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Dissociation, violence and risk reducing behaviors in women /

Sutherland, Melissa Ann. January 2008 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Virginia, 2008. / Includes bibliographical references. Also available online through Digital Dissertations.
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Maternal separation in the rat : long-term effects of early life events on emotionality, drug response and neurobiology /

Marmendal, Maarit. January 2005 (has links)
Thesis (Ph. D.)--Göteborg University, 2005. / Thesis statement inserted. Includes bibliographical references.
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Dissociative identity disorder: Integration versus non-integration

Strande, Kris Jane 01 January 2000 (has links)
For the mental health professional, the client with Dissociative Identity Disorder (DID) can be exciting, exhausting and frustrating. Formal education offers little help in treatment and diagnosis of this disorder. This paper will explore the most utilized treatment goals available to the professional and the client. Although most "experts" in the field of Dissociative Disorders subscribe to the treatment goal of integration, this study challenges that idea. As the results of the study indicate, integration was not the most utilized goal of treatment among the participants of this study.
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Dissociative Disorders in Childhood and Adolescence

Rhoads, Jacqueline, Marrs, Jo-Ann 25 October 2010 (has links)
Book Summary: This quick reference serves as an authoritative clinical guide to diagnostic treatment and monitoring recommendations for patients with mental disorders in the primary care setting. It offers fast and efficient access to evidence-based diagnostic and therapeutic guidelines for managing psychiatric and mental health conditions. The book guides family and adult advanced practice nurses in making clinical decisions that are supported by the best available evidence, reflecting current research and expert consensus. Additionally, researchers may use this book to identify important clinical questions where more research could be conducted to improve treatment decision making. This comprehensive text is organized by major diagnostic categories, such as anxiety disorders, with specific diagnoses organized alphabetically within each category. It supports informed practice, which increases confidence in differential diagnosis, safe and effective treatment decision making, reliable treatment monitoring and, ultimately, improved patient outcomes. Additionally, DSM-IV-TR diagnostic standard summaries and ICD-9 codes are incorporated for use in the clinical setting. It is an essential resource in everyday practice for all health care providers.
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Dissociação, crença e identidade: uma perspectiva psicossocial / Not informed by the author

Maraldi, Everton de Oliveira 10 October 2014 (has links)
Introdução e justificativa. A dissociação pode ser definida como a temporária desconexão (patológica ou não patológica) entre módulos psíquicos e / ou motores que se encontram, em geral, sob o controle voluntário ou acesso direto da consciência, do repertório comportamental usual e / ou do autoconceito (Krippner, 1997). As pesquisas internacionais têm sustentado sua recorrente associação com determinadas crenças e experiências alegadamente paranormais e / ou de cunho religioso. Tais crenças e experiências estão também frequentemente correlacionadas com outras variáveis ligadas à dissociação como sintomas depressivos e ansiógenos, queixas somáticas, trauma infantil e transliminaridade. O fato de algumas pessoas apresentarem características psicológicas que as predispõem a tais ocorrências sugere a importância de se compreender melhor como nelas se dá a formação da identidade, seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social, de modo a permitir uma abordagem mais ampla de outros aspectos envolvidos nessas alegações e na assunção de várias dessas crenças. A revisão da literatura indica grande quantidade de estudos quantitativos e poucos estudos de natureza qualitativa, com a consequente ausência de aprofundamento em aspectos biográficos e sociais. Até o momento, não existem estudos brasileiros sobre as relações entre dissociação, crença paranormal e transliminaridade. Objetivos. Investigar as relações existentes entre dissociação (e seus tipos específicos), crença e formação da identidade em grupos religiosos e não religiosos de participantes brasileiros; Pesquisar os possíveis fatores etiológicos das experiências dissociativas e das crenças e experiências paranormais, bem como suas interações, a partir do estudo de variáveis psicopatológicas e psicossociais diversas; Investigar o papel dos processos inconscientes na formação e manutenção das crenças e experiências paranormais; Verificar a extensão e o impacto dos processos dissociativos e das crenças e práticas paranormais e religiosas na formação da identidade e na história de vida, com especial atenção ao desenvolvimento afetivo / emocional e social do indivíduo; Aprofundar a compreensão do contexto grupal e social de inserção dos participantes, de modo a averiguar como tal contexto contribui na construção de suas crenças e experiências, e de como estas afetam ou determinam, em contrapartida, esse mesmo contexto; Pesquisar empiricamente o nível de adesão a crenças religiosas tradicionais e outras categorias de crença paranormal em grupos religiosos e não religiosos de participantes brasileiros. Método. De modo a permitir certa generalização para os dados obtidos na pesquisa, bem como, paralelamente, um aprofundamento nos processos individuais e coletivos de construção da identidade, utilizou-se de uma proposta de investigação tanto quantitativa quanto qualitativa. Por meio de questionário sociodemográfico e escalas, compôs-se a frente quantitativa do estudo. No que diz respeito à frente qualitativa, empregou-se