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The primary lymphocyte culture in the diagnosis of drug- and metal-induced allergy /

Cederbrant, Karin, January 1900 (has links) (PDF)
Diss. (sammanfattning) Linköping : Univ. / Härtill 5 uppsatser.
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Marcadores de ativaÃÃo de linfÃcitos T e de suas citocinas como ferramentas diagnÃsticas na hipersensibilidade alÃrgica a fÃrmacos / Markers of T lymphocyte activation and its cytokines as diagnostic tools in drug allergy

Fabricia Martins Teixeira 29 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / As reaÃÃes alÃrgicas a fÃrmacos representam um terÃo das reaÃÃes adversas a medicamentos, e embora sejam pouco freqÃentes, apresentam altas taxas de morbidade e mortalidade, revelando um importante problema de saÃde pÃblica. Os principais desafios relacionados com a hipersensibilidade a fÃrmacos decorrem do fato de sua imprevisibilidade, de que nÃo existe um modelo animal para pesquisa e devido à variabilidade individual no que diz respeito ao metabolismo do fÃrmaco. As reaÃÃes alÃrgicas a medicamentos sÃo difÃceis de serem diagnosticadas, uma vez que hà carÃncia de mÃtodos laboratoriais para sua investigaÃÃo. O presente estudo teve como objetivo estabelecer alguns mÃtodos imunolÃgicos in vitro para o diagnÃstico de alergia a medicamentos. Vinte pacientes atendidos no AmbulatÃrio de Dermatologia do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio, Universidade Federal do CearÃ, com manifestaÃÃes muco-cutÃneas e sistÃmicas decorrentes de hipersensibilidade a fÃrmacos foram investigados atravÃs de histÃria clÃnica, exames laboratoriais in vivo e in vitro. Foram avaliados os marcadores de ativaÃÃo de linfÃcitos CD25 e CD69 atravÃs de citometria de fluxo, em cÃlulas mononucleares do sangue perifÃrico previamente incubadas com diferentes concentraÃÃes do fÃrmaco suspeito, e anÃlise das citocinas interferon γ e interleucina 5 no sobrenadante da cultura atravÃs de teste imunoenzimÃtico. Dezoito pacientes foram submetidos aos testes cutÃneos, sendo que nove mostraram resultados positivos a um ou mais fÃrmacos. Quinze pacientes apresentaram positividade para pelo menos um dos marcadores de ativaÃÃo em resposta ao fÃrmaco suspeito. Os marcadores CD69 e/ou CD25 foram expressos pelas cÃlulas T CD4+ e CD8+, tanto em reaÃÃes imediatas como nas nÃo imediatas. A comparaÃÃo dos Ãndices de estimulaÃÃo desses marcadores entre pacientes e indivÃduos saudÃveis nÃo alÃrgicos, resultou em diferenÃa significativa para CD4+CD69+ nas trÃs concentraÃÃes do fÃrmaco suspeito e para CD4+CD25+ apenas na menor concentraÃÃo do fÃrmaco suspeito. Nenhuma diferenÃa significativa para as citocinas IFN-γ e IL-5 foi observada entre os pacientes e os indivÃduos controles. A detecÃÃo de ambos os marcadores de ativaÃÃo CD69 e CD25 aumentou a sensibilidade diagnÃstica do teste. O uso combinado dos marcadores representa uma ferramenta promissora no diagnÃstico laboratorial das reaÃÃes alÃrgicas a medicamentos. NÃo obstante, essa hipÃtese deve ser confirmada com um nÃmero maior de pacientes e controles. / Drug allergy reactions represent one third of adverse drug reactions, and although they are infrequent, they present high rates of morbidity and mortality, revealing a major public health problem. The main challenges related to drug hypersensitivity result from its unpredictability, no animal model for research and individual variability with regard to drug metabolism. Drug allergy reactions are difficult to be diagnosed once there is a lack of laboratorial tests for their investigation. The present study aimed to establish some immunological in vitro methods for diagnosing drug allergy. Patients (n=20) attending a dermatology outpatient clinic, Hospital Universitario Walter CantÃdio, Universidade Federal Ceara, with mucocutaneous and systemic manifestations due to drug hypersensitivity were investigated by clinical history, laboratory findings, and in vivo and in vitro tests. The lymphocyte activation markers, CD25 and CD69, were evaluated by flow cytometry on the peripheral blood mononuclear cells previously incubated with different concentrations of the suspected drug, and analysis of interferon γ and interleukin 5 was done in the culture supernatant by enzyme immunoassay. Eighteen patients were tested by skin tests; nine patients showed positive results to one or more drugs. Fifteen patients showed positivity for at least one of activation markers in response to the suspected drug. The markers CD69 and/or CD25 were expressed by T cells CD4+ and CD8+, both in immediate and delayed reactions. Comparing stimulation index of the markers between patients and healthy no allergic individuals, it was observed a significant difference for CD4+CD69+ in the three suspected drug concentrations and CD4+CD25+ only in the lower drug concentration. No significant differences were found for the cytokines IFN-γ and IL-5 between patients and healthy individuals. The detection of both activation markers CD69 and CD25 increased the diagnostic sensitivity of the test. The use of both markers represents a promising tool in drug allergy diagnosis. Nonetheless, this hypothesis needs to be confirmed with a greater number of patients and controls.
