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Avaliação clínica, genética e neurorradiológica de pacientes brasileiros com hiperargininemiaCarvalho, Daniel Rocha de 11 May 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-09-26T14:43:09Z
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2012_DanielRochadeCarvalho.pdf: 2098543 bytes, checksum: 3643342db11e0028c5f1030e60cbea07 (MD5) / A hiperargininemia (HA) é uma doença metabólica rara, autossômica recessiva e com apresentação clínica que usualmente é diferente dos outros distúrbios do ciclo da ureia, sendo incomum a ocorrência de crises de encefalopatia por hiperamonemia. A doença HA é causada pela deficiência da enzima arginase I, codificada pelo gene ARG1. Trata-se de uma das poucas doenças tratáveis que provocam paraparesia espástica e por isso deve ser uma condição diagnosticada precocemente. Não há estudos publicados sobre HA na população brasileira. Foram avaliados, retrospectivamente, a idade de início da doença, o quadro clínico, as manifestações neurológicas, a progressão dos sinais e os exames bioquímicos laboratoriais de 16 pacientes brasileiros com HA. Nesta série de casos, foram investigados: (1) as mutações no gene ARG1 e a correlação com atividade enzimática residual da arginase em eritrócitos; (2) as alterações de neuroimagem por ressonância magnética do encéfalo e de espectroscopia de prótons; e (3) as anormalidades eletroencefalográficas. A diplegia espástica progressiva foi o principal agravo neurológico, havendo grande variabilidade quanto à idade de início e também a respeito da velocidade de progressão deste sinal. A autorrestrição de proteínas na dieta foi um sinal muito frequente. A ocorrência de epilepsia foi mais frequente neste estudo do que o relatado na literatura e apenas um único paciente não teve grafoelementos patológicos epileptiformes. A urgência urinária foi uma manifestação tardia na evolução da HA e observado em poucos pacientes. Três mutações já conhecidas foram encontradas (p.R21X; p.I11T e p.W122X) e cinco novas mutações foram identificadas (p.G27D; p.G74V; p.T134I; p.R308Q e p.I174fs179). A mutação p.T134I foi a mais frequente, sempre em homozigose, o que pode sugerir um efeito fundador. Os pacientes com a mutação p.R308Q tiveram atividade enzimática residual estatisticamente maior comparando-se ao restante do grupo, mas sem um fenótipo distinto. As anormalidades de neuroimagem foram atrofia cerebral variável e/ou leve atrofia cerebelar. A espectroscopia de prótons pela teve resultado considerado normal. Informações relevantes sobre a história natural e também sobre variabilidade do quadro clínico da HA foram consolidadas neste estudo. As características clínicas que ajudam no diagnóstico diferencial de paralisia cerebral e de paraplegia espástica hereditária foram ressaltadas. Os achados de neuroimagem são inespecíficos e, assim como a espectroscopia, não auxiliam no diagnóstico da HA. O painel de mutações no gene ARG1 que causam a HA foi expandido. Uma evidente correlação genótipo-fenótipo na HA não foi observada. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Hiperargininemia (HA) is a rare autosomal recessive metabolic disease. The clinical presentation is typically different from the other disorders of the urea cycle, and crises of hyperammonemic encephalopathy are uncommon. HA is caused by a deficiency of the arginase I enzyme, encoded by the ARG1 gene. HA is one of the few treatable diseases leading to spastic paraplegia and must be precociously diagnosed. There are no previous published studies on HA in the Brazilian population. In this study we review the age onset of disease, the clinical picture, the neurological manifestations, the progression of signs, and the biochemical laboratory abnormalities of 16 Brazilian patients with HA. In this series of cases, other features were also investigated: (1) the mutations of ARG1 gene and its correlation with decreased enzyme activity of arginase in red blood cells; (2) the abnormalities of brain magnetic resonance imaging and brain magnetic resonance spectroscopy (MRS) and (3) the abnormalities of electroencephalography (EEG). Progressive spastic diplegia was the main neurological feature presenting great variability regarding age of onset and progression rate of this sign. The self-restriction dietary protein was a very common finding. The occurrence of seizures was more frequent in this study than reported in the literature, and only one patient had no epileptic findings on EEG. Urinary urgency was an occasional manifestation that developed late in the course of few patients with HA. Three known mutations were found (p. R21X, p. I11T and p. W122X) and five novel mutations were identified (p. G27D, p. G74V, p. T134I, p. R308Q and p. I174fs179). The most frequent mutation was the novel p.T134I which was always found in homozygosity, suggesting a founder effect. Patients carrying the p.R308Q mutation had statistically higher residual arginase activity when compared to the other patients, but without a distinct phenotype. The neuroimaging abnormalities were variable degree of cerebral atrophy and/or mild cerebellar atrophy. Brain MRS findings were considered normal. Relevant data about the natural history and the variability of clinical picture of HA were reported. The clinical features that support the differential diagnosis of cerebral palsy and hereditary spastic paraplegia were described. Neuroimaging findings are nonspecific, and similarly to brain MRS, they do not contribute to the diagnosis of HA. The panel of ARG1 mutations that cause HA was expanded. A clear genotype-phenotype correlation was not observed in our series.
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Hipotireoidismo neonatal e anormalidades congênitas extratireoidianas associados a translocação t (8;16)Secchi, Luciana Antunes de Almeida 24 August 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012 / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-10-24T12:53:31Z
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2012_LucianaAntunesdeAlmeidaSecchi.pdf: 2232902 bytes, checksum: b202182faaabee80d85c8f5eeac8717b (MD5) / Defeitos genéticos resultando em deficiência hormonal tireoidiana podem ser encontrados em cerca de 10% dos pacientes com hipotireoidismo congênito permanente, porém a identificação de anormalidades genéticas associadas à forma transitória da doença é extremamente rara. Este estudo relata o caso de um menino com hipotireoidismo neonatal transitório não diagnosticado ao teste de triagem neonatal associado a malformações extratireoidianas (hipertelorismo ocular, desvio do septo nasal, atresia de coana, hérnia umbilical, hipospádia, ânus imperfurado) e retardo mental, portador de translocação não-balanceada t(8;16). Seu tio materno tinha fenótipo similar. Análise cromossômica definiu o cariótipo do paciente como 46,XY,der(8)t(8;16)(q24.3;q22)mat,16qh+ (cariótipo masculino com a presença de cromossomo derivativo 8 resultante de translocação t(8;16) de origem materna e polimorfismo no braço longo do cromossomo 16). Análise citogenética por CGH-array com o DNA do paciente revelou deleção terminal de ~80 kb no cromossomo 8 (8q24.3qter) e duplicação de ~21 Mb no cromossomo 16 (16q22qter). O gene ZNF252, cuja função ainda não é conhecida, encontra-se mapeado na região da deleção no cromossomo 8 do paciente e é altamente expresso na tireoide, o sugere que possa desempenhar função importante nesse órgão. No probando a disfunção tireoidiana parece ser relacionada à translocação não balanceada t(8;16), já que a translocação balanceada observada em seus parentes não está associada a disfunção hormonal tireoidiana. Este é o primeiro relato de associação de uma translocação cromossômica com a forma transitória do hipotireoidismo congênito. Esta descrição descortina novas hipóteses para a fisiopatologia do hipotireoidismo congênito transitório e também pode contribuir para a definição do fenótipo da translocação não-balanceada t(8;16)(q24.3;q22), nunca descrito anteriormente. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Genetic defects resulting in deficiency of thyroid hormone synthesis can be found in about 10% of the patients with permanent congenital hypothyroidism, but the identification of genetic abnormalities in association with the transient form of the disease is extremely rare. We report the case of a boy with transient neonatal hypothyroidism undiagnosed through neonatal screening associated with extrathyroid malformations (ocular hypertelorism, deviated nasal septum, choanal atresia, umbilical hernia, hypospadia, imperforate anus) and mental retardation who carries an unbalanced translocation t(8;16) and whose maternal uncle had a similar phenotype. Chromosomal analysis defined the patient’s karyotype as 46,XY,der(8)t(8;16)(q24.3;q22)mat,16qh+ (male karyotype with derivative chromosome 8 resulting from translocation t(8;16) of maternal origin and polymorphism on the long arm of chromosome 16). Array-CGH with patient’s DNA revealed a ~80 kb terminal deletion on chromosome 8 (8q24.3qter) and a ~21 Mb duplication on chromosome 16 (16q22qter). ZNF252 gene, mapped to the deleted region on patient´s chromosome 8, although still of unknown function, is highly expressed in the thyroid, what may suggest a proeminent role of the gene in that tissue. Patient’s thyroid dysfunction seems to be related to his unbalanced translocation t(8;16), since a balanced translocation observed in his relatives is not associated with thyroid hormone dysfunction. This is the first report on the association of a chromosomal translocation with the transient form of congenital hypothyroidism. This description opens new hypothesis for the physiopathology of transient congenital hypothyroidism, and can also contribute to the definition of the phenotype of the unbalanced translocation t(8;16)(q24.3;q22) that has never been described before.
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Análise computacional e gênica de fatores de transcrição da família Kruppel-like Factors associados a cardiopatiasFERREIRA, Katyana Kaline Silva 18 July 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-28T21:27:09Z
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Previous issue date: 2017-07-18 / CAPES / Os fatores Kruppel-like (KLF) são responsáveis pela ativação e repressão de diversos genes envolvidos em processos fisiológicos e patológicos, como desenvolvimento cardíaco, adipogênese e diabetes. A família KLF possui um domínio conservado de ligação ao DNA contendo no qual mutações missense podem afetar a eficiência de ligação e regulação da transcrição. Apesar de alguns fatores de transcrição já serem conhecidos por estarem relacionados a síndrome de Down (SD), o papel das KLFs ainda é desconhecido para o desenvolvimento de defeitos cardíacos congênitos (DCC) na SD. O objetivo do estudo foi realizar análises de bioinformática dos efeitos funcionais e estruturais de mutações missense em KLFs envolvidas no desenvolvimento cardíaco e doenças cardíacas, assim como, avaliar o perfil de expressão gênica da KLF2 e KLF10 em crianças com SD e DCC. Dezessete algoritmos foram utilizados para predizer o efeito das mutações sobre a estrutura e função de sete KLFs. Foram selecionadas as mutações Top3 em cada categoria: mutações no domínio dedo de zinco em resíduos conservados e não-conservados. Um total de 850 mutações missense foram encontradas em sete KLFs envolvidas no desenvolvimento cardíaco e doenças cardíacas. Apenas a KLF5 p.Cys410Phe, mutação de resíduo conservado de interação ao zinco, foi predita como deletéria em todos os algoritmos, enquanto apenas a KLF15 p.Arg364Pro afeta a ligação ao DNA. Para a análise de expressão da KLF2 e KLF10, amostras de sangue de 42 crianças de João Pessoa e Recife, com e sem SD e DDC, foram coletadas e analisadas por qPCR. A expressão relativa da KLF2 mostrou uma menor expressão em todos os grupos estudados, enquanto a KLF10 não mostrou expressão em crianças saudáveis, porém, foi expressa em crianças com SD e crianças com SD/DCC, mostrando uma diferença significativa (p=0.0111). Nossos resultados reforçam a importância da avaliação computacional através de diferentes algoritmos para determinar as mutações KLF mais importantes a serem estudadas in vitro e in vivo. Além disso, sugerem a KLF2 e KLF10 como fatores de transcrição que podem estar envolvidos não apenas em DCC, bem como em SD/DCC, destacando a importância do entendimento desses defeitos na SD. / Kruppel-like Factors (KLF) are responsible for activating and repressing many genes involved in physiologic and pathological processes, like cardiac development, adipogenesis, and diabetes. KLF family shows three conserved zinc-fingers, so non-synonymous variants in this domain can affect the binding efficiency and transcription regulation. Although some transcription factors have already been known related to Down syndrome (DS), the role of KLFs in the congenital heart defects (CHD) development in DS has not yet known. The aim of this study was to perform a computational evaluation of the structural and functional effects of non-synonymous variants in KLFs involved in cardiac development and diseases, as well as, to evaluate the expression profile of KLF2 and KLF10 in DS children with CHD. Seventeen algorithms were used to predict the effect of the non-synonymous variants over the structure and function of seven KLFs. The Top3 variants were selected from each category: conserved and non-conserved residues in the zinc-finger domain. A total of 850 non-synonymous variants were found in KLFs involved in the cardiac development and diseases. Only KLF5 p.Cys410Phe, mutation of conserved residue of zinc interaction, was predicted as deleterious in all algorithms, and only KLF15 p.Arg364Pro affects DNA-binding. For analysis of KLF2 and KLF10 expression, blood samples of 42 children from Pernambuco and Paraíba, with and without DS and CHD, were collected and analyzed by qPCR. The relative expression showed KLF2 downregulated in all groups studied, while KLF10 showed no expression in healthy children, however, was expressed in DS and in DS/CHD with a significant difference (p=0.0111). Our results reinforce the importance of performing computational evaluations through different algorithms to determine the most important KLF variants to be studied in vitro and in vivo. In addition, suggest KLF2 and KLF10 as transcription factors involved not only in CHD as well as in DS/CHD, highlighting the importance of understanding these congenital defects in DS.
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O extrato hidroalcoólico de guaraná (Paullinia cupana) atenua fenótipos patológicos associados ao mal de Alzheimer e à doença de Huntington no organismo modelo Caenorhabditis elegans.Boasquivis, Patrícia Ferreira January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2015-05-11T17:46:22Z
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Previous issue date: 2015 / O Guaranazeiro (Paullinia cupana) é uma planta nativa das regiões amazônicas rica em fitoquímicos, como polifenóis e metilxantinas. O extrato de guaraná, obtido das sementes do Guaranazeiro, é largamente consumido no Brasil na forma de bebidas, como refrigerantes e energéticos, e como suplemento alimentar. Estudos anteriores demonstraram que o extrato de guaraná possui propriedades antioxidantes, antimicrobianas, anti-obesogênicas, antimutagênicas e anticarcinogênicas. Quanto ao Sistema Nervoso Central (SNC), foram relatadas propriedades estimulantes, bem como efeitos protetores em modelo in vitro para a Doença de Parkinson e capacidade de inibir a agregação do peptídeo β-amilóide (βA), proteína associada ao Mal de Alzheimer. Entretanto, estudos sobre as propriedades biológicas do guaraná e seus efeitos sobre o SNC em modelos in vivo são limitados e não foram bem explorados. Neste estudo, o nematóide Caenorhabditis elegans foi utilizado para testar as atividades antioxidantes e os efeitos protetores do Extrato Hidroalcoólico de Guaraná (EHG) em modelos transgênicos para o Mal de Alzheimer e a Doença de Huntington. Os resultados demonstram que o EHG produzido possui propriedades antioxidantes in vitro, evidenciadas por sua capacidade de neutralizar o radical DPPH em 54,37%, 49,36% e 48,30% para as concentrações de 5, 10 e 50 mg/mL, respectivamente. Ainda, o EHG também demonstrou capacidade antioxidante in vivo, uma vez que reduziu os níveis de ERO em animais tipo selvagem sob condições normais e de estresse oxidativo. O EHG nas concentrações encolhidas para os ensaios in vivo (10 mg/mL e 50 mg/mL) não foi tóxico para os vermes, uma vez que não interferiu no seu desenvolvimento, avaliado pela medida do tamanho corporal. Ao contrário, o tratamento com EHG diminui o acúmulo de pigmentos associados ao envelhecimento observados através do corante vermelho Nilo. O tratamento com o EHG foi capaz de atenuar o fenótipo de paralisia induzido pela toxicidade do peptídeo βA em dois modelos C. elegans para o Mal de Alzheimer. Quanto aos modelos C. elegans para a Doença de Huntington, o EHG foi capaz de reduzir a agregação de proteínas poliglutamínicas (PoliQ40) expressas no tecido muscular dos vermes, bem como reduzir a neurotoxicidade da proteína Huntingtina (Q150). Para testar se os efeitos benéficos do EHG estavam associados a uma diminuição da patogenicidade da bactéria Escherichia coli utilizada como alimento para os vermes, os efeitos do EHG sobre o crescimento bacteriano foram testados, sendo que nenhum efeito bactericida ou bacteriostático foi observado. Os resultados obtidos sugerem que o EHG age através de efeitos antioxidantes, uma vez que foi capaz de reduzir os níveis de espécies reativas de oxigênio (ERO) em animais expressando o peptídeo βA, além de ativar a expressão da enzima superóxido dismutase (SOD-3), uma enzima antioxidante. O EHG não foi capaz de diminuir a expressão do mRNA para βA, porém foi capaz de ativar a expressão da chaperonina HSP-16, aumentar a atividade do proteassoma e proteger o modelo contra o estresse térmico, um conhecido indutor de dano proteico, sugerindo uma atividade sobre a homeostase proteica. Os resultados obtidos até o momento demonstram que o EHG possui propriedades antioxidantes in vitro e in vivo, modula a homeostase proteica e que seu consumo pode ser benéfico no tratamento de doenças neurodegenerativas como o Mal de Alzheimer e a Doença de Huntington. _____________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Paullinia cupana, or guaranázeiro, is a native plant from the Amazon region rich in phytochemicals such as polyphenols and methylxanthines. The guaraná extract, obtained from guaranazeiro’s seeds, is widely consumed as beverages, such as soft and energy drinks, and as food supplement. Previous investigations have described properties such as antioxidant, antimicrobial, anti-obesogenic, antimutagenic and anticarcinogenic for guaraná. Regarding the central nervous system (CNS), stimulant properties have been described, as well as protective effects in an in vitro model for Parkinson’s Disease and a capability to inhibit amyloid-β (Aβ) peptide aggregation in vitro. However, studies about the biological properties of guaraná are limited and the effects of guaraná over the CNS are not well explored. In this study, we used Caenorhabditis elegans as a model to test both the antioxidant and the protective properties of guaraná hydro‐alcoholic extract (GHE) in wild-type and transgenic animals for Alzheimer (AD) and Huntington (HD) diseases. Our results demonstrate that GHE has in vitro antioxidant activity, shown by its capacity in neutralize the DPPH radical by 54,37%, 49,36% e 48,30% for the concentrations of 5, 10 e 50 mg/mL, respectively. Also, GHE demonstrated an in vivo antioxidant property, since it reduced ROS levels in wild type animals under standart and stress conditions. GHE treatment is not toxic since it did not interfere with the animals’ development assessed by the body length. GHE treatment also reduced the level of fluorescent pigments associated to aging indicated by the red nile staining. GHE attenuated the pathological phenotypes of paralysis induced by Aβ in two C. elegans AD models. Concerning C. elegans models for Huntington Disease, GHE reduced the aggregation of polyglutamine proteins (PoliQ40) in the muscle of the animals, as well as reduced Huntingtin protein’s neurotoxicity. Our findings suggest that GHE’s beneficial effects might be due its antioxidant properties, since it was able to reduce reactive oxygen species’ (ROS) production in animals expressing Aβ and activate the expression of superoxide dismutase (SOD-3), an antioxidant enzyme. GHE treatment did not reduced the expression of Aβ mRNA; however it activated the expression of the heat shock protein HSP-16, a chaperonine, increased the proteasome activity and boosted animals’ thermal stress resistance, which suggests that GHE can interfere with protein homeostasis . Our results so far show guaraná has antioxidant properties in vitro and in vivo, modulates protein homeostasis and suggests that GHE consumption might be advantageous in the treatment of Alzheimer and Huntington diseases.
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Efeito genotóxico da fenilalanina: implicações para a fenilcetonúriaSantos, Rosane Maria dos 05 April 2013 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC para obtenção do título de mestrado em Ciências da Saúde. / Phenylalanine (Phe) accumulates in the brain of patients affected by phenylketonuria, a disease caused by a deficiency of phenylalanine hydroxylase activity. Phenylketonuric patients present severe neurologic symptoms. However, the pathophysiological mechanisms of the brain damage are not fully understood yet. It may be postulated that Phe may elicit neurotoxicity. This study aimed to evaluate the genotoxic effect of high concentrations of phenylalanine in the cerebral cortex and peripheral blood of young rats using the Comet Test . In experiment was performed in vivo acute administration of a single subcutaneous injection of Phe ((5.2 μmol/g body weight), p-chlorophenylalanine (p-Cl-Phe) (0.9 μmol/g body weight) , an enzyme inhibitor PHA and Phe in combination with p-Cl-Phe, at the same dosis control group received saline; In vitro and Phe; using the model mimics the fenicetonúria that in animals. One hour after injection of metabolites, the animals were killed and structures were collected. DNA damage was evaluated using Comet Assay, by calculating index of damage (ID) and frequency of damage (FD). We found that the Phe and p-Cl-Phe alone induced DNA damage in vivo and similarly the association of Phe and p-Cl-Phe caused an increase in ID and FD compared to the control group, suggesting that this association induces damage DNA. For in vitro experiments, slices of cerebral cortex and peripheral blood aliquots were incubated in the presence of different concentrations of Phe and absence (control) for 30 min, phenylalanine genotoxic effect exerted leading to the FD and ID values significantly higher the control group in the cerebral cortex did not occur in peripheral blood. Our data provide evidence that DNA damage may be implicated in the pathophysiology of the brain damage observed in patients affected by phenylketonuria. / O acúmulo de fenilalanina (Phe) no cérebro ocorre na fenilcetonúria, doença causa da pela deficiênciada atividade da enzima fenilalanina hidroxilase. Os pacientes fenilcetonúricos apresentam sintomas neurológicos graves. Entretanto os mecanismos fisiopatológicos dos danos cerebrais ainda não são totalmente compreendidos. No entanto, é possível postular que a Phe possa provocar efeitos neurotóxicos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito genotóxico da de altas concentrações fenilalanina em córtex cerebral e sangue periférico de ratos jovens utilizando o Teste Cometa . No experimento em in vivo foi realizada administração aguda de uma única injeção subcutânea de Phe ((5,2 µmol/g de peso corporal) , p-clorofenilalanina (p-Cl-Phe) (0,9 µmol/g de peso corporal) ( um inibidor da enzima PHA) e Phe em associação com p-Cl-Phe; grupo controle recebeu solução salina , e in vitro Phe; utilizando-se um modelo que mimetiza a fenicetonúria em animais. Os animais foram mortos 1 hora após a administraçãodos metabólitos. Os danos ao DNA no córtex cerebral foram analisados através do Ensaio Cometa pela medidado índice dedano(ID) e da frequência de dano (FD). Observamos que a Phe e p-Cl-Phe isoladamente induziram dano ao DNA in vivo e da mesma forma a associação de Phe e p-Cl-Phe causou um aumento no ID e FD em comparaçãoao grupo controle, sugerindo que essa associação induz dano ao DNA. Para os experimentos in vitro, fatias de córtex cerebral e alíquotas de sangue periférico foram incubadas na presença diferentes concentrações de Phe e na ausência (controle) de durante 30 minutos, a fenilalanina exerceu efeito genotóxico levando a com valores de ID e FD significativamente maiores em relação ao grupo controle em córtex cerebral o que não ocorreu em sangue periférico Nossos resultados fornecem evidências de qu edanos no DNA podem contribuir para o entendimento dos sintomas neurológicos observados empacientes afetados porfenilcetonúria.
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Cuidado de enfermagem durante o processo de adaptação entre pais e recém-nascidos com anomalias congênitasSilva, Roberta Porto da January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-24T11:16:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
262001.pdf: 3905069 bytes, checksum: 92c787bbda87ae575b30452395261840 (MD5) / Trata-se de uma Pesquisa Convergente-Assistencial desenvolvida no cenário neonatal, a partir de uma maternidade pública no sul do Brasil. Teve como objetivos compreender a percepção dos pais sobre o nascimento de um filho com anomalia congênita e identificar o modo como a enfermeira da unidade neonatal pode auxiliar os recém-nascidos com anomalias e seus pais durante o processo de adaptação pós-parto. O referencial teórico que sustentou este estudo foi o Modelo da Adaptação de Sister Callista Roy. Os sujeitos foram três famílias de crianças que nasceram portadoras de anomalia congênita. A coleta de dados ocorreu durante o processo de cuidar em enfermagem, utilizando-se basicamente das técnicas de observação participante e entrevista focalizada. A partir dos dados colhidos durante o processo de cuidado, as informações foram analisadas pelos processos genéricos de: apreensão, síntese, teorização e transferência. Desta análise emergiram cinco categorias, que demonstram as percepções dos pais, a saber: 1) A hora do parto: sentimentos anestesiados; 2) Internação na UTI Neonatal: o hospital no lugar da casa; 3) Voltar para casa: um misto de alegria e medo; 4) A rede de apoio familiar: entre reforços e fragilizações; e 5) Tocar a vida: a convivência com o filho portador de anomalia congênita. A partir destas categorias foi possível observar que a enfermeira pode atuar com estas famílias num modelo de cuidado adaptativo que engloba, paulatinamente: a fase do fazer, no qual a enfermeira presta cuidado direto e integral ao neonato, pois a mãe está ainda impossibilitada pelo parto e o pai está dividido no cuidado da díade e o conflito diante do inesperado; a fase do ensinar, no qual os pais passam a explorar o ambiente e iniciam o aprendizado do cuidado que deve ser prestado ao filho. O papel educativo da enfermeira é muito importante em todas as fases, mas aqui é imprescindível; a fase de validação, em que as famílias já se encontram mais fortalecidas para prestar o cuidado, estando então o papel da enfermeira centrado na validação de informações, sem deixar de acompanhar diretamente a família; e a fase do suporte, em que os pais já conhecem mais sobre os filhos do que a equipe de saúde. Nesta etapa a enfermeira dá suporte aos problemas que eventualmente surgem. Os resultados mostram que diante do nascimento de um filho com anomalia congênita, vários sentimentos conflitantes emergem, porém, a enfermeira pode auxiliar os pais no processo adaptativo à nova situação existencial,
renovando as esperanças e fortalecendo a família.
This study presents Convergent-Care Research developed on a national level, based upon a public maternity in southern Brazil. Its objectives were to better understand the perception of parents concerning the birth of their children with congenital anomalies and to identify the manner in which the neonatal unit nurse may assist newborns with anomalies, as well as their parents during the post-partum adaptation period. The theoretical reference which supported this study was the Sister Callista Roy Adaptation Model. The subjects were three families with children who were born carrying congenital anomalies. The data was collected through a nursing care process, utilizing basically the techniques of participant observation and focused interviews. Based on the data collected during the care process, the information was analyzed by the generic processes of: apprehension, synthesis, theorization, and transfer. From this analysis, five categories which demonstrated the parents# perceptions emerged: 1) Time for delivery: anesthetized feelings; 2) Interned in the Neonatal ICU: the hospital instead of home; 3) Returning home: a mixture of joy and fear; 4) The family support network: among reinforcements and fragilities; and 5) Continuing life: living with a child carrier of congenital a anomaly. Based upon these categories, it was possible to observe that the nurse may interact with these families in an adaptive care model that gradually encompasses the doing phase, in which the nurse offers direct care to the neonatal patient, as the mother is yet recovering from the delivery and the father is divided between care of the diadem and the conflict in facing the unexpected; the teaching phase, in which the parents begin to explore the environment and initiate learning the care which should be given to their child. The educational role of the nurse is very important in every phase, but in this it is fundamental; the validation phase, in which the families find themselves strengthened through offering care, assuming the role of the nurse centered upon validating information, without interrupting directly accompanying the family; and the support phase, in which the parents already understand more about their children and the health team. In this phase, the nurse offers support to the problems which eventually arise. The results show that facing the birth of a child with congenital anomaly, various conflicting feelings emerge. However, the nurse may assist the parents in the adaptation process to the new existing sistuation, renovating hope and strengthening the family.
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Avaliação da técnica de imuno-histoquímica (bulbo de cabelo) para portadores de Síndrome do X Frágil : comparação com as técnicas citogenética e molecularQueiroz, Lílian Barros 10 July 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2007. / Submitted by Rebeca Araujo Mendes (bekinhamendes@gmail.com) on 2009-12-21T23:59:54Z
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2007_LilianBarrosQueiroz.PDF: 2239571 bytes, checksum: 5e97a61f8c82fcfb2f6016ad05934e71 (MD5) / Approved for entry into archive by Carolina Campos(carolinacamposmaia@gmail.com) on 2010-01-11T16:04:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / A síndrome do X frágil (SXF), causa comum de retardo mental (RM) hereditário ocorre por mutação no gene FMR1 pela expansão não traduzida de CGG na extremidade 5’. Na população, a expansão varia de 5 a 52 repetições. Portadores de 52 a 200 cópias (pré-mutação) produzem a proteína FMRP, porém podem transmitir a mutação à geração seguinte. Indivíduos SXF possuem mais de 200 cópias (mutação completa) e resulta em metilação e inativação do gene impedindo a expressão da FMRP. Ausência de FMRP é responsável pelo RM. Mulheres portadoras da mutação completa apresentam variação no grau de RM devido inativação aleatória do X. A SXF é identificada pelo sítio frágil (FRAXA), na região Xq27.3. A imuno-histoquímica permite observar a expressão da FMRP no bulbo de cabelo. Indivíduos afetados mostram níveis inferiores aos controles. A reação em cadeia da polimerase (PCR) representa o melhor método para triagem da SXF. Objetivos: 1) avaliar a eficácia da técnica de imuno-histoquímica em pacientes suspeitos de SXF; 2) comparar três técnicas de diagnóstico para SXF: imuno-histoquímica, citogenética e PCR. Métodos: foram selecionados 121 pacientes com suspeita SXF sendo 59 (48,8%) homens e 62 (51,2%) mulheres. Noventa indivíduos sadios, com 75-100% de expressão da FMRP foram selecionados como controles negativos da imuno-histoquímica. Resultados: de 113 pacientes que realizaram a imuno-histoquímica, 54 eram homens, com 17 positivos, 28 negativos e nove inconclusivos e 59 mulheres, com sete positivas, 27 negativas e 25 inconclusivas. Entre os 119 que realizaram a PCR, 57 homens, com 20 positivos e 37 negativos e 62 mulheres, com três negativas e 59 inconclusivas. Dos 104 pacientes analisados para citogenética, 57 homens, com 34 positivos e 23 negativos e 47 mulheres, com 27 positivas e 20 negativas. A menor expressão do FRAXA foi 3% nos homens e 5,4% nas mulheres e a maior
36% e 37,1%, respectivamente. Comparando as técnicas imuno-histoquímica e PCR (considerado o padrão-ouro) nos homens observaram-se sensibilidade 84,2%; especificidade 100%; acurácia 94,2%. Comparando citogenética com PCR nos homens, encontraram-se sensibilidade 100%; especificidade 61,1%; acurácia 74,5%. A citogenética exige profissional qualificado, cultura prolongada, tendo boa sensibilidade em homens. As vantagens da imuno-histoquímica são: rapidez, baixo custo e facilidade de obtenção das amostras de bulbo de cabelo. A PCR é técnica versátil, rápida, com alta sensibilidade e especificidade com desvantagem em relação às mulheres de não diferenciar as homozigotas normais das heterozigotas afetadas. Conclusões: Houve correlação positiva e significativa entre homens com a SXF pela imuno-histoquímica comparada à PCR e citogenética. A PCR mostrou-se eficiente como triagem da SXF nos homens quando comparada com citogenética e imuno-histoquímica devido à ausência de falso-positivos. Fragilidade cromossômica em não afetados pode ser devido à presença de outros sítios frágeis. Todas as técnicas imuno-histoquímica, citogenética e PCR, isoladamente, não detectam portadores da pré-mutação e mulheres com mutação completa. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The fragile X syndrome (FXS), common cause of hereditary mental retardation (MR) is caused by a mutation in the gene FMR1 characterized by a not translated CGG expansion in extremity 5'. In the population, this expansion varies from five to 52 repetitions. Carriers of 52 to 200 copies (premutation) show a normal production of the FMRP protein, but they can transmit an expanded mutation to the following generation. Individuals FXS have more than 200 copies (full mutation) which result in gene methylation and inactivation hindering the expression of the FMRP. Absence of FMRP is responsible for the MR. Female carrying the full mutation presents various degrees of MR due to random inactivation of the X chromosome. The FXS is identified by the presence of a fragile site (FRAXA) located in the Xq27.3 region. The immunohystochemical method allows the detection of the FMRP expression in the hair bulb. Affected individuals disclose decreased levels of FMRP than controls. The polimerase chain reaction (PCR) represents the best screening method to identify FXS affected individuals. Objectives: 1) to evaluate the effectiveness of the immunohystochemical technique in the identification of suspected FXS patients; 2) to compare three techniques used in the diagnosis of FXS: immunohystochemical, cytogenetic and PCR. Methods: Were selected 121 patients with signs and symptoms consistent with a probable diagnosis of FXS. Fifty-nine (48.8%) men and 62 (51.2%) were women. As negative controls were used 90 healthy individuals with 75 to 100% of FMRP expression. Results: Among the 113 patients that underwent immunohystochemical testing, 54 were men (17 being positive, 28 negative and nine with dubious results) and 59 were women with seven positive, 27 negative and 25 with dubious results. Among the 119 individuals that underwent PCR, 57 were men (with 20 positive and 37 negative results) and 62 women (with three negative and 59 showing dubious results). Of the 104 patients analyzed by cytogenetic testing were men (with 34 positives and 23 negatives results) and 47 were women (with 27 positive and 20 negatives results). The FRAXA lower expression was detected in 3% of men and 5.4% of women xx and the greater expression was 36% and 37.1%, respectively. Comparing the immunohystochemical technique and PCR (considered the gold-standard method) in men was observed a sensitivity of 84.2%; and a specificity of 100%; the accuracy was 94.2%. Comparing cytogenetic analysis and PCR in men, the sensitivity of the analysis was 100% and its specificity of 61.1%; accuracy was 74.5%. The cytogenetic analysis requires a qualified professional, a prolonged cell culture time its sensitivity being satisfying mainly in men. The advantages of the immunohystochemical are its shorter execution time, low cost, and facility to obtain the hair bulb samples. The PCR is a fastest technique, versatile, with high sensitivity and specificity. The disadvantage of this test being its incapacity to differentiate the normal homozigous from the affected heterozygous women. Conclusion: A positive correlation was found between FXS affected men when comparing the immunohystochemical technique to PCR and to cytogenetic analysis. The PCR was considered an efficient method in detecting the FXS in men when compared to cytogenetic analysis and immunohystochemical technique mainly due to the absence of false positive results. The presence of chromosome fragility in non affected individuals can be due to the presence of other fragile sites. Considering all the three techniques, immunohystochemical, cytogenetic and PCR, can be concluded that, itself, all are ineffective in the identification of premutation carriers and in women with full mutation.
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Triagem molecular para síndrome do X frágil em pacientes com deficientes mental atendidos no HUB/UnBFritsch, Patrícia Maria 28 April 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2011. / Submitted by Clarissa Pêgas e Souza (clarissapegas@hotmail.com) on 2011-09-06T14:22:08Z
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2011_PatriciaMariaFritsch.pdf: 1197677 bytes, checksum: 9e0634e2c62a092daa8b3c6afeff7c82 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-09-28T11:51:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_PatriciaMariaFritsch.pdf: 1197677 bytes, checksum: 9e0634e2c62a092daa8b3c6afeff7c82 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-09-28T11:51:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_PatriciaMariaFritsch.pdf: 1197677 bytes, checksum: 9e0634e2c62a092daa8b3c6afeff7c82 (MD5) / A síndrome do X frágil (SXF) é a causa hereditária mais comum de Deficiência Mental familiar. É causada pela expansão da repetição CGG na região 5’ não traduzida do gene FMR1. Indivíduos normais apresentam entre 20 e 50 repetições CGG enquanto que indivíduos com pré-mutação apresentam de 55 a 200 repetições e pacientes X frágil apresentam mais de 200 repetições (mutação completa) que levam à hipermetilação e inativação do gene FMR1. O presente trabalho teve como objetivo implantar uma metodologia de triagem molecular para a SXF em portadores de deficiência mental DM atendidos pelo Serviço de Genética Clínica do HUB/UnB. Foram investigados 128 indivíduos com DM e 29 familiares de afetados pela SXF. A metodologia utilizada, baseada na PCR, associou duas técnicas para visualização do produto amplificado, Eletroforese em gel de agarose (PCR CGG-EA) e Eletroforese Capilar (PCR CGG-EC). Foi possível distinguir pré-mutações maiores que 112 repetições CGG. Dos 128 pacientes com DM testados 8 apresentaram resultado positivo para a presença de mutação completa. Em 25 das 30 mulheres testadas, foi possível determinar heterozigose. A associação das técnicas PCR CGG-EA e PCR CGG-EC se mostrou eficaz na identificação de mulheres heterozigotas, indivíduos com mutação completa, pré-mutação e alelos normais, reduzindo em 83% a necessidade de triar por Southern Blotting. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Fragile X syndrome (SXF) is one of the most commom inheritable causes of mental retardation (MR). It is caused by expansion of the CGG repeat in the 5’ untrusnlated region of the FMR1 gene. Normal individuals have between 20 and 50 CGG repeat, while individuals with premutation have from 55 to 200 repeat and fragile X patients shown more than 200 repeat (full mutation) that lead to hypermethylation and inactivation of the FMR1 gene. The objective of this study is to implement a molecular selection methodology for SXF in bearers of MR assisted by the Clinical Genetics Service of HUB/UnB. One hundred and twenty eight mentally retarded individuals and 29 family members affected by SXF were investigated. Based on PCR, the methodology utilized associated two techniques for visualization of the amplified product: electrophoresis in agarose gel (PCR CGG-EA) and Capillary Electrophoresis (PCR CGG-EC). It was possible to distinguish premutations greater than 112 CGG repeats. Of the 128 patients with MR tested, 8 showed positive results for the presence of the full mutation. In 25 of the 30 women tested, it was possible to define heterozygous. Association of the PCR CGG-EA and PCR CGG-EC techniques was shown to be efficacious in identifying individual heterozygotic women with complete mutation, premutation and normal alleles, thus reducing the need for sample to be tested by to Southern blotting of 83%.
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Defeitos congênitos diagnosticados em ruminantes na região Sul do Rio Grande do Sul / Congenital defects in ruminants in Southern BrazilPEREIRA, Clairton Marcolongo 22 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-22 / Congenital defects and hereditary diseases in cattle, sheep and buffaloes were studied through a review of necropsy files of the Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) of the Faculdade of Veterinária of the Universidade Federal de Pelotas (UFPel) between 1978 and 2009. The occurrence of congenital defects and/or hereditary diseases in cattle, sheep and buffaloes were 0.89%, 0.36% e 7.55% respectively from all received material. The defects were classified according the affected system. From 48 of congenital defects and/or hereditary diseases observed in cattle 21 (43.75%) affected the skeletal system (chondrodysplasia, scoliosis, lateral deviation of mandible, palatoschisis and unclassified malformation) nine (18.75%) the central nervous system (hypoplasia of olfatory and frontal lobes, cerebellar cortical degeneration, spina bifida, congenital hypomielinogenesis, hereditary hypermetria, cerebellar hypoplasia and pachygiria), nine (18.75%) the muscular system (arthrogryposis), three (6.25%) the cardiovascular system (patent ductus arteriosus and unclassified malformation), one (2.08%) the lymphatic system (hereditary lymphatic hypoplasia), one (2.08%) o alimentary system (atresia ani) and one (2.08%) the eye (congenital cataract). In five cases (10.42%) different systems were affected (diprosopus and decephalus dipos dibraqius). In sheep all observed defects affected various systems (anomalous twins and aprosopia). Of eight cases of congenital defects/hereditary diseases diagnosed in buffaloes three (37.5%) affected the muscular system (arthrogriposis and double muscle), two (25%) the integument (mechanobullous dermatosis and albinism), one (12.5%) the central nervous system (hydranencephaly), one (12.5%) the central nervous system/ integument (hydranencephaly/albinism) and one (12.5%) the alimentary system (megaesofagus). It was concluded that the sporadic congenital defects cause little economical losses in cattle. Environmental congenital defects can cause losses in certain localized geographic areas or farms. The hereditary diseases were important by mortality of animals and by spread of undesirable genes in cattle breeding from milk production region in Southern Brazil. In sheep the congenital defects are rare. In water buffaloes the high prevalence of hereditary diseases was a consequence of the high consanguinity of herd and management measures need to be taken to avoid the spread of recessive genes that are difficult to control. / Foi realizado um estudo das malformações congênitas/doenças hereditárias diagnosticadas em bovinos, ovinos e bubalinos através da revisão dos protocolos de necropsia do Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) entre 1978 e 2009. A ocorrência de defeitos congênitos e/ou doenças hereditárias em bovinos, ovinos e bubalinos representou 0,89%, 0,36% e 7,55% respectivamente, de todos os materiais dessas espécies recebidos. Os defeitos foram classificados de acordo com o sistema afetado. Dos 48 casos de defeitos congênitos e/ou doenças hereditárias diagnosticados em bovinos 21 (43,75%) afetaram o sistema esquelético (condrodisplasia, escoliose, desvio lateral da mandíbula, fenda palatina e malformação não classificada) nove (18,75%) o sistema nervoso central (hipoplasia dos lobos frontais e olfatórios, degeneração cerebelar cortical, espinha bífida, hipomielinogênese congênita, hipermetria hereditária, hipoplasia cerebelar e paquigiria), nove (18,75%) o sistema muscular (artrogripose), três (6,25%) o sistema cardiovascular (persistência do ducto arterioso e malformação não classificada), um (2,08%) o sistema linfático (hipoplasia linfática), um (2,08%) o sistema gastrintestinal (atresia anal) e um (2,08%) o olho (catarata congênita). Em cinco casos (10,42%) vários sistemas estavam afetados (diprosopo e dicéfalo dipos dibráquio). Todos os casos de defeitos congênitos observados em ovinos (gêmeos anômalos e aprosopia) afetaram vários sistemas. Dos oito casos de defeitos congênitos e/ou doenças hereditárias diagnosticados em búfalos três (37,5%) afetaram o sistema muscular (artrogripose e hiperplasia muscular), dois (25%) o sistema tegumentar (dermatose mecânico-bolhosa e albinismo), um (12,5%) o sistema nervoso central (hidranencefalia), um (12,5%) o sistema nervoso central/tegumentar/fotorreceptor (hidranencefalia/albinismo), e um (12,5%) o sistema gastrintestinal (megaesôfago). Concluiu-se que os defeitos congênitos esporádicos têm pouca importância em bovinos. Defeitos congênitos de causas ambientais podem trazer prejuízos econômicos importantes em determinadas regiões ou estabelecimentos. As doenças comprovadamente hereditárias são importantes não só pela mortalidade mas, também, pela possibilidade de disseminação de genes indesejáveis nas diferentes raças, principalmente aquelas criadas em pequenas propriedades rurais da bacia leiteira da região. Em ovinos os defeitos congênitos são raros. Em bubalinos a alta frequência de doenças hereditárias na raça Murrah foi atribuída a alta consanguinidade do rebanho e medidas de controle devem ser tomadas para evitar-se a contínua disseminação, principalmente dos genes recessivos que são mais difíceis de controlar.
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Epidermólise Bolhosa em animais. / Epidermolysis Bullosa in animals.MEDEIROS, Gildenor Xavier. 04 September 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-09-04T23:28:52Z
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Previous issue date: 2012-06-29 / Esta tese inclui três artigos sobre epidermólise bolhosa (EB) em animais, uma doença
hereditária, cuja principal característica é a formação de bolhas e erosões na pele e mucosas em resposta ao mínimo trauma. O primeiro capítulo é um artigo de revisão que abrange o diagnóstico, a classificação, a epidemiologia, o modo de herança, a clínica, a patologia e as alterações ultraestruturais e moleculares da EB em animais. Baseado no nível ultraestrutural de separação do tecido, a EB é dividida em três tipos: simples, juncional e distrófica. Em humanos estima-se que a EB afeta 1 em 17.000 nascidos vivos, mas em animais a frequência de EB não é estimada. Os achados clínicos e patológicos são semelhantes em todos os tipos de EB, variando apenas na intensidade. A EB é causada por mutações nos genes que expressam as proteínas do citoesqueleto dos queratinócitos ou da zona da membrana basal (ZMB). No segundo capítulo foram descritos em caprinos os achados clínicos, histopatológicos e ultraestruturais da EB distrófica transmitida por um gene autossômico recessivo. Os caprinos apresentaram exungulação, erosões, crostas e cicatrizes na pele e úlceras na cavidade oral. Histologicamente, a pele apresentava uma separação subepidérmica preenchida com fluido eosinofílico claro, restos celulares ou neutrófilos. Ultraestruturalmente,
o local de separação foi abaixo da lâmina densa na ZMB. Na pele com formação de bolhas e na pele não envolvida clinicamente, a lâmina basal foi preservada, mas as fibrilas de ancoragem eram escassas e rudimentares. Sugere-se que a doença é similar a EB distrófica recessiva generalizada e severa observada em humanos. No terceiro capítulo é descrito um caso de EB em um bezerro. Ele tinha exungulação de todos os cascos, erosões e crostas generalizadas na pele e úlceras na cavidade oral. Na histologia da pele foi observada separação subepidérmica. No exame ultra-estrutural foi identificado a separação ao nível da lâmina lúcida na ZMB, deixando a lâmina densa unida às papilas dérmicas. Os hemidesmossomos apresentavam-se pequenos, pobremente definidos e sem demarcação clara. Os achados clínicos, histológicos e ultraestruturais encontrados no bezerro são característicos da EB juncional. / This thesis includes three papers on epidermolysis bullosa (EB) in animals, which is an
hereditary disease, characterized by the formation of blisters and erosions on the skin and
mucous in response to minor mechanical trauma. The first paper reviews the diagnosis,
classification, epidemiology, mode of inheritance, clinical, pathology, and ultrastructural and molecular changes of EB reported in animals. Based on the ultrastructural level of tissue separations EB is divided into three types: simplex, junctional, and dystrophic. In humans it is estimated that EB affect 1 in 17000 live births, but in animal the frequency of EB is not estimated. The clinical and pathological findings are similar in all types of EB, varying only in intensity. EB is due to mutations in genes that express the protein constituent the cytoskeleton of the basal keratinocytes or of the basement membrane zone (BMZ). In the second paper, clinical, histopathological, and ultrastructural findings of dystrophic EB in goats transmitted by an autosomal recessive gene are reported. The goats presented with exungulation, erosions, crusts and scars on the skin and ulcers in the oral cavity. Histologically, the skin showed subepidermal separation, with clefts filled with clear eosinophilic fluid, cellular debris or neutrophils. Ultrastructurally, the site of blister formation was the sub-lamina densa in the BMZ. In skin with blister formation and in clinically uninvolved skin, the basal lamina was preserved, but the anchoring fibrils were scarce and rudimentary. It is suggested that the disease is similar to human severe generalized recessive dystrophic EB. In the third paper, a case of EB in a calf is reported. It was presented exungulation of all hooves, widespread erosions and crusts on the skin, and ulcers in the oral cavity. Histologically, the skin showed subepidermal clefts. Ultrastructurally, there was epidermal-dermal separation at the level of the lamina lucida, with the lamina densa attached to the papillary dermis. The hemidesmosomes were poorly defined and small. The clinical, histological and ultrastructural findings are characteristic of junctional EB.
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