entrevistas biográficas abertas, questionário semi-dirigido sobre experiências anômalas / paranormais e observações de campo. Pressupondo-se que determinados contextos religiosos são aparentemente mais receptivos e estimuladores de vivências dissociativas, e que afiliações religiosas mais tradicionais ou mesmo grupos ateístas tenderiam a estimular menos esse tipo de experiências, os participantes do estudo foram divididos em três grupos, com vistas a uma análise mais detalhada dessas diferenças: grupo um (espíritas, umbandistas e membros de círculos esotéricos e ocultistas), grupo dois (outros religiosos e pessoas sem afiliação definida) e grupo três (ateus e agnósticos), abrangendo um total de 1450 respondentes para a frente quantitativa. O único critério de exclusão foi a idade (18 anos ou mais). O número de entrevistas biográficas (22) e de observações de campo (31) foi determinado com base no critério de saturação. No caso das entrevistas, considerou-se também certo equilíbrio em termos de gênero, idade e número de participantes acima e abaixo da nota de corte utilizada para diferenciar high e low scorers em dissociação. Para efetuarmos a análise dos dados, recorremos às hipóteses propaladas na literatura psicológica e sociológica recente acerca das crenças e experiências paranormais e de sua relação com os fenômenos dissociativos, buscando avaliar até que ponto nossos dados confirmavam ou não tais modelos hipotéticos. Nossas avaliações também tiveram como pano de fundo trabalhos que versam sobre os processos de construção psicossocial da identidade no mundo contemporâneo e sobre as transformações mais recentes na família e na religião (Bauman, 2005, 2007; Castells, 1999; Giddens, 2002; Paiva, 2007; Poster, 1979), bem como sobre novas formas de subjetivação e sofrimento psíquico (Roudinesco, 2006), incluindo contribuições de teorias psicodinâmicas atualmente em voga, em particular a teoria do apego (Granqvist & Kirkpatrick, 2008) e a teoria da gestão do terror (Pyzscynski, Solomon & Greenberg, 2003). Principais resultados. O grupo um e o grupo dois não diferiram em termos de dissociação cognitiva, mas ambos pontuaram acima dos ateus e agnósticos. Não obstante, o grupo um obteve média significativamente maior em dissociação somatoforme (sintomas conversivos e psicossomáticos), crença paranormal e transliminaridade comparativamente aos demais grupos. Não houve diferença entre os grupos para os relatos de experiência traumática na infância. A escala de experiências dissociativas correlacionou positiva e significativamente, embora em diferentes graus de magnitude, com a crença paranormal, a transliminaridade, a medida composta de sintomas psicossomáticos, a escala de sintomas conversivos e várias formas de experiência traumática na infância. Todavia, quando controlados os efeitos da transliminaridade, a correlação entre dissociação e crença se desfez, apontando para um possível paper mediador da transliminaridade na relação entre as duas variáveis. A dissociação (somatoforme e cognitiva) não foi elevada nos líderes dos grupos visitados, mas se observou histórico de aparente somatização em alguns casos. Indivíduos com escores elevados na escala de experiências dissociativas denotaram personalidade regredida e impulsiva, além de relatarem mais experiências anômalas espontâneas. Discussão. Sugere-se a existência de dois tipos de dissociação, uma tendencial, outra contextual. Sugere-se também a existência de uma série de mecanismos psicossociais de mimetismo, desempenho de papéis e gerenciamento da impressão que podem passar por fenômenos dissociativos, embora não o sejam. Relaciona-se o fenômeno da crença paranormal, do sincretismo religioso e da dissociação a variáveis sócio-históricas mais amplas, como a procura por sensação nas sociedades contemporâneas, certas consequências do processo de secularização, as relações de consumo, identidades líquidas e uma compensação frente a padrões de apego familiares desorganizados. Relaciona-se a personalidade regredida e impulsiva dos high scorers a formas de defesa narcísicas, a uma maior flexibilidade da barreira entre consciência e inconsciente e a uma manutenção da infância e da fantasia na vida adulta. Associa-se o aumento das crenças paranormais e religiosas com a idade à saliência da morte (teoria da gestão do terror), e certos aspectos da psicodinâmica adolescente ao ateísmo, que se mostrou mais frequente entre adultos jovens e adolescentes em conflito com suas famílias / Introduction and rationale. Dissociative experiences can be defined as reported experiences and observed behaviours that seem to exist apart from, or appear to have been disconnected from, the mainstream, or flow, of ones conscious awareness, behavioural repertoire, and/or self-identity (Krippner, 1997). Research has long sustained a positive relationship between dissociation and paranormal beliefs and experiences. Allegations of paranormal phenomena are also frequently correlated with dissociation-related variables such as depression and anxiety symptoms, somatic complaints, childhood trauma and transliminality. The fact that some people have psychological characteristics that predispose them to such occurrences suggests the importance of studying their identity formation and cognitive, emotional and psychsocial development in order to gain insight into other aspects involved in the assumption of paranormal beliefs. The literature on paranormal beliefs indicates large amount of quantitative studies and few qualitative data, with a consequent gap in biographical and cultural aspects. The majority of studies have also neglected contextual and social variables which are better understood through interviews and ethnographic observations. There is virtually no Brazilian studies on the subject of dissociation, paranormal belief and transliminality. Objectives. 