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Avaliação Clínica Periodontal e Perfil Microbiológico do Biofilme Subgengival em Mulheres Portadoras de Câncer de MamaBERNHARD, V. R. 18 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-18 / O entendimento da cavidade oral como uma fonte de infecção focal à
distância tem sido discutido há décadas. Neste contexto, muitos estudos consideram a doença periodontal como um fator de risco em potencial associada às doenças sistêmicas, tais como, parto prematuro e baixo peso ao nascimento, doença pulmonar, diabetes, aterosclerose e problemas cardiovasculares. Além disso, uma relação entre doença periodontal e câncer mostra que indivíduos jovens com lesões periodontais e com perda dos dentes molares possuem maior risco para morte prematura de doenças fatais, tais como, neoplasias malignas e doenças cardiovasculares. Por sua vez, outros estudos sugerem associação da periodontite com câncer de mama, próstata, pâncreas, pulmão, câncer do trato digestivo como um todo, câncer coloretal, bexiga, próstata e colo uterino. OBJETIVO: Avaliar a condição clínica periodontal e microbiológica do biofilme subgengival em mulheres com câncer de mama assistidas no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Morais (HUCAM) no Espírito Santo. METODOLOGIA: Estudo transversal com
participação de 44 mulheres voluntárias com câncer de mama portadoras de doença periodontal. Parâmetros clínicos periodontais e 144 amostras de biofilme subgengival foram submetidas à extração do DNA por meio da técnica de hibridização Checkerboard DNA-DNA. A análise estatística caracterizou-se por meio da frequência observada, porcentagem, média, mediana e desvio padrão, além de estatísticas de testes adotando-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS:
Bolsas periodontais de 4,0mm a 5,0mm apresentaram frequência de 59%; o nível clínico de inserção para bolsas ≥6,0mm alcançou 71,8%; o sangramento à sondagem atingiu média de 27,6%; e a média de índice de placa visível foi de 45,7%. A bactéria Tannerella forsythia (62,7%) mostrou significância para bolsas moderada (p<0,01) e nível clínico de inserção (p=0,440), enquanto a bactéria Parvimonas micra (62,8%) apresentou significância para bolsas profundas (p<0,01) e nível clínico de inserção (p<0,001). As bactérias do complexo amarelo, Streptococcus oralis, S. intermedius e S. gordonii apresentaram significância para bolsas profundas e nível clínico de inserção ≥6,0mm. CONCLUSÃO: Alguns estudos mostram a relação entre a carga bacteriana e o desenvolvimento e progressão do câncer, sendo justificável o controle do biofilme oral a fim de reduzir a 8 carga microbiana da boca para combater o desenvolvimento carcinogênico. Apesar do papel das bactérias periodontopatogênicas na etiopatogênese da lesão de câncer de mama ainda não estar esclarecida na literatura, mais estudos clínicos randomizados controlados são necessários para determinar se existe qualquer elemento causal na associação da doença periodontal e câncer de mama.
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Resposta bacteriológica e histológica em processo de alveolite em ratos (Rattus norvegicus albinus) tratados com Mercurius solubilisARAÚJO, Flávia Regina Gonçalves de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste estudo foi observar a resposta bacteriológica e histológica nos
processos de alveolite em ratos Wistar machos tratados com Mercurius solubilis 12
CH. Os animais foram anestesiados com quetamina (10 mg/kg de peso) + xilazina
(0,5 mg/kg de peso), submetidos à extração do incisivo superior direito e
subseqüente alveolite, perfazendo, inicialmente, 3 grupos: I água (controle), II -
Mercurius solubilis 12 CH 0/20 mL (placebo) e III - Mercurius solubilis 12 CH.
