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Avaliação dos efeitos da imersão diária em água termomineral de Caldas da Imperatriz-SC na inflamação periférica em camundongosMadeira, Fernanda January 2016 (has links)
Objective: This study aimed to evaluate the effects of daily immersion in thermomineral water from Caldas da Imperatriz-SC in a preclinical model of inflammatory pain. Methods: After approval of the protocol by the Ethics Committee on Animal Use UNISUL - CEUA / UNISUL (Protocol 13.0064.08.IV), male Swiss mice (25 to 35g) received an intraplantar injection of complete Freund's adjuvant (CFA). Twenty-four hours after the injection we initiated the immersion treatments with thermomineral water (ATM for ―água termomineral‖ in portuguese). 3, 10 or 30 minute treatments were performed six days a week for three weeks. Mechanical hyperalgesia and edema were evaluated. Additionally, at the end of first week after injection the concentrations of pro- and anti-inflammatory cytokines in the paw and spinal cord were determined. Results: Daily ATM immersion reduced the mechanical hyperalgesia in a dose dependent effect (corresponding to immersion time); Daily treatment with immersion in ATM induced a summed effect, which can be evidenced by the extension of the anti-hyperalgesic response in the time-course evaluations; daily immersion in ATM restored sensory response even after the end of the treatment; daily immersion in ATM did not affect paw edema. Furthermore, our findings indicate that immersion treatment reduced hyperalgesia through a reduction of pro-inflammatory cytokines and concomitant increase of antiinflammatory cytokine concentration in animal’s paws; in association with a decrease of pro-inflammatory cytokines spinal cord concentration. Conclusion: This study provides evidence that BT (balneotherapy) carried out with ATM from Santo Amaro da Imperatriz, SC reduces inflammatory mechanical hyperalgesia, but does not decrease edema in an animal model of persistent peripheral inflammatory pain. / Submitted by Tatyane Barbosa Philippi (tatyane.barbosa@unisul.br) on 2017-10-23T18:54:42Z
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Previous issue date: 2016-07 / Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da imersão diária em água termomineral de Caldas da Imperatriz-SC em um modelo pré-clínico de dor inflamatória. Métodos: Após aprovação do protocolo pela Comissão de Ética no Uso de Animais da UNISUL – CEUA/UNISUL sob o protocolo nº 16.009.4.01.IV, camundongos Swiss machos (25 a 35g) receberam uma injeção intraplantar do adjuvante completo de Freund (CFA). Vinte quatro horas após a injeção iniciou-se os tratamentos com imersão em água termomineral (ATM) por 3, 10 ou 30 minutos, sendo realizados seis dias por semana durante três semanas. A hiperalgesia mecânica e o edema foram analisados. Por fim, as
concentrações de citocinas pró- e anti-inflamatórias foram determinadas na pata e na medula espinal no final da primeira semana após a injeção.
Resultados: a imersão diária em ATM por diferentes tempos reduziu a
hiperalgesia mecânica na pata dos animais, sendo este efeito dependente do tempo de imersão; O tratamento diário por imersão diária em ATM induziu efeito somatório, evidenciado pelo prolongamento da resposta antihiperalgésica nas avaliações dos decursos temporais; A imersão diária em ATM restabeleceu a resposta sensorial dos animais mesmo após o final dos tratamentos; A imersão diária em ATM não alterou o edema na pata dos animais com inflamação; Além disso, os resultados encontrados aqui apontam que os tratamentos por imersão em ATM reduziram a hiperalgesia por reduzir as concentrações de citocinas pró-inflamatórias e aumentar as concentrações de citocinas anti-inflamatórias na pata dos animais com inflamação e; também por reduzir as concentrações de citocinas pró-inflamatórias na medula espinal dos camundongos com inflamação periférica. Conclusão: o presente estudo apresenta evidências de que a BT realizada com ATM de Santo Amaro da Imperatriz-SC reduz a hiperalgesia mecânica inflamatória, mas não alterou o edema, em um modelo animal de dor inflamatória periférica persistente.