1) To investigate the relationship between dissociation, paranormal belief and associated variables, including its possible impact on the life history and identity of Brazilian respondents from different religious and non-religious groups; 2) To identify some of the possible etiological factors underlying the presumed association between dissociativ eexperiences and paranormal beliefs, from the study of several psychosocial and psychopathological variables; 3) To investigate the role of unconscious and psychodynamic processes in the formation and maintenance of paranormal beliefs and experiences; 4) To improve the understanding of the social context underlying religious and non-religious dissociative practices, in order to ascertain how such a context assist in the construction of certain experiences or beliefs, and, on the other hand, how these beliefs and experiences affect or determine the same context; 5) To explore the level of adherence to traditional religious beliefs and other categories of paranormal belief in religious and non-religious groups of Brazilian participants; 6) To compose a Brazilian sample that could map the associations between the aforementioned variables, aiming to a comparison with data from other sociocultural contexts. Methods. A quali-quantitative approach was proposed. Through socio-demographic questionnaires and psychological scales, it was designed a quantitative online questionnaire. Regarding qualitative techniques, the study employed 1) biographical interviews, 2) semi-structured interviews concerning the phenomenology of paranormal / anomalous experiences and 3) field observations. Assuming that certain religious contexts are apparently more receptive to dissociative experiences, and that more traditional religious affiliations or even atheist groups tend to discourage such experiences, the participants were divided into three groups, with a view to a more detailed analysis of these differences: group one (also called dissociators: spiritualists, umbandists, members of esoteric groups, catholic carismatics and pentecostals); group two (members of other religious affiliations and people without defined philosophical or religious affiliation) and group three (atheists and agnostics), covering a total of 1450 respondents. The only exclusion criterion was age (18-years-old or above). The number of biographical interviews (22) and field observations (31) was determined on the basis of data saturation criterion. For the qualitative interviews, a balance was seek in terms of gender, age and number of participants above or below the cutoff (>= 20) used to differentiate high and low scorers on the Dissociative Experiences Scale. To perform data analysis, we considered some of the most important sociological and psychological hypotheses concerning the relationship between dissociation and paranormal beliefs and experiences, assessing the extent to which our data confirmed or not such hypothetical models. We were also based on works dealing with the psychosocial construction of identity in the contemporary world and the most recent changes in family and religion (Bauman, 2005, 2007, Castells, 1999; Giddens, 2002; Paiva 2007; Poster, 1979), as well as new forms of subjectivity and 7 psychological distress (Roudinesco, 2006), including contributions from psychodynamic theories currently in vogue, particularly the Attachment theory (Granqvist & Kirkpatrick, 2008) and the Terror Management Theory (Pyzscynski, Solomon & Greenberg, 2003). Main results. The group one and group two did not differ in terms of cognitive dissociation, but both scored above atheists and agnostics. Nevertheless, the group one scored significantly higher in somatoform dissociation (conversion and psychosomatic symptoms), paranormal belief, syncretism and transliminality compared to the other groups. There was no difference between the groups for reports of childhood traumatic experiences. The Dissociative Experiences Scale correlated positively and significantly, though in different degrees of magnitude, with paranormal belief, transliminality, the composite measure of psychosomatic symptoms (somatization, depression and anxiety combined), an original scale of conversion symptoms and various forms of childhood traumatic experience. However, when controlling for the effects of transliminality, the correlation between dissociation and belief disappeared, indicating a possible mediator effect of transliminality on the relationship between the other two variables. Dissociation (somatoform and cognitive) was not high on the leaders of the groups visited, but a history of apparent somatization was observed in some of these cases. High scorers on the dissociative experiences scale denoted regressive and impulsive behaviors, and reported more spontaneous anomalous experiences. Discussion. We suggest the existence of two types of dissociation: tendential and contextual. It is also suggested the existence of a number of psychosocial mechanisms of mimicry, role playing and impression management which may be wrongly interpreted as dissociative phenomena. Paranormal beliefs, religious syncretism, new age mentality and dissociative tendencies are hypothesized to be influenced by broader socio-historical variables such secularization and globalization, consumer relations, liquid identities and a compensation for disorganized attachment patterns developed in childhood. The regressive and impulsive personality of high scorers is described in terms of narcissistic defense mechanisms, flexibility of boundaries between conscious and unconscious processes, and a tendency to extend childhood fantasy into adult life. The increase in paranormal belief with age is explained as a result of mortality salience (terror management theory), but also in terms of a generational conflict, as atheism showed to be more frequent among adolescents and young adults in disagreement with their families
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The MMPI-2 K scale studies of its structure and utility as a suppressor variable /

Herfkens, Kristine Marie. January 1993 (has links)
Thesis (Ph.D.)--University of Tulsa, 1993. / Includes bibliographical references (leaves 86-92).
