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Relação do valgo dinâmico do joelho com a força muscular do quadril e tronco em indivíduos com síndrome patelofemoral / Relationship between dynamic knee valgus with hip and trunk strength in patients with and without patellofemoral pain syndromeAlmeida, Gabriel Peixoto Leão 26 August 2013 (has links)
Introdução: A síndrome da dor patelofemoral (SDP) é definida como queixa dolorosa na região anterior do joelho, mais comumente na face medial da patela. Teoriza-se que o déficit de força dos músculos estabilizadores do quadril e do controle dinâmico do membro inferior esteja relacionado com o desenvolvimento da SDP. Objetivos: O objetivo primário foi comparar o ângulo de projeção no plano frontal (APPF) do joelho e a força isométrica dos músculos do quadril e tronco em indivíduos com e sem SDP. O objetivo secundário foi analisar a correlação do APPF com a força dos músculos do quadril e tronco. Métodos: A amostra foi composta por 43 mulheres, divididas em dois grupos: Dor Patelofemoral (GDP, n = 22) e Controle (GC, n = 21). A força dos músculos abdutores, rotadores laterais e extensores do quadril e flexão lateral de tronco (Core lateral) foram avaliados com um dinamômetro isométrico. A avaliação da força foi bilateral para calcular o Índice de Simetria entre os Membros (ISM). O complexo póstero-lateral do quadril foi calculado pela soma dos três grupos musculares do quadril divido por três. O APPF foi avaliado com uma câmera digital durante step down em três desfechos: a) Inicial: antes de iniciar o movimento; b) Final: ao final do movimento de step down; e c) Final-Inicial: diferença entre os ângulos inicial e final. Para análise do APPF foi utilizado o Software de Avaliação Postural (SAPo). Resultados: O GDP apresentou APPF Final e Final-Inicial 5,2º maior que o GC. Em relação à força dos músculos do quadril, foi constatado um déficit no GDP em comparação ao controle para os abdutores (10,4 ± 3,3 vs 12,7 ± 2,7, P = 0,02), extensores (14,2 ± 7,1 vs 18,9 ± 5,9, P = 0,02), rotadores laterais (11,6 ± 3,1 vs 13,5 ± 2,4, P = 0,03) e complexo póstero-lateral (12,1 ± 3,8 vs 15,1 ± 2,8, P = 0,01) do quadril. O GDP apresentou maior assimetria entre os membros em relação à força dos músculos do quadril e tronco. A assimetria entre os membros variou entre 13,1 a 22,6% no GDP e 1,8 a 3,3% no GC (P < 0,05). No GDP, a força dos músculos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril apresentou boa correlação negativa com o APPF Final-Inicial (r = -0,4). No GC, o APPF Final e Final-Inicial apresentaram boa correlação negativa com o índice de simetria dos músculos abdutores, força dos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril (r > -0,4). Além disso, no APPF Final-Inicial foi encontrada correlação negativa com a força dos músculos abdutores (r = -0,42). Conclusão: Os dados indicam que mulheres com dor patelofemoral apresentam maior APPF do joelho, déficit de força dos abdutores, rotadores laterais, extensores e do complexo póstero-lateral do quadril e assimetria dos músculos do quadril e tronco. O déficit de força, principalmente dos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril, está associado com o aumento do APPF do joelho / Introduction: The Patellofemoral Pain Syndrome (PFPS) is characterized by anterior knee pain, most commonly in the medial patellar facet. Reduced hip-stabilizers strength and dynamic control of lower limb might be related to the development of the PFPS. Objectives: The primary objective was to compare the Frontal Plane Projection Angle (FPPA) of the knee and hip and trunk strength in women with and without PFPS. The secondary objective was to analyze the relationship between FPPA with hip and trunk strength. Methods: The sample consisted of 43 women divided into two groups: Patellofemoral Group (PFG, n = 22) e Control Group (CG, n = 21). Muscle strength for hip-abduction, hip- extension, hip external- rotation extensors and lateral trunk-flexion (Core lateral) were measured bilaterally using a handheld dynamometer. The limb symmetry index (LSI) was calculated for all subjects. Hip posterolateral complex was calculated as the sum of the three hip muscles assessed divided by three. The FPPA was recorded by a digital camera during step down in three outcomes: a) Initial: before starting the movement; b) Final: in the end of the step down; and c) Final-Initial: difference between the final and initial angles. For FPPA analysis was used the Postural Assessment Software (PAS/SAPo). Results: FPPA Final and Final-Initial for the PFG reveal 5.2º greater than the CG (P < .05). Regarding the hip muscle strength, women with PFPS demonstrated deficit compared to the control group for hip abduction (10.4 ± 3.3 vs 12.7 ± 2.7, P = .02), hip extension (14.2 ± 7.1 vs 18.9 ± 5.9, P = .02), hip external rotation (11.6 ± 3.1 vs 13.5 ± 2.4, P = .03) and hip posterolateral complex (12.1 ± 3.8 vs 15.1 ± 2.8, P = .01). LSI values in women with PFPS were significantly worse than the control group. The hip and trunk asymmetry ranged from 13.1 to 22.6% in the PFG and 1.8 to 3.3% in the CG (P < .05). In the PFG, the hip-abduction and hip posterolateral complex strength showed moderate negative correlation with FPPA Final-Initial (r = -.4). In the CG, the LSI hip-abduction, hip-abduction and hip posterolateral complex strength showed moderate negative correlation with FPPA Final e Final-Initial (r > -.4). In addition, the hip-abduction strength deficit was associated with increased FPPA Final-Initial (r = -.42). Conclusion: The results indicate that women with patellofemoral pain demonstrate increased FPPA of the knee, weakness in hip-abduction, hip- extension, hip external- rotation, extensors and hip posterolateral complex. Women with patellofemoral showed most asymmetry of the hip and trunk muscle strength. The hip weakness, mainly hip external- rotation and posterolateral complex, is associated with increased FPPA of the knee
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Avaliação dos resultados a longo prazo da capsulotomia posterior do joelho realizada em pacientes com síndrome patelar do flexo mínimoLeie, Murilo Anderson January 2017 (has links)
Introdução: a ausência de extensão completa do joelho é uma condição limitante que algumas vezes precisa ser tratada invasivamente através da realização da capsulotomia posterior do joelho, uma vez que medidas conservadoras tenham sido esgotadas previamente. No entanto, mesmo com a literatura vigente, ainda não está claro se o procedimento para aquisição de extensão do membro inferior está associado á melhora funcional de pacientes com contratura em flexão do joelho e queixas de dor anterior, bem como se este ganho de extensão pode ser mantido ao longo do tempo. Métodos: nós conduzimos um estudo de coorte retrospectivo de 21 pacientes com contratura em flexão mínima do joelho os quais foram submetidos à capsulotomia posterior do joelho por técnica aberta entre 1990 e 2010. Após 9.19 ± 6.68 anos de follow-up, os níveis funcionais do joelho e média de ângulo de contratura em flexão foram comparados com os dados pré-operatórios e a taxa de recorrência pôde ser estimada. Complicações investigadas incluíram instabilidade do joelho secundária ao procedimento e danos neurovasculares. Resultados: pré-operatoriamente, todos os pacientes (100%) apresentavam scores funcionais de Lysholm classificados como regular ou ruim (média absoluta do score 58.66 ± 13.87, 95%CI 52.35–64.98), e 15 pacientes (72%) apresentaram melhora funcional, com scores bom ou excelente (média de score de Lysholm 87.61 ± 8.81, 95%CI 83.60–91.63) após o período de follow-up. A média pré-operatória do ângulo de flexão do joelho foi de 25.04 ± 9.15 graus (95%CI 20.88–29.21) e diminuiu para 4.28 ± 4.18 graus (95CI% 2.38 – 6.19). Nenhum paciente apresentou complicações relacionadas ao procedimento Conclusão: baseado em nossos resultados, nós concluímos que a capsulotomia posterior do joelho parece ser um procedimento seguro e efetivo para tratar adequadamente pacientes com joelhos dolorosos secundários a contraturas em flexão, com uma baixa taxa de recorrência mesmo após 9.19 anos em média de seguimento. / Background: lack of full extension of the knee is a disabling condition that sometimes needs to be treated invasively by a posterior capsulotomy of the knee, since conservative treatments have been exhaustively attempted. However, it is not clear if the procedure is able to improve anterior symptoms on the knee of patients with flexion contracture and if the full extension acquired can be kept throughout long-time follow-up. Methods: we conducted a retrospective cohort study of 21 patients diagnosed with minimal flexion contracture of the knee who underwent open posterior capsulotomy between 1990 and 2010. After 9.19 ± 6.68 years of follow-up, knee function and mean angle of fixed knee flexion were compared to baseline data and the recurrence rate was estimated. Complications investigated included knee instability and neurovascular damages. Results: all patients (100%) presented with a preoperative Lysholm score classified as poor or fair (mean, 58.66 ± 13.87, 95%CI 52.35–64.98), but 15 patients (72%) experienced an improvement to good or excellent scores (mean, 87.61 ± 8.81, 95%CI 83.60–91.63) after long-time follow-up. The mean preoperative angle of fixed flexion was 25.04 ± 9.15 degrees (95%CI 20.88–29.21) and it decreased to 4.28 ± 4.18 degrees (95CI% 2.38 – 6.19, after the follow-up. Conclusion: Based on these results, we conclude that posterior capsulotomy of the knee proved to be a safe and effective procedure to treat properly patients with painful knees secondary to lack of full extension with a low rate of recurrence even after a long-term follow-up.