Posteriormente, estes grupos foram divididos em 3 subgrupos: A, B e C,
correspondendo ao 6o, 15o e 21o dia de alveolite, respectivamente. A microbiota oral
foi coletada através de swab em BHI para semeio e bacterioscopia. Após o semeio,
as placas de Petri foram incubadas a 37°C por 48 horas. Para o exame histológico,
os espécimens foram fixados em formol a 10% por 24 horas, descalcificados e
processados para microscopia de luz. Observaram-se alterações quantitativas e
qualitativas da microbiota oral ao compararem-se os grupos após extração e
alveolite. Os grupos I e II apresentaram maior surgimento de bactérias patogênicas,
enquanto o grupo III conservou a microbiota com as características mais próximas
da normal. O Mercurius solubilis 12 CH não apresentou atividade bactericida, porém
conservou a microbiota dentro dos parâmetros de normalidade. A cicatrização
alveolar procedeu-se mesmo diante da alveolite, ocorrendo discretamente no grupo
I, mais desenvolvida no grupo II e comparável aos achados normais no grupo III.
Tanto do ponto de vista bacteriológico quanto histológico, os melhores resultados
foram obtidos após 21 dias de tratamento com o Mercurius solubilis 12 CH
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Influência da desnutrição neonatal em parâmetros imunes de ratos treinados e submetidos ao estresse de contençãoTavares Viana, Marcelo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Objetivo: Analisou-se a influência da desnutrição neonatal DN em parâmetros imunes
de 36 ratos Wistar machos adultos jovens (60 dias), treinados ou não e submetidos ao
estresse de contenção EC. Métodos: Nos grupos nutridos (caseína 17%) e desnutridos
(8%) foram avaliados leucócitos totais (hemocitômetro) e diferenciais (esfregaço
sanguíneo); hemoglobina (cianometemoglobina); hematócrito (micro-hematócrito);
hemácias (hemocitômetro); óxido nítrico (reação de Griess); taxa de fagocitose
(percentual de macrófagos que englobaram o fungo), microbiota oral MO e peso
corporal PC. Os grupos treinos realizaram um TFM em esteira (60min./dia, 5
dias/semana, durante 8 semanas). No EC, o animal foi contido em cano PVC (24 cm de
comprimento x 8 cm de diâmetro) durante 40 minutos pós - TFM (24horas). Utilizou-se
o teste t Student pareado, não pareado e ANOVA (p<0,05), com média e desvio padrão.
Resultados: No artigo: O efeito do treinamento físico moderado e da desnutrição
precoce sobre a microbiota oral normal de ratos adultos , o TFM e a DN reduziram a
MO e alteraram o padrão bacteriano nos desnutridos. No Artigo: Adaptação
leucocitária, hematimétrica e morfológica ao treinamento físico moderado de ratos
desnutridos precocemente , o TFM parece ter causado adaptação fisiológica a partir da
1ª semana no PC e nas células sanguíneas no desnutrido treino DT. No Artigo: A
influência da desnutrição neonatal na produção de óxido nítrico, taxa de fagocitose,
resposta leucocitária e hematimétrica de ratos treinados e submetidos ao estresse de
contenção , o TFM e a recuperação nutricional atenuaram as repercussões causadas
pela DN e o EC no DT
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Efeitos da obesidade sobre parâmetros imunológicos, hematológicos e bioquímicos em ratos endotoxêmicosMelo Ferreira da Silva, Karla 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Obesidade é atualmente um problema de saúde pública, devido ao aumento da sua prevalência e a conseqüente repercussão das suas comorbidades sobre a saúde da população. A administração de dieta hipercalórica e hiperlipídica para induzir obesidade é um modelo simples e possivelmente, um dos que mais se assemelha à realidade da obesidade nos seres humanos. Há uma crescente evidência sugerindo que a obesidade é uma doença inflamatória e torna-se motivo de preocupação em pacientes criticamente doentes. A endotoxemia é um quadro infeccioso grave decorrente da infecção generalizada, com maior freqüência, causada por endotoxinas ou lipopolissacarídeos (LPS) produzidos por bactérias Gram negativas. O efeito biológico do LPS é gerar e amplificar uma resposta inflamatória, porém, em casos de deficiência do sistema imune, tal resposta encontra-se prejudicada e infecções graves podem ser letais. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo analisar a relação entre obesidade e alterações de parâmetros do sistema imunológico, das células hematológicas e perfil bioquímico em ratos submetidos à endotoxemia. Para isto foram utilizados 40 ratos machos, albinos, da linhagem Wistar. Após o desmame, os animais foram divididos em 02 grupos, segundo o regime dietético a ser empregado: Dieta Padrão (DP, n=20) e Dieta Hipercalórica (DH, n=20). Após 18 semanas de consumo das dietas, quando os animais estavam com 147 dias de idade, metade dos ratos de cada grupo recebeu injeção intraperitonial de LPS, enquanto a outra metade recebeu pela mesma via, salina. Em seguida, foram obtidos os seguintes grupos: DP-SALINA (n=10), DP-LPS (n=10), DH-SALINA (n=10) e DH-LPS (n=10). 24h após este procedimento foi coletado lavado bronco-alveolar (LBA) para contagem total e diferencial de leucócitos do lavado e, a partir de macrófagos isolados deste lavado, foi realizada taxa de fagocitose. Outro componente do sistema imune avaliado foi a microbiota da cavidade oral. Além destas análises imunológicas foi coletado sangue para análise do hemograma e de três parâmetros bioquímicos: glicose, triglicerídeos e colesterol total. Os animais e as dietas foram pesados regularmente para obtenção do crescimento ponderal, consumo alimentar e consumo calórico, além disso, a gordura visceral foi retirada e pesada. Utilizaram-se os testes estatísticos t de Student e Mann-Whytney. O consumo alimentar do grupo DH foi 32% menor, mesmo assim, foi acompanhado de maior consumo calórico de 11 kcal por dia, manutenção do peso corporal e aumento considerável da gordura visceral neste grupo, correspondendo a 3 vezes o valor da gordura visceral do grupo DP. Os parâmetros bioquímicos apresentaram modificação antes e após presença da endotoxemia. O hemograma apresentou mudanças nas séries vermelha e branca, porém não alterou a contagem de plaquetas. A contagem total das células imunes no local da infecção não apresentou alteração, porém estas células apresentaram perda de 31% da função de fagocitose após consumo da dieta rica hipercalórica. Por fim, no grupo DH as bactérias da microbiota oral apresentaram menor crescimento, com cerca de 80 mil colônias a menos, além de alteração do padrão das bactérias encontradas. Finalmente, os resultados encontrados poderão contribuir para aprofundar o conhecimento sobre as alterações orgânicas causadas pela obesidade e qual o comportamento destas alterações na presença de processos infecciosos graves, como na endotoxemia
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Efeito do treinamento físico moderado em parâmetros metabólicos e imunológicos de ratos adultos obesosMaria Magalhães da Silva Porto, Solange 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do treinamento físico moderado em
parâmetros metabólicos e imunológicos de ratos adultos obesos. Ratos machos Wistar
(n=40) foram mantidos em ciclo claro/escuro de 12/12 h. Após o desmame metade dos
animais foi alimentada com dieta hiperlipídica (n=20) e a outra metade consumiu dieta
normoprotéica, Labina (n=20), durante 18 semanas. Aos 90 dias de vida, metade dos
animais de cada grupo foi submetida a treinamento físico moderado, constituindo-se os
grupos: Hiperlipídico (H), Hiperlipídico Treino (HT), Controle (C) e Controle Treino
(CT). Os animais treinados foram submetidos a um programa de natação (8 semanas; 5
dias/semana; 45 min/dia), com aumento progressivo da carga conforme o peso corporal,
até atingir um máximo de 4%. Vinte e quatro horas após o último treino foram realizadas
coletas de sangue para contagem total e diferencial de leucócito e após a oitava semana de
treino, realizou-se lavado broncoalveolar no pulmão dos ratos, empregado para avaliação
da taxa de fagocitose, da produção de óxido nítrico e da produção de superóxido, também
foi realizada a microbiota da cavidade oral e ainda três parâmetros bioquímicos: glicose,
triglicerídeo e colesterol total. Os animais e o consumo alimentar foram pesados
regularmente e ainda, a gordura visceral foi retirada e pesada. A dieta hiperlipídica não
promoveu aumento ponderal, o consumo alimentar do grupo H foi menor, apesar de ter
apresentado elevado consumo calórico, a gordura visceral desse grupo foi 3 vezes maior
do que no grupo C. Os parâmetros bioquímicos apresentaram modificações em relação ao
treino e ao sedentarismo. A contagem total das células imunes não apresentou alterações,
