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Detecção de alterações neuroendócrinas e comportamentais em bebês de mães com depressão pós-partoMotta, Maria da Graça January 2005 (has links)
Introdução: Há evidências consideráveis de uma grande influência da mãe e/ou do cuidador primário no desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança. Falhas no cuidado inicial devido a negligência, abuso físico e/ou psicológico estão associadas a alterações no desenvolvimento motor e mental, a depressão e ansiedade. A privação materna pode ocorrer no caso da depressão pós-parto (DPP) mesmo sem a intenção da mãe de prejudicar o bebê. Entre os achados na criança, associados à depressão da mãe, estão patologias do apego, alterações no EEG e no desenvolvimento mental e motor, déficit de aprendizado, sintomas de internalização e transtorno depressivo. Há uma associação entre cortisol salivar elevado na infância e história de depressão materna nos primeiros anos de vida. Objetivo: Examinar a correlação entre a depressão pós-parto e os níveis de cortisol salivar, bem como as alterações comportamentais e motoras, em bebês de seis meses, antes e após um estressor moderado, em comparação com um grupo controle. Método: Trinta e nove bebês de 6 meses (16 de mães deprimidas e 23 de mães controles) provenientes do ambulatório de puericultura e do serviço de neonatologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) participaram do estudo. As mães foram avaliadas através da mini entrevista neuropsiquiátrica internacional para adultos, semi-estruturada (MINI), segundo o DSM-IV. A gravidade da depressão foi avaliada através das escalas Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e do Inventário de BECK para depressão (BDI). Os bebês foram submetidos ao estressor denominado “Face-to-face stil-face”. Antes e após 10 min e 20 min deste procedimento foi coletado seu cortisol salivar. A dosagem do cortisol salivar foi feita por radioimunoensaio. A avaliação do desenvolvimento mental e motor através da Bayley Scales of Infant Development-II(BSID-II) As análises estatísticas foram feitas no programa SPSS for Windows, versão 12.0. Foram considerados significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: Os níveis de cortisol salivar basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente aumentados em comparação com o grupo controle. Foi verificada uma diferença estatisticamente significativa entre as médias das variações basal e 10 min nos bebês de mães deprimidas, quando comparada com os bebês de mães não deprimidas, controladas para valores basais. Observou-se uma correlação positiva moderada entre o cortisol basal do bebê e o BDI da mãe. Conclusão: Os achados deste estudo evidenciaram que os níveis de cortisol basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente elevados em relação aos bebês de mães não deprimidas, assim como seus níveis de cortisol dez minutos após o estressor. O presente estudo sugere que aos 6 meses já pode estar ocorrendo uma alteração no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal persistente e cronica. O achado de níveis basais aumentados é crucial devido as repercussões da elevação crônica dos glicocorticóides descrita na literatura. Este dado corrobora a hipótese de que intervenções precoces nas mães deprimidas devam ser realizadas visando também um trabalho preventivo em relação a prole.
