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Ingestão de nutrientes segundo variáveis demográficas e socioeconômicas em adultos brasileiros: Inquérito Nacional de Alimentação - Brasil, 2008-2009 / Nutrient intake according to demographic and socioeconomic variables in Brazilian adults: National Dietary Survey - Brazil, 2008-2009

Marina Campos Araujo 07 October 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A tese descreve a ingestão de nutrientes segundo variáveis demográficas e socioeconômicas em adultos brasileiros, com base nos dados da primeira avaliação nacional do consumo alimentar individual, o Inquérito Nacional de Alimentação (INA), realizado entre 2008 e 2009. Um total de 34.003 indivíduos com pelo menos 10 anos de idade participaram do estudo. O presente estudo incluiu 21.003 indivíduos adultos, de 20 a 59 anos de idade, com exceção das mulheres gestantes e lactantes (n=1.065). O consumo alimentar individual foi estimado utilizando dois dias de registros alimentares não consecutivos. O consumo usual de nutrientes foi estimado pelo método do National Cancer Institute que permitiu a correção da variabilidade intraindividual. As prevalências de ingestão inadequada de nutrientes foram estimadas segundo o sexo e faixas etárias utilizando o método da necessidade média estimada como ponte de corte. A inadequação de sódio foi avaliada pelo consumo acima do nível de ingestão máximo tolerável. Os resultados são apresentados na forma de dois artigos. No primeiro artigo, estimaram-se as prevalências de inadequação segundo as cinco grandes regiões (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e a situação do domicílio (urbano e rural). Observaram-se prevalências de inadequação maiores ou iguais a 70% para cálcio entre os homens e magnésio, vitamina A, sódio em ambos os sexos. Prevalências maiores ou iguais a 90% foram encontradas para cálcio entre as mulheres e vitaminas D e E em ambos os sexos. No geral, os grupos com maior risco de inadequação de micronutrientes foram as mulheres e os que residem na área rural e na região Nordeste. No segundo artigo, estimaram-se as prevalências de inadequação do consumo segundo renda e escolaridade. A renda foi caracterizada pela renda mensal familiar per capita e a escolaridade definida pelo número de anos completos de estudo. Ambas variáveis foram categorizadas em quartis. Modelos de regressão linear simples e mutuamente ajustados foram estimados para verificar a associação independente entre o consumo de nutrientes e as variáveis socioeconômicas. Foram testadas as interações entre renda e escolaridade. Verificou-se que a inadequação da maioria dos nutrientes diminuiu com o aumento da renda e escolaridade; porém, o consumo excessivo de gordura saturada e o baixo consumo de fibra aumentaram com ambas variáveis. Grande parte dos nutrientes foi independentemente associada à renda e escolaridade, contudo, o consumo de ferro, vitamina B12 e sódio entre mulheres foi associado somente com a educação. Observou-se interação entre renda e escolaridade na associação com o consumo de sódio em homens, fósforo em mulheres e cálcio em ambos os sexos. Os achados indicam que melhorar a educação é um passo importante na melhoria do consumo de nutrientes no Brasil, além da necessidade de formulação de estratégias econômicas que permitam que indivíduos de baixa renda adotem uma dieta saudável. Nossos resultados mostram também um grande desafio das ações de saúde pública na área de nutrição, com importantes inadequações de consumo em toda população adulta brasileira e particularmente em grupos populacionais e regiões mais vulneráveis do país. / The thesis describes the nutrient intake according to demographic and socioeconomic variables in Brazilian adults, based on data from the first national survey of individual food intake. The National Dietary Survey (NDS) was conducted between 2008 and 2009. Total of 34,003 subjects aged 10 years or older participated in the study. The present study included 21,003 Brazilian adults, aged 2059 years, after exclusion of pregnant and lactating women (n= 1,065). Two non-consecutive days of food records were used to estimate individual food intake. National Cancer Institute method allows correcting the within-person variance to estimate the usual nutrient intake. The Estimated Average Requirement (EAR) cut-off point method was used to estimate the prevalence of inadequate nutrient intake according to sex and age group. The sodium inadequacy was estimated by intake above the tolerable upper intake level. The results