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Les instruments psychosociaux de la santé au travail : Le cas des managers de proximité de l’industrie électrique / The psychosocial tools in order to build and maintain health at work : the case of team managers in electric industry

Miossec, Yvon 12 December 2011 (has links)
Cette thèse s’inscrit de manière indirecte dans la problématique des risques psychosociaux. A la demande d’un groupe mondial de l’industrie électrique, nous sommes entré dans la question en renversant le problème. Nous avons étudié les instruments psychosociaux de la santé au travail chez les managers de proximité. Le développement du pouvoir d’agir protège la santé et la formation de nouveaux buts est un organisateur de ce développement. Nous avons donc cherché à comprendre et à expliquer comment de nouveaux buts se forment dans et par les dialogues entre pairs sur le travail. L’analyse de discours a permis d’identifier une opération langagière et deux opérations psychologiques qui concourent au renouvellement des buts d’action : la reprise de discours dans le discours, la différenciation des sources de but et l’institution de liaison entre les activités. Sur la base de ces résultats, nous définissons les conditions que les dialogues entre pairs doivent réunir pour être un instrument de la santé. / This thesis is a contribution to the field of psychosocial risks at work. It reports how, in order to respond to the command of an international corporation of electrics industry, we entered the question of psychosocial risk at work, and how we managed to reverse the question. We ‘ve been studying, in a team managers’ group, the psychosocial tools used in order to build and maintain health at work. in the perspective of Clinic of Activity, we know firstly that the development of « power to act » in activity protects and promotes health at work, and secondly that the creation of new goals is a medium of this development. That is why , in this research project, we aimed to understand the creation process of new goals in activity, and we studied this process in a specific frame : in and by the way of dialogues about work activity among professional peers. Discourse analysis permit to identify three different processes, a language process and two psychological ones, that all participate to a renew of goals. Those processes are : 1) a new iteration, in the discourse, of a verbal statement taken from another discourse ; 2) the differentiation of goal’s origins ; and 3) the elaboration of new links between activities. Those issues allows us to define some of the significant properties of dialogue as a tool for health promotion between peers at work.
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A formação de sentido e o sentido da vida: o círculo ecobiográfico com educadores e as experiências afetivas formadoras em sua relação com o semiárido cearense / La formation de sens et le sens de la vie: le Cercle Ecobiographique avec des enseignants et les expériences affectives formatrices dans le rapport avec le semi-aride du Ceará

FERREIRA, Karla Patrícia Martins January 2011 (has links)
FERREIRA, Karla Patrícia Martins. A formação de sentido e o sentido da vida: o círculo ecobiográfico com educadores e as experiências afetivas formadoras em sua relação com o semiárido cearense. 2011. 190f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-07-05T13:09:30Z No. of bitstreams: 1 2011_Tese_KPMFerreira.pdf: 2083329 bytes, checksum: 840bb3a598de603f1c041e98a0f77696 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-19T15:54:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_Tese_KPMFerreira.pdf: 2083329 bytes, checksum: 840bb3a598de603f1c041e98a0f77696 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-19T15:54:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_Tese_KPMFerreira.pdf: 2083329 bytes, checksum: 840bb3a598de603f1c041e98a0f77696 (MD5) Previous issue date: 2011 / A humanidade conta a sua história ao longo da vida, ao fio do tempo, transmitindo de geração para geração seus conhecimentos e experiências e, a partir dessa teia de relações, é capaz de se reconhecer, saber em que ponto está para então passar o bastão e continuar, formar-se e transformar-se, dando continuidade à espiral de crescimento. Esta pesquisa teve como objetivo trazer à discussão a importância da relação afetiva com o ambiente, nas experiências formadoras de educadores, em especial com o entorno característico de uma comunidade do sertão semiárido cearense, chamada Missi. Vislumbrei apresentar suas histórias. Histórias de vidas simples, ricas, de uma região onde as escolas são altamente vulneráveis às variações climáticas, tendo seu calendário alterado pelas chuvas ou pelas secas. A afetividade é a base deste estudo e destaco sua relevância nos caminhos de formação humana, por acreditar que todas as nossas ações e escolhas são influenciadas pelos afetos, que são compreendidos aqui como todos os sentimentos e emoções. Trabalhei com a abordagem Histórias