porém, estas células perderam 31% da função de fagocitose após consumo da dieta
hipercalórica e hiperlipídica. Quanto às bactérias da microbiota oral, no grupo H houve
menor crescimento, com cerca de 80 mil colônias a menos, além de alteração no padrão
das bactérias encontradas. Logo, os resultados encontrados poderão contribuir para
aprofundar o conhecimento sobre as alterações orgânicas causadas pela obesidade. As
evidências disponíveis indicam que o treino moderado tem efeitos moduladores
importantes na dinâmica e na função das células imunes, atenuando a intensidade das
respostas do organismo. Assim, o treinamento físico moderado fortalece o sistema imune,
promovendo benefícios à saúde
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The CHRIS Salivary Microbiome - Characterization of the salivary microbiome in a large sample of South Tyrolean adults in relation to lifestyle, environment, and geneticsAntonello, Giacomo 19 April 2024 (has links)
The oral microbiome is a key component of the human body and has been associated with several habits and diseases. Despite its important role in health, it remains relatively understudied, compared to the gut microbiome. To deepen our understanding of the oral microbiome and its links to host conditions, the main aim of my PhD thesis was to characterize the lifestyle, environmental and genetic determinants of the salivary microbiome using data from CHRISMB, a convenience sample within the Cooperative Health Research in South Tyrol (CHRIS) study. With more than 1,900 samples, CHRISMB is one of the largest salivary microbiome data resources in the world. First, I studied the association between the salivary microbiome and smoking status and degree of exposure both from the compositional and predicted metabolism perspective. I found associations with 44 genera, 11 of which were also proportionally affected by the degree of exposure to tobacco. Intriguingly, these associations highlight a novel role of salivary microbiome metabolism in cardiovascular diseases through periodontium degeneration via the nitrate reduction and extracellular matrix degradation pathways. My second contribution focused on the role of geography, family relatedness, and genetics in shaping CHRISMB diversity. I investigated the associations between household, municipality and altitude of residence, heritability, and genetic marker associations (mbGWAS). I confirmed that cohabitation is a strong driver of microbiome similarity, while municipality and altitude of residence did not show strong associations. Siblings living apart had a more similar microbiota than unrelated and non-cohabiting individuals. Sixteen out of 142 taxa had a significant heritability component, while 34 had a significant household component. A mbGWAS Gene-level analysis resulted in one association between rare variants in the SRFBP1 and LOX genes locus and Selenomonas noxia. This work confirmed that host genetics and familial relationships has a modest but significant association with the salivary microbiome composition and that the environment and lifestyle are strongly associated.
In summary, this thesis deepens our understanding of population-level factors associated with salivary microbiome variability, which can help design future hypothesis driven studies.
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Detecção de patógenos periodontais em pacientes com doença renal crônicaBastos, Jessica do Amaral 03 August 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-24T19:12:52Z
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Previous issue date: 2009-08-03 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Periodontite crônica (PC) é uma doença inflamatória causada por bactérias Gram
negativas que causam destruição dos tecidos de suporte do dente e tem sido
considerada fator de risco não tradicional para a doença renal crônica (DRC). No
presente estudo, realizado em portadores de PC, a frequência dos principais
patógenos periodontais identificados em pacientes com DRC foi comparada com os
detectados em indivíduos sem doença sistêmica. Foram avaliados 19 indivíduos com
PC e sem evidências de doença sistêmica (grupo controle), 25 pacientes com PC e
com DRC em estágio pré-dialítico (grupo pré-diálise) e 22 pacientes com PC e DRC
