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A desigualdade reginal da renda no Brasil: uma análise da hipótese de convergência

Marino, Carlos Eduardo dos Santos January 2004 (has links)
MARINO, Carlos Eduardo dos Santos. A desigualdade regional da renda no Brasil:: uma análise da hipótese de convergência. Fortaleza, 2004. 93f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós Graduação em Economia, CAEN, Universidade Federal do Ceará, , Fortaleza, 2004. / Submitted by Mônica Correia Aquino (monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2013-06-24T19:19:06Z No. of bitstreams: 1 2004_dissert_cesmarino.pdf: 1812162 bytes, checksum: 4f9a0773e3381f211bdaf7000e5b3e52 (MD5) / Approved for entry into archive by Mônica Correia Aquino(monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2013-06-24T19:19:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2004_dissert_cesmarino.pdf: 1812162 bytes, checksum: 4f9a0773e3381f211bdaf7000e5b3e52 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-24T19:19:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2004_dissert_cesmarino.pdf: 1812162 bytes, checksum: 4f9a0773e3381f211bdaf7000e5b3e52 (MD5) Previous issue date: 2004 / This paper analyses the convergence hypothesis among per capita income of Brazilian states and counties from 1970 to 2000. By means of cross-sections regressions, temporal analysis of dispersion, non-parametric estimates of probability distribution, as well as, Markov’s matrices of transition, the hypothesis of absolute convergence among state and municipal geographic units has been rejected. During the period of analysis, the polarization of per capita income was found in two convergence clubs, both in relation to states and counties. The first is comprised of geographic units of Northern and Northeastern regions, the second of Southeastern, Southern and Central-Western areas. Except in the 1980’s, a strong process of absolute convergence among the units of those subgroups was indentified. The hypothesis of conditional convergence of municipal per capita income was also found. The human capital measured by means of levels of education and rate of municipal urbanization indicates that these are the conditioning variables of greater relevance for the convergence process. / Este trabalho analisa a hipótese de convergência entre a renda per capita dos estados e dos municípios brasileiros, no período de 1970 a 2000. Por meio de regressões “cross-sections”, análise temporal da dispersão, estimação não-paramétrica de distribuições de probabilidade e matrizes de transição de Markov, rejeitou-se a hipótese de convergência absoluta entre as unidades geográficas subnacionais. Constatou-se, no período estudado, tanto para estados como para municípios, a polarização da renda per capita em dois clubes de convergência. O primeiro é constituído das unidades geográficas das regiões Norte e Nordeste. O segundo é formado pelas entidades subnacionais das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Com exceção da década de oitenta, detectou-se um forte processo de convergência absoluta entre as unidades desses subgrupos. Verificou-se ainda, a hipótese de convergência condicional da renda per capita dos municípios. O capital humano, mensurado por meio do nível educacional, e o grau de urbanização do município demonstraram ser as variáveis condicionantes de maior relevância para o processo de convergência.
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A utilização indutora de incentivos fiscais como mecanismo de redução de desigualdades regionais: análise acerca de sua (in) efetividade à luz do modelo de Estado e do projeto político de desenvolvimento insculpido na Constituição de 1988

Reis Albuquerque de Menezes, Adriana 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:15:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo102_1.pdf: 2313079 bytes, checksum: 24a801544ea7b2e5642e6efd067ebe3f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / A utilização indutora de incentivos fiscais como mecanismo de redução de desigualdades regionais: análise acerca de sua (in) efetividade à luz do modelo de Estado e do projeto político de desenvolvimento insculpido na Constituição de 1988. 2009. 261 fl. Dissertação de mestrado Centro de Ciências Jurídicas/Faculdade de Direito do Recife, Universidade Federal de Pernambuco. A presente dissertação teve por escopo debater a (in) efetividade da utilização, no Brasil, de normas tributárias indutoras concessivas de incentivo fiscal como instrumento de redução de desigualdade regional. Procurou-se discutir se a utilização destes incentivos da forma como vem sendo realizada a partir da década de 90 - encontra respaldo no modelo de Estado e no projeto político de desenvolvimento insculpido no texto da Constituição Federal de 1988 e se apresenta, de fato, aptidão para minimizar as enormes disparidades regionais existentes no Brasil. Para tanto, demonstrou-se que a Constituição brasileira de 1988, a despeito de ter sido promulgada no cenário de fortalecimento do neoliberalismo, caracterizou o Estado brasileiro como economicamente interventor e socialmente redistributivo, tendo assentado, ainda, um Projeto de desenvolvimento para o país pautado na atuação planejadora do Estado elemento capaz de conferir racionalidade à intervenção econômica estatal e na busca pelo pleno emprego e justiça social. Assim, o conceito de desenvolvimento encontra-se atrelado à alteração efetiva das estruturas de desigualdade