• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 21
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 21
  • 21
  • 21
  • 9
  • 9
  • 7
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Impacto clínico e econômico da redefinição dos critérios diagnósticos de infarto do miocárdio

Schneid, Samir L. S. January 2003 (has links)
Introdução: Estudos sobre implicações clínicas da nova definição de infarto do miocárdio (IAM), incorporando novos marcadores de lesão miocárdica, são escassos na literatura. A prevalência de IAM e das suas complicações são diretamente dependentes do critério diagnóstico utilizado. Objetivo: Avaliar o impacto diagnóstico, prognóstico e econômico da nova definição de IAM proposta pela AHA/ ESC usando troponina T (TnT) como marcador de lesão cardíaca. Métodos: Um total de 740 pacientes com dor torácica admitidos na Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de julho/ 1999 a janeiro/ 2002 foram incluídos no estudo. Creatina quinase total (CK), CK-MB atividade e TnT foram dosados em uma amostra de 363 pacientes, representativa de toda a coorte. Para redefinição de IAM foram utilizados como ponto de corte valores pico de TnT > 0,2 mg/dl. Os desfechos avaliados foram classificados como eventos cardíacos maiores (angina recorrente, insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiogênico e óbito) e como procedimentos de revascularização. Também foram avaliados o manejo prescrito, os custos e o faturamento hospitalar. Resultados: Nos 363 pacientes com marcadores dosados, foram diagnosticados 59 casos de IAM (16%) pelos critérios clássicos; enquanto 40 pacientes (11%) tiveram o diagnóstico de IAM pelo critério redefinido, o que corresponde a um incremento de 71% na incidência. Pacientes com IAM redefinido eram significativamente mais idosos e do sexo masculino, apresentaram mais dor atípica e diabetes mellitus. Na análise multivariada, pacientes com infarto redefinido tiveram um risco 5,1 [IC 95% 1,0-28] vezes maior para óbito hospitalar e 3,4 [IC 95% 1,1-10] vezes maior para eventos combinados em relação aqueles sem IAM. O manejo dos casos de IAM redefinido foi semelhante ao manejo daqueles com IAM tradicional, exceto pelos procedimentos de revascularização que foram menos freqüentes (25% vs. 51%, P < 0,001). O grupo com IAM redefinido permaneceu mais tempo internado e foi submetido a procedimentos mais tardiamente. Do ponto de vista institucional, o uso dos novos critérios para IAM poderia resultar em um aumento de 9% (mais R$ 2.756,00 por grupo de 100 pacientes avaliados) no faturamento baseado em diagnóstico segundo a tabela do SUS. Conclusões: O novo diagnóstico de IAM acrescenta um número expressivo de indivíduos com infarto aos serviços de emergência. A incorporação deste critério é importante na medida que estes pacientes têm um prognóstico semelhante aos demais casos tradicionalmente diagnosticados. Como a identificação destes casos poderia resultar em um manejo mais qualificado e eficiente destes pacientes, esforços deveriam ser adotados para reforçar a adoção da redefinição de IAM. / Background: Studies on the clinical implications of the new criteria for acute myocardial infarction (AMI), incorporating cardiac markers of myocardial injury, are scarce in the literature. The prevalence of AMI and its complications are directly dependent on the diagnostic criteria used. Objective: To evaluate the diagnostic, prognostic and economic impact of the new diagnostic criteria for AMI proposed by the AHA/ ESC, using cardiac troponin T (cTnT) as cardiac marker. Methods: A total of 740 patients consecutively admitted in the emergency department with chest pain and suspect acute coronary syndrome from July, 1999 to January, 2002 were enrolled in this study. Clinical characteristic, hospital management and outcomes were prospectively recorded. Total CK, CK-MB activity and cTnT were measured in a sample of 363 patients, representative of all cohort. Patients without AMI by traditional criteria and cTnT > 0.2 mg/dl were coded as redefined AMI. Major cardiac events evaluated were: recurrent angina, congestive heart failure, cardiogenic shock and death, and revascularization procedures. In-hospital management and reimbursement rates were also analyzed. Results: Among 363 patients, 59 (16%) patients had AMI by conventional criteria, whereas 40 (11%) had redefined AMI, an increase of 71% in the incidence. Patients with redefined AMI were significantly older, more male, presented with atypical chest pain and had more diabetes mellitus. In the multivariate analysis, redefined AMI was associated with 5.1 fold higher risk for in-hospital death [95%CI 1.0-28] and a 3.4 fold more cardiac events [95% CI 1.1-10] compared to those without AMI. In-hospital management was similar between patients defined by new and old criteria, except for revascularization procedures, which were less frequent in the redefined group (25% versus 51%, P<0.01). This group had longer length of hospital stay and were submitted latter to invasive procedures. From hospital perspective, based on DRGs (Diagnosis Related Group) payment system, adoption of AMI redefinition would increase 9% in the reimbursement rate or R$ 2756 per 100 patients evaluated. Conclusions: The new criteria result in a substantial increase in the diagnosis of AMI. In addition, it will allow identification of high risk patients with prognosis similar to those diagnosed by classic criteria. Efforts should be made to reinforce the adoption of AMI redefinition, which could result in a more qualified and efficient management of acute coronary syndrome patients.
12

Sistema de apoio à decisão para atendimento de pacientes em unidades de dor torácica combinando regras e ontologia / Josimara Canestraro ; orientador, João da Silva Dias ; co-orientador, Marcos Augusto H. Shmeil

Canestraro, Josimara January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Bibliografia: p. 83-89 / A identificação do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é um dos inúmeros problemas considerados importantes para a cardiologia, porque muitas vezes essa identificação é lenta e ineficaz em pacientes que apresentam dor torácica. A dor torácica é um dos princi / The identification of the Acute Myocardial Infarction (AMI) is one of the numberless problems considered important for the Cardiology, because most of times this identification is slow and ineffective considering the patients who present chest pain. Chest
13

Impacto clínico e econômico da redefinição dos critérios diagnósticos de infarto do miocárdio

