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Dormência em sementes de espécies arbóreas da floresta ombrófila densa

Souza, Thaysi Ventura de 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T02:39:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 281150.pdf: 2225498 bytes, checksum: b4d95b524e96c4f371efe7e2e277a5d7 (MD5) / O fenômeno da dormência, bloqueio da germinação mesmo em condições favoráveis a mesma, já é largamente estudado em regiões onde há mudanças estacionais bem definidas, porém em locais onde não ocorrem estas mudanças tão evidentes, como em florestas tropicais, a dormência ainda não é tão esclarecida. Este é o caso da Floresta Ombrófila Densa, onde ocorrem muitos casos de espécies com sementes dormentes, entre elas espécies com dormência física causada pela impermeabilidade do tegumento. Para a quebra deste tipo de dormência algumas espécies têm estruturas específicas para a entrada de água na semente. A fim de estudar a dormência em uma floresta tropical, o primeiro capítulo, através de um levantamento de dados, teve como objetivo verificar a possível relação da dispersão e peso das sementes com a dormência em espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa e o segundo capítulo estudou especificamente o caso da dormência física de Schizolobium parahyba, popularmente conhecido como guarapuvu, enfocando na entrada inicial de água na semente. Os dados do capítulo I mostram que a maioria das espécies presentes no banco de dados apresentou dispersão zoocórica, porém nenhum dos tipos de dispersão aumenta as chances de uma espécie ter semente dormente. Quando observadas só as espécies dormentes, a autocoria mostrou aumentar as chances de uma espécie ter este dormência física. Em relação ao peso das sementes não foram observadas diferenças entre espécies dormentes e não dormentes, mas entre as espécies dormentes aquelas com dormência física apresentaram menor quantidade de sementes por quilograma do que as com dormência fisiológica. Agora analisando a semente de Schizolobium parahyba, Capítulo II, esta apresentou um estrofíolo ao lado do hilo, oposto ao da micrópila, que em sementes fervidas desprendeu-se do tegumento. Esta estrutura esteve relacionada com a entrada de água em todos os tratamentos em que sementes fervidas não tiveram o estrofíolo bloqueado.
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Quebra de dormência física e identificação do local de entrada de água em sementes de duas espécies de Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. (Caesalpinioideae) e Mimosa bimucronata (DC) O. Kuntze (Mimosoideae)

Geisler, Graziela Elizabeth January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:08:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319251.pdf: 2140201 bytes, checksum: 63c205d31d875612509c3a08c95bdad0 (MD5) Previous issue date: 2013 / Muitas espécies de sementes de Fabaceae apresentam dormência física. A principal característica deste tipo de dormência é o tegumento ser impermeável à entrada de água. Este tipo de dormência pode ser quebrado por choques térmicos úmidos ou por temperaturas alternadas, rompendo-se geralmente a micrópila e o estrofíolo. O objetivo deste trabalho foi analisar o tegumento das sementes, verificar os efeitos do choque térmico e da alternância de temperatura na quebra de dormência física da semente e investigar o local de entrada de água nas sementes de duas espécies de Fabaceae, Peltophorum dubium e Mimosa bimucronata. Para a ocorrência de quebra de dormência física por choques térmicos e por alternâncias de temperaturas, as sementes foram submetidas à choques térmicos de 40°C e 50°C por algumas horas e às temperaturas alternadas de 20°C/30°C, 20/35ºC, 25°C/30°C, 20°/40°C. O controle foi à temperatura constante (25°C). Para a análise dos tegumentos, sementes dormentes e tratadas para a quebra de dormência física foram seccionadas transversalmente e longitudinalmente e investigou-se a natureza histoquímica dos componentes celulares com sudan IV, azul de toluidina e azul de anilina e visualizadas em microscopia óptica e de epifluorescência. Para análise do local de entrada de água, sementes dormentes e tratadas foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura e também tiveram região hilar vedadas com cola. O choque térmico de 40°C e as alternâncias de temperatura foram eficazes para a quebra de dormência física, pois em todos os tratamentos houve alta porcentagem de germinação em ambas as espécies. Cortes anatômicos da testa mostraram cutícula, camada paliçádica, camada de osteoesclereides, tecido esclerênquimático e células brancas em ambas as espécies. Em sementes que tiveram sua dormência quebrada observou-se fissuras no estrofíolo para P. dubium quando comparada à semente dormente. Em M. bimucronata observou-se maior abertura da micrópila e do pleurograma quando comparada à semente dormente. Os resultados indicam que a região hilar é a responsável pela entrada de água em P. dubium e M. bimucronata, possivelmente o estrofíolo em P. dubium e a micrópila e pleurograma em M. bimocronata devido às alterações anatômicas nestas estruturas. O ambiente de clareira é mais favorável à germinação de sementes que o de borda ou interior de mata <br>
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Efeito de fatores ambientais na dormencia do xilopodio de Gomphrena prostrata mart.