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Caracterização farmacológica da atividade antinociceptiva das fisalinasLima, Milena da Silva 29 March 2012 (has links)
Submitted by Pós graduação Farmácia (ppgfar@ufba.br) on 2017-05-25T20:55:17Z
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MILENA DA SILVA LIMA.pdf: 2718445 bytes, checksum: a1909c7c7b25b7c43997f5dfc86f19a3 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-05-29T17:24:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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MILENA DA SILVA LIMA.pdf: 2718445 bytes, checksum: a1909c7c7b25b7c43997f5dfc86f19a3 (MD5) / FAPESB / Fisalinas são derivados esteroidais isolados da espécie Physalis angulata com diversas atividades biológicas já comprovadas. O objetivo desse trabalho foi investigar se as fisalinas possuem propriedade antinociceptiva e caracterizar essa atividade em modelos experimentais de dor. Os efeitos farmacológicos da mistura das fisalinas ( pool ) e das fisalinas purificadas B, G, D e F foram avaliados nos testes de contorções abdominais, formalina, hiperalgesia mecânica e edema de pata induzidos por adjuvante completo de Freund (CFA). O limiar nociceptivo foi avaliado por filamentos de von Frey e o edema em pletismômetro. Efeitos sobre o desempenho motor foram determinados pelos testes de rota rod e open field. A administração intraperitoneal da mistura de fisalinas (6,25-100 mg/kg) e das fisalinas isoladas (25-100mg/kg) produziu uma redução do número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em camundongos. No teste da formalina, a administração das fisalinas (25-100mg/kg/IP) inibiu apenas a fase tardia, indicando que a ação antiinflamatória já descrita das fisalinas poderia ser o responsável pelo efeito antinociceptivo. Confirmando a especificidade da ação sugerida pelos testes nociceptivos, as fisalinas (100mg/kg/IP) não induziram déficit motor nos testes de rota rod e open field. A seguir, para confirmar se a ação antiinflamatória das fisalinas é o principal determinante do efeito antinociceptivo, os efeitos das fisalinas em um clássico modelo de inflamação a inflamação da pata induzida por CFA - foram avaliados. A mistura das fisalinas e a fisalina F (100mg/kg/IP) reduziram o edema, a hiperalgesia mecânica e a liberação local da citocina hiperalgésica TNF-α, induzidos por CFA. As fisalinas B, D e G na dose de 100 mg/kg não tiveram efeito antiinflamatório no teste do CFA, indicando que provavelmente para essas fisalinas a atividade antinociceptiva descrita aqui deve estar associada a outros mecanismos. O presente estudo demonstrou, pela primeira vez, que as fisalinas possuem um efeito antinociceptivo. De acordo com os dados apresentados aqui, é provável que, para a fisalina F, essa atividade esteja parcialmente relacionada à ação antiinflamatória e inibição de citocinas, enquanto que para as fisalinas B, D e G outros mecanismos devem estar envolvidos. O trabalho fornece suporte para a investigação do potencial terapêutico dessas substâncias para o controle da dor, embora novos estudos sejam necessários para melhor compreensão do mecanismo de ação das fisalinas. / Physalins steroidal derivatives are isolated from the specie Physalis angulata with several confirmed biological activities. The objective of this study was to investigate whether physalins have antinociceptive property and characterize this activity in experimental pain models. The pharmacological effects of the mixture of physalins (pool) and purified physalins B, G, D, and F were evaluated in the writhing and formalin tests, by mechanical hyperalgesia and paw oedema induced by complete Freund's adjuvant (CFA). The nociceptive threshold was evaluated by von Frey filaments and edema in plethysmometer. Effects on motor performance were determined by the rota rod and open field tests. Intraperitoneal administration of physalins mixture (6.25 - 100 mg/kg) and isolated physalins (25 - 100 mg/kg) produced a reduction of the number of writhings induced by acetic acid in mice. In the formalin test, the administration of physalins (25 - 100 mg/kg/IP) inhibited only the late phase, indicating that the anti-inflammatory action, already described, of the physalins could be responsible for the antinociceptive effect. Confirming the specificity of the action suggested by nociceptive tests, the physalins (100 mg/kg/IP) did not induce motor deficits in the rota rod and open field tests. Next, to confirm whether the anti-inflammatory action of the physalins is the main determinant of the analgesic effect, the effects of physalins in a classic inflammation model – the paw inflammation induced by CFA - were evaluated. The mixture of the physalins and physalin F (100 mg/kg/IP) reduced the oedema, mechanical hyperalgesia and local release of hyperalgesic cytokine TNF-α induced by CFA. Physalins B, D and G in the dosage of 100 mg/kg had no anti-inflammatory effect on the CFA test, indicating probably that to these physalins the antinociceptive activity, described here, must be associated with other mechanisms. The current study demonstrates for the first time that the physalins have an antinociceptive effect. According to data presented here, it is likely that for physalin F, this activity is partially related to an anti-inflammatory action and cytokine inhibition, whereas for the physalins B, D and G other mechanisms may be involved. The work provides support to investigation of the therapeutic potential of these substances for pain control, although further studies are needed to better understand the mechanism of action of physalins.