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Efeitos imediatos do taping patelar na distribuição da pressão plantar em sujeitos com síndrome da dor patelofemoral : ensaio clínico aleatório / Immediate effects of patellar taping on plantar pressure distribution in subjects with patellofemoral pain syndromeStapait, Eduardo Luiz 08 July 2013 (has links)
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Eduardo Luiz Stapait resumo e abstract.pdf: 83465 bytes, checksum: a89ce4b55a0a08060c110b59677bc82c (MD5)
Previous issue date: 2013-07-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Knee pain is a commom complaint in practice clinical with Patellofemoral Pain Syndrome (PFPS) reaching 15 to 20% of general population. The patellar taping is utilized on the treatment f the PFPS, with good results on decrease of pain and improvement of function. However, the mechanisms involved on this enhancement remain uncertain. Therefore, the aim of this study was to investigate the influence of patellar taping in the plantar pressure distribution during squat and single leg stance on subjects with PFPS. For this, it was performed a randomized clinical trial, double blind, parallel with 3 groups. The participants were randomly divided in two groups: 10 participants with PFPS which received the patellar taping with medial traction (GPFT); 10 participants with PFPS which received the patellar taping without traction (SHAM); and a third group with 10 healthy participants wich received the patellar taping with medial traction (GC). Was measured pain, before and after the application of the taping and the functional activities by visual analogue scale; and the displacement of the center of pressure (COP), peak pressure and the area of plantar contact area with and without taping during functional activities. The taping decreases the pain on groups GPFT (36,84% decrease; p=0,017) and SHAM (54,06% decrease; p=0,008). GPFT present less displacement of COP during the squat with taping regarding GC. (p=0,038). The results of study shows that taping, with and without traction, decreased pain on participants with PFPS and modified the displacement of COP between participants with PFPS and healthy during the squat. However, this changes do not show evidence of modifications in postural control with the use of taping. Besides, the placebo effect should be considered with the use of taping, being one of the primary factors in the clinical improvement of subjects with PFPS. / A dor no joelho é uma das queixas mais comuns na prática clínica com a síndrome da dor patelofemoral (SDFP) atingindo 15% a 20% da população, gerando déficits funcionais que comprometem as atividades diárias. O taping patelar é utilizado no tratamento SDPF, com bons resultados na redução da dor e melhora da função. Entretanto, os mecanismos envolvidos nesta melhora permanecem incertos. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar a influência do taping patelar nas variáveis baropodométricas durante atividades funcionais, agachamento e apoio unipodal, em sujeitos com dor patelofemoral. Para tanto, realizou-se um ensaio clínico, paralelo, randomizado, duplo cego, com 3 braços. Os participantes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: 10 participantes portadoras de SDPF (GPFT) que receberam o taping patelar com tracionamento medial; 10 participantes portadoras de SDPF que receberam o taping patelar sem tracionamento (SHAM); e um terceiro grupo formado por 10 participantes saudáveis que receberam o taping patelar com tracionamento medial (GC). Foi analisada a intensidade da dor, antes e após a aplicação do taping e das atividades funcional, por meio da escala visual analógica (EVA); e deslocamento do centro de pressão (COP), pico de pressão e a área de contato plantar com e sem o uso do taping durante as atividades funcionais. O taping patelar diminui a dor, nos grupos GPFT (36,84% de redução; p=0,017) e SHAM (54,06% de redução; p=0,008).O GPFT apresentou menor deslocamento do COP durante o agachamento com o uso do taping quando comparado com o GC. (p=0,038). Os resultados deste estudo indicam que o taping, tanto com tração como sem tração, reduziu a dor nos nos participantes com SDPF e modificou o comportamento do COP entre participantes com SDPF e saudáveis durante o agachamento. Entretanto, estas alterações isoladas não evidenciam modificação no controle postural do membro inferior com o uso do taping. Além disso, o efeito placebo deve ser considerado em novas pesquisas com o uso do taping, podendo ser um dos fatores primários na melhora clínica de sujeitos com SDPF.
