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Desnutrição e exercício físico no início da vida: estudos de alguns parâmetros cardiovasculares em ratos adultosIane Gomes de Sá, Francine 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A desnutrição nas fases iniciais da vida afeta o desenvolvimento fetal. Além
disso, a disfunção endotelial resultante pode causar aumento na
susceptibilidade a doenças cardiovasculares na vida adulta. O treinamento
físico aumenta a produção de óxido nítrico e, portanto, melhora a função
endotelial. Foram utilizados ratos submetidos à desnutrição durante o período
perinatal, investigamos: (i) a influência da reatividade da aorta torácica nos
níveis de pressão arterial, e (ii) a influência do exercício aeróbico sobre esses
parâmetros. Ratas Wistar foram alimentados com uma dieta padrão ou
multideficiente durante a gestação e aleitamento. A prole masculina foi
submetida a treinamento aeróbio moderado (VOMAX 70%) durante 8 semanas.
No final do período de treinamento, foi avaliada a pressão arterial sistólica,
freqüência cardíaca e reatividade vascular. A desnutrição no período perinatal
aumentou os níveis da pressão arterial em 19 mmHg (p <0,05). O treinamento
físico reverteu este efeito. As aortas de animais desnutridos submetidos a
treinamento físico apresentaram menor reatividade vascular à fenilefrina (p
<0,05), maior reatividade à FE na ausência do endotélio, e maior capacidade
de resposta à FE na presença de L-NAME (um inibidor de NO sintase). A
hipertensão arterial causada pela desnutrição perinatal pode ser revertida pelo
treinamento físico aeróbio, através de um aumento na produção de NO
endotelial
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Programação por desnutrição precoce: estudo em modelo animal de distúrbio alimentarFECHINE, Madge Farias 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A ocorrência de eventos adversos no início da vida favorece adaptações orgânicas e o
surgimento de doenças metabólicas na vida adulta. Esses eventos indicam que o organismo
foi capaz de se adaptar e programar seu metabolismo para sua sobrevivência. A desnutrição
perinatal pode programar o controle do comportamento alimentar e predispor os indivíduos a
patologias associadas ao desequilíbrio do balanço energético. Dessa maneira, o presente
estudo tem como objetivo analisar a vulnerabilidade ao desenvolvimento de compulsão
alimentar na vida adulta em organismos que foram desnutridos durante o período perinatal.
Foram utilizadas ratas da linhagem Wistar submetidas à desnutrição protéica durante o
período de gestação e lactação. Foi utilizado modelo animal de compulsão alimentar
constituído por três ciclos consecutivos de restrição alimentar (40%) e realimentação (com
acesso limitado à dieta hipercalórica). Foram formados os grupos: Controle (C) e controle
restrito (CR), desnutrido (D) e desnutrido restrito (DR). O protocolo foi aplicado aos 52 dias
de vida. Ao final dos três ciclos de restrição/realimentação foi realizado teste alimentar com
aferição de ingestão de dieta hipercalórica 1, 2, 4, 6 e 24 horas após sua oferta. Quando os
animais desnutridos entraram em contato com a dieta hipercalórica, no primeiro ciclo,
apresentaram maior (p<0,05) ingestão de calorias (22,1±3,1) comparada aos controles
(11,9±3,8). Os animais com histórico de desnutrição perinatal apresentaram maior percentual
de perda de peso corporal nos períodos de restrição do segundo (CR -10,2±2,2; DR -12,2±1,4)
e do terceiro (CR -10,6±1,5; DR -12,2±1,3) ciclo R-R. Durante os períodos de realimentação,
houve um maior ganho de peso no segundo (CR 17,9±2,3; DR 21,2±3,2) e no terceiro (CR
15,2±2,4; DR 20,6±3,2) ciclo R-R. O grupo DR apresentou maior consumo de dieta
hipercalórica após 2hs (D:18,9±2,7; DR:26,2±5,1), 4hs (D:25,4±2,8; DR:33.8±6,3), 6hs
(D:30,7±2,9; DR:38,2±5,3) e 24hs (D:56,9±6,8; DR:68,4±8,4) após sua oferta. O grupo CR
apresentou aumento apenas após 2hs (C: 21,1±1,8;CR: 25,8±4,2) e 24hs (C: 52,7±3,5;CR:
61,3±6,4). Partindo da hipótese que a desnutrição perinatal pode ser um fator predisponente
ao surgimento de distúrbios alimentares, nossos resultados podem confirmar essa relação
particularmente em relação à compulsão alimentar. Com o modelo experimental utilizado
podemos demonstrar que a desnutrição perinatal programa o organismo para adaptações mais
intensas à utilização e aquisição de energia frente a episódios de restrição alimentar. Quando
