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Ecologia de populações de Psychotria nuda (Rubiaceae) em Floresta Ombrófila Densa / Population ecology of Psychotria nuda, (Cham. & Schltdl.) Wawra (Rubiaceae) in dense-ombrophylous forest

Corrêa, Christiane Erondina 17 August 2018 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Maës dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T22:02:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Correa_ChristianeErondina_D.pdf: 5936327 bytes, checksum: 06835275c2d435b9e58c2c5894d02a54 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Os habitats variam entre si quanta às características abióticas como luminosidade e topografia. A variação altitudinal pode conter essas diferenças e influenciar variações em escala individual e populacional das espécies. 0 objetivo geral desse trabalho foi descrever as características da espécie em escala do indivíduo, o padrão espacial e a dinâmica populacional do arbusto Psychotria nuda (Rubiaceae). Adicionalmente, verifica se há variação dessas características populacionais entre altitudes e dentro de cada altitude, considerando variações da topografia e luminosidade. 0 estudo foi realizado em Floresta Ombrófila Densa, no Parque Estadual da Serra do Mar em diferentes altitudes (Floresta de Restinga, Terras Baixas, Sub-Montana e Montana). Foram identificadas duas formas de crescimento, ereta e prostrada. lndivíduos prostrados podem apresentar crescimento clonal, encontrado em mais de 70% dos casas. 0 comprimento, o diâmetro, a área de copa e o módulo de elasticidade dos indivíduos eretos foram maiores comparados aos prostrados. Mais de 80% dos indivíduos amostrados ocorreram nas parcelas Terras Baixas. 0 comprimento foi semelhante entre altitudes, mas o diâmetro e a área da copa foram maiores nos indivíduos da Sub-Montana. A variação dos indivíduos localizados na Sub-Montana foi menor comparado aos indivíduos nas Terras Baixas. 0 padrão espacial diferiu entre as altitudes. Na Sub-Montana e na Restinga a distribuição foi agregada à pequenas distâncias e na Terras Baixas foi aleatória. Para todas as altitudes não houve variação temporal do padrão espacial. Mesmo avaliando a distribuição dos indivíduos por tamanho ou forma de crescimento, as variações influenciadas pela altitude foram preponderantes. A distribuição da densidade dos indivíduos não esteve relacionada a variações da topografia e luminosidade. 0 crescimento individual variou pouco ao Iongo do tempo e entre altitudes. Não houve variação da taxa de crescimento decamétrico com as classes de diâmetro dos indivíduos. As taxas de crescimento decamétrico não estavam relacionadas as variáveis abióticas. A taxa de crescimento populacional foi positiva, próxima a 1, nas duas altitudes. As taxas de mortalidade e de recrutamento foram muito semelhantes entre altitudes e não variaram temporal ou espacialmente. Indivíduos menores são mais freqüentes nas populações estudadas e a probabilidade de reprodução esteve associada ao tamanho do indivíduo. A maior proporção indivíduos reprodutivos na população foi encontrada na Sub-Montana. A maioria dos indivíduos permaneceu na classe de diâmetro inicial. Houve casos de regressão em até duas classes de diâmetro que podem significar a diminuição de tamanho ou fragmentação de rametas. O ingresso por reprodução sexuada foi pequeno sendo a maior parte dos recrutas originados por propagação vegetativa (91,6%). As duas altitudes diferiram quanto as contribuições para as diferenças encontradas no ?a, indicando que diferentes transições são importantes em cada hábitat. Algumas características populacionais estudadas variaram mais fortemente com a altitude em comparação a outros. As diferenças destacam que as populações das duas altitudes mantiveram estabilidade, entretanto a partir de estratégias diferentes. Na altitude maior os indivíduos foram maiores e apenas indivíduos grandes foram reprodutivos. Na altitude menor os indivíduos iniciam a reprodução com tamanho menor e ocorre maior entrada de indivíduos por propagação vegetativa / Abstract: The habitats may differ among themselves by abiotic traits like light and slope. The altitudinal variation may include these differences and influence changes in species on both individual and populational scales. The goals of this work were to describe individual traits, spatial pattern and population dynamic of shrub Psychotria nuda. Besides verify if there were variations of these population traits between altitudes and in each altitude considering slope and canopy openness variations. We developed this work in Dense-Ombrophylous Forest of Serra do Mar State Park in distinct altitudes. Two growth forms were recognized, erect