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Avaliação diagnóstica do exantema máculo-papular e urticária tardia induzidos por antibióticos beta-lactâmicos / -

Malaman, Maria Fernanda 15 December 2006 (has links)
Os antibióticos beta-lactâmicos, principalmente as aminopenicilinas (ampicilina e amoxicilina) são causa freqüente de exantema maculo papular e urticária tardia em pacientes tratados com estes medicamentos. Entretanto, a falta de métodos para diagnóstico destas reações constitui uma lacuna na abordagem destes indivíduos. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram determinara a freqüência e significância de testes cutâneos positivos em pacientes com história de exantema maculo-papular e urticária tardias induzidos por antibióticos beta-lactâmicos e determinar a sensibilidade e especificade dos testes diagnósticos in vitro para o diagnóstico de alergia a drogas: proliferação linfocitária e dosagem de citocinas no sobrenadante da cultura linfocitária.. Métodos: Os pacientes foram submetidos à dosagem de IgE específica para os seguintes determinantes: benzilpeniciloil, amoxiciloil e ampiciloil. Testes cutâneos de puntura e intradérmico com benzilpeniciloil polilisina, mistura de determinantes menores da penicilina, benzilpenicilina (10.000 UI/ml), amoxicilina (2 mg/ml) e ampicilina (2mg/ml) foram realizados em todos os pacientes com leituras após 20 minutos, 48 horas e 72 horas. Foi realizado teste de contato com os mesmos medicamentos (amoxicilina 5%, ampicilina 5% e penicilina G 5000UI/g de vaselina sólida). Todos os testes foram feitos em duplicata com controles positivo e negativo. Amostras de sangue foram coletadas para a proliferação linfocitária (incorporação de timidina triciada) e dosagem de citocinas no sobrenadante da cultura (IL-5, IFN-gama e TNF- 17 alfa) através de ELISA. Resultados: Foram estudados 20 pacientes e 15 controles. Nenhum dos pacientes ou controles apresentou teste cutâneo de leitura imediata positivo. Três pacientes reagiram positivamente aos testes cutâneos de leitura tardia nas leituras de 48 e 72 horas. Não houve nenhum resultado positivo dos testes cutâneos no grupo controle. A proliferação linfocitária mostrou-se positiva em somente 2 controles (13%) e 10 pacientes (50%). A sensibilidade dos experimentos de proliferações linfocitária variou entre 25% com penicilina na concentração de 250 ?g/ml até 55% com ampicilina 1000 ?g/ml. Sua especificidade foi de 80% a 100%. Conclusão: os testes cutâneos de leitura tardia não constituíram métodos diagnósticos eficazes para as reações tardias aos antibióticos beta-lactâmicos. A proliferação linfocitária apresentou baixa sensibilidade, porém, alta especificidade para o diagnóstico das mesmas reações. A detecção de IFN-gama e IL-5 evidenciaram alta especificidade e baixa sensibilidade, enquanto a dosagem de TNF-alfa mostrou-se altamente sensível (95%), porém, pouco específica (40%) / The beta-lactam antibiotic, mainly aminopenicillins: ampicillin (AMP) and amoxicillin (AMX), are frequently cited as causes of morbiliforme eruptions and late onset urticaria. A major problem with existing data on beta-lactam reactions of the delayed type includes a lack of standardized testing methods. Objectives: The goal of this study is to establish the frequency and significance of positive skin testing in patients with history of beta-lactam induced maculo-papular exanthema and late onset urticaria and the sensibility/specificity of in vitro tests for drug allergy investigation: lymphocyte proliferation assay and cytokine detection. Methods: Patients were submitted to complete penicillin (PEN) allergy test: specific detection for serum IgE antibody to benzyl penicilloyl polylysine, amoxicilloyl polylysine and ampicilloyl polylysine; puncture and intradermal skin test with benzyl penicilloyl polylysine and minor determinants mixture, benzylpenicillin (10.000 UI/ml), amoxicillin (2mg/ml), ampicillin (2mg/ml) were performed and read at 20 minutes, 48hours and 72 hours. All patients had epicutaneous patch testing done with the same drugs (5% amoxicillin, 5% ampicillin and 5000 IU/g penicillin G all in petrolatum). All tests were performed in duplicate with positive and negative controls. All subjects had blood collected for lymphocyte proliferation assay (H3-thymidine incorporation assay) and IL-5, TNF-alpha and IFN-gamma profile were analyzed in culture supernatant by ELISA. Results: None of the patients or controls had positive immediated skin test. Only three patients reacted positively to the 48 and 72 hours 15 reading of intradermal skin test and patch test with the same reagents. There was no positive skin test result among the control group. The lymphocyte proliferation test (LTT) was positive in only two control subjects, while in the study group, 10 patients had positive proliferation tests (50%). The LTT sensitivity varied from 25% to 55% depending on the drug and concentration tested. The specificity ranged from 80% to 100%. IFN-gamma and IL-5 detection had a high specificity, but low sensitivity, while TNF-alpha showed high sensitivity (95%) and low specificity (40%)