Figueiredo, Paulo Sergio de 17 February 1993 (has links)
Orientador : Rosely Rocha Sharif / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-18T07:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Figueiredo_PauloSergiode_D.pdf: 8618069 bytes, checksum: f4aa9af0d37547a24053009121a6890e (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Fora das regiões equatorias ocorrem variações sazonais nas condições climáticas. A suspensão e reativação do crescimento em sincronia com as estações sugerem que sinais do ambiente podem ser Interpretados e usados para controlar o desenvolvimento.Períodos de suspensão do crescimento sáo comuns à maioria das plantas sendo denominados de dormência e podem ser definidos como a habilidade de reter a viabilidade, mantendo baixa atividade metabólica, sem nenhum crescimento observável. Nos cerrados, dorméncia ocorre durante a estação seca,epoca em que os dias sáo mais curtos e as temperaturas mais baixas. Em plantas jovens de G. prostrata desenvolvendo-se no cerrado durante a primeira estação de crescImento, a entrada em dorméncia parece ocorrer como resultado de uma interaçáo entre encurtameno dos dias e a queda da temperatura no início do outono. Plantas adultas de GDmphrena prostra ta exibem um padrão fenológico marcadamente sazonal. Durante a primavera/verão, floração e brotação ocorrem de maneira sincronizada, apresentam uma periodicidade definida e são eventos aparentemente relacionados. Durante o outono/inverno, as plantas náo florescem nem brotam, embora não ocorra senescência da parte aérea. Durante a estação seca a dormência caracteriza-se como ausência de floração e brotação periódicas. As gemas nos xilopódios sào mantidas em dormência relativa, um processo de inibição correlativa exercida pela parte aérea.A entrada em dormência não está diretamente relacionada com as reduções da disponibilidade hídrica e da temperatura no Início do outono. Os resultados sugerem que a dormência é um como um fator modulador que sincroniza o ciclo do de fenômeno determinado primáriamente por um ritmo plantas. O fotoperíodo pode afetar este ritmo encurtamento dos dias no final do verão e início dormência com as estações favoráveis e desfavoráveis para o endógeno nas e assim, o outono age atividade e ou crescimento. Durante o outono/inverno, a dormência e mantida pelas condições ambientais que prevalecem neste período e o retorno das condições mais favoráveis para o crescimento na primavera podem quebrá-la. No entanto, sob condições naturais a quebra da dorméncia ocorre durante o inverno e parece depender das temperaturas baixas as quais as plantas são anualmente expostas, seguidas de um ligeiro aumento do fotoperíodo e da temperatura em julho. Com relaçáo a regulação hormonal da dorméncia dois mecanismos são propostos. Nos intervalos entre brotações sucessivas da primavera/verão e parte do outono/inverno, a dorméncia poderia ser mantida por dominância apical, um processo de inibição correlativa envolvendo auxinas. A quebra sincronizada da dorméncia no final do inverno pode envolver a participação glberelinas e acido abicisico / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas
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Estudos fisiológicos e moleculares durante a superação da dormência morfológica de sementes de Annona crassiflora

Silveira, Patrícia Souza da [UNESP] 25 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-25Bitstream added on 2014-06-13T21:01:06Z : No. of bitstreams: 1 000755167.pdf: 2367968 bytes, checksum: 406c0b563423541bacf6a7c59f70fbe2 (MD5) / A ocorrência de dormência se opõe ao pleno sucesso da propagação futura das espécies nativas de interesse para fins comerciais. Assim, o principal objetivo é o estudo fisiológico e molecular de sementes (embrião) de Annona crassiflora durante a superação da dormência morfofisiológica natural no campo. As sementes foram coletadas de áreas do cerrado do Estado de Minas Gerais, secas em temperatura entre 20-25ºC, em condições de laboratório, até atingirem umidade de 10% com base úmida. Foram feitas no mesmo lote de sementes a determinação da curva de embebição em água, germinação em campo, teor de água e crescimento do embrião mensal. As sementes foram colocadas em sacos de poliester com orifícios de 0,5 cm de diâmetro e, enterradas no mês de abril. Em paralelo, sementes foram colocadas para embeber em solução de giberelina (GA4) na concentração de 100μM, por oito dias e