e melhoria das condições de vida da população, afastando-se da mera modernização da economia. A partir de estudos do IPEA e de trabalhos desenvolvidos em pós-graduações em Economia e Administração, comprovou-se que incentivos fiscais concedidos pelos Estadosmembros, além de violarem o federalismo cooperativo, geram o acirramento da desigualdade intra-regional, não alteram significativamente o padrão de emprego e renda e não provocam interiorização dinâmica da economia, ao passo em que os incentivos concedidos pela União através dos fundos constitucionais não chegam aos municípios e Estados-membros das regiões menos desenvolvidas. Defendeu-se que a minimização da desigualdade regional perpassa pelo fortalecimento da atuação do Estado como agente responsável pelo desenvolvimento, o que deve ser feito, nos moldes da experiência européia, a partir de investimentos estatais em infra-estrutura física e humana, de modo que o deslocamento dos agentes econômicos para as regiões menos desenvolvidas do País não ocorra em função da concessão dos incentivos fiscais, mas em virtude da existência, nestas localidades, da infra-estrutura adequada e mão-de obra qualificada
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Inovação tecnológica e crescimento regional no Brasil

Ribeiro, Zilah Maria de Oliveira Barros January 2007 (has links)
RIBEIRO, Zilah Maria de Oliveira Barros. Inovação tecnológica e crescimento regional no Brasil. 2007. 42f. : Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós Graduação em Economia, CAEN, Faortaleza, CE, 2007. / Submitted by Mônica Correia Aquino (monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2013-07-04T17:30:17Z No. of bitstreams: 1 2007_dissert_zmobribeiro.pdf: 515830 bytes, checksum: 6f02af952df8474f6fe92463300c82e4 (MD5) / Approved for entry into archive by Mônica Correia Aquino(monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2013-07-04T17:30:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dissert_zmobribeiro.pdf: 515830 bytes, checksum: 6f02af952df8474f6fe92463300c82e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-04T17:30:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dissert_zmobribeiro.pdf: 515830 bytes, checksum: 6f02af952df8474f6fe92463300c82e4 (MD5) Previous issue date: 2007 / The main focus of this paper is to provide better empirical comprehension of the income differential among brazilian regions. In the scope of the endogenous growth models framework, recent theoretical debates have relied on neo-schumpeterian models where technological innovation has launched strong evidence toward positive externalities on growth. Spillovers of ideas are measured through Econometric models, spatially across regions, in the process of generating externalities. Two distinct conclusions were drawn from the results. First, there is evidence of a strong feedback in the R&D toward spillover over time with increasing returns in production. Second, it is verified a significant regionally positive spillover effect, which indicates that the inovation is to complement among regions, in the process of regional distribuition of the ideias. / O foco principal do trabalho é providenciar uma melhor compreensão empírica do diferencial de renda entre as regiões brasileiras. Com base nos modelos de crescimento endógenos, as teorias recentes têm debatido os modelos neo schumpeterianos onde a inovação tecnológica lança fortes evidências para externalidades positivas no crescimento. Spillovers de idéias são medidos através de modelos econométricos, espacialmente entre regiões, no processo de geração de externalidades. Duas distintas conclusões são retiradas dos resultados deste trabalho. Primeiro, existe uma forte evidência da forte ligação entre P&D e spillover no tempo com aumentos nos retornos da produção. Segundo, é verificada uma significante regionalização de efeito spillover positivo, o que indica que a inovação é complementar entre as regiões, no processo de distribuição regional das idéias.
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Inovação tecnológica e crescimento regional no Brasil

Ribeiro, Zilah Maria de Oliveira Barros January 2007 (has links)
RIBEIRO, Zilah M. de O. B. Inovação tecnológica e crescimento regional no Brasil. 2007. 42f. Dissertação (Mestrado em Economia)- Programa de Pós Graduação em Economia, CAEN/UFC, Fortaleza, 2007. / Submitted by Mônica Correia Aquino (monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2012-01-02T20:45:44Z No. of bitstreams: 1 2007_Dissertação_zilah.pdf: 269494 bytes, checksum: 4bc203056628da5215d717e0f37c2552 (MD5) / Approved for entry into archive by Mônica Correia Aquino(monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2012-01-02T20:45:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_Dissertação_zilah.pdf: 269494 bytes, checksum: 4bc203056628da5215d717e0f37c2552 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-02T20:45:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_Dissertação_zilah.pdf: 269494 bytes, checksum: 4bc203056628da5215d717e0f37c2552 (MD5) Previous issue date: 2007
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Determinantes das diferenças regionais de prêmio salarial por ensino superior no Brasil