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Ativação de receptores opioides periféricos e espinais pela inalação do óleo essencial de lavandula augustifolia reduz hiperalgesia mecânica em modelos animais de neuropatia e inflamação crônicaDonatello, Nathalia Nahas January 2017 (has links)
Submitted by Nathalia Nahas Donatello (nathalia.donatello@unisul.br) on 2017-09-06T19:45:38Z
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DISSERTAÇÃO Nathalia Donatello - versão final 05.09.17.pdf: 3707450 bytes, checksum: 1d6a69ec312f3e7a888b2f88ef451cfa (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Correa da Cruz (caroline.cruz@unisul.br) on 2017-09-06T20:00:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2017-07-14 / Introdução: O óleo essencial de Lavandula angustifólia (OELa) tem sido utilizado amplamente na aromaterapia no tratamento de diversas condições clínicas, com evidências do potencial analgésico e antiinflamatório.
Objetivo: O presente estudo investigou o efeito da inalação do OELa sobre a hiperalgesia mecânica em dois modelos animais de dor crônica e o possível envolvimento do sistema opioide neste efeito.
Métodos: Os constituintes do OELa foram caracterizados pela análise fitoquímica por meio de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (CG-EM). Os experimentos comportamentais foram conduzidos após a aprovação pela Comissão de Ética no Uso de Animais da UNISUL – CEUA/UNISUL. Utilizou-se camundongos Swiss fêmeas pesando de 25 a 35g. Para indução da síndrome da dor regional complexa do tipo 1 (SDRC-1), os animais foram submetidos à isquemia/reperfusão (IR) da pata posterior. A dor inflamatória crônica foi induzida pela injeção intraplantar (i.pl.) do adjuvante completo de Freund (CFA). Em ambos modelos os animais receberam tratamento agudo e diário com o OELa. Os animais foram avaliados após os tratamentos quanto a hiperalgesia mecânica (pelo teste de von Frey) e atividade locomotora (teste do campo aberto). Para avaliar o envolvimento do sistema opioide, os animais receberam pré-tratamento com naloxona, administrada intraperitoneal (i.p.), intratecal (i.t.) ou i.pl.
Resultados: Identificou-se sessenta e cinco elementos no OELa. Dentre os compostos encontrados, os majoritários foram o linalol (30,61%) e o acetato de linalila (20,36%). Também foi observado que a inalação do OELa produziu: i) efeito anti-hiperalgésico na SDRC-I, ii) efeito anti-hiperalgésico na dor inflamatória induzida por CFA e, iii) ativação de receptores opioide periféricos e espinais. Conclusão: A inalação do OELa mostrou eficácia (prova de conceito) em reduzir a hiperalgesia mecânica em condições de dor crônica do tipo inflamatória e neuropática. E este efeito parece ser mediado, pelo menos em parte, por receptores opioides periféricos e centrais.