em terapia renal substitutiva (grupo TRS). A gravidade da PC baseou-se na
profundidade de sondagem (PS) e no nível de inserção clínica (NIC). O
estadiamento da DRC baseou-se nos critérios do Kidney Disease Outcome Quality
Initiative. A filtração glomerular (FG) foi estimada pela equação do Modified Diet in
Renal Disease e a identificação dos microrganismos na placa subgengival foi
realizada pela técnica de reação em cadeia da polimerase. Entre os microrganismos
identificados, a C. albicans e P. gingivalis foram mais frequentes, respectivamente,
nos pacientes em TRS (72,7% e 100%) e pré-diálise (52% e 94,7%) do que nos
pacientes sem doença sistêmica (26,3% e 72,2% ), p< 0,05. Nos pacientes com PC
e DRC, tanto nos estágios pré-dialíticos quanto em TRS, a presença de P.gingivalis,
T.denticola e C. albicans se associou com níveis mais elevados de NIC
comparativamente aos indivíduos sem doenças sistêmicas. Também observou-se
maior gravidade da PC nos pacientes com DRC tanto nos estágios pré-dialíticos
quando sujeito a tratamento dialítico. Nos pacientes com DRC, a PC é mais grave e
se associa com maior frequência de C. albicans e P.gingivalis. / Chronic periodontitis (CP) is a destructive inflammatory disease of the supporting
tissues of the teeth caused by Gram-negative bacterias and has been considered as
a non traditional risk factor for chronic kidney disease (CKD). In this study, done in
patients with CP, the frequency of the main periodontal pathogens were compared in
patients with CKD and health individuals. Material and Methods: Ninetheen with no
evidence of systemic disease (control group) with CP, 25 patients with CP and CKD
not yet on dialysis (pre-dialysis group), and 22 patients with CP and CKD on dialysis
(RRT group) were studied. The severity of the CP was based on probing pocket
depth (PPD) and clinical attachment level (CAL). CKD was defined and staged as
recommended by Kidney Disease Outcome and Quality Initiative. The glomerular
filtration rate was estimated with the equation of Modified Diet in Renal Disease. The
polymerase chain reaction was used in the identification of oral microrganisms.
Candida albicans and Porphyromonas gingivalis were more frequently identified in
patients with CP and CKD in RRT (72,7% and 100%) and in the pre-dialysis stages
(52% and 94,7%) than in health individuals (26,3% and 72,2%) (p <0,05). In
patients with elevated CP and CKD, in the pre-dialysis and RRT groups, the
presence of P.gingivalis, T.denticola e C. albicans was associated with elevated
index of CAL measurements comparing to the individuals without no evidence of
systemic disease. It was also observed that the CP was more severe in the CKD patients than in the health controls. In patients with CKD, the CP is more severe and is due more frequently to Candida albicans and Porphyromonas gingivalis.
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Eficácia de um protocolo de higiene bucal com utilização de solução de clorexidina a 0,12% na prevenção de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM) e os efeitos sobre a microbiota da mucosa bucal de pacientes internados em unidades de terapia intensiva / Efficacy of a standard oral hygiene protocol with 0.12% chlorhexidine gluconate in preventing ventilator associated pneumonia (VAP) and the effects on oral microbiota among intensive care unit patientsMarcia Bertolossi Hirata 14 February 2014 (has links)
A presente investigação teve como objetivo avaliar a prática de cirurgiões dentistas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital militar, o estabelecimento de um protocolo de higiene oral e os seus efeitos sobre a redução de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM). As percepções da equipe da UTI sobre as atividades dos cirurgiões dentistas também foram avaliadas por meio de um questionário. O perfil de colonização microbiana da mucosa oral antes e depois do estabelecimento das medidas de higiene oral também foi avaliado tanto por diluição e plaqueamento em meios de cultura microbiológicos seletivos e enriquecidos e através da amplificação pelo método de PCR e eletroforese em gel desnaturante em gradiente (DGGE), subsequente ao sequenciamento dos amplicons. A carga microbiana foi avaliada após a contagem de placas de agar e através da amplificação por PCR em tempo real (qPCR) do gene rrs nas amostras. O