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A redução da nasalidade em ditongos de sílaba átona em final de vocábulo entre falantes bilíngues e monolíngues do Rio Grande do Sul

Silva, Taís Bopp da January 2005 (has links)
No português brasileiro (PB), a sílaba final de vocábulo formada por ditongo nasal sofre variação, alternando formas preservadas e formas reduzidas de nasalidade, conforme se observa nas alternâncias homem ~ homi e viagem ~viagi. Tais alternâncias decorrem da localização do ditongo em sílaba átona no vocábulo, pois o mesmo não ocorre quando o ditongo ocupa posição prosodicamente proeminente, como em cantarão e armazém. Acreditamos, contudo, que outros fatores lingüísticos e sociais também atuam como favorecedores do processo de redução da nasalidade em sílaba final de vocábulo. Dentre os fatores que analisaremos no presente estudo, estão aqueles vistos por Battisti (2002), que analisou o mesmo fenômeno entre falantes paranaenses, catarinenses e riograndenses, acrescidos de outros que julgamos pertinentes. Dentre os fatores por nós propostos está o fator bilingüismo, uma vez que acreditamos que os falantes de português de contato possam apresentar comportamento diferenciado dos falantes de português sem interferência, na aplicação de algumas regras. Para tanto, nos debruçamos sobre uma amostra de 24 informantes do banco de dados VARSUL (Variação Lingüística Urbana na Região Sul do País), composta por 12 informantes provenientes da capital, Porto Alegre, como representativos da amostra chamada monolíngüe, e 12 de Panambi, como representantes da amostra bilíngüe português-alemão. A metodologia que norteia nossa pesquisa é a da Regra Variável, proposta por Labov (1969). Após a coleta dos dados, a partir da audição das 24 entrevistas, os mesmos foram submetidos a uma análise estatística pelo programa VARBRUL, que forneceu resultados quantitativos em termos de percentagens e de pesos relativos. Os resultados obtidos confirmaram a hipótese de que a redução dos ditongos nasais átonos (DNA’s) tende a ocorrer com mais freqüência entre os falantes monolíngües, mais jovens e de baixa escolaridade. Tal resultado indica que não somente fatores de ordem lingüística, mas também fatores sociais atuam com vigor na aplicação da redução da nasalidade em ditongo de sílaba átona em final de vocábulo, apontando, sobretudo, a importância que o fator bilingüismo pode desempenhar em estudos dessa natureza, no sentido de favorecer o uso de certas regras.
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A redução da nasalidade em ditongos de sílaba átona em final de vocábulo entre falantes bilíngues e monolíngues do Rio Grande do Sul

Silva, Taís Bopp da January 2005 (has links)
No português brasileiro (PB), a sílaba final de vocábulo formada por ditongo nasal sofre variação, alternando formas preservadas e formas reduzidas de nasalidade, conforme se observa nas alternâncias homem ~ homi e viagem ~viagi. Tais alternâncias decorrem da localização do ditongo em sílaba átona no vocábulo, pois o mesmo não ocorre quando o ditongo ocupa posição prosodicamente proeminente, como em cantarão e armazém. Acreditamos, contudo, que outros fatores lingüísticos e sociais também atuam como favorecedores do processo de redução da nasalidade em sílaba final de vocábulo. Dentre os fatores que analisaremos no presente estudo, estão aqueles vistos por Battisti (2002), que analisou o mesmo fenômeno entre falantes paranaenses, catarinenses e riograndenses, acrescidos de outros que julgamos pertinentes. Dentre os fatores por nós propostos está o fator bilingüismo, uma vez que acreditamos que os falantes de português de contato possam apresentar comportamento diferenciado dos falantes de português sem interferência, na aplicação de algumas regras. Para tanto, nos debruçamos sobre uma amostra de 24 informantes do banco de dados VARSUL (Variação Lingüística Urbana na Região Sul do País), composta por 12 informantes provenientes da capital, Porto Alegre, como representativos da amostra chamada monolíngüe, e 12 de Panambi, como representantes da amostra bilíngüe português-alemão. A metodologia que norteia nossa pesquisa é a da Regra Variável, proposta por Labov (1969). Após a coleta dos dados, a partir da audição das 24 entrevistas, os mesmos foram submetidos a uma análise estatística pelo programa VARBRUL, que forneceu resultados quantitativos em termos de percentagens e de pesos relativos. Os resultados obtidos confirmaram a hipótese de que a redução dos ditongos nasais átonos (DNA’s) tende a ocorrer com mais freqüência entre os falantes monolíngües, mais jovens e de baixa escolaridade. Tal resultado indica que não somente fatores de ordem lingüística, mas também fatores sociais atuam com vigor na aplicação da redução da nasalidade em ditongo de sílaba átona em final de vocábulo, apontando, sobretudo, a importância que o fator bilingüismo pode desempenhar em estudos dessa natureza, no sentido de favorecer o uso de certas regras.