tiveram o comprimento do embrião e teor de água avaliados. Em novembro, as sementes enterradas a campo foram desenterradas e as que apresentaram rupturas no tegumento (sem protrusão radicular) tiveram o embrião isolados para a extração de RNA. Em seguida a integridade do RNA foi verificada em Bioanalyzer (Agilent 2100) e as bibliotecas foram preparadas utilizando o protocolo TruSeq RNA sample prep v2. O sequenciamento foi realizado no HiScanSQ (Illumina) e os dados gerados analisados pelo plataforma CLC Genomics Workbench versão 6.0.2 (CLC bio, Denmark) para montagem do transcriptoma referência e quantificação da expressão por valores de RPKM (Reads per Kilobase per Million of mapped reads). Os contigs foram anotados usando o programa BLAST2Go e manualmente. A semente de A. crassiflora estava totalmente embebida em torno de sete dias de embebição e o teor de água variou de acordo com as condições de umidade do solo, sendo maior no período de germinação. O crescimento do embrião iniciou-se... / The occurrence of dormancy opposes to the success of the future propagation of species. Thus, the objective of this study was to performe physiological and molecular studies em seed of Annona crassiflora during overcoming morphological dormancy under field onditions. The seeds were collected from areas of the Cerrado biome from the Minas Gerais State, dried at room temperature until the moisture content of 10% on wet basis. The imbibtion curve, germination in the field, water content and growth of the embryo were made in the same batch of seeds. The seeds were placed in polyester bags with holes of 0.5 cm diameter, buried in April. In parallel, seeds were also imbibed in gibberellin (GA4) at a concentration of 100μM during seven days and had the embryo length measured. In October, embryos were isolated from seeds showing growth of the embryo but without radicle protrusion for RNA extraction. The integrity of the RNAs was verified in Bioanalyzer (Agilent 2100). Following, cDNA libraries were prepared using the TruSeq RNA sample prep protocol v2. Sequencing was performed in HiScanSQ (Illumina) and the analyses of the data was performed by using the CLC Genomics Workbench platform version 6.0.2 (CLC bio, Denmark) for transcriptome assembly and quantification of the expression values for RPKM (Reads per kilobase per Million of mapped reads). The contigs were anotados using the program BLAST2Go and manually. The seed is fully imbibed at seven days imbibitions, and the water content varies with soil conditions being higher during germination. The growth of the embryo starts in August and maintained until January, with peak of germination observed in November. After this period, the seeds that did not germinate formed a soil seed bank and there was no growth of the embryo. After 28 days from the start of imbibitions in GA4 the first seeds showed testa rupture indicating growth of the embryo. From the ...
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Estudo da quebra da dormência em sementes de Sophora tomentosa L. e Erythrina speciosa Andr. (Fabaceae - Papilionoideae)

Delgado, Carolina Maria Luzia January 2010 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T04:00:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A maioria das espécies de Fabaceae apresenta dormência física de sementes que se caracteriza pela resistência de entrada de água nas sementes. No presente estudo a dormência física de Sophora tomentosa L. e Erythrina speciosa Andr. da sub-família Papilionoideae foi avaliada quanto à quebra da dormência por temperatura alternada, quanto à estrutura do tegumento responsável pela impermeabilidade do tegumento e quanto a existência de estruturas especiais no tegumento para a entrada de água após a quebra da dormência. As sementes utilizadas foram coletadas no município de Florianópolis, SC. Os testes de germinação foram feitos em câmaras com temperatura e fotoperíodo controlados. A análise anatômica foi feita tanto em microscopia óptica, como em microscopia de varredura. A verificação do local de entrada de água em sementes escarificadas foi feita colocando-se sementes escarificadas para embeber em solução de anilina 1%. Testes histoquímicos foram feitos com sudan IV para suberina, óleos, ceras epicuticulares e cutina; com floroglucinol acidificado para lignina; com azul de toluidina, com reações policromáticas para lignina e para celulose. A detecção de calose no