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Avaliação dos resultados a longo prazo da capsulotomia posterior do joelho realizada em pacientes com síndrome patelar do flexo mínimoLeie, Murilo Anderson January 2017 (has links)
Introdução: a ausência de extensão completa do joelho é uma condição limitante que algumas vezes precisa ser tratada invasivamente através da realização da capsulotomia posterior do joelho, uma vez que medidas conservadoras tenham sido esgotadas previamente. No entanto, mesmo com a literatura vigente, ainda não está claro se o procedimento para aquisição de extensão do membro inferior está associado á melhora funcional de pacientes com contratura em flexão do joelho e queixas de dor anterior, bem como se este ganho de extensão pode ser mantido ao longo do tempo. Métodos: nós conduzimos um estudo de coorte retrospectivo de 21 pacientes com contratura em flexão mínima do joelho os quais foram submetidos à capsulotomia posterior do joelho por técnica aberta entre 1990 e 2010. Após 9.19 ± 6.68 anos de follow-up, os níveis funcionais do joelho e média de ângulo de contratura em flexão foram comparados com os dados pré-operatórios e a taxa de recorrência pôde ser estimada. Complicações investigadas incluíram instabilidade do joelho secundária ao procedimento e danos neurovasculares. Resultados: pré-operatoriamente, todos os pacientes (100%) apresentavam scores funcionais de Lysholm classificados como regular ou ruim (média absoluta do score 58.66 ± 13.87, 95%CI 52.35–64.98), e 15 pacientes (72%) apresentaram melhora funcional, com scores bom ou excelente (média de score de Lysholm 87.61 ± 8.81, 95%CI 83.60–91.63) após o período de follow-up. A média pré-operatória do ângulo de flexão do joelho foi de 25.04 ± 9.15 graus (95%CI 20.88–29.21) e diminuiu para 4.28 ± 4.18 graus (95CI% 2.38 – 6.19). Nenhum paciente apresentou complicações relacionadas ao procedimento Conclusão: baseado em nossos resultados, nós concluímos que a capsulotomia posterior do joelho parece ser um procedimento seguro e efetivo para tratar adequadamente pacientes com joelhos dolorosos secundários a contraturas em flexão, com uma baixa taxa de recorrência mesmo após 9.19 anos em média de seguimento. / Background: lack of full extension of the knee is a disabling condition that sometimes needs to be treated invasively by a posterior capsulotomy of the knee, since conservative treatments have been exhaustively attempted. However, it is not clear if the procedure is able to improve anterior symptoms on the knee of patients with flexion contracture and if the full extension acquired can be kept throughout long-time follow-up. Methods: we conducted a retrospective cohort study of 21 patients diagnosed with minimal flexion contracture of the knee who underwent open posterior capsulotomy between 1990 and 2010. After 9.19 ± 6.68 years of follow-up, knee function and mean angle of fixed knee flexion were compared to baseline data and the recurrence rate was estimated. Complications investigated included knee instability and neurovascular damages. Results: all patients (100%) presented with a preoperative Lysholm score classified as poor or fair (mean, 58.66 ± 13.87, 95%CI 52.35–64.98), but 15 patients (72%) experienced an improvement to good or excellent scores (mean, 87.61 ± 8.81, 95%CI 83.60–91.63) after long-time follow-up. The mean preoperative angle of fixed flexion was 25.04 ± 9.15 degrees (95%CI 20.88–29.21) and it decreased to 4.28 ± 4.18 degrees (95CI% 2.38 – 6.19, after the follow-up. Conclusion: Based on these results, we conclude that posterior capsulotomy of the knee proved to be a safe and effective procedure to treat properly patients with painful knees secondary to lack of full extension with a low rate of recurrence even after a long-term follow-up.