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A redução da nasalidade em ditongos de sílaba átona em final de vocábulo entre falantes bilíngues e monolíngues do Rio Grande do Sul

Silva, Taís Bopp da January 2005 (has links)
No português brasileiro (PB), a sílaba final de vocábulo formada por ditongo nasal sofre variação, alternando formas preservadas e formas reduzidas de nasalidade, conforme se observa nas alternâncias homem ~ homi e viagem ~viagi. Tais alternâncias decorrem da localização do ditongo em sílaba átona no vocábulo, pois o mesmo não ocorre quando o ditongo ocupa posição prosodicamente proeminente, como em cantarão e armazém. Acreditamos, contudo, que outros fatores lingüísticos e sociais também atuam como favorecedores do processo de redução da nasalidade em sílaba final de vocábulo. Dentre os fatores que analisaremos no presente estudo, estão aqueles vistos por Battisti (2002), que analisou o mesmo fenômeno entre falantes paranaenses, catarinenses e riograndenses, acrescidos de outros que julgamos pertinentes. Dentre os fatores por nós propostos está o fator bilingüismo, uma vez que acreditamos que os falantes de português de contato possam apresentar comportamento diferenciado dos falantes de português sem interferência, na aplicação de algumas regras. Para tanto, nos debruçamos sobre uma amostra de 24 informantes do banco de dados VARSUL (Variação Lingüística Urbana na Região Sul do País), composta por 12 informantes provenientes da capital, Porto Alegre, como representativos da amostra chamada monolíngüe, e 12 de Panambi, como representantes da amostra bilíngüe português-alemão. A metodologia que norteia nossa pesquisa é a da Regra Variável, proposta por Labov (1969). Após a coleta dos dados, a partir da audição das 24 entrevistas, os mesmos foram submetidos a uma análise estatística pelo programa VARBRUL, que forneceu resultados quantitativos em termos de percentagens e de pesos relativos. Os resultados obtidos confirmaram a hipótese de que a redução dos ditongos nasais átonos (DNA’s) tende a ocorrer com mais freqüência entre os falantes monolíngües, mais jovens e de baixa escolaridade. Tal resultado indica que não somente fatores de ordem lingüística, mas também fatores sociais atuam com vigor na aplicação da redução da nasalidade em ditongo de sílaba átona em final de vocábulo, apontando, sobretudo, a importância que o fator bilingüismo pode desempenhar em estudos dessa natureza, no sentido de favorecer o uso de certas regras.
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Análise sociolinguística da realização do ditongo nasal tônico <ão> em São Bento de Urânia, Alfredo Chaves/ES: o papel da variável sexo/gênero

PETERLE, B. D. 14 March 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-27T14:45:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10777_BEATRIZ DONA PETERLE - VERSÃO FINAL.pdf: 2766450 bytes, checksum: 33b255c461f622102ee5a32edd5040a0 (MD5) Previous issue date: 2017-03-14 / O Espírito Santo recebeu, nos últimos 25 anos do século XIX, milhares de imigrantes originários da Itália Setentrional, que vieram ocupar as regiões montanhosas do estado. Devido às dificuldades de locomoção e ao trabalho árduo, os imigrantes se mantiveram em relativo isolamento durante décadas, o que propiciou a manutenção das línguas ancestrais. Entretanto, o crescente contato com a língua portuguesa fez com que as aquelas fossem sendo substituídas por esta. Dessa forma, esta pesquisa busca descrever e analisar as consequências do contato que ocorreu entre o vêneto e o português, especificamente quanto à realização do ditongo nasal tônico <ão>, retratando os aspectos linguísticos e extralinguísticos que condicionam essa variação. Para alcançarmos esses objetivos, analisamos os ditongos nasais tônicos presentes em oito entrevistas de descendentes de imigrantes italianos de São Bento de Urânia, Alfredo Chaves/ES, dos dois sexos/gêneros, sendo quatro de crianças/adolescentes e quatro da faixa etária acima de 55 anos, todos com até 08 anos de escolarização. Além das entrevistas, foram analisadas as respostas dos informantes a um Teste de Reação Subjetiva que constou de seis áudios de falantes de diferentes procedências geográficas, a fim de sabermos os sentimentos dos uranienses a respeito de sua forma de falar. A análise dos dados foi feita com base na Sociolinguística Variacionista e também do Contato Linguístico. O Programa Goldvarb X (SANKOFF, TAGLIAMONTE e SMITH, 2005) selecionou variáveis linguísticas classe de palavra e contexto seguinte ao alvo, e as variáveis extralinguísticas faixa etária e sexo/gênero como favorecedoras da realização do ditongo sem influência do vêneto. Os resultados indicam que o ditongo nasal tônico com a pronúncia não marcada do português é favorecida por: a) palavras funcionais; b) consoante nasal e pausa como contexto fonológico seguinte; c) crianças/adolescentes; e d) informantes do sexo/gênero feminino. Quanto ao Teste, os resultados nos mostraram que: e) as meninas e as mulheres de São Bento de Urânia são mais sensíveis às marcas linguísticas apresentadas pelos falantes dos áudios; f) os informantes têm sentimentos positivos em relação a si próprios, à sua cultura e à sua ascendência. Esses resultados evidenciam que é preciso haver um trabalho de esclarecimento dos moradores da comunidade, especialmente dos profissionais da educação que ali atuam, quanto ao porquê da presença de marcas vênetas na linguagem do lugar, com o objetivo último valorizá-la e de livrar os uranienses do preconceito linguístico de que ainda são vítimas.
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Estudo da monotongação de ditongos orais decrescentes na fala Uberabense / Study of the monotongation of the descending oral diphthongs in the Uberabense's speech

Freitas, Bruna Faria Campos de [UNESP] 31 July 2017 (has links)
Submitted by BRUNA FARIA CAMPOS DE FREITAS (brunafcf1@hotmail.com) on 2018-03-23T11:09:55Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Final - Bruna Faria.pdf: 715422 bytes, checksum: cd579068881cc64b5b76b11ce7d9b43d (MD5) / Rejected by Milena Maria Rodrigues null (milena@fclar.unesp.br), reason: Bom dia Bruna, Para aprovação no Repositório Institucional da UNESP, serão necessárias algumas correções na sua Dissertação. Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: - O trabalho deverá conter ficha catalográfica: http://www.fclar.unesp.br/#!/biblioteca/servicos/elaboracao-de-fichas-catalograficas/ Em caso de maiores dúvidas, entrar em contato com as bibliotecárias da Seção de Referência (Camila ou Elaine). Agradecemos a compreensão. on 2018-03-23T11:52:58Z (GMT) / Submitted by BRUNA FARIA CAMPOS DE FREITAS (brunafcf1@hotmail.com) on 2018-03-23T13:27:49Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Final - Bruna Faria.pdf: 758170 bytes, checksum: 0867a8ad7972025d473c5ee2313c59d2 (MD5) / Approved for entry into archive by Milena Maria Rodrigues null (milena@fclar.unesp.br) on 2018-03-23T14:31:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 freitas_bfc_me_arafcl.pdf: 758170 bytes, checksum: 0867a8ad7972025d473c5ee2313c59d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-23T14:31:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 freitas_bfc_me_arafcl.pdf: 758170 bytes, checksum: 0867a8ad7972025d473c5ee2313c59d2 (MD5) Previous issue date: 2017-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta dissertação tem como objetivo identificar quais os contextos linguísticos e extralinguísticos que propiciam a ocorrência da monotongação dos ditongos orais decrescentes na fala de moradores da cidade de Uberaba- MG. Entende-se por “monotongação” o processo de redução do ditongo, que perde sua semivogal e passa a uma vogal simples, como ocorre em “c[ay]xa” > “c[a]xa” (HORA; RIBEIRO, 2006). Sendo assim, sabendo que a língua portuguesa sofreu e sofre variações e mudanças à medida que é utilizada por seus falantes, faz-se necessário que se realizem pesquisas na área de Variação Linguística objetivando uma abordagem científica do tema. Para isso, organizamos um corpus de língua falada, representativo da comunidade urbana de Uberaba – MG, por meio de entrevistas, que foram embasadas no modelo laboviano. Foram entrevistados 24 informantes de escolarização e sexo diferentes. Após essa etapa, as entrevistas foram transcritas ortograficamente e, posteriormente, foram selecionadas as ocorrências de palavras com ditongo decrescente e com a monotongação do ditongo decrescente, estas, por sua vez, foram transcritas foneticamente também. As ocorrências foram quantitativamente analisadas, com a ajuda do programa estatístico GOLDVARB X, segundo fatores linguísticos e extralinguísticos, levando em consideração a variável dependente: monotongação ou não dos ditongos decrescentes. Os resultados obtidos mostraram que, na fala do uberabense, há a preferência pela forma monotongada dos ditongos /aj/, /ej/ e /ow/ e que tal preferência é condicionada, principalmente, por fatores linguísticos, tais como o contexto fonológico seguinte, a extensão da palavra e a tonicidade. Em relação aos fatores considerados extralinguísticos, como sexo, idade e escolaridade, no que diz respeito ao fenômeno da monotongação no português mineiro de Uberaba, eles pouco influem, ou até mesmo nada influem sobre sua realização. / This dissertation aims to identify the linguistic and extralinguistic contexts that allow the occurrence of the monotongation of the descending oral diphthongs in the speech of residents of the city of Uberaba - MG. Monotongation is the process of reducing the diphthong that loses its semivowel and changes into a simple vowel, as in "c[ay] xa" > "c [a] xa" (HORA; RIBEIRO, 2006). Thus, knowing that the Portuguese language has had variations and changes as it is used by its speakers, it is necessary to carry out a research in the area of Linguistic Variation with a scientific approach onto the theme of this work. Thereon, we organized a corpus of spoken language through interviews with the representative urban community of Uberaba - MG, which was based on the Labovian model. Twenty-four (24) informants of different schooling and sex were interviewed. After this step, the interviews were orthographically transcribed and, later, the occurrence of words with descending diphthongs and the monotongation of the descending diphthongs were selected, which, in turn, were also transcribed phonetically. The occurrences were quantitatively analyzed with the help of the GOLDVARB X statistical program according to linguistic and extralinguistic factors, taking into account the dependent variable: monotongation or not of the descending diphthongs. The results obtained showed that in the Uberabense speech there is a preference for the monotong form of the diphthongs /aj/, /ej/ and /ow/ and that such preference is mainly conditioned by linguistic factors such as the following phonological context, the extension of the word and the tone. In relation to factors considered extralinguistic, such as sex, age and schooling, with respect to the phenomenon of monotongation in the Portuguese of Uberaba, they have little or no influence on their achievement.
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Estudo variável do apagamento dos ditongos decrescentes orais em falares do Recife

CARVALHO, Solange Carlos de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:35:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7508_1.pdf: 871120 bytes, checksum: c5d2dc7ed6e7696c7d6578a7b31d62e5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Este estudo trata da descrição e análise do apagamento dos glides que compõem os ditongos orais /aj/, /ej/, /oj/, /aw/, /ew/, /ow/ em falares do Recife, a partir de uma perspectiva variacionista. Os dados foram coletados seguindo a metodologia laboviana da "Teoria da Variação" (LABOV, 1972) por ser considerada pertinente para delimitação de uma amostra representativa, válida para o estabelecimento de generalizações. Como se trata de uma análise também da variação interna da norma culta, dentre os fatores extralingüísticos comumente selecionados, como: sexo, faixa etária, incluímos mais um, referente ao bairro de origem do informante. Com essa variável poderemos controlar a variação lingüística x origem social do entrevistado. Quanto aos fatores lingüísticos, consideramos os contextos segmental, prosódico e posicional de ocorrência do ditongo, assim como a categoria gramatical em que o mesmo é encontrado. Para a interpretação dos resultados, controlamos os dados quantitativos com uma avaliação qualitativa do corpus, em que 1135 ocorrências dos ditongos, 659 foram formados com o glide /j/ e 445, com o glide /w/. Os resultados alcançados na pesquisa nos levam a uma constatação de que o apagamento dos ditongos decrescentes orais evidenciam uma mudança, uma vez que os glides quando em contextos específicos foram praticamente categóricos diante de palatal e tepe
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A monotongação do ditongo decrescente /ej/ em amostra de recontato de Porto Alegre

Toledo, Eduardo Elisalde January 2011 (has links)
No Português Brasileiro, os ditongos orais decrescentes [ej], [aj] e [ow] podem sofrer a aplicação de uma regra variável de apagamento do glide palatal [j] ou velar [w], como em peixe~pexe, caixa~caxa e ouro~oro. Em nosso estudo, descrevemos a alternância variável de [ej] e [e] na comunidade de fala de Porto Alegre, RS. Procedemos, primeiramente, à análise comparativa dos trabalhos de Cabreira (1996) e Amaral (2005), que tratam desse fenômeno variável em comunidades de fala do Rio Grande do Sul. A partir dessa análise, vimos que os estudos de Cabreira e Amaral convergem, nos fatores linguísticos, no que diz respeito ao papel do Contexto Seguinte, fricativa palatal e tepe, e à Morfologia do Ditongo, base da palavra; quanto aos fatores sociais, os resultados divergem absolutamente. As convergências confirmam resultados apresentados em outras pesquisas que analisaram diferentes regiões do País; as divergências podem refletir o papel social das comunidades. Nossa pesquisa busca descrever o ditongo [ej] do ponto de vista da Teoria da Variação e da Teoria Fonológica. Para isso, em primeiro lugar, selecionamos uma amostra de 14 informantes da cidade de Porto Alegre (RS) do banco de dados do Projeto NURC (Projeto de Estudo da Norma Lingüística Urbana Culta), entrevistados nos anos 1970 e recontatados no final dos anos 1990 pelo Projeto VARSUL (Variação Lingüística Urbana do Sul do País), totalizando, assim, 28 entrevistas. Procedemos à coleta e codificação de 1791 dados, com base nos seguintes fatores linguísticos e sociais: Contexto Fonológico Seguinte (fricativa, alveolar, tepe, nasal, vogal, labial e pausa); Tonicidade (tônico e átono); Natureza Morfológica (radical e sufixo) e Classe de Palavra (verbo e nãoverbo); Faixa Etária (20-29, 30-39, 40-49 e mais de 50 anos); e Sexo. Os dados codificados foram submetidos ao programa de análise estatística GoldVarb 3.0. Nossos resultados apontam o Contexto Fonológico Seguinte (fricativa palatal e tepe) como principal influência para a redução dos ditongos, seguido dos grupos de fatores lingüísticos Natureza Morfológica (radical) e Classe de Palavra (não verbos); os fatores sociais Faixa Etária e Sexo não foram selecionados pelo programa estatístico como relevantes para a aplicação da regra variável. Nossa análise em tempo real dos resultados, visando à observação do comportamento da variável em termos de contemporização ou mudança em progresso (cf. LABOV, 2008), identificou a monotongação de [ej] como um fenômeno estável de variação. / In Brazilian Portuguese oral falling diphthongs, the glides [j] and [w] may be deleted according to a variable rule , as in peixe~ pexe, caixa~caxa and ouro~oro. In our study, we describe the variable switching between [ej] and [e] in the speech community of Porto Alegre, RS. We proceed, first, to the comparative analysis of the papers of Cabreira (1996) and Amaral (2005), dealing with this variable phenomenon in Rio Grande do Sul. From this analysis, we found that Cabrera and Amaral studies converge on linguistic factors, with the regard to the role of the Following Context, palatal fricative and tap, and to the Morphology of Diphthongs, base words; in relation to the social factors, the results differ absolutely. The convergences confirm results presented in other studies that examined different regions of the country; the differences may reflect the social role of communities. Our paper seeks to describe the diphthong [ej] from the point of view of the Theory of Variation and the Phonological Theory. To do this, first, we select a sample of 14 informants in the city of Porto Alegre (RS), from the NURC Project database, interviewed in the 1970s and recontacted in the late 1990 by VARSUL Project, thus totalizing 28 interviews. We proceed to the collection and coding of 1791 data, based on the following linguistic and the social factors: Following Phonological Context (fricative, alveolar, tap, nasal, vowel, labial and pause); Stress (stressed and unstressed), Morphology (stem and suffix ) and Word Class (non-verb and verb), Age (20-29, 30-39, 40-49 and over 50 years) and Sex. The coded data were submitted to statistical analysis program GoldVarb 3.0. Our results show the Following Phonological Context (tepe and palatal fricative) as the main influence on the monophthongization, followed by the linguistic group factors Morphology (stem) and word class (non-verb), the social factors age and gender were not selected as relevant by the statistical program for the application of the variable rule. In order to observe the behavior of the variable in terms of stability or change in progress (LABOV, 1994), our real-time analysis of the results identified the monophthongization of [ej] as a stable phenomenon of variation.
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A monotongação do ditongo decrescente /ej/ em amostra de recontato de Porto Alegre

Toledo, Eduardo Elisalde January 2011 (has links)
No Português Brasileiro, os ditongos orais decrescentes [ej], [aj] e [ow] podem sofrer a aplicação de uma regra variável de apagamento do glide palatal [j] ou velar [w], como em peixe~pexe, caixa~caxa e ouro~oro. Em nosso estudo, descrevemos a alternância variável de [ej] e [e] na comunidade de fala de Porto Alegre, RS. Procedemos, primeiramente, à análise comparativa dos trabalhos de Cabreira (1996) e Amaral (2005), que tratam desse fenômeno variável em comunidades de fala do Rio Grande do Sul. A partir dessa análise, vimos que os estudos de Cabreira e Amaral convergem, nos fatores linguísticos, no que diz respeito ao papel do Contexto Seguinte, fricativa palatal e tepe, e à Morfologia do Ditongo, base da palavra; quanto aos fatores sociais, os resultados divergem absolutamente. As convergências confirmam resultados apresentados em outras pesquisas que analisaram diferentes regiões do País; as divergências podem refletir o papel social das comunidades. Nossa pesquisa busca descrever o ditongo [ej] do ponto de vista da Teoria da Variação e da Teoria Fonológica. Para isso, em primeiro lugar, selecionamos uma amostra de 14 informantes da cidade de Porto Alegre (RS) do banco de dados do Projeto NURC (Projeto de Estudo da Norma Lingüística Urbana Culta), entrevistados nos anos 1970 e recontatados no final dos anos 1990 pelo Projeto VARSUL (Variação Lingüística Urbana do Sul do País), totalizando, assim, 28 entrevistas. Procedemos à coleta e codificação de 1791 dados, com base nos seguintes fatores linguísticos e sociais: Contexto Fonológico Seguinte (fricativa, alveolar, tepe, nasal, vogal, labial e pausa); Tonicidade (tônico e átono); Natureza Morfológica (radical e sufixo) e Classe de Palavra (verbo e nãoverbo); Faixa Etária (20-29, 30-39, 40-49 e mais de 50 anos); e Sexo. Os dados codificados foram submetidos ao programa de análise estatística GoldVarb 3.0. Nossos resultados apontam o Contexto Fonológico Seguinte (fricativa palatal e tepe) como principal influência para a redução dos ditongos, seguido dos grupos de fatores lingüísticos Natureza Morfológica (radical) e Classe de Palavra (não verbos); os fatores sociais Faixa Etária e Sexo não foram selecionados pelo programa estatístico como relevantes para a aplicação da regra variável. Nossa análise em tempo real dos resultados, visando à observação do comportamento da variável em termos de contemporização ou mudança em progresso (cf. LABOV, 2008), identificou a monotongação de [ej] como um fenômeno estável de variação. / In Brazilian Portuguese oral falling diphthongs, the glides [j] and [w] may be deleted according to a variable rule , as in peixe~ pexe, caixa~caxa and ouro~oro. In our study, we describe the variable switching between [ej] and [e] in the speech community of Porto Alegre, RS. We proceed, first, to the comparative analysis of the papers of Cabreira (1996) and Amaral (2005), dealing with this variable phenomenon in Rio Grande do Sul. From this analysis, we found that Cabrera and Amaral studies converge on linguistic factors, with the regard to the role of the Following Context, palatal fricative and tap, and to the Morphology of Diphthongs, base words; in relation to the social factors, the results differ absolutely. The convergences confirm results presented in other studies that examined different regions of the country; the differences may reflect the social role of communities. Our paper seeks to describe the diphthong [ej] from the point of view of the Theory of Variation and the Phonological Theory. To do this, first, we select a sample of 14 informants in the city of Porto Alegre (RS), from the NURC Project database, interviewed in the 1970s and recontacted in the late 1990 by VARSUL Project, thus totalizing 28 interviews. We proceed to the collection and coding of 1791 data, based on the following linguistic and the social factors: Following Phonological Context (fricative, alveolar, tap, nasal, vowel, labial and pause); Stress (stressed and unstressed), Morphology (stem and suffix ) and Word Class (non-verb and verb), Age (20-29, 30-39, 40-49 and over 50 years) and Sex. The coded data were submitted to statistical analysis program GoldVarb 3.0. Our results show the Following Phonological Context (tepe and palatal fricative) as the main influence on the monophthongization, followed by the linguistic group factors Morphology (stem) and word class (non-verb), the social factors age and gender were not selected as relevant by the statistical program for the application of the variable rule. In order to observe the behavior of the variable in terms of stability or change in progress (LABOV, 1994), our real-time analysis of the results identified the monophthongization of [ej] as a stable phenomenon of variation.
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A monotongação do ditongo decrescente /ej/ em amostra de recontato de Porto Alegre

Toledo, Eduardo Elisalde January 2011 (has links)
No Português Brasileiro, os ditongos orais decrescentes [ej], [aj] e [ow] podem sofrer a aplicação de uma regra variável de apagamento do glide palatal [j] ou velar [w], como em peixe~pexe, caixa~caxa e ouro~oro. Em nosso estudo, descrevemos a alternância variável de [ej] e [e] na comunidade de fala de Porto Alegre, RS. Procedemos, primeiramente, à análise comparativa dos trabalhos de Cabreira (1996) e Amaral (2005), que tratam desse fenômeno variável em comunidades de fala do Rio Grande do Sul. A partir dessa análise, vimos que os estudos de Cabreira e Amaral convergem, nos fatores linguísticos, no que diz respeito ao papel do Contexto Seguinte, fricativa palatal e tepe, e à Morfologia do Ditongo, base da palavra; quanto aos fatores sociais, os resultados divergem absolutamente. As convergências confirmam resultados apresentados em outras pesquisas que analisaram diferentes regiões do País; as divergências podem refletir o papel social das comunidades. Nossa pesquisa busca descrever o ditongo [ej] do ponto de vista da Teoria da Variação e da Teoria Fonológica. Para isso, em primeiro lugar, selecionamos uma amostra de 14 informantes da cidade de Porto Alegre (RS) do banco de dados do Projeto NURC (Projeto de Estudo da Norma Lingüística Urbana Culta), entrevistados nos anos 1970 e recontatados no final dos anos 1990 pelo Projeto VARSUL (Variação Lingüística Urbana do Sul do País), totalizando, assim, 28 entrevistas. Procedemos à coleta e codificação de 1791 dados, com base nos seguintes fatores linguísticos e sociais: Contexto Fonológico Seguinte (fricativa, alveolar, tepe, nasal, vogal, labial e pausa); Tonicidade (tônico e átono); Natureza Morfológica (radical e sufixo) e Classe de Palavra (verbo e nãoverbo); Faixa Etária (20-29, 30-39, 40-49 e mais de 50 anos); e Sexo. Os dados codificados foram submetidos ao programa de análise estatística GoldVarb 3.0. Nossos resultados apontam o Contexto Fonológico Seguinte (fricativa palatal e tepe) como principal influência para a redução dos ditongos, seguido dos grupos de fatores lingüísticos Natureza Morfológica (radical) e Classe de Palavra (não verbos); os fatores sociais Faixa Etária e Sexo não foram selecionados pelo programa estatístico como relevantes para a aplicação da regra variável. Nossa análise em tempo real dos resultados, visando à observação do comportamento da variável em termos de contemporização ou mudança em progresso (cf. LABOV, 2008), identificou a monotongação de [ej] como um fenômeno estável de variação. / In Brazilian Portuguese oral falling diphthongs, the glides [j] and [w] may be deleted according to a variable rule , as in peixe~ pexe, caixa~caxa and ouro~oro. In our study, we describe the variable switching between [ej] and [e] in the speech community of Porto Alegre, RS. We proceed, first, to the comparative analysis of the papers of Cabreira (1996) and Amaral (2005), dealing with this variable phenomenon in Rio Grande do Sul. From this analysis, we found that Cabrera and Amaral studies converge on linguistic factors, with the regard to the role of the Following Context, palatal fricative and tap, and to the Morphology of Diphthongs, base words; in relation to the social factors, the results differ absolutely. The convergences confirm results presented in other studies that examined different regions of the country; the differences may reflect the social role of communities. Our paper seeks to describe the diphthong [ej] from the point of view of the Theory of Variation and the Phonological Theory. To do this, first, we select a sample of 14 informants in the city of Porto Alegre (RS), from the NURC Project database, interviewed in the 1970s and recontacted in the late 1990 by VARSUL Project, thus totalizing 28 interviews. We proceed to the collection and coding of 1791 data, based on the following linguistic and the social factors: Following Phonological Context (fricative, alveolar, tap, nasal, vowel, labial and pause); Stress (stressed and unstressed), Morphology (stem and suffix ) and Word Class (non-verb and verb), Age (20-29, 30-39, 40-49 and over 50 years) and Sex. The coded data were submitted to statistical analysis program GoldVarb 3.0. Our results show the Following Phonological Context (tepe and palatal fricative) as the main influence on the monophthongization, followed by the linguistic group factors Morphology (stem) and word class (non-verb), the social factors age and gender were not selected as relevant by the statistical program for the application of the variable rule. In order to observe the behavior of the variable in terms of stability or change in progress (LABOV, 1994), our real-time analysis of the results identified the monophthongization of [ej] as a stable phenomenon of variation.
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A variação do ditongo nasal ão nas comunidades bilíngues de Panambi e Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul

Horbach, Aline Regina January 2013 (has links)
O trabalho tem como tema o estudo da variação do ditongo nasal ão em sílaba final de vocábulo (ex. pão ~ pon; tiravam ~ tiravon) por falantes bilíngues de português-alemão e português-italiano das comunidades de Panambi e Flores da Cunha, respectivamente. A decisão por investigar essas comunidades deve-se à constatação preliminar de que tal fenômeno é característico de comunidades bilíngues cujas línguas de origem não possuem ditongos nasais. A amostra constitui-se de 16 entrevistas do PROJETO VARSUL (Variação Linguística Urbana na Região Sul). Dados do PROJETO ALERS (Atlas Linguístico-Etnográfico da Região Sul do Brasil) de comunidades bilíngues de alemão e de italiano contribuíram para enriquecer a discussão. No presente estudo, a variável dependente, a alternância do ditongo nasal ão/am ~on em final de vocábulo, é examinada frente a possíveis condicionadores linguísticos e extralinguísticos, suas variáveis independentes. As variáveis linguísticas analisadas são Tonicidade do Alvo, Extensão do Vocábulo, Classe Gramatical, Número (Singular ou Plural) e Contexto Precedente. De forma geral, o fenômeno se aplica em sílabas finais tônicas de palavras no singular, fazendo uma leve distinção entre palavras longas e curtas. Além disso, como se trata de uma variação fonética de superfície, a classe gramatical não parece ser relevante nesse processo, ainda que deva incidir mais significativamente sobre alguns itens lexicais em específico. Quanto às variáveis extralinguísticas, foram analisados Localidade Bilíngue, Idade, Sexo e Escolaridade. De forma geral, o processo não faz distinção importante entre as duas localidades bilíngues analisadas, mas se aplica mais entre os menos escolarizados, por seu menor contato com a modalidade padrão da língua portuguesa. Além disso, o processo aplica-se mais entre homens com mais de 50 anos, em virtude de seu grau de bilinguismo e, possivelmente, por as mulheres dessas comunidades evitarem mais do que os homens variantes desprestigiadas. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo programa GOLDVARB X e discutidos na perspectiva da Teoria da Variação, proposta por Labov (1969, 1972). / This dissertation deals with the variation of the nasal diphthong [ãw] in final syllable of word position (ex. pão ~ pon; tiravam ~ tiravon) by bilingual speakers of German and Italian communities from Panambi and Flores da Cunha, respectively. The decision to investigate these communities due to the preliminary conclusion, that this phenomenon is characteristic of bilingual communities whose languages of origin do not have nasal diphthongs. The sample is constituted of 16 interviews from VARSUL PROJECT (Urban Linguistic Variation in South Region). Data from ALERS PROJECT (Linguistic-Ethnographic Atlas of Southern Brazil) communities bilingual German and Italian contributed to enrich the discussion. In this study, the dependent variable, the alternation of the nasal diphthong ão/am ~ on at the end of word, is examined against possible linguistic and extra linguistic conditioners, their independent variables. The linguistic variables analyzed are Target Toning, Extension of the Word totally, Grammar Class, Number (singular or plural) and Previous Context. In general, the phenomenon applies in tonic final syllables of words in the singular, making a slight distinction between long and short words. Moreover, as it is a phonetic variation of surface, the grammar class is not relevant in this process, although it should focus more significantly on some lexical items in particular. Concerning to the extralinguistic variables, were analyzed bilingual Place, Age, Gender and Education. In general, the process does not distinguish between the two major bilingual cities analyzed, but applies more among the less educated, on the slightest contact with the standard form of the Portuguese language. Furthermore, the process applies more among men over 50 years, because of their degree of bilingualism and, possibly, by the fact the women these communities more than men discredited variants. The results were statistically analyzed by the GOLDVARB X and discussed from the perspective of the Theory of Change, proposed by Labov (1969, 1972).

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