and prostrate. The prostrate growth form includes the plants derived from clonal growth which is present in more than 70% of recorded individuals. The length, diameter, crown area and elastic modulus of erect growth form were higher than the prostrate one. More than 80% of the individuals occurred in the Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. The length was similar between altitudes, but the diameter and crown area were higher in SM. Plants variations were smaller in Submontane Secondary-Dense-Ombrophylous Forest plots than in Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. In Submontane Secondary­ Dense-Ombrophylous Forest and Coastal Plain Forest the distribution were aggregate to small distances and in Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest was random. There was no variation for all altitudes over time. Even evaluated the individuals distribution by size or growth form, the variations was mainly influenced by altitude. Individuals' density distribution was not related with slope and canopy openness variations. The individual growth of Psychotria nuda varies little over time and between altitudes. The diameter growth rate did not vary with individual's diameter class and with abiotic traits. Growth rate was positive and equals to one in both altitudes. Mortality and recruitment were similar between altitudes and did not vary in time and space. The smaller diameter classes were the most frequent ones and the reproduction probability was related with plant size. The proportion of reproductive plants was higher in Submontane Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. Most plants remained in the original diameter class. There were some cases with regression of up to two diameter classes that may mean size reduction or ramets fragmentation. There was a little input of recruits from sexual reproduction. Almost all recruits came from vegetative propagation (91,6%). The contributions to variability in ? were different between altitudes due to distinct important transitions in each altitude. Some population traits varied more strongly with altitude than others. The differences highlight that two altitudes populations maintained stability, but from different strategies. At higher altitude, plants were larger than those on lower altitude and just the bigger ones were reproductive. At lower altitude plants start reproduction earlier than in higher altitude and had more input of recruits from vegetative propagation. / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ecologia
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As nanoflorestas nebulares do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil: análise florística, fitogeográfica e fitossociológica

Moreira, Breno 14 December 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-10T10:48:54Z No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Rejected by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br), reason: Favor corrigir: Membro da banca: Neto, Luiz Menini on 2018-01-23T11:36:50Z (GMT) / Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-23T13:02:02Z No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-24T13:31:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-24T13:31:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) Previous issue date: 2017-12-14 / As Florestas Tropicais são ecossistemas altamente diversos, que apresentam grande vulnerabilidade devido a um complexo conjunto de fatores, que variam de acordo com a região. Mais da metade da cobertura global das florestas tropicais úmidas já foi convertida através de ações antrópicas e a área remanescente encontra-se amplamente fragmentada. As Florestas Nebulares da região Neotropical estão entre as mais desconhecidas e ameaçadas de todas as vegetações florestais dos trópicos. No Brasil, as Florestas Nebulares possuem uma importante representatividade na Serra da Mantiqueira, uma cordilheira de montanhas que faz parte da Floresta Atlântica, estendendo-se desde o Planalto de Caldas e o Planalto de Campos do Jordão, até o Planalto do Caparaó, na divisa entre Minas Gerais e o Espírito Santo, com uma área aproximada de 13.176 km². Trabalhos com descrições florísticas e estruturais na Serra da Mantiqueira, são relativamente poucos em comparação com sua ampla extensão, e apesar de sua importância florística e ecológica, ela ainda é pouco conhecida. Dentre as formações florestais menos conhecidas, estão as Nanoflorestas Nebulares, bem como suas relações com as variações ambientais locais e a forma como essas variáveis proporcionam modificações florísticas nessa fitofisionomia. Os aspectos que envolvem as Nanoflorestas Nebulares relacionam-se com o fato de sua imersão