are presented in two papers. In the first paper, prevalence of inadequacy was estimate according to macro regions of the country (North, Northeast, Southeast, South and Midwest) and location of the households (urban or rural). Prevalence of inadequacy equal to or greater than 70% were observed for calcium among men and magnesium, vitamin A, and sodium among both sexes. Prevalence equal to or greater than 90% were found for calcium in women and vitamins D and E in both sexes. In general, the greatest risk groups of inadequate micronutrient intake were women and those living in rural areas and in the Northeast region. In the second paper, the prevalence of inadequacy was estimate according to income and education. Income was characterized by monthly household per capita income and education was defined by number of full years of study. Both variables were categorized into quartiles. Simple linear regression models and mutually adjusted were estimated to verify the independent association between nutrient intake and socioeconomic variables. The interactions between income and education were tested. Results indicated that most of nutrients inadequacy decreased with increasing income and education; however, the excessive intake of saturated fat and low fiber intake increased with both variables. Most of nutrients were independently associated with income and education, however, iron, vitamin B12 and sodium intake among women were only associated with education. The interaction between income and education were observed in the association with sodium intake in men, phosphorus in women and calcium in both sexes. The findings indicate that improvement of education is an important step in reaching an adequate nutrient intake in Brazil, besides the need to formulate economic strategies that would allow lower-income individuals to adopt a healthy diet. Our results also show a major challenge to public healthy actions in the nutrition area, with important inadequacies of intake in adult Brazilian population, particularly in the most vulnerable regions of the country.
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Associação entre bebidas adoçadas e consumo calórico em refeições na população brasileira. / Association between sugar-sweetened beverages and energy intake the meals in the Brazilian population.

Maria Fernanda Gombi Vaca 16 December 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Nas últimas décadas, tem sido observado o aumento da oferta de bebidas com elevado conteúdo calórico e com grandes quantidades de açúcar de rápida absorção. Essas bebidas adoçadas, cujo consumo tem aumentado no Brasil assim como em outras partes do mundo, são consideradas fatores de risco para obesidade e diabetes. O consumo de bebidas adoçadas pode levar ao balanço energético positivo e consequentemente ao ganho de peso. Essa associação pode ser explicada pelo mecanismo regulatório de compensação de calorias líquidas. Compensação calórica ocorre quando há redução no consumo de calorias provenientes de alimentos sólidos para compensar as calorias líquidas adicionadas à refeição ou dieta. No entanto, não há consenso em relação a evidências da compensação calórica, dificultando a elaboração de recomendações sobre essas bebidas em saúde pública. Razões para a falta de consenso incluem a diversidade de desenhos de estudos, experimentos realizados em ambientes controlados e não reais em relação ao consumo de alimentos e bebidas, e estudos com amostras pequenas ou de conveniência. Esta dissertação estudou a associação entre bebidas adoçadas e consumo calórico, verificando se calorias de bebidas adoçadas são compensadas em refeições realizadas em um ambiente pragmático. Os dados de consumo calórico de 34.003 indivíduos, com idade igual ou superior a dez anos, foram obtidos pelo Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009, em todo território nacional. Os participantes completaram dois registros alimentares, em dias não consecutivos da mesma semana. Foram selecionadas as refeições dos períodos café da manhã, almoço e jantar de cada indivíduo em cada um dos dias. Para cada refeição, foi calculado o valor calórico de alimentos e de bebidas adoçadas consumidos. Para testar a compensação calórica, um modelo de regressão linear multinível com efeitos mistos foi ajustado para analisar cada período. A variável reposta utilizada foi consumo calórico proveniente de alimentos e a variável explicativa foi consumo calórico de bebida adoçada na refeição. Os efeitos intra-indivíduo da bebida adoçada no consumo