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Avaliação do controle postural estático e dinâmico na síndrome patelofemoral / Evaluation of static and dynamic postural control in patellofemoral syndromeAna Paula de Moura Campos Carvalho e Silva 06 May 2014 (has links)
Introdução: A síndrome da dor patelofemoral (SDP) é uma das condições musculoesqueléticas mais comum de dor anterior no joelho. Caracteriza-se pela dor e crepitação durante atividades funcionais diárias como agachar, subir e descer escada, dentre outras. Apesar da alta incidência, os mecanismos e causas ainda são pouco compreendidos. Teoriza-se que o déficit dos músculos do quadril contribui para o desenvolvimento da SDP e alteração do controle postural. Objetivo: Comparar o controle postural estático e dinâmico em mulheres com e sem a síndrome patelofemoral. O objetivo secundário é verificar a correlação do controle postural com a força dos músculos do quadril no grupo SDP. Métodos: Foram avaliadas 50 mulheres divididas em dois grupos: Síndrome da dor patelofemoral (SDP) (n=25) e Controle (GC) (n=25). O controle postural estático e dinâmico foram avaliados na plataforma de força Balance Master Neurocom System, utilizando dois testes: a) apoio unipodal (estático) b) subir/descer um degrau (dinâmico) para a mensuração do centro de pressão. As forças isométricas dos músculos extensores, abdutores e rotadores laterais do quadril foram avaliados com o dinamômetro manual; a dor com a escala visual analógica (EVA) e a funcionalidade pela escala de atividades de vida diária (EAVD). No Grupo SDP foi avaliado o membro sintomático ou o mais sintomático para a SDP bilateral, e no controle o membro dominante. Resultados: O grupo da SDP apresentou déficit do controle postural estático em relação ao controle, com maior oscilação do COP no apoio unipodal: área [4,92 ± 1,54 vs 3,55 ± 1,07], deslocamento ântero-posterior [3,49 ± 0,60 vs 3,10 ± 0,93], deslocamento médio-lateral [2,22 ± 0,32 vs 1,9 ± 0,44], velocidade total [8,41 ± 1,43 vs 7,24 ± 1,20], velocidade ântero-posterior [7,75 ± 1,33 vs 6,53 ± 1,15] com diferença estatisticamente significante (p<0.05). No controle dinâmico apresentou maior oscilação: área [155,23 ± 23,94 vs 137,94 ± 25,82], deslocamento médio-lateral [32,3 ± 5,5 vs 21,7 ± 2,7] e velocidade médio-lateral [22,2 ± 2,05 vs 17,0 ± 1,6] e (p < 0.05). O grupo SDP apresentou força isométrica diminuída para os músculos extensores, abdutores, rotadores laterais do quadril (p < 0.05) comparado ao grupo controle. No controle postural dinâmico do grupo SDP foi encontrada correlação positiva do deslocamento e velocidade ântero-posterior com os músculos extensores do quadril [r = 0,42 e 0,54] Conclusão: Indivíduos com a síndrome da dor patelofemoral apresentam déficit do controle postural estático e dinâmico, da força dos extensores, abdutores e rotadores laterais do quadril. O déficit de força dos extensores do quadril foi associado ao aumento da oscilação do COP no controle dinâmico / Background: Patellofemoral pain syndrome (PFP) is one of the most common musculoskeletal conditions of anterior knee pain. It is characterized by pain and crepitus during daily functional activities such as squatting, going up and down stairs and others activities. Despite the high incidence, the mechanism and causes are poor understood. It is theorized that the deficit of the hip muscles contributes to the development of the PFP and changes in postural control. Objective: To compare the static and dynamic postural control in females with and without patelofemoral pain syndrome and secondary objective was to verify the correlation of postural control with hip strength muscles in PFP group. Methods: Fifty females were divided on two groups: patellofemoral pain syndrome (PFP) (n = 25) and Control (CG) (n =25). The static and dynamic postural control was assessed on the Balance Master force Neurocom System platform, using two tests: a) one single leg (static) b) step up/down (dynamic) for the measurement of pressure center. The isometric strength of the hip extensor muscles, abductors and external rotators were assessed with hand-held dynamometer; pain with a visual