Schneid, Samir L. S. January 2003 (has links)
Introdução: Estudos sobre implicações clínicas da nova definição de infarto do miocárdio (IAM), incorporando novos marcadores de lesão miocárdica, são escassos na literatura. A prevalência de IAM e das suas complicações são diretamente dependentes do critério diagnóstico utilizado. Objetivo: Avaliar o impacto diagnóstico, prognóstico e econômico da nova definição de IAM proposta pela AHA/ ESC usando troponina T (TnT) como marcador de lesão cardíaca. Métodos: Um total de 740 pacientes com dor torácica admitidos na Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de julho/ 1999 a janeiro/ 2002 foram incluídos no estudo. Creatina quinase total (CK), CK-MB atividade e TnT foram dosados em uma amostra de 363 pacientes, representativa de toda a coorte. Para redefinição de IAM foram utilizados como ponto de corte valores pico de TnT > 0,2 mg/dl. Os desfechos avaliados foram classificados como eventos cardíacos maiores (angina recorrente, insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiogênico e óbito) e como procedimentos de revascularização. Também foram avaliados o manejo prescrito, os custos e o faturamento hospitalar. Resultados: Nos 363 pacientes com marcadores dosados, foram diagnosticados 59 casos de IAM (16%) pelos critérios clássicos; enquanto 40 pacientes (11%) tiveram o diagnóstico de IAM pelo critério redefinido, o que corresponde a um incremento de 71% na incidência. Pacientes com IAM redefinido eram significativamente mais idosos e do sexo masculino, apresentaram mais dor atípica e diabetes mellitus. Na análise multivariada, pacientes com infarto redefinido tiveram um risco 5,1 [IC 95% 1,0-28] vezes maior para óbito hospitalar e 3,4 [IC 95% 1,1-10] vezes maior para eventos combinados em relação aqueles sem IAM. O manejo dos casos de IAM redefinido foi semelhante ao manejo daqueles com IAM tradicional, exceto pelos procedimentos de revascularização que foram menos freqüentes (25% vs. 51%, P < 0,001). O grupo com IAM redefinido permaneceu mais tempo internado e foi submetido a procedimentos mais tardiamente. Do ponto de vista institucional, o uso dos novos critérios para IAM poderia resultar em um aumento de 9% (mais R$ 2.756,00 por grupo de 100 pacientes avaliados) no faturamento baseado em diagnóstico segundo a tabela do SUS. Conclusões: O novo diagnóstico de IAM acrescenta um número expressivo de indivíduos com infarto aos serviços de emergência. A incorporação deste critério é importante na medida que estes pacientes têm um prognóstico semelhante aos demais casos tradicionalmente diagnosticados. Como a identificação destes casos poderia resultar em um manejo mais qualificado e eficiente destes pacientes, esforços deveriam ser adotados para reforçar a adoção da redefinição de IAM. / Background: Studies on the clinical implications of the new criteria for acute myocardial infarction (AMI), incorporating cardiac markers of myocardial injury, are scarce in the literature. The prevalence of AMI and its complications are directly dependent on the diagnostic criteria used. Objective: To evaluate the diagnostic, prognostic and economic impact of the new diagnostic criteria for AMI proposed by the AHA/ ESC, using cardiac troponin T (cTnT) as cardiac marker. Methods: A total of 740 patients consecutively admitted in the emergency department with chest pain and suspect acute coronary syndrome from July, 1999 to January, 2002 were enrolled in this study. Clinical characteristic, hospital management and outcomes were prospectively recorded. Total CK, CK-MB activity and cTnT were measured in a sample of 363 patients, representative of all cohort. Patients without AMI by traditional criteria and cTnT > 0.2 mg/dl were coded as redefined AMI. Major cardiac events evaluated were: recurrent angina, congestive heart failure, cardiogenic shock and death, and revascularization procedures. In-hospital management and reimbursement rates were also analyzed. Results: Among 363 patients, 59 (16%) patients had AMI by conventional criteria, whereas 40 (11%) had redefined AMI, an increase of 71% in the incidence. Patients with redefined AMI were significantly older, more male, presented with atypical chest pain and had more diabetes mellitus. In the multivariate analysis, redefined AMI was associated with 5.1 fold higher risk for in-hospital death [95%CI 1.0-28] and a 3.4 fold more cardiac events [95% CI 1.1-10] compared to those without AMI. In-hospital management was similar between patients defined by new and old criteria, except for revascularization procedures, which were less frequent in the redefined group (25% versus 51%, P<0.01). This group had longer length of hospital stay and were submitted latter to invasive procedures. From hospital perspective, based on DRGs (Diagnosis Related Group) payment system, adoption of AMI redefinition would increase 9% in the reimbursement rate or R$ 2756 per 100 patients evaluated. Conclusions: The new criteria result in a substantial increase in the diagnosis of AMI. In addition, it will allow identification of high risk patients with prognosis similar to those diagnosed by classic criteria. Efforts should be made to reinforce the adoption of AMI redefinition, which could result in a more qualified and efficient management of acute coronary syndrome patients.
14

Impacto clínico e econômico da redefinição dos critérios diagnósticos de infarto do miocárdio