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The MMPI-2 K scale studies of its structure and utility as a suppressor variable /

Herfkens, Kristine Marie. January 1993 (has links)
Thesis (Ph.D.)--University of Tulsa, 1993. / Includes bibliographical references (leaves 86-92).
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Dissociação, crença e identidade: uma perspectiva psicossocial / Not informed by the author

Everton de Oliveira Maraldi 10 October 2014 (has links)
Introdução e justificativa. A dissociação pode ser definida como a temporária desconexão (patológica ou não patológica) entre módulos psíquicos e / ou motores que se encontram, em geral, sob o controle voluntário ou acesso direto da consciência, do repertório comportamental usual e / ou do autoconceito (Krippner, 1997). As pesquisas internacionais têm sustentado sua recorrente associação com determinadas crenças e experiências alegadamente paranormais e / ou de cunho religioso. Tais crenças e experiências estão também frequentemente correlacionadas com outras variáveis ligadas à dissociação como sintomas depressivos e ansiógenos, queixas somáticas, trauma infantil e transliminaridade. O fato de algumas pessoas apresentarem características psicológicas que as predispõem a tais ocorrências sugere a importância de se compreender melhor como nelas se dá a formação da identidade, seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social, de modo a permitir uma abordagem mais ampla de outros aspectos envolvidos nessas alegações e na assunção de várias dessas crenças. A revisão da literatura indica grande quantidade de estudos quantitativos e poucos estudos de natureza qualitativa, com a consequente ausência de aprofundamento em aspectos biográficos e sociais. Até o momento, não existem estudos brasileiros sobre as relações entre dissociação, crença paranormal e transliminaridade. Objetivos. Investigar as relações existentes entre dissociação (e seus tipos específicos), crença e formação da identidade em grupos religiosos e não religiosos de participantes brasileiros; Pesquisar os possíveis fatores etiológicos das experiências dissociativas e das crenças e experiências paranormais, bem como suas interações, a partir do estudo de variáveis psicopatológicas e psicossociais diversas; Investigar o papel dos processos inconscientes na formação e manutenção das crenças e experiências paranormais; Verificar a extensão e o impacto dos processos dissociativos e das crenças e práticas paranormais e religiosas na formação da identidade e na história de vida, com especial atenção ao desenvolvimento afetivo / emocional e social do indivíduo; Aprofundar a compreensão do contexto grupal e social de inserção dos participantes, de modo a averiguar como tal contexto contribui na construção de suas crenças e experiências, e de como estas afetam ou determinam, em contrapartida, esse mesmo contexto; Pesquisar empiricamente o nível de adesão a crenças religiosas tradicionais e outras categorias de crença paranormal em grupos religiosos e não religiosos de participantes brasileiros. Método. De modo a permitir certa generalização para os dados obtidos na pesquisa, bem como, paralelamente, um aprofundamento nos processos individuais e coletivos de construção da identidade, utilizou-se de uma proposta de investigação tanto quantitativa quanto qualitativa. Por meio de questionário sociodemográfico e escalas, compôs-se a frente quantitativa do estudo. No que diz respeito à frente qualitativa, empregou-se entrevistas biográficas abertas, questionário semi-dirigido sobre experiências anômalas / paranormais e observações de campo. Pressupondo-se que determinados contextos religiosos são aparentemente mais receptivos e estimuladores de vivências dissociativas, e que afiliações religiosas mais tradicionais ou mesmo grupos ateístas tenderiam a estimular menos esse tipo de experiências, os participantes do estudo foram divididos em três grupos, com vistas a uma análise mais detalhada dessas diferenças: grupo um (espíritas, umbandistas e membros de círculos esotéricos e ocultistas), grupo dois (outros religiosos e pessoas sem afiliação definida) e grupo três (ateus e agnósticos), abrangendo um total de 1450 respondentes para a frente quantitativa. O único critério de exclusão foi a idade (18 anos ou mais). O número de entrevistas biográficas (22) e de observações de campo (31) foi determinado com base no critério de saturação. No caso das entrevistas, considerou-se também certo equilíbrio em termos de gênero, idade e número de participantes acima e abaixo da nota de corte utilizada para diferenciar high e low scorers em dissociação. Para efetuarmos a análise dos dados, recorremos às hipóteses propaladas na literatura psicológica e sociológica recente acerca das crenças e experiências paranormais e de sua relação com os fenômenos dissociativos, buscando avaliar até que ponto nossos dados confirmavam ou não tais modelos hipotéticos. Nossas avaliações também tiveram como pano de fundo trabalhos que versam sobre os processos de construção psicossocial da identidade no mundo contemporâneo e sobre as transformações mais recentes na família e na religião (Bauman, 2005, 2007; Castells, 1999; Giddens, 2002; Paiva, 2007; Poster, 1979), bem como sobre