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Évaluation du terrain génétique des hypersensibilités / Genetic background of hypersensitivities

Bursztejn, Anne-Claire 25 November 2013 (has links)
Les mécanismes physiopathologiques des hypersensibilités (HS) médicamenteuses ne sont que partiellement connus. Un terrain génétique favorisant est connu de longue date, mais peu de facteurs de risques sont formellement identifiés. A l’aide d’une approche par gènes candidats, nous avons évalué l’association entre des polymorphismes des gènes NOD1 et 2 et l’HS aux bétalactamines ; l’association entre plusieurs polymorphismes cytokiniques et différentes HS médicamenteuses. Enfin, nous avons utilisé une approche pangénomique à la recherche de gènes candidats au cours d’une HS spécifique, le DRESS. Parmi 368 cas et autant de contrôles italiens ainsi que 387 cas et 326 contrôles espagnols, nous avons mis en évidence une association entre l’un des polymorphismes de NOD2 et un faible risque d’HS immédiate aux bétalactamines chez les patients italiens, tandis qu’un autre polymorphisme de NOD2 était associé à un risque augmenté d’HS immédiate aux bétalactamines chez les patients espagnols. Aucune association avec le polymorphisme de NOD1 n’était identifiée. Parmi 118 patients et 236 contrôles, nous avons identifiés l’association entre les polymorphismes de l’IL1 (IL1-RN-A2 et IL1-[bêta] -511) et de l’IL10 (-592A) avec le risque de DRESS. Enfin, parmi 18 DRESS, l’analyse de puces CNV pangénomique nous a permis d’identifier des variations comportant les gènes KLRC2 et CESP1.Au total, nous avons pu démontrer l’implication de gènes modulant l’inflammation, la réponse antivirale ou le métabolisme des médicaments dans différentes HS médicamenteuses. Une confirmation à l’étage fonctionnelle de ces résultats est nécessaire / The physiopathology of drug hypersensitivity (HS) are only partially known. A genetic background for such drug allergy is still demonstrated but only few genes are identified. Using a candidate gene approach, we tested the association of NOD1 and 2 genes with betalactam HS and the association of several cytokines genes with some drug HS. Using a whole genome approach, we tried to discover new candidate gene for DRESS. Among 368 italian cases and controls and 387 spanish cases and 326 controls, we identified one polymorphism of NOD2 gene associated with a protective effect for italians and another polymorphism associated with higher risk of druh HS for spanians. No association with NOD1 polymorphims was identified. Among 118 cases and 236 controls, we noticed that IL1 polymorphisms (IL1-RN-A2 and IL1-? -511) and IL10 polymorphism (-592A) were associated with DRESS.Ending, among 18 DRESS, a whole-genome array let us identify variations containing KLRC2 and CESP1 genes. These studies demonstrate the implication of several genes involved in inflammation, antivirus response or drug metabolism in different drug HS.Fonctionnal studies are needed to confirm these results
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The recording of drug sensitivities for older people living in care homes

Alldred, D. P., Standage, C., Zermansky, A. G., Barber, N. D., Raynor, D. K., Petty, D. R. January 2010 (has links)
AIMS: The aims of this study were to determine the recording of drug sensitivities of elderly care home residents, to describe the nature of sensitivities and to identify and describe discrepancies in the documentation of drug sensitivity status in general practices, pharmacies and care homes. METHODS: A random sample of residents within a purposive sample of care homes (nursing and residential) was selected. A clinical pharmacist inspected the GP medical record, the medicines administration record, and the care home record for each resident to identify drug sensitivities and discrepancies between records and to describe the nature of the recorded sensitivities. RESULTS: The records of 121 residents in 31 care homes were studied. Thirty-one (26%) residents had at least one documented drug sensitivity in one of the sources inspected, with 48 sensitivities in total recorded. There was no description of the nature of the sensitivities recorded in 39/48 (81%) cases. The number of sensitivities recorded on the medicines administration record, care home record and the GP record were 3 (6%), 29 (60%) and 35 (73%), respectively. Only two sensitivities were simultaneously recorded on all three records. CONCLUSIONS: It was of concern that over 90% of drug sensitivities were not recorded on the medicines administration record which is the final checking document when administering medication. The reason for this was that the dispensing pharmacy was responsible for generating the medicines administration record; however, drug sensitivity status is seldom shared between the GP and the dispensing pharmacy. Printing sensitivities on prescriptions would help to resolve this.