analogue scale (VAS); the functionality by the activities daily life scale (ADLS). In PFP was evaluated symptomatic or more symptomatic for bilateral and the dominant limb for control group. Results: The PFP group showed deficits in static postural control compared to control group, with greater COP oscillation on the leg support : area [ 4.92 ± 1.54 vs 3.55 ± 1.07 ], anterior-posterior displacement [ 3.49 ± 0.60 vs 3.10 ± 0.93 ] , medial-lateral displacement [ 2.22 ± 0.32 vs 1.9 ± 0.44 ] , total velocity [ 8.41 ± 1.43 vs 7.24 ± 1.20 ], anterior-posterior velocity [ 7.75 ± 1.33 vs 6.53 ± 1.15 ] was statistically significant (p < 0,05 ). In dynamic control showed greater COP oscillation: area [155.23 ± 23.94 vs 137.94 ± 25.82], medial-lateral displacement [32.3 ± 5.5 vs. 21.7 ± 2.7] medial-lateral velocity [22.2 ± 2.05 vs 17.0 ± 1.6] and (p < 0.05). The PFP group had decreased in hip isometric strength of the extensors abductors, lateral rotators muscles, compared to the control group (p < 0.05). The PFP group showed a positive correlation of anterior- posterior displacement and velocity with the hip extensor muscles [r = 0.42 and 0.54]. Conclusion: Females with patellofemoral pain syndrome have deficit in static and dynamic postural control; hip extensors, abductors and external rotators strength. The deficit of the hip extensor muscle was associated with increased oscillation in the dynamic control of COP
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Relação do valgo dinâmico do joelho com a força muscular do quadril e tronco em indivíduos com síndrome patelofemoral / Relationship between dynamic knee valgus with hip and trunk strength in patients with and without patellofemoral pain syndromeGabriel Peixoto Leão Almeida 26 August 2013 (has links)
Introdução: A síndrome da dor patelofemoral (SDP) é definida como queixa dolorosa na região anterior do joelho, mais comumente na face medial da patela. Teoriza-se que o déficit de força dos músculos estabilizadores do quadril e do controle dinâmico do membro inferior esteja relacionado com o desenvolvimento da SDP. Objetivos: O objetivo primário foi comparar o ângulo de projeção no plano frontal (APPF) do joelho e a força isométrica dos músculos do quadril e tronco em indivíduos com e sem SDP. O objetivo secundário foi analisar a correlação do APPF com a força dos músculos do quadril e tronco. Métodos: A amostra foi composta por 43 mulheres, divididas em dois grupos: Dor Patelofemoral (GDP, n = 22) e Controle (GC, n = 21). A força dos músculos abdutores, rotadores laterais e extensores do quadril e flexão lateral de tronco (Core lateral) foram avaliados com um dinamômetro isométrico. A avaliação da força foi bilateral para calcular o Índice de Simetria entre os Membros (ISM). O complexo póstero-lateral do quadril foi calculado pela soma dos três grupos musculares do quadril divido por três. O APPF foi avaliado com uma câmera digital durante step down em três desfechos: a) Inicial: antes de iniciar o movimento; b) Final: ao final do movimento de step down; e c) Final-Inicial: diferença entre os ângulos inicial e final. Para análise do APPF foi utilizado o Software de Avaliação Postural (SAPo). Resultados: O GDP apresentou APPF Final e Final-Inicial 5,2º maior que o GC. Em relação à força dos músculos do quadril, foi constatado um déficit no GDP em comparação ao controle para os abdutores (10,4 ± 3,3 vs 12,7 ± 2,7, P = 0,02), extensores (14,2 ± 7,1 vs 18,9 ± 5,9, P = 0,02), rotadores laterais (11,6 ± 3,1 vs 13,5 ± 2,4, P = 0,03) e complexo póstero-lateral (12,1 ± 3,8 vs 15,1 ± 2,8, P = 0,01) do quadril. O GDP apresentou maior assimetria entre os membros em relação à força dos músculos do quadril e tronco. A assimetria entre os membros variou entre 13,1 a 22,6% no GDP e 1,8 a 3,3% no GC (P < 0,05). No GDP, a força dos músculos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril apresentou boa correlação negativa com o APPF Final-Inicial (r = -0,4). No GC, o APPF Final e Final-Inicial apresentaram boa correlação negativa com o índice de simetria dos músculos abdutores, força dos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril (r > -0,4). Além disso, no