tegumento das sementes foi verificada utilizando corante azul de anilina a 0,05% e observação em microscópio com epifluorescência acoplado à câmera fotográfica e programa computacional de captura de imagens. Os resultados obtidos mostraram que a dormência de sementes não foi quebrada pelas temperaturas alternadas aplicadas. Cortes anatômicos do tegumento mostraram cutícula, camada paliçádica única na região extra-hilar e dupla na região hilar, tecido esclerenquimático na região hilar, substituído por osteosclereídes em formato de ampulheta na região extra-hilar, tecido esponjoso e células brancas. Na região hilar encontrou-se barra de traqueídes envoltas pelo tecido esponjoso. Em sementes que tiveram sua dormência quebrada através de água fervente foram observadas rachaduras na região do estrofíolo, deixando as macroesclereídes dessa região expostas. A camada paliçádica mostrou presença de calose tanto na região hilar como na extra-hilar e lignina na região extra-hilar. Na região hilar, lignina foi encontrada na camada contra paliçádica. Em sementes de S. tomentosa ainda foram observadas rachaduras na região hilar e em sementes de E. speciosa uma leve abertura na fissura hilar. O primeiro local de entrada de água em sementes escarificadas por água fervente foi o estrofíolo, verificada após 30 min de embebição em solução de anilina. Estes resultados parecem indicar que o estrofíolo destas espécies estaria relacionado com a entrada de água em sementes das espécies estudadas. Primeiro local de entrada de água em sementes escarificadas por água fervente foi o estrofíolo, verificada após 30 min de embebição em solução de anilina. Estes resultados parecem indicar que o estrofíolo destas espécies estaria relacionado com a entrada de água em sementes das espécies estudadas. / Most of the species of Fabaceae presents physical dormancy of seeds that is characterized by the resistance of entrance of water in the seeds. In the present study the physical dormancy of Sophora tomentosa L. and Erythrina speciosa Andr., sub-family Papilionoideae, was analysed in relation tot the break of the dormancy by alternate temperature, in relation to the structure of the responsible tegument for the impermeability of the tegument and in relation to the existence of special structures in the tegument for the entrance of water after the break of the dormancy. The seeds were collected in the district of Florianópolis, SC. The germination tests were under controlled temperature and photoperiod. The anatomical analysis was made in optical microscopy and in scanning electron microscopy. The verification of the place of entrance of water in seeds was made through the embebition of scarified seeds in solution of 1% anilina blue. Histochemical tests were made with sudan IV for suberina, oils, waxes and cutina; with acidified floroglucinol for lignin; with toluidina blue for lignin and cellulose. To verify the presence of callose in the seeds, sections of the hilar and extrahilar regions were immersed in 0.05% aniline blue with a 0.1 M potassium phosphate buffer. The sections were observed using microscope with a mercury vapor lamp and a blue epifluorescence filter. Images were taken with digital camera and a software for images capture. The obtained results showed that the dormancy of seeds was not broken by the applied temperatures. Anatomical cuts of the tegument showed cuticle, palissade layer, that was couple in the extrahilar region, sclerenchimatic tissue, that was substituted by osteosclereídes in extrahilar region, spongy tissue and white cells. In the hilar region, below the counter palissade layer was the tracheid bar surrounded by the spongy tissue. In scarified seed by boiling water cracks were observed in the lens region, exposing the macrosclereids of that palissade layer. Presence of calose was observed in the palissade layer both of the hilar and extrahilar region. Lignin was present in the palissade layer of the extrahilar region and in the counter palissade of the hilar region. In seeds of S. tomentosa cracks were observed in the hilar region and in seeds of E. speciosa a light opening in the fissure hilar was observed. The first place of entrance of water in scarified seeds was the lens, verified after 30 min of immersion of the seeds in aniline solution. These results seem to indicate that the lens of these species would be related with the water entrante in the seeds of the studied species.
