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Senso de coerÃncia e adesÃo à terapia antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/AIDS

Samyla Cità Pedrosa 15 December 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Um forte senso de coerÃncia (SCO) permite que o indivÃduo enfrente as adversidades diÃrias, decorrentes da enfermidade e permaneÃa saudÃvel. Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) convivem com estresses e vivenciam estigmas, os quais podem comprometer a adesÃo à terapia antirretroviral (TARV). Nesse contexto, desenvolveu-se um estudo com a finalidade de analisar o senso de coerÃncia e a adesÃo à terapia antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/aids. Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo desenvolvido no ambulatÃrio de infectologia do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio. A amostra foi constituÃda por 98 PVHA em uso da terapia antirretroviral. A coleta de dados foi realizada em dois momentos, 2012 e 2013, com um intervalo de 12 meses. Utilizou-se como instrumentos o FormulÃrio de caracterizaÃÃo sociodemogrÃfica e clÃnica para pessoas com HIV/aids, o QuestionÃrio de Senso de CoerÃncia de Antonovsky (QSCA) e o QuestionÃrio de avaliaÃÃo da adesÃo ao tratamento antirretroviral (CEAT-VIH). Na anÃlise estatÃstica foram aplicados os testes de McNemar, de Wilcoxon, de Mann-Whitney e o coeficiente de correlaÃÃo de Spearman. A razÃo de prevalÃncia, mÃdia, desvio-padrÃo, mediana, valores mÃnimo e mÃximo foram calculados quando necessÃrio. Os aspectos Ãticos foram respeitados. Do total de entrevistados, a maioria era do sexo masculino (62,2%), heterossexuais (62,2%), situaÃÃo laboral ativa (62,1%), catÃlicos (67,3%), com idade mÃdia de 39,5 (Â10,3) anos. Os pacientes do sexo masculino (p=0,034), homo/bissexuais (p=0,043), escolarizados (0,022), com filhos (p=0,005), situaÃÃo laboral ativa (p<0,001) e com menor renda (p=0,005) apresentaram maior adesÃo à TARV. Em relaÃÃo ao SOC, pacientes do sexo masculino (p=0,039), com situaÃÃo laboral ativa (p=0,010), renda superior a dois salÃrios mÃnimos (p=0,033) e que nÃo fazem uso de medicaÃÃo psiquiÃtrica (p=0,002) possuem maiores mÃdias no QSCA. Ao analisar os escores do QSCA e a pontuaÃÃo total da CEAT-VIH, observou-se associaÃÃo na primeira (p=0,006) e na segunda (p<0,001) avaliaÃÃo. AtravÃs da amostra analisada neste estudo foi possÃvel concluir que as PVHA com melhores valores para o senso de coerÃncia apresentam melhor pontuaÃÃo para a adesÃo à TARV.
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A representação social do ser homem para homens heterossexuais e a vulnerabilidade para o HIV/AIDS / The social representation of human beings, to heterosexual men and vulnerability to HIV / AIDS

Priscila da Silva Domingues 20 February 2014 (has links)
Introdução: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem surge para compreender a singularidade masculina nos seus diversos contextos socioculturais. A política trás, como um dos objetivos, promover, na população masculina, conjuntamente com o Programa Nacional de DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV. A pesquisa em tela tem por objetivo: Identificar a representação social do ser homem para homens que se referem como heterossexuais; Descrever as práticas sociais e culturais que podem levar o homem a se expor ao HIV; e Analisar a representação social do ser homem e sua relação com a vulnerabilidade para a infecção pelo HIV. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, pautada na Teoria das Representações Sociais, realizada no CTA em São Gonçalo, Rio de Janeiro, com a participação de 08 sujeitos, com os quais foram desenvolvidas entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo. Resultado: Da análise dos dados surgiram quatro categorias, quais sejam, a representação social do ser homem: imagens, comportamentos e compromissos; O homem ideal e o romantizado: caráter, sucesso, herói e imagem; o homem real: individualismo, apego às máquinas, o jeitinho masculino e a vida sexual; e o universo reificado da aids e a construção do preconceito. A ideia do homem ideal aparece para os sujeitos como aquele que pratica o que é politicamente correto e que, por sua vez, segue as normas da sociedade vigente. Para eles a masculinidade tem como desdobramento a virilidade e o homem é, por natureza, considerado como ser insaciável sexualmente. Os entrevistados apontaram para uma dimensão avaliativa do homem real, como um sujeito individualista e com práticas hedonistas e com uma prática sexual desenfreada. Contudo, a proteção pela infecção ao HIV é representada através da fidelidade conjugal, onde o comportamento sexual considerado adequado serve como imunização contra a infecção. Os sujeitos apresentaram o homem ideal como um ser romantizado, rompendo com o estereótipo que se tem do homem na sociedade, como sujeito duro, infiel e dominador. A partir do estudo constatou-se que os entrevistados possuem uma visão reificada sobre a doença e representam a aids como a doença do outro. Conclusão/Contribuições para enfermagem: A compreensão do homem na atualidade pode nos trazer novas discussões no que diz respeito à construção social do mesmo, assim como suas implicações diante das vulnerabilidades existentes para a infecção pelo HIV/AIDS, a fim de desconstruir mitos e tabus que permeiam a questão cultural do que é ser masculino, para assim, entender esse sujeito no âmbito dos serviços de saúde e trabalhar práticas sociais e sexuais masculinas saudáveis. / Introduction: The National Policy on Health Care for the man comes to understand the uniqueness men in their various socio- cultural contexts. The policy behind as one of its objectives to promote, in the male population, together with the National STD/ AIDS prevention and control of sexually transmitted diseases and HIV infection . The research aims to screen: Identify the social representation of a man to men who refer to as heterosexuals; describe the social and cultural practices that can lead man to be exposed to HIV, and analyze the social representation of a man and his relationship with the vulnerability to HIV infection. Methodology: This was a qualitative study, based on the Theory of Social Representations, held at CTA in São Gonçalo, Rio de Janeiro, with the participation of 08 subjects, with which semi-structured interviews were developed. Data were analyzed using content analysis. Results: Data analysis four categories, namely, the social representation of human being emerged: images, behaviors, and commitments, and the romanticized ideal man: character, success, and hero image, the real man: individualism, attachment to machinery male knack and sexual life, and reified universe of aids and the construction of prejudice. The idea of the ideal man appears to the subject as who does what is politically correct and that, in turn, follows the norms of the surrounding society. For them is to split masculinity and virility man is, by nature, be regarded as sexually insatiable. Respondents pointed to an evaluative dimension of the real man, as an individualistic subject and hedonistic practices and unbridled sexual practice. However, protection by the HIV infection is represented by marital fidelity, where considered appropriate sexual behavior serves as immunization against infection. The subjects had a romanticized ideal man as a being, breaking the stereotype that has men in society, how hard, unfaithful and domineering man. From the study it was found that the respondents have a reified view of the disease and represent aids as a disease others. Conclusion / contributions to nursing: An understanding of man today can bring in further discussions with regard to the construction the same social, as well as its implications on existing for HIV/ AIDS vulnerabilities in order to deconstruct myths and taboos that permeate the cultural issue of what being masculine, so to understand this subject in the context of health services and work healthy male social and sexual practices.