Schneid, Samir L. S. January 2003 (has links)
Introdução: Estudos sobre implicações clínicas da nova definição de infarto do miocárdio (IAM), incorporando novos marcadores de lesão miocárdica, são escassos na literatura. A prevalência de IAM e das suas complicações são diretamente dependentes do critério diagnóstico utilizado. Objetivo: Avaliar o impacto diagnóstico, prognóstico e econômico da nova definição de IAM proposta pela AHA/ ESC usando troponina T (TnT) como marcador de lesão cardíaca. Métodos: Um total de 740 pacientes com dor torácica admitidos na Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de julho/ 1999 a janeiro/ 2002 foram incluídos no estudo. Creatina quinase total (CK), CK-MB atividade e TnT foram dosados em uma amostra de 363 pacientes, representativa de toda a coorte. Para redefinição de IAM foram utilizados como ponto de corte valores pico de TnT > 0,2 mg/dl. Os desfechos avaliados foram classificados como eventos cardíacos maiores (angina recorrente, insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiogênico e óbito) e como procedimentos de revascularização. Também foram avaliados o manejo prescrito, os custos e o faturamento hospitalar. Resultados: Nos 363 pacientes com marcadores dosados, foram diagnosticados 59 casos de IAM (16%) pelos critérios clássicos; enquanto 40 pacientes (11%) tiveram o diagnóstico de IAM pelo critério redefinido, o que corresponde a um incremento de 71% na incidência. Pacientes com IAM redefinido eram significativamente mais idosos e do sexo masculino, apresentaram mais dor atípica e diabetes mellitus. Na análise multivariada, pacientes com infarto redefinido tiveram um risco 5,1 [IC 95% 1,0-28] vezes maior para óbito hospitalar e 3,4 [IC 95% 1,1-10] vezes maior para eventos combinados em relação aqueles sem IAM. O manejo dos casos de IAM redefinido foi semelhante ao manejo daqueles com IAM tradicional, exceto pelos procedimentos de revascularização que foram menos freqüentes (25% vs. 51%, P < 0,001). O grupo com IAM redefinido permaneceu mais tempo internado e foi submetido a procedimentos mais tardiamente. Do ponto de vista institucional, o uso dos novos critérios para IAM poderia resultar em um aumento de 9% (mais R$ 2.756,00 por grupo de 100 pacientes avaliados) no faturamento baseado em diagnóstico segundo a tabela do SUS. Conclusões: O novo diagnóstico de IAM acrescenta um número expressivo de indivíduos com infarto aos serviços de emergência. A incorporação deste critério é importante na medida que estes pacientes têm um prognóstico semelhante aos demais casos tradicionalmente diagnosticados. Como a identificação destes casos poderia resultar em um manejo mais qualificado e eficiente destes pacientes, esforços deveriam ser adotados para reforçar a adoção da redefinição de IAM. / Background: Studies on the clinical implications of the new criteria for acute myocardial infarction (AMI), incorporating cardiac markers of myocardial injury, are scarce in the literature. The prevalence of AMI and its complications are directly dependent on the diagnostic criteria used. Objective: To evaluate the diagnostic, prognostic and economic impact of the new diagnostic criteria for AMI proposed by the AHA/ ESC, using cardiac troponin T (cTnT) as cardiac marker. Methods: A total of 740 patients consecutively admitted in the emergency department with chest pain and suspect acute coronary syndrome from July, 1999 to January, 2002 were enrolled in this study. Clinical characteristic, hospital management and outcomes were prospectively recorded. Total CK, CK-MB activity and cTnT were measured in a sample of 363 patients, representative of all cohort. Patients without AMI by traditional criteria and cTnT > 0.2 mg/dl were coded as redefined AMI. Major cardiac events evaluated were: recurrent angina, congestive heart failure, cardiogenic shock and death, and revascularization procedures. In-hospital management and reimbursement rates were also analyzed. Results: Among 363 patients, 59 (16%) patients had AMI by conventional criteria, whereas 40 (11%) had redefined AMI, an increase of 71% in the incidence. Patients with redefined AMI were significantly older, more male, presented with atypical chest pain and had more diabetes mellitus. In the multivariate analysis, redefined AMI was associated with 5.1 fold higher risk for in-hospital death [95%CI 1.0-28] and a 3.4 fold more cardiac events [95% CI 1.1-10] compared to those without AMI. In-hospital management was similar between patients defined by new and old criteria, except for revascularization procedures, which were less frequent in the redefined group (25% versus 51%, P<0.01). This group had longer length of hospital stay and were submitted latter to invasive procedures. From hospital perspective, based on DRGs (Diagnosis Related Group) payment system, adoption of AMI redefinition would increase 9% in the reimbursement rate or R$ 2756 per 100 patients evaluated. Conclusions: The new criteria result in a substantial increase in the diagnosis of AMI. In addition, it will allow identification of high risk patients with prognosis similar to those diagnosed by classic criteria. Efforts should be made to reinforce the adoption of AMI redefinition, which could result in a more qualified and efficient management of acute coronary syndrome patients.
15

Uso da angiografia coronária por tomografia computadorizada na avaliação prognóstica de pacientes com suspeita de doença arterial coronária / Coronary computed tomography angiography to evaluate prognosis in patients with suspected coronary artery disease