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Marcadores de ativação de linfócitos T e de suas citocinas como ferramentas diagnósticas na hipersensibilidade alérgica a fármacos / Markers of T lymphocyte activation and its cytokines as diagnostic tools in drug allergy

Teixeira, Fabricia Martins January 2012 (has links)
TEIXEIRA, Fabrícia Martins. Marcadores de ativação de linfócitos T e de suas citocinas como ferramentas diagnósticas na hipersensibilidade alérgica a fármacos. 2012. 110 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Rede Nordeste de Biotecnologia- Renorbio, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-05-23T12:51:39Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_fmteixeira.pdf: 12054646 bytes, checksum: 9a383e69304dd6755cbdf120633dadc1 (MD5) / Approved for entry into archive by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-05-23T12:52:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_fmteixeira.pdf: 12054646 bytes, checksum: 9a383e69304dd6755cbdf120633dadc1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-23T12:52:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_fmteixeira.pdf: 12054646 bytes, checksum: 9a383e69304dd6755cbdf120633dadc1 (MD5) Previous issue date: 2012 / Drug allergy reactions represent one third of adverse drug reactions, and although they are infrequent, they present high rates of morbidity and mortality, revealing a major public health problem. The main challenges related to drug hypersensitivity result from its unpredictability, no animal model for research and individual variability with regard to drug metabolism. Drug allergy reactions are difficult to be diagnosed once there is a lack of laboratorial tests for their investigation. The present study aimed to establish some immunological in vitro methods for diagnosing drug allergy. Patients (n=20) attending a dermatology outpatient clinic, Hospital Universitario Walter Cantídio, Universidade Federal Ceara, with mucocutaneous and systemic manifestations due to drug hypersensitivity were investigated by clinical history, laboratory findings, and in vivo and in vitro tests. The lymphocyte activation markers, CD25 and CD69, were evaluated by flow cytometry on the peripheral blood mononuclear cells previously incubated with different concentrations of the suspected drug, and analysis of interferon γ and interleukin 5 was done in the culture supernatant by enzyme immunoassay. Eighteen patients were tested by skin tests; nine patients showed positive results to one or more drugs. Fifteen patients showed positivity for at least one of activation markers in response to the suspected drug. The markers CD69 and/or CD25 were expressed by T cells CD4+ and CD8+, both in immediate and delayed reactions. Comparing stimulation index of the markers between patients and healthy no allergic individuals, it was observed a significant difference for CD4+CD69+ in the three suspected drug concentrations and CD4+CD25+ only in the lower drug concentration. No significant differences were found for the cytokines IFN-γ and IL-5 between patients and healthy individuals. The detection of both activation markers CD69 and CD25 increased the diagnostic sensitivity of the test. The use of both markers represents a promising tool in drug allergy diagnosis. Nonetheless, this hypothesis needs to be confirmed with a greater number of patients and controls. / As reações alérgicas a fármacos representam um terço das reações adversas a medicamentos, e embora sejam pouco freqüentes, apresentam altas taxas de morbidade e mortalidade, revelando um importante problema de saúde pública. Os principais desafios relacionados com a hipersensibilidade a fármacos decorrem do fato de sua imprevisibilidade, de que não existe um modelo animal para pesquisa e devido à variabilidade individual no que diz respeito ao metabolismo do fármaco. As reações alérgicas a medicamentos são difíceis de serem diagnosticadas, uma vez que há carência de métodos laboratoriais para sua investigação. O presente estudo teve como objetivo estabelecer alguns métodos imunológicos in vitro para o diagnóstico de alergia a medicamentos. Vinte pacientes atendidos no Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará, com manifestações muco-cutâneas e sistêmicas decorrentes de hipersensibilidade a fármacos foram investigados através de história clínica, exames laboratoriais in vivo e in vitro. Foram avaliados os marcadores de ativação de linfócitos CD25 e CD69 através de citometria de fluxo, em células mononucleares do sangue periférico previamente incubadas com diferentes concentrações do fármaco suspeito, e análise das citocinas interferon γ e interleucina 5 no sobrenadante da cultura através de teste imunoenzimático. Dezoito pacientes foram submetidos aos testes cutâneos, sendo que nove mostraram resultados positivos a um ou mais fármacos. Quinze pacientes apresentaram positividade para pelo menos um dos marcadores de ativação em resposta ao fármaco suspeito. Os marcadores CD69 e/ou CD25 foram expressos pelas células T CD4+ e CD8+, tanto em reações imediatas como nas não imediatas. A comparação dos índices de estimulação desses marcadores entre pacientes e indivíduos saudáveis não alérgicos, resultou em diferença significativa para CD4+CD69+ nas três concentrações do fármaco suspeito e para CD4+CD25+ apenas na menor concentração do fármaco suspeito. Nenhuma diferença significativa para as citocinas IFN-γ e IL-5 foi observada entre os pacientes e os indivíduos controles. A detecção de ambos os marcadores de ativação CD69 e CD25 aumentou a sensibilidade diagnóstica do teste. O uso combinado dos marcadores representa uma ferramenta promissora no diagnóstico laboratorial das reações alérgicas a medicamentos. Não obstante, essa hipótese deve ser confirmada com um número maior de pacientes e controles.