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Maternidade para mães trabalhadoras: depressão pós-parto, stress, rede de apoio e conjugalidadeManente, Milena Valelongo [UNESP] 27 February 2014 (has links) (PDF)
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000793838.pdf: 1006300 bytes, checksum: 977c9422ac7fdd954080969c46fd6de8 (MD5) / O período transicional da gravidez e pós-parto gera mudanças na vida da mulher. Se, adicionalmente, a mãe trabalha fora, ajustes são necessários à parentalidade de modo a garantir sua saúde emocional. A presente pesquisa visou mostrar como mães trabalhadoras relatam seus sentimentos sobre a gestação, parto e maternidade, descrevendo seu estado emocional, conjugalidade, vida profissional e rede de apoio disponível. Além de levantar informações sócio-demográficas das mães, o estudo também realizou associação entre depressão/stress e 27 variáveis de saúde pré e pós parto. Participaram da pesquisa 30 principais primigestas trabalhadoras com bebês entre dois e seis meses. Os instrumentos adotados para avaliação emocional das mães foram: Escala de Auto-avaliação de Depressão Pós-parto de Edimburgo e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp. Para a coleta sócio-demográfica e informações de cuidados, foi aplicado Inventário contemplando temas como: histórico da gravidez; perinatal, puerpério, maternidade e redes de apoio, satisfação conjugal e maternidade e vida ocupacional. A porcentagem de mães com sintomatologia depressiva foi de 13,3% e de stress foi de 43,3% com predomínio na fase de resistência e sintomas psicológicos. As mães se revelaram satisfeitas com a rede de apoio na gestação, representando 90% delas e 97% estavam satisfeitas com a conjugalidade. As mesmas participaram de grupos na gestação, equivalendo a 53% da amostra. Durante o puerpério as mães sentiram-se apoiadas, sendo o marido participativo nas tarefas com o bebê para 77% da amostra. O estudo também detectou falta de acesso às informações sobre aleitamento na gestação para 60% das mães e aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses apenas entre 30% da amostra. Dentre as variáveis associadas com depressão, confirmaram-se por meio do teste Fisher, associação entre saúde emocional na gestação e... / The transition period of pregnancy and post partum, bring some transformation to the life of the woman. If, additionally the mother works outside some adjustments will be necessary to the parents, in order to guarantee their emotional health. The present research aimed to show how worker women report their feelings about pregnancy, parturition and motherhood, describing their emotional and conjugal status, professional life and support available. Besides obtaining social demographic information from the mothers, the study has also made an association among the depression/stress and 27 variables concerning care. A total of 30 worker women, first-baby -mothers, with babies from two to six months of age, took part of this study. The instruments employed for the emotional evaluation of the mothers were: Edinburgh Postnatal Depression Scale and Lipp Stress symptoms Inventory for Adults. For the social demographic collection and information about care, and inventory was applied, comprising the following: pregnancy history, perinatal, puerperium, motherhood and support available, conjugal satisfaction and motherhood and motherhood and occupation life. The percentage of mothers, with sumptoms of depression was 13,3% and stress was 43,3% wih predominance for the resistance phase and psychological symptoms. Among the socio-demographic variables studied, it was observed the presence of protective factors, during the transition. The mothers were pleased with the support available during pregnancy, representating 90% and 97% were happy with the conjugal status. The same mothers took part in pregnancy informative groups, equivalent to 53% of the sample. During puerperium the mothers felt supported, and the husband helped with taks concerning the baby in 77% of the sample. The study has also detected lack of access to information about breastfeeding for 60% of the mothers, and exclusive breasfeeding on the first six months of age only 30% of the sample...
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Prevalência de depressão pós-parto na cidade de Porto Alegre e seus fatores de riscoTannous, Leila January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Detecção de alterações neuroendócrinas e comportamentais em bebês de mães com depressão pós-partoMotta, Maria da Graça January 2005 (has links)
