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Nutrição, hipertiroidismo precoce e desenvolvimento cerebral: estudo em ratos recém-desmamadosSANTOS, Regina da Silva January 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000 / Sabe-se que alterações precoces da função tiroideana interferem com o desenvolvimento e funções
cerebrais. Neste trabalho investigou-se os efeitos do tratamento precoce com tiroxina (T4) sobre a
propagação da depressão alastrante (DA) no córtex cerebral de ratos recém-desmamados. Ratas Wistar,
alimentadas com a dieta de manutenção do biotério (MB, com 23% de proteínas) receberam 20μg/kg de T4
em dose única diária, via intraperitonial (i.p), nos 3 seguintes períodos: 1) gestação (do 14o dia ao dia do
parto; GRUPO MBH-G); 2) 1ª semana do aleitamento (GRUPO MBH-AL1) e 3) 3ª semana do aleitamento
(GRUPO MBH-AL3). Esses grupos foram comparados a 3 grupos controles, tratados da mesma forma e
por igual período com solução salina (S-G, S-AL1 e S-AL3). Adicionalmente um grupo, desnutrido durante
o aleitamento, foi tratado com tiroxina na última semana da lactação (DBRH-AL3), para verificar se a
desnutrição alteraria o impacto do tratamento hormonal nesse período. Um grupo (INGÊNUO), sem
qualquer tipo de tratamento, foi também estudado para avaliar a influência do estresse da aplicação das
soluções. Os pesos e algumas dimensões corporais (eixo látero-lateral e antero posterior do crânio e eixo
longitudinal do corpo) foram obtidos no 2o, 5o, 10o, 15o, 20o e 25o dias do aleitamento. Após o desmame
(25 dias de idade), os filhotes foram submetidos ao registro da DA, entre 25 e 35 dias de vida. A DA foi
deflagrada por aplicação de KCl e sua propagação acompanhada, em 2 pontos do córtex parietal, através do
eletrocorticograma (ECoG) e da variação lenta de voltagem (VLV) que acompanha o fenômeno. Ao final
do registro foram determinados os pesos dos encéfalos úmidos e secos, análise histológica da tireóide e
níveis sanguíneos de T3 e T4. Os animais hipertiroideanos apresentaram diminuição no peso corporal e
cerebral. Os níveis séricos de T3 mostraram-se diminuídos no grupo tratado na gestação e aumentados no
grupo tratado na lactação. As alterações nos níveis séricos de T3 foram observadas também nos
desnutridos. Alterações contrárias foram observadas nos níveis séricos de T4. O grupo desnutrido (DBRHAL3)
apresentou pesos cerebrais absolutos (úmido e seco) menores e pesos relativos maiores, comparados
aos do grupo bem nutrido (MBH-AL3). A associação entre desnutrição e hipertiroidismo resultou em
velocidades médias da DA mais altas, mas a diferença para o grupo bem nutrido e tratado com T4 (MBHAL3)
não foi significante. O prejuízo no crescimento, associado ao tratamento com T4 durante a gestação
ou 3a semana da lactação, ocorreu de modo não uniforme, sendo verificados graus de comprometimentos
variados entre os parâmetros de crescimento do crânio e do corpo. Os resultados indicam que o tratamento
com T4 no início da vida pode alterar os parâmetros ponderais, hormonais e eletrofisiológicos cerebrais.