calórico foram estimados e interpretados. Esses efeitos são considerados não-enviesados pois são controlados pelas características constantes dos indivíduos, tendo assim o indivíduo atuando como seu próprio controle na análise. Covariadas incluídas no modelo foram variáveis da refeição: local, dia da semana, horário, consumo calórico na refeição anterior e intervalo de tempo desde a última refeição; e do indivíduo: sexo, faixa etária, categoria de Índice de Massa Corpórea e quartos de renda per capita. Efeitos aleatórios dos indivíduos e dos domicílios foram incluídos no modelo para melhor estimar a estrutura de erros de dados correlacionados. A compensação calórica foi de 42% para o café da manhã, não houve compensação no almoço e para o jantar, compensação variou de 0 a 22%, tendo interação com quartos de renda per capita. A conclusão desta dissertação é que as bebidas adoçadas não são completamente compensadas em refeições realizadas em ambiente pragmático. Assim, a redução do consumo de bebidas adoçadas em refeições pode ajudar a diminuir o consumo calórico excessivo e levar a um melhor controle do peso em indivíduos. / Over the past decades, an increase has been observed in the availability of beverages that are high in energy and rapidly absorbed sugar. These sugar-sweetened beverages, whose consumption has increased in Brazil as well as in other parts of the world, are considered risk factors for obesity and diabetes. The consumption of sugar-sweetened beverages can lead to positive energy balance and consequently to weight gain. This association can be explained by the compensatory regulation of liquid calories. Caloric compensation occurs when there is a reduction in the caloric consumption derived from solid food to compensate for the liquid calories added to the meal or diet. However, the evidence for a public health policy recommendation remains inconclusive. Among reasons for the lack of consensus are the diversity of study designs, experiments conducted in controlled environments that do not reflect the natural consumption of food and beverages, and the use of small or convenient samples. This dissertation studied the association between sugar-sweetened beverages and energy intake, analyzing if calories of sugar-sweetened beverages are compensated during meals in a pragmatic environment. The dietary data was obtained from the National Dietary Survey 2008-2009, which collected information on food consumption from 34,003 individuals, aged 10 years and older, from within the entire national territory. The participants completed two food records over non-consecutive days of the same week. The meals breakfast, lunch and dinner were identified for each individual on each of the days. For each meal, energy intake from food and sugar-sweetened beverages was measured. To test for caloric compensation, a multi-level mixed-effects linear regression model was adjusted for each meal type. The outcome variable was food energy intake and the explicative variable was energy from sugar-sweetened beverages during the meal. The intra-individual effects of the sugar-sweetened beverages on food energy intake were estimated and interpreted. These effects are considered unbiased because they are controlled by all stable characteristics of the subject, and thus the individual acts as his/her own control in the analysis. Covariates included in the model were the meal variables, such as location, day of the week, time of day, energy intake in the previous meal and time interval since the previous meal. And variables of the subject included sex, age group, BMI category and quartiles of per capita income. Random effects of subjects and of households were included in the model to better estimate the structure of errors within the correlated data. The caloric compensation was 42% for breakfast; there was no compensation for lunch; and for dinner, compensation ranged between 0 and 22%, with significant interaction with quartiles of per capita income. The conclusion of this dissertation is that sugar-sweetened beverages are not completely compensated in meals that take place in a pragmatic environment. Therefore, a reduction in the consumption of sugar-sweetened beverages in meals may help reduce excessive caloric consumption, leading to better weight control.
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Associação entre bebidas adoçadas e consumo calórico em refeições na população brasileira. / Association between sugar-sweetened beverages and energy intake the meals in the Brazilian population.