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Alternância de temperatura na quebra de dormência física e identificação de entrada de água nas sementes de Cassia leptophylla Vogel e Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S. Irwin

Paula, Alexandre Souza de January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T19:20:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 294693.pdf: 4645830 bytes, checksum: b38bc243d004dfa604872df0e962f98d (MD5) / A dormência em sementes é definida como um bloqueio da germinação, mesmo quando elas encontram em condições apropriadas para germinar. A dormência física ocorre quando a semente possui um tegumento impermeável à água, impedindo a embebição e posterior germinação. Conforme literatura, a dormência física das sementes de Fabaceae é quebrada quando, sob altas temperaturas, rompe-se o estrofíolo, estrutura especializada. O objetivo desse trabalho foi verificar os efeitos da alternância de temperatura na quebra de dormência física e identificar o local de entrada de água nas sementes de duas espécies de Fabaceae, Cassia leptophylla e Senna macranthera. Para quebra de dormência física em alternância de temperatura, as sementes das duas espécies foram submetidas a diferentes temperaturas (20ºC/30ºC, 15ºC/25ºC, 15ºC/30ºC e 25ºC/35ºC) e, como controle, temperaturas constantes (15ºC, 20ºC, 25ºC, 30ºC e 35ºC). Também foi testado se a dormência física é quebrada por altas temperaturas, sendo as sementes colocadas em estufa e mantidas por 2 horas, durante 3 dias, a 35ºC, 40ºC e 45ºC. A análise da morfologia das sementes foi feita em microscópio estereoscópico. Para análise da histologia dos tegumentos, em microscopia óptica, foram feitas secções transversais e longitudinais, com micrótomo de deslize. Foram realizados testes histoquímicos (floroglucinol acidificado, cloreto férrico, sudan IV, vermelho de rutênio e azul de toluidina) e análise de fluorescência com azul de anilina. Também foram feitas dissociações de células com peróxido de hidrogênio e acido acético glacial. Para a identificação de entrada de água, sementes com e sem escarificação térmica de 2 min foram imersas em azul de anilina (15 e 30 min e 1, 2 e 3 h), seccionadas e observadas em microscopia óptica. Sementes tratadas e não tratadas foram secas em sílica gel e a superficie hilar foi analisada em Microscópio Eletrônico de Varredura. A alternância de temperatura e as altas temperaturas não foram eficazes para a quebra da dormência física, pois em todos os tratamentos houve uma baixa porcentagem de germinação para ambas as espécies. A região hilar é apical em C. leptophylla e subapical em S. macranthera e constituída por hilo, micrópila e estrofiolo. Constituição da testa: cutícula (região extra-hilar) ou remanescentes funiculares (região hilar), camada subcuticular (não cutinizada, com substâncias pécticas), camada paliçádica, osteoesclereídes e parênquima esclerificado. A camada paliçádica é formada por macroesclereídes alongadas, com linha lúcida (refrativa, com calose). As osteoesclereídes estão sob a paliçada (ausentes na região hilar) e internamente ao parênquima esclerificado, têm forma de ampulheta, paredes espessas e não lignificadas. O parênquima esclerificado é homogêneo, com células de paredes espessas e não lignificadas. O tégmen (células brancas) é formado por células achatadas tangencialmente e com paredes delgadas, com cutícula distinta entre estas células e a testa. As características do tegumento, como a calose, justificam a restrição na embebição de água pela semente sem procedimentos de quebra de dormência física. A embebição de corante em sementes escarificadas termicamente indicou que a água entra pelo canal micropilar em C. leptophylla e pela região do estrofíolo em S. macranthera. A análise ultraestrutural da região hilar das sementes de C. leptophylla e S. macranthera revelou que, naquelas sem tratamento, os tecidos mantiveram-se intactos. Entretanto, quando utilizada a escarificação térmica, para quebra da dormência física das sementes, a micrópila de C. leptophylla e o estrofíolo de S. macranthera mostraram-se alterados. Com isso, conclui-se que a entrada de água em sementes com dormência física quebrada por escarificação térmica em C. leptophylla ocorre através da micrópila e em S. macranthera através do estrofiolo.
