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Apraxia da marcha em pacientes com demência: revalência, características motoras e fatores associados / Gait apraxia in patient with dementia: prevalence, motor features and associated factors

Resende, Lorena Dias 01 October 2013 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-10-21T11:25:06Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Lorena Dias Resende - 2013.pdf: 1401725 bytes, checksum: b4f101e9ff3343d1112e15b4cb3e94f5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-23T11:24:49Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao Lorena Dias Resende - 2013.pdf: 1401725 bytes, checksum: b4f101e9ff3343d1112e15b4cb3e94f5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-23T11:24:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao Lorena Dias Resende - 2013.pdf: 1401725 bytes, checksum: b4f101e9ff3343d1112e15b4cb3e94f5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-10-01 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Introduction: Gait apraxia is characterized by a deficiency in the integration of the sensorial, motor and cerebellar functions necessary for gait. The patients with this compromise have difficulty initiating and there is a congelation of the gait, mainly when turning ove their own axle. It is frequently associated with an emotional instability, a urinary bladder dysfunction and behavioral abnormalities. It is generally observed in gait disturbances high level cortical functions, but its relationship to disease progression and cognitive function is unknown. Objectives: To evaluate the gait apraxia in patients with dementia, its prevalence and association with other types of apraxia as well as observing what phase of the disease in which it appears. Methods: Gait apraxia has been researched in a universe of patients with dementia consecutively assisted in the HC-UFG Neurodementia Ambulatory. The instruments used were the Mini-Mental State Examination and Clinical Dementia Rating Scale (CDR) to evaluate the cognitive functions, Pfeffer's Questionnaire for the functional evaluation of the activities of the daily life, the Scale of Berg's Functional Balance (BERG) and the Timed Up and Go Test (TUG) for the balance mensuration, besides the evaluation of the gait and the posture of the trunk (AWS). Results: A total of fifteen patients, a sample 160, with gait apraxia were included in the study and all had some other associated apraxia. The prevalence of patients with dementia and apraxia of gait was 9,37%. Regarding the CDR showed that 33,3% of patients were mild stage of the disease, 46,7% in the moderate and 20% in the severe. In Pfeffer Questionnaire patients had an average of 19,6±1,40. There balance and coordination deficit in all patients, since the scores of the tests BERG and TUG showed inferior results. On the scale of BERG total score obtained average 11,07±8,06 and varying between 2 and 24 points. The TUG test was performed above 20 seconds for all the patients. In AWS the average score was 14,0±6,88 ranging between 7 and 27 points. The correlation between AWS and scale BERG was significant (p=0,001). Apraxia dynamics (90,9%), ideatory (72,2%) and kinetic members (63,6%) were more frequent among patients. Forms of dementia who had gait apraxia were corticobasal degeneration (53,3%), frontotemporal dementia (13,3%), Alzheimer's disease (6,6%), dementia with chronic subdural hematoma (6,6%), normal pressure hydrocephalus (6,6%), dementia in Parkinson's disease (6,6%) and multiple system atrophy (6,6%). Conclusion: Gait apraxia is little prevalent in the universe of dementia and it is always associated with corticcortical dementia. Other forms of apraxia frequently follow gait apraxia. The corticobasal degeneration is the type of dementia most associated with the gait apraxia. / Introdução: Apraxia da marcha é caracterizada por deficiência na integração das funções sensoriais, motoras e cerebelares necessárias para a deambulação. Os pacientes com este comprometimento têm dificuldade em iniciar a marcha e há um congelamento desta, principalmente ao girar sobre o próprio eixo. É freqüentemente associada a uma instabilidade emocional, disfunção da bexiga e anormalidades comportamentais. É geralmente observada em distúrbios da marcha de alto nível das funções corticais, mas sua relação com aprogressão da doença e função cognitiva é desconhecida. Objetivos: Avaliar a apraxia da marcha em pacientes com demência, sua prevalência e associação com outras formas de apraxia, bem como observar em que fase da doença mais aparece. Métodos: Foi pesquisada a apraxia de marcha em um universo de pacientes com demência consecutivamente atendidos no ambulatório de neurodemência do HC-UFG, entre 2012 e 2013. Os instrumentos utilizados foram o Mini-Exame do Estado Mental e a Escala Clínica de Demência (CDR) para se avaliar o grau da demência, o questionário de Pfeffer para avaliação funcional das atividades instrumentais de vida diária, a Escala de Equilíbrio Funcional de Berg (BERG) e o Timed Up and Go Test (TUG) para a mensuração do equilíbrio; além da avaliação qualitativa da marcha e avaliação postural do tronco (AWS). Resultados: Um total de quinze pacientes, de uma amostra de 160, que apresentavam apraxia da marcha foi incluído no estudo e todos apresentaram alguma outra apraxia associada. A prevalência de pacientes com demência e apraxia da marcha foi de 9,37%. Em relação ao CDR observou-se que 33,3% dos pacientes estavam em estágio leve da doença, 46,7% no moderado e 20% no grave. No questionário de Pfeffer os pacientes obtiveram média de 19,6±1,40. Houve déficit de equilíbrio e coordenação em todos os pacientes, uma vez que a pontuação dos testes de BERG e TUG apresentaram resultados inferiores. Na escala de BERG a pontuação total obteve média de 11,07±8,06 e variação entre 2 e 24 pontos. O teste de TUG foi realizado com tempo acima de 20 segundos por todos os pacientes. Na AWS a média de pontuação foi de 14,00±6,88 variando entre 7 e 27 pontos. Houve correlação significativa entre AWS e a escala de BERG. A apraxia dinâmica (90,9%), ideatória (72,2%) e cinética de membros (63,6%) foram as mais frequentes entre os pacientes. As formas de demência que apresentaram apraxia da marcha foram: degeneração córtico-basal (53,3%), demência fronto-temporal (13,3%), doença de Alzheimer (6,6%), demência por hematoma sub-dural crônico (6,6%), hidrocefalia de pressão normal (6,6%), demência na doença de Parkinson (6,6%) e atrofia de múltiplos sistemas (6,6%). Conclusão: A apraxia de marcha é pouco prevalente no universo das demências e mostrou-se associada a demências córtico-subcorticais. Outras formas de apraxia frequentemente acompanham a apraxia de marcha. Degeneração córtico-basal é a forma de demência mais associada à apraxia de marcha.

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