na camada de nuvens e com o ciclo hidrológico local. Ocorrem em cinturões de altitude estreitos, em sulcos do relevo montanhoso ou em picos de montanha, com a distribuição de espécies semelhante a arquipélagos. Buscando ampliar o conhecimento sobre as formações florestais de altitude da Serra da Mantiqueira, este estudo foi desenvolvido com os objetivos de (1) avaliar a composição florística das Nanoflorestas Nebulares e a contribuição dos elementos de distribuição tropical e temperados nessa fitofisionomia e (2) analisar e descrever a composição, riqueza e diversidade de espécies, assim como a estrutura fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de trechos de Nanoflorestas Nebulares localizados em diferentes cotas altitudinais no Parque Estadual do Ibitipoca (PEIB), localizado no estado de Minas Gerais, no domínio da Mata Atlântica, Serra da Mantiqueira, Região Sudeste do Brasil. A hipótese ecológica que norteou este trabalho é que há a ocorrência de de significativas variações florísticas e estruturais da vegetação arbórea ao longo do gradiente altitudinal. No Capítulo I, foi avaliada a composição florística das Nanoflorestas Nebulares do PEIB e realizou-se análises de fitogeografia.Para o levantamento, foram realizadas 12 campanhas de campo mensais, durante um ano, para coleta de material botânico, com duração de três dias cada, em diferentes áreas de Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Para as análises de fitogeografia, os gêneros foram classificados em sete grupos fitogeográficos delimitados com base nos seus centros atuais de diversidade. A distribuição geográfica das espécies foi baseada na consulta à literatura e em sites especializados. Foram encontradas 371 espécies, 209 gêneros e 73 famílias de fanerógamas. As famílias de maior riqueza foram Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) e Melastomataceae (21 spp). Os gêneros com maior riqueza foram Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) e Miconia (07 spp). O hábito arbóreo foi predominante, com 103 espécies (27,7%), seguido por 83 arbustivas (22,3%), 82 ervas epífitas (22%), 80 ervas terrestres (21,5%) e 23 lianas (6,5%). Os gêneros com distribuição tropical representaram 86,5%, enquanto os elementos temperados representaram 13,5% do total. No Capítulo II foi descrita a estrutura florestal das Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Foram definidas cinco cotas altitudinais variando de 1300 m a 1600 m s.n.m. Em cada cota foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10 m x 20 m, totalizando 2.000 m² (0,2 ha) por cota e amostra total de 10.000 m² (1,0 ha). No interior das parcelas foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP, medido a 1,30 m acima do solo) maior ou igual a 5,0 cm. A descrição da estrutura de cada comunidade foi realizada com base em parâmetros fitossociológicos. A diversidade de espécies foi analisada pelo índice de diversidade de Shannon (H’) e a equabilidade de Pielou (J’). As cotas altitudinais foram comparadas através dos parâmetros fitossociológicos, diversidade, índices de similaridade de Jaccard e Bray-Curtis associados a dendrogramas e análise de ordenação através da Análise de Correspondência Distendida (DCA). A análise de similaridade One-way ANOSIM foi realizada para testar estatisticamente a diferença espacial na composição de espécies. Para a área total, foram amostrados 2303 indivíduos vivos, distribuídos em 147 espécies, pertencentes a 37 famílias botânicas. Dentre as famílias de maior riqueza estão Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae e Sapindaceae (08 spp. cada). O valor do índice de Shannon (H’) para a área total (1 ha) foi 4,06 nats.ind-1, e o de equabilidade de Pielou (J’) foi de 0,81. Maiores similaridades foram encontradas entre cotas mais próximas. A DCA e os dendrogramas demonstraram a presença de um gradiente com forte substituição de espécies entre as cotas altitudinais. A premissa inicial de que as comunidades arbóreas das Nanoflorestas Nebulares do PEIB apresentam variações florísticas e/ou estruturais em reposta às diferenças de gradientes altitudinais foi confirmada pelos resultados apresentados. / Tropical Forests are highly diverse ecosystems, which are highly vulnerable due to a complex set of factors, which vary by region. More than half of the global coverage of the tropical rainforests has been converted through anthropic actions and the remaining area is largely fragmented. Cloud Forests of the Neotropical region are among the most unknown and endangered of all tropical forest vegetation. In Brazil, the Cloud Forests have an important representation in the Serra da Mantiqueira, a mountain complex that forms part of the Atlantic