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Avaliação diagnóstica do exantema máculo-papular e urticária tardia induzidos por antibióticos beta-lactâmicos / -

Maria Fernanda Malaman 15 December 2006 (has links)
Os antibióticos beta-lactâmicos, principalmente as aminopenicilinas (ampicilina e amoxicilina) são causa freqüente de exantema maculo papular e urticária tardia em pacientes tratados com estes medicamentos. Entretanto, a falta de métodos para diagnóstico destas reações constitui uma lacuna na abordagem destes indivíduos. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram determinara a freqüência e significância de testes cutâneos positivos em pacientes com história de exantema maculo-papular e urticária tardias induzidos por antibióticos beta-lactâmicos e determinar a sensibilidade e especificade dos testes diagnósticos in vitro para o diagnóstico de alergia a drogas: proliferação linfocitária e dosagem de citocinas no sobrenadante da cultura linfocitária.. Métodos: Os pacientes foram submetidos à dosagem de IgE específica para os seguintes determinantes: benzilpeniciloil, amoxiciloil e ampiciloil. Testes cutâneos de puntura e intradérmico com benzilpeniciloil polilisina, mistura de determinantes menores da penicilina, benzilpenicilina (10.000 UI/ml), amoxicilina (2 mg/ml) e ampicilina (2mg/ml) foram realizados em todos os pacientes com leituras após 20 minutos, 48 horas e 72 horas. Foi realizado teste de contato com os mesmos medicamentos (amoxicilina 5%, ampicilina 5% e penicilina G 5000UI/g de vaselina sólida). Todos os testes foram feitos em duplicata com controles positivo e negativo. Amostras de sangue foram coletadas para a proliferação linfocitária (incorporação de timidina triciada) e dosagem de citocinas no sobrenadante da cultura (IL-5, IFN-gama e TNF- 17 alfa) através de ELISA. Resultados: Foram estudados 20 pacientes e 15 controles. Nenhum dos pacientes ou controles apresentou teste cutâneo de leitura imediata positivo. Três pacientes reagiram positivamente aos testes cutâneos de leitura tardia nas leituras de 48 e 72 horas. Não houve nenhum resultado positivo dos testes cutâneos no grupo controle. A proliferação linfocitária mostrou-se positiva em somente 2 controles (13%) e 10 pacientes (50%). A sensibilidade dos experimentos de proliferações linfocitária variou entre 25% com penicilina na concentração de 250 ?g/ml até 55% com ampicilina 1000 ?g/ml. Sua especificidade foi de 80% a 100%. Conclusão: os testes cutâneos de leitura tardia não constituíram métodos diagnósticos eficazes para as reações tardias aos antibióticos beta-lactâmicos. A proliferação linfocitária apresentou baixa sensibilidade, porém, alta especificidade para o diagnóstico das mesmas reações. A detecção de IFN-gama e IL-5 evidenciaram alta especificidade e baixa sensibilidade, enquanto a dosagem de TNF-alfa mostrou-se altamente sensível (95%), porém, pouco específica (40%) / The beta-lactam antibiotic, mainly aminopenicillins: ampicillin (AMP) and amoxicillin (AMX), are frequently cited as causes of morbiliforme eruptions and late onset urticaria. A major problem with existing data on beta-lactam reactions of the delayed type includes a lack of standardized testing methods. Objectives: The goal of this study is to establish the frequency and significance of positive skin testing in patients with history of beta-lactam induced maculo-papular exanthema and late onset urticaria and the sensibility/specificity of in vitro tests for drug allergy investigation: lymphocyte proliferation assay and cytokine detection. Methods: Patients were submitted to complete penicillin (PEN) allergy test: specific detection for serum IgE antibody to benzyl penicilloyl polylysine, amoxicilloyl polylysine and ampicilloyl polylysine; puncture and intradermal skin test with benzyl penicilloyl polylysine and minor determinants mixture, benzylpenicillin (10.000 UI/ml), amoxicillin (2mg/ml), ampicillin (2mg/ml) were performed and read at 20 minutes, 48hours and 72 hours. All patients had epicutaneous patch testing done with the same drugs (5% amoxicillin, 5% ampicillin and 5000 IU/g penicillin G all in petrolatum). All tests were performed in duplicate with positive and negative controls. All subjects had blood collected for lymphocyte proliferation assay (H3-thymidine incorporation assay) and IL-5, TNF-alpha and IFN-gamma profile were analyzed in culture supernatant by ELISA. Results: None of the patients or controls had positive immediated skin test. Only three patients reacted positively to the 48 and 72 hours 15 reading of intradermal skin test and patch test with the same reagents. There was no positive skin test result among the control group. The lymphocyte proliferation test (LTT) was positive in only two control subjects, while in the study group, 10 patients had positive proliferation tests (50%). The LTT sensitivity varied from 25% to 55% depending on the drug and concentration tested. The specificity ranged from 80% to 100%. IFN-gamma and IL-5 detection had a high specificity, but low sensitivity, while TNF-alpha showed high sensitivity (95%) and low specificity (40%)