Introdução: Há evidências consideráveis de uma grande influência da mãe e/ou do cuidador primário no desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança. Falhas no cuidado inicial devido a negligência, abuso físico e/ou psicológico estão associadas a alterações no desenvolvimento motor e mental, a depressão e ansiedade. A privação materna pode ocorrer no caso da depressão pós-parto (DPP) mesmo sem a intenção da mãe de prejudicar o bebê. Entre os achados na criança, associados à depressão da mãe, estão patologias do apego, alterações no EEG e no desenvolvimento mental e motor, déficit de aprendizado, sintomas de internalização e transtorno depressivo. Há uma associação entre cortisol salivar elevado na infância e história de depressão materna nos primeiros anos de vida. Objetivo: Examinar a correlação entre a depressão pós-parto e os níveis de cortisol salivar, bem como as alterações comportamentais e motoras, em bebês de seis meses, antes e após um estressor moderado, em comparação com um grupo controle. Método: Trinta e nove bebês de 6 meses (16 de mães deprimidas e 23 de mães controles) provenientes do ambulatório de puericultura e do serviço de neonatologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) participaram do estudo. As mães foram avaliadas através da mini entrevista neuropsiquiátrica internacional para adultos, semi-estruturada (MINI), segundo o DSM-IV. A gravidade da depressão foi avaliada através das escalas Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e do Inventário de BECK para depressão (BDI). Os bebês foram submetidos ao estressor denominado “Face-to-face stil-face”. Antes e após 10 min e 20 min deste procedimento foi coletado seu cortisol salivar. A dosagem do cortisol salivar foi feita por radioimunoensaio. A avaliação do desenvolvimento mental e motor através da Bayley Scales of Infant Development-II(BSID-II) As análises estatísticas foram feitas no programa SPSS for Windows, versão 12.0. Foram considerados significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: Os níveis de cortisol salivar basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente aumentados em comparação com o grupo controle. Foi verificada uma diferença estatisticamente significativa entre as médias das variações basal e 10 min nos bebês de mães deprimidas, quando comparada com os bebês de mães não deprimidas, controladas para valores basais. Observou-se uma correlação positiva moderada entre o cortisol basal do bebê e o BDI da mãe. Conclusão: Os achados deste estudo evidenciaram que os níveis de cortisol basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente elevados em relação aos bebês de mães não deprimidas, assim como seus níveis de cortisol dez minutos após o estressor. O presente estudo sugere que aos 6 meses já pode estar ocorrendo uma alteração no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal persistente e cronica. O achado de níveis basais aumentados é crucial devido as repercussões da elevação crônica dos glicocorticóides descrita na literatura. Este dado corrobora a hipótese de que intervenções precoces nas mães deprimidas devam ser realizadas visando também um trabalho preventivo em relação a prole.
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Distorções cognitivas e conflito conjugal na depressão pós-parto paternaKoch, Sabrina January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Depression is a general medical condition with a prevalence ranging between 4 % and 10 %. Postpartum depression is a specific manifestation of the disorder, affecting women and men. However, few studies address the issue of paternal postpartum depression. In this context, the present study aimed to investigate the effect of paternal postpartum depression on father-infant interaction, and the potential mediators effects (face processing, marital conflict and attention). To this end, two studies, one theoretical and one empirical. The theoretical study comprises a systematic review of the prevalence of postpartum depression in fathers and the impact on child development. Few studies related to the father-infant were found prevalence rates of paternal postpartum depression ranged between 1. 2 % and 25. 5 %. The empirical study, in turn, examined the effect of paternal postpartum depression on father- child interaction For this quantitative research design with two was performed. A total of 61 dyads father-infant (17 fathers with postpartum depression and 44 controls). Results confirmed the effect of postpartum depression on father-infant interaction. Face processing was confirmed as a mediator. / A depressão é uma condição médica geral com prevalência variando entre 4% e 10% da população mundial. A depressão pós-parto é uma das formas de manifestação da doença, atingindo tanto mulheres como homens. Entretanto, faltam estudos que abordem a questão da depressão pós-parto paterna. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi verificar o efeito da depressão pós-parto paterna na interação pai-bebê, investigando potenciais mediadores (processamento de faces, conflito conjugal e atenção). Para isso, foram realizados dois estudos, um teórico e outro empírico. O estudo teórico realiza uma revisão sistemática sobre a prevalência da depressão pós-parto nos pais e o impacto para o desenvolvimento infantil. Foram encontrados poucos estudos que incluíam os fatores investigados, especialmente para as variáveis interação pai-bebê e as implicações da DPP-P no desenvolvimento infantil. As taxas de prevalência sobre a DPP-P variaram entre 1,2% e 25,5%. O estudo empírico, por sua vez, examinou o efeito da depressão pós-parto paterna na interação pai-bebê. Para isso foi realizada uma pesquisa quantitativa com delineamento transversal entre um grupo clínico e outro controle. Foram investigadas 61 díades pai-bebê, sendo 17 pais com depressão pós-parto e 44 controles. Os resultados confirmaram o efeito da depressão pós-parto na interação pai-bebê. O processamento de faces foi confirmado como um mediador deste efeito.