Bittencourt, Márcio Sommer 24 July 2014 (has links)
Introdução: Poucos estudos avaliaram o valor prognóstico em longo prazo da presença, extensão e gravidade da doença arterial coronária (DAC) detectada pela angiotomografia computadorizada de artérias coronárias (TCcor). Métodos: Todos os pacientes consecutivos sem DAC prévia que realizaram TCcor para avaliar DAC foram incluídos. Os resultados da TCcor foram classificados como normal, DAC não-obstrutiva (estenose < 50%), ou obstrutiva (>= 50%). Além disso, com base no número de segmentos com a doença, a DAC foi classificada como não-extensa (<= 4 segmentos) ou extensa (> 4 segmentos). Os pacientes foram acompanhados para o desfecho primário de eventos cardiovasculares (CV) incluindo morte ou infarto do miocárdio (IAM) e um desfecho secundário dos eventos cardiovasculares adversos maiores, constituído por morte CV, IAM ou revascularização coronária tardia (> 90 dias). Resultados: Entre 3242 pacientes acompanhados por uma média de 3,6 ± 1,8 anos, ocorreram 92 (2,8%) eventos primários e 195 (6,0%) apresentaram o desfecho secundário. Em uma análise multivariada, foram associados com aumento de eventos a presença de DAC extensa não-obstrutiva (hazard ratio (HR): 3.1, intervalo de confiança de 95% (IC): 1,5-6,5); não-extensa obstrutiva (HR: 3,0, IC 95%: 1,3 - 7,0) e DAC obstrutiva extensa (HR: 3,9, IC 95%: 2,1-7,2), enquanto os não-extensiva CAD não-obstrutiva não esteve associada a eventos (HR: 1,3, IC 95%: 0,6-2,4). A adição da extensão da placa a um modelo que incluía probabilidade clínica de DAC, assim como a presença e gravidade de DAC resultou na melhoria da predição de eventos CV. Conclusão: Entre os pacientes com DAC não obstrutiva, aqueles com mais de 4 segmentos com doença apresentaram uma maior taxa de CV morte ou MI, comparáveis aos que têm doença obstrutiva com <= 4 segmentos. Mesmo entre os pacientes com DAC obstrutiva, maior extensão de placa esteve associado com maior taxa de eventos. Estes resultados sugerem que, independentemente da presença de estenose, a extensão da placa não-obstrutiva reforça a avaliação de risco além dos dados clínicos e outros achados TCcor / Introduction: There is limited prior data on the long-term prognostic value of the presence, extent and severity of both non-obstructive and obstructive CAD detected by coronary computed tomography angiography (CCTA). Methods: All consecutive patients without prior CAD referred for CCTA to evaluate for CAD were included. CCTA findings were classified as normal, non-obstructive (< 50% stenosis) or obstructive (>= 50%) disease. Additionally, based on the number of segments with disease, extent of CAD was classified as non-extensive (<=4 segments) or extensive (> 4 segments). Patients were followed for a primary endpoint of cardiovascular (CV) death or myocardial infarction (MI) and a secondary endpoint of major adverse cardiovascular events (MACE) consisting of CV death, MI or late coronary revascularization (> 90 days). Results: Among 3242 patients followed for a mean of 3.6±1.8 years, 92 (2.8%) patients who experienced the primary endpoints and 195 (6.0%) experienced the secondary endpoint. In a multivariable analysis, the presence of extensive non-obstructive CAD (hazard ratio (HR): 3.1, 95% confidence interval (CI): 1.5 - 6.5); non-extensive obstructive (HR: 3.0, 95%CI: 1.3 - 7.0) and extensive obstructive CAD (HR: 3.9, 95%CI: 2.1 - 7.2) were associated with increase in the rate of the primary endpoint, while non-extensive non-obstructive CAD was not (HR: 1.3, 95%CI: 0.6 - 2.4). The addition of the extent of plaque to a model, which included clinical probability of CAD as well as the presence and severity of CAD, resulted in improved prediction of all endpoints. Conclusion: Among patients with non-obstructive CAD, those with more than 4 segments with disease experienced a higher rate CV death or MI, comparable to those who have obstructive disease with <= 4 diseased segments. Even among patients with obstructive CAD, greater extent of non-obstructive plaque was associated with higher event rate. These findings suggest that regardless of whether stenosis is present or absent, the extent of non-obstructive plaque enhances risk assessment beyond clinical data and other CCTA findings
16

Uso da angiografia coronária por tomografia computadorizada na avaliação prognóstica de pacientes com suspeita de doença arterial coronária / Coronary computed tomography angiography to evaluate prognosis in patients with suspected coronary artery disease

Márcio Sommer Bittencourt 24 July 2014 (has links)
Introdução: Poucos estudos avaliaram o valor prognóstico em longo prazo da presença, extensão e gravidade da doença arterial coronária (DAC) detectada pela angiotomografia computadorizada de artérias coronárias (TCcor). Métodos: Todos os pacientes consecutivos sem DAC prévia que realizaram TCcor para avaliar DAC foram incluídos. Os resultados da TCcor foram classificados como normal, DAC não-obstrutiva (estenose < 50%), ou obstrutiva (>= 50%). Além disso, com base no número de segmentos com a doença, a DAC foi classificada como não-extensa (<= 4 segmentos) ou extensa (> 4 segmentos). Os pacientes foram acompanhados para o desfecho primário de eventos cardiovasculares (CV) incluindo morte ou infarto do miocárdio (IAM) e um desfecho secundário dos eventos cardiovasculares adversos maiores, constituído por morte CV, IAM ou revascularização coronária tardia (> 90 dias). Resultados: Entre 3242 pacientes acompanhados por uma média de 3,6 ± 1,8 anos, ocorreram 92 (2,8%) eventos primários e 195 (6,0%) apresentaram o desfecho secundário. Em uma análise multivariada, foram associados com aumento de eventos a presença de DAC extensa não-obstrutiva (hazard ratio (HR): 3.1, intervalo de confiança de 95% (IC): 1,5-6,5); não-extensa obstrutiva (HR: 3,0, IC 95%: 1,3 - 7,0) e DAC obstrutiva extensa (HR: 3,9, IC 95%: 2,1-7,2), enquanto os não-extensiva CAD não-obstrutiva não esteve associada a eventos (HR: 1,3, IC 95%: 0,6-2,4). A adição da extensão da placa a um modelo que incluía probabilidade clínica de DAC, assim como a presença e gravidade de DAC resultou na melhoria da predição de eventos CV. Conclusão: Entre os pacientes com DAC não obstrutiva, aqueles com mais de 4 segmentos com doença apresentaram uma maior taxa de CV morte ou MI, comparáveis aos que têm doença obstrutiva com <= 4 segmentos. Mesmo entre os pacientes com DAC obstrutiva, maior extensão de placa esteve associado com maior taxa de eventos. Estes resultados sugerem que, independentemente da presença de estenose, a extensão da placa não-obstrutiva reforça a avaliação de risco além dos dados clínicos e outros achados TCcor / Introduction: There is limited prior data on the long-term prognostic value of the presence, extent and severity of both non-obstructive and obstructive CAD detected by coronary computed tomography angiography (CCTA). Methods: All consecutive patients without prior CAD referred for CCTA to evaluate for CAD were included. CCTA findings were classified as normal, non-obstructive (< 50% stenosis) or obstructive (>= 50%) disease. Additionally, based on the number of segments with disease, extent of CAD was classified as non-extensive (<=4 segments) or extensive (> 4 segments). Patients were followed for a primary endpoint of cardiovascular (CV) death or myocardial infarction (MI) and a secondary endpoint of major adverse cardiovascular events (MACE) consisting of CV death, MI or late coronary revascularization (> 90 days). Results: Among 3242 patients followed for a mean of 3.6±1.8 years, 92 (2.8%) patients who experienced the primary endpoints and 195 (6.0%) experienced the secondary endpoint. In a multivariable analysis, the presence of extensive non-obstructive CAD (hazard ratio (HR): 3.1, 95% confidence interval (CI): 1.5 - 6.5); non-extensive obstructive (HR: 3.0, 95%CI: 1.3 - 7.0) and extensive obstructive CAD (HR: 3.9, 95%CI: 2.1 - 7.2) were associated with increase in the rate of the primary endpoint, while non-extensive non-obstructive CAD was not (HR: 1.3, 95%CI: 0.6 - 2.4). The addition of the extent of plaque to a model, which included clinical probability of CAD as well as the presence and severity of CAD, resulted in improved prediction of all endpoints. Conclusion: Among patients with non-obstructive CAD, those with more than 4 segments with disease experienced a higher rate CV death or MI, comparable to those who have obstructive disease with <= 4 diseased segments. Even among patients with obstructive CAD, greater extent of non-obstructive plaque was associated with higher event rate. These findings suggest that regardless of whether stenosis is present or absent, the extent of non-obstructive plaque enhances risk assessment beyond clinical data and other CCTA findings
17