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Caracterização da atividade antinociceptiva do extrato metanólico de Adiantumlatifolium Lam. em modelos experimentais de dor inflamatória / Caracterização da atividade antinociceptiva do extrato metanólico de Adiantumlatifolium Lam. em modelos experimentais de dor inflamatóriaNogueira, Tâmara Magalhães Oliveira January 2010 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-08-30T20:39:29Z
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Tâmara Nogueira Caracterização da atividade antinociceptiva do extrato metanólico de adiantum latifolium Lam. em modelos experimentais de dor.pdf: 916333 bytes, checksum: bd09f406974cde64dc9bb0917d1d11b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-30T20:39:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tâmara Nogueira Caracterização da atividade antinociceptiva do extrato metanólico de adiantum latifolium Lam. em modelos experimentais de dor.pdf: 916333 bytes, checksum: bd09f406974cde64dc9bb0917d1d11b6 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Adiantum, um dos gêneros mais amplamente distribuídos da família Pteridaceae é empregado na medicina popular mundialmente. Neste trabalho, nós investigamos as propriedades antinociceptivas do extrato metanólico de Adiantum latifolium (EMA) em modelos animais de dor inflamatória. As propriedades farmacológicas de EMA foram avaliadas nos testes de contorção, formalina, retirada de cauda e nos modelos de edema de pata induzido por carragenina e edema de orelha induzido pelo ácido aracdônico. A toxicidade aguda de EMA, assim como seu efeito sobre o desempenho motor dos camundongos no teste de rota rod, foram investigados. Além disso, o perfil químico de EMA foi avaliado por cromatografia. A administração oral (100-400 mg/Kg) ou intraperitoneal (1-100 mg/Kg) de EMA produziu uma inibição dose-dependente do número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em camundongos. Do mesmo modo, o tratamento com EMA (100 mg/Kg/IP) inibiu a hipernocicepção induzida pela formalina tanto na fase inicial quanto na fase tardia. Em contraste, EMA não alterou o limiar de resposta a estímulo térmico no teste de retirada de cauda, indicando ausência de ação central. Confirmando sua atividade antiinflamatória, EMA (100 e 200 mg/Kg/IP) inibiu eventos importantes relacionados à resposta inflamatória induzida pela carragenina ou ácido aracdônico: edema local e aumento nos níveis de interleucina-1β tecidual. Camundongos tratados com EMA (200 mg/Kg) não mostraram alteração no desempenho motor no teste de rota rod, ou sinais de toxicidade (1000 mg/Kg) durante um período de 14 dias. A análise fitoquímica preliminar indicou a presença de terpenos, esteróides, flavonóides e ácidos fenólicos, os quais podem ser responsáveis pelos efeitos antinociceptivo e/ou antiinflamatório de EMA. Os extratos metanólicos de diferentes partes da planta apresentaram atividade antinociceptiva de igual magnitude, sugerindo que o princípio ativo de EMA se distribui por toda a planta. Quando as frações do extrato foram avaliadas, a butanólica e de acetato de etila apresentaram maior eficácia, sendo consideradas as frações mais ativas. Nossos resultados demonstram que Adiantum latifolium apresenta consistente atividade antinociceptiva e antiinflamatória em diferentes modelos experimentais, possivelmente pela inibição da produção e/ou liberação de IL-1β, constituindo bom candidato para o desenvolvimento farmacológico.
Palavras- / Adiantum, one of the most widely distributed genera of the Pteridaceae family, is employed in folk medicine worldwide. In the present study, we investigated the antinociceptive effects of the methanolic extract of Adiantum latifolium (MEA) in animal models of inflammatory pain. The pharmacological properties of MEA were evaluated by using writhing, formalin and tail flick tests, carrageenan-induced paw oedema and arachidonic acid-induced ear oedema models. Mice motor performance was evaluated in the rota-rod test and the acute toxicity evaluated over 14 days. In the next experiments series, the active part of Adiantum latifolium, as well as the active fraction of MEA, was evaluated. A phytochemical screening for classes of constituents of MEA was carried out by thin layer chromatography (TLC). Oral (100-400 mg/kg) or intraperitoneal (1-100 mg/kg) administration of MEA produced a dose-related inhibition of acetic acid-induced writhing in mice. Furthermore, treatment with MEA (100 mg/kg/IP) inhibited both the early and late phases of formalin induced hypernociception. In contrast, MEA (100 mg/kg/IP) did not prevent the thermal nociception in the tail flick test. In addition, MEA (100 and 200 mg/kg/IP) inhibited important events related to the inflammatory response induced by carrageenan or arachidonic acid: namely local oedema and increase in tissue interleukin-1β levels. MEA (200 mg/kg/IP) treated mice did not show any motor performance alterations. Over the study duration of 14 days, there were no deaths or toxic signs recorded in the group of mice given 1000 mg/kg of MEA. Phytochemical analysis indicated the presence of terpenes, steroids, flavonoids and phenolic acids, which may be responsible for the MEA antinociceptive and/or antiinflammatory effects. Methanolic extracts from different parts of Adiantum latifolium showed equivalent antinociceptive activity, suggesting that the active principle of EMA is homogeny distributed through the plant. Buthanolic and ethyl acetate fractions were the more active fractions of MEA. Our results demonstrate that Adiantum latifolium presents significant antinociceptive and antiinflammatory activities in different experimental models, possibly through an inhibition of IL-1β production and constitute good candidate for pharmacologic development.