APPF Final-Inicial foi encontrada correlação negativa com a força dos músculos abdutores (r = -0,42). Conclusão: Os dados indicam que mulheres com dor patelofemoral apresentam maior APPF do joelho, déficit de força dos abdutores, rotadores laterais, extensores e do complexo póstero-lateral do quadril e assimetria dos músculos do quadril e tronco. O déficit de força, principalmente dos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril, está associado com o aumento do APPF do joelho / Introduction: The Patellofemoral Pain Syndrome (PFPS) is characterized by anterior knee pain, most commonly in the medial patellar facet. Reduced hip-stabilizers strength and dynamic control of lower limb might be related to the development of the PFPS. Objectives: The primary objective was to compare the Frontal Plane Projection Angle (FPPA) of the knee and hip and trunk strength in women with and without PFPS. The secondary objective was to analyze the relationship between FPPA with hip and trunk strength. Methods: The sample consisted of 43 women divided into two groups: Patellofemoral Group (PFG, n = 22) e Control Group (CG, n = 21). Muscle strength for hip-abduction, hip- extension, hip external- rotation extensors and lateral trunk-flexion (Core lateral) were measured bilaterally using a handheld dynamometer. The limb symmetry index (LSI) was calculated for all subjects. Hip posterolateral complex was calculated as the sum of the three hip muscles assessed divided by three. The FPPA was recorded by a digital camera during step down in three outcomes: a) Initial: before starting the movement; b) Final: in the end of the step down; and c) Final-Initial: difference between the final and initial angles. For FPPA analysis was used the Postural Assessment Software (PAS/SAPo). Results: FPPA Final and Final-Initial for the PFG reveal 5.2º greater than the CG (P < .05). Regarding the hip muscle strength, women with PFPS demonstrated deficit compared to the control group for hip abduction (10.4 ± 3.3 vs 12.7 ± 2.7, P = .02), hip extension (14.2 ± 7.1 vs 18.9 ± 5.9, P = .02), hip external rotation (11.6 ± 3.1 vs 13.5 ± 2.4, P = .03) and hip posterolateral complex (12.1 ± 3.8 vs 15.1 ± 2.8, P = .01). LSI values in women with PFPS were significantly worse than the control group. The hip and trunk asymmetry ranged from 13.1 to 22.6% in the PFG and 1.8 to 3.3% in the CG (P < .05). In the PFG, the hip-abduction and hip posterolateral complex strength showed moderate negative correlation with FPPA Final-Initial (r = -.4). In the CG, the LSI hip-abduction, hip-abduction and hip posterolateral complex strength showed moderate negative correlation with FPPA Final e Final-Initial (r > -.4). In addition, the hip-abduction strength deficit was associated with increased FPPA Final-Initial (r = -.42). Conclusion: The results indicate that women with patellofemoral pain demonstrate increased FPPA of the knee, weakness in hip-abduction, hip- extension, hip external- rotation, extensors and hip posterolateral complex. Women with patellofemoral showed most asymmetry of the hip and trunk muscle strength. The hip weakness, mainly hip external- rotation and posterolateral complex, is associated with increased FPPA of the knee
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Influência da síndrome da dor patelofemoral nos movimentos e coordenação do joelho, tornozelo e pé no descer escada e efeitos imediatos de uma intervenção / Influence of patellofemoral pain syndrome on lower extremity motion, coordination and imediate effects of an interventionSandra Aliberti 30 July 2015 (has links)