SILVA, Hugo Raphael de Albuquerque 30 August 2018 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-11-01T13:00:31Z No. of bitstreams: 1 Hugo Raphael de Albuquerque Silva.pdf: 1153915 bytes, checksum: 66501647afcf713e9083e43204e18294 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-01T13:00:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hugo Raphael de Albuquerque Silva.pdf: 1153915 bytes, checksum: 66501647afcf713e9083e43204e18294 (MD5) Previous issue date: 2018-08-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation searches to identify the determinants of differences in salary premiums for higher education in Brazil, from the regional perspective, in the period from 2012 to 2015. It is therefore intended to investigate what state characteristics, besides those pointed out by the traditional theories of human capital, segmentation and discrimination in the labor market, can explain wage inequality inequalities for workers with higher education. In order to achieve the proposed objective, a rescue of these theories was carried out and some empirical studies aimed at explaining the differences in wages were punctuated. Subsequently, earnings equations by the Horvitz-Thompson (H-T) method were estimated quarterly using PNAD Contínua data. From the results of these estimates, panel data regressions were performed to identify the characteristics of the states that may exert influence over the higher education wage premium. The analyzes of the results were made considering the premium for pure higher education and the gap in relation to the award for secondary education. The results pointed out the existence of heterogeneity in the distribution of the wage premium by higher education, in addition to a downward trend in time. Finally, greater access to higher education can be made, as well as the wage differences in relation to secondary education. In addition, they also exert a measure of the degree of participation in the workforce. / Esta dissertação busca identificar os determinantes das diferenças de prêmio salarial por ensino superior no Brasil, pela ótica regional, no período de 2012 a 2015. Pretende-se, portanto, investigar que características estaduais, além das apontadas pelas teorias tradicionais do capital humano, segmentação e discriminação no mercado de trabalho, podem explicar as desigualdades de retorno salarial para trabalhadores que possuem nível superior de educação. Para atingir o objetivo proposto, foi realizado um resgate dessas teorias e pontuados alguns trabalhos empíricos que visavam explicar as diferenças de salários. Na sequência, foram estimadas trimestralmente as equações de rendimentos salariais pelo método de Horvitz-Thompson (H-T) utilizando dados da PNAD Contínua. A partir dos resultados destas estimações, foram realizadas regressões com dados em painel para identificação das características das UFs que podem exercer influência sobre o prêmio salarial por ensino superior. As análises dos resultados foram realizadas considerando o prêmio por ensino superior puro e o gap em relação ao prêmio pelo ensino médio. Os resultados apontaram a existência de heterogeneidade na distribuição do prêmio salarial por ensino superior, além de tendência de decrescimento no tempo. Por fim, pode-se concluir que maior acesso ao ensino superior, em grande parte justificado pela expansão deste nível de ensino no país, reduz o retorno salarial pelo ensino superior como também as diferenças salariais em relação ao ensino médio. Além disso, também exercem influência sobre o prêmio por ensino superior a formalização dos trabalhadores no mercado de trabalho e a taxa de participação da força de trabalho.
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A localização e o grau inovativo das aglomerações industriais relevantes do Brasil / The location and the innovative degree of the Brazilian`s relevant industrial agglomerations

Góis Sobrinho, Ednaldo Moreno 15 December 2014 (has links)
A concentração espacial da indústria no Brasil é histórica e o tema de muitos debates, sendo mais uma das persistentes desigualdades brasileiras. O Sudeste e o Sul concentram a maior parte da produção industrial, um cenário que começou a se modificar somente a partir do fim da década de 60 e início da de 70, porém lentamente. Essas aglomerações industriais não são um evento único do Brasil, ocorrendo em vários outros países, levando os economistas a estudarem o porquê das firmas procurarem se localizar geograficamente próximas, mesmo hoje em dia com a evolução dos transportes e das telecomunicações. Assim, entre outras explicações, existem as chamadas economias de aglomeração, que trazem vantagens para as firmas aglomeradas, sendo então uma força centrípeta no processo de organização territorial. Entre essas forças, uma que vem se tornando cada vez mais importante é o transbordamento de conhecimento, que pode ser responsável pelo crescimento das aglomerações mais recentes e pela transformação de algumas antigas. A importância da inovação para o crescimento econômico vem aumentando, conforme os países vão crescendo e diante dos novos paradigmas tecnológicos, como as chamadas economias do conhecimento, que englobam os setores de alta tecnologia como computação, biotecnologia, meios de comunicação, entre outros. Assim, torna-se importante também verificar o grau inovativo das aglomerações, já que o crescimento do Brasil deve ser cada vez mais impulsionado pela inovação tecnológica, como um meio de desenvolvimento mais sustentado e eficaz. Uma forma de medir esse grau inovativo é através das habilidades, perícias, conhecimentos e outras características do mercado de trabalho das aglomerações, analisando se há uma capacidade inovativa incorporada nas características do mercado