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Impacto da cárie dentária na qualidade de vida em adolescentes de 12 anos residentes em Quito - Equador / Impacto f dental caries on the quality of life of 12 year-old adolescentes living in Quito-EcuadorVelasco, Patricia de Lourdes Alvarez 29 November 2018 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto da cárie dentária e sua associação com condições socioeconômicas na qualidade de vida de adolescentes de 12 anos residentes na cidade de Quito - Equador. Método: Um estudo transversal observacional foi feito em amostra selecionada por conglomerado de duplo estágio em 998 escolares de 12 anos de 31 escolas públicas da cidade de Quito. Após aprovação do Comité de Ética em Pesquisa, seis examinadores avaliaram clinicamente a presença da cárie dentária utilizando o índice CPOD (OMS). Os participantes responderam a versão curta validada para o espanhol do Questionário da Percepção Infantil (CPQ11-14). Além disso, seus pais responderam questionário sobre sua situação socioeconômica, nível educativo e características do lar. Para avaliar as associações ajustadas e não ajustadas entre cárie dentária, condições socioeconômicas, demográficas e qualidade de vida, se realizou a análise de regressão multinível de Poisson. Resultados: A média (e desvio padrão) do índice CPOD foi 1,52 (1,91) e do questionário CPQ11-14 foi 12,18 (8,70). Observou-se que das variáveis observadas as do ambiente escolar não têm uma relação significativa com a presença de cárie e não incidem na qualidade de vida; a presença de cárie produz maior impacto na qualidade de vida nas crianças com CPOD maior do que 4 nos domínios de bem-estar emocional e social, porém não nos domínios sintomas orais e limitações funcionais. Conclusão: A presença da cárie dentária em adolescentes de 12 anos e fatores socioeconômicos produzem impacto negativo na qualidade de vida relacionada a saúde bucal, parecendo não estar associada com fatores do ambiente escolar. / Objective: To evaluate the impact of dental caries and their association with socioeconomic conditions on the quality of life of adolescents aged 12 years living in the city of Quito - Ecuador. Method: A cross-sectional observational study was done in a sample selected by a double-stage conglomerate in 998 12-year-old schoolchildren from 31 public schools in the city of Quito. After approval by the Research Ethics Committee, six examiners clinically evaluated the presence of dental caries using the DMFT index (WHO). Participants answered the short version validated for Spanish of the Child Perception Questionnaire (CPQ11-14). In addition, their parents answered questionnaire about their socioeconomic status, educational level and household characteristics. To evaluate the adjusted and unadjusted associations between dental caries, socioeconomic conditions, demographic conditions and quality of life, the analysis of Poisson multilevel regression was performed. Results: The mean (and standard deviation) of the DMFT index was 1.52 (1.91) and the CPQ11-14 questionnaire was 12.18 (8.70). It was observed that of the variables observed the school environment did not have a significant relationship with the presence of caries and did not affect the quality of life; the presence of caries produces a greater impact on the quality of life in children with DMFT greater than 4 in the domains of emotional and social well-being, but not in the domains of oral symptoms and functional limitations. Conclusion: The presence of dental caries in 12-year-old adolescents and socioeconomic factors has a negative impact on the quality of life related to oral health, seeming not to be associated with school environment factors.