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Validação do Teste de ativação de basófilos no diagnóstico de reações de hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais / Validation of basophil activation test for the diagnosis of hypersensitivity reactions to nonsteroidal antiinflammatory drugs

Misumi, Denise Shimbo 10 May 2013 (has links)
Introdução: Atualmente, o diagnóstico das reações de hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) baseia-se na história relatada pelo paciente e, em determinados casos, é realizado o Teste de Provocação. Todavia, este teste pode expor os pacientes a riscos graves, inclusive anafilaxia. Em busca de ferramenta mais segura, tem-se estudado o Teste de Ativação de Basófilos (BAT). Trata-se de um teste in vitro, no qual é possível testar diversos estímulos em uma única amostra de sangue, avaliando a ativação dos basófilos (indicativo de reação de hipersensibilidade), através do aumento da expressão de moléculas na superfície desses leucócitos, como o CD63. Objetivo: Padronizar e validar o BAT para ácido acetilsalicílico (AAS), diclofenaco, dipirona e paracetamol em pacientes com hipersensibilidade a AINEs. Metodologia: Participaram 20 (testados com os quatro AINEs) + 33 (testados somente com AAS) pacientes atendidos no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do HCFMUSP, que apresentaram manifestações cutâneas em até 24 horas após exposição a um ou múltiplos AINEs, bem como 13 (quatro AINEs) + 26 (AAS) controles. A técnica consistiu em incubar sangue total com os AINEs já mencionados e, depois, marcar as amostras com anticorpos monoclonais (CD45, anti-IgE e CD63) para posterior leitura por citometria de fluxo. Os resultados obtidos foram comparados com as histórias clínicas e os testes de provocação oral, quando realizados. Resultados: Utilizando os critérios de positividade do BAT empregados na literatura (isto é, porcentagem de CD45+IgE+highCD63+ e índice de estimulação), a sensibilidade e a especificidade variaram de acordo com o AINE: para ácido acetilsalicílico foram 75,0% e 16,7%, respectivamente, diclofenaco, 100% e 0%, dipirona, 23,5% e 66,7%, paracetamol, 40,0% e 42,9%. Após a realização de curvas dose-resposta e tempo-resposta somente com AAS, foi encontrado novo critério de positividade: média de intensidade de fluorescência (MFI) menor do que 6575 representava BAT positivo; com isso, os valores de sensibilidade e especificidade foram: 84,4% e 34,6%, respectivamente. O BAT foi mais sensível em pacientes cuja última reação ocorreu há menos de um ano da data de execução do BAT (93,7%). Conclusão: Devido aos baixos valores de sensibilidade e/ou especificidade, não foi possível padronizar e, por conseguinte, validar o BAT para ácido acetilsalicílico, diclofenaco, dipirona e paracetamol. / Introduction: Currently, the diagnosis of nonsteroidal antiinflammatory drugs (NSAIDs) hypersensivitity is based on patients´ clinical history and drug provocation tests, which are done in selected cases. Nevertheless, this test may expose patients to severe risks, including anaphylaxis. Looking for a safer tool, Basophil Activation Test (BAT) for allergy diagnosis has been studied in the last years. It is an in vitro method where a wide variety of stimuli can be tested, incubating them with the patient\'s blood sample, and observing basophil activation (indication of hypersensitivity) through upregulation of CD63 (or other basophil activation markers) on this leucocyte\'s membrane. Objective: To standardize and validate BAT stimulated with acetylsalicylic acid (ASA), diclophenac, dipyrone and paracetamol in NSAID hypersensitive patients. Methods: Patients which reported immediate reactions (less than 24 hours) after exposure to one or multiple NSAIDs, with cutaneous symptoms were enrolled from Clinical Immunology and Allergy outpatient clinic from HC-FMUSP. BAT with the four NSAIDs was tested on 20 patients and 13 controls and BAT with ASA only, on 33 patients and 26 controls. BAT consisted of incubating whole blood with NSAIDs, then triple-labeled with monoclonal antibodies (CD45, anti-IgE, CD63) for analysis by flow cytometry. BAT results were compared to clinical history and oral provocation tests, when available. Results: According to literature\'s positivity criteria (percentage of CD45+IgE+highCD63+ and stimulation index), sensitivity and specificity varied according to the NSAID tested: for ASA was 75.0% and 16.7% respectively, diclophenac, 100.0% and 0.0%, dipyrone, 23.5% and 66.7%, paracetamol, 40.0% and 42.9%. A new positivity criterion was possible to be defined after further dose-response and time-response curves only for ASA: Mean Fluorescence Intensity lower than 6575 (positive BAT). Accordingly, new sensitivity and specificity for BAT in ASA hypersensitivity were 84,4% and 34,6%. Patients that presented the last reaction in the last year were more likely to present a positive BAT (93.7%). Conclusion: Due to low values for sensitivity and/or specificity, it was not possible to standardize and validate BAT for ASA, diclophenac, dipyrone and paracetamol.