esses episódios são recorrentes e intermediados por períodos de realimentação poderão
conduzir o organismo ao desenvolvimento de um quadro patológico de compulsão alimentar
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Programação do sistema de recompensa alimentar: enfoque sobre o sistema serotoninérgicoSILVA, Amanda Alves Marcelino da 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia / A desnutrição em períodos iniciais da vida é capaz de promover alterações permanentes nas estruturas encefálicas responsáveis pelo controle da ingestão alimentar. Achados laboratoriais reforçam a teoria da programação. Entretanto vários mecanismos e processos celulares precisam ser esclarecidos a cerca da programação do comportamento alimentar. O acesso a alimentos palatáveis é considerado atualmente um dos preditores de desordens metabólicas, entre elas a obesidade. Animais desnutridos são hiperfágicos. Esta hiperfagia foi relacionada com modificações no sistema serotoninérgico. Na continuidade de investigação desses achados, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da desnutrição perinatal sobre a motivação alimentar e a ação do sistema serotoninérgico sobre o consumo de alimento palatável. Nesse estudo, foram utilizados ratos da linhagem Wistar divididos em dois grupos segundo a dieta oferecida às mães durante a gestação e a lactação: Nutrido (N, dieta com 17% de caseína) e Desnutrido (D dieta com 8% caseína). Foram avaliados: a) Peso corporal durante o período de lactação até os 35 dias de vida e aos 180 dias de vida. b) Comportamento motivacional diante de recompensa alimentar, através do Runway Task. Este teste foi realizado dos 60 aos 82 dias de vida, compreendendo 11 sessões alternadas de treinamento, onde o animal era exposto à recompensa por 5min. c) Sequência comportamental de saciedade com alimento palatável. Durante 60min os comportamentos de alimentação, limpeza e descanso foram filmados e posteriormente observados. d) Ingestão de alimento palatável sob efeito de ISRS. Animais sofreram privação alimentar de 4h. 1h antes da avaliação da ingestão foi aplicado o ISRS (10mg/kg, por via intraperitoneal). Conforme a hipótese lançada inicialmente, o presente trabalho demonstrou que a desnutrição perinatal aumenta a motivação pela recompensa a alimentar, apesar do atraso cognitivo apresentado pelos animais desnutridos. A desnutrição perinatal aumenta a motivação pelo alimento palatável e favorece a ação da serotonina sobre a ingestão desse tipo alimento através de sua ação no sistema de recompensa alimentar
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Efeito dos Agonistas Dopaminérgicos d1 e d2 no Comportamento Alimentar Hedônico em Ratos Adultos Submetidos à Desnutrição Proteica PerinatalMartimiano, Paula Honório de Melo 03 February 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T19:54:14Z
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Previous issue date: 2012-02-03 / CAPES / A desnutrição perinatal produz hiperfagia e aumento dos níveis de dopamina encefálica.
Os receptores D1 e D2 estão envolvidos no consumo de alimentos palatáveis. O
conhecimento de mecanismos neurais que definem a preferência por esse tipo de
alimento e a relação desses mecanismos com o ambiente precoce pode ser alvo para
prevenção e tratamento da síndrome metabólica. O trabalho avaliou o efeito da
desnutrição protéica perinatal sobre a função dos agonistas dopaminérgicos D1 e D2 na
motivação e no consumo de alimentos palatáveis. Foram utilizados ratos Wistar
divididos segundo a dieta oferecida às mães durante o período perinatal: Normonutrido
e Desnutrido. Foram avaliados: Peso corporal; Comportamento motivacional diante de
recompensa alimentar; Ingestão de alimento palatável sob efeito dos agonistas
dopaminérgicos D1 e D2. Foi observado que o peso corporal dos animais desnutridos se
manteve menor quando comparado ao controle. Os animais desnutridos ingeriram maior
quantidade de alimento palatável durante o período de teste. A aplicação dos agonistas
D1 e D2 reduziu o consumo de dieta palatável em ambos os grupos, entretanto, o efeito
anoréctico do agonista D1 foi atenuado pela desnutrição. Durante o teste de motivação,
os animais desnutridos foram mais motivados para reagir à recompensa. Esse resultado
foi acentuado após aplicação do agonista D1. Portanto, a desnutrição perinatal estimula
os componentes motivacionais do comportamento alimentar reduzindo a ação
hipofágica da dopamina sobre D1, aumentando o consumo de alimentos palatáveis.
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Programação do comportamento alimentar : estudo do núcleo do trato solitárioLira, Lívia de Almeida 15 February 2012 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-04-07T14:01:06Z
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Previous issue date: 2-02-15 / CAPES / Os períodos pré e pós-natal representam a fase de maior desenvolvimento neuronal. Nessa fase crítica do desenvolvimento, o organismo é suscetível às influências de estímulos ambientais que podem modular os eventos ontogenéticos posteriores promovendo sérias consequências na vida adulta. Dentre esses estímulos ambientais, a desnutrição e o tratamento com inibidores seletivos da receptação de serotonina (ISRS) estão associados a vários prejuízos morfofuncionais na vida adulta. Algumas regiões encefálicas responsáveis pela manutenção do balanço energético são alvos de ajustes permanentes promovidos por desnutrição ou ISRS no período perinatal. Nesse estudo, o objetivo foi investigar no núcleo do trato solitário (NTS) os efeitos da desnutrição ou tratamento com ISRS durante os estágios inicias do desenvolvimento sobre o controle da ingestão alimentar. Foram utilizados ratos da linhagem Wistar distribuídos aleatoriamente nos grupos Controle e Desnutrido formados por animais cujas mães receberam durante a gestação e lactação dieta contendo 17% ou 8% de caseína respectivamente. Dois outros grupos foram formados de acordo com tratamento farmacológico durante a lactação. Estes foram os grupos Salina e Fluoxetina, compostos por filhotes que receberam, respectivamente, solução de salina (NaCl 0.9%,) ou Fluoxetina (10mg/Kg) via subcutânea, diariamente, do 1º ao 21º dia de vida. Foram avaliados aos 35 e 180 dias de vida: a) Peso corporal; b) Ingestão Alimentar; c) Expressão da proteína FOS por imunohistoquímica no NTS em resposta a estímulo alimentar. As áreas estudadas foram identificadas e os neurônios imunorreativos quantificados através do microscópio ótico de campo claro com auxilio do atlas estereotáxico de Paxinos e Watson (1998). Com base nessas avaliações, o presente trabalho demonstrou que: a) a desnutrição perinatal promoveu aumento no consumo alimentar e número de células ativadas nas porções rostral (Controle= 166,3±33,8 vs Desnutrido=297,8±33, P=0.028) e medial (Controle= 167,8±47,44 vs Desnutrido=291,2±28,3, P=0.0043) do NTS em resposta a estímulo alimentar apenas em animais com 35 dias de vida; b) o tratamento neonatal com fluoxetina promoveu aumento no número de neurônios ativados em resposta a estímulo alimentar na porção rostral (Salina= 218,3±6,6; Fluoxetina=367±25,9, P=0.005) de animais adultos (180 dias); Estes resultados indicam que o NTS é uma estrutura particularmente vulnerável as influências da manipulação nutricional e farmacológica do sistema serotoninérgico nos estágios iniciais do desenvolvimento, e pode ser alvo de processos adaptativos do controle do balanço energético observados nesses animais na vida adulta.
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Efeito dos agonistas dopaminérgicos d1 e d2 no Comportamento alimentar hedônico em ratos Adultos submetidos à desnutrição proteica perinatalHonório de Melo Martimiano, Paula 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / A desnutrição perinatal produz hiperfagia e aumento dos níveis de dopamina encefálica.