A síndrome da dor patelofemoral é uma disfunção do joelho comum entre mulheres jovens fisicamente ativas que causa limitações na atividade física e atividades de vida diária, podendo evoluir para a artrite patelofemoral. Este estudo verificou a influência da síndrome da dor patelofemoral nos movimentos e coordenação dos membros inferiores e avaliou os efeitos agudos de uma intervenção cinesioterapêutica em indivíduos com síndrome da dor patelofemoral no descer escada. O Estudo 1 comparou a intensidade da dor, os movimentos, os padrões de coordenação e a variabilidade de coordenação dos membros inferiores de indivíduos com e sem a síndrome da dor patelofemoral durante o descer escada. A cinemática 3D do joelho, tornozelo e multisegmentar do pé foi comparada entre 30 mulheres adultas jovens, 16 com síndrome da dor patelofemoral e 14 controles. Os padrões e a variabilidade da coordenação foram comparados entre os grupos utilizando uma análise do vetor codificado. A escala visual analógica de dor (EVA) foi utilizada para analisar a intensidade da dor. O Estudo 2 verificou os efeitos imediatos de uma intervenção cinesioterapêutica na intensidade da dor e nos movimentos dos membros inferiores de indivíduos com síndrome da dor patelofemoral no descer escada. O grupo com síndrome da dor patelofemoral foi dividido em grupo intervenção cinesioterapêutica (n=8) e grupo controle (n=8). A cinemática 3D e a intensidade da dor (EVA) durante o descer escada foram analisadas antes e depois da intervenção. O Estudo 1 mostrou que a síndrome da dor patelofemoral está relacionada à menor inversão do antepé nas fases iniciais do descer escada e que a intensidade da dor aumenta durante a descida de escada. Os padrões de coordenação do membro inferior mostraram estratégias de restrição da flexão do joelho, assim como restrição da mobilidade do pé em indivíduos com síndrome da dor patelofemoral. Este estudo não confirmou que a menor variabilidade da coordenação está relacionada à síndrome da dor patelofemoral. O Estudo 2 mostrou que uma sessão de intervenção cinesioterapêutica é capaz de modificar os movimentos do tornozelo e pé, consequentemente modificando o movimento do joelho no plano sagital. A intervenção cinesioterapêutica diminui a dor durante a descida de escada em indivíduos com síndrome da dor patelofemoral. Estudos são necessários para a comprovação da eficácia clínica da intervenção cinesioterapêutica em médio e longo prazos / Patellofemoral pain syndrome is one of the most common dysfunctions of the knee among physical active young women. This knee dysfunction can limit physical activity as well as daily living activities. Patellofemoral pain syndrome can also lead to patellofemoral arthritis. This study aimed to verify the influence of patellofemoral pain on the lower extremity movements and coordination as well as verify the acute effects of a kinesiotherapy intervention on the lower extremity of individuals with patellofemoral pain during stair descent. On the first study, we compared the pain intensity, the lower extremity movements, coordination patterns and coordination variability between participants with and without patellofemoral pain during stair descent. 3D kinematics of the knee, ankle and multisegmental of the foot were compared between 30 adult young women, 16 with and 14 without patellofemoral pain. The coordination patterns and variability were compared between groups using a modified vector coding technique.The pain intensity was analized using a visual analogic pain scale (VAS). The second study aimed to verify the acute effects of an intervention on the pain intensity and lower extremity movements in participants with patellofemoral pain during stair descent. The participants with patellofemoral pain (n=16) were divided into two groups, intervention group (n=8) and control group (n=8). We analized the 3D kinematics and pain intensity (VAS) before and after the intervention. The outcome measures of the first study show that patellofemoral pain is associated with less forefoot inversion during the support phase of stair descent. Besides that, the pain intensity increases during stair descent in participants with patellofemoral pain. The coordination patterns show strategies of knee flexion constrain as well as mobility constrain of the foot in individuals with patellofemoral pain. The coordination variability was not associated with patellofemoral pain in this study. The second study shows that the intervention can imediatelly modify the foot, ankle and knee movements and decrease the patellofemoral pain during stair descent. Future studies should address the intervention effectiveness in medium and long- term
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