de trabalho, considerando ainda o nível tecnológico dos setores e as ocupações diretamente associadas à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Atualmente, a intensidade da concentração no Brasil ainda é grande, e os resultados do presente trabalho revelaram a existência de 17 aglomerações industriais relevantes (AIR) em 2010, sendo que 11 encontraram-se no Sul e Sudeste e concentraram aproximadamente 59% da produção industrial. O resultado central de que ainda há uma enorme concentração territorial da indústria não se altera significativamente ao se considerar outras especificações além do modelo padrão, que foi utilizado para identificar as AIRs. Em compensação, há evidências de que o processo de desconcentração industrial continuou no período de 2000-2010, no entanto ainda sem conseguir alterar significativamente o quadro geral. Além disso, aparentemente a desconcentração intra-regional foi mais intensa que a inter-regional, porém ocorrendo mais no Sul e Sudeste. Os resultados do grau inovativo revelam que o Sul e Sudeste ainda são as regiões mais inovativas, seguidas pelo Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Eles também colaboram para a evidência de que o Sul e Sudeste estão conseguindo disseminar a sua infraestrutura e capacidade inovativa para novos polos dinâmicos. As AIRs de Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Caxias do Sul e Belo Horizonte foram as mais inovativas em 2012. Identificaram-se 19 clusters de inovação nesse ano, sendo a maioria do Sul e Sudeste e nenhum do Norte. Em relação à evolução do grau inovativo, destacou-se a região do Rio de Janeiro e de Curitiba-Joinville, enquanto São Paulo permaneceu estável no período de 2003 a 2012. Fora do Sul e Sudeste, destacaram-se as regiões metropolitanas de Recife e Salvador, mesmo que essa última tenha perdido espaço no período analisado. / The spatial concentration of industry in Brazil is historic, and the subject of many debates, being one of the most persistent inequalities in Brazil. The Southeast and Southern regions concentrate most of the industrial production, a scenario that began to change only after the end of the 60s and early 70s, but slowly. These industrial clusters are not a single event in Brazil, occurring in several other countries, leading economists to study why firms seek to locate geographically close, even today with the development of transport and telecommunications. Thus, among other explanations, there are so-called agglomeration economies, which bring benefits to clustered firms, then being a centripetal force in the territorial organization process. Among these forces, one that is becoming increasingly important is the spillover of knowledge, which may be responsible for the growth of recent agglomerations and the transformation of some old ones. The importance of innovation to economic growth is increasing as countries evolve and face the new technological paradigms, such as the so-called knowledge economies, which include the high-tech sectors like computing, biotechnology, media, among others. Thus, it becomes important to also check out the innovative degree of the agglomerations, since Brazil\'s growth must be increasingly driven by technological innovation as a means to more sustainable and effective development. One way to measure this innovative degree is through the skills, expertise, knowledge and other characteristics of the agglomeration\'s labor market, analyzing whether there is a built-in innovative capacity in the labor market, also considering the technological level of the sectors and the occupations directly associated with Research and Development (R&D). Currently, the intensity of concentration in Brazil is still great, and the results of this study revealed the existence of 17 relevant industrial agglomerations (AIR) in 2010, of which 11 met in the South and Southeast regions and concentrated approximately 59% of industrial production. The central result that there is still a huge territorial industry concentration does not change significantly when considering other specifications beyond the standard model, which was used to identify the AIRs. In contrast, there is evidence that the process of industrial decentralization continued in the period 2000-2010, however still unable to significantly alter the overall picture. Also, apparently the intra-regional decentralization was more intense than the inter-regional, but occurring more in the South and Southeast regions. The results of the innovative degree reveal that South and Southeast regions are still the most innovative, followed by Northeast, Midwest and North regions. They also collaborate to evidence that the South and Southeast regions are managing to spread its infrastructure and innovative capacity for new dynamic centralities. The AIRs of Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Caxias do Sul and Belo Horizonte were the most innovative in 2012. It was identified 19 clusters of innovation this year, most in the South and Southeast regions and none in the North region. Regarding the evolution of innovative degree, was distinguished the regions of Rio de Janeiro and Curitiba-Joinville, while São Paulo remained stable from 2003 to 2012. Out of the South and Southeast regions, the highlights were the metropolitan regions of Recife and Salvador, even though the latter has lost ground in the period analyzed.
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Dois ensaios sobre a desigualdade de oportunidades no Brasil

