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Dieta Hipercalórica e Hiperlipídica em diferentes Fases da Vida:Efeitos Sobre a Depressão Alastrante Cortical em Ratos AdultosGERMANO, Paula Catirina Pereira da Silva 07 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-07 / Condições nutricionais no início da vida constituem um fator ambiental que pode
influenciar um fenômeno eletrofisiológico do cérebro chamado depressão alastrante
cortical (DAC). Objetivo - Avaliar os efeitos da ingestão de dieta hipercalórica e
hiperlipídica durante a lactação, na vida adulta e, desde a lactação até a idade adulta, sobre as características da DAC nos ratos adultos. Métodos - Os animais foram divididos de acordo com seu tratamento dietético específico: 1) grupo Controle (C), formado por ratos que receberam a dieta padrão do biotério durante toda a vida; 2) grupo Lactação (L), constituído por animais cujas mães foram alimentadas com dieta hipercalórica e
hiperlipídica durante o aleitamento; 3) grupo Adulto (Ad), os animais ingeriram a dieta
hipercalórica e hiperlipídica durante três semanas na vida adulta; e, 4) grupo dieta contínua (Continued Diet; CD), a dieta hipercalórica e hiperlipídica foi oferecida ao animal durante toda a vida, desde o período da lactação até a idade adulta. Quando os animais atingiram 90-93 dias de idade (adulto) a DAC foi registrada em dois pontos corticais e a velocidade de propagação da DAC foi calculada. Resultados - O grupo CD apresentou peso corporal menor (P <0,05) quando comparado com o grupo controle. Durante o período de ingestão da dieta hipercalórica e hiperlipídica, foi observado um consumo menor (P <0,05) nos filhotes dos grupos Ad e CD quando comparado ao grupo controle. O grupo L também apresentou uma menor ingestão da dieta Labina após o desmame. As velocidades de propagação DAC estavam reduzidas (P <0,05) nos grupos L e CD em relação ao grupo C. As velocidades (média±DP) em mm/min foram: 3,52±0,18, 2,77±0,07, 3,36±0,11 e 3,05±0,17 para os grupos C, L, Ad e CD, respectivamente. Conclusão - A dieta hipercalórica e hiperlipídica afetou de forma mais intensa o peso corporal do grupo CD, possivelmente como resultado da menor ingestão alimentar desse grupo. Contudo, o maior impacto sobre a eletrofisiologia do sistema nervoso ocorreu no grupo que a ingeriu durante a lactação (grupo L). Esses resultados confirmam evidências anteriores em favor de um efeito permanente ou, pelo menos, duradouro que está associado ao estado nutricional prevalecente durante o período de desenvolvimento rápido do cérebro.
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Efeitos da obesidade sobre parâmetros imunológicos, hematológicos e bioquímicos em ratos endotoxêmicosMelo Ferreira da Silva, Karla 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Obesidade é atualmente um problema de saúde pública, devido ao aumento da sua prevalência e a conseqüente repercussão das suas comorbidades sobre a saúde da população. A administração de dieta hipercalórica e hiperlipídica para induzir obesidade é um modelo simples e possivelmente, um dos que mais se assemelha à realidade da obesidade nos seres humanos. Há uma crescente evidência sugerindo que a obesidade é uma doença inflamatória e torna-se motivo de preocupação em pacientes criticamente doentes. A endotoxemia é um quadro infeccioso grave decorrente da infecção generalizada, com maior freqüência, causada por endotoxinas ou lipopolissacarídeos (LPS) produzidos por bactérias Gram negativas. O efeito biológico do LPS é gerar e amplificar uma resposta inflamatória, porém, em casos de deficiência do sistema imune, tal resposta encontra-se prejudicada e infecções graves podem ser letais. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo analisar a relação entre obesidade e alterações de parâmetros do sistema imunológico, das células hematológicas e perfil bioquímico em ratos submetidos à endotoxemia. Para isto foram utilizados 40 ratos machos, albinos, da linhagem Wistar. Após o desmame, os animais foram divididos em 02 grupos, segundo o regime dietético a ser empregado: Dieta Padrão (DP, n=20) e Dieta Hipercalórica (DH, n=20). Após 18 semanas de consumo das dietas, quando os animais estavam com 147 dias de idade, metade dos ratos de cada grupo recebeu injeção intraperitonial de LPS, enquanto a outra metade recebeu pela mesma via, salina. Em seguida, foram obtidos os seguintes grupos: DP-SALINA (n=10), DP-LPS (n=10), DH-SALINA (n=10) e DH-LPS (n=10). 24h após este procedimento foi coletado lavado bronco-alveolar (LBA) para contagem total e diferencial de leucócitos do lavado e, a partir de macrófagos isolados deste lavado, foi realizada taxa de fagocitose. Outro componente do sistema imune avaliado foi a microbiota da cavidade oral. Além destas análises imunológicas foi coletado sangue para análise do hemograma e de três parâmetros bioquímicos: glicose, triglicerídeos e colesterol total. Os animais e as dietas foram pesados regularmente para obtenção do crescimento ponderal, consumo alimentar e consumo calórico, além disso, a gordura visceral foi retirada e pesada. Utilizaram-se os testes estatísticos t de Student e Mann-Whytney. O consumo alimentar do grupo DH foi 32% menor, mesmo assim, foi acompanhado de maior consumo calórico de 11 kcal por dia, manutenção do peso corporal e aumento considerável da gordura visceral neste grupo, correspondendo a 3 vezes o valor da gordura visceral do grupo DP. Os parâmetros bioquímicos apresentaram modificação antes e após presença da endotoxemia. O hemograma apresentou mudanças nas séries vermelha e branca, porém não alterou a contagem de plaquetas. A contagem total das células imunes no local da infecção não apresentou alteração, porém estas células apresentaram perda de 31% da função de fagocitose após consumo da dieta rica hipercalórica. Por fim, no grupo DH as bactérias da microbiota oral apresentaram menor crescimento, com cerca de 80 mil colônias a menos, além de alteração do padrão das bactérias encontradas. Finalmente, os resultados encontrados poderão contribuir para aprofundar o conhecimento sobre as alterações orgânicas causadas pela obesidade e qual o comportamento destas alterações na presença de processos infecciosos graves, como na endotoxemia
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