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Os determinantes da mudança da desigualdade de salários no setor formal do BrasilArabage, Amanda Cappellazzo 27 May 2013 (has links)
Submitted by Amanda Cappellazzo Arabage (amanda_arabage@msn.com) on 2013-06-11T18:18:08Z
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Previous issue date: 2013-05-27 / Neste trabalho estudamos a evolução da desigualdade de salários no mercado formal de trabalho no Brasil utilizando dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) no período entre 1994 e 2009. Utilizamos a variância do log do salário real por hora contratual de trabalho como medida de desigualdade e, através do uso de métodos de decomposição da variância em seus componentes permanente e transitório, verificamos que, no Brasil, cerca de 84% da desigualdade é explicada pelo componente permanente, ou seja, por características individuais invariantes no tempo. A educação responde por uma parcela expressiva deste componente (54% em média). Ao longo do período em questão houve uma redução da desigualdade de salários, sendo esta explicada pela redução do componente transitório entre 1994 e 1998 e pela diminuição do componente permanente entre 1999 e 2009. / This study analyzes the evolution of wage inequality in the formal labor market in Brazil in the years 1994-2009 using administrative data (RAIS). We use the variance of log hourly wages as a way to access wage inequality. Decomposing variance into its permanent and transitory components, we find that 84% of Brazilian wage inequality is due to its permanent component, in other words, it can be explained by individual characteristics that do not change over time. Regarding this permanent component, we show that education responds to approximately 54% of it. From 1994 to 2009, Brazil experienced a reduction in wage inequality. This reduction was caused by a decrease in the transitory component from 1994 to 1998 and by a decrease in the permanent component from 1999 to 2009.
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Essays in labor economics using Brazilian dataArabage, Amanda Cappellazzo 21 May 2018 (has links)
Submitted by Amanda Cappellazzo Arabage (amanda_arabage@outlook.com) on 2018-06-11T12:56:15Z
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Previous issue date: 2018-05-21 / This thesis is composed of three essays in applied microeconomics. In all essays, we investigate different aspects related to the Brazilian formal labor market using data from the Relação Anual de Informações Sociais - RAIS. In the first two chapters, we examine the impacts of two educational policies on labor market outcomes of those involved. In the third chapter, we study wage inequality in the formal labor market. We aim to contribute to the debate on inequality reduction policies by providing additional empirical evidence for Brazil. In the first chapter, we investigate the impacts of the provision of free child care for children aged 0-3 on mothers and fathers’ labor market outcomes in the formal sector of the economy. We exploit an exogenous variation introduced by the fact that, for the 2008 school year, access to public day care centers was randomly assigned in the municipality of Rio de Janeiro. Our results suggest that the provision of this service had no impacts on parents’ probabilities of being employed in the formal sector and related labor market outcomes (e.g. hours worked, wages) in the short or medium terms. We argue that high labor market participation, relatively low flexibility of the formal labor market and the fact that the majority of children eventually enroll in a public day care center or school in the years following the intervention may be possible explanations for these results. In the second chapter, we investigate if the introduction of quotas in public universities affects employers’ perception of its students and graduates, regardless of their actual quota status. We explore the different timing of introduction of quota systems in two public universities in the State of Rio de Janeiro to estimate impacts of this policy on its students and graduates’ probabilities of being employed in the formal sector and hourly wages for those employed. Our results suggest that the introduction of quotas does not seem to have effects on the probability of being employed in the formal sector but there seems to be some negative effects on hourly wages for those who are employed in the formal sector for some of the cases considered. In the third chapter, we study the decrease in wage inequality among working age men in the Brazilian formal labor market from 1994 to 2016. We decompose inequality into its permanent and transitory components and find that the downward trend in wage inequality can be attributed to reductions in the transitory component from 1994 to 2005 (related to the economic stabilization process), and in the permanent component from 2010 to 2016. Our results also suggest that the permanent component has an important role in explaining wage inequality in Brazil, with age and education being accountable for a great share of permanent inequality. / Esta tese é composta por três artigos na área de microeconomia aplicada. Em todos os artigos, são investigados aspectos relacionados ao mercado de trabalho formal brasileiro, utilizando dados da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS. Nos dois primeiros capítulos, investigam-se os impactos de duas políticas educacionais em resultados no mercado de trabalho dos indivíduos envolvidos. No terceiro capítulo, estuda-se a desigualdade de salários no mercado de trabalho formal. Com os artigos, pretende-se contribuir para o debate sobre políticas de redução da desigualdade, fornecendo evidências empíricas adicionais para o Brasil. No primeiro capítulo, são investigados os impactos do oferecimento de creches gratuitas para crianças de 0 a 3 anos sobre os resultados de suas mães e pais no mercado de trabalho formal. Para isso, utiliza-se a variação exógena introduzida pelo fato de que, para o ano letivo de 2008, o acesso a vagas em creches públicas no município do Rio de Janeiro foi definido a partir de um processo de aleatorização. Os resultados sugerem que este serviço não teve impactos sobre as probabilidades das mães e pais de estarem empregados no setor formal e sobre outros resultados relacionados (por exemplo, horas trabalhadas e salários) tanto no curto quanto no médio prazos. Argumenta-se que a alta participação no mercado de trabalho, a reduzida flexibilidade do mercado de trabalho formal e o fato de que a maioria das crianças eventualmente foi matriculada em uma creche ou escola pública nos anos seguintes à intervenção são possíveis explicações para esses resultados. No segundo capítulo, é analisado se a introdução de cotas em universidades públicas afeta a percepção dos empregadores sobre seus alunos e ex-alunos, independentemente de eles terem ingressado no ensino superior via cotas. Para isso, utiliza-se o fato de que a adoção de sistemas de cotas em duas universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro ocorreu em momentos distintos. Dessa forma, é possível estimar os impactos dessa política na probabilidade de seus alunos e ex-alunos de estarem empregados no setor formal e nos salários por hora para aqueles que estão empregados. Os resultados sugerem que a introdução de cotas não parece ter tido efeitos sobre a probabilidade de estar empregado no setor formal, mas são encontrados alguns efeitos negativos sobre os salários para aqueles que estão empregados nesse setor em alguns dos casos considerados. No terceiro capítulo, analisa-se a redução da desigualdade de salários entre homens em idade ativa no mercado de trabalho formal brasileiro de 1994 a 2016. A desigualdade é decomposta em seus componentes permanente e transitório e verifica-se que a tendência de queda da desigualdade salarial pode ser atribuída a reduções no componente transitório de 1994 a 2005 (relacionadas ao processo de estabilização econômica), e no componente permanente de 2010 a 2016. Os resultados também sugerem que o componente permanente tem um papel importante na desigualdade salarial no Brasil, sendo idade e educação responsáveis por uma parcela expressiva da desigualdade permanente.
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