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Validação do Teste de ativação de basófilos no diagnóstico de reações de hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais / Validation of basophil activation test for the diagnosis of hypersensitivity reactions to nonsteroidal antiinflammatory drugs

Denise Shimbo Misumi 10 May 2013 (has links)
Introdução: Atualmente, o diagnóstico das reações de hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) baseia-se na história relatada pelo paciente e, em determinados casos, é realizado o Teste de Provocação. Todavia, este teste pode expor os pacientes a riscos graves, inclusive anafilaxia. Em busca de ferramenta mais segura, tem-se estudado o Teste de Ativação de Basófilos (BAT). Trata-se de um teste in vitro, no qual é possível testar diversos estímulos em uma única amostra de sangue, avaliando a ativação dos basófilos (indicativo de reação de hipersensibilidade), através do aumento da expressão de moléculas na superfície desses leucócitos, como o CD63. Objetivo: Padronizar e validar o BAT para ácido acetilsalicílico (AAS), diclofenaco, dipirona e paracetamol em pacientes com hipersensibilidade a AINEs. Metodologia: Participaram 20 (testados com os quatro AINEs) + 33 (testados somente com AAS) pacientes atendidos no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do HCFMUSP, que apresentaram manifestações cutâneas em até 24 horas após exposição a um ou múltiplos AINEs, bem como 13 (quatro AINEs) + 26 (AAS) controles. A técnica consistiu em incubar sangue total com os AINEs já mencionados e, depois, marcar as amostras com anticorpos monoclonais (CD45, anti-IgE e CD63) para posterior leitura por citometria de fluxo. Os resultados obtidos foram comparados com as histórias clínicas e os testes de provocação oral, quando realizados. Resultados: Utilizando os critérios de positividade do BAT empregados na literatura (isto é, porcentagem de CD45+IgE+highCD63+ e índice de estimulação), a sensibilidade e a especificidade variaram de acordo com o AINE: para ácido acetilsalicílico foram 75,0% e 16,7%, respectivamente, diclofenaco, 100% e 0%, dipirona, 23,5% e 66,7%, paracetamol, 40,0% e 42,9%. Após a realização de curvas dose-resposta e tempo-resposta somente com AAS, foi encontrado novo critério de positividade: média de intensidade de fluorescência (MFI) menor do que 6575 representava BAT positivo; com isso, os valores de sensibilidade e especificidade foram: 84,4% e 34,6%, respectivamente. O BAT foi mais sensível em pacientes cuja última reação ocorreu há menos de um ano da data de execução do BAT (93,7%). Conclusão: Devido aos baixos valores de sensibilidade e/ou especificidade, não foi possível padronizar e, por conseguinte, validar o BAT para ácido acetilsalicílico, diclofenaco, dipirona e paracetamol. / Introduction: Currently, the diagnosis of nonsteroidal antiinflammatory drugs (NSAIDs) hypersensivitity is based on patients´ clinical history and drug provocation tests, which are done in selected cases. Nevertheless, this test may expose patients to severe risks, including anaphylaxis. Looking for a safer tool, Basophil Activation Test (BAT) for allergy diagnosis has been studied in the last years. It is an in vitro method where a wide variety of stimuli can be tested, incubating them with the patient\'s blood sample, and observing basophil activation (indication of hypersensitivity) through upregulation of CD63 (or other basophil activation markers) on this leucocyte\'s membrane. Objective: To standardize and validate BAT stimulated with acetylsalicylic acid (ASA), diclophenac, dipyrone and paracetamol in NSAID hypersensitive patients. Methods: Patients which reported immediate reactions (less than 24 hours) after exposure to one or multiple NSAIDs, with cutaneous symptoms were enrolled from Clinical Immunology and Allergy outpatient clinic from HC-FMUSP. BAT with the four NSAIDs was tested on 20 patients and 13 controls and BAT with ASA only, on 33 patients and 26 controls. BAT consisted of incubating whole blood with NSAIDs, then triple-labeled with monoclonal antibodies (CD45, anti-IgE, CD63) for analysis by flow cytometry. BAT results were compared to clinical history and oral provocation tests, when available. Results: According to literature\'s positivity criteria (percentage of CD45+IgE+highCD63+ and stimulation index), sensitivity and specificity varied according to the NSAID tested: for ASA was 75.0% and 16.7% respectively, diclophenac, 100.0% and 0.0%, dipyrone, 23.5% and 66.7%, paracetamol, 40.0% and 42.9%. A new positivity criterion was possible to be defined after further dose-response and time-response curves only for ASA: Mean Fluorescence Intensity lower than 6575 (positive BAT). Accordingly, new sensitivity and specificity for BAT in ASA hypersensitivity were 84,4% and 34,6%. Patients that presented the last reaction in the last year were more likely to present a positive BAT (93.7%). Conclusion: Due to low values for sensitivity and/or specificity, it was not possible to standardize and validate BAT for ASA, diclophenac, dipyrone and paracetamol.