Necrose da gordura epipericárdica: análise clínica e radiológica de uma entidade pouco conhecida / Epipericardial fat necrosis: clinical and radiological analysis of?an unknown entity

Giassi, Karina de Souza 08 November 2016 (has links)
Introdução: a necrose da gordura epipericárdica é uma entidade caracterizada por dor torácica súbita de forte intensidade e ventilatório-dependente em indivíduos previamente hígidos, com menos de 50 casos descritos na literatura. O achado característico na tomografia computadorizada de tórax é de uma lesão arredondada com atenuação de gordura e graus variáveis de densificação dos planos adiposos adjacentes localizada na gordura epipericárdica. O tratamento é sintomático com analgésicos e as alterações radiológicas tendem a regredir em poucas semanas. O aumento do número de casos, nos últimos anos, sugere que a entidade possa ser subdiagnosticada. O objetivo do estudo foi estimar a frequência da necrose numa população e comparar dados clínicos e laboratoriais com um grupo controle. Material e Métodos: 7463 tomografias computadorizadas de tórax realizadas no pronto atendimento de um hospital quaternário, de julho de 2011 a dezembro de 2014 foram avaliadas por um radiologista na busca de imagens compatíveis com necrose da gordura epipericárdica. Vinte pacientes foram selecionados e comparados com um grupo controle pareado por idade e sexo, numa proporção de 1:5 pacientes com dor torácica atípica, que também realizaram tomografia computadorizada de tórax neste período. Os dados clínicos e laboratoriais foram comparados por meio de modelos de regressão linear e os aspectos de imagem e os relatórios das tomografias dos pacientes com a necrose foram avaliados individualmente. A frequência da NGE nos pacientes que realizaram tomografia computadorizada de tórax no pronto atendimento por dor torácica foi estimada. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética. Resultados: a média de idade dos pacientes com a necrose foi 42 ± 13 anos e, desses, 25% mulheres (5 pacientes). A necrose esteve presente em 2.15% dos indivíduos que realizaram tomografia de tórax por dor torácica e em 0.26% de todos os pacientes que realizaram tomografia de tórax no pronto atendimento. A lesão é mais frequente do lado esquerdo (p = 0.01, IC = 0.56-0.94) e está associada à derrame pleural ipsilateral (p=0.01, IC 0.36-0.80) e atelectasia (p=0.01, IC 0.58-0.99) (p=0.01, IC 0.36-0.80). No contexto de dor torácica não coronariana, a necrose tem maior probabilidade de ocorrer na ausência de outros sintomas (p=0.005, IC -5.83, -1.27) e com o não uso de medicamentos (p= 0.01 e IC-3.33, -0.40). A análise dos relatórios das tomografias de tórax mostrou um aumento nas taxas de diagnóstico ao longo dos anos. Conclusão: pacientes com dor torácica atípica que não fazem uso de medicamentos e não possuem outros sintomas associados na ocasião do atendimento exibem maior probabilidade de apresentar necrose da gordura epipericárdica. A incidência da necrose na população estudada foi de 2.15%. O conhecimento da entidade contribui para a melhora da taxa de diagnóstico / Introduction: Epipericardial fat necrosis is characteryzed by an acute onset of pleuritic chest pain in previously healthy patients. There are less than 50 cases described in english literature. The diagnosis is made by chest tomography and the deffinitive finding is a small ovoid fat attenuation lesion with mild to moderate surrounding strandings inside the epipericardial fat. The treatment is symptomatic, by relieving the symptoms with analgesics, and the radiological findings tend to disappear in a few weeks. There is an important raise of the diagnosis in the last years, what suggests that epipericardial fat necrosis is probably underdiagnosed. The objective of the study is to estimate the frequency of the necrosis in a group of patients and to compare clinical and laboratorial data with a control group. Material and Methods: The Ethics Committee approved this study. The 7463 chest tomography were performed in the emergency department of a quaternary hospital from July 2011 to December 2014. One radiologist read the images of all chest tomography and sought for image findings compatible with epipericardial fat necrosis. Twenty patients were diagnosed with epipericardial fat necrosis and compared with a control group paired by age and sex. The control group consisted of 100 patients with non-coronary chest pain who performed a chest tomography in the same period. The clinical and laboratorial data were compared using linear regression models. The imaging findings and the radiology reports were evaluated. The frequency of epipericardial fat necrosis in this group of patients was estimated. Results: The mean age of the necrosis group was 42 ± 13 years (25% women). Epipericardial fat necrosis was present in 2.15% of the patients who performed a chest tomography because of chest pain and in 0.26% of all patients that performed a chest tomography for any reason in the emergency department in the period. Epipericardial fat necrosis is more frequent in the left side (p = 0.01, IC = 0.56-0.94). It is associated with ipsilateral pleural effusion (p=0.01, IC 0.36-0.80) and atelectasis (p=0.01, IC 0.58-0.99). Epipericardial fat necrosis is more likely to occur in the absence of other symptoms (p=0.005, IC -5.83, -1.27) and in patients who are not in use of any medication (p= 0.01 e IC-3.33, -0.40). The radiological reports demonstrated increased rates of the diagnosis of epipericardial fat necrosis over the years. Conclusion: Patients who are in the emergency department with isolated atipical acute chest pain and are not in use of medications are more likely to have epipericardial fat necrosis. The frequency of the necrosis in this population was 2.15%. The knowledge of the entity leads to an increased rate of radiological diagnosis
18