novas formas de subjetivação e sofrimento psíquico (Roudinesco, 2006), incluindo contribuições de teorias psicodinâmicas atualmente em voga, em particular a teoria do apego (Granqvist & Kirkpatrick, 2008) e a teoria da gestão do terror (Pyzscynski, Solomon & Greenberg, 2003). Principais resultados. O grupo um e o grupo dois não diferiram em termos de dissociação cognitiva, mas ambos pontuaram acima dos ateus e agnósticos. Não obstante, o grupo um obteve média significativamente maior em dissociação somatoforme (sintomas conversivos e psicossomáticos), crença paranormal e transliminaridade comparativamente aos demais grupos. Não houve diferença entre os grupos para os relatos de experiência traumática na infância. A escala de experiências dissociativas correlacionou positiva e significativamente, embora em diferentes graus de magnitude, com a crença paranormal, a transliminaridade, a medida composta de sintomas psicossomáticos, a escala de sintomas conversivos e várias formas de experiência traumática na infância. Todavia, quando controlados os efeitos da transliminaridade, a correlação entre dissociação e crença se desfez, apontando para um possível paper mediador da transliminaridade na relação entre as duas variáveis. A dissociação (somatoforme e cognitiva) não foi elevada nos líderes dos grupos visitados, mas se observou histórico de aparente somatização em alguns casos. Indivíduos com escores elevados na escala de experiências dissociativas denotaram personalidade regredida e impulsiva, além de relatarem mais experiências anômalas espontâneas. Discussão. Sugere-se a existência de dois tipos de dissociação, uma tendencial, outra contextual. Sugere-se também a existência de uma série de mecanismos psicossociais de mimetismo, desempenho de papéis e gerenciamento da impressão que podem passar por fenômenos dissociativos, embora não o sejam. Relaciona-se o fenômeno da crença paranormal, do sincretismo religioso e da dissociação a variáveis sócio-históricas mais amplas, como a procura por sensação nas sociedades contemporâneas, certas consequências do processo de secularização, as relações de consumo, identidades líquidas e uma compensação frente a padrões de apego familiares desorganizados. Relaciona-se a personalidade regredida e impulsiva dos high scorers a formas de defesa narcísicas, a uma maior flexibilidade da barreira entre consciência e inconsciente e a uma manutenção da infância e da fantasia na vida adulta. Associa-se o aumento das crenças paranormais e religiosas com a idade à saliência da morte (teoria da gestão do terror), e certos aspectos da psicodinâmica adolescente ao ateísmo, que se mostrou mais frequente entre adultos jovens e adolescentes em conflito com suas famílias / Introduction and rationale. Dissociative experiences can be defined as reported experiences and observed behaviours that seem to exist apart from, or appear to have been disconnected from, the mainstream, or flow, of ones conscious awareness, behavioural repertoire, and/or self-identity (Krippner, 1997). Research has long sustained a positive relationship between dissociation and paranormal beliefs and experiences. Allegations of paranormal phenomena are also frequently correlated with dissociation-related variables such as depression and anxiety symptoms, somatic complaints, childhood trauma and transliminality. The fact that some people have psychological characteristics that predispose them to such occurrences suggests the importance of studying their identity formation and cognitive, emotional and psychsocial development in order to gain insight into other aspects involved in the assumption of paranormal beliefs. The literature on paranormal beliefs indicates large amount of quantitative studies and few qualitative data, with a consequent gap in biographical and cultural aspects. The majority of studies have also neglected contextual and social variables which are better understood through interviews and ethnographic observations. There is virtually no Brazilian studies on the subject of dissociation, paranormal belief and transliminality. Objectives. 1) To investigate the relationship between dissociation, paranormal belief and associated variables, including its possible impact on the life history and identity of Brazilian respondents from different religious and non-religious groups; 2) To identify some of the possible etiological factors underlying the presumed association between dissociativ eexperiences and paranormal beliefs, from the study of several psychosocial and psychopathological variables; 3) To investigate the role of unconscious and psychodynamic processes in the formation and maintenance of paranormal beliefs and experiences; 4) To improve the understanding of the social context underlying religious and non-religious dissociative practices, in order to ascertain how such a context assist in the construction of certain experiences or beliefs, and, on the other hand, how these beliefs and experiences affect or determine the same context; 5) To explore the level of adherence to traditional religious beliefs and other categories of paranormal belief in religious and non-religious groups of Brazilian participants; 6) To compose a Brazilian sample that could map the associations between