Maria Fernanda Gombi Vaca 16 December 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Nas últimas décadas, tem sido observado o aumento da oferta de bebidas com elevado conteúdo calórico e com grandes quantidades de açúcar de rápida absorção. Essas bebidas adoçadas, cujo consumo tem aumentado no Brasil assim como em outras partes do mundo, são consideradas fatores de risco para obesidade e diabetes. O consumo de bebidas adoçadas pode levar ao balanço energético positivo e consequentemente ao ganho de peso. Essa associação pode ser explicada pelo mecanismo regulatório de compensação de calorias líquidas. Compensação calórica ocorre quando há redução no consumo de calorias provenientes de alimentos sólidos para compensar as calorias líquidas adicionadas à refeição ou dieta. No entanto, não há consenso em relação a evidências da compensação calórica, dificultando a elaboração de recomendações sobre essas bebidas em saúde pública. Razões para a falta de consenso incluem a diversidade de desenhos de estudos, experimentos realizados em ambientes controlados e não reais em relação ao consumo de alimentos e bebidas, e estudos com amostras pequenas ou de conveniência. Esta dissertação estudou a associação entre bebidas adoçadas e consumo calórico, verificando se calorias de bebidas adoçadas são compensadas em refeições realizadas em um ambiente pragmático. Os dados de consumo calórico de 34.003 indivíduos, com idade igual ou superior a dez anos, foram obtidos pelo Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009, em todo território nacional. Os participantes completaram dois registros alimentares, em dias não consecutivos da mesma semana. Foram selecionadas as refeições dos períodos café da manhã, almoço e jantar de cada indivíduo em cada um dos dias. Para cada refeição, foi calculado o valor calórico de alimentos e de bebidas adoçadas consumidos. Para testar a compensação calórica, um modelo de regressão linear multinível com efeitos mistos foi ajustado para analisar cada período. A variável reposta utilizada foi consumo calórico proveniente de alimentos e a variável explicativa foi consumo calórico de bebida adoçada na refeição. Os efeitos intra-indivíduo da bebida adoçada no consumo calórico foram estimados e interpretados. Esses efeitos são considerados não-enviesados pois são controlados pelas características constantes dos indivíduos, tendo assim o indivíduo atuando como seu próprio controle na análise. Covariadas incluídas no modelo foram variáveis da refeição: local, dia da semana, horário, consumo calórico na refeição anterior e intervalo de tempo desde a última refeição; e do indivíduo: sexo, faixa etária, categoria de Índice de Massa Corpórea e quartos de renda per capita. Efeitos aleatórios dos indivíduos e dos domicílios foram incluídos no modelo para melhor estimar a estrutura de erros de dados correlacionados. A compensação calórica foi de 42% para o café da manhã, não houve compensação no almoço e para o jantar, compensação variou de 0 a 22%, tendo interação com quartos de renda per capita. A conclusão desta dissertação é que as bebidas adoçadas não são completamente compensadas em refeições realizadas em ambiente pragmático. Assim, a redução do consumo de bebidas adoçadas em refeições pode ajudar a diminuir o consumo calórico excessivo e levar a um melhor controle do peso em indivíduos. / Over the past decades, an increase has been observed in the availability of beverages that are high in energy and rapidly absorbed sugar. These sugar-sweetened beverages, whose consumption has increased in Brazil as well as in other parts of the world, are considered risk factors for obesity and diabetes. The consumption of sugar-sweetened beverages can lead to positive energy balance and consequently to weight gain. This association can be explained by the compensatory regulation of liquid calories. Caloric compensation occurs when there is a reduction in the caloric consumption derived from solid food to compensate for the liquid calories added to the meal or diet. However, the evidence for a public health policy recommendation remains inconclusive. Among reasons for the lack of consensus are the diversity of study designs, experiments conducted in controlled environments that do not reflect the natural consumption of food and beverages, and the use of small or convenient samples. This dissertation studied the association between sugar-sweetened beverages and energy intake, analyzing if calories of sugar-sweetened beverages are compensated during meals in a pragmatic environment. The dietary data was obtained from the National Dietary Survey 2008-2009, which collected information on food consumption from 34,003 individuals, aged 10 years and older, from within the entire national territory. The participants completed two food records over non-consecutive days of the same week. The meals breakfast, lunch and dinner were identified for each individual on each of the days. For each meal, energy intake from food and sugar-sweetened beverages was measured. To test for caloric compensation, a multi-level mixed-effects linear regression model was adjusted for each meal type. The outcome variable was food energy intake and the explicative variable was energy from sugar-sweetened beverages during the meal. The intra-individual effects of the sugar-sweetened beverages on food energy intake were estimated and interpreted. These effects are considered unbiased because they are controlled by all stable characteristics of the subject, and thus the individual acts as his/her own control in the analysis. Covariates included in the model were the meal variables, such as location, day of the week, time of day, energy intake in the previous meal and time interval since the previous meal. And variables of the subject included sex, age group, BMI category and quartiles of per capita income. Random effects of subjects and of households were included in the model to better estimate the structure of errors within the correlated data. The caloric compensation was 42% for breakfast; there was no compensation for lunch; and for dinner, compensation ranged between 0 and 22%, with significant interaction with quartiles of per capita income. The conclusion of this dissertation is that sugar-sweetened beverages are not completely compensated in meals that take place in a pragmatic environment. Therefore, a reduction in the consumption of sugar-sweetened beverages in meals may help reduce excessive caloric consumption, leading to better weight control.
