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As plantações de hortelã e as dinâmicas socioculturais da fronteira: memórias, trajetórias e estranhamentos em Mercedes (Oeste do Paraná 1960-2009) / The mint plantations and the socio-cultural dynamics of the frontier: memories, trajectories and differences between strangers in Mercedes (West of Paraná 1960-2009)Backes, Gilson 29 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-29 / This research probes experiences lived in the socio-cultural dynamics of the mint plantations in the borough of Mercedes, extreme West of Paraná, since 1960. We analyzed, by the ways of memory, the labor relations, the ways of life, the tensions and the cultural differences constituted around this economic activity which had been practiced through different workers that migrated to that region and worked on there. The study of memories and social trajectories let us to apprehend a past reality that was more complex than the one which was told by the memorial and academy literatures; that defends hegemonic concepts or ideas, which are part of the social life of this region. These trajectories evinced that the occupation of the region didn t has constituted by a planned and consensual form like it was divulged, because the most part of the migrant workers arrived and went out without having a sense of belonging. When different people arrived; by diverse places and times, differences and socio-cultural conflicts became latent, as it was verified in oral telling reported by people who remains in that region. This research sought, then, to study the historical events of the formation of this border space with a recent occupation, probing the formation of your social landscape, which passed by intense and deep changes in that period. In the dynamically of the conflicts, relations and social problems of pertain, memories became primordial to the interpretation of this frontier, where the increasing multiple tensions and instituting deep damages to the nature / Esta pesquisa problematiza experiências vividas nas dinâmicas socioculturais das lavouras de hortelã no município de Mercedes, Extremo-Oeste do Paraná, desde a década de 1960. Buscou-se analisar, pelas trilhas da memória, as relações de trabalho, os viveres, as tensões e estranhamentos culturais constituídos em torno desta atividade econômica, praticada por diferentes trabalhadores que migraram para a região e nela atuaram. O estudo das memórias e trajetórias sociais permitiu apreender uma realidade passada muito mais complexa em relação àquela contata pela literatura memorialista e acadêmica, de fôlego hegemônico, que paira na vida social da região. As trajetórias evidenciaram que a ocupação da região não se constituiu de forma tão planejada e consensual como tanto propalado, uma vez que muitos dos migrantes chegaram e partiram sem portarem um sentido fixo de pertencimento. Com a chegada de diferentes sujeitos, de lugares e tempos diversos, diferenças e conflitos socioculturais tornaram-se latentes, na medida em que expressas em narrativas orais de entrevistados que permaneceram naquela localidade. Esta pesquisa buscou então historicizar a formação deste espaço de fronteira de ocupação recente, problematizando a formação de sua paisagem social, a qual viveu intensas e profundas transformações no período. Na dinamicidade dos conflitos, relações e tramas sociais de pertença, as memórias tornam-se primordiais para a interpretação desta fronteira, onde as plantações de hortelã foram praticadas e, por sua vez, potencializaram tensões múltiplas e instituíram prejuízos profundos no meio ambiente
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