the aforementioned variables, aiming to a comparison with data from other sociocultural contexts. Methods. A quali-quantitative approach was proposed. Through socio-demographic questionnaires and psychological scales, it was designed a quantitative online questionnaire. Regarding qualitative techniques, the study employed 1) biographical interviews, 2) semi-structured interviews concerning the phenomenology of paranormal / anomalous experiences and 3) field observations. Assuming that certain religious contexts are apparently more receptive to dissociative experiences, and that more traditional religious affiliations or even atheist groups tend to discourage such experiences, the participants were divided into three groups, with a view to a more detailed analysis of these differences: group one (also called dissociators: spiritualists, umbandists, members of esoteric groups, catholic carismatics and pentecostals); group two (members of other religious affiliations and people without defined philosophical or religious affiliation) and group three (atheists and agnostics), covering a total of 1450 respondents. The only exclusion criterion was age (18-years-old or above). The number of biographical interviews (22) and field observations (31) was determined on the basis of data saturation criterion. For the qualitative interviews, a balance was seek in terms of gender, age and number of participants above or below the cutoff (>= 20) used to differentiate high and low scorers on the Dissociative Experiences Scale. To perform data analysis, we considered some of the most important sociological and psychological hypotheses concerning the relationship between dissociation and paranormal beliefs and experiences, assessing the extent to which our data confirmed or not such hypothetical models. We were also based on works dealing with the psychosocial construction of identity in the contemporary world and the most recent changes in family and religion (Bauman, 2005, 2007, Castells, 1999; Giddens, 2002; Paiva 2007; Poster, 1979), as well as new forms of subjectivity and 7 psychological distress (Roudinesco, 2006), including contributions from psychodynamic theories currently in vogue, particularly the Attachment theory (Granqvist & Kirkpatrick, 2008) and the Terror Management Theory (Pyzscynski, Solomon & Greenberg, 2003). Main results. The group one and group two did not differ in terms of cognitive dissociation, but both scored above atheists and agnostics. Nevertheless, the group one scored significantly higher in somatoform dissociation (conversion and psychosomatic symptoms), paranormal belief, syncretism and transliminality compared to the other groups. There was no difference between the groups for reports of childhood traumatic experiences. The Dissociative Experiences Scale correlated positively and significantly, though in different degrees of magnitude, with paranormal belief, transliminality, the composite measure of psychosomatic symptoms (somatization, depression and anxiety combined), an original scale of conversion symptoms and various forms of childhood traumatic experience. However, when controlling for the effects of transliminality, the correlation between dissociation and belief disappeared, indicating a possible mediator effect of transliminality on the relationship between the other two variables. Dissociation (somatoform and cognitive) was not high on the leaders of the groups visited, but a history of apparent somatization was observed in some of these cases. High scorers on the dissociative experiences scale denoted regressive and impulsive behaviors, and reported more spontaneous anomalous experiences. Discussion. We suggest the existence of two types of dissociation: tendential and contextual. It is also suggested the existence of a number of psychosocial mechanisms of mimicry, role playing and impression management which may be wrongly interpreted as dissociative phenomena. Paranormal beliefs, religious syncretism, new age mentality and dissociative tendencies are hypothesized to be influenced by broader socio-historical variables such secularization and globalization, consumer relations, liquid identities and a compensation for disorganized attachment patterns developed in childhood. The regressive and impulsive personality of high scorers is described in terms of narcissistic defense mechanisms, flexibility of boundaries between conscious and unconscious processes, and a tendency to extend childhood fantasy into adult life. The increase in paranormal belief with age is explained as a result of mortality salience (terror management theory), but also in terms of a generational conflict, as atheism showed to be more frequent among adolescents and young adults in disagreement with their families
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Estudo sobre história de trauma e eventos dissociativos em pacientes com crises não-epilépticas psicogênicas / Trauma history and dissociative events study in patients with psychogenic non-epileptic seizures