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Morfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna Multijuga (Rich.) H. S. Irwin

Pinto, Tassiane Terezinha January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:33:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 317807.pdf: 2310622 bytes, checksum: 75e2f296fb95e659e432cedcfd16c4da (MD5) Previous issue date: 2013 / A dormência física em sementes tem sido pouco estudada em espécies de florestas tropicais, como a Floresta Tropical Atlântica ou em famílias que não Fabaceae. O presente trabalho teve como objetivo verificar a anatomia e histoquímica do tegumento de duas espécies arbóreas da Floresta Tropical Atlântica, uma da família Rhamnaceae, Colubrina glandulosa, e outra da família Fabaceae, Senna multijuga, bem como localizar a estrutura ou região responsável pela entrada de água após a quebra da dormência física nestas sementes. Para análise da anatomia e histoquímica dos tegumentos, secções de sementes frescas ou fixadas foram submetidas a diferentes reagentes e observadas sob microscopia óptica ou de epi-fluorescência. Para observação da morfologia das cicatrizes tegumentares, sementes intactas e com tratamento para quebra de dormência foram observadas em microscópio estereoscópio ou sob microscopia eletrônica de varredura (MEV). Para quebra da dormência das sementes foram testados choques térmicos, alternâncias de temperatura, escarificação química e escarificação térmica. Os procedimentos para análise do material em MEV, secagem em ponto crítico e secagem em sílica, causaram danos ao tegumento das sementes, optando-se, portanto, pela análise de sementes frescas sem aplicação de qualquer procedimento. O armazenamento das sementes em sílica ocasionou danos ao tegumento semelhante aos causados pelos tratamentos de quebra de dormência. Sementes de C. glandulosa apresentaram o tegumento composto por uma resistente camada paliçádica e por um denso tecido esclerenquimático. Na superfície da semente ocorre apenas uma cicatriz, denominada de fenda hilar. Sementes de S. multijuga apresentaram testa formada por uma camada de macroesclereides, duas camadas de osteosclereides, uma externa e outra interna, um tecido esclerenquimático e um tecido esponjoso, o tégmen é composto por duas camadas de células brancas. As cicatrizes encontradas são a micrópila, o hilo e o estrofíolo alinhados. Para ambas as espécies, o ácido sulfúrico proporcionou maiores porcentagens de germinação. Em C. glandulosa este tratamento ocasionou grandes rachaduras em torno da fenda hilar, enquanto que em S. multijuga surgiram imensas rachaduras na camada paliçádica que recobre todo o tegumento da semente. Os tratamentos de choque térmico, alternâncias de temperatura e armazenamento em sílica, proporcionaram rachaduras semelhantes às que foram encontradas em ambas espécies após a imersão em ácido, no entanto, estas se mostraram menos conspícuas. Os tratamentos aplicados levaram à embebição de água pelas sementes. A partir dos dados sugere-se que tanto C. glandulosa como S. multijuga não possuem estruturas específicas para a entrada de água após a quebra da dormência. Em C. glandulosa foram as rachaduras perpendiculares a fenda hilar que proporcionaram a entrada de água nas sementes e em S. multijuga o desprendimento de toda a camada paliçádica resultou em áreas permeáveis em toda a extensão da semente <br>
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Estabelecimento e superação de dormência em sementes de Erythrina speciosa Andrews

Molizane, Debora Manzano [UNESP] 10 October 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-10-10Bitstream added on 2014-06-13T19:12:32Z : No. of bitstreams: 1 molizane_dm_me_botib.pdf: 1717778 bytes, checksum: 794b82f4a5bd2a730cca4bf2492ccb34 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Durante o processo de maturação, algumas espécies desenvolvem tegumento impermeável a água, fato muito comum na família das leguminosas. Essa impermeabilidade caracteriza um tipo de dormência dentre os menos compreendidos da biologia das sementes. O tegumento impermeável à água e gases é o principal modulador na interação entre os tecidos internos da semente e o meio e é classificado como dormência exógena-física. As sementes com esse tipo de entrave não iniciam o processo de germinação sem algum tipo de facilitador para a entrada de água, que neste estudo foi realizado com ácido sulfúrico. Pouco se sabe a respeito dos efeitos deletérios da ação desse ácido no tegumento da semente. Erythrina speciosa é uma espécie comum da mata Atlântica cujas sementes apresentam tegumento impermeável à absorção de água. Neste trabalho, foram coletados frutos e sementes de seis estádios de maturação, em dois anos consecutivos, e analisados quanto ao estabelecimento e superação da dormência, pela imersão das sementes em ácido sulfúrico concentrado por até 60 minutos, avaliando-se as sementes física, fisiológica e anatomicamente. Sementes dos diferentes estádios de maturação apresentaram progressiva redução do teor de água e aumento da massa seca, seguindo os padrões das sementes ortodoxas. O aumento observado no tempo médio de germinação demonstrou que a dormência se instala lentamente. Diferenças anatômicas mais evidentes foram observadas entre os estádios 2 e 3, os quais correspondem à fase em que o crescimento da semente cessa e há deposição de liginina para a formação das paredes secundárias. Diferenças também foram observadas nos estádios finais de maturação, quando há diminuição expressiva do teor de água, para os quais verificou-se aumento dos espaços... / During the maturation process, some species develop coat impermeability to