Depressão e estado de saúde percebido por pacientes com primeiro episódio de síndrome isquêmica miocárdica instável / Depression and health state perceived by patients with first episode of Acute Coronary Syndrome

Dessotte, Carina Aparecida Marosti 19 April 2010 (has links)
A avaliação do estado de saúde percebido tem sido um tema de pesquisa imprescindível na área da saúde, visto que seus resultados contribuem para definir tratamentos, avaliar custo/benefício do cuidado, além de reduzir as taxas de morbimortalidade. Os objetivos deste estudo foram: comparar a presença de sintomas, o estado de saúde percebido e o grau de severidade da depressão, segundo o diagnóstico da Síndrome Isquêmica Miocárdica Instável (SIMI): Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) versus Angina Instável (AI); investigar a presença de possíveis relações entre o estado de saúde percebido e o grau de severidade da depressão nos dois grupos e analisar a variância da medida do estado de saúde percebido e do grau de severidade da depressão explicada por variáveis preditoras. Estudo descritivo, correlacional e transversal, desenvolvido na Unidade Coronariana e enfermarias da cardiologia de dois hospitais públicos do interior de São Paulo. Entrevistas individuais foram realizadas pela pesquisadora com a coleta de dados para caracterização sociodemográfica e clínica, questionário de sintomas associados à SIMI, avaliação do estado de saúde percebido (SF-36) e depressão (Inventário de Depressão de Beck). Os dados foram analisados utilizando o teste de associação (Qui-quadrado), teste t de Student para amostras independentes e o teste de correlação de Pearson. Foram construídos cinco modelos de regressão linear múltipla, a fim de se verificarem as porcentagens da variância que eram explicadas por cada uma das variáveis preditoras. O nível de significância adotado foi de 0,05. Participaram da investigação 253 pacientes, sendo 142 diagnosticados com IAM, com idade média de 55,8 anos e a maioria homens (74,6%). No grupo de AI (111 pacientes), a idade média foi de 60,6 anos, e a maioria também foi do sexo masculino (62,2%). Com relação ao estado de saúde percebido, pode-se observar que as melhores avaliações foram relatadas pelos pacientes que sofreram um IAM, assim como apresentaram menor grau de severidade de depressão do que quando comparados com pacientes com AI. Foram observadas correlações negativas entre o estado de saúde percebido e a depressão nos dois grupos de pacientes, sendo de forças fracas a forte no grupo de infartados e de moderadas a forte no grupo de angina, todas são estatisticamente significantes. Utilizando como variáveis preditoras o sexo, a idade, a presença de tratamentos prévios para doenças cardiovasculares e a manifestação da SIMI, foram obtidos valores de R2 ajustados de 0,138; 0,231; 0,129 e 0,117 para os domínios Aspectos Físicos, Capacidade Funcional, Dor e Aspectos Emocionais, respectivamente. A inclusão da medida de depressão e o uso de psicofármacos elevaram os valores para 0,251; 0,349; 0,259 e 0,263, todos são aumentos estatisticamente significantes. Com relação ao modelo construído para a depressão, utilizando as mesmas variáveis preditoras dos modelos anteriores, o R2 ajustado encontrado foi de 0,149. Conclui-se que os pacientes com AI apresentaram maior comprometimento em todos os domínios avaliados pelo SF-36, quando comparados com os pacientes com IAM, assim como reportaram maior grau de severidade de depressão. Além disso, pacientes com maior grau de depressão apresentaram piores avaliações do estado de saúde percebido. / Perceived health state assessment has been a fundamental research theme in health, as its results contribute to define treatments, assess the cost/benefit of care and reduce morbidity/mortality rates. This research aimed to: compare the presence of symptoms, the perceived health state and the severity degree of depression according to the diagnosis of Acute Coronary Syndrome (ACS): Acute Myocardial Infarction (AMI) versus Unstable Angina (UA); investigate the presence of possible relations between perceived health state and the severity degree of depression in the two groups and analyze the variance in the perceived health state and the severity degree of depression measure explained by predictive variables. Study descriptive, correlational and cross-sectional, developed at the Coronary Unit and cardiology wards of two public hospitals in the interior of São Paulo, Brazil. The researcher held individual interviews, collecting sociodemographic and clinical characterization data and applying a questionnaire on ACS-associated symptoms, an instrument to assess the perceived health state (SF-36) and depression (Beck Depression Inventory). Data were analyzed using the association test (Chi-square), Students t-test for independent samples and Pearsons correlation test. Five multiple linear regression models were constructed to verify the variance percentages explained by each of the predictive variables. The significance level was set at 0.05. Research participants were 253 patients, 142 of whom were diagnosed with AMI, with an average age of 55.8 years and mostly men (74.6%). In the UA group (111 patients), the average age was 60.6 years and patients were mostly male (62.2%) too. With regard to the perceived health state, the best assessments came from patients victims of AMI, who also presented minor severity degree of depression when compared with UA patients. Negative correlations were observed between perceived health state and the severity degree of depression in both patient groups, which were weak to strong in the infarction group and moderate to strong in the angina group, all statistically significant. Using gender, age, presence of previous treatments for cardiovascular diseases and ACS manifestations as predictive variables, adjusted R2 levels amounted to 0.138; 0.231; 0.129 and 0.117 for Physical Aspects, Functional Capacity, Pain and Emotional Aspects, respectively. The inclusion of the depression measure and the use of psychotropic drugs raised levels to 0.251; 0.349; 0.259 and 0.263, all statistically significant increases. With regard to the model constructed for depression, using the same predictive variables as in earlier models, the adjusted R2 was 0.149. In conclusion, all SF-36 domains were more committed among patients with UA than among patients with AMI. UA patients also reported higher severity degree of depression more frequently. Moreover, patients with higher severity degree of depression presented worse assessments of the perceived health state.
19