Forest, extending from the Planalto de Caldas and the Campos do Jordão Planalto, to the Planalto of Caparaó, on the border between Minas Gerais and Espírito Santo, with an approximate area of 13.176 km². Work with floristic and structural descriptions in the Serra da Mantiqueira, are relatively few compared to its wide extent, and despite its floristic and ecological importance, it is still little known. Among the least known forest formations are the Dwarf Cloud Forests, as well as their relationship with local environmental variations and the way these variables provide floristic modifications in this phytophysiognomy. The aspects that involve the Dwarf Cloud Forests are related to the fact of their immersion in the cloud layer and with the local hydrological cycle. They occur in narrow altitude belts, in ridges of mountainous relief or in mountain peaks, with the distribution of species similar to archipelagos. Aiming to increase knowledge about the altitude formations of the Serra da Mantiqueira, this study was developed with the objectives of (1) to know the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests and the contribution of the elements of tropical and temperate distribution in this phytophysiognomy, and (2) to analyze and to describe the composition, richness and diversity of species, as well as the phytosociological structure of the Dwarf Cloud Forests shrub-tree component of sections located in different altitudinal gradients in the of Ibitipoca State Park (ISP), located in Minas Gerais State, Forest Atantic domain, Serra da Mantiqueira, Southeast Region of Brazil. The ecological hypothesis that guided this work is that there are significant floristic and structural variations of the tree vegetation along the altitudinal gradient. In Chapter I, the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was evaluated and phytogeography analyzes were performed. In order to carry out the survey, 12 field campaigns monthly, for one year, were carried out to collect botanical material, lasting three days each, in different areas of the ISP Dwarf Cloud Forests. For the phytogeography analyzes, the genera were classified into seven phytogeographic groups delimited based on their current diversity centers. The geographic distribution of the species was based on the consultation of the literature and specialized sites. We found 371 species, 209 genera and 73 families of phanerogams. The richest families were Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) and Melastomataceae (21 spp). The genera with the greatest wealth were Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) and Miconia (07 spp). The arboreal habit was predominant with 103 species (27,7%), followed by 83 shrubs (22,3%), 82 epiphytic herbs (22%), 80 terrestrial herbs (21,5%) and 23 lianas (6,5%). The genera with tropical distribution represent 86,5%, while the temperate elements represent 13,5% of the total. In Chapter II the forest structure of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was described. Five altitudinal levels were defined ranging from 1300 m to 1600 m s.n.m. In each level 10 plots of 10 m x 20 m were randomly allocated, totaling 2.000 m² (0,2 ha) per level and a total sample of 10.000 m² (1,0 ha). In the interior of the plots were sampled all trees with diameter at breast height (DBH, measured at 1,30 m above the ground) greater or equal to 5,0 cm. The description of the structure of each community was carried out based on phytosociological parameters. The diversity of species was analyzed by the Shannon diversity index (H') and the Pielou equability (J'). The altitudinal levels were compared through the phytosociological parameters, diversity, Jaccard and Bray-Curtis similarity indices associated with dendrograms and ordering analysis through Distended Correspondence Analysis (DCA). ANOSIM One-way similarity analysis was performed to statistically test the spatial difference in species composition. For the total area, 2303 living individuals were sampled, distributed in 147 species, belonging to 37 botanical families. Among the richest families are Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae and Sapindaceae (08 spp each). The value of the Shannon index (H') for the total area (1 ha) was 4,06 nats.ind-1, and the Pielou equability (J') was 0,81. Larger similarities were found between closer levels. DCA and dendrograms demonstrated the presence of a gradient with strong species substitution between altitudinal levels. The initial premise that ISP Dwarf Cloud Forests arboreal communities present floristic and / or structural variations in response to differences in altitude gradients was confirmed by the results presented.