water, it ´s very common in the legume family. This impermeability features a type of dormancy among the least understood of the biology of seed. The coats are impermeable to water and gases is the main modulating the interaction between the internal tissues of the seed and the environment and is classified as a dormancy-physical. The seed with this obstacle does not start the germination process without some kind of facilitator for water uptake, which in this study was performed with sulfuric acid. Little is known about the deleterious effects of the action of this acid in the seed coat. Erythrina speciosa is a common species of the atlantic forest whose seed coats are impermeable to water absorption. In this paper, fruits and seeds were collected from six different maturation stages in two consecutive years and analyzed to establish and break dormancy, seeds by soaking in concentrated sulfuric acid for 60 minutes while the seeds physical, physiological and anatomically. Seeds of different maturation stages showed progressive reduction of water content and dry mass increase, following the standards of orthodox seeds. The increase in mean germination time showed that the numbness settles slowly. More obvious anatomical differences were observed between stages 2 and 3, which correspond to the phase where growth ceases and no seed deposition liginina to the formation of secondary walls. Differences were also observed in the later stages of ripening, when there is a significant decrease of water content for which there was an increase in intercellular spaces. The seed coat impermeability to water settled at the final stage of maturation with stiffening layer macrosclereids. In all stages of maturation was possible to observe the lucid line, below the cuticle... (Complete abstract click electronic access below)
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Produção extemporânea de amora-preta com uso de reguladores vegetais e nitrato de potássio em regiões tropicais

Suzuki, Érika Tiemi [UNESP] 12 July 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-07-12Bitstream added on 2014-06-13T20:34:28Z : No. of bitstreams: 1 suzuki_et_me_botfca.pdf: 752371 bytes, checksum: e26618c502f4c80f647fae394dcdd27c (MD5) / A amoreira-preta é uma opção de diversificação de cultura e um ótimo empreendimento à agricultura familiar, devido a sua rusticidade, rápido retorno econômico e aceitabilidade do consumidor. Faz necessário o conhecimento do comportamento da espécie e das tecnologias a serem empregadas para a viabilidade de seu cultivo sob as condições paulistas, principalmente devido à concorrência com o sul do país, a qual é o maior produtor da fruta. A utilização de reguladores vegetais tem por finalidade à antecipação da colheita, evitando-se o período de safra usual e conseqüentemente, obtenção de melhores preços. Desta forma, estudaram-se os efeitos da utilização de reguladores vegetais na maturação dos ramos e quebra de dormência das plantas de amora-preta cv. Brazos e a análise econômica na produção extemporânea. O estudo engloba: 1° experimento - quebra de dormência das plantas, avaliando-se o efeito de 10 tratamentos correspondentes a plantas com e sem uso de Etefon antes da poda de frutificação, feita em duas aplicações de 720 mg L-1; e posteriormente à poda, submissão das mesmas à aplicação de ácido giberélico (10%), Dormex ou cianamida hidrogenada (5%), Etefon (3600 mg L-1) e nitrato de potássio (3%), além da testemunha. 2° experimento – efeito de maturador de ramo, utilizando-se de 13 tratamentos correspondentes a vezesde Etefon (0, 720, 1440, 2880 e 5760 mg L-1), sendo aplicadas em dose única e subdivididas em 2 e 4 vees, antes da poda de frutificação. Nos dois casos o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. 3° experimento – análise econômica da produção extemporânea de amora-preta. Os resultados demonstraram antecipação de até 45 dias em relação ao sul do país, sem influência sob a qualidade dos frutos. Além disso, esta... / The blackberry is an option for diversification of culture and a great family farming enterprise, because of their rusticity, fast return economic and acceptability of the consumer. The use of plant regulators aims to earlier harvesting, avoiding the usual crop period and consequently obtaining better prices. This way, have been studied the effects of the use of plant regulators in the maturation of the branches and breaking of dormancy of the blackberry plants cv. Brazos and economic analysis in extemporaneous production. The study includes: The study includes: 1st project - tested to dormancy break of plants, evaluating the effect of 10 treatments on plants with and without the use of Etefon before fructification pruning, done on two applications of 720 mg L-1; and after the pruning, submission of same to the application of gibberellic acid (10%), Dormex or hydrogen cyanamide (5%), Etefon (3600 mg L-1) and potassium nitrate (3%) and the control treatment. 2nd design - has tested the effect of maturing branch, using 13 treatments corresponding the Etefon vezes(0, 720, 1440, 2880 and 5760 mg L-1) applied in single-dose and at 2 and 4 divided vezesbefore fructification pruning. In both cases the experimental design was completely randomized with four replications. 3rd project - economic analysis of extemporaneous production blackberry. The results showed anticipation of up to 45 days compared to the south of the country, without influence on... (Complete abstract click electronic access below)
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Técnicas de cultivo, produção, qualidade de frutos e custo de produção para a amoreira-preta (Rubus spp.)

Segantini, Daniela Mota [UNESP] 28 November 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-11-28Bitstream added on 2014-06-13T20:23:48Z : No. of bitstreams: 1 000753839.pdf: 1907295 bytes, checksum: 6195aae96abe403833c1ce63aa44788b (MD5) / A expansão da cultura da amoreira-preta para zonas de clima subtropical depende do uso de técnicas especiais de cultivo e do uso de cultivares menos exigentes em frio. A amoreira-preta possui uma exigência em frio que varia de 100 a 1000 horas (horas < 7,2°C), dependendo do cultivar. Dentro deste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar compostos para a quebra da dormência da amoreira-preta, escalonar a colheita através da realização de podas, caracterizar os frutos de amoreira-preta e avaliar o custo de produção e a rentabilidade da cultura na região de São Manuel – SP. Para tanto foram realizados 3 experimentos ao longo dos anos de 2011 a 2013. No primeiro ano, avaliou-se a influência de compostos na quebra da dormência, ciclo e produção da amoreira-preta, montou-se um experimento em esquema fatorial 4x5, constando de 4 tipos de compostos (Cianamida Hidrogenada, Fertilizante nitrogenado, Calda Sulfocálcica e Óleo Mineral), em 5 doses (0,0% 2,0%, 4,0%, 6,0% e 8,0%), com 4 repetições em blocos, sendo a parcela experimental composta por 6 plantas. No segundo ano, realizaram-se 2 experimentos, um em área experimental irrigada e outro em área experimental não irrigada. Nos 2 experimentos foram aplicados 5 tratamentos (épocas de poda: 21/05, 26/06, 24/07, 23/08 e 26/09), com 4 repetições em blocos casualizados, sendo a parcela experimental composta por 5 plantas. A partir de frutos colhidos no pico de colheita proprocionado por cada época de poda foram realizadas análises de qualidade dos frutos. Para verificar a viabilidade econômica da amoreira-preta foi realizado um estudo de custo de produção para a cultura na região de São Manuel-SP. Com base nos resultados obtidos, recomenda-se a dose de 4,2% de cianamida hidrogenada (Dormex®) ou 5,4% do fertilizante nitrogenado (Erger®) para realização da quebra da dormência da amoreira-preta. A poda realizada em... / The expansion of blackberry for subtropical climate zones depends on the use of special cultivation techniques and the use of less stringent cultivars in cold. The blackberry has a requirement for cold that ranges from 100 to 1000 hours (hours <7.2 ° C), depending on the cultivar. Within this context, the present work aimed to evaluate compounds for breaking dormancy of blackberry, stagger the harvest by performing pruning, characterize the fruits of blackberry and evaluate the cost of production of the crop in San Manuel-SP. Three experiments were conducted over the years 2011-2013, in the first year we evaluated the influence of compounds on breaking dormancy, cycle and production, was set up an experiment in 4x5 factorial scheme, consisting of four types of compounds (Hydrogen Cyanamide, Nitrogen Fertilizer, Lime Sulfur and Mineral Oil), 5 doses (0.0%, 2.0%, 4.0%, 6.0% and 8.0%), with 4 replicates in blocks, and the experimental unit consists of 6 plants. In the second year, there were two experiments, one in the experimental area irrigated and non-irrigated trial in another area. In two experiments there were 5 treatments (pruning dates: 21/05 , 26/06 , 24/07 , 23/08 and 26/09 ), with 4 replications in a randomized block , with the experimental unit consists of 5 plants. From fruits harvested at the peak of harvest season pruning were performed quality analyzes. To verify the economic viability of the blackberry, a study of cost of production for the crop in the San Manuel - SP was performed. Based on the results obtained, we recommend the dose of 4.2% hydrogen cyanamide (Dormex®) or 5.4% of nitrogen fertilizer (Erger®) for breaking dormancy of blackberry. Pruning held in July gave the highest yields, being more suitable for the crop, however pruning held in September resulted in the highest profitability index. The irrigation an average increase of 24.80 % or 640g per plant production...

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