Valor diagnóstico e prognóstico da angiotomografia das coronárias na emergência : overview com meta-análise de revisões sistemáticas / Diagnostic value and prognostic of the coronary computed tomography angiography of the emergency : overview and meta-analysis of systematic review

Tavares, Irlaneide da Silva 29 July 2016 (has links)
The evaluation of acute chest pain in the emergency department is time-consuming, costly, it is associated with a prolonged length of stay and not rarely the diagnosis is overlooked. The aim of this report was to conduct an overview with meta-analysis to compile evidence from multiple systematic reviews (SRs) related to diagnostic value and prognostic of coronary computed tomography angiography (CCTA) in the assessment of acute chest pain in the emergency departments (ED). We included SRs of primary studies that evaluated the diagnostic value and prognostic of CCTA ≥ 64 channels in the ED. The studies were conducted in patients with low and intermediate risk of CAD with normal cardiac enzymes and nonischemic initial ECG. The quality assessment was performed using the PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) and approved revisions that obtained score ≥ 80%. Two authors independently extracted data using a standardized form. Numerical variables were described as mean and standard deviation and categorical as simple and relative frequencies. We use Spearman correlation test, Chi-square test, Cochran’s Q test or Higgins and Thompson statistical I2. For meta-analysis was used "mada" packet (R Core Team, 2015). Four reviews were eligible for inclusion in this overview, resulting in 13 articles after the criteria of exclusion and only 10 of these were used for meta-analysis. A total of 4831 patients, with a mean age of 54 ± 6 years, 51% male, 46% were hypertensive, 32% had dyslipidemia, 13% diabetes and 26% with family history CAD premature. In the meta-analysis, nine studies defined CCTA positive when presented luminal lesions ≥ 50% and one study ≥ 70%. The sensitivity ranges from 77% to 98% and the specificity ranges from 73% to 100%. The univariate analysis showed homogeneity of DOR [Q = 8.5 (df = 9), p = 0.48 and I2 = 0%]. The pooled mean DOR for CCTA in primary analyses was 4.33 (95% CI: 3.47 - 5.18). The area under the curve (AUC) = 0.982 (95% CI: 0.967 - 0.999). There were no deaths, 29 (0.6%) infarcts, 92 (1.9%) revascularizations and 312 (6.4%) invasive coronary angiography. The diagnosis of ACS occurred in 7.3% of 1655 patients included in the meta-analysis. The use of CCTA as a tool for stratification of patients with cardiovascular risk low or intermediate, which are in the emergency room with chest pain, has high accuracy, safety, reduces length of hospital stay and probably the costs, producing an early diagnosis and more effective in decision making. To assess the value of CCTA in the prevention of future events, studies with more appropriate design and longer follow-up are necessary. / A avaliação da dor torácica aguda no departamento de emergência é laborativa, tem custo elevado, está associada a um tempo de internação prolongado e, não raramente, o diagnóstico é negligenciado. O objetivo deste estudo foi realizar uma overview com meta-análise para compilar evidências a partir de múltiplas revisões sistemáticas (RSs) relacionadas ao valor diagnóstico e prognóstico da angiotomografia das artérias coronárias (ATCCor) na avaliação da dor torácica aguda na emergência. Foram incluídas RSs de estudos primários que avaliaram o valor diagnóstico e prognóstico da ATCCor ≥ 64 canais na emergência. Os estudos foram realizados em pacientes com risco baixo ou intermediário de doença arterial coronária (DAC), com enzimas cardíacas normais, e eletrocardiograma inicial não isquêmico. Para a avaliação da qualidade utilizou-se o PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) e foram incluídas as revisões que obtiveram pontuação ≥ 80%. Dois autores extraíram independentemente os dados utilizando um formulário padronizado. As variáveis numéricas foram descritas como média e desvio padrão e categóricas como frequências simples e relativas. Foram aplicados: o teste de correlação de Spearman, teste do qui quadrado, teste Q de Cochran ou estatística I2 de Higgins e Thompson. Para meta-análise foi utilizado o pacote "mada" (R Core Team, 2015). Quatro RSs foram elegíveis para inclusão nesta overview, resultando em 13 artigos primários, após os critérios de exclusão, e apenas 10 destes foram utilizados para meta-análise. Um total de 4831 pacientes, com idade média de 54 ± 6 anos, 51% do sexo masculino, 46% eram hipertensos, 32% tinham dislipidemia, 13% diabetes e 26% com história familiar de DAC prematura. Na meta-análise, nove estudos definiram a ATCCor positiva quando apresentava lesões luminais ≥ 50% e um estudo quando ≥ 70%. A sensibilidade variou de 77% a 98% e a especificidade variou de 73% a 100%. A análise univariada mostrou homogeneidade da DOR [Q = 8,5 (df = 9), p = 0,48 e I2 = 0%]. A estimativa sumária da DOR para ATCCor nos estudos primários foi de 4,33 (IC 95%: 3,47-5,18). A área sob a curva (AUC) = 0,982 (95% CI: 0,967-0,999). Não ocorreram mortes, 29 (0,6%) infartos, 92 (1,9%) revascularizações e 312 (6,4%) angiografias coronárias invasivas (ACI). O diagnóstico de síndrome coronariana aguda ocorreu em 7,3% dos 1655 pacientes incluídos na meta-análise. Concluímos que o uso da ATCCor como ferramenta para a estratificação de pacientes com risco cardiovascular baixo ou intermediário, que estão na sala de emergência com dor no peito, tem alta precisão, segurança, reduz o tempo de internação e, provavelmente, os custos, conduzindo a um diagnóstico precoce e mais eficaz quando comparado ao cuidado padrão na tomada de decisões. Para avaliar o valor da ATCCor na prevenção de eventos futuros são necessários estudos com desenho mais apropriado e com maior tempo de acompanhamento.
20