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A representação social do ser homem para homens heterossexuais e a vulnerabilidade para o HIV/AIDS / The social representation of human beings, to heterosexual men and vulnerability to HIV / AIDS

Priscila da Silva Domingues 20 February 2014 (has links)
Introdução: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem surge para compreender a singularidade masculina nos seus diversos contextos socioculturais. A política trás, como um dos objetivos, promover, na população masculina, conjuntamente com o Programa Nacional de DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV. A pesquisa em tela tem por objetivo: Identificar a representação social do ser homem para homens que se referem como heterossexuais; Descrever as práticas sociais e culturais que podem levar o homem a se expor ao HIV; e Analisar a representação social do ser homem e sua relação com a vulnerabilidade para a infecção pelo HIV. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, pautada na Teoria das Representações Sociais, realizada no CTA em São Gonçalo, Rio de Janeiro, com a participação de 08 sujeitos, com os quais foram desenvolvidas entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo. Resultado: Da análise dos dados surgiram quatro categorias, quais sejam, a representação social do ser homem: imagens, comportamentos e compromissos; O homem ideal e o romantizado: caráter, sucesso, herói e imagem; o homem real: individualismo, apego às máquinas, o jeitinho masculino e a vida sexual; e o universo reificado da aids e a construção do preconceito. A ideia do homem ideal aparece para os sujeitos como aquele que pratica o que é politicamente correto e que, por sua vez, segue as normas da sociedade vigente. Para eles a masculinidade tem como desdobramento a virilidade e o homem é, por natureza, considerado como ser insaciável sexualmente. Os entrevistados apontaram para uma dimensão avaliativa do homem real, como um sujeito individualista e com práticas hedonistas e com uma prática sexual desenfreada. Contudo, a proteção pela infecção ao HIV é representada através da fidelidade conjugal, onde o comportamento sexual considerado adequado serve como imunização contra a infecção. Os sujeitos apresentaram o homem ideal como um ser romantizado, rompendo com o estereótipo que se tem do homem na sociedade, como sujeito duro, infiel e dominador. A partir do estudo constatou-se que os entrevistados possuem uma visão reificada sobre a doença e representam a aids como a doença do outro. Conclusão/Contribuições para enfermagem: A compreensão do homem na atualidade pode nos trazer novas discussões no que diz respeito à construção social do mesmo, assim como suas implicações diante das vulnerabilidades existentes para a infecção pelo HIV/AIDS, a fim de desconstruir mitos e tabus que permeiam a questão cultural do que é ser masculino, para assim, entender esse sujeito no âmbito dos serviços de saúde e trabalhar práticas sociais e sexuais masculinas saudáveis. / Introduction: The National Policy on Health Care for the man comes to understand the uniqueness men in their various socio- cultural contexts. The policy behind as one of its objectives to promote, in the male population, together with the National STD/ AIDS prevention and control of sexually transmitted diseases and HIV infection . The research aims to screen: Identify the social representation of a man to men who refer to as heterosexuals; describe the social and cultural practices that can lead man to be exposed to HIV, and analyze the social representation of a man and his relationship with the vulnerability to HIV infection. Methodology: This was a qualitative study, based on the Theory of Social Representations, held at CTA in São Gonçalo, Rio de Janeiro, with the participation of 08 subjects, with which semi-structured interviews were developed. Data were analyzed using content analysis. Results: Data analysis four categories, namely, the social representation of human being emerged: images, behaviors, and commitments, and the romanticized ideal man: character, success, and hero image, the real man: individualism, attachment to machinery male knack and sexual life, and reified universe of aids and the construction of prejudice. The idea of the ideal man appears to the subject as who does what is politically correct and that, in turn, follows the norms of the surrounding society. For them is to split masculinity and virility man is, by nature, be regarded as sexually insatiable. Respondents pointed to an evaluative dimension of the real man, as an individualistic subject and hedonistic practices and unbridled sexual practice. However, protection by the HIV infection is represented by marital fidelity, where considered appropriate sexual behavior serves as immunization against infection. The subjects had a romanticized ideal man as a being, breaking the stereotype that has men in society, how hard, unfaithful and domineering man. From the study it was found that the respondents have a reified view of the disease and represent aids as a disease others. Conclusion / contributions to nursing: An understanding of man today can bring in further discussions with regard to the construction the same social, as well as its implications on existing for HIV/ AIDS vulnerabilities in order to deconstruct myths and taboos that permeate the cultural issue of what being masculine, so to understand this subject in the context of health services and work healthy male social and sexual practices.