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Estrutura de comunidades de espécies lenhosas ao longo de um gradiente de altitude na floresta ombrófila densa atlântica do sudeste brasileiro : uma abordagem filogenética e funcional / Community structure of woody species along an altitudinal gradient on the atlantic ombrophilous dense forest in southeastern Brazil : a phylogenetic and functional approach

Cavalin, Pedro Ortman, 1980- 02 June 2012 (has links)
Orientador: Carlos Alfredo Joly / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T14:31:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cavalin_PedroOrtman_D.pdf: 3253505 bytes, checksum: 2c0255c7d1c447ec6f4badb5c03b3993 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Um grande número de espécies co-ocorre em florestas tropicais. Diferenciação de nicho e processos estocásticos são invocados como mecanismos que possibilitam essa coexistência de espécies. Recentemente, métodos filogeneticamente explícitos ou com base em atributos funcionais (considerados bons indicadores de nicho de regeneração, história de vida e tolerância ambiental) vem sendo usados para analisar tais mecanismos. No presente trabalho, estudei comunidades de espécies lenhosas no sub-bosque ao longo de um gradiente de altitude na Floresta Ombrófila Densa (FOD) Atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar, SP, tentando relacionar a estrutura de comunidades com variáveis ambientais, e se tais relações variam de acordo com a altitude. Analisamos a estrutura filogenética em três sítios localizados em diferentes cotas altitudinais (FOD de Terras Baixas, 70 m; FOD Submontana, 370 m; FOD Montana, 1070 m). Em nenhum dos sítios foi observada estruturação filogenética, tampouco relações da estrutura filogenética com variáveis ambientais. Em seguida, analisamos a estrutura de comunidade baseada em atributos funcionais. Apesar de haver correlações entre atributos funcionais e variáveis ambientais no nível das espécies, as comunidades não apresentaram estrutura significativamente diferente do esperado pelo acaso, embora o conjunto de espécies comuns tenha apresentado boa correlação entre atributos funcionais e variáveis ambientais. Por fim, analisamos como a estrutura de comunidades, baseada em atributos funcionais, em um sítio (FOD Submontana) varia entre coortes de plantas de diferentes tamanhos. Em geral, plantas de menor tamanho são mais similares entre si do que o esperado pelo acaso, enquanto que plantas de maior tamanho não diferem do esperado pelo acaso. Quando árvores de dossel são analisadas em separado, nenhuma das classes de tamanho difere do esperado pelo acaso. Mortalidade causada pela abundância de vizinhos, e independente de suas identidades, pode ser responsável pela ausência de mudança na estrutura da comunidade baseada em atributos ao longo das coortes. Discutimos a ausência de variação na estruturação das comunidades ao longo do gradiente de altitude na FOD Atlântica, levando em consideração as características do mesmo, e propomos estratégias para o melhor entendimento da dinâmica dessas comunidades / Abstract: A large number of species co-occur in tropical forests. Niche differentiation and stochastic processes are commonly invoked to explain species co-occurrence. Recently, phylogenetically explicit or traitbased (functional traits are considered to be good proxies for regeneration niche, life history, and environmental tolerance) methods have been used to assess these mechanisms. In the present study, We have surveyed understory woody species communities along an altitudinal gradient on the Atlantic Dense Ombrophilous Forest at the Serra do Mar State Park, São Paulo State, Brazil, analyzing the relationships between community structure and environmental variables, and how these relationships vary along the gradient. Community phylogenetic structure was assessed in three sites differing in altitude (Lowland, 70 m; Lower Montane, 370 m; Montane, 1070 m). No phylogenetic structure was found in any site, nor correlations between phylogenetic structure and environmental variables. We then analyzed trait-based community structure. We observed no community structure, even though there were significant correlations between functional traits and environmental variables at specieslevel on a set of frequent species. Finally, we assessed how trait-based community structure varied between plant cohorts of differing sizes. In general, smaller plants were functionally more similar to each other than expected by chance, while larger plants showed no significant structuring. When only canopy trees are separately analyzed, no size-class cohort differs from the random expectation. This lack of change in structuring among cohorts may be due to mortality caused by neighboring stem density, irrespective of species identity. We then discuss the absence of community phylogenetic and functional structuring of understory woody plants communities along the altitudinal gradient on the Atlantic Forest, taking into account its peculiarities, and propose strategies that could advance the understanding of these communities' dynamics / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal

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