Adamczyk, Willian Boschetti 08 March 2017 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-05T15:07:39Z No. of bitstreams: 1 DIS_WILLIAN_BOSCHETTI_ADAMCZYK_COMPLETO.pdf: 1279541 bytes, checksum: f2d8b4adb68780a94fb87b6ecefdaf8e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-05T15:07:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_WILLIAN_BOSCHETTI_ADAMCZYK_COMPLETO.pdf: 1279541 bytes, checksum: f2d8b4adb68780a94fb87b6ecefdaf8e (MD5) Previous issue date: 2017-03-08 / The present dissertation is composed by two essays on inequality of opportunities in Brazil. It is measured the inferior bound of income inequality and opportunities inequality in Brazil, bringing evidences to its ethical and unethical components. Applying the parametric methodology developed by Ferreira and Gignoux (2011) to PNAD data between 2001 and 2014, the Essay I shows the reduction in the inequality of opportunities index (IOp) from 0,106 to 0,066, a drop of 37,37% in the period. In comparison, inequality of income measured by the MLD index decreased significantly from 0,55 to 0,40, a drop of 27,2%. This fall in total inequality is composed in 53% by a decrease in the unfair share of inequality, meanwhile, the fair share is responsible for 47% of the reduction. The weight of circumstances in inequality of opportunities remains nearly constant, with 58% corresponding to the informality of workers, 27% for differences in color, and 14% for differences in sex. Comparing the income of the circumstances groups, is showed that the mean income of the most disadvantaged group, ?nonwhite informal women?, consists only in 29,5% the mean income of the most advantaged group, ?white formal men?. However, the most disadvantaged groups were the ones that gained more with the growth of income. Amongst the states, Santa Catarina offers the best index of inequality of opportunities, meanwhile Piau? sits at the least position. It is clear the relative disadvantage of states in North and Northeast regions, presenting systematically the larger indexes of inequality of opportunity. The Essay II studies the inequality of opportunity in the state of Rio Grande do Sul in the year of 2010 using the Municipal Inequality of Opportunity Index (IOp-M) constructed by Figueiredo et al. (2013). The spatial distribution of the results is analyzed and its relations with productive variables. The LISA analysis allows to verify the presence of spillovers of IOp-M from a city to its neighbors. The formation of spatial clusters shows that unfair inequalities suffer from spatial dependence. Considering solely the productive structure, Roemer?s (1998) Compensation Principle suggests that the allocative rule of public resources demands a redirection of resources to regions with higher IOp-M`s which are more dependent on public sector and agriculture, meanwhile municipalities with higher industry, commerce, and services participation have lower compensational needs. / A presente disserta??o ? constitu?da de dois ensaios acerca das desigualdades de oportunidades no Brasil. Mensura-se um limite inferior da desigualdade de renda e de oportunidades a n?vel nacional e estadual no Brasil, evidenciando seus componentes eticamente aceit?veis e inaceit?veis. Aplicando a metodologia param?trica de Ferreira e Gignoux (2011) aos dados da PNAD entre 2001 e 2014, o Ensaio I mostra a diminui??o no ?ndice de desigualdade de oportunidades (IOp) de 0,106 para 0,066, uma queda de 37,37% no per?odo. Em compara??o, a disparidade de renda, mensurada pelo ?ndice MLD, caiu de 0,55 para 0,40, uma redu??o de 27,2%. Da queda na desigualdade total, 53% se deve ? diminui??o na parcela injusta da desigualdade, enquanto a parcela justa representa 47% da redu??o. O peso das circunst?ncias da desigualdade de oportunidades manteve-se praticamente constante, com 58% para a informalidade do trabalhador, 27% para as diferen?as de cor e 14% das diferen?as de sexo. Comparando a renda dos grupos por circunst?ncias, mostra-se que a renda m?dia do grupo em maior desvantagem, ?mulheres n?o brancas informais?, ? de apenas 29,5% da renda do grupo em maior vantagem, ?homens brancos formais?. Todavia, os grupos em maior desvantagem foram os que mais se beneficiaram do crescimento da renda. Entre os estados, Santa Catarina oferece o melhor ?ndice de oportunidades, enquanto o Piau? ocupa a ?ltima posi??o. Ficou clara a desvantagem relativa da regi?o Norte e Nordeste, regi?es que apresentam sistematicamente os ?ndices de desigualdade de oportunidades mais elevados. No Ensaio II, analisa-se especificamente o estado do Rio Grande do Sul no ano de 2010 utilizando-se os ?ndices de Desigualdade de Oportunidades Municipais (IOp-M) calculados por Figueiredo et al. (2013). Observa-se como os resultados est?o distribu?dos espacialmente no territ?rio do estado e a sua rela??o com vari?veis produtivas. A an?lise LISA permitiu verificar a presen?a de efeitos de transbordamento do IOp-M de uma cidade para seus vizinhos. A forma??o de clusters espaciais mostra que as desigualdades injustas sofrem depend?ncia espacial. Considerando exclusivamente a estrutura produtiva, o Princ?pio da Compensa??o de Roemer (1998) sugere que a regra alocativa de recursos p?blicos demandaria um direcionamento de recursos para as regi?es com maiores IOp-M?s e mais dependentes do servi?o p?blico e agricultura, enquanto os munic?pios com maior participa??o da ind?stria, com?rcio e servi?os t?m necessidades menores de compensa??o.