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Investigação da participação do inflamassoma na gênese da dor inflamatória / Investigation of Inflammasome participation in the genesis of inflammatory painAlexandre Hashimoto Pereira Lopes 20 February 2013 (has links)
A hiperalgesia inflamatória é o processo pelo qual ocorre a sensibilização dos neurônios nociceptores aferentes primários por mediadores químicos inflamatórios, gerando assim uma diminuição do limiar nociceptivo e como consequência episódios de dor. Entre os principais mediadores envolvidos com a sensibilizacão das fibras nociceptivas periféricas está a prostaglandina E2 (PGE2), que é liberada como um produto final de uma cascata de mediadores inflamatórios. Dentro desta cascata de liberação hierárquica podemos destacar a interleucina -1? (IL)-1?, uma citocina importante na gênese da dor inflamatória, devido à sua capacidade de induzir a produção da enzima cicloxigenase-2 (COX-2), e consequentemente PGE2. O mecanismo de controle da produção da IL-1 ? envolvem dois passos intracelulares: a indução da expressão de uma forma protêica inativa (a pró-IL-1 ?) e a geração da forma biologicamente ativa (IL-1?) a partir da pró-IL-1 ?. Este último passo envolve a ação de uma cisteína-protease ativada em decorrência de um processo inflamatório, conhecida como Caspase-1, a qual cliva a pró-IL-1? em IL1?. Recentemente, nosso grupo demonstrou que a caspase-1 tem um papel importante na gênese da dor inflamatória, sendo crucial para a geração de IL-1? e consequentemente COX2/PGE2. Porém, não são conhecidos os mecanismos de ativação da caspase-1 na hiperalgesia inflamatória. Sabe-se que a ativação da Caspase-1 e clivagem da pro-IL-1? são dependentes de uma plataforma molecular intracelular denominada inflamassoma. Os principais inflamassomas ativadores de caspase-1 são formados pelas proteínas NLRP3, IPAF (NLRC4) e por sua molécula adaptadora ASC. O objetivo desse trabalho então foi avaliar a participação do inflamassoma na gênese da dor inflamatória. Nós identificamos que as moléculas IPAF e ASC, mas não o NLRP3, participa no desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória mecânica e térmica induzida pela carragenina. Observou-se que estas moléculas são cruciais para a ativação da Caspase-1 e, consequentemente, para a produção da IL-1? ativa. Estes resultados evidenciam pela primeira vez um papel importante do inflamassoma no desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória. / The inflammatory hyperalgesic is the process by which occurs the sensitization of nociceptors primary afferent neurons by inflammatory chemical mediators, that generating a decreased nociceptive threshold and result in episodes of pain. Among the main of nociceptive mediators involved with sensitization of peripheral nociceptive fibers are prostaglandin E2 (PGE2), which is released as a final product of a cascade of inflammatory mediators. Within this hierarchical cascade of release can highlight interleukin-1? (IL)-1?, a cytokine important in the genesis of inflammatory pain due to their ability to induce the production of the enzyme cyclooxygenase-2 (COX-2) and consequently PGE2. The control mechanism production of intracellular IL-1 ? involved two steps: induction of expression of a protein inactive form (pro-IL-1 ?) and the generation of the biologically active form from pro-IL-1 ? (IL-1?). This last step involves the action of a cysteine protease-activated due to an inflammatory process, known as Caspase-1, which cleaves pro-IL-1? to IL-1?. Recently our group has demonstrated that caspase-1 plays an important role in the genesis of inflammatory pain, crucial for the generation of IL-1? and consequently COX2/PGE2. However, there aren\'t known mechanisms of activation of caspase-1 in inflammatory hyperalgesic. It is known that the activation of Caspase-1 cleavage and pro-IL-1? are dependent on an intracellular molecular platform called inflammassome. The main inflammassome activators of caspase-1 proteins are formed by NLRP3, IPAF (NLRC4) and its adapter molecule ASC. The aim of this study was to evaluate the inflammassome participation in the genesis of inflammatory pain. We have identified molecules IPAF and ASC, but not NLRP3, is participate in the development of mechanical and thermal inflammatory hyperalgesic induced by carrageenan. It was observed that these molecules are crucial for the activation of Caspase-1 and thus for the production of active IL-1?. These results demonstrate for the first time an important role of the inflammassome in the development of inflammatory hyperalgesic.