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Feminilidade e depressão pós-partoRehbein, Mauro Pioli 19 December 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-02-13T17:27:08Z
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2014_MauroPioliRehbein.pdf: 984941 bytes, checksum: 88a8edc1b467020cab51f2b1a57823da (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-02-27T19:18:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2014_MauroPioliRehbein.pdf: 984941 bytes, checksum: 88a8edc1b467020cab51f2b1a57823da (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-27T19:18:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_MauroPioliRehbein.pdf: 984941 bytes, checksum: 88a8edc1b467020cab51f2b1a57823da (MD5) / A tese foi desenvolvida a partir da investigação da feminilidade e os possíveis pontos de interseção com a depressão pós-parto. A abordagem é fundamentada na teoria e clínica psicanalíticas de Freud e Lacan e de especialistas na clínica com bebês e depressões pós-parto. No capítulo sobre as depressões pós-parto apresentamos as principais leituras e interpretações clínicas do desencadeamento da depressão materna e identificamos os elementos etiológicos na metapsicologia psicanalítica. As depressões demonstram-se relacionadas à história pré-edipiana, de vida de uma mulher e às falhas na transmissão da maternidade, com a castração, a falta e, por fim com o desejo e o gozo fálico. No capítulo sobre a feminilidade buscamos apresentar através das fórmulas da sexuação de Lacan, os postulados de que A mulher não existe, que ela é não-toda. Pois não existe o significante da feminilidade e por essa razão o seu gozo é duplo, portanto o gozo feminino seria suplementar. Segundo Lacan será via narcisismo e criando semblantes que a mascarada vai realizar uma feminilidade possível. A relação mãe-filha do período pré-edipiano revela o percurso para construção do narcisismo, das identidades, e do processo de separação com a devastação e o luto dessa relação mãe-filha. O terceiro capítulo trata justamente de investigar e identificar os possíveis pontos de interseção entre a feminilidade e a maternidade. A maternidade diz de uma mãe e a feminilidade, de uma mulher. Não há uma equivalência entre mulher e mãe porque os desejos são distintos, porém não excludentes. Na maternidade o bebê é o objeto de satisfação da mãe, ela tem o falo. A feminilidade onde estaria uma mulher trata-se do registro do desejo, ser o falo. Entretanto, há alternância entre feminilidade e maternidade, senão conjugação. É na abertura para o gozo Outro do feminino que a mãe poderá encontrar prazer na maternidade, no corpo a corpo com seu bebê, propiciando à mãe as criações e enlaces na maternidade. No último capítulo demonstramos com o declínio do significante paterno as facetas do estatuto do grande Outro e as repercussões no estatuto da feminilidade na contemporaneidade. O matriarcado favorece a intensificação da relação de ligação mãe-filha, prevalecendo a identificação narcísica, favorecendo o imperativo do gozo superegoico materno e ao rechaço da feminilidade. Exacerbando as dificuldades tanto para a maternidade quanto para a feminilidade. Por fim, não há uma causa unívoca para a depressão pós-parto. Entretanto, as falhas da transmissão da maternidade são correlatas às falhas que não permitem o desenvolvimento de uma feminilidade. A identificação ao modo de ser da mãe não é o suficiente para ser mãe. Mas o acesso ao gozo Outro para que a mãe chame o bebê para a vida. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis is an outgrowth of a femininity investigation and its possible overlap with Post-partum depression. The approach herein adopted is founded on Freud, Lacan and others’ baby and post-partum depression psychoanalytic theory and clinic. In the chapter on post-partum depression, the main reading, the clinical interpretations of what triggers maternal depression and the identification of etiological elements in psychoanalytic metapsychology are presented. Depressions happen to be related to a woman’s preoedipal story and maternal transmission failings, such as castration, lack , desire and the phallic jouissance. In the chapter on femininity, underpinned by Lacan’s formulas of sexuation, the postulates that ‘The woman does not exist’ and she is not-all are discussed. Since there does not exist a femininity signifier, and for this very reason, her jouissance is twofold and, therefore, female’s jouissance is supplementary. According to Lacan, through narcissism and shifting faces, the masked woman attains a possible femininity. Preoedipal-period Mother-daughter relationships paves the way for the development of narcissism, identities, the separation-devastation process and mourning in their relationship. In Chapter three, the investigation and identification of the possible overlap between femininity and maternity is dealt with. Maternity has to do with a mother whereas femininity a woman. There is no equivalence between a woman and a mother for their desires are distinct, not exclusive though. In maternity, the baby is a mother’s satisfaction object, she has no phallus. The femininity, where the would-be woman could lie contained, happens to be the desire registry, i.e., being the phallus. Nevertheless, there is a alternation between femininity and maternity, a conjunction perhaps. In the female aperture to the jouissance Other that the mother might delight in maternity, in a body-to-body fashion with her baby, thus allowing the mother to build ties to maternity. In the last chapter, with the paternal signifier decay, the big Other statute facets and its influences on the femininity statute are demonstrated in contemporaneity. Matriarchy enhances the intensity of mother-daughther ties, strengthening the narcissistic identification, boosting the mother’s superego jouissance imperative and the repelling of femininity. Thus maternity and femininity difficulties are exacerbated. Consequently, there is no univocal cause to post-partum depression. Nonetheless, maternity transmission failings are correlated to femininity developmentpreventing failings. The identification to the mother’s way of being is not enough to become a mother. But rather it is the access to the jouissance Other that allows a mother to draw a baby to life.
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A depressão pós-parto influencia o cuidado à saúde infantil?Santos, Wallace dos 05 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-06-03T14:20:51Z
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2013_WallaceSantos.pdf: 2159537 bytes, checksum: c9b3e34d59909659d52c812e4b7e8e7c (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-06-04T12:00:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_WallaceSantos.pdf: 2159537 bytes, checksum: c9b3e34d59909659d52c812e4b7e8e7c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-04T12:00:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_WallaceSantos.pdf: 2159537 bytes, checksum: c9b3e34d59909659d52c812e4b7e8e7c (MD5) / A mortalidade infantil, sobretudo no período neonatal, ainda tem apresentado
valores globais expressivos. O Fundo das Nações Unidas para a Infância propôs um
modelo conceitual para avaliar a capacidade e a habilidade do cuidador e da família
em prestar cuidado à criança. O cuidado à saúde infantil depende, prioritariamente,
da capacidade materna de cuidar, que, por sua vez, pode ser comprometida pela
depressão pós-parto. Não se dispõe de estimativas nacionais sobre este tipo de
depressão, mas há estudos pontuais no Brasil que encontraram prevalências
variando de 10,8% a 39,4%, o que pode indicar um problema de saúde pública. Este
estudo objetivou analisar a relação entre o cuidado à saúde infantil e seus preditores, enfatizando a depressão pós-parto, bem como identificar a concordância
entre duas versões da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo usadas no Brasil. Utilizaram-se dados secundários do inquérito “Chamada Neonatal”, que
estudou, dentre outros fatores, a depressão em mães de menores de três meses de