Proença, Inah Carolina Galatro Faria 03 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: As crises não-epilépticas psicogênicas são uma condição médica complexa que pode se apresentar como sintomas físicos ou neurológicos porém sem achados orgânicos correspondentes, evidenciando a presença de fatores psicológicos como base dos sintomas. Elas podem ocorrer isoladamente ou se repetir de forma sistemática. Quando se repetem podem estar associadas à baixa auto-estima, perda de emprego, dificuldade nas relações amorosas e sociais. A esta condição clínica denomina-se transtorno de crises não-epilépticas psicogênicas (TCNEP). Dentre os fatores de risco para TCNEP, os mais amplamente estudados são a história de trauma e os fenômenos dissociativos. MÉTODOS: Neste estudo caso-controle, cujos dados foram obtidos entre janeiro de 2003 e setembro de 2009, foram avaliados 20 pacientes portadores de TCNEP e 20 pacientes com epilepsia do lobo t e m p o r a l , a p ó s m o n i t o r a ç ã o p r o l o n g a d a em u n i d a d e d e vídeo-eletroencefalografia (VEEG). Foram excluídos os sujeitos com associação das duas patologias. Os grupos foram pareados quanto ao gênero, faixa etária, anos de escolaridade formal e classe social. Também foram avaliados: idade de início das crises, idade do diagnóstico, pior frequência de crises e classificação social. Os pacientes responderam também a dois instrumentos estruturados e validados no Brasil, um quanto à história de trauma na infância e adolescência (QUESI), e outro sobre a presença de fenômenos dissociativos (DES) ao longo da vida. RESULTADOS: 1) Não houve diferença significativa do ponto de vista estatístico no que diz respeito ao gênero, faixa etária, classificação social, e frequência de crises; 2) Houve diferença estatisticamente significativa na escolaridade (p=0,006); 3) No grupo caso, a idade de início foi superior (22,25 DP 9,19) à do grupo controle (11,62 DP 9,59), p=0,007. Assim como a idade do diagnóstico, que foi de 30,79 (DP 11,33) no grupo de pacientes com TCNEP e de 15,97 (DP 9,67) nos pacientes com epilepsia, p<0,001; 4) A DES teve valores também estatisticamente significativos, sendo 53,35 (DP 23,15) no grupo com TCNEP e de 22,02 (DP 16,37) no grupo com epilepsia, p<0,001. Quanto às subescalas, todas tiveram resultados significativos entre os grupos; 5) O QUESI apresentou também resultados médios significativos, com média de 60,30 (DP 21,75) no grupo de TCNEP e de 45,40 (DP 12,27) no grupo com epilepsia, p=0,014, mas somente as subescalas que identificaram a negligência e o abuso emocionais foram estatisticamente significativas (p=0,013 e p=0,014 respectivamente). CONCLUSÕES: Fenômenos dissociativos e história de trauma na infância são mais frequentes nos pacientes com TCNEP do que nos pacientes com epilepsia. Todavia, em relação à história de trauma, apenas a negligência e o abuso emocionais podem estar associados à TCNEP / INTRODUCTION: Psychogenic non-epileptic seizures are a complex medical condition that may present as physical or neurologic symptoms but without corresponding organic findings, suggesting the presence of psychological factors as the basis of symptoms. They can occur alone or recur systematically. When recurrent they can be associated with low self-esteem, loss of employment, difficulty in intimate and other social relationships. This clinical condition is called a psychogenic non-epileptic seizures disorder (PNESD). Among the risk factors for PNESD, the most widely studied are the history of trauma and the presence of dissociative phenomena. METHODS: In this case-control study, with data obtained between January 2003 and September 2009, 20 patients with PNESD and 20 patients with temporal lobe epilepsy were evaluated after monitoring in video-electroencephalography unit. We excluded subjects with a combination of both conditions. The groups were matched for gender, age, length of school education and social class. We also evaluated age of onset, age at diagnosis and worse seizure frequency. Patientes of both groups responded two structured instruments for history of trauma in childhood and adolescence (QUESI) and FOR the presence of dissociative phenomena (DES) throughout life, both valitaded in Brazil. RESULTS: 1) There was no statistical significant difference between both groups regard to gender, age, social status and seizure frequency; 2) There was a statistical significant difference in education (p = 0.006); 3) Age of onset and at diagnosis in PNESD group were significantly higher (22.25 SD 9, 19) than the control group (11.62 SD 9.59), p = 0.007, as well as age of diagnosis were higher in patients with PNESD (30.79 SD 11.33) than in patients with epilepsy (15.97 SD 9.67), p <0.001; 4) DES values were also significantly higher in the PNESD group (53.35 SD 23.15) than control group (22.02 SD 16.37), p <0.001. As for the subscales all had significant results between groups; 5) QUESI\'s results were also significantly higher in the PNESD group (60.30 SD 21.75) than in epilepsy group (45.40 SD 12.27), p = 0.014, but only the subscales that identify emotional neglect and emotional abuse were statistical significantly in PNESD group (p = 0.013 and p =0.014 respectively). CONCLUSIONS: History of childhood trauma and dissociative phenomena are more common in patients with PNESD than in patients with epilepsy. However, in relation to history of trauma, only emotional neglect and emotional abuse may be associated with PNESD.