de Vida e Formação que é, ao mesmo tempo, teoria, método e intervenção graças a seu aspecto formador. Com o intuito de ter acesso aos afetos, utilizei várias estratégias e linguagens tais como desenho, poesia, música, fotografia, relatos orais gravados e narrativas escritas. Durante este percurso, em que eu mesma passei por uma (nova) experiência de formação humana, foi gerada uma metodologia de pesquisa: o Círculo Dialógico-Afetivo Ecobiográfico, que chamei sinteticamente de Círculo Ecobiográfico, no qual é valorizada a relação com o ambiente e os aspectos afetivos e biográficos nela envolvidos, salientando seu papel formador. O Círculo Ecobiográfico encontra sua raiz no reconhecimento dos afetos como todos os sentimentos e todas as emoções (SAWAIA, 1997, 2000; DAMÁSIO, 2004) e floresce a partir das sementes dos estudos pautados no Círculo de Cultura de Paulo Freire e em sua proposta de Educação Popular (FREIRE, 2000, 2005, 2007, 2008); nas Histórias de Vida e Formação, em especial em suas perspectivas intergeracional (LANI-BAYLE, 1997, 2006) e voltada para o ambiente (PINEAU, 2008); na relação afetiva com o ambiente através da Perspectiva Eco-Relacional (FIGUEIREDO, 2003) e dos Mapas Afetivos (BOMFIM, 2003). O Círculo Dialógico-Afetivo Ecobiográfico pauta-se essencialmente na intencionalidade de apreensão da afetividade, na relação dialógica entre pesquisador(a) e sujeitos como maneira de estabelecer e viver os vínculos, na adoção de um percurso (auto)biográfico que privilegia as perspectivas intergeracional e ambiental, no destaque à interação com o ambiente como um aspecto essencial no processo formador, na utilização de diversas linguagens que permitam o acesso aos sentimentos e emoções relacionados ao ambiente e no compromisso de uma investigação que envolva formação e intervenção. / L‟humanité raconte son histoire au long de la vie, au fil du temps, transmettant de génération en génération ses connaissances et expériences, et, à partir de cette toile de relations, elle est capable de se reconnaître, de savoir où elle est pour passer alors le relais et continuer, se former et se transformer, donnant suite à la spirale de la croissance. Cette recherche a eu comme but discuter l‟importance du rapport affectif avec l‟environnement, dans les expériences formatrices des éducateurs, spécialement avec le contexte environnemental caractéristique d‟une communauté du sertão semi-aride du Ceará (Brésil), nommée Missi. J‟ai souhaité présenter leurs histoires. Des histoires de vies simples, riches, d‟une région où les écoles sont très vulnérables aux variations climatiques, son calendrier étant modifié suivant les pluies ou les sécheresses. L‟affectivité est la base de cette étude et je mets en relief son importance dans les chemins de formation humaine, car je pense que toutes nos actions et tous nos choix sont influencés par les affects, qui sont ici compris comme tous les sentiments et toutes les émotions. J‟ai choisi l‟abordage Histoires de Vie et Formation qui est, au même temps, théorie, méthode et intervention par son aspect formateur. Dans l‟intention d‟avoir accès à l‟affectivité, j‟ai utilisé plusieurs stratégies et langages, comme le dessin, la poésie, la musique, la photographie, les récits oraux enregistrés et les récits écrits. Au long de ce parcours, dans lequel je suis moi même passée par une (nouvelle) expérience de formation humaine, une méthodologie de recherche a été générée : le Cercle Dialogique-Affectif Ecobiographique, que j‟ai appelé synthétiquement Cercle Ecobiographique, dans lequel on valorise le rapport avec l‟environnement et les aspects affectifs et biographiques y concernés, mettant en évidence leur rôle formateur. Le Cercle Ecobiographique trouve sa racine dans la reconnaissance des affects comme tous les sentiments et toutes les émotions (SAWAIA, 1997, 2000 ; DAMÁSIO, 2004) et il fleurit à partir des semences des études orientées par le Cercle de Culture de Paulo Freire et sa perspective de l‟Education Populaire (FREIRE, 2000, 2005, 2007, 2008) ; par les Histoires de Vie et Formation, spécialement dans les perspectives intergénérationnelle (LANIBAYLE, 1997, 2006) et écoformationnelle (PINEAU, 2008) ; par la relation affective avec l‟environnement au moyen de la Perspective Eco-Relationnelle (FIGUEIREDO, 2003) et des Cartes Affectives (BOMFIM, 2003). Le Cercle Dialogique-Affectif Ecobiographique se fonde essentiellement sur l‟intentionnalité de l‟appréhension de l‟affectivité, sur la relation dialogique entre le(la) chercheur(se) et les sujets comme une manière d‟établir et vivre les liens, sur l‟adoption d‟un parcours (auto)biographique qui privilégie les perspectives intergénérationnelle et environnementale, sur le rôle attribué à l‟interaction avec l‟environnement comme un aspect fondamental dans le procès de formation, sur l‟utilisation de plusieurs langages qui permettent l‟accès aux sentiments et aux émotions par rapport à l‟environnement et sur l‟engagement d‟une investigation impliquant la formation et l‟intervention.
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Rendre possible un espace intermédiaire de dialogue pour coconstruire de nouvelles solutions de prévention dans un contexte d’incertitude : cas des travaux de revêtements routiers / To made possible an intermediate space for dialogue to co-construct new prevention solutions in a context of uncertainly : Case of road surfacing works

Judon, Nathalie 19 October 2017 (has links)
Dans le contexte d’incertitude actuel entourant la problématique de l’exposition au bitume dans les travaux de revêtement routier, la thèse vise l’élaboration de principes généraux et de méthodes d’action pour des solutions préventives nouvelles permettant d’enrichir les dispositifs de prévention existants. Dans cette perspective, nous avons développé une démarche centrée sur l’association des travailleurs de tout niveau hiérarchique (opérateurs, encadrement de proximité, préventeurs et décideurs) autour « d’objets intermédiaires de prévention » afin de soutenir un débat collectif. Ce débat collectif est envisagé comme une pratique réflexive sur l’activité de travail, elle-même considérée comme la condition d’un langage commun, permettant de changer des choix initiaux et constituant une ressource pour les apprentissages mutuels entre acteurs. Pour cela, nous avons développé, repris et enrichi la notion de représentation des risques qui favorise la mise en visibilité et la reconnaissance des savoirs construits, développés et portés par les travailleurs sur leur activité et sur les façons de se protéger des dangers. Ces représentations du risque et ces savoir-faire sont un élément déterminant de la prévention car ils s’exercent à la fois dans des modes normaux et dégradés de l’activité et sont issus de l’expérience et d’une construction sociale. Nous avons développé une connaissance précise de l’activité des opérateurs de mise en oeuvre d’enrobés dans deux agences de travaux publics, qui a mis en évidence que les acteurs de terrain possèdent des connaissances fines sur les risques chimiques. Ces représentations, essentiellement permises par l’expérience du corps et des sens, ne sont pas toujours convocables pour mettre en oeuvre des activités de protection dans l’activité de travail. Elles seraient empêchées voire « enkystées » quand il semble impossible aux travailleurs de faire autrement avec la nécessité de gérer aléas, variabilités et autres dangers présents et quand leur pouvoir d’agir leur apparait comme inexistant. Pourtant, nous montrons qu’elles deviennent accessibles à partir de références à la sphère intime et domestique dans des activités réflexives qui mobilisent à la fois des données d’observations, de mesures et des verbalisations. Dans une perspective de recherche en prévention, l’objet de la thèse est alors d’établir un dialogue entre différents mondes, institutionnels et de l’entreprise, afin de permettre aux acteurs de s’investir et de mobiliser leurs ressources individuelles, collectives et organisationnelles pour proposer des solutions de prévention. Cet « espace intermédiaire de dialogue » est rendu possible par la co-construction d’objets intermédiaires en capacité 1- de produire et soutenir un débat autour des pratiques effectives des opérateurs et de leurs représentations au regard des dispositifs de sécurité existants et 2- d’être support aux dialogues et aux apprentissages mutuels. Ces objets intermédiaires de prévention sont in fine des entités circulantes pour la coproduction d’un savoir pour l’action : produire des connaissances et générer collectivement des solutions innovantes de prévention. / In the context of current uncertainty surrounding the problem of exposure to bitumen in road surfacing (coating), the aim of the thesis is to set up general principles and methods of action for new preventive solutions that will enrich the existing measures. In this perspective, we have developed an approach centred on the association of workers at all hierarchical levels (operators, proximity managers, prevention workers and decision-makers) around "intermediary objects of prevention" in order to support a collective debate. This collective debate is seen as a reflective practice on work activity, which is itself seen as the condition of a common language, allowing for initial choices to be changed and a resource for mutual learning between actors. To this end, we have developed, reworked and enriched the notion of risk representation, which promotes the visibility and recognition of the knowledge built, developed and carried by workers on their activities and on ways to protect themselves from dangers or hazards. These representations of risk and the know-hows are a decisive element of prevention because they are applied in both normal and degraded modes of the activity and are derived from experience and social construction. We have developed a fine and precise knowledge of the activity of asphalt processing operators in two public works agencies, which highlighted that the players in the field have a detailed knowledge of chemical risks. These representations, which were essentially made possible by the experience of the body and the senses, cannot always been called up with a view to setting up protective measures in the work activity. They would be prevented or even "encysted" when it seems impossible for workers to do otherwise with the need to manage the hazards, variability and other dangers present and when their power to act seems to them to be non existent. And yet, we show that they become accessible from references to the intimate and domestic sphere in reflexive activities that mobilize both data from observations, measurements and verbalizations. From a preventive research perspective, the aim of the thesis is to establish a dialogue between different institutional and corporate worlds so as to enable the actors to get involved and mobilize their individual, collective and organizational resources to propose prevention solutions. This "intermediate space for dialogue" is made possible by the coconstruction of intermediate objects capable of 1- producing and supporting a debate about the current practices of the operators and their representations with regard to the existing safety devices and 2- supporting dialogues and mutual learning. These intermediate prevention objects are ultimately circulating entities for the co-production of knowledge for action: to generate knowledge and to collectively generate innovative prevention solutions.

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