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A localização e o grau inovativo das aglomerações industriais relevantes do Brasil / The location and the innovative degree of the Brazilian`s relevant industrial agglomerations

Ednaldo Moreno Góis Sobrinho 15 December 2014 (has links)
A concentração espacial da indústria no Brasil é histórica e o tema de muitos debates, sendo mais uma das persistentes desigualdades brasileiras. O Sudeste e o Sul concentram a maior parte da produção industrial, um cenário que começou a se modificar somente a partir do fim da década de 60 e início da de 70, porém lentamente. Essas aglomerações industriais não são um evento único do Brasil, ocorrendo em vários outros países, levando os economistas a estudarem o porquê das firmas procurarem se localizar geograficamente próximas, mesmo hoje em dia com a evolução dos transportes e das telecomunicações. Assim, entre outras explicações, existem as chamadas economias de aglomeração, que trazem vantagens para as firmas aglomeradas, sendo então uma força centrípeta no processo de organização territorial. Entre essas forças, uma que vem se tornando cada vez mais importante é o transbordamento de conhecimento, que pode ser responsável pelo crescimento das aglomerações mais recentes e pela transformação de algumas antigas. A importância da inovação para o crescimento econômico vem aumentando, conforme os países vão crescendo e diante dos novos paradigmas tecnológicos, como as chamadas economias do conhecimento, que englobam os setores de alta tecnologia como computação, biotecnologia, meios de comunicação, entre outros. Assim, torna-se importante também verificar o grau inovativo das aglomerações, já que o crescimento do Brasil deve ser cada vez mais impulsionado pela inovação tecnológica, como um meio de desenvolvimento mais sustentado e eficaz. Uma forma de medir esse grau inovativo é através das habilidades, perícias, conhecimentos e outras características do mercado de trabalho das aglomerações, analisando se há uma capacidade inovativa incorporada nas características do mercado de trabalho, considerando ainda o nível tecnológico dos setores e as ocupações diretamente associadas à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Atualmente, a intensidade da concentração no Brasil ainda é grande, e os resultados do presente trabalho revelaram a existência de 17 aglomerações industriais relevantes (AIR) em 2010, sendo que 11 encontraram-se no Sul e Sudeste e concentraram aproximadamente 59% da produção industrial. O resultado central de que ainda há uma enorme concentração territorial da indústria não se altera significativamente ao se considerar outras especificações além do modelo padrão, que foi utilizado para identificar as AIRs. Em compensação, há evidências de que o processo de desconcentração industrial continuou no período de 2000-2010, no entanto ainda sem conseguir alterar significativamente o quadro geral. Além disso, aparentemente a desconcentração intra-regional foi mais intensa que a inter-regional, porém ocorrendo mais no Sul e Sudeste. Os resultados do grau inovativo revelam que o Sul e Sudeste ainda são as regiões mais inovativas, seguidas pelo Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Eles também colaboram para a evidência de que o Sul e Sudeste estão conseguindo disseminar a sua infraestrutura e capacidade inovativa para novos polos dinâmicos. As AIRs de Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Caxias do Sul e Belo Horizonte foram as mais inovativas em 2012. Identificaram-se 19 clusters de inovação nesse ano, sendo a maioria do Sul e Sudeste e nenhum do Norte. Em relação à evolução do grau inovativo, destacou-se a região do Rio de Janeiro e de Curitiba-Joinville, enquanto São Paulo permaneceu estável no período de 2003 a 2012. Fora do Sul e Sudeste, destacaram-se as regiões metropolitanas de Recife e Salvador, mesmo que essa última tenha perdido espaço no período analisado. / The spatial concentration of industry in Brazil is historic, and the subject of many debates, being one of the most persistent inequalities in Brazil. The Southeast and Southern regions concentrate most of the industrial production, a scenario that began to change only after the end of the 60s and early 70s, but slowly. These industrial clusters are not a single event in Brazil, occurring in several other countries, leading economists to study why firms seek to locate geographically close, even today with the development of transport and telecommunications. Thus, among other explanations, there are so-called agglomeration economies, which bring benefits to clustered firms, then being a centripetal force in the territorial organization process. Among these forces, one that is becoming increasingly important is the spillover of knowledge, which may be responsible for the growth of recent agglomerations and the transformation of some old ones. The importance of innovation to economic growth is increasing as countries evolve and face the new technological paradigms, such as the so-called knowledge economies, which include the high-tech sectors like computing, biotechnology, media, among others. Thus, it becomes important to also check out the innovative degree of the agglomerations, since Brazil\'s growth must be increasingly driven by technological innovation as a means to more sustainable and effective development. One way to measure this innovative degree is through the skills, expertise, knowledge and other characteristics of the agglomeration\'s labor market, analyzing whether there is a built-in innovative capacity in the labor market, also considering the technological level of the sectors and the occupations directly associated with Research and Development (R&D). Currently, the intensity of concentration in Brazil is still great, and the results of this study revealed the existence of 17 relevant industrial agglomerations (AIR) in 2010, of which 11 met in the South and Southeast regions and concentrated approximately 59% of industrial production. The central result that there is still a huge territorial industry concentration does not change significantly when considering other specifications beyond the standard model, which was used to identify the AIRs. In contrast, there is evidence that the process of industrial decentralization continued in the period 2000-2010, however still unable to significantly alter the overall picture. Also, apparently the intra-regional decentralization was more intense than the inter-regional, but occurring more in the South and Southeast regions. The results of the innovative degree reveal that South and Southeast regions are still the most innovative, followed by Northeast, Midwest and North regions. They also collaborate to evidence that the South and Southeast regions are managing to spread its infrastructure and innovative capacity for new dynamic centralities. The AIRs of Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Caxias do Sul and Belo Horizonte were the most innovative in 2012. It was identified 19 clusters of innovation this year, most in the South and Southeast regions and none in the North region. Regarding the evolution of innovative degree, was distinguished the regions of Rio de Janeiro and Curitiba-Joinville, while São Paulo remained stable from 2003 to 2012. Out of the South and Southeast regions, the highlights were the metropolitan regions of Recife and Salvador, even though the latter has lost ground in the period analyzed.
