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Versatilidade de Bacillus spp. no controle biológico de doenças de plantas e na promoção de crescimento de soja / Versatility of Bacillus spp. in biological control of plant diseases and soybean growth promotion

Dorighello, Dalton Vinicio [UNESP] 02 June 2017 (has links)
Submitted by DALTON VINICIO DORIGHELLO null (dalton.agro@gmail.com) on 2017-07-25T18:25:06Z No. of bitstreams: 1 Tese_Dalton_Full.pdf: 1625459 bytes, checksum: 611798bdc85fac0d6be873371b1b7834 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-07-26T18:15:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dorighello_dv_dr_bot.pdf: 1625459 bytes, checksum: 611798bdc85fac0d6be873371b1b7834 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-26T18:15:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dorighello_dv_dr_bot.pdf: 1625459 bytes, checksum: 611798bdc85fac0d6be873371b1b7834 (MD5) Previous issue date: 2017-06-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O mercado de produtos de controle biológico, principalmente os que possuem isolados de Bacillus spp. em sua formulação, tem aumentado significativamente, devido às exigências de diminuição do uso de agrotóxicos e maior sustentabilidade do segmento agrícola. Assim, o presente trabalho teve por objetivos: 1- Avaliar o potencial de bactérias do gênero Bacillus no controle de diferentes doenças de plantas; 2- Selecionar isolados de Bacillus spp. promotores de crescimento da soja e antagonistas a Sclerotinia sclerotiorium; 3- Avaliar o potencial de um produto comercial à base de B. subtilis QST 713 e outro à base de óleo de café torrado para compor um programa de manejo da ferrugem-asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) em aplicação sequencial ou alternada com um fungicida. Inicialmente foi avaliado o efeito de B. subtilis, B. firmus e B. amyloliquefaciens no controle dos patógenos Erysiphe diffusa, Podosphaera xanthii, Sclerotinia sclerotiorum, P. pachyrhizi, Fusarium solani, Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, Colletotrichum lindemuthianum e Corynespora cassiicola em condições controladas. Neste estudo, nenhum dos isolados controlou Erysiphe difusa e Podosphaera xanthii. Em folhas destacadas, todos os isolados reduziram o diâmetro da lesão de S. sclerotiorum e a severidade de P. pachyrhizi, sendo mais efetivos com aplicação preventiva. B. subtilis, B. firmus e B. amyloliquefaciens também inibiram o desenvolvimento de F. oxysporum f. sp. phaseoli, C. cassiicola e C. lindemuthianum. No entanto, apenas B. amyloliquefaciens inibiu o desenvolvimento de F. solani. Todos os isolados de Bacillus diminuíram a germinação dos esporos destes patógenos, exceto os de C. lindemutianum. Os isolados B. subtilis, B. firmus e B. amyloliquefaciens possuem potencial para serem explorados como agentes de biocontrole para as doenças testadas, exceto para os oídios. Porém, novos testes devem ser realizados em condições reais de ocorrência das doenças. Também foi realizada seleção de bactérias do gênero Bacillus para promoção de crescimento de plantas de soja e antagonismo a S. sclerotiorium. Foram selecionados oito isolados promissores em promover crescimento in vivo, os quais foram, posteriormente, avaliados em casa-de-vegetação em relação a capacidade de promoverem crescimento e sobre a atividade das enzimas relacionadas à defesa das plantas, por meio da inoculação de sementes, com ou sem a co-inoculação do Bradyrhizobium japonicum. Os resultados demonstraram que a seleção realizada in vivo para promotores de crescimento foi eficiente, pois todos os isolados selecionados diferiram da testemunha em pelo menos um dos componentes avaliados. Os isolados de Bacillus AP-3, AP-25, AP-51, AP-106, AP-117, AP-40, QST-713 e QST-2808 promoveram crescimento de plantas de soja e inibiram, significativamente, S. sclerotiorum. O isolado de Bacillus AP-25 (Bacillus subtilis subsp. inaquosorum) aumentou a atividade da peroxidase. Em condições de campo, o isolado de B. subtilis QST 713 e óleo de café torrado foram utilizados em aplicações sequencias e alternadas com o fungicida Piraclostrobina + Epoxiconazol para controle da ferrugem asiática da soja. Os resultados dos dois ensaios nos campos experimentais mostraram que as aplicações sequenciais do óleo de café, do produto à base de Bacillus e do fungicida reduziram, em média, 31%, 45% e 68% respectivamente, a área abaixo da curva de progresso da doença. Apesar disso, apenas o tratamento com a aplicação sequencial do produto contendo B. subtilis apresentou a mesma produtividade e peso de 100 sementes do tratamento com a aplicação sequencial de fungicida. O isolado de B. subtilis QST 713 pode ser indicado para compor um programa de manejo da ferrugem asiática da soja em condições de baixa intensidade da doença. / The market of products for biological control, especially formulations using Bacillus spp., has increased significantly, due to the requirements for the reduction of the use of agrochemicals in crop protection and sustainability of the agricultural sector. The objectives of this thesis were: 1- To evaluate the potential of Bacillus in plant disease control; 2- To select isolates of Bacillus spp. for growth promotion of soybean and antagonists to Sclerotinia sclerotiorium; 3- To evaluate the potential of a commercial product based on B. subtilis QST 713 and another product based on roasted coffee oil in order to compose a management program for asian soybean rust (Phakopsora pachyrhizi) in sequential or alternating application with a fungicide. Initially, the effect of B. subtilis, B. firmus and B. amyloliquefaciens on the control of pathogens Erysiphe diffusa, Podosphaera xanthii, Sclerotinia sclerotiorum, P. pachyrhizi, Fusarium solani, Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, Colletotrichum lindemuthianum and Corynespora cassiicola was evaluated under controlled conditions. In this study, Bacillus isolates did not controlled Erysiphe diffusa and Podosphaera xanthii. All isolates were effective in reducing the diameter of the S. sclerotiorum lesion and the severity of P. pachyrhizi, being more effective by preventive application in detached leaf. B. subtilis, B. firmus and B. amyloliquefaciens inhibited the mycelial growth of F. oxysporum f. sp. phaseoli, C. cassiicola and C. lindemuthianum. However, only B. amyloliquefaciens inhibited F. solani. All Bacillus isolates inhibited spore germination of these pathogens, except for C. lindemutianum. The isolates of B. subtilis, B. firmus and B. amyloliquefaciens have potential to be explored as biocontrol agents for the evaluated diseases, except for powdery mildew. Nevertheless, new tests must be performed under real conditions of disease occurrence. Selection of Bacillus isolate was carried out for soybean growth promotion and antagonism to S. sclerotiorium. Eight isolates were selected for growth promotion in vivo, which were subsequently evaluated in greenhouse for growth promotion and for increasing plant defense enzymes using seed inoculation with or without co-inoculation of Bradyrhizobium japonicum. The selection performed in vivo for growth promoters was efficient, because all selected isolates differed from the control in, at least, one of the evaluated components. Isolates of Bacillus AP-3, AP-25, AP-51, AP-106, AP-117, AP-40, QST-713 and QST-2808 promoted growth of soybean plants and significantly inhibited S. sclerotiorum. Bacillus AP-25 isolate (Bacillus subtilis subsp. inaquosorum) increased peroxidase activity. In field conditions, B. subtilis QST 713 and roasted coffee oil were used in sequential and alternated applications with the fungicide Piraclostrobin + Epoxiconazole to control asian soybean rust. Results of two field experiments showed that the sequential applications of coffee oil, Bacillus-based product and the fungicide reduced the area under the disease progress curve, on average, 31%, 45% and 68% respectively. Despite those results, only the treatment with the sequential application of the product containing B. subtilis QST 713 showed the same yield and 100-seed weight of the treatment with the sequential application of fungicide. The isolate of B. subtilis QST 713 may be indicated to compose a management program for asian soybean rust under conditions of low disease severity.
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Associação de begomovírus e crinivírus com bemisia tabaci espécie new world 2 e Trialeurodes vaporariorum /

Marchi, Bruno Rossitto de, 1988. January 2014 (has links)
Orientador: Renate Krause Sakate / Coorientador: Julio Massaharu / Banca: Edson Luiz Baldin / Banca: Valdir Atsushi Yuki / Resumo: Tomato chlorosis virus (ToCV) é a única espécie de crinivírus relatada no Brasil. O vírus causa sintomas que incluem mosqueado clorótico irregular entre as nervuras que se desenvolve primeiramente nas folhas do baixeiro e é transmitido por moscas-brancas. ToCV já foi relatado nas principais áreas de produção de tomate do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Tomateiros com sintomas típicos de ToCV foram encontrados em cultivo protegido no munícipio de Santa Maria - RS associados com uma alta infestação de moscas-brancas. Através de análise do gene mitochondrial cytochrome oxidase I (mtCOI) foi possível identificar Trialeurodes vaporariorum como a única espécie de mosca-branca presente no campo amostrado. A presença do ToCV nos tomateiros foi confirmada por RT-PCR e pelo sequenciamento de nucleotídeos do fragmento amplificado. Este é o primeiro relato de ToCV no Estado do Rio Grande do Sul. Considerando que 100% das plantas apresentavam o sintoma da doença, concluíse que T. vaporariorum é um vetor eficiente do ToCV e pode estar contribuindo para a dispersão desse vírus para outros países da América do Sul. / Abstract: Tomato chlorosis virus (ToCV) é a única espécie de crinivírus relatada no Brasil. O vírus causa sintomas que incluem mosqueado clorótico irregular entre as nervuras que se desenvolve primeiramente nas folhas do baixeiro e é transmitido por moscas-brancas. ToCV já foi relatado nas principais áreas de produção de tomate do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Tomateiros com sintomas típicos de ToCV foram encontrados em cultivo protegido no munícipio de Santa Maria - RS associados com uma alta infestação de moscas-brancas. Através de análise do gene mitochondrial cytochrome oxidase I (mtCOI) foi possível identificar Trialeurodes vaporariorum como a única espécie de mosca-branca presente no campo amostrado. A presença do ToCV nos tomateiros foi confirmada por RT-PCR e pelo sequenciamento de nucleotídeos do fragmento amplificado. Este é o primeiro relato de ToCV no Estado do Rio Grande do Sul. Considerando que 100% das plantas apresentavam o sintoma da doença, concluíse que T. vaporariorum é um vetor eficiente do ToCV e pode estar contribuindo para a dispersão desse vírus para outros países da América do Sul. / Mestre
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Development and assessment of a warning system for coffee rust management and its use for disease risk evaluation / Desenvolvimento e aplicação de sistemas de alerta fitossanitário para o manejo da ferrugem do cafeeiro

Fernando Dill Hinnah 29 March 2018 (has links)
Coffee crop is of major importance to Brazil, being cultivated on more than 2 million hectares. It is a strategic commodity for the country, which is the main world producer. Several factors influence the yields, mainly a disease known as coffee leaf rust (CLR), caused by the fungus Hemileia vastatarix. This disease can reduce yield up to 35% and the most common strategy for CLR controlling is by spraying fungicides, with interval based on the residual period and according to regional CLR intensity. This traditional way does not consider the climate influence on disease development. With the aim of developing a forecast system (FS) for CLR management, employing weather data from CLR field assessments since 1998, several steps were performed: a) CLR epidemiology analysis; b) correlation between disease progress rates and weather variables; c) development of a forecast system, in order to rationalize chemical control; d) assessment of the FS performance on field trials; e) generation of an agro-climatic index for CLR risk assessment in Brazilian coffee areas; and f) evaluation of possible El Niño Southern Oscillation (ENSO) influence on CLR epidemics. Analising 88 siteseason CLR epidemics, from Varginha, Boa Esperança and Carmo de Minas, MG, the best fit was obtained by Gompertz model. Using stepwise method, CLR infection rates were estimated with multiple linear regressions, using minimum temperature and relative humidity as inputs. The model performed well, presenting less than 9.5% of false negatives in the months assessed. To evaluate CLR forecast system, two field trials were performed during 2015-16 season (Varginha and Boa Esperança), and five during 2016-17 season (Varginha, Boa Esperança, Uberlândia, Buritizal, and Campinas). The FS treatments performed better than the calendar spray system in six trials, with the exception for Campinas. The poor FS performance in Campinas evidenced the necessity of FS threshold calibration at sites different from the region where the FS was developed, once it is empirical. In order to assess the risk, the estimated CLR infection rate was evaluated for 46 different sites in Brazilian coffee producing region. Historical weather data since 1961 to 2015 for each site was used to estimate daily values of cumulative infection rate (CIR). Each site and season were classified into five CIR scores from Very Low (score 0) to Very High (score 4). The risk was spatialized using multiple linear regression based on geographical coordinates and altitude. The Brazilian coffee region was classified into four risk classes, being most of them between Medium to High risks in the area currently cultivated with coffee. For the same historical serie, CIR was estimated for 45 locations and then classified by ENSO phases: El Niño (EN); Neutral (NT); and La Niña (LN). A predominant absence of ENSO effect on CLR in Brazil was observed. Only in Paraná and São Paulo states there was ENSO effect, with higher CIR during EN seasons. / O cultivo do cafeeiro é de grande importância para o Brasil, sendo cultivado em mais de 2 milhões de hectares. Diversas doenças influenciam a produtividade, sendo a ferrugem do cafeeiro (CLR), a principal. Ocasionada pelo fungo Hemileia vastatrix, a CLR é capaz de reduzir a produtividade em até 35%. A estratégia mais comum de controle dessa doença é a aplicação de fungicidas foliares, baseado no período residual e de acordo com a intensidade da doença na região. Este método tradicional não considera a influência do clima no desenvolvimento da doença. Com o objetivo de desenvolver um sistema de previsão (FS) para o manejo da CLR utilizando dados de experimentos de campo obtidos desde 1998, diversas etapas foram realizadas: a) análise epidemiológica; b) relação da taxa de progresso da doença com variáveis ambientais; c) desenvolvimento do FS, visando racionalizar o controle químico; d) avaliação do desempenho do FS, em experimentos de campo; e) geração de índices agroclimáticos de favorabilidade para a ocorrência da CLR nas áreas produtoras de café do Brasil; e f) avaliar efeitos do fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS) nas epidemias de CLR. Foram analisadas 88 epidemias de CLR, em Varginha, Boa Esperança e Carmo de Minas, MG, sendo o modelo de Gompertz o que resultou em melhor ajuste à curva de progresso da doença. Usando metodologia stepwise, as taxas de progresso mensais da doença foram estimadas com regressões lineares múltiplas, baseada em dados de temperatura mínima e umidade relativa do ar. O melhor modelo de estimativa resultou em menos de 9.5% de ocorrências de falso negativos, durante os meses avaliados. Para avaliar o desempenho do FS, dois experimentos foram realizados na safra 2015-16 (Varginha e Boa Esperança, MG) e cinco na safra 2016-17 (Varginha, Boa Esperança, Uberlândia, Buritizal e Campinas). Os tratamentos baseados no FS resultaram em melhor desempenho que o sistema tradicional em seis experimentos, à exceção de Campinas. Este desempenho inferior evidenciou a necessidade de calibração de limiares em diferentes locais, diferentes da região onde o FS foi desenvolvido, devido a sua base empírica. Para avaliar o risco da doença, a taxa de progresso diária foi estimada em 46 locais da região produtora de café, durante as estações de cultivo disponíveis, em uma base de dados históricos de 1961 a 2015, gerando as taxas de progresso acumuladas (CIR). Para cada local e estação, cinco classes com pontuação de Muito Baixo (0) a Muito Alto (4) foram atribuídas, gerando valores de risco. Utilizando regressão linear múltipla, o risco para a CLR foi espacializado em função dos valores de coordenadas geográficas e altitude. Os riscos Médio e Alto foram os mais comuns onde atualmente se cultiva café. No mesmo período de dados meteorológicos, a CIR de 45 locais foi estimada, sendo as estações classificadas em função das possíveis fases de ENOS: El Niño (EN), Neutro (NT) e La Niña (LN). Houve predominio da ausência de efeito do ENOS na CLR no Brasil. Apenas nos estados do PR e SP o EN induziu a uma maior CIR.
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Levantamento, reprodução e patogenicidade de nematóides a fruteiras de clima subtropical e temperado. / Field survey, reproduction and pathogenicity of nematodes to subtropical and temperate fruits.

Carlos Eduardo Rossi 18 April 2002 (has links)
Objetivando melhor conhecimento a respeito dos nematóides encontrados associados a fruteiras de clima subtropical e temperado, coletaram-se 149 amostras de solo da rizosfera e de raízes de amoreira-preta, caquizeiro, framboeseira, macieira, marmeleiro, nespereira, nogueira-macadâmia, oliveira, pereira, pessegueiro e umezeiro em áreas de produção do Estado de São Paulo e em uma localidade de Minas Gerais. Como resultado desse levantamento, identificaram-se 11 gêneros e as espécies relacionadas a seguir: Aorolaimus nigeriensis, Discocriconemella degrissei, Helicotylenchus dihystera, H. erythrinae, H. microcephalus, H. pseudorobustus, Helicotylenchus spp., Hemicycliophora poranga, Meloidogyne hapla, M. incognita, M. javanica, Mesocriconema onoense, M. ornata, M. sphaerocephalum, M. xenoplax, Mesocriconema spp., Pratylenchus brachyurus, P. zeae, Rotylenchulus reniformis, Scutellonema brachyurus, Tylenchulus semipenetrans, Xiphinema brevicollum, X. elongatum, X. krugi, X. setariae, X. surinamense e Xiphinema spp.. Os três gêneros mais freqüentes foram Helicotylenchus, Mesocriconema e Xiphinema, presentes em 60,4; 55,0 e 30,2 % das amostras, respectivamente; as espécies mais comuns foram H. dihystera e M. xenoplax, ocorrendo em 49 e 38,3 % das amostras. Contudo, apenas M. incognita e M. javanica estavam associados a danos em pessegueiros cujos porta-enxertos não tinham resistência genética. Em casa de vegetação, avaliaram-se as reações de genótipos das citadas fruteiras, mais goiabeira, frente aos nematóides de galhas Meloidogyne incognita raça 2 e M. javanica. As plantas, individualmente inoculadas com 5000 ovos de cada espécie de nematóide, foram conduzidas em recipientes plásticos durante 120 dias. A caracterização das reações baseou-se na capacidade reprodutiva dos parasitos, determinando-se os índices de massas de ovos e de galhas, bem como os números de nematóides por sistema radicular e por grama de raízes. Apenas a cultivar GF-677 de Prunus persica x P. dulcis comportou-se como suscetível, possibilitando desenvolvimento e multiplicação dos dois nematóides. Os demais genótipos avaliados foram hospedeiros desfavoráveis ao desenvolvimento dos nematóides, sendo considerados resistentes, embora vários deles tivessem proporcionado restritas taxas de reprodução dos parasitos. Estudou-se ainda, também sob condição de casa de vegetação, a patogenicidade de M. incognita raça 2 em caquizeiro 'Kyoto', verificando-se correlação negativa entre os níveis populacionais iniciais utilizados (0, 160, 800, 4 000, 20 000 e 100 000 ovos por parcela) e a altura e a massa seca de raízes das plantas, após seis meses da inoculação. Tendo em vista que a intensa formação de galhas radiculares observada e o efeito negativo sobre os dois parâmetros de crescimento das plantas mostraram-se associados a taxas de reprodução muito baixas do parasito, considerou-se que a reação ocorrida foi de intolerância. / In order to achieve a better knowledge on the nematodes found associated with subtropical and temperate fruits, a total amount of 149 soil and root samples were collected from within apple, blackberry, japanese apricot, loquat, macadamia, olive, peach, pear, persimmon, quince and raspberry orchards located in the states of São Paulo and Minas Gerais, Southeastern Brazil. From this survey, a number of species belonging to eleven genera were identified, namely Aorolaimus nigeriensis, Discocriconemella degrissei, Helicotylenchus dihystera, H. erythrinae, H. microcephalus, H. pseudorobustus, Helicotylenchus spp., Hemicycliophora poranga, Meloidogyne hapla, M. incognita, M. javanica, Mesocriconema onoense, M. ornata, M. sphaerocephalum, M. xenoplax, Mesocriconema spp., Pratylenchus brachyurus, P. zeae, Rotylenchulus reniformis, Scutellonema brachyurus, Tylenchulus semipenetrans, Xiphinema brevicollum, X. elongatum, X. krugi, X. setariae, X. surinamense and Xiphinema spp. The most frequent genera were Helicotylenchus, Mesocriconema and Xiphinema, which occurred in 60.4, 54.4 and 30.2 % of the samples, respectively; the two most common species found were Helicotylenchus dihystera and Mesocriconema xenoplax, detected in 49.0 and 38.8 % of the samples, respectively. However, only Meloidogyne incognita and M. javanica could be associated with peach trees that were stunted or showed general symptoms of decline; in these cases, the rootstocks did not have genetic resistance to root-knot nematodes. The host suitability of several genotypes of the mentioned fruit species, plus guava, were evaluated in relation to Meloidogyne incognita race 2 and M. javanica under greenhouse conditions. The plants were individually inoculated with 5,000 nematode eggs and kept to grow in plastic bags for four months. Nematode reproductive rate was determined with basis on gall index, egg mass index and numbers of nematodes per root system and per gram of roots. Only the cultivar GF-677 of Prunus persica x P. dulcis was susceptible to both nematode species. All other genotypes were poor/resistant hosts, even that some allowed the parasites to reproduce at low rates. The pathogenicity of Meloidogyne incognita race 2 to persimmon cv. Kyoto was also studied under greenhouse conditions. After six months of the inoculation with increasing nematode population levels – 0; 160; 800; 4,000; 20,000; and 100,000 eggs/plant – a negative correlation with plant height and top dry weight values was obtained. As an intense root galling was associated with low nematode reproductive rates and some depressive effects on the plant growth, the reaction was rated as being of intolerance.
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Análise faunística de cigarrinhas (Hemiptera: Cicadellidae) e flutuação populacional de potenciais vetores de Xylella fastidiosa em vinhedos nos estados do Rio Grande do Sul e Pernambuco, Brasil / Faunistic analyses of leafhoppers (Hemiptera: Cicadellidae) and seasonal fluctuation of potential vectors of Xylella fastidiosa em vineyards of the States of Rio Grande do Sul and Pernambuco, Brazil

Rudiney Ringenberg 14 May 2008 (has links)
Xylella fastidiosa é uma bactéria fitopatogênica transmitida por insetos vetores conhecidos como cigarrinhas (Hemiptera: Cicadellidae, Subfamília Cicadellinae). Uma estirpe desta bactéria causa o Mal de Pierce em videira nos EUA e México. No Brasil, esta bactéria ainda não foi detectada colonizando videira, embora esta cultura tenha importância em algumas regiões Nesta pesquisa foi feito um levantamento faunístico de cigarrinhas da família Cicadellinae por meio de armadilhas adesivas amarelas em vinhedos dos Estados do Rio Grande do Sul e Pernambuco, com o objetivo de identificar potenciais vetoras de X. fastidiosa e sua flutuação populacional. Para a obtenção das cigarrinhas foram realizadas coletas com cartões adesivos amarelos em quatro parreirais comerciais de Vitis vinifera para cada Estado. Em cada parreiral foram instalados 20 cartões, distribuídos em 10 pontos espaçados de 40 x 40 m, com duas alturas de amostragem (45 cm do solo e 45 cm acima da lâmina foliar de videira). Os cartões adesivos foram trocados quinzenalmente no período de setembro/2004-setembro/2006 e junho/2005-junho/2007 no Rio Grande do Sul e Pernambuco, respectivamente. Baseando-se em análise faunística, determinaram-se as espécies de cigarrinhas mais abundantes, constantes, freqüentes e dominantes, as quais foram avaliadas quanto à flutuação populacional. No Rio Grande do Sul, 34 espécies de cicadelíneos e 6 de cercopídeos foram encontradas. Porém, a maioria (98,4%) dos 3,893 espécimes coletados foram cicadelídeos, distribuídos nas subfamílias Cicadellinae (n = 2.344; 23 espécies), Gyponinae (n = 1.327; 9 espécies), Deltocephalinae (n = 147; 1 espécie) e Coelidinae (n = 13; 1 espécie). Os insetos da subfamília Cicadellinae foram divididos nas tribos Cicadellini (n = 1.606; 12 espécies) e Proconiini (n = 738; 11 espécies). Dentre os cicadelíneos, 5 espécies de Cicadellini (Bucephalogonia xanthophis, Dilobopterus dispar, Macugonalia cavifrons e a morfo-espécie Cicadellini sp. 1) e 5 de Proconiini (Molomea consolida, Oncometopia facialis, Oncometopia fusca e Tapajosa rubromarginata) prevalecem nos vinhedos do Rio Grande do Sul, de acordo com as análises faunísticas. Nos vinhedos de Pernambuco, verificou-se uma menor diversidade de espécies de cigarrinhas em relação aos do Rio Grande do Sul. Um total de 4.106 cicadelídeos foram coletados, pertencentes a duas subfamílias: Cicadellinae (n = 4.094; 4 espécies) e Gyponinae (n = 12; 2 espécies). A espécie mais abundante foi a H. spottii com 3.965 indivíduos encontrados. Esta espécie utiliza a videira como hospedeiro de oviposição e desenvolvimento. Os períodos de maior ocorrência de cigarrinhas nos vinhedos são de outubro a agosto na Serra Gaúcha, e de janeiro a junho em Pernambuco. Neste estudo também foi testada a possibilidade de transmissão por cigarrinhas de uma estirpe de X. fastidiosa de citros, causadora da Clorose variegada dos citros (CVC), para videira e ameixeira. Não houve transmissão para videira, indicando que a estirpe de X. fastidiosa de citros pode não ser capaz de estabelecer infecção sistêmica em videira, após a inoculação por inseto vetor. No entanto, a diversidade e abundância de cigarrinhas potenciais vetoras nos Estados de Pernambuco e Rio Grande do Sul indicam um grande risco para disseminação do Mal de Pierce em videira caso uma estirpe de X. fastidiosa patogênica a esta cultura seja introduzida ou evolua a partir de estirpes existentes no Brasil. / Xylella fastidiosa is plant-pathogenic bacterium transmitted by leafhoppers (Hemiptera: Cicadellidae) in the subfamily Cicadellinae, commonly known as sharpshooters. In the United States and Mexico, a particular strain of this bacterium causes Pierce\'s disease (PD) in grapevines. PD has not been reported in Brazil, although grape is a major crop in some regions of this country. In this study, a 2-year survey of Cicadellidae leafhoppers was carried out by yellow sticky traps in vineyards of the States of Rio Grande do Sul and Pernambuco, in order to identify potential vectors of X. fastidiosa as well as their seasonal patterns of occurrence in the crop. The survey was conducted in four commercial plantings of Vitis vinifera L. per State, by using 20 traps distributed in 10 sampling points and 2 heights (45 cm above soil and 45 cm above the crop canopy) per vineyard. The cards were changed fortnightly during the periods of September/2004-September/2006 and June/2005-June/2007 in the States of Rio Grande do Sul and Pernambuco, respectively. Faunistic analyses of the trapping data from each vineyard were run to determine the most abundant, constant, frequent and dominant sharpshooter species, for which the population fluctuation was studied. In Rio Grande do Sul, 34 leafhopper and 6 spittlebugs (Hemiptera: Cercopidae) species were trapped, but most (98.4%) of the 3,893 specimens collected were leafhoppers, which were distributed in the subfamilies Cicadellinae (n = 2,344; 23 species), Gyponinae (n = 1,327; 9 species), Deltocephalinae (n = 147; 1 species) and Coelidinae (n = 13; 1 species). The sharpshooter (Cicadellinae) specimens were divided in the tribes Cicadellini (n = 1,606; 12 species) and Proconiini (n = 738; 11 species). Among the sharpshooters, 5 species of Cicadellini (Bucephalogonia xanthophis, Dilobopterus dispar, Macugonalia cavifrons and the morpho-species Cicadellini sp. 1) and 5 of Proconiini (Molomea consolida, Oncometopia facialis, Oncometopia fusca and Tapajosa rubromarginata) are prevalent in vineyards of Rio Grande do Sul based on the faunistic indices. In the vineyards of Pernambuco State, a different species composition and a lower diversity of sharpshooters were found. A total of 4,106 leafhopper specimens were trapped, distributed in two subfamilies: Cicadellinae (n = 4,106; 4 species) and Gyponinae (n = 12; 2 species). H. spottii was the most abundant sharpshooter, with 3,965 specimens. The periods of higher sharpshooter populations in the vineyards are from October to August in Rio Grande do Sul, and from January to June in Pernambuco. The possibility of transmission of a Citrus variegated chlorosis (CVC) strain of X. fastidiosa from citrus to grape was tested by using the sharpshooter B. xanthophis as a vector. No transmission to the test plants was recorded, suggesting that the CVC strain may not establish systemic infections in grape after vector inoculation. However, the diversity and abundance of native sharpshooters found in Rio Grande do Sul and Pernambuco indicate a high risk of PD spread in vineyards if a pathogenic strain of X. fastidiosa to grapes evolves or is introduced in Brazil.
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Dinâmica temporal e espacial da begomovirose causada por Tomato yellow vein streak virus em tomateiro na região de Campinas - SP / Spatio-temporal pattern of a begomovirus disease caused by Tomato yellow vein streak virus in tomato in Campinas region, São Paulo State, Brazil

Marilia Gabriela Salveti Della Vecchia 03 March 2006 (has links)
O principal objetivo do presente trabalho, considerando a tomaticultura praticada na região de Sumaré e Elias Fausto, no Estado de São Paulo, foi caracterizar os padrões temporal e espacial do Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV) em condições de campo e de casa-de-vegetação (estufas plásticas). Também foram avaliados os danos causados por este vírus e pelo vírus do amarelo baixeiro do tomateiro na produção quantitativa e qualitativa das plantas de tomate em campo. No ensaio de campo, em Sumaré, plantado com o cultivar Alambra, foram avaliadas 4.032 plantas, distribuídas em oito blocos. Em oito casas-de-vegetação, em Elias Fausto, com plantios escalonados do cultivar Ikram, foram avaliadas 6.016 plantas. As avaliações foram feitas com base nos sintomas característicos induzidos por esses vírus. A confirmação da identidade do ToYVSV foi feita por meio da análise da seqüência de nucleotídeos de parte do DNA-A viral, que incluiu os genes AV1 e AC3. A presença do vírus do amarelo baixeiro do tomateiro foi detectada por DAS-ELISA, com antissoro específico contra o Potato leafroll virus. Também foi monitorada a população de aleirodídeos nas áreas dos dois ensaios. No ensaio em condições de campo, a incidência da doença causada pelo ToYVSV evoluiu lentamente, desde um mínimo de 0,2% até um máximo de 4,97%. Mesmo assim, foi possível constatar um efeito de borda, pois a incidência média de plantas doentes nos blocos situados nos bordos da área foi 2,1 vezes maior do que naqueles internos. Além disso, nesses blocos, as plantas sintomáticas apresentaram padrão espacial levemente agregado, ao contrário dos blocos internos, que apresentaram padrão ao acaso. O progresso da incidência da doença foi linear, o que indica que novas infecções foram devidas principalmente a um influxo constante de vetores virulíferos de fora para dentro da área avaliada. Nos plantios em casas-de-vegetação, os níveis finais de doença causada pelo ToYVSV foram fortemente dependentes da época de plantio, com médias variando de 4,8% a 69,3%. A distribuição espacial de plantas sintomáticas nesses plantios foi fortemente agregada. Essa agregação provavelmente não se deve a infecções secundárias dentro das casas-de-vegetação, mas sim à concentração de plantas sintomáticas nos bordos das mesmas, conseqüência da migração de vetores virulíferos a partir de áreas externas. A avaliação de danos revelou que as médias de produção das plantas infectadas pelo ToYVSV e pelo vírus do amarelo baixeiro foram 37,6% e 14,8% inferiores às das plantas sadias, respectivamente. Entretanto, esses vírus não provocaram nenhum decréscimo para os caracteres de qualidade analisados em comparação com os valores encontrados para as plantas sadias. / The purpose of the present work was the characterization of the temporal and spatial pattern of Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV), transmitted by the whitefly Bemisia tabaci, in tomato crops under field and greenhouse conditions, in Sumaré and Elias Fausto counties, respectively, State of São Paulo, Brazil. Evaluation of quantitative and qualitative yield loss caused by the infection with ToYVSV and Tomato yellow bottom leaf virus (TYBLV), a putative member of the genus Polerovirus, family Luteoviridae, was also carried out in the field experiment. A total of 4,032 plants of cultivar Alambra, distributed in eight randomized blocks, were evaluated under field conditions. Evaluations under greenhouses were carried out with cultivar Ikram, for which 6.016 plants were analyzed. Plants were transplanted into eight greenhouses, in a staggered manner. Evaluations were based on typical symptoms induced by these viruses. The identification of ToYVSV was based on the analysis of the nucleotide sequence of part of the DNA-A, which included the AV1 and AC3 genes. The presence of TYBLV was detected by DAS-ELISA with antiserum against Potato leafroll virus. The population of aleyrodidae was monitored under both conditions. The incidence of the disease progressed very slowly under field conditions, coming from a minimum of 0.2% to a maximum of 4.97%. In spite of this, border effect was observed, since the average of diseased plants in the peripheric blocks was 2.1 times higher than in the inner blocks. Furthermore, the pattern of symptomatic plants in the peripheric blocks was slightly aggregated, whereas in the inner blocks it was randomized. The disease progress curve was linear, indicating that newer infections were mainly due to the constant influx of viruliferous whiteflies coming from outside sources of inoculum. The percentage of diseased plants in tomatoes grown under greenhouse conditions was enormously influenced by the time of planting, varying from 4.8% to 69.3%. The spatial distribution of symptomatic tomato plants in these crops was aggregated. Apparently, this pattern was not due to secondary infections, but a result of aggregation of diseased plants near by the periphery of the greenhouses, as a consequence of the migration of viruliferous vectors from outside sources of inoculum. Damage evaluation showed that the average yield of tomato plants infected with ToYVSV and TYBLV were 37.6% and 14.8%, respectively, lower than the yield of healthy plants. Infection with these viruses did not affect the quality of the fruits, based on the parameters analyzed.
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Epidemiologia comparativa de podridão do pessegueiro causada por Monilinia fructicola e Monilinia laxa: o monociclo / Comparative epidemiology of peach brown rot caused by Monilinia fructicola and Monilinia laxa: the monocycle

Sthela de Siqueira Angeli 26 February 2009 (has links)
Frente à recente detecção em território brasileiro de Monilina laxa, que assim como M. fructicola, é causadora da podridão parda do pessegueiro, e à falta de informações sobre a epidemiologia dos patógenos causadores da doença em regiões subtropicais, surgiu a necessidade deste trabalho, que teve por objetivos determinar as melhores condições de temperatura e molhamento para o desenvolvimento de M. fructicola e M. laxa in vitro e para a infecção e colonização pêssegos por conídios dos patógenos. Quatro isolados de M. fructicola e um isolado de M. laxa, provenientes de plantios do Estado de São Paulo e mantidos no laboratório de Epidemiologia da ESALQ, foram estudados. Foram avaliados os efeitos da temperatura e da duração do molhamento na germinação dos conídios in vitro e o efeito da temperatura no crescimento micelial e na esporulação dos patógenos. Ensaios para determinar a sensibilidade dos patógenos ao fungicida iminoctadina também foram conduzidos. Adicionalmente, pêssegos maduros foram adquiridos, feridos, inoculados com suspensão de conídios e incubados em diferentes temperaturas sob diferentes períodos de câmara úmida. Diariamente incidência e severidade foram avaliadas. A esporulação foi avaliada ao final de cada tratamento. A faixa ótima de temperatura para germinação de conídios de M. laxa, de 5 a 30ºC, é maior que a de M. fructicola, de 10 a 30ºC. O período de molhamento não teve influência na germinação dos conídios. A melhor faixa de temperatura para crescimento micelial tanto de M. fructicola quanto M. laxa de foi de 20 a 25ºC. A esporulação de M. laxa foi inversamente proporcional à temperatura de incubação. Não houve relação entre temperatura e produção de esporos em M. fructicola. Ambas as espécies mostraram-se sensíveis, in vitro, à molécula iminoctadina. A incidência da podridão parda foi superior a 80,9% em todos os tratamentos, para as duas espécies fúngicas. A 10ºC os períodos de incubação e de latência foram menores para M. laxa que para M. fructicola. A faixa ótima de temperatura para o desenvolvimento de lesões variou de 15 a 25ºC para os dois patógenos. A esporulação dos patógenos não mostrou relação com a temperatura nos ensaios in vivo. Diferenças nos sinais da espécie do patógeno foram observados nas lesões. / Due to the recent detection in Brazil of Monilinia laxa, that similar to M. fructicola causes the brown rot of peaches, and the lack of information about the epidemiology of the causal agents of this disease from subtropical regions, raised the need of such a study, which the aims were to determine the best temperature and wetness duration conditions to the development of M. fructicola and M. laxa in vitro and to infection and colonization of peaches by conidia from both pathogens. Four M. fructicola isolates and one M. laxa isolate, collected from infected fruit of São Paulo orchards and maintained at the Epidemiology Laboratory at ESALQ, were studied. Temperature and wetness duration effects on conidia germination in vitro and temperature effects on mycelial growth and sporulation of pathogens were evaluated. Trials to evaluate the sensitivity of isolates to the fungicide iminoctadine were also conducted. Furthermore, mature peaches were wounded on the surface, inoculated with a conidia suspension and incubated at different temperatures during different wet chamber periods. Incidence and severity of the disease were evaluated daily. Sporulation was evaluated at the end of each treatment. The favorable range of temperature to conidia germination of M. laxa, from 5 to 30ºC, was greater than M. fructicola range, from 10 to 30ºC. The wetness duration showed no influence on conidia germination. The best range of temperature for mycelial growth of both M. fructicola and M. laxa was from 20 to 25ºC. Sporulation of M. laxa showed an inverse relationship to the incubation temperature. No relationship between temperature and conidia production was found for M. fructicola. Both species were sensitive to the iminoctadine fungicide in vitro. Incidence of brown rot was greater than 80.9% in all treatments, for both species. At 10ºC incubation and latency periods were shorter for M. laxa than for M. fructicola. The best temperatures for lesion development varied between 15 and 25ºC for both pathogens. Sporulation of the two species showed no relationship to the temperature on the in vivo trials. Visual differences were observed on pathogen symptoms on fruit.
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Estudo da interação do Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV) e seu vetor Bemisia tabaci  biótipo B e identificação de hospedeiras alternativas do vírus / Study on the interaction between Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV) and Bemisia tabaci biotype B and identification of alternative hosts for the virus.

Ana Carolina Firmino 01 February 2008 (has links)
O tomateiro (Lycopersicon esculentum) é cultivado em várias regiões durante todo o ano, propiciando assim condições favoráveis ao surgimento de inúmeras doenças incluindo as causadas por vírus. Dentre as viroses consideradas como limitantes a esta cultura destacam-se as causadas por begomovírus, que pertencem à família Geminiviridae. Sua transmissão se dá pelo aleirodídeo Bemisia tabaci biótipo B. A partir da década de 90 tornaram-se freqüentes os relatos da disseminação desse aleirodídeo e de begomovírus causando perdas que variam de 40% a 100%. No Estado de São Paulo, o Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV), até 2005, estava predominando nos campos de tomateiro, onde foram constatadas incidências de plantas com sintomas deste begomovírus variando de 58% a 100%. O presente trabalho teve como objetivos estudar a interação do ToYVSV com o vetor Bemisia tabaci biótipo B e identificar hospedeiras alternativas deste vírus. Na relação do vírus com o vetor constatou-se que os períodos de acesso mínimo de aquisição (PAA) e de inoculação (PAI) foram de 30 min e 10 min, respectivamente. A porcentagem de plantas infectadas chegou até cerca de 75% após um PAA e PAI de 24 h. O período de latência do vírus no vetor foi de 16 horas. O ToYVSV foi retido pela B. tabaci 20 dias após a aquisição deste. Não foi detectada a transmissão do vírus para progênie da B. tabaci biótipo B oriundas de insetos virulíferos. Das 34 espécies de plantas testadas como hospedeiras somente C. annuum, C. amaranticolor, C. quinoa, D. stramonium, G. globosa, N. tabacum cv. TNN e N. clevelandii foram suscetíveis à infecção com o ToYVSV, por meio de inoculação com a B. tabaci. As transmissões do ToYVSV por Cuscuta campestris e mecanicamente foram ineficientes. As espécies susceptíveis ao ToYVSV serviram de fonte de inóculo para a transmissão do vírus para tomateiros por meio de B. tabaci biótipo B. / Tomato (Lycopersicon esculentum) has been cultivated in various parts of Brazil almost during the entire year, which provides favorable conditions for the incidence of innumerous diseases, including those caused by viruses. Among the virus diseases responsible for yield losses on tomato crops are those caused by species in the genus Begomovirus, family Geminiviridae. These viruses are transmitted by the whitefly Bemisia tabaci biotype B. Yield losses associated with begomovirus infection varying from 40% to 100% have been frequently reported since early 90's. Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV), a putative species of begomovirus, was prevalent on tomato crops in São Paulo State until 2005, causing yield losses varying from 58% to 100%. The objectives of this work were to study the interaction between ToYVSV am its vector B. tabaci biotype B and to identify alternative host for the virus. The results indicated that the minimum acquisition and inoculation access periods of ToYVSV by B. tabaci were 30 min and 10 min, respectively. Seventy five percent of tomato-test plants were infected when the acquisition and inoculation access periods were 24 h. The latent period of the virus in the insect was 16 h. The ToYVSV was retained by B. tabaci for 20 days after acquisition. First generation of adult whiteflies obtained from viruliferous females did not have the virus as shown by PCR analysis and did not transmit the virus to tomato plants. Out of 34 species of test-plants inoculated with ToYVSV by means of B. tabaci biotype B, only C. annuum, C. amaranticolor, C. quinoa, D. stramonium, G. globosa, N. tabacum cv. TNN and N. clevelandii were susceptible to infection. Attempts to transmit ToYVSV to susceptible hosts mechanically and with Cuscuta campestris failed. B. tabaci biotype B was able to acquire the virus from all susceptible species, transmitting it to tomato test-plants.
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Identificação de fitoplasmas associados à síndrome do amarelecimento foliar da cana-de-açúcar e ao superbrotamento de primavera (Bougainvillea spectabilis) no estado de São Paulo / Identification of phytoplamas associated with sugarcane yellow leaf syndrome and bougainvillea proliferation in São Paulo state

Eliane Gonçalves da Silva 01 April 2008 (has links)
Os fitoplasmas são procariotos sem parede celular pertencentes à classe Mollicutes. Um grande número de doenças de plantas cultivadas estão associadas aos fitoplasmas, incluindo tanto aquelas que afetam grandes culturas como aquelas ocorrentes em diversas espécies de ornamentais. Em cana-de-açúcar, uma doença conhecida como síndrome do amarelecimento foliar ou amarelinho causou danos expressivos à cultura e provocou a substituição de uma cultivar muito produtiva e extensivamente plantada no estado de São Paulo. A doença também foi registrada em outros países e investigações sobre a etiologia evidenciaram a ocorrência de vírus e fitoplasma como agentes. Em primavera (Bougainvillea spectabilis), uma espécie de origem brasileira bastante apreciada como ornamental, foram observados sintomas de clorose foliar, superbrotamento de ramos, deformações foliares e florais e declínio, sintomas característicos de infecção causada por fitoplasmas. O presente trabalho teve como finalidade investigar a etiologia desta nova doença encontrada em primavera, denominada de superbrotamento, e identificar molecularmente o fitoplasma envolvido com a síndrome do amarelecimento foliar da cana-de-açúcar. Para isso, amostras de plantas sintomática e assintomáticas de cana-de-açúcar e primavera foram submetidas à extração do DNA total. A partir deste DNA, a detecção molecular foi conduzida com PCR duplo usando-se os iniciadores P1/Tint na primeira reação e R16 F2n/R2 na segunda reação. Posteriormente à detecção, foi realizada a identificação através de PCR duplo com iniciadores específicos e análises de RFLP com as enzimas de restrição AluI, RsaI, KpnI, MseI, HhaI, HpaII, e MboI. Análises filogenéticas foram baseadas nas sequências nucleotídicas do 16S rDNA dos fitoplasmas detectados na cana e na primavera, bem como nas sequências de outros fitoplasmas disponíveis em banco de dados. O teste de transmissão usou plantas infectadas de primavera e plantas sadias de vinca, interligados por filamentos de cuscuta. Os resultados mostraram que fragmentos genômicos de aproximadamente 1.2kb foram amplificados em 33% e 60% das amostras de DNA extraído de plantas sintomáticas de cana-de-açúcar e de primavera, respectivamente. O uso de iniciadores específicos demonstrou a presença de fitoplasmas dos grupos 16SrI e 16SrIII associados ao superbrotamento da primavera e de um fitoplasma do grupo 16SrI associado à síndrome do amarelecimento foliar. Análises de RFLP, confirmaram a ocorrência de fitoplasmas membros dos grupos 16SrI e 16SrIII em plantas de primavera, e revelaram que estes fitoplasmas poderiam ser classificados nos subgrupos 16SrI-B e 16SrIII-B. A identificação evidenciou que o fitoplasma encontrado em cana-de-açúcar é um representante do grupo 16SrI, sub-grupo B. Análises filogenéticas e de mapas de sítios putativos de restrição, confirmaram os resultados obtidos com os testes de PCR e com as análises de RFLP para os fitoplasmas relacionados às duas doenças estudadas. A transmissão dos fitoplasmas presentes em primavera para plantas de vinca através da cuscuta demonstrou, biologicamente, que ambos são agentes causais do superbrotamento. Em quase todas as amostras de cana-de-açúcar positivas para fitoplasma também foi detectada a presença de um luteovírus, através do uso de RT-PCR, demonstrando que o amarelecimento foliar da cana-de-açúcar no estado de São Paulo está associado a um complexo formado por fitoplasma e vírus. No caso da primavera, este trabalho se constituiu no primeiro relato da ocorrência de fitoplasmas como agente de doença nessa espécie. / Phytoplasmas are wall-less prokaryote belonging to class Mollicutes. Several hundred plant species, including food crops and ornamental species have been reported as hosts of phytoplasmas, which are associated with important diseases. In sugarcane, a disease known as yellow leaf syndrome caused serious damage and led to replacement of a cultivar with high yield and widely distributed in the São Paulo State. The syndrome has also been described in other countries and studies about etiology evidenced the occurrence of virus and phytoplasmas as causal agents. In bougainvillea (Bougainvillea spectabilis), a native specie from Brazilian territory, were observed typical symptoms of phytoplasmas, characterized by leaf chorosis, proliferation of branches, deformation of leaves and flowers, decline, and death. The aim of this study was to investigate the etiology of the disease observed in bougainvillea and to identify molecularly the phytoplasma associated with sugarcane yellow leaf. Thus, DNA was extracted from samples collected of naturally symptomatic plants of sugarcane and bougainvillea. Nested PCR primed by P1/Tint-R16F2n/R2 was used for detection, while specific primers were used for identification. RFLP with restriction enzymes AluI, RsaI, KpnI, MseI, HhaI, HpaII, MboI and phylogenetic analysis based on nucleotide sequences of 16S rDNA were also used to identify the phytoplasmas detected in sugarcane and boungainvillea. Transmission of phytoplasmas from bougainvillea to periwinkle by dodder was conducted to demonstrate the pathogenecity of this agents. Results showed that genomic fragments of 1.2kb were amplified, evidencing the presence of phytoplasmas in 33% and 60% of symptomatic sugarcane and bougainvillea plants, respectively. PCR with specific primer pairs demonstrated that phytoplasmas affiliated to groups 16SrI and 16SrIII were associated with bougainvillea proliferation, while a phytoplasma belonging to group 16SrI was present in sugarcane plants exhibiting symptoms of yellow leaf. RFLP and phylogenetic analysis revealed that phytoplasmas found in bougainvillea could be classified within subgroups 16SrI-B and 16SrIII-B, and that phytoplasma detected in sugarcane is a representative of subgroup 16SrI-B. Almost the totality of symptomatic sugarcane plants showed the presence of virus, by using RT-PCR, indicating that a coinfection of virus and phytoplasma could be responsible by inducing the disease. Positive results for transmission revealed that both phytoplasmas found in boungainvillea are causal agents of the disease. This is the first report of phytoplasma as agent of disease in that species.
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Quantificação de parâmetros da pré-penetração e monocíclicos relacionados ao patossistema Phakopsora pachyrhizi - soja / Quantification of prepenetration and monocyclic parameters related to Phakopsora pachyrhizi - soybean pathosystem

Silvio André Meirelles Alves 12 March 2007 (has links)
O conhecimento de aspectos epidemiológicos do patossistema Phakopsora pachyrhizi - soja pode auxiliar no controle da doença. Para isso, foram realizados quatro experimentos. (1) Urediniósporos foram avaliados quanto à germinação e formação de apressórios em placas de poliestireno, nas temperaturas de 8, 12, 15, 20, 25 e 30ºC e períodos de molhamento de 1, 2, 4, 8 e 12h de incubação. As avaliações foram realizadas contando-se os urediniósporos não germinados, germinados e os que formaram apressório. (2) Plantas de soja da variedade BRS 154, no estádio V2, foram inoculadas e mantidas nas temperaturas de 10, 15, 20, 22,5, 25, 27,5 e 30ºC e nos períodos de molhamento foliar de 0, 4, 6, 8, 12, 16 e 24h. Em cada tratamento foi determinado o período latente e após 14 dias da inoculação, por meio de fotografia das folhas, foram quantificadas a freqüência de infecção, tamanho médio de lesão e severidade. (3) Plantas da mesma variedade e estádio, foram inoculadas e mantidas na temperatura de 23°C por período de 24h de molhamento foliar. Após esse período, elas foram transferidas para temperaturas de 23, 30, 35 e 40°C. Foram determinados o período de incubação e latente. Após 14 dias da inoculação foram quantificadas a freqüência de infecção, tamanho médio de lesão e severidade. (4) Plantas de soja dos genótipos BRS 154, BRS 258, PI 459025 (Bing Nan), PI 200487 (Kinoshita), PI 471096 (Orba) e PI 274453 (Shiranui) no estádio V2, foram inoculadas e mantidas em câmaras de crescimento nas temperaturas de 15 e 25°C e duração do período de molhamento foliar inicial de 24h. Foram determinados o período de incubação e latente. As avaliações da intensidade da doença foram realizadas aos 13 e 20 dias após a inoculação para as plantas mantidas a 25 e 15°C, respectivamente. Os dados de germinação e formação de apressórios apresentaram bom ajuste ao modelo Beta generalizado em relação à temperatura e o modelo Monomolecular em relação ao período de molhamento. Houve infecção nos períodos de molhamento a partir de 6 horas e em todas as temperaturas testadas, exceto na de 30 °C. O período latente foi influenciado pela temperatura e os dados foram ajustados a equação do segundo grau. O menor período latente foi de nove dias na temperatura de 22,5 °C. A função Beta generalizada ajustou-se ao comportamento da severidade e da freqüência de infecção em relação à temperatura e o modelo Monomolecular ajustou-se em relação ao período de molhamento. O tamanho médio de lesão não foi influenciado pelos tratamentos testados. A temperatura interferiu no processo de colonização e o patógeno conseguiu se desenvolver apenas nas temperaturas de 23 e 30 °C. A temperatura de 30°C não influenciou nas variáveis: freqüência de infecção, tamanho médio de lesão e severidade, mas aumentou o período de incubação e o período latente. Os genótipos que desenvolveram sintomas RB apresentaram maior período latente e menor número de urédias por lesão quando comparadas com BRS 154. / The knowledge of epidemiological aspects of Phakopsora pachyrhizi - soybean pathosystem can help in controlling this disease. For this four experiments were performed. (1) Urediniospores were evaluated regarding germination and appressorium formation in polystyrene plates, in the temperatures of 8, 12, 15, 20, 25 and 30ºC and wetness duration of 1, 2, 4, 8 and 12h of incubation. The evaluations were carried out by counting ungerminated, germinated without appressorium and germinated with appressorium urediniospores. (2) Plants of BRS 154 soybean cultivar, in the V2 stage, were inoculated and kept in temperatures of 10, 15, 20, 22.5, 25, 27.5 and 30°C and in leaf wetness duration of 0, 4, 6, 8, 12, 16 and 24h. In each treatment the latent period was determined. 14 days after inoculation, the frequency of infection, lesion size and severity were evaluated by digital images of the leaves. (3) Plants of the same cultivar and stage were inoculated and kept in the temperature of 23°C for a period of 24h of leaf wetness. After this period, the plants were transferred to temperatures of 23, 30, 35 and 40°C. The incubation and latent period were determined. After 14 days of inoculation the frequency of infection, lesion size and severity were quantified. (4) Plants of soybean genotypes BRS 154, BRS 258, PI 459025 (Bing Nan), PI 200487 (Kinoshita), PI 471096 (Orba) and PI 274453 (Shiranui) in the V2 stage, were inoculated and kept in growth chambers in temperatures of 15 and 25°C and 24h of initial leaf wetness duration. The incubation and latent period were determined. The evaluations of disease intensity were carried out at 13 and 20 days after inoculation for the plants kept at 25 and 15°C respectively. The data of germination and appressorium formation had a good fit to the Beta generalized model in relation to the temperature and the Monomolecular model in relation to the wetness duration. Infection occurred in wetness duration of 6 hours or more and in all of temperatures, except 30°C. The latent period was influenced by the temperature and the data were fitted to a second degree equation. The shortest latent period was nine days in the temperature of 22.5°C. The Beta generalized model fitted the behavior of severity and frequency of infection in relation to the temperature, and the wetness duration fitted the Monomolecular model. The lesion size was not influenced by the treatments. The temperature interfered the pathogen colonization and it developed only in the temperatures of 23 and 30°C. The temperature of 30°C did not influence frequency of infection, lesion size and severity, but it increased the incubation and latent periods. The genotypes with RB symptoms showed greater latent period and smaller number of uredia per lesion when compared with BRS 154.

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