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Investigação da participação do inflamassoma na gênese da dor inflamatória / Investigation of Inflammasome participation in the genesis of inflammatory painLopes, Alexandre Hashimoto Pereira 20 February 2013 (has links)
A hiperalgesia inflamatória é o processo pelo qual ocorre a sensibilização dos neurônios nociceptores aferentes primários por mediadores químicos inflamatórios, gerando assim uma diminuição do limiar nociceptivo e como consequência episódios de dor. Entre os principais mediadores envolvidos com a sensibilizacão das fibras nociceptivas periféricas está a prostaglandina E2 (PGE2), que é liberada como um produto final de uma cascata de mediadores inflamatórios. Dentro desta cascata de liberação hierárquica podemos destacar a interleucina -1? (IL)-1?, uma citocina importante na gênese da dor inflamatória, devido à sua capacidade de induzir a produção da enzima cicloxigenase-2 (COX-2), e consequentemente PGE2. O mecanismo de controle da produção da IL-1 ? envolvem dois passos intracelulares: a indução da expressão de uma forma protêica inativa (a pró-IL-1 ?) e a geração da forma biologicamente ativa (IL-1?) a partir da pró-IL-1 ?. Este último passo envolve a ação de uma cisteína-protease ativada em decorrência de um processo inflamatório, conhecida como Caspase-1, a qual cliva a pró-IL-1? em IL1?. Recentemente, nosso grupo demonstrou que a caspase-1 tem um papel importante na gênese da dor inflamatória, sendo crucial para a geração de IL-1? e consequentemente COX2/PGE2. Porém, não são conhecidos os mecanismos de ativação da caspase-1 na hiperalgesia inflamatória. Sabe-se que a ativação da Caspase-1 e clivagem da pro-IL-1? são dependentes de uma plataforma molecular intracelular denominada inflamassoma. Os principais inflamassomas ativadores de caspase-1 são formados pelas proteínas NLRP3, IPAF (NLRC4) e por sua molécula adaptadora ASC. O objetivo desse trabalho então foi avaliar a participação do inflamassoma na gênese da dor inflamatória. Nós identificamos que as moléculas IPAF e ASC, mas não o NLRP3, participa no desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória mecânica e térmica induzida pela carragenina. Observou-se que estas moléculas são cruciais para a ativação da Caspase-1 e, consequentemente, para a produção da IL-1? ativa. Estes resultados evidenciam pela primeira vez um papel importante do inflamassoma no desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória. / The inflammatory hyperalgesic is the process by which occurs the sensitization of nociceptors primary afferent neurons by inflammatory chemical mediators, that generating a decreased nociceptive threshold and result in episodes of pain. Among the main of nociceptive mediators involved with sensitization of peripheral nociceptive fibers are prostaglandin E2 (PGE2), which is released as a final product of a cascade of inflammatory mediators. Within this hierarchical cascade of release can highlight interleukin-1? (IL)-1?, a cytokine important in the genesis of inflammatory pain due to their ability to induce the production of the enzyme cyclooxygenase-2 (COX-2) and consequently PGE2. The control mechanism production of intracellular IL-1 ? involved two steps: induction of expression of a protein inactive form (pro-IL-1 ?) and the generation of the biologically active form from pro-IL-1 ? (IL-1?). This last step involves the action of a cysteine protease-activated due to an inflammatory process, known as Caspase-1, which cleaves pro-IL-1? to IL-1?. Recently our group has demonstrated that caspase-1 plays an important role in the genesis of inflammatory pain, crucial for the generation of IL-1? and consequently COX2/PGE2. However, there aren\'t known mechanisms of activation of caspase-1 in inflammatory hyperalgesic. It is known that the activation of Caspase-1 cleavage and pro-IL-1? are dependent on an intracellular molecular platform called inflammassome. The main inflammassome activators of caspase-1 proteins are formed by NLRP3, IPAF (NLRC4) and its adapter molecule ASC. The aim of this study was to evaluate the inflammassome participation in the genesis of inflammatory pain. We have identified molecules IPAF and ASC, but not NLRP3, is participate in the development of mechanical and thermal inflammatory hyperalgesic induced by carrageenan. It was observed that these molecules are crucial for the activation of Caspase-1 and thus for the production of active IL-1?. These results demonstrate for the first time an important role of the inflammassome in the development of inflammatory hyperalgesic.
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