Os receptores D1 e D2 estão envolvidos no consumo de alimentos palatáveis. O
conhecimento de mecanismos neurais que definem a preferência por esse tipo de
alimento e a relação desses mecanismos com o ambiente precoce pode ser alvo para
prevenção e tratamento da síndrome metabólica. O trabalho avaliou o efeito da
desnutrição protéica perinatal sobre a função dos agonistas dopaminérgicos D1 e D2 na
motivação e no consumo de alimentos palatáveis. Foram utilizados ratos Wistar
divididos segundo a dieta oferecida às mães durante o período perinatal: Normonutrido
e Desnutrido. Foram avaliados: Peso corporal; Comportamento motivacional diante de
recompensa alimentar; Ingestão de alimento palatável sob efeito dos agonistas
dopaminérgicos D1 e D2. Foi observado que o peso corporal dos animais desnutridos se
manteve menor quando comparado ao controle. Os animais desnutridos ingeriram maior
quantidade de alimento palatável durante o período de teste. A aplicação dos agonistas
D1 e D2 reduziu o consumo de dieta palatável em ambos os grupos, entretanto, o efeito
anoréctico do agonista D1 foi atenuado pela desnutrição. Durante o teste de motivação,
os animais desnutridos foram mais motivados para reagir à recompensa. Esse resultado
foi acentuado após aplicação do agonista D1. Portanto, a desnutrição perinatal estimula
os componentes motivacionais do comportamento alimentar reduzindoa ação
hipofágica da dopamina sobre D1, aumentando o consumo de alimentos palatáveis
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Programação do comportamento alimentar: estudo do núcleo do trato solitáriode Almeida Lira, Lívia 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os períodos pré e pós-natal representam a fase de maior desenvolvimento neuronal. Nessa fase crítica do desenvolvimento, o organismo é suscetível às influências de estímulos ambientais que podem modular os eventos ontogenéticos posteriores promovendo sérias consequências na vida adulta. Dentre esses estímulos ambientais, a desnutrição e o tratamento com inibidores seletivos da receptação de serotonina (ISRS) estão associados a vários prejuízos morfofuncionais na vida adulta. Algumas regiões encefálicas responsáveis pela manutenção do balanço energético são alvos de ajustes permanentes promovidos por desnutrição ou ISRS no período perinatal. Nesse estudo, o objetivo foi investigar no núcleo do trato solitário (NTS) os efeitos da desnutrição ou tratamento com ISRS durante os estágios inicias do desenvolvimento sobre o controle da ingestão alimentar. Foram utilizados ratos da linhagem Wistar distribuídos aleatoriamente nos grupos Controle e Desnutrido formados por animais cujas mães receberam durante a gestação e lactação dieta contendo 17% ou 8% de caseína respectivamente. Dois outros grupos foram formados de acordo com tratamento farmacológico durante a lactação. Estes foram os grupos Salina e Fluoxetina, compostos por filhotes que receberam, respectivamente, solução de salina (NaCl 0.9%,) ou Fluoxetina (10mg/Kg) via subcutânea, diariamente, do 1º ao 21º dia de vida. Foram avaliados aos 35 e 180 dias de vida: a) Peso corporal; b) Ingestão Alimentar; c) Expressão da proteína FOS por imunohistoquímica no NTS em resposta a estímulo alimentar. As áreas estudadas foram identificadas e os neurônios imunorreativos quantificados através do microscópio ótico de campo claro com auxilio do atlas estereotáxico de Paxinos e Watson (1998). Com base nessas avaliações, o presente trabalho demonstrou que: a) a desnutrição perinatal promoveu aumento no consumo alimentar e número de células ativadas nas porções rostral (Controle= 166,3±33,8 vs Desnutrido=297,8±33, P=0.028) e medial (Controle= 167,8±47,44 vs Desnutrido=291,2±28,3, P=0.0043) do NTS em resposta a estímulo alimentar apenas em animais com 35 dias de vida; b) o tratamento neonatal com fluoxetina promoveu aumento no número de neurônios ativados em resposta a estímulo alimentar na porção rostral (Salina= 218,3±6,6; Fluoxetina=367±25,9, P=0.005) de animais adultos (180 dias); Estes resultados indicam que o NTS é uma estrutura particularmente vulnerável as influências da manipulação nutricional e farmacológica do sistema serotoninérgico nos estágios iniciais do desenvolvimento, e pode ser alvo de processos adaptativos do controle do balanço energético observados nesses animais na vida adulta
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