Entretanto, a magnitude de tais alterações parece depender do período em que foi realizado o tratamento,
bem como do estado nutricional dos indivíduos. Esses dados: 1) evidenciam que o hipertiroidismo torna o
córtex mais susceptível ao fenômeno da DA, a julgar pelas suas velocidades de propagação aumentadas; 2)
indicam que as duas condições (desnutrição e hipertiroidismo), quando associadas, não anulam seus efeitos
sobre a DA, mas também não os potenciam, 3) alertam para a relevância do estudo do hipertiroidismo em
crianças, visando o tratamento precoce, necessário para se evitar danos ao sistema nervoso
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Nutrição, atividade física e desenvolvimento cerebral: efeitos sobre a depressão alastrante cortical em ratosARAÚJO, Maria das Graças Rodrigues de January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Com o objetivo de investigar, no rato adulto, os possíveis efeitos da manipulação do
tamanho da ninhada durante a lactação, associados ao exercício físico precoce e tardio, sobre as
características da Depressão Alastrante (DA), ratos Wistar, machos, amamentados em ninhadas
pequenas, médias e grandes (respectivamente 3, 8 e 12 filhotes por ninhada; grupos P, M e G),
foram submetidos à natação precoce (dos 8 aos 22 dias de vida), ou tardia (dos 50 aos 120 dias) e
comparados a animais que não nadaram ( controle ). Dos 90 aos 245 dias; medianas entre 119 e
177 dias, nos diferentes grupos (P mediana entre 119 e 142; M mediana entre 120,5 e 145; G
mediana entre 146 e 177), foi registrada a DA no córtex cerebral. Os pesos corporais do grupo P
diferiram daqueles dos grupos M e G. Nos controles, as velocidades de propagação da DA foram
maiores no grupo G e menores no grupo P, quando comparadas às do grupo M. A natação reduziu
essas velocidades nos grupos G e M, mas não no grupo P. Os pesos encefálicos úmidos diferiram
entre os grupos G e P. Nos pesos encefálicos secos, só houve diferenças entre os grupo M e G que
nadaram no aleitamento. Esses dados: indicam que as condições de lactação podem alterar pesos
corporais e encefálicos, e a susceptibilidade cerebral à DA; demonstram a persistência das
alterações eletrofisiológicas, associadas às manipulações do aleitamento, mesmo após recuperação
nutricional, sugerindo que o tamanho da ninhada pode influenciar o desenvolvimento do sistema
nervoso, no rato; mostram a eficácia da natação em alterar as características da DA, sendo esse
efeito atenuado pelas condições favoráveis de lactação (grupo P), sugerindo que os efeitos da
natação sobre a DA podem ser influenciados pelo estado nutricional no início da vida
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Efeitos do consumo de etanol e da sua abstinência sobre o cérebro: ação protetora de antioxidantesGUEDES, Ricardo Abadie 22 October 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-07T13:50:31Z
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Previous issue date: 2012-10-22 / O abuso do consumo do etanol e a ingestão insuficiente de antioxidantes são
fatores externos que podem alterar a eletrofisiologia do cérebro. Estudos
prévios demonstraram que a excitabilidade cerebral, relacionada com o
fenômeno conhecido como depressão alastrante cortical (DAC), foi facilitada
pelo consumo crônico de etanol, e o tratamento crônico com carotenóides
atenuou esse efeito. Numa primeira etapa, investigou-se o efeito agudo da
administração única de etanol (EtOH) sobre a DAC em ratos adultos e jovens
previamente tratados (1 hora antes) com 10 μg/kg de astaxantina. Ratos Wistar
machos (cinco grupos jovens e cinco adultos, 60 a 80 dias e 150 a 180 dias de
idade respectivamente) receberam em duas gavagens com uma hora de
intervalo, os seguintes tratamentos: grupos 1 e 2 receberam astaxantina na
gavagem I combinada com EtOH (grupo 1) ou água (grupo 2) na gavagem II;
os grupos 3 e 4 receberam óleo de oliva (o veículo no qual astaxantina foi
dissolvido) na gavagem I combinado com EtOH (grupo 3) ou água (grupo 4) na
gavagem II; grupo 5 recebeu água na gavagem I combinada com EtOH na
gavagem II. A DAC foi registrada na superfície cortical por 4 horas. Comparado
com os respectivos grupos controle água e óleo (grupos 2 e 4), o etanol em
dose única (grupos 3 e 5) reduziu as velocidades de propagação da DAC e a
astaxantina antagonizou esse efeito. Na segunda etapa, foi avaliado se outro
antioxidante, não carotenoide (tocoferol), promoveria efeito similar à
astaxantina. Os resultados comprovaram essa hipótese, indicando que a ação
antagônica sobre o efeito do etanol na DAC não seria uma propriedade
particular da astaxantina, mas provavelmente uma característica geral de
moléculas antioxidantes. Em uma etapa final, o tema, no contexto da DAC, foi
discutido em um artigo de revisão, que também faz parte do corpo desta tese.