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Percepção sobre os determinantes de saúde em caminhoneiros do estado de Sergipe : um estudo qualiquantitativo / Truck drivers´s perception on determinants of health : a quantitative and qualitative studyBatista, Adriana Maria Figuerêdo 28 August 2017 (has links)
Faced with the strenuous work routine of the truck driver, added to the life habits adverse to health, this study aims to know the determinants of health among truck drivers in the state of Sergipe, as well as their perception about the theme. This is a cross-sectional study with a qualitative and quantitative approach. The health determinants related to socioeconomic characteristics, health and work conditions, and food choices were evaluated. For a qualitative approach, we used the free evocation technique, individual interviews and focus groups, analyzed through EVOC® software, content analysis and discourse of the collective subject, respectively. There were 146 truck drivers with low schooling (7.0 ± 2.9 years of schooling), overweight (86.8%), hypertriglyceridemia (57.7%), sedentary lifestyle (74.7%), (median of 700 km), followed by long periods without rest (median of 12 hours), and frequent use of amphetamines to inhibit sleep (72.6%). On the other hand, the results indicate a good perception about the importance of adequate food choices. Qualitative information showed a satisfactory self-perception about health (notes 7.5 ± 1.4), denoted by 'absence of disease'. Although it does not have a defined core, the social representation on health pointed to preventive attitudes such as self-care and the reference to the risk imposed by working conditions. The results suggest a morbidity and mortality profile for chronic diseases and a relative understanding of healthy habits, however, with difficulties to put into practice, alleging limitations due to working conditions. / Diante da rotina laboral extenuante do motorista de caminhão, agregado aos hábitos de vida adversos à saúde, este estudo visa conhecer os determinantes de saúde entre caminhoneiros do estado de Sergipe, bem como a sua percepção acerca do tema. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem qualiquantitativa. Foram avaliados os determinantes de saúde relativos às características socioeconômicas, condições de saúde e de trabalho, e escolhas alimentares. Para abordagem qualitativa, utilizou-se a técnica da livre evocação, entrevistas individuais e grupos focais, analisados por meio do software EVOC®, análise do conteúdo e discurso do sujeito coletivo, respectivamente. Participaram 146 caminhoneiros apresentando, de modo geral, baixa escolaridade (7,0±2,9 anos de estudo), excesso de peso (86,8%), hipertrigliceridemia (57,7%), sedentarismo (74,7%), com rotina laboral determinada por extensas rotas (mediana de 700 km), percorridas por longos períodos sem descanso (mediana de 12h), e uso frequente de anfetaminas para inibir o sono (72,6%). Por outro lado, os resultados indicam uma boa percepção sobre a importância das escolhas alimentares adequadas. As informações qualitativas monstraram uma autopercepção satisfatória sobre a saúde (notas 7,5±1,4), denotada pela ‘ausência de doenças’. Apesar de não possuir um núcleo central definido, a representação social sobre a saúde apontou para atitudes preventivas como autocuidado e a referência ao risco imposto pelas condições de trabalho. Os resultados sugerem perfil de morbimortalidade para enfermidades crônicas e relativa compreensão sobre hábitos saudáveis, no entanto, com dificuldades para colocar em prática, alegando limitações devido às condições de trabalho. / Aracaju, SE
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Nuances do consultório na rua / Nuances of the consultancy in the streetRocha, Mariane de Souza Benjamin 08 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-08 / ndustrialization and capitalism have stimulated the increase in the number of homeless people, which are generally associated with the abusive consumption of alcohol and other drugs and involved in a context of stigma, preconception and exclusion. The vulnerability experienced by homeless people promotes the appearance and/or the aggravation of health problems that in other circumstances would have a cure, or, at least, control. This study aimed to analyze the binding of the ‘Medical Office in the Street’ in Goiânia, Goiás with Primary Health Care. The study had a qualitative, descriptive approach, carried out with the work team of Medical Office in the Street in the mentioned county. The data collection was done through documentary analysis and focus group. The subjects of the survey were the professionals of Medical Office in the Street, in Goiânia, Goiás, in the year of 2016. The government guidelines were searched on the Ministry of Health’s website and in the Official Gazette of Goiânia, between 2005 and 2015, then, public policies were selected for their relevance in addressing the health of the homeless population. The results and discussion of this dissertation were presented in the form of two articles: Article 1 - Medical Office in the Street: from vulnerability to inclusion; Article 2 - CMYK: Medical Office in the Street’s nuances. In this study, 19 government guidelines were identified and it was evidenced that after the advent of the National Policy for the Homeless Population, there was a decrease in inequalities in health with the inclusion of this population group in the context of health. The nuances that permeate the medical office of the street and the medical office in the street differ essentially in the work processes. Integrality is the battle flag of this change leading to an expansion of the Medical Office in the Street team services portfolio. It is a great challenge to develop a service with such a complete and complex approach, in dynamic spaces, with a population in extreme vulnerability and with a limitation of intersectoral support and often in the Health Care Network itself. / A industrialização e o capitalismo impulsionaram o crescimento do número de pessoas em situação de rua, geralmente associado ao consumo abusivo de álcool e outras drogas e envolto em contexto de estigma, preconceito e exclusão. A vulnerabilidade vivenciada pelas pessoas em situação de rua propicia o surgimento e/ ou agravamento de problemas de saúde que em outras circunstancias teriam a cura ou o controle. Este estudo teve como objetivo analisar a vinculação do Consultório na Rua em Goiânia. Goiânia com a Atenção Primária à Saúde. Estudo de abordagem qualitativa, descritiva, realizado com as equipes de Consultório na Rua, no referido município. A coleta de dados se deu por meio de análise documental e grupo focal. Os sujeitos da pesquisa foram os profissionais do Consultório na Rua, em Goiânia, Goiás, no ano de 2016. As diretrizes governamentais foram pesquisadas no sitio eletrônico do Ministério da Saúde e no Diário Oficial do município de Goiânia, entre 2005 e 2015, onde foram selecionadas políticas públicas pela pertinência em abordarem a saúde da população de rua. Os resultados e discussão desta dissertação foram apresentados na forma de dois artigos: artigo 1 - Consultório na rua: da vulnerabilidade à inclusão e artigo 2 - CMYK: Nuances do Consultório na rua. Neste estudo foram identificados 19 diretrizes governamentais e evidenciou-se que após o lançamento da Política Nacional para a População em Situação de Rua esta favoreceu a diminuição das desigualdades em saúde a partir da inclusão desse grupo populacional no contexto saúde. As nuances que permeiam o consultório de rua e consultório na rua se diferenciaram essencialmente nos processos de trabalho. A integralidade é a principal bandeira dessa mudança levando a ampliação da carteira de serviços das equipes de Consultório na Rua. Constitui-se um grande desafio desenvolver um serviço com uma abordagem tão completa e complexa, em espaços dinâmicos, com uma população em extrema vulnerabilidade e com a limitação de suporte intersetorial e algumas vezes na própria Rede de Atenção a Saúde.
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Determinantes psicossociais da capacidade adaptativa: um modelo teórico para o estresseSantos, André Faro January 2010 (has links)
Atualmente, diversos modelos de saúde consideram o estresse um agente que potencializa
a vulnerabilidade ao adoecimento. Tanto a área da saúde, como as ciências humanas,
situam-no como um fator psicossocial que eleva a probabilidade de indivíduos e grupos
apresentarem problemas de saúde em virtude de suas experiências psicológicas e sociais.
Conceitualmente, o estresse é derivado de avaliações sucessivas dos estímulos percebidos,
ocorrendo quando pressões ambientais, psicológicas ou desajustes biológicos imprimem a
necessidade de ativar recursos adaptativos, até que seja dissipado o caráter estressor da
situação, ou o organismo sucumba à magnitude e/ou ao tempo de exposição ao elemento
avaliado como estressógeno. Embora seja encontrado maior volume de estudos acerca das
características dos estressores ou sobre as consequências do estresse, o estado atual do
conhecimento é parco no que tange ao processo de mediação do estresse, principalmente
quando se enfatiza o efeito multidimensional das diversas facetas da capacidade de
adaptação. Além disso, percebe-se que grande parte das investigações realizadas priorizou
a comprovação de impacto sobre a saúde em contextos específicos; no entanto, poucas
pesquisas detalharam a ação interativa das diferenças individuais e do ambiente social na
vulnerabilidade ao estresse. Diante desse quadro, o presente estudo objetivou testar
empiricamente um modelo teórico da capacidade de adaptação psicossocial, sob a
perspectiva da arquitetura explicativa do estresse. Para tanto, avaliou-se o impacto isolado
e conjunto das características do contexto psicossocial e dos mecanismos psicossociais de
adaptação na variabilidade do estresse. A amostra compôs-se de 471 indivíduos e foram
aplicados seis instrumentos: Escala de
Locus
de Controle Multidimensional de Levenson
(MHLC), Escala de Afetos Positivos e Negativos, Escala de Resiliência, Escala de Modos
de Enfrentamentos de Problemas (EMEP), Escala de Suporte Social (SSQ-6), Escala de
Estresse Percebido (PSS), além de um questionário acerca do contexto psicossocial. Foram
desenvolvidos dois modelos teóricos para testagem sob a técnica do Modelo de Equações
Estruturais. O primeiro modelo serviu à análise da mediação do estresse, exclusiva aos
mecanismos psicossociais de adaptação, e o segundo, denominado como Modelo da
Capacidade Adaptativa, testou o impacto conjunto do principal preditor do contexto
psicossocial e os mediadores do estresse. Os resultados mostraram que no Modelo de
Mediação apenas os construtos
locus
interno, afetos negativos, resiliência e o foco no
problema foram mediadores do estresse. No Modelo da Capacidade Adaptativa, o principal
preditor do contexto psicossocial foi a renda média individual, exibindo efeito indireto
sobre o estresse (
d=-
0,10). Quanto aos mediadores desse modelo, tiveram efeito indireto o
locus
interno (
d=
0,09), os afetos negativos (
d=
0,09) e a resiliência (
d=
-0,33) e, com efeito
direto, o foco no problema exibiu impacto negativo sobre o índice de estresse (
d=
-0,52),
enquanto os afetos negativos denotaram efeito positivo (
d=
0,59). Conclui-se que a análise
do impacto conjunto dos preditores e dos mediadores pode contribuir com os estudos sobre
o ajustamento psicossocial, pois a testagem simultânea das variáveis discriminou de que
modo a variabilidade do estresse é produzida, além de ter sido apresentada uma proposta
teórica de como ocorre a ativação das diversas facetas da responsividade adaptativa._________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: Nowadays, several health models consider stress an agent that increases the vulnerability
to illness. Researches in health sciences and humanities regard stress as a psychosocial
factor that increases the probability of individuals and groups have health problems
induced by psychological and social experiences. The stress derived from successive
evaluations of the perceived stimulus, that occur when environmental pressures,
psychological or biological maladjustment evokes activate of adaptive resources until
stressor character decreases or the body succumbs to the magnitude and/or time of
exposure to the stressor. Although it is found greater volume of studies regarding the
characteristics of the stressors or the consequences of stress, the current state of knowledge
is scant regarding the mediation process of stress, especially when it emphasizes the effect
of the various facets of the multidimensional ability adaptation. Moreover, most
investigations prioritized the evidence of impact on health in specific contexts. However,
few studies detailed the interactive action of individual differences and the social context
on vulnerability to stress. This study aimed an empirical test of a psychosocial adaptability
theoretical model, according to the perspective of explanatory architecture of stress. We
have studied conjoint and isolated impact of characteristics of psychosocial context and the
psychosocial adjustment resources in the stress variability. The sample consisted of 471
participants and six instruments were applied: Multidimensional Health Locus of Control
(MHLC), Positive and Negative Affects Scale, Resilience Scale, Ways of Coping (EMEP),
Social Support Scale (SSQ-6), Perceived Stress Scale (PSS), and a questionnaire about the
psychosocial context. We developed two theoretical models for testing with Structural
Equation Modeling. The first model analyzed the mediation of psychosocial adjustment
resources of stress. The second model, defined as Adaptive Capacity Model, tested the
conjoint impact of the main predictor of psychosocial context and the mediators of stress.
The results showed that in the Mediation Model only internal locus, negative affect,
resilience and problem-focused coping were mediators of stress. In Adaptive Capacity
Model, the main predictor of psychosocial context was the individual income, exhibiting
indirect effect on stress (
d
=-0,10). As the mediators of this model, internal locus (
d
=0,09),
negative affect (
d
=0,09) and resilience (
d
=-0,33) had indirect effect. With direct effect, the
problem-focused coping exhibited negative impact on stress levels (
d
=-0,52), while
negative affect denotes positive effect (
d
=0,59) on stress levels. We conclude that the
analysis of the combined impact of predictors and mediators can contribute to studies on
the psychosocial adjustment, because simultaneous testing of the variables discriminated
how the variability of stress is produced, and has been introduced a theoretical proposal of
activation of the various facets of adaptive responsiveness.
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