idade, residentes em municípios selecionados da Amazônia Legal e da Região Nordeste do Brasil. Avaliou-se o grau de concordância entre as duas escalas, por meio do teste kappa (n=3.891). Construiu-se um índice como proxy de cuidado à saúde infantil, a partir das variáveis: situações de aleitamento materno e imunização,
hospitalização e o peso por idade. Nesta investigação testaram-se inicialmente variáveis socioeconômicas, maternas, infantis e de sintomas de depressão (n=3.921) por meio de análise univariada, identificando aquelas com valor de p<0,20, para compor a regressão logística. Na regressão, calcularam-se os odds ratio bruto e ajustado de cuidado à saúde infantil inadequado. Na avaliação do grau de concordância entre a escala original, composta por 10 questões e a versão curta, com seis perguntas, houve concordância substancial ou quase perfeita entre as duas versões para a prevalência de sintomas de depressão pós-parto, bem como para todas as variáveis testadas. Encontrou-se 84,3% de cuidado adequado e 21% das mães com sintomas de depressão. Baixo peso ao nascer, presença de sintomas de depressão, inadequação do pré-natal e criança do sexo masculino associaram-se ao cuidado inadequado. Contudo, o odds ratio ajustado apontou apenas o baixo peso ao nascer, residir no interior e a existência de sintomas de depressão como correlatos à inadequação deste cuidado. Os resultados confirmaram a hipótese de que cuidado à saúde infantil é correlato à presença de sintomas de depressão pós-parto, como também peso ao nascer e ao local de moradia. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Infant mortality has presented significant values, mainly in the neonatal period, in the
world. The United Nations Children's Fund proposed a conceptual model useful for assessing the capacity and skill of the caregiver and family in providing child care. The child health care depends primarily on the maternal capacity of care, which can be compromised by postpartum depression. National estimates on this type of depression are not available, however specific studies in Brazil have found prevalence ranging from 10.8% to 39.4%, which may indicate a public health problem. This study aimed to analyze the relations between child health care and its predictors, emphasizing the postpartum depression, and to identify the agreement between the two versions of the Edinburgh Postnatal Depression Scale used in Brazil. We used secondary data from the “Neonatal Survey”, which that studied, among other factors, the depression in women with children below 3 months of age,
living in the Amazon and Northeast regions of Brazil. We assess the level of agreement between the two versions of the scales using kappa test (n = 3,891). We
constructed an index as a proxy for child health care, based on these variables: breastfeeding and immunization status, hospitalization and weight for age. In assessing child health care, we tested socioeconomic, maternal and child variables and depression symptoms (n = 3,921), initially by univariate analysis, to identify those with p <0.20 to compose the logistic regression model. We calculated the crude and adjusted odds ratio of inadequate child health care. The kappa test showed substantial or almost perfect agreement between the short (composed of 6 questions) and full (composed of 10 questions) versions of the Edinburgh Postnatal Depression Scale for the depression symptoms prevalence, as well as for all variables tested. We found 84.3% of adequate care and 21% of mothers with depression symptoms. Low birth weight, presence of depression symptoms, inadequate prenatal and infant males were associated with inadequate care. However, the adjusted odds ratio just showed that low birth weight, to live in the
interior and the existence of depression symptoms are correlates to the inadequacy
of this care. Results support the assumption that child health care is correlated to postpartum depression symptoms, as well as birth weight and place of residence.