protocolo de higiene oral, realizado pelos cirurgiões dentistas, foi capaz de reduzir a incidência de PAVM (p <0,05). O questionário revelou que a modificação da halitose foi percebida por 93,33% dos participantes. A redução da ocorrência das úlceras orais e dos lábios durante a internação dos pacientes foi observada por 80% da equipe da UTI. Foi observada a redução da produção das secreções nasais e bucais por 70% da equipe dos profissionais da UTI. Para 86,66% dos participantes a assistência aos pacientes tornou-se mais agradável após a instituição dos cuidados bucais. O protocolo, realizado com a utilização de solução 0,12% de clorexidina, não foi capaz de evitar a colonização da mucosa oral por patógenos microbianos usualmente encontrados no ambiente hospitalar tais como os bastonetes Gram-negativos entéricos e não fermentadores, nem foi capaz de eliminá-los quando tais micro-organismos já se encontravam presentes antes dos procedimentos de higiene bucal. Alguns Bastonetes Gram-positivos (Lactobacillus sp e corinebactérias) e Staphylococcus epidermidis permaneceram após a realização dos procedimentos. O protocolo de higiene oral permitiu a redução da carga microbiana na mucosa oral de 50% dos pacientes considerando-se o método de contagem microbiana e para 35% dos pacientes pela avaliação dos números de cópias de genes rrs através de qPCR. Em conclusão, o protocolo de higiene oral desenvolvido pelos cirurgiões dentistas foi capaz de reduzir a incidência de PAV na UTI, embora não tenha sido capaz de prevenir a colonização da mucosa oral por supostos patógenos microbianos. O protocolo de higiene oral com a participação ativa dos cirurgiões dentistas foi bem aceito pelos profissionais da UTI e foi capaz de melhorar a qualidade da assistência aos pacientes críticos. / This investigation aimed to evaluate the practice of dentists in an intensive care unit (ICU) of a military hospital, the establishment of a protocol for oral hygiene, and the effect of the protocol on the reduction of ventilator associated pneumonia (VAP) after the introduction of the oral hygiene protocol. The opinion of the ICU staff about the activity of the dentists was also evaluated by means of a questionnaire. In addition, the microbial colonization profile of the oral mucosa before and after the establishment of the oral hygiene measures was evaluated by means of both dilution and plating the samples in microbiological culture mediums (both selective and rich agar media) and DGGE technique, with sequencing of amplicons. The microbial load was evaluated after counting agar plates and by real time rrs gene PCR amplification (qPCR) in the samples. The oral hygiene protocol performed by dentists was capable to reduce the incidence of VAP (p< 0.05). The questionnaire revealed that the change of the oral odor was noticed by 93.33% of the participants. The reduction of oral and lip ulcers during the hospitalization of the patients was observed by 80% of the staff. The patients were observed to reduce the production of oral and nasal secretions after the establishment of the oral hygiene procedures by 70% of the ICU professionals. The approach to the patients developed by the staff became more pleasant after the establishment of the oral protocol for 86.66%. The protocol, with the use of 0,12% chlorhexidine solution, was not capable to avoid the colonization of the oral mucosa by the microbial pathogens usually found in nosocomial environment, in especial Gram-negative enteric and non-fermentative rods, nor eliminated these organisms previously found before the oral care procedures. Gram-positive rods (Lactobacillus sp, and corynebacteria) and Staphylococcus epidermidis remained after the procedures. The protocol reduced the microbial load in the oral mucosa of 50% of the patients considering the microbial counting and in 35% of the patients evaluated by the numbers of copies of rrs genes by qPCR. In conclusion, the oral hygiene protocol developed by dentists was capable to reduce the incidence of VAP in the studied ICU, though was not capable to prevent the colonization of oral mucosa by putative microbial pathogens. The oral hygiene protocol with active participation of dentists was well accepted by the ICU professionals and was capable to improve the quality of assistance to critically ill patients.