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A representação social do cuidado ao paciente soropositivo ao HIV/Aids entre profissionais de saúde / The social representation of care to HIV/AIDS-infected

Priscila Cristina da Silva Thiengo 28 February 2013 (has links)
Este estudo tem como objetivo identificar a estrutura representacional do cuidado em saúde ao paciente soropositivo ao HIV/Aids entre os profissionais da equipe de saúde, descrever a representação do cuidado em saúde através das abordagens estrutural e processual, analisar o cuidado em saúde a partir das representações construídas por essa equipe e discutir a mudança de conhecimentos e práticas de cuidado em saúde a partir das representações. Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, orientada pela Teoria das Representações Sociais. Os sujeitos do estudo foram profissionais de saúde atuantes em instituições públicas no Rio de Janeiro, sendo na primeira etapa, 148 profissionais de 20 instituições e, na segunda, 23 de duas instituições. A coleta de dados deu-se através de questionários de caracterização, evocações livres e entrevista semiestruturada. A análise dos dados utilizou o quadro de quatro casas a partir do software EVOC 2003, a análise de similitude e a análise lexical pelo software Alceste 4.10. Com relação à estrutura da Representação, destaca-se que o Núcleo Central foi composto por: amor, acolhimento, informação, respeito, adesão-tratamento e não-discriminação, que indicam uma dimensão relacionada aos aspectos afetivos, práticos e funcionais do cuidado. Na zona de contraste, ressalta-se a presença da proteção-profissional. A partir da análise de similitude foi possível perceber a tendência à centralidade do léxico amor. Ele organiza a representação e possui forte ligação com o termo solidariedade. Na análise realizada pelo Alceste, foram definidas seis classes: A constituição da equipe de saúde e o processo de cuidar: definições, práticas e dificuldades; As práticas de proteção adotadas pelos profissionais frente ao HIV; As formas de enfrentamento diante do diagnóstico positivo ao HIV; Atitudes profissionais: avaliações e julgamentos; As memórias sociais sobre a aids: origem, circulação, informação e imagens e, por fim, A epidemia de aids nos dias atuais. Conclui-se que a representação social do cuidado entre profissionais de saúde tem, em sua estrutura e organização, a interação sustentada por uma arqueologia que se liga aos considerados sentimentos nobres e às ações de abnegação e de superação humanas, tendo como elemento central o amor que caracteriza suas ações e influencia sua práxis. A importância da oferta desse cuidado amoroso está em sua relação com a humanização das ações assistenciais, atendendo à demanda do indivíduo durante a manifestação da doença, respeitando sua singularidade como ser humano e facilitando seu processo de adoecimento e busca pela melhoria da saúde. / This research aims at identifying structural representation among health professionals of health care provided to HIV/AIDS-infected patients; describing the representation of health care on the basis of structure and process approaches; analyzing health care on the basis of the representations depicted by the health team; and discussing changes in knowledge and practice derived from those representations. Qualitative, descriptive, and exploratory research conducted within the Social Representations theoretical frameworks. Subjects of research were comprised of health professionals working in state-run health institutions in Rio de Janeiro, RJ, Brazil. One hundred forty-eight (148) professionals of twenty (20) health institutions participated in the first stage of the research, and twenty-three (23) professionals of two (2) health institutions participated in the second one. Data collection was conducted on the basis of characterization questionnaires, free evocation, and semi-structured interviews. Data analysis used the four-folded frame run on the EVOC 2003 software; similitude and lexical analyses were accomplished on the basis of the Alceste 4.10 software. As for the structure of the representation, its Central Nucleus was integrated by love, welcome, information, respect, adhesion-treatment, and non-discrimination, all of which signaling with affective, pragmatical, and functional aspects of that dimension of care. Within the contrasting zone, protection-professional stands out. Similitude analysis identified the central stand of the term love. It organizes representation and is strongly related to the term solidarity. The Alceste-run analysis defined six classes, as follows: the constitution of the health team and the care process: definitions, practices, and difficulties; protective practices adopted by health professionals in face of HIV; professional attitudes; evaluations and judgment; social memories about AIDS: origin, circulation, information, and images; and, finally, the AIDS epidemic today. Conclusions show that social representation of care among health professionals is structured and organized on the basis of an interaction sustained by an archeology of the so-called noble feelings, as well as abnegation and surpassing actions. Love stands out at its core, as it characterizes actions and conditions praxis of care. The relevance of that loving care signals to the humanizing of care actions, as they can both meet the demands of individuals during manifestation of the disease, and respect their uniqueness as human beings, facilitating their condition and their search for health improvement.
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Modos de pensar e de fazer: o cuidado de enfermagem à pessoa com HIV/Aids representado pela equipe de enfermagem / Ways of thinking and doing: the nursing care to people with HIV / AIDS represented by the nursing staff

Raquel Soares Freitas 18 February 2014 (has links)
Este estudo propõe uma reflexão acerca do cuidado de enfermagem e suas práticas voltadas à pessoa com HIV/Aids desenvolvido por profissionais da equipe de enfermagem. O objetivo geral foi analisