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Determinação da evaporação em solo sem vegetação em condições semiáridasAMAZONAS, Irami Buarque do 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A região semiárida nordestina necessita de formas alternativas confiáveis e viáveis
economicamente de se estimar a evaporação, uma vez que apresenta um regime de chuvas
irregular. O método do domo tem sido comparado com outros métodos, apresentando
desempenho satisfatório e, por ser mais barato do que os demais, pode se tornar uma
alternativa viável para medidas rápidas e pontuais de evaporação ou evapotranspração. O
domo ou câmara ventilada consiste em uma cúpula de acrílico colocada sobre o solo, onde se
determina a evaporação ou evapotranspiração a partir de medidas de temperatura e umidade
no seu interior. Tem se destacado por permitir medições rápidas com apenas um único sensor,
o que torna o método evidentemente mais barato que os demais. A modelagem das
transferências de água e calor no sistema solo-planta-atmosfera também é de grande
importância em diversas áreas do conhecimento e vários modelos têm sido desenvolvidos
para descrever esses processos, mas poucos têm sido avaliados nas condições ambientais do
nordeste brasileiro. Neste trabalho o domo foi usado para determinar a evaporação uma
fazenda particular no município de São João, no Agreste pernambucano, ao longo de 7 dias,
entre 05/04/2013 e 12/04/2013, com resultados confrontados com os dados experimentais
obtidos a partir do balanço de energia-razão de Bowen. Também foi realizada uma simulação
com o modelo SiSPAT (Simple Soil Plant Atmosphere Transfer Model) neste mesmo período
e, mesmo sem calibração, o modelo apresentou concordância aceitável com os dados
experimentais observados nos fluxos na interface solo-atmosfera. O SiSPAT é, basicamente,
um modelo vertical unidimensional, forçado por series atmosféricas de temperatura e
umidade, velocidade do vento, radiação solar incidente, chuva e radiação solar de ondas
longas. Neste contexto, este trabalho foi realizado no sentido de compreender e caracterizar as
descargas produzidas por evaporação de águas subterrâneas no semiárido Pernambucano, por
meio de uma metodologia viável. Para realizar este intento, foi aplicada a metodologia do
Domo, primeiramente se avaliando seu funcionamento em condições de laboratório, bem
como os resultados obtidos em comparação com outros mecanismos de medição aplicados no
campo, como o balanço de energia-razão de Bowen. Também foi aplicado o SiSPAT
comparando valores experimentais obtidos para o solo considerados nu com a simulação. Ao
avaliar o desempenho do método, comparando o domo com outras metodologias que têm sido
implementadas no campo, verificou-se a sua viabilidade uma vez que os resultados, em geral,
indicam boa concordância com métodos confiáveis como o da razão de Bowen.
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Evaporação Em Barragem Subterrânea No Semiárido Pernambucano: Estudo de Caso.Silva, Fernandha Batista da 16 February 2012 (has links)
Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-04T19:15:46Z
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Previous issue date: 2012-02-16 / FACEPE, Projeto BEER, CISA / A quantificação do fluxo ascendente ou da evaporação nas áreas das barragens subterrâneas, sob as quais se realizam a prática da agricultura de pequeno ou médio porte, é de grande importância na gestão dos recursos hídricos, visto que possibilita diminuição do desperdício e até mesmo do uso de águas superficiais através da irrigação convencional. O objetivo deste trabalho foi estudar a evaporação por meio da transferência de massa no solo, em uma barragem subterrânea submetida às diferentes profundidades do lençol freático e às condições atmosféricas do semiárido pernambucano, através dos valores preditos pelo modelo SiSPAT e medidos pelo método do Domo. O método do Domo, aplicado uma das primeiras vezes na região semiárida do nordeste brasileiro, mostrou-se coerente com valores médios medidos da evaporação potencial do solo nu, atingindo cerca de 1800 mm/ano. O modelo SiSPAT apresentou-se bastante satisfatório para simulações da evaporação do solo em condições distintas do nível do lençol freático. Os valores encontrados para evaporação do solo decorrentes da simulação do SiSPAT e do método do domo diferiram em 1,47%, quando o nível do lençol freático encontrava-se a 0,20 m de profundidade, tendo o SiSPAT encontrado o valor de 5,61 mm.d-1, e o domo 5,53 mm.d-1 e em 4,41% para o caso em que o nível do lençol encontrava-se a 1,20 m, onde os valores simulados e medidos foram 1,80 mm.d-1 e 1,72 mm.d-1, respectivamente.
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Evolución geoquímica del domo cerro La Torta, El Tatio, a través de inclusiones vítreasHernández Prat, Loreto Tamara January 2017 (has links)
Geóloga / El Cerro La Torta es un domo volcánico riolítico, de 34 ka de edad, ubicado en la zona de El Tatio, al oeste de los Cerros de Tocorpuri, en la frontera con Bolivia, a 1270 km al noreste de Santiago y 100 km al este de Calama. Abarca un área de 12 km2 y un volumen de 4,7 km3 a una altura de 5090 m s.n.m.
El objetivo principal de este estudio es reconstruir los procesos ígneos que ocurrieron en evolución del magma que formó el Cerro La Torta mediante inclusiones vítreas. Para esto se realizaron análisis en microsonda electrónica y ablación láser luego de un detallado trabajo de petrografía de inclusiones vítreas hospedadas en anfíbol y plagioclasa.
El domo Cerro la Torta erupcionó a partir de un magma riolítico, rico en potasio y con un 74,5% wt de sílice desde una fuente magmática que cristalizó a presiones de entre 114 y 185 MPa, equivalentes a profundidades entre los 90 y 2390 m. bajo el nivel del mar. La temperatura de cristalización de las distintas fases y sus respectivas inclusiones varía entre 949 y 723 °C en promedio. La fugacidad de oxígeno del fundido (logfO2) es -12,3, indicando un ambiente oxidante, y el porcentaje de agua del fundido, 4,9% wt. A pesar de los datos anteriores, las inclusiones estudiadas registran un último evento de cristalización de fases minerales debido a que un magma de 74% de sílice no puede fraccionar piroxeno, por lo que la fuente real está más profunda y menos diferencia. La gran presencia de andesina indica que este magma parental real, es andesítico.
Se establecen dos modelos de fuente magmática para La Torta. i) Fuente magmática más profunda que los 2,6 km de espesor, que en un principio (0,8 Ma) tenía composición andesítica a dacítica, erupcionando el volcán Tocorpuri y, posteriormente, los Cerros de Tocorpuri. ii) Fuente magmática netamente riolítica alimentada por otra más profunda y primitiva. Este magma contenía enstatita y magnesio-hornblenda que por un calentamiento provocado por otro cuerpo magmático más primitivo se disolvieron violentamente, enriqueciendo el sistema en Ni, Cr y tierras raras pesadas, quedando escasos micro-fenocristales de enstatita. Las nuevas fases de Mg.-Hbl asimilaron estos elementos tanto en su cristal como en sus inclusiones. Posteriormente, el magma fue ascendiendo y cristalizando fraccionadamente a fases minerales como cuarzo y biotita, registrando un decaimiento en la concentración de los elementos compatibles de las inclusiones de centro a borde. Luego de un periodo de residencia suficiente para formar fenocristales de hasta un cm de largo, ocurre una descompresión y recalentamiento debido a la fuente de calor aportada por el APMB, que creó las texturas de reabsorción en cuarzo y anfíbol. / 22/12/2019
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Tasa de Crecimiento del Complejo de Domos del Volcán Chaitén, Periodo Mayo 2008 - Diciembre 2009Valenzuela Jeria, Carolina Eugenia January 2011 (has links)
La erupción del volcán Chaitén iniciada el 2008 fue una de las más explosivas erupciones en la Tierra dentro de las últimas dos décadas y es la primera erupción de composición riolítica desde Novarupta-Katmai, Alaska, en 1912. El 2 de Mayo del 2008 comenzó la actividad eruptiva con una erupción explosiva tipo sub-pliniana y cerca de diez días después comienza la emisión de lava en el flanco norte del domo ancestral, dando inicio a la formación progresiva de tres domos consecutivos a lo largo de un año. El rápido crecimiento del primer domo, en base a observaciones visuales, da indicios de una alta tasa de extrusión, mucho mayor que las documentadas para otras erupciones formadoras de domos contemporáneas, como Soufrière Hills, Montserrat o Monte Santa Helena, EE.UU. En general, la formación de los domos posteriores es más lenta que la inicial.
Con el objetivo de estimar la tasa de crecimiento durante el periodo Mayo 2008 – Febrero 2009, se calculó el volumen del complejo de domos en base a dos métodos: fotogrametría digital y aproximación a figura geométrica, obteniéndose cinco valores entre ambos. Otro valor fue calculado a partir de un modelo de elevación digital de alta precisión para Diciembre del 2009.
Sobre la base de los resultados, la erupción del volcán Chaitén se puede dividir en tres etapas: Etapa I, del 12 de Mayo del 2008 al 30 de Octubre del 2008, caracterizada por una alta tasa de crecimiento (26,6 m3/s) coincidente con el desarrollo del primer domo; Etapa II, del 30 de Octubre del 2008 al 27 de Febrero del 2009, caracterizada por una moderada tasa de crecimiento (16,2m3/s), durante la cual se formó el segundo domo y ocurrió el colapso del parcial del complejo de domos; Etapa III, del 27 de Febrero al 7 de Diciembre, caracterizada por una moderada tasa de crecimiento (9,2 m3/s), la generación del tercer domo y la tendencia a declinar la tasa. Estos valores indican una disminución de la actividad efusiva del volcán, que puede interpretarse como el inicio de un periodo de receso.
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Caracterização magnetomérica do Kimberlito Janjão, Domo de Lages, Santa Catarina / Magnetometric characterization of kimberlite Janjão, Dome of Lages, Santa CatarinaCoelho, Daniel Cunha 14 May 2019 (has links)
Neste trabalho apresenta-se uma revisão da técnica de magnetometria terrestre, com informações detalhadas a respeito do planejamento, aquisição e processamento dos dados. A técnica foi aplicada em uma área de 0,7 km2 no Planalto Catarinense, na região do Domo de Lages, o qual diferencia-se em relação aos demais domos da Bacia do Paraná pela presença de rochas alcalinas com idade de aproximadamente 75 Ma. Estas rochas, já foram alvo de investigações principalmente mineralógica e petrológica. A investigação magnetométrica de detalhe apresentada neste trabalho teve como objetivo inferir a geometria de um corpo kimberlítico, denominado \"Janjão\". Trabalhos geofísicos, anteriormente realizados nessa região, tiveram baixa resolução e pouca representatividade da área de estudo. Este trabalho permitiu gerar um mapa de campo magnético anômalo que apresentou duas anomalias dipolares. Essas anomalias apresentaram polarização reversa àquelas esperadas para anomalias induzidas na latitude e inclinação do campo da região do levantamento, o que indica forte magnetização remanescente das rochas estudadas. A técnica de Amplitude do Sinal Analítico forneceu informações a respeito dos limites laterais dos corpos magnéticos geradores das anomalias. Foi realizada também uma estimativa da profundidade do topo desses corpos a partir da técnica da Meia Largura e da Deconvolução de Euler 3D. Os resultados obtidos entre as duas técnicas se mostraram compatíveis. As informações obtidas por meio do processamento dos dados magnéticos serviram de base para avaliar o modelo gerado pela Inversão do Vetor de Magnetização. A inversão apresentou um modelo de distribuição de susceptibilidade magnética em subsuperfície e dois corpos magnéticos sub-verticalizados, com vetor de magnetização oposto à direção principal do campo magnético terrestre, associados às posições do corpo kimberlítico. Os valores de susceptibilidade magnética variaram de 8 até 20 X \'10 POT.-3\'(SI). Para a susceptibilidade de 8 X \'10 POT-3\'(SI), os corpos magnéticos referentes às duas anomalias são conectados entre si em profundidades de aproximadamente 180 m. O vetor de magnetização indicou fraca susceptibilidade magnética e magnetização primariamente induzida em regiões onde se estima a presença de rochas sedimentares encaixantes à Diatrema Janjão, cujas características físicas são compatíveis com aquelas sugeridas pelo modelo da inversão. Por fim, com a hipótese de campo magnético reverso no momento da formação da diatrema e com as idades estimadas para essas rochas kimberlíticas, foi possível reduzir a incerteza da idade de formação da Diatrema Janjão. Para trabalhos futuros foram mencionadas a localização de outras 16 ocorrências kimberlíticas na região do domo, também foi proposto, além da magnetometria terrestre, o emprego de gravimetria e técnicas eletromagnéticas que possam auxiliar na identificação e caracterização dessas ocorrências, e assim, contribuir com o conhecimento sobre a Província Kimberlítica de Lages, em Santa Catarina. / This work presents a review of the ground magnetometry technique, with detailed information regarding its planning, acquisition and data processing. The technique was applied in an area of 0.7 km2 in the Planalto Catarinense, in the Dome of Lages. The Dome of Lages differs from the other domes of the Paraná Basin by the presence of alkaline rocks with an age of approximately 75 Ma. These rocks, in the 70s and 80s of the last century, were the subject of investigations mainly mineralogical and petrological. The detailed magnetic survey presented in this work had the goal of inferring the geometry of a kimberlite body, named \"Janjão\"(in homage to its discoverer). Geophysical work, previously performed in this region, had low resolution and low representativity of the study area. This work allowed to generate an anomalous magnetic field map that presented two dipole anomalies. These anomalies presented reverse bias to those expected for induced anomalies in the latitude and inclination of the magnetic field of the survey region, indicating strong remanent magnetization in the rocks studied. The Analytical Signal Amplitude technique provided information about the lateral limits of the magnetic bodies that generate the anomalies. An estimation of the depth of the top of these bodies was also made from the Half-Width technique and the 3D Euler Deconvolution. The results obtained between the two techniques were compatible. The information obtained through the processing of the magnetic data served as a basis to evaluate the model generated by the Inversion of the Magnetization Vector. The inversion presented a model of magnetic susceptibility distribution in subsurface and two sub verticalized magnetic bodies, with magnetization vector opposite the main direction of the geomagnetic field, associated to the positions of the kimberlite body. The values of magnetic susceptibility ranged from 8 to 20 X \'10 POT.-3\'(SI). For the susceptibility of 8 X \'10 POT.-3\'(SI), the magnetic bodies relating to the two anomalies are connected to each other at depths of approximately 180 meters. The magnetization vector indicated weak magnetic susceptibility and magnetization primarily induced in regions where it is estimated the presence of sedimentary rocks nesting to Janjão diatreme, whose physical characteristics are compatible with those suggested by the inversion model. Finally, with the hypothesis of reverse magnetic field at the time of diatreme formation and with the estimated ages for these kimberlite rocks, it was possible to reduce the age uncertainty of the Janjão diatreme formation. For future work, was mentioned the location of 16 other kimberlite occurrences in the dome region and also proposed the use of gravimetry and electromagnetic techniques that may help in the identification and characterization of these occurrences, and thus, contribute to the knowledge about the Lages Kimberly Province in Santa Catarina.
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Tectônica rúptil meso-cenozóica na região do Domo de Lages, SC / Meso-cenozoic brittle tectonics of the Lages Dome, SCRoldan, Luiz Fernando 22 June 2007 (has links)
Este trabalho tem como objetivo discutir a evolução tectônica meso-cenozóica do Domo de Lages, SC, envolvendo análise das estruturas rúpteis que afetam as rochas da região, análise morfométrica e da rede de drenagem e aspectos geomorfológicos relevantes. O Domo de Lages, localizado na borda leste da Bacia do Paraná, na porção sul do estado de Santa Catarina, é caracterizado pela ocorrência de uma grande variedade de rochas alcalinas de idade neo-cretácea. Estas rochas afloram na forma de sills e diques e são intrusivas no pacote sedimentar da Bacia do Paraná, causando-lhe um soerguimento da ordem de centenas a milhares de metros. As rochas alcalinas foram afetadas por estruturas rúpteis, particularmente falhas transcorrentes e normais, denotando a presença de uma tectônica ativa durante o cenozóico. Para o entendimento do quadro evolutivo do domo, além da análise estrutural, foram elaborados diversos mapas morfométricos (hipsométrico, declividades, orientação de vertentes, superfícies de base, rugosidade, gradiente hidráulico e densidade de lineamentos e drenagens) derivados diretamente do Modelo Digital de Elevação, que por sua vez foi obtido pelo tratamento de dados SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) da Agência Espacial Americana (NASA). O trabalho foi complementado com a análise da rede de drenagem e de lineamentos extraídos de imagens, juntamente com a elaboração de perfis topográficos. Os resultados mostram tratar-se de uma estrutura dômica alongada com eixo maior orientado na direção NW-SE, marcada pelo alinhamento de intrusões alcalinas e basculamento dos acamamentos das rochas sedimentares que apresentam mergulho radial para fora da estrutura. A análise do relevo revelou a existência de uma superfície de aplainamento, hoje preservada na cota de 1200 m, que teria sido afetada por falhas normais de direções NW-SE e NE-SW. O modelo tectônico evolutivo elaborado para a região contempla a seguinte seqüência de eventos: atuação de esforços compressivos NE-SW no final do cretáceo, gerando falhas normais NE-SW, que afetam as rochas básicas da Formação Serra Geral e condicionam a colocação de diques alcalinos e a estruturação do domo; geração de falhas transcorrentes destrais que afetam todas as rochas da região, incluindo as rochas alcalinas, com binário orientado na direção NNE-SSW; configuração de uma superfície de aplainamento preservada na cota de 1200m, que perdurou, provavelmente, até o mioceno; distensão NE-SW e geração de falhas normais NW-SE que abatem e basculam a superfície aplainada e reorganizam a rede de drenagens; instalação de um provável evento distensivo NW-SE, responsável pela formação de falhas normais NE-SW, marcadas principalmente nos mapas morfométricos. / This study was focused on the meso-cenozoic tectonic evolution of the Domo de Lages region (south Santa Catarina State, Southern Brazil), through the analysis of brittle structures affecting sedimentary and igneous rocks, morphometric parameters, drainage network and main geomorphological features. Located in the border of the Paraná sedimentary basin, the Domo de Lages is characterized by a great variety of Late Cretacic alkaline rocks, which crops out as sills and dikes cutting the Paleozoic sedimentary rocks, and are associated with an uplift of hundreds to thousands of meters. These alkaline rocks are affected by brittle structures, mainly transcurrent and normal faults, indicative of Cenozoic active tectonics. In addition to the structural analysis, several morphometric maps were developed, as an aid to enlighten the evolutionary history of the region. Maps of hypsometry, slope, aspect, isobase surfaces, surface roughness, hydraulic gradient, lineament density and drainage density were derived from SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) Digital Elevation Models provided by NASA, and were complemented by topographic profiles, analysis of drainage network and lineament orientation. Results show that the dome has a elongated shape with major axis oriented NW-SE, defined by alignment of intrusive bodies and tilting of sedimentary rocks bedding planes, dipping radially outwards the center of the structure. Topographic analysis revealed the existence of a planation surface, preserved at 1200m a.s.l., wich would have been affected by NW-SE and NE-SW normal faults. A tectonic evolutionary model for the region was elaborated, according the following sequence of events: in the end of Cretaceous, a compressive NE stress generates NE-SW normal faults, which affect the basic rocks of Serra Geral Formation and controls the emplacement of alkaline dikes and the uplift of the domic structure; formation of transcurrent dextral faults affecting all rocks of the area, including the alkalines, with NNE-SSW oriented binary; development of a planation surface preserved at 1200m a.s.l. which remained probably until the Miocene; NE-SW extension, creating NW-SE normal faults that lowered and tilted the levelled surface and affected the drainage network; a last extensive NW-SE event probably happened, responsible for NE-SW normal faults seen mainly in the morphometric maps.
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Litogeoquímica e Geocronologia dos Ortognaisses Migmatíticos do Domo de Itabaiana, SergipeSantiago, Renato Carlos Vieira 11 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-05-13T17:11:37Z
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Renato Santiago.pdf: 5604798 bytes, checksum: f8c30a773f03ccd972481fa79943e81d (MD5) / O Domo de Itabaiana encontra-se inserido no Domínio Vaza Barris da Faixa de Dobramentos Sergipana, no Estado de Sergipe. Está representado por um complexo gnáissico-migmatítico, constituído por ortognaisses migmatizados, com intercalações de níveis anfibolíticos. O conjunto foi retrabalhado e soerguido durante o processo de deformação Neoproterozoica dessa Faixa.
A petrografia evidenciou que esses ortognaisses estiveram submetidos a um processo de cisalhamento que foi responsável pelas suas feições desde protomiloníticas a miloníticas. São rochas compostas por K-feldspato (microclíneo), plagioclásio, quartzo, biotita e/ou hornblenda, além de granada, titanita, apatita, zircão como termos acessórios e clorita, epídoto, como minerais secundários. As composições modais das amostras, quando plotadas no diagrama QAP, aparecem predominantemente nos campos tonalíticos e granodioríticos.
A litogeoquímica evidenciou um caráter sódico nessas rochas, as quais foram analisadas em dois grupos distintos, principalmente em relação aos teores de K2O. Os litotipos com teores de K2O < 2,5% compreendem termos da série cálcio-alcalina de baixo K a cálcio-alcalina normal, enquanto aqueles com teores de K2O ≥ 2,5% compreendem termos posicionados na interface da série cálcio-alcalina normal com a série cálcio-alcalina de alto K. Os dois grupos possuem anomalias negativas significativas de Th-U, Ta-Nb e Ti, além de baixos teores de Y, apresentando um padrão fortemente fracionado, com o enriquecimento em terras raras leves e empobrecimento em terras raras pesadas. Apenas um grupo apresenta anomalia positiva de Sr e concavidade nos espectros das terras raras pesados, feições também típicas dos TTGs arqueanos. Sugere-se, então, que ambos possuem afinidade com TTGs e que o grupo mais enriquecido em K2O sofreu algum tipo de participação crustal em sua gênese. As rochas anfibolíticas se posicionam no campo cálcio-alcalino normal, podendo ser termos menos diferenciados do Tipo I. As análises geocronológicas apontam para uma idade de 2729±12 Ma (L.A.), interpretada como idade de cristalização da rocha, possivelmente no evento metamórfico que formou os ortognaisses, corroborando assim com a ideia de protólito do tipo TTG para os ortognaisses do Domo de Itabaiana. / ABSTRACT - The dome of Itabaiana is inserted in the Dominio Vaza Barris of Sergipana folded belt. It is represented by a gneissic-migmatitic complex, which is made by migmatitic orthogneiss. It is rarely interlaced with anfibolitico layers.
The group was redone and straight up during the Neoproterozoic process of deformation of this belt. The petrography made evident the orthogneiss are characterized by the aspect from protomilonitics to mylonitic. It is compound by K-feldspar (microcline), plagioclase, quartz, biotite and/or hornblende, garnet, sphene, apatite, zircon (as accessory term), chlorite and epidote (as a secondary mineral). They are classified as tonalites and granodiorites, when plotted in the QAP diagram.
The study lithogeochemistry shows the strong sodic characteristic of these rocks. Which were analyzed in two different group especially because of the content of K2O. The lithotypes with the contents of K2O < 2,5% has term of the calcium alkaline series of low K to normal calcium alkaline. However, the ones with content K2O>/ 2.5% consist in term placed in the interface of a calcium alkaline series of low K to normal calcium alkaline of high K. The two groups poses a significant negative anomaly of TH-V, Ta-Nb and Ti with low content of Y. They exhibit a strong fractional pattern, with light rare earth enrichment and depletion of heavy rare earths. Only one group shows a positive anomaly of Sr and the spectrum concavity of heavy rare soil, which are typical features of the Archean TTGs. It is suggested that both has an affinity with TTGs and the group that is more enriched in K2O received a type of crustal participation in its gneiss. The amphibolites rocks take position in the normal calcium alkaline camp, which might has differentiated term of type I. The geochronologic analyses points at an unity of 2729 ±12 Ma (L.A.) that is translated as age of the rock crystallization, which possibly formed with orthogneiss in the metamorphic event. This cooperating with the protolith idea type TTG for the Itabaiana’s dome orthogneiss.
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Territorialização do ecoturismo no domo de Itabaiana - SESantos, Mércia Carmelita Chagas Alves January 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research analyzed in Itabaiana s Dome, a traditional territory of product activities and spare time at Sergipe s backwoods, more one social phenomenon noticed at the space: the territorial tourism in which all nature must be explored in a right way, the ecological tourism. This kind of tourism, which the practice is a created necessity, is found in the State projects as economic activity that is able to develop the ecological development project. And, the natural
attractive of the Domo, that is intended to become a tourism attractive at Sergipe s Mountain Polo in the Sergipe and Brazil regional tourism, is observed by the local population, being
promoted by guides that make a few investments, as informal economic activities that are very noticed at the weekends; in a demonstration that began in a screen process. Some recent
investments, as the National Itabaiana s Mountain Park, supports the development of this project, however it s not possible to say that this will be evolved enough for reach an
important local activity at the Itabaiana s Dome yet. Even with the project of the State about the development of the territorial tourism and others social programs about this kind of
tourism start to be executed at the Itabaiana s Dome, it is the capital that makes the choice, where the money will be invested; and the reality shows, at least until this moment. , that State activities are not followed by the capital investments. Besides the fragility of the local natural attractive, for being explored in a wrong way, even before being realized in the space produce any kind of territorial ecological tourism in Itabaiana s Dome, are evidences of
interest conflicts. At this point is important to put in evidence the mystification around the ecological tourism, as well the necessity of evaluate the results of the territorial space
production based in social interests. / O presente estudo analisou, no Domo de Itabaiana, tradicional território de atividades produtivas e de lazer localizado no Agreste de Sergipe, mais um fenômeno social observado no espaço, a territorialização da modalidade de turismo na qual a natureza em si é a mercadoria que deve ser consumida, o ecoturismo. Este, cuja prática é mais uma necessidade criada, é proposto nos projetos do Estado como uma atividade econômica capaz de promover o desenvolvimento local sustentável. E nos atrativos naturais do Domo, que se pretende transformar em atrativos turísticos e que estão presentes no Pólo das Serras Sergipanas na regionalização do turismo de Sergipe e do Brasil, ele é observado pela população residente nas proximidades, sendo promovido por guias pioneiros que fazem pequenos investimentos, como atividade econômica informal em pequena escala, sobretudo nos finais de semana, numa demonstração, de que teve início o processo em tela. Algumas iniciativas recentes, como a criação do Parque Nacional Serra de Itabaiana, sustentam a perspectiva de continuidade desse processo, entretanto nada garante que este evolua a ponto de no futuro ser importante na produção do espaço do Domo de Itabaiana. E embora o Estado planeje e comece a executar ações no sentido de promover tal territorialização e representantes deste e de outros atores sociais envolvidos no processo afirmem que o Domo apresenta condições favoráveis ao desenvolvimento do ecoturismo, é o capital que faz a escolha dos espaços em
que irá reproduzir-se, sendo que a realidade evidencia, ao menos até o momento, que as ações do Estado não foram seguidas de investimentos significativos do capital. Observe-se que além da fragilidade dos atrativos naturais locais, diante do mau uso, impondo o monitoramento do uso para o lazer e da exploração pelo ecoturismo, mesmo antes de ser percebida na produção do espaço, qualquer interferência significativa da territorialização do ecoturismo no Domo de Itabaiana, são evidentes neste processo conflitos de interesses. Neste sentido, é importante atentar para a mistificação em torno do ecoturismo, bem como para a necessidade de avaliar os resultados dessa territorialização na produção do espaço com base no interesse social.
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Tectônica rúptil meso-cenozóica na região do Domo de Lages, SC / Meso-cenozoic brittle tectonics of the Lages Dome, SCLuiz Fernando Roldan 22 June 2007 (has links)
Este trabalho tem como objetivo discutir a evolução tectônica meso-cenozóica do Domo de Lages, SC, envolvendo análise das estruturas rúpteis que afetam as rochas da região, análise morfométrica e da rede de drenagem e aspectos geomorfológicos relevantes. O Domo de Lages, localizado na borda leste da Bacia do Paraná, na porção sul do estado de Santa Catarina, é caracterizado pela ocorrência de uma grande variedade de rochas alcalinas de idade neo-cretácea. Estas rochas afloram na forma de sills e diques e são intrusivas no pacote sedimentar da Bacia do Paraná, causando-lhe um soerguimento da ordem de centenas a milhares de metros. As rochas alcalinas foram afetadas por estruturas rúpteis, particularmente falhas transcorrentes e normais, denotando a presença de uma tectônica ativa durante o cenozóico. Para o entendimento do quadro evolutivo do domo, além da análise estrutural, foram elaborados diversos mapas morfométricos (hipsométrico, declividades, orientação de vertentes, superfícies de base, rugosidade, gradiente hidráulico e densidade de lineamentos e drenagens) derivados diretamente do Modelo Digital de Elevação, que por sua vez foi obtido pelo tratamento de dados SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) da Agência Espacial Americana (NASA). O trabalho foi complementado com a análise da rede de drenagem e de lineamentos extraídos de imagens, juntamente com a elaboração de perfis topográficos. Os resultados mostram tratar-se de uma estrutura dômica alongada com eixo maior orientado na direção NW-SE, marcada pelo alinhamento de intrusões alcalinas e basculamento dos acamamentos das rochas sedimentares que apresentam mergulho radial para fora da estrutura. A análise do relevo revelou a existência de uma superfície de aplainamento, hoje preservada na cota de 1200 m, que teria sido afetada por falhas normais de direções NW-SE e NE-SW. O modelo tectônico evolutivo elaborado para a região contempla a seguinte seqüência de eventos: atuação de esforços compressivos NE-SW no final do cretáceo, gerando falhas normais NE-SW, que afetam as rochas básicas da Formação Serra Geral e condicionam a colocação de diques alcalinos e a estruturação do domo; geração de falhas