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Eficácia de um protocolo de higiene bucal com utilização de solução de clorexidina a 0,12% na prevenção de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM) e os efeitos sobre a microbiota da mucosa bucal de pacientes internados em unidades de terapia intensiva / Efficacy of a standard oral hygiene protocol with 0.12% chlorhexidine gluconate in preventing ventilator associated pneumonia (VAP) and the effects on oral microbiota among intensive care unit patientsMarcia Bertolossi Hirata 14 February 2014 (has links)
A presente investigação teve como objetivo avaliar a prática de cirurgiões dentistas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital militar, o estabelecimento de um protocolo de higiene oral e os seus efeitos sobre a redução de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM). As percepções da equipe da UTI sobre as atividades dos cirurgiões dentistas também foram avaliadas por meio de um questionário. O perfil de colonização microbiana da mucosa oral antes e depois do estabelecimento das medidas de higiene oral também foi avaliado tanto por diluição e plaqueamento em meios de cultura microbiológicos seletivos e enriquecidos e através da amplificação pelo método de PCR e eletroforese em gel desnaturante em gradiente (DGGE), subsequente ao sequenciamento dos amplicons. A carga microbiana foi avaliada após a contagem de placas de agar e através da amplificação por PCR em tempo real (qPCR) do gene rrs nas amostras. O protocolo de higiene oral, realizado pelos cirurgiões dentistas, foi capaz de reduzir a incidência de PAVM (p <0,05). O questionário revelou que a modificação da halitose foi percebida por 93,33% dos participantes. A redução da ocorrência das úlceras orais e dos lábios durante a internação dos pacientes foi observada por 80% da equipe da UTI. Foi observada a redução da produção das secreções nasais e bucais por 70% da equipe dos profissionais da UTI. Para 86,66% dos participantes a assistência aos pacientes tornou-se mais agradável após a instituição dos cuidados bucais. O protocolo, realizado com a utilização de solução 0,12% de clorexidina, não foi capaz de evitar a colonização da mucosa oral por patógenos microbianos usualmente encontrados no ambiente hospitalar tais como os bastonetes Gram-negativos entéricos e não fermentadores, nem foi capaz de eliminá-los quando tais micro-organismos já se encontravam presentes antes dos procedimentos de higiene bucal. Alguns Bastonetes Gram-positivos (Lactobacillus sp e corinebactérias) e Staphylococcus epidermidis permaneceram após a realização dos procedimentos. O protocolo de higiene oral permitiu a redução da carga microbiana na mucosa oral de 50% dos pacientes considerando-se o método de contagem microbiana e para 35% dos pacientes pela avaliação dos números de cópias de genes rrs através de qPCR. Em conclusão, o protocolo de higiene oral desenvolvido pelos cirurgiões dentistas foi capaz de reduzir a incidência de PAV na UTI, embora não tenha sido capaz de prevenir a colonização da mucosa oral por supostos patógenos microbianos. O protocolo de higiene oral com a participação ativa dos cirurgiões dentistas foi bem aceito pelos profissionais da UTI e foi capaz de melhorar a qualidade da assistência aos pacientes críticos. / This investigation aimed to evaluate the practice of dentists in an intensive care unit (ICU) of a military hospital, the establishment of a protocol for oral hygiene, and the effect of the protocol on the reduction of ventilator associated pneumonia (VAP) after the introduction of the oral hygiene protocol. The opinion of the ICU staff about the activity of the dentists was also evaluated by means of a questionnaire. In addition, the microbial colonization profile of the oral mucosa before and after the establishment of the oral hygiene measures was evaluated by means of both dilution and plating the samples in microbiological culture mediums (both selective and rich agar media) and DGGE technique, with sequencing of amplicons. The microbial load was evaluated after counting agar plates and by real time rrs gene PCR amplification (qPCR) in the samples. The oral hygiene protocol performed by dentists was capable to reduce the incidence of VAP (p< 0.05). The questionnaire revealed that the change of the oral odor was noticed by 93.33% of the participants. The reduction of oral and lip ulcers during the hospitalization of the patients was observed by 80% of the staff. The patients were observed to reduce the production of oral and nasal secretions after the establishment of the oral hygiene procedures by 70% of the ICU professionals. The approach to the patients developed by the staff became more pleasant after the establishment of the oral protocol for 86.66%. The protocol, with the use of 0,12% chlorhexidine solution, was not capable to avoid the colonization of the oral mucosa by the microbial pathogens usually found in nosocomial environment, in especial Gram-negative enteric and non-fermentative rods, nor eliminated these organisms previously found before the oral care procedures. Gram-positive rods (Lactobacillus sp, and corynebacteria) and Staphylococcus epidermidis remained after the procedures. The protocol reduced the microbial load in the oral mucosa of 50% of the patients considering the microbial counting and in 35% of the patients evaluated by the numbers of copies of rrs genes by qPCR. In conclusion, the oral hygiene protocol developed by dentists was capable to reduce the incidence of VAP in the studied ICU, though was not capable to prevent the colonization of oral mucosa by putative microbial pathogens. The oral hygiene protocol with active participation of dentists was well accepted by the ICU professionals and was capable to improve the quality of assistance to critically ill patients.
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