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Ingestão de nutrientes segundo variáveis demográficas e socioeconômicas em adultos brasileiros: Inquérito Nacional de Alimentação - Brasil, 2008-2009 / Nutrient intake according to demographic and socioeconomic variables in Brazilian adults: National Dietary Survey - Brazil, 2008-2009

Marina Campos Araujo 07 October 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A tese descreve a ingestão de nutrientes segundo variáveis demográficas e socioeconômicas em adultos brasileiros, com base nos dados da primeira avaliação nacional do consumo alimentar individual, o Inquérito Nacional de Alimentação (INA), realizado entre 2008 e 2009. Um total de 34.003 indivíduos com pelo menos 10 anos de idade participaram do estudo. O presente estudo incluiu 21.003 indivíduos adultos, de 20 a 59 anos de idade, com exceção das mulheres gestantes e lactantes (n=1.065). O consumo alimentar individual foi estimado utilizando dois dias de registros alimentares não consecutivos. O consumo usual de nutrientes foi estimado pelo método do National Cancer Institute que permitiu a correção da variabilidade intraindividual. As prevalências de ingestão inadequada de nutrientes foram estimadas segundo o sexo e faixas etárias utilizando o método da necessidade média estimada como ponte de corte. A inadequação de sódio foi avaliada pelo consumo acima do nível de ingestão máximo tolerável. Os resultados são apresentados na forma de dois artigos. No primeiro artigo, estimaram-se as prevalências de inadequação segundo as cinco grandes regiões (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e a situação do domicílio (urbano e rural). Observaram-se prevalências de inadequação maiores ou iguais a 70% para cálcio entre os homens e magnésio, vitamina A, sódio em ambos os sexos. Prevalências maiores ou iguais a 90% foram encontradas para cálcio entre as mulheres e vitaminas D e E em ambos os sexos. No geral, os grupos com maior risco de inadequação de micronutrientes foram as mulheres e os que residem na área rural e na região Nordeste. No segundo artigo, estimaram-se as prevalências de inadequação do consumo segundo renda e escolaridade. A renda foi caracterizada pela renda mensal familiar per capita e a escolaridade definida pelo número de anos completos de estudo. Ambas variáveis foram categorizadas em quartis. Modelos de regressão linear simples e mutuamente ajustados foram estimados para verificar a associação independente entre o consumo de nutrientes e as variáveis socioeconômicas. Foram testadas as interações entre renda e escolaridade. Verificou-se que a inadequação da maioria dos nutrientes diminuiu com o aumento da renda e escolaridade; porém, o consumo excessivo de gordura saturada e o baixo consumo de fibra aumentaram com ambas variáveis. Grande parte dos nutrientes foi independentemente associada à renda e escolaridade, contudo, o consumo de ferro, vitamina B12 e sódio entre mulheres foi associado somente com a educação. Observou-se interação entre renda e escolaridade na associação com o consumo de sódio em homens, fósforo em mulheres e cálcio em ambos os sexos. Os achados indicam que melhorar a educação é um passo importante na melhoria do consumo de nutrientes no Brasil, além da necessidade de formulação de estratégias econômicas que permitam que indivíduos de baixa renda adotem uma dieta saudável. Nossos resultados mostram também um grande desafio das ações de saúde pública na área de nutrição, com importantes inadequações de consumo em toda população adulta brasileira e particularmente em grupos populacionais e regiões mais vulneráveis do país. / The thesis describes the nutrient intake according to demographic and socioeconomic variables in Brazilian adults, based on data from the first national survey of individual food intake. The National Dietary Survey (NDS) was conducted between 2008 and 2009. Total of 34,003 subjects aged 10 years or older participated in the study. The present study included 21,003 Brazilian adults, aged 2059 years, after exclusion of pregnant and lactating women (n= 1,065). Two non-consecutive days of food records were used to estimate individual food intake. National Cancer Institute method allows correcting the within-person variance to estimate the usual nutrient intake. The Estimated Average Requirement (EAR) cut-off point method was used to