Necrose da gordura epipericárdica: análise clínica e radiológica de uma entidade pouco conhecida / Epipericardial fat necrosis: clinical and radiological analysis of?an unknown entity

Karina de Souza Giassi 08 November 2016 (has links)
Introdução: a necrose da gordura epipericárdica é uma entidade caracterizada por dor torácica súbita de forte intensidade e ventilatório-dependente em indivíduos previamente hígidos, com menos de 50 casos descritos na literatura. O achado característico na tomografia computadorizada de tórax é de uma lesão arredondada com atenuação de gordura e graus variáveis de densificação dos planos adiposos adjacentes localizada na gordura epipericárdica. O tratamento é sintomático com analgésicos e as alterações radiológicas tendem a regredir em poucas semanas. O aumento do número de casos, nos últimos anos, sugere que a entidade possa ser subdiagnosticada. O objetivo do estudo foi estimar a frequência da necrose numa população e comparar dados clínicos e laboratoriais com um grupo controle. Material e Métodos: 7463 tomografias computadorizadas de tórax realizadas no pronto atendimento de um hospital quaternário, de julho de 2011 a dezembro de 2014 foram avaliadas por um radiologista na busca de imagens compatíveis com necrose da gordura epipericárdica. Vinte pacientes foram selecionados e comparados com um grupo controle pareado por idade e sexo, numa proporção de 1:5 pacientes com dor torácica atípica, que também realizaram tomografia computadorizada de tórax neste período. Os dados clínicos e laboratoriais foram comparados por meio de modelos de regressão linear e os aspectos de imagem e os relatórios das tomografias dos pacientes com a necrose foram avaliados individualmente. A frequência da NGE nos pacientes que realizaram tomografia computadorizada de tórax no pronto atendimento por dor torácica foi estimada. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética. Resultados: a média de idade dos pacientes com a necrose foi 42 ± 13 anos e, desses, 25% mulheres (5 pacientes). A necrose esteve presente em 2.15% dos indivíduos que realizaram tomografia de tórax por dor torácica e em 0.26% de todos os pacientes que realizaram tomografia de tórax no pronto atendimento. A lesão é mais frequente do lado esquerdo (p = 0.01, IC = 0.56-0.94) e está associada à derrame pleural ipsilateral (p=0.01, IC 0.36-0.80) e atelectasia (p=0.01, IC 0.58-0.99) (p=0.01, IC 0.36-0.80). No contexto de dor torácica não coronariana, a necrose tem maior probabilidade de ocorrer na ausência de outros sintomas (p=0.005, IC -5.83, -1.27) e com o não uso de medicamentos (p= 0.01 e IC-3.33, -0.40). A análise dos relatórios das tomografias de tórax mostrou um aumento nas taxas de diagnóstico ao longo dos anos. Conclusão: pacientes com dor torácica atípica que não fazem uso de medicamentos e não possuem outros sintomas associados na ocasião do atendimento exibem maior probabilidade de apresentar necrose da gordura epipericárdica. A incidência da necrose na população estudada foi de 2.15%. O conhecimento da entidade contribui para a melhora da taxa de diagnóstico / Introduction: Epipericardial fat necrosis is characteryzed by an acute onset of pleuritic chest pain in previously healthy patients. There are less than 50 cases described in english literature. The diagnosis is made by chest tomography and the deffinitive finding is a small ovoid fat attenuation lesion with mild to moderate surrounding strandings inside the epipericardial fat. The treatment is symptomatic, by relieving the symptoms with analgesics, and the radiological findings tend to disappear in a few weeks. There is an important raise of the diagnosis in the last years, what suggests that epipericardial fat necrosis is probably underdiagnosed. The objective of the study is to estimate the frequency of the necrosis in a group of patients and to compare clinical and laboratorial data with a control group. Material and Methods: The Ethics Committee approved this study. The 7463 chest tomography were performed in the emergency department of a quaternary hospital from July 2011 to December 2014. One radiologist read the images of all chest tomography and sought for image findings compatible with epipericardial fat necrosis. Twenty patients were diagnosed with epipericardial fat necrosis and compared with a control group paired by age and sex. The control group consisted of 100 patients with non-coronary chest pain who performed a chest tomography in the same period. The clinical and laboratorial data were compared using linear regression models. The imaging findings and the radiology reports were evaluated. The frequency of epipericardial fat necrosis in this group of patients was estimated. Results: The mean age of the necrosis group was 42 ± 13 years (25% women). Epipericardial fat necrosis was present in 2.15% of the patients who performed a chest tomography because of chest pain and in 0.26% of all patients that performed a chest tomography for any reason in the emergency department in the period. Epipericardial fat necrosis is more frequent in the left side (p = 0.01, IC = 0.56-0.94). It is associated with ipsilateral pleural effusion (p=0.01, IC 0.36-0.80) and atelectasis (p=0.01, IC 0.58-0.99). Epipericardial fat necrosis is more likely to occur in the absence of other symptoms (p=0.005, IC -5.83, -1.27) and in patients who are not in use of any medication (p= 0.01 e IC-3.33, -0.40). The radiological reports demonstrated increased rates of the diagnosis of epipericardial fat necrosis over the years. Conclusion: Patients who are in the emergency department with isolated atipical acute chest pain and are not in use of medications are more likely to have epipericardial fat necrosis. The frequency of the necrosis in this population was 2.15%. The knowledge of the entity leads to an increased rate of radiological diagnosis

Page generated in 0.2702 seconds