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Experiências adversas na infância e adolescência, mediadores e transtorno obsessivo-compulsivo: um estudo com pacientes, irmãos e controles / Adverse experiences in childhood and adolescence, mediators and obsessive-compulsive disorder: a study with patients, siblings and controls

Costa, Fabiana Meirelles Almeida 06 February 2019 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma condição clínica crônica e associada a prejuízo funcional. Esse transtorno é caracterizado pela ocorrência de obsessões e/ou compulsões. Alguns fatores ambientais relacionados ao TOC são as experiências adversas na infância e adolescência (EAIA), as quais podem ter efeitos no desenvolvimento cognitivo, socioemocional e comportamental. Além disso, há outros processos envolvidos como a resiliência, a esquiva experiencial e as experiências dissociativas, que podem ser potenciais mediadores. Apesar de ser reconhecida essa importância, há poucos estudos que tenham investigado conjuntamente as EAIA e esses processos em pacientes com TOC, irmãos discordantes para TOC e controles. Diante disso, o presente estudo teve como objetivos: 1a) comparar os três grupos quanto a EAIA, resiliência, esquiva experiencial, experiências dissociativas e investigar se essas variáveis são preditoras de qual grupo o participante pertence; 1b) caracterizar e comparar a trajetória das EAIA nos três grupos. 2a) verificar se EAIA, esquiva experiencial, resiliência e experiências dissociativas predizem desfechos clínicos (número de transtornos psiquiátricos, gravidade de sintomas obsessivo-compulsivos, depressivos e ansiosos); 2b) verificar se a relação entre EAIA e sintomas obsessivo-compulsivos, de ansiedade e depressão é mediada por processos de esquiva experiencial, resiliência e experiências dissociativas. A amostra foi composta por 72 participantes divididos em 24 trios (paciente, irmão sem TOC e controle). Do ponto de vista estatístico, para a comparação entre os grupos foram feitos testes de Kruskal-Wallis/Wilcoxon, modelos de regressão multinomiais e modelos de equações de estimação generalizadas. Para os desfechos de relação entre as variáveis foram feitos modelos de regressão de Poisson e lineares e modelos de mediação. Os instrumentos utilizados foram: escala de cronologia de exposição ao abuso e aos maustratos; escala de resiliência para adultos; questionário de aceitação e ação II; questionário multidimensional de esquiva experiencial; e escala de experiências dissociativas; além dos dados clínicos. Em relação às EAIA, observou-se maior frequência de abuso emocional entre pares no grupo de pacientes comparados a controles. Os pacientes tiveram menores escores de resiliência e maiores de esquiva experiencial que os demais grupos. No entanto, os irmãos não se diferenciaram dos controles. A esquiva experiencial foi a melhor variável para diferenciar tanto os grupos pacientes de não pacientes quanto irmãos de controles. As variáveis preditoras de desfechos clínicos foram as experiências dissociativas e as EAIA na amostra de pacientes. Parte da relação entre as EAIA (e dentre esses destacou-se o abuso emocional entre pares) e os sintomas depressivos foi mediada pela resiliência e pela esquiva experiencial. Os achados do presente estudo destacaram a importância da mensuração dos EAIA, sobretudo de escalas que contemplem o abuso emocional entre pares. Destacou-se a importância do estudo de processos como a resiliência, a esquiva experiencial e as experiências dissociativas como variáveis preditoras e mediadoras de desfechos psicopatológicos. Espera-se que os dados do presente estudo motivem estudos futuros que tratem da importância da prevenção dos EAIA e do desenvolvimento de habilidades sociais e fatores de proteção relacionados à resiliência e seu impacto no desenvolvimento / Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic clinical condition and associated with functional impairment. This disorder is characterized by the occurrence of obsessions and/or compulsions. Some environmental factors related to OCD are adverse experiences in childhood and adolescence (AECA), which may have effects on cognitive, behavioral and emotional development. In addition, there are other processes involved such as resilience, experiential avoidance, and dissociative experiences, which may be potential mediators. Although this importance is recognized, there are few studies that have investigated jointly the AECA and these processes in patients with OCD, siblings without OCD and controls. The objective of this study was 1a) to compare the three groups with regard to AECA, resilience, experiential avoidance, dissociative experiences, and to investigate whether these variables are predictors of which group belongs to 1b) to characterize and compare the trajectory of AECA in all three groups. 2a) to verify if AECA, experiential avoidance, resilience and dissociative experiences predict clinical outcomes (number of psychiatric disorders, severity of obsessive-compulsive, depressive and anxious symptoms); 2b) to verify if the relationship between AECA and obsessivecompulsive symptoms, of anxiety and depression is mediated by processes of experiential avoidance, resilience and dissociative experiences. The sample consisted of 72 participants divided into 24 trios (patient, sibling without OCD and control). The statistical analyzes used were Kruskal-Wallis/Wilcoxon tests, multinomial regression models and generalized estimation equation models to compare the groups. Poisson and linear regression models and mediation models were used for the relationship outcomes between the variables. The instruments used were: maltreatment and abuse chronology of exposure; resilience scale for adults; acceptance and action questionnaire II; multidimensional experiential avoidance questionnaire; dissociative experiences scale; in addition to clinical data. In relation to AECA, a higher frequency of peer emotional abuse was observed in the group of patients compared to controls. Patients had lower resilience scores and higher experiential avoidance than the other groups. However, the siblings did not differ from controls. Experiential avoidance was the best variable to differentiate both patient and non-patient groups and siblings from controls. Predictors of clinical outcomes were dissociative and AECA in the patient sample. Part of the relationship between AECA (among which was peer emotional abuse) and depressive symptoms was mediated by resilience and experiential avoidance. The findings of the present study emphasized the importance of measuring AECA, especially, scales that contemplate emotional abuse between peers. The importance of the study of processes such as resilience, experiential avoidance and dissociative experiences as predictors and mediators of psychopathological outcomes was highlighted. The data from the present study are expected to motivate future studies that address the importance of AECA prevention and the development of social skills and protection factors related to resilience and its developmental impact

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