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Prevalência de depressão pós-parto na cidade de Porto Alegre e seus fatores de riscoTannous, Leila January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Detecção de alterações neuroendócrinas e comportamentais em bebês de mães com depressão pós-partoMotta, Maria da Graça January 2005 (has links)
Introdução: Há evidências consideráveis de uma grande influência da mãe e/ou do cuidador primário no desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança. Falhas no cuidado inicial devido a negligência, abuso físico e/ou psicológico estão associadas a alterações no desenvolvimento motor e mental, a depressão e ansiedade. A privação materna pode ocorrer no caso da depressão pós-parto (DPP) mesmo sem a intenção da mãe de prejudicar o bebê. Entre os achados na criança, associados à depressão da mãe, estão patologias do apego, alterações no EEG e no desenvolvimento mental e motor, déficit de aprendizado, sintomas de internalização e transtorno depressivo. Há uma associação entre cortisol salivar elevado na infância e história de depressão materna nos primeiros anos de vida. Objetivo: Examinar a correlação entre a depressão pós-parto e os níveis de cortisol salivar, bem como as alterações comportamentais e motoras, em bebês de seis meses, antes e após um estressor moderado, em comparação com um grupo controle. Método: Trinta e nove bebês de 6 meses (16 de mães deprimidas e 23 de mães controles) provenientes do ambulatório de puericultura e do serviço de neonatologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) participaram do estudo. As mães foram avaliadas através da mini entrevista neuropsiquiátrica internacional para adultos, semi-estruturada (MINI), segundo o DSM-IV. A gravidade da depressão foi avaliada através das escalas Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e do Inventário de BECK para depressão (BDI). Os bebês foram submetidos ao estressor denominado “Face-to-face stil-face”. Antes e após 10 min e 20 min deste procedimento foi coletado seu cortisol salivar. A dosagem do cortisol salivar foi feita por radioimunoensaio. A avaliação do desenvolvimento mental e motor através da Bayley Scales of Infant Development-II(BSID-II) As análises estatísticas foram feitas no programa SPSS for Windows, versão 12.0. Foram considerados significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: Os níveis de cortisol salivar basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente aumentados em comparação com o grupo controle. Foi verificada uma diferença estatisticamente significativa entre as médias das variações basal e 10 min nos bebês de mães deprimidas, quando comparada com os bebês de mães não deprimidas, controladas para valores basais. Observou-se uma correlação positiva moderada entre o cortisol basal do bebê e o BDI da mãe. Conclusão: Os achados deste estudo evidenciaram que os níveis de cortisol basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente elevados em relação aos bebês de mães não deprimidas, assim como seus níveis de cortisol dez minutos após o estressor. O presente estudo sugere que aos 6 meses já pode estar ocorrendo uma alteração no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal persistente e cronica. O achado de níveis basais aumentados é crucial devido as repercussões da elevação crônica dos glicocorticóides descrita na literatura. Este dado corrobora a hipótese de que intervenções precoces nas mães deprimidas devam ser realizadas visando também um trabalho preventivo em relação a prole.
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Gravidez não pretendida e sua associação com depressão pós-parto entre mulheres atendidas no pré-natal pela estratégia de saúde da família no Recife-PEBRITO, Cynthia Nunes de Oliveira 21 February 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-15T17:04:47Z
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Previous issue date: 2013-02-21 / A gravidez não pretendida é um tema de grande importância para a saúde pública, e embora
venha recebendo cada vez mais atenção por parte dos pesquisadores, pouco se sabe sobre seus
determinantes e fatores associados, entre eles, a depressão pós-parto. Este é um estudo de
coorte prospectivo realizado de julho de 2005 a dezembro de 2006, que teve por objetivo
analisar a associação entre gravidez não pretendida e depressão pós-parto entre mulheres
cadastradas no pré-natal da Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário II na cidade
do Recife. Foram entrevistadas durante a gestação e o puerpério 1.056 mulheres. A análise
dos dados foi feita por meio da regressão logística, incluindo-se no modelo variáveis
associadas à exposição e ao desfecho de acordo com a literatura. A prevalência estimada de
depressão pós-parto foi de 25,9%, e a frequência estimada de gravidez não pretendida, 60,2%.
Observou-se associação entre ambas (OR=1,74 IC 95%: 1,30 – 2,34), que se manteve após
ajuste para variáveis potencialmente confundidoras (escore no SRQ-20, comportamento
controlador do parceiro, apoio social e paridade), embora com menor magnitude (OR=1,42 IC
95%: 1,03-1,97). Retirando-se do modelo a variável “escore no SRQ-20”, observou-se uma
razão de chances maior, que permaneceu significativa (OR=1,48 IC 95%: 1,09-2,01). É
possível que escores elevados nessa escala durante a gestação sejam resultado de uma
gravidez não pretendida, e a sua inclusão no modelo tenha subestimado a associação.
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