estimate the prevalence of inadequate nutrient intake according to sex and age group. The sodium inadequacy was estimated by intake above the tolerable upper intake level. The results are presented in two papers. In the first paper, prevalence of inadequacy was estimate according to macro regions of the country (North, Northeast, Southeast, South and Midwest) and location of the households (urban or rural). Prevalence of inadequacy equal to or greater than 70% were observed for calcium among men and magnesium, vitamin A, and sodium among both sexes. Prevalence equal to or greater than 90% were found for calcium in women and vitamins D and E in both sexes. In general, the greatest risk groups of inadequate micronutrient intake were women and those living in rural areas and in the Northeast region. In the second paper, the prevalence of inadequacy was estimate according to income and education. Income was characterized by monthly household per capita income and education was defined by number of full years of study. Both variables were categorized into quartiles. Simple linear regression models and mutually adjusted were estimated to verify the independent association between nutrient intake and socioeconomic variables. The interactions between income and education were tested. Results indicated that most of nutrients inadequacy decreased with increasing income and education; however, the excessive intake of saturated fat and low fiber intake increased with both variables. Most of nutrients were independently associated with income and education, however, iron, vitamin B12 and sodium intake among women were only associated with education. The interaction between income and education were observed in the association with sodium intake in men, phosphorus in women and calcium in both sexes. The findings indicate that improvement of education is an important step in reaching an adequate nutrient intake in Brazil, besides the need to formulate economic strategies that would allow lower-income individuals to adopt a healthy diet. Our results also show a major challenge to public healthy actions in the nutrition area, with important inadequacies of intake in adult Brazilian population, particularly in the most vulnerable regions of the country.
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Construção e validação de um Questionário de Frequência Alimentar para avaliar o consumo de alimentos cariogênicos em pré-escolares / Development and validation of a food frequency questionnaire to assess the consumption of cariogenic foods in preschool

Fernandes, Mayra Pacheco 10 July 2015 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-05-17T13:44:52Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Mayra_Pacheco_Fernandes.pdf: 1708732 bytes, checksum: 549ca50368ab3af0c587495b32f4ef92 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-05-17T14:51:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Mayra_Pacheco_Fernandes.pdf: 1708732 bytes, checksum: 549ca50368ab3af0c587495b32f4ef92 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-05-17T14:51:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Mayra_Pacheco_Fernandes.pdf: 1708732 bytes, checksum: 549ca50368ab3af0c587495b32f4ef92 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-17T14:51:32Z (GMT). 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Por este motivo, o presente estudo teve como objetivo criar e validar um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) para analisar o consumo de alimentos cariogênicos entre pré-escolares. Foi desenvolvido um QFA quantitativo contendo 24 alimentos que apresentam potencial cariogênico. Foram incluídas na amostra oitenta e nove crianças com idade entre três e seis anos que estavam aguardando atendimento no Ambulatório da Unidade Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, sendo 37 do sexo masculino e 52 do sexo feminino. Durante a entrevista o(a) responsável respondia se a criança havia consumido o alimento descrito no QFA no último ano, a frequência de consumo (por dia, semana, mês ou ano) e a porção consumida. A seguir, era perguntado sobre a ingestão alimentar da criança no dia anterior à entrevista. Após, o instrumento foi submetido a um processo de validação, através da comparação dos dados obtidos através do QFA com um método de referência, ou seja, o recordatório alimentar de 24 horas (R24hs). Os alimentos e preparações constantes nos recordatórios foram analisados em relação à composição calórica e de nutrientes no programa ADS Nutri. Os dados dos QFAs foram duplamente digitados em planilhas do programa Excel. A validade foi avaliada comparando os dados de ingestão média de nutrientes obtidos a partir do Questionário de Frequência Alimentar com dados da ingestão de nutrientes obtidos no recordatório alimentar do dia anterior, sendo utilizados os Coeficientes de Correlação de Pearson para avaliar a associação entre as estimativas de ingestão de nutrientes entre os instrumentos. O consumo médio dos nutrientes foi maior quando avaliado pelos recordatórios, enquanto apenas a ingestão de energia e carboidratos foram maiores no QFA. Ao fazer as analises ajustadas para calorias ingeridas, o consumo médio dos nutrientes se manteve igual. A análise estatística revelou que na análise bruta, apesar de se observar correlações positivas e significativas entres os dois métodos, as mesmas apresentaram valores baixos. Já na análise ajustada todos as correlações perderam a significância e, além disso, apresentaram coeficientes de correlação muito baixos, o que não permitiu a validação do questionário. Os resultados do presente estudo indicam que o QFA desenvolvido não foi válido para analisar o consumo de alimentos cariogênicos em pré-escolares, sendo necessária a realização de nova tentativa de validação, comparando o QFA a outro método de avaliação de ingestão. / During childhood, the combination of immature tooth newly erupted in a oral environment with cariogenic and frequent intake of fermentable carbohydrates microbiota can provide many teeth susceptible to developing caries. The food consumption of the research methods are considered basic tools of nutritional epidemiology because of the importance of diet in the etiology of various diseases, including tooth decay, which has been shown in epidemiological research. However, evaluating the consumption of cariogenic foods is still a challenge for the lack of dietary validated instruments for this purpose. For this reason, the present study aimed to create and validate a Food Frequency Questionnaire (FFQ) to analyze the consumption of cariogenic foods among preschoolers. A quantitative FFQ containing 24 foods that have cariogenic potential was developed. Were sampled eighty-nine children aged between three and six years who were waiting for service at the Clinic of Pediatric Dentistry, Faculty of Dentistry, Federal University of Pelotas, with 37 males and 52 females. During the interview (a) responsible answered whether the child had consumed the food described in FFQ in the last year, the frequency of consumption (per day, week, month or year) and the consumed portion. Next, was asked about the food intake of the child the day before the interview. After the instrument was subjected to a validation process, by comparing the data obtained from the FFQ with a reference method, that is, dietary recall the previous day (R24hs). Food and preparations listed in the recalls were analyzed for caloric and nutrient composition in ADS Nutri program. Data from QFAs were double entered in Excel spreadsheets. Validity was assessed by comparing the average intake of nutrient data obtained from the Food Frequency Questionnaire with nutrient intake data obtained in the previous day food recall, the Pearson correlation coefficients being used to evaluate the association between estimated nutrient intake between instruments. The average intake of nutrients was higher when evaluated by the recall, while only the intake of energy and carbohydrates were higher in the FFQ. By doing the analysis adjusted for energy intake, the average consumption of nutrients remained the same. Statistical analysis revealed that the crude analysis, although we did see a positive correlations between the two methods, they showed low values. In the adjusted analysis of all the correlations lost significance and, furthermore, show low correlation coefficients, which did not allow validation of the questionnaire. The results of this study indicate that the FFQ developed was not valid to analyze the consumption of cariogenic foods in preschool, being necessary to perform retry validation by comparing the FFQ to another intake assessment method.

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