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Avaliação da atenção pré-natal no Rio Grande do Sul : um estudo sobre as desigualdades regionais e sociais

Bonacina, Caroline Maria January 2015 (has links)
Introdução: A atenção pré-natal (APN) é um componente prioritário da atenção básica (AB). Atualmente, existe um conjunto de indicadores de cobertura que avalia a APN. Os principais desfechos adversos da gestação (prematuridade e baixo peso) e a mortalidade neonatal também são indicadores utilizados para avaliar a qualidade da APN. O objetivo deste trabalho é avaliar desigualdades na APN, a partir dos indicadores de cobertura da APN e indicadores de desfechos adversos e mortalidade neonatal, no estado do Rio Grande do Sul (RS), conforme as regiões de saúde e vulnerabilidade social, de 2010 a 2013. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, baseado na epidemiologia social, com delineamento de série histórica e estudo ecológico, no qual os indicadores foram agregados por macrorregiões e regiões de saúde e índice de vulnerabilidade social.Para a avaliação dos indicadores na perspectiva de possíveis desigualdades sociais, foram escolhidos dois índices: o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS-5) e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divididos em categorias. Para o cálculo dos indicadores, os dados foram extraídos dos seguintes Sistemas de Informação em Saúde (SIS) do DATASUS: Sala de Apoio à Gestão Estratégica Situacional (SAGE), Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Houve aumento da cobertura de estratégia de saúde da família (ESF) e equipes de saúde bucal (ESB) no RS ao longo dos anos. A análise por macrorregiões e regiões de saúde mostrou elevadas coberturas da APN na maioria dos locais. Foram observadas desigualdades de cobertura, ocorrência dos desfechos negativos e mortalidade neonatal por macrorregiões e regiões de saúde. A análise por IVS-5 permitiu observar que nas categorias com municípios mais vulneráveis, há um expressivo incremento nas coberturas de ESF e ESB, que se traduzem em melhores indicadores da APN e menores taxas de desfechos adversos e mortalidade neonatal. O IDHM não se mostrou como um bom índice para este trabalho. Considerações finais: Há disparidades em termos de cobertura de ESF e ESB no RS quando observadas as macrorregiões, regiões e categorias de IVS-5. Desigualdades são observadas nas coberturas de APN, desfechos adversos e mortalidade neonatal entre macrorregiões e regiões de saúde. Os indicadores de cobertura de APN são melhores nas categorias de IVS-5-3 e IVS-5-4, categorias formadas pelos municípios mais vulneráveis. Nesse sentido, pode-se concluir que há uma preocupação do estado em investir em equipes em áreas mais vulneráveis, seguindo-se o princípio da equidade. Possivelmente, se não houvesse esse incremento em ESF e ESB, seriam observadas baixas coberturas de APN e elevados índices de desfechos adversos da gestação e mortalidade neonatal nas categorias de municípios mais vulneráveis. / Introduction: Prenatal care (PNC) is a main component of primary care (PC). Currently, there is a set of coverage indicators that assess PNC. The main adverse results of pregnancy (preterm birth and low weight) and neonatal mortality are also indicators used to assess the quality of PNC. The goal of this work is to evaluate inequalities in APN, from the coverage indicators of APN and indicators of adverse outcomes and neonatal mortality, in the estate of Rio Grande do Sul (RS) sorted by healthcare regions and social vulnerability, from 2010 to 2013. Methods: This is a quantitative study based on social epidemiology, with a historical series and ecological study design, in which indicators were pooled by macro region, healthcare region and social vulnerability index. To assess indicators for potential social inequalities, two indexes were chosen: the Social Vulnerability Index (IVS-5) and the Municipal Human Development Index (MHDI), divided into categories. For the calculation of indicators, data were retrieved from the following Health Information Systems (SIS) of DATASUS: Situational Strategic Management Support Room (SAGE), Primary Care Information System (SIAB), Live Birth Information System (SINASC), and Mortality Information System (SIM). Results: There was an increase in the coverage of family health strategy (ESF) and oral health teams (ESB) in the RS over the years. The analysis according to macro regions and healthcare regions showed high PNC coverage in most locations. Coverage inequalities, occurrence of negative outcomes and neonatal mortality by macro regions and healthcare regions were observed. The IVS-5 analysis allowed us to observe that, in categories with more vulnerable municipalities, there was a sharp increase in ESF and ESB coverage, which translated into better PNC indicators and lower rates of adverse outcomes and neonatal mortality. The MHDI was not shown to be a good index for this study. Final considerations: There were discrepancies regarding ESF and ESB coverage in the RS when macro regions, regions and IVS-5 categories were observed. Inequalities were observed in PNC coverage between macro regions and healthcare regions. PNC indicators were better in the IVS-5-3 and IVS-5-4 categories, which comprised more vulnerable cities. Therefore, we can conclude that there is a concern in the state with investing in health teams in more vulnerable locations in accordance with the principle of equity. Possibly, if this increase in ESF and ESB had not taken place, low PNC coverage and high rates of adverse outcomes from pregnancy and neonatal mortality would be seen in the categories comprising more vulnerable cities.