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Biomarcadores na anafilaxia a platinas / Biomarkers of anaphylaxis to platinum-based agents

Galvão, Violeta Regnier 14 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer constitui-se na principal causa de mortalidade entre indivíduos de 45 a 84 anos, configurando-se em um dos principais problemas de saúde pública dos países em desenvolvimento. As reações de hipersensibilidade aos quimioterápicos têm aumentado, impedindo muitas vezes a utilização de terapias de primeira linha no tratamento de neoplasias primárias ou recidivantes. O procedimento de dessensibilização é uma abordagem alternativa, por meio do qual o paciente passa a tolerar a medicação que antes desencadeava reações potencialmente letais. Quimioterápicos do grupo das platinas são exemplos de drogas passíveis de readministração por meio do processo de dessensibilização, no entanto faltam biomarcadores preditivos de reações durante o procedimento. OBJETIVOS: O objetivo principal do estudo foi avaliar o papel do teste de ativação de basófilos (BAT) como biomarcador para reações de hipersensibilidade ocorridas durante a dessensibilização em pacientes alérgicas às platinas. Como objetivo secundário, avaliou-se a prevalência e o impacto da mutação dos genes BRCA 1 e 2 em pacientes com hipersensibilidade imediata à carboplatina submetidas à dessensibilização. MÉTODOS: Padronizou-se o BAT, com análise da expressão de CD63 e CD203c na superfície de basófilos de pacientes com hipersensibilidade imediata às platinas submetidas à dessensibilização. Foram realizados BATs em 15 pacientes portadoras de neoplasias malignas submetidas a 27 dessensibilizações devido à anafilaxia a quimioterápico do grupo das platinas e em 12 indivíduos de dois grupos controle (Grupo 1: seis pacientes tolerantes às platinas e Grupo 2: seis voluntários sadios que nunca foram expostos às platinas). Os resultados dos BATs foram comparados entre os três grupos. Correlacionou-se o BAT com a ocorrência ou não de reação durante a dessensibilização e com os níveis de triptase sérica. Para análise da prevalência e impacto da mutação dos genes BRCA 1 e 2 nas dessensibilizações, realizou-se análise retrospectiva de prontuários de 138 portadoras de neoplasias malignas ginecológicas submetidas à dessensibilização à carboplatina. RESULTADOS: O BAT foi positivo em 11 das 15 pacientes alérgicas (n= 11; 73,3%), com aumento de expressão de CD203c e CD63 em 11 (73,3%) e 6 (40%) pacientes, respectivamente. Todos os participantes dos grupos controles apresentaram testes negativos. Maior expressão de CD63 foi observada em pacientes com reações iniciais mais graves. O BAT foi positivo em 92,3% das reações ocorridas durante as dessensibilizações (n=12/13), sendo positivo em todas as reações que apresentaram aumento concomitante de triptase sérica (n=5). Com relação à mutação dos genes BRCA 1 e 2, sua prevalência foi de 34% nas pacientes com hipersensibilidade às platinas (n=47/138), sendo que 51% das portadoras reagiram durante a dessensibilização. CONCLUSÕES: O BAT positivo, com aumento da expressão de CD63 e/ou CD203c na superfície do basófilo, identificou pacientes alérgicos às platinas com especificidade de 100% e sensibilidade de 73,3%. O BAT e a mutação dos genes BRCA 1 e 2 identificaram pacientes mais propensos a reagir durante o procedimento de dessensibilização. A utilização de biomarcadores preditores de reações durante a dessensibilização aos quimioterápicos do grupo das platinas pode aumentar a segurança do procedimento e auxiliar na manutenção do esquema quimioterápico de primeira linha do paciente / INTRODUCTION: Cancer is the leading cause of death in the age group of 45 to 84 years, and one of the main public health issues in developing nations. Hypersensitivity reactions to chemotherapeutic agents have been increasing, sometimes hindering the use of first-line therapies in the treatment of primary or relapsed tumors. Rapid drug desensitization (RDD) is an alternative approach, through which a patient becomes tolerant to the medication that once triggered a potentially lethal hypersensitivity reaction. Platinum-based compounds are examples of drugs that can be readministered through the desensitization procedure, but currently there are no known biomarkers that could help predict reactions during RDD. OBJECTIVES: The main goal of our study was to assess the basophil activation test (BAT) as a biomarker of breakthrough reactions occurred during RDD in patients allergic to platinum-based agents. As a secondary goal, we evaluated the prevalence and impact of the BRCA 1/2 mutation in carboplatin-allergic patients undergoing RDD. METHODS: We standardized the BAT by evaluating CD63 and CD203c expressions on the basophils of patients with immediate hypersensitivity reactions to platinum-based agents undergoing RDD. We analyzed BATs of 15 patients with malignant neoplasms who had undergone 27 RDD procedures due to anaphylaxis to platinum-based agents, and of 12 control subjects (Group 1: six patients tolerant to platinum-based agents, and Group 2: six healthy volunteers who had never been exposed to platinum-based agents). BAT results were compared among the three groups. We correlated BAT results with the occurrence of breakthrough reactions during RDD and with serum tryptase levels. To conduct the analysis of the BRCA 1/2 mutation prevalence and its impact on RDD, a retrospective review of 138 medical records of patients with gynecological malignancies who underwent RDD to carboplatin was performed. RESULTS: BAT was positive in 11/15 allergic patients (73.3%), with increased expression of CD203c and CD63 in 11 (73.3%) and 6 (40%) patients, respectively. All control subjects presented negative BATs. A higher CD63 expression was observed in patients with severe initial reactions. BAT was positive in 92.3% of the breakthrough reactions occurred during RDD (n=12/13), and in all reactions with concomitant increased tryptase levels (n=5). Regarding the BRCA1/2 mutation, its prevalence was 34% in patients allergic to platinum-based agents (n=47/138), and 51% of the mutation carriers had breakthrough reactions during RDD. CONCLUSIONS: A positive BAT, with an increased expression of CD63 and/or CD203c, identified patients allergic to platinum-based agents with a specificity of 100% and a sensitivity of 73.3%. The BAT and the BRCA 1/2 mutation helped identify patients at risk of breakthrough reactions during RDD. The use of predictive biomarkers of breakthrough reactions during RDD to platinum-based agents might enhance RDD safety and help maintain a patient`s first-line treatment

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