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Ação protetora da astaxantina sobre o efeito do etanol no cérebro: análise eletrofisiológica em ratos albinos adultosGUEDES, Ricardo Abadie 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O consumo de bebidas alcoólicas é um caso de freqüente abuso de drogas, que está
associada com uma ampla variedade de distúrbios patológicos, afetando diversos órgãos
inclusive o cérebro. Em estudo anterior a este, ficou demonstrado que, no cérebro em
desenvolvimento o aporte de etanol facilita a propagação da depressão alastrante cortical
(DAC), um fenômeno neural relacionado com a excitabilidade, presente em diversas
espécies animais. Este efeito eletrofisiológico foi atenuado por um extrato etanólico de
carotenóides de camarão (Litopenaeus vannamei). Foram investigados aqui os efeitos da
astaxantina pura, o principal carotenóide encontrado no camarão, sobre a DAC. Ratos
Wistar machos adultos foram tratados por gavagem, durante 18 dias, com 2,5, 10 e
90μg/kg/dia de astaxantina dissolvida em etanol. A DAC foi registrada na superfície
cortical, entre um e três dias, após o final do tratamento. Quatro grupos tratados
respectivamente apenas com etanol (3g/kg/d), água destilada e óleo de soja (com e sem
astaxantina) foram também estudados para a comparação com os grupos etanol +
astaxantina. Os ratos tratados com etanol demonstraram maiores velocidades de DAC
(valores médios em mm/min, por hora de registro variando entre 4,08 ± 0.09 e 4.12 ± 0.16),
comparados ao grupo água destilada (3,19 ± 0,13 e 3,27 ± 0,06). A adição de astaxantina ao
etanol resultou em velocidades menores de DAC de maneira dose dependente, variando
entre 3,68 ± 0,09 e 3,97 ± 0,22 para a dose de 2,5 μg⁄kg⁄d, entre 3,29 ± 0,09 e 3,32 ± 0,07
para a dose de 10 μg⁄kg⁄d e entre 2,89 ± 0,13 e 2,92 ± 0,11 para a dose de 90 μg⁄kg⁄d. As
velocidades dos grupos óleo de soja (com e sem astaxantina) não foram estatisticamente
diferentes do grupo 10μg/kg/d + etanol e grupo água destilada. Os resultados demonstraram
o efeito antagônico da astaxantina, contrapondo-se à facilitação da propagação da DAC
induzida por etanol. Provavelmente, as propriedades antioxidantes dos carotenóides estão
envolvidas em tais efeitos
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Modelos computacionais para o fenômeno da depressão alastrante: capacidades e limitaçõesBASSANI, Hansenclever de França January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A Depressão Alastrante (DA) é um fenômeno que ocorre no tecido neural no qual, após a
aplicação de um estímulo, uma onda de supressão da atividade elétrica neuronal espontânea se
propaga a partir do ponto estimulado em direção às regiões vizinhas. Uma característica que se
destaca na DA é a propagação de uma onda de variação lenta de voltagem concomitante à
supressão da atividade elétrica. O fenômeno foi primeiramente descrito em 1944, pelo professor
Aristides A. P. Leão e desde então tem sido extensamente estudado, no entanto, diversos de seus
aspectos ainda não foram completamente compreendidos.
Atualmente a DA tem sido estudada com o auxílio de modelos matemáticos e
computacionais que procuram reproduzir suas principais características observadas no tecido
neural e têm sido utilizados para propor e verificar hipóteses a respeito dos mecanismos de sua
deflagração e propagação. O modelo de Almeida et al.(2004), em particular, foi o primeiro
capaz de exibir a propagação da onda de potencial extracelular em uma representação
tridimensional da retina de galinha. Por este motivo, este modelo foi escolhido como base na
construção de um modelo modificado para uma dimensão o qual foi implementado e estudado
neste trabalho.
Uma característica em comum entre os modelos para a DA é a grande quantidade de
parâmetros biológicos que precisam ser ajustados antes de executar uma simulação. Este ajuste
não é uma tarefa simples, já que na maioria das vezes a faixa de valores dentro da qual cada
parâmetro produz resultados biologicamente plausíveis não está determinada.
Tendo isto em vista, este trabalho apresenta uma metodologia para realizar estudo
paramétrico destes modelos e como estudo de caso, esta metodologia foi aplicada à versão
modificada do modelo de Almeida et al. para verificar as suas capacidades e limitações ao
representar a DA em um tipo diferente de tecido: o córtex cerebral de rato.