transcorrentes destrais que afetam todas as rochas da região, incluindo as rochas alcalinas, com binário orientado na direção NNE-SSW; configuração de uma superfície de aplainamento preservada na cota de 1200m, que perdurou, provavelmente, até o mioceno; distensão NE-SW e geração de falhas normais NW-SE que abatem e basculam a superfície aplainada e reorganizam a rede de drenagens; instalação de um provável evento distensivo NW-SE, responsável pela formação de falhas normais NE-SW, marcadas principalmente nos mapas morfométricos. / This study was focused on the meso-cenozoic tectonic evolution of the Domo de Lages region (south Santa Catarina State, Southern Brazil), through the analysis of brittle structures affecting sedimentary and igneous rocks, morphometric parameters, drainage network and main geomorphological features. Located in the border of the Paraná sedimentary basin, the Domo de Lages is characterized by a great variety of Late Cretacic alkaline rocks, which crops out as sills and dikes cutting the Paleozoic sedimentary rocks, and are associated with an uplift of hundreds to thousands of meters. These alkaline rocks are affected by brittle structures, mainly transcurrent and normal faults, indicative of Cenozoic active tectonics. In addition to the structural analysis, several morphometric maps were developed, as an aid to enlighten the evolutionary history of the region. Maps of hypsometry, slope, aspect, isobase surfaces, surface roughness, hydraulic gradient, lineament density and drainage density were derived from SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) Digital Elevation Models provided by NASA, and were complemented by topographic profiles, analysis of drainage network and lineament orientation. Results show that the dome has a elongated shape with major axis oriented NW-SE, defined by alignment of intrusive bodies and tilting of sedimentary rocks bedding planes, dipping radially outwards the center of the structure. Topographic analysis revealed the existence of a planation surface, preserved at 1200m a.s.l., wich would have been affected by NW-SE and NE-SW normal faults. A tectonic evolutionary model for the region was elaborated, according the following sequence of events: in the end of Cretaceous, a compressive NE stress generates NE-SW normal faults, which affect the basic rocks of Serra Geral Formation and controls the emplacement of alkaline dikes and the uplift of the domic structure; formation of transcurrent dextral faults affecting all rocks of the area, including the alkalines, with NNE-SSW oriented binary; development of a planation surface preserved at 1200m a.s.l. which remained probably until the Miocene; NE-SW extension, creating NW-SE normal faults that lowered and tilted the levelled surface and affected the drainage network; a last extensive NW-SE event probably happened, responsible for NE-SW normal faults seen mainly in the morphometric maps.
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Estudo Geodinâmico e Evolução Tectono-Estrutural de Parte das Bacias de Sergipe-Alagoas (Região entre Igreja Nova-AL e Propriá-SE) no MesozóicoXavier Góis Dantas, Charlysson 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A região localizada entre Igreja Nova-AL e Propriá-SE apresenta feições estruturais muito importantes para o auxílio da compreensão da evolução geodinâmica da Bacia Sergipe-Alagoas. Neste trabalho foi realizado um estudo tanto em afloramentos, através da coleta da orientação das falhas com suas respectivas cinemáticas, quanto detalhando as feições estruturais mapeadas através de sensoriamento remoto.
O principal trend das falhas presentes na região estudada apresenta a orientação NE-SW, com mergulho SE. Estas falhas normais compõem o conjunto de falhas regionais que controlaram o basculamento da bacia, segundo os diversos modelos de evolução geodinâmicos propostos para a Bacia Sergipe-Alagoas. Outro trend encontrado é o NW, associado a falhas inversas e de transferência. Ainda há algumas falhas normais NS mapeadas em campo. A partir dos dados obtidos, é sugerido um modelo híbrido, que associa interpretações de diferentes autores para a evolução geodinâmica da bacia. Este modelo possui três principais fases: A primeira, uma fase transtensional proposta por Lana (1985), de idade Rio da Serra a Aratu, caracterizada por uma transcorrência de direção N45W, com a formação de falhas transcorrentes de direção N30E e N30W e falhas normais de direção N-S. A segunda, é assinalada por uma transpressão de idade Neo-Jiquiá, reativando as falhas N-S como transcorrentes sinistrais. Relacionadas a esta fase, há também falhas transcorrentes dextrais de direção WNW e dobramentos NE-SW e o Domo de Igreja Nova. A origem dessa transpressão estaria na reativação da falha reversa-oblíqua de São Miguel do Aleixo ocorrida no Neo-Jiquiá. A terceira e última fase, de idade Alagoas, é marcada por uma distensão de direção NW-SE, reativando as falhas NE como normais. É nesta etapa que o depocentro principal da bacia é formado
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