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Avaliação da atenção pré-natal no Rio Grande do Sul : um estudo sobre as desigualdades regionais e sociais

Bonacina, Caroline Maria January 2015 (has links)
Introdução: A atenção pré-natal (APN) é um componente prioritário da atenção básica (AB). Atualmente, existe um conjunto de indicadores de cobertura que avalia a APN. Os principais desfechos adversos da gestação (prematuridade e baixo peso) e a mortalidade neonatal também são indicadores utilizados para avaliar a qualidade da APN. O objetivo deste trabalho é avaliar desigualdades na APN, a partir dos indicadores de cobertura da APN e indicadores de desfechos adversos e mortalidade neonatal, no estado do Rio Grande do Sul (RS), conforme as regiões de saúde e vulnerabilidade social, de 2010 a 2013. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, baseado na epidemiologia social, com delineamento de série histórica e estudo ecológico, no qual os indicadores foram agregados por macrorregiões e regiões de saúde e índice de vulnerabilidade social.Para a avaliação dos indicadores na perspectiva de possíveis desigualdades sociais, foram escolhidos dois índices: o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS-5) e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divididos em categorias. Para o cálculo dos indicadores, os dados foram extraídos dos seguintes Sistemas de Informação em Saúde (SIS) do DATASUS: Sala de Apoio à Gestão Estratégica Situacional (SAGE), Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Houve aumento da cobertura de estratégia de saúde da família (ESF) e equipes de saúde bucal (ESB) no RS ao longo dos anos. A análise por macrorregiões e regiões de saúde mostrou elevadas coberturas da APN na maioria dos locais. Foram observadas desigualdades de cobertura, ocorrência dos desfechos negativos e mortalidade neonatal por macrorregiões e regiões de saúde. A análise por IVS-5 permitiu observar que nas categorias com municípios mais vulneráveis, há um expressivo incremento nas coberturas de ESF e ESB, que se traduzem em melhores indicadores da APN e menores taxas de desfechos adversos e mortalidade neonatal. O IDHM não se mostrou como um bom índice para este trabalho. Considerações finais: Há disparidades em termos de cobertura de ESF e ESB no RS quando observadas as macrorregiões, regiões e categorias de IVS-5. Desigualdades são observadas nas coberturas de APN, desfechos adversos e mortalidade neonatal entre macrorregiões e regiões de saúde. Os indicadores de cobertura de APN são melhores nas categorias de IVS-5-3 e IVS-5-4, categorias formadas pelos municípios mais vulneráveis. Nesse sentido, pode-se concluir que há uma preocupação do estado em investir em equipes em áreas mais vulneráveis, seguindo-se o princípio da equidade. Possivelmente, se não houvesse esse incremento em ESF e ESB, seriam observadas baixas coberturas de APN e elevados índices de desfechos adversos da gestação e mortalidade neonatal nas categorias de municípios mais vulneráveis. / Introduction: Prenatal care (PNC) is a main component of primary care (PC). Currently, there is a set of coverage indicators that assess PNC. The main adverse results of pregnancy (preterm birth and low weight) and neonatal mortality are also indicators used to assess the quality of PNC. The goal of this work is to evaluate inequalities in APN, from the coverage indicators of APN and indicators of adverse outcomes and neonatal mortality, in the estate of Rio Grande do Sul (RS) sorted by healthcare regions and social vulnerability, from 2010 to 2013. Methods: This is a quantitative study based on social epidemiology, with a historical series and ecological study design, in which indicators were pooled by macro region, healthcare region and social vulnerability index. To assess indicators for potential social inequalities, two indexes were chosen: the Social Vulnerability Index (IVS-5) and the Municipal Human Development Index (MHDI), divided into categories. For the calculation of indicators, data were retrieved from the following Health Information Systems (SIS) of DATASUS: Situational Strategic Management Support Room (SAGE), Primary Care Information System (SIAB), Live Birth Information System (SINASC), and Mortality Information System (SIM). Results: There was an increase in the coverage of family health strategy (ESF) and oral health teams (ESB) in the RS over the years. The analysis according to macro regions and healthcare regions showed high PNC coverage in most locations. Coverage inequalities, occurrence of negative outcomes and neonatal mortality by macro regions and healthcare regions were observed. The IVS-5 analysis allowed us to observe that, in categories with more vulnerable municipalities, there was a sharp increase in ESF and ESB coverage, which translated into better PNC indicators and lower rates of adverse outcomes and neonatal mortality. The MHDI was not shown to be a good index for this study. Final considerations: There were discrepancies regarding ESF and ESB coverage in the RS when macro regions, regions and IVS-5 categories were observed. Inequalities were observed in PNC coverage between macro regions and healthcare regions. PNC indicators were better in the IVS-5-3 and IVS-5-4 categories, which comprised more vulnerable cities. Therefore, we can conclude that there is a concern in the state with investing in health teams in more vulnerable locations in accordance with the principle of equity. Possibly, if this increase in ESF and ESB had not taken place, low PNC coverage and high rates of adverse outcomes from pregnancy and neonatal mortality would be seen in the categories comprising more vulnerable cities.

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