A análise realizada mostrou que o modelo desenvolve um comportamento plausível na
reprodução de diversas características da DA em córtex de rato. No entanto, a representação da
forma da onda de potencial extracelular da DA apresentada pelo modelo, não é suficientemente
precisa em alguns aspectos. Porém, com o estudo realizado foi possível identificar precisamente
os pontos deficientes do modelo e maneiras de aprimorá-lo foram sugeridas
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Estado nutricional precoce e eletroestimulação cerebral no rato adulto: efeitos sobre a depressão alastrante corticalOLIVEIRA, Manuella Batista de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A eletroestimulação cortical repetitiva (ECr) aumenta a susceptibilidade à
depressão alastrante cortical (DAC) em ratos nutricionalmente normais (FREGNI, et al.,
2005). O presente trabalho investigou se as condições de lactação poderiam influenciar
os efeitos da ECr sobre a DAC. O estado nutricional foi manipulado durante o
aleitamento modificando-se o número de filhotes em cada ninhada, originando grupos
de lactação desfavorável (LD12), normonutrido (N6) e lactação favorável (LF3),
compostos por filhotes amamentados em ninhadas com 12, 6 e 3 lactentes,
respectivamente. Em outro grupo (D-DBR), a desnutrição foi induzida alimentando-se
as mães lactantes com dieta hipoprotéica ( Dieta Básica Regional , DBR, contendo 8%
de proteína). Do desmame (21 dias de idade) aos 60 dias, a dieta de manutenção do
biotério ( Labina , com 23% de proteína) foi oferecida a todos os filhotes. Nessa idade,
a DAC foi registrada em dois pontos de cada hemisfério cerebral por 2h (registro basal).
Em seguida, a ECr foi aplicada por 20 minutos no córtex esquerdo, por meio de um
eletrodo bipolar situado entre os eletrodos de registro da DAC. O registro da DAC
continuou por mais duas horas. A manipulação precoce do estado nutricional
influenciou, de maneira estatisticamente significante, os pesos corporais (o grupo DDBR
apresentou o menor peso e o grupo LF3 foi o mais pesado) e as velocidades de
propagação da DAC na vida adulta (LF3 < N6 < LD12 < D-DBR). Em todos os grupos,
a ECr aumentou a velocidade de propagação da DAC, no hemisfério estimulado [média
± epm, LF3 (14,65%±1,10), N6 (25,70%±5,05), LD12 (10,13%±1,70), D-DBR
(13,19%±1,02)] e, só no grupo LF3, também no hemisfério não-estimulado
(8,66%±1,38). A importância clínica da utilização desta técnica no tratamento de
distúrbios que envolvam a diminuição da excitabilidade cerebral, como acidentes
vasculares cerebrais, depressão maior e doença de Parkinson, tem sido destacada por
diversos autores (BENABID, 2003; FREGNI e PASCUAL-LEONE, 2007). Os efeitos
benéficos parece serem devidos ao aumento na excitabilidade cortical provocado pela
ECr. Mecanismos como o envolvimento de neurotransmissores e/ou íons e a geração de
potenciação de longo prazo poderiam explicar as modificações na velocidade da
DAC. Os resultados representam apoio científico para a compreensão dos efeitos da
estimulação elétrica em certas patologias neurais, associadas ou não a alterações
nutricionais durante o desenvolvimento cerebral, assim como para o uso da DAC como
modelo de estudo experimental destas abordagens terapêuticas, em associação com
condições nutricionais específicas prevalentes no período de desenvolvimento cerebral
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Medida de complexidade no fenômeno de ondas de depressão alastrante. / Measure of complexity in the phenomenon of spreading depression waves.Batistela, Cristiane Mileo 14 November 2012 (has links)
O que se desejou apresentar neste trabalho é se a aplicação da medida de complexidade LMC no estudo do fenômeno da depressão alastrante mostra-se eficiente na perspectiva de contribuir para uma melhor compreensão do fenômeno. Para isso, usou-se como modelo experimental a retina de pintinho in vitro. Na tentativa de obter informações sobre estados de equilíbrio entre a ordem e desordem, propõe-se as análises dos registros de dois dos concomitantes do fenômeno: a alteração lenta do potencial extracelular e do sinal intrínseco óptico. Para isso, avaliou-se o efeito de manipulações fármaco-química sobre esses dois concomitantes do fenômeno e através de análises comparativas entre as ondas de controle e as ondas obtidas em presença das diversas substâncias foram discutidas a aplicabilidade do método proposto, mostrando que a medida de complexidade trouxe novas informações sobre a depressão alastrante contribuindo para um entendimento melhor do fenômeno. / What we wanted to present in this work is the application of the LMC measure of complexity in the study of the phenomenon of spreading depression proves efficient in order to contribute to a better understanding of the phenomenon. For this, we used as an experimental model of the chick retina in vitro. In an attempt to obtain information about equilibrium states between order and disorder, it is proposed that the analysis of the records of two of the concomitant phenomena: a slowly changing the extracellular potential and intrinsic optical signal. For this, we evaluated the effect of pharmaco-chemical manipulations on these two concomitant phenomenon and by comparative analyzes of the control waves and the waves obtained in the presence of various substances discussed the applicability of the proposed method, the measure complexity brought new information on the spreading depression to a better understanding of the phenomenon.
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Medida de complexidade no fenômeno de ondas de depressão alastrante. / Measure of complexity in the phenomenon of spreading depression waves.Cristiane Mileo Batistela 14 November 2012 (has links)
O que se desejou apresentar neste trabalho é se a aplicação da medida de complexidade LMC no estudo do fenômeno da depressão alastrante mostra-se eficiente na perspectiva de contribuir para uma melhor compreensão do fenômeno. Para isso, usou-se como modelo experimental a retina de pintinho in vitro. Na tentativa de obter informações sobre estados de equilíbrio entre a ordem e desordem, propõe-se as análises dos registros de dois dos concomitantes do fenômeno: a alteração lenta do potencial extracelular e do sinal intrínseco óptico. Para isso, avaliou-se o efeito de manipulações fármaco-química sobre esses dois concomitantes do fenômeno e através de análises comparativas entre as ondas de controle e as ondas obtidas em presença das diversas substâncias foram discutidas a aplicabilidade do método proposto, mostrando que a medida de complexidade trouxe novas informações sobre a depressão alastrante contribuindo para um entendimento melhor do fenômeno. / What we wanted to present in this work is the application of the LMC measure of complexity in the study of the phenomenon of spreading depression proves efficient in order to contribute to a better understanding of the phenomenon. For this, we used as an experimental model of the chick retina in vitro. In an attempt to obtain information about equilibrium states between order and disorder, it is proposed that the analysis of the records of two of the concomitant phenomena: a slowly changing the extracellular potential and intrinsic optical signal. For this, we evaluated the effect of pharmaco-chemical manipulations on these two concomitant phenomenon and by comparative analyzes of the control waves and the waves obtained in the presence of various substances discussed the applicability of the proposed method, the measure complexity brought new information on the spreading depression to a better understanding of the phenomenon.
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Dieta Hipercalórica e Hiperlipídica em diferentes Fases da Vida:Efeitos Sobre a Depressão Alastrante Cortical em Ratos AdultosGERMANO, Paula Catirina Pereira da Silva 07 March 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-10T19:06:13Z
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Previous issue date: 2012-03-07 / Condições nutricionais no início da vida constituem um fator ambiental que pode
influenciar um fenômeno eletrofisiológico do cérebro chamado depressão alastrante
cortical (DAC). Objetivo - Avaliar os efeitos da ingestão de dieta hipercalórica e
hiperlipídica durante a lactação, na vida adulta e, desde a lactação até a idade adulta, sobre as características da DAC nos ratos adultos. Métodos - Os animais foram divididos de acordo com seu tratamento dietético específico: 1) grupo Controle (C), formado por ratos que receberam a dieta padrão do biotério durante toda a vida; 2) grupo Lactação (L), constituído por animais cujas mães foram alimentadas com dieta hipercalórica e
hiperlipídica durante o aleitamento; 3) grupo Adulto (Ad), os animais ingeriram a dieta
hipercalórica e hiperlipídica durante três semanas na vida adulta; e, 4) grupo dieta contínua (Continued Diet; CD), a dieta hipercalórica e hiperlipídica foi oferecida ao animal durante toda a vida, desde o período da lactação até a idade adulta. Quando os animais atingiram 90-93 dias de idade (adulto) a DAC foi registrada em dois pontos corticais e a velocidade de propagação da DAC foi calculada. Resultados - O grupo CD apresentou peso corporal menor (P <0,05) quando comparado com o grupo controle. Durante o período de ingestão da dieta hipercalórica e hiperlipídica, foi observado um consumo menor (P <0,05) nos filhotes dos grupos Ad e CD quando comparado ao grupo controle. O grupo L também apresentou uma menor ingestão da dieta Labina após o desmame. As velocidades de propagação DAC estavam reduzidas (P <0,05) nos grupos L e CD em relação ao grupo C. As velocidades (média±DP) em mm/min foram: 3,52±0,18, 2,77±0,07, 3,36±0,11 e 3,05±0,17 para os grupos C, L, Ad e CD, respectivamente. Conclusão - A dieta hipercalórica e hiperlipídica afetou de forma mais intensa o peso corporal do grupo CD, possivelmente como resultado da menor ingestão alimentar desse grupo. Contudo, o maior impacto sobre a eletrofisiologia do sistema nervoso ocorreu no grupo que a ingeriu durante a lactação (grupo L). Esses resultados confirmam evidências anteriores em favor de um efeito permanente ou, pelo menos, duradouro que está associado ao estado nutricional prevalecente durante o período de desenvolvimento rápido do cérebro.
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Interação dexametasona/ vitaminas antioxidantes no cérebro em desenvolvimento: análise eletrofisiológica no rato albinoLopes, Andréia Albuquerque Cunha 25 July 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-12T12:03:06Z
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Previous issue date: 2014-07-25 / FACEPE / Dexametasona (Dex) é um hormônio glicocorticoide sintético, empregado em recém-nascidos prematuros com doença pulmonar crônica. O tratamento com glicocorticoides pode produzir efeitos eletrofisiológicos adversos no sistema nervoso em desenvolvimento (LIN; HUANG; HSU, 2006). Postula-se que tais efeitos estejam associados ao estresse oxidativo. Neste trabalho foram avaliados, em ratos albinos já desenvolvidos (60-70 dias de idade), os efeitos do tratamento neonatal com Dex sobre o fenômeno eletrofisiológico conhecido como depressão alastrante cortical (DAC). Adicionalmente, foi investigado se a administração das vitaminas antioxidantes C e E são capazes de atenuá-los. Ratos machos Wistar (n=47) foram distribuídos em cinco grupos experimentais: [1] Ingênuo (Ing), sem tratamento; [2] Veículo (V); [3] Dexametasona (Dex); [4] Dexametasona com vitamina C e E (DexCE) e [5] Vitaminas C e E (CE). A dexametasona (dissolvida em NaCl 0,9%) foi administrada nos três primeiros dias pós-natais (DPN), na dose de 0,5mg/Kg (DPN=1), 0,3mg/Kg (DPN=2) e 0,1mg/Kg (DPN=3). As vitaminas antioxidantes C (200 mg/kg/dia) e E (100 mg/kg/dia) foram aplicadas diariamente em PND 1-6, dissolvidas respectivamente em salina e óleo. Entre 60 e 70 dias de vida a DAC foi registrada no córtex parietal e sua velocidade de propagação, amplitude e duração da variação lenta de voltagem (VLV), e amplitude do eletrocorticograma (ECoG) foram calculados. O grupo Dex apresentou maiores velocidades de propagação da DAC (Médias±DP; 4,14 mm/min ± 0,22; n = 10) em comparação aos grupos controles (Ing: 3,52 mm/min ± 0,13; n=8; V: 3,57 mm/min ± 0,18; n= 10; CE: 3,51 mm/min ± 0,24; n=10). Esse efeito foi antagonizado pela adição das vitaminas C e E (grupo DexCE; velocidades da DAC = 3,43 mm/min ± 0,12; n = 9). Os valores de amplitude e duração da VLV foram semelhantes entre os grupos. Em todos os grupos, após a passagem da DAC pelo tecido cortical, a amplitude do ECoG aumentou cerca de 50% comparado com a amplitude basal do mesmo animal, mas sem diferenças entre os grupos. Logo, o efeito da Dex de acelerar a propagação da DAC parece ser duradouro, visto que foi observado em um cérebro desenvolvido. A associação com vitaminas C e E neutralizam o efeito da Dex sobre a DAC. Entretanto, os tratamentos empregados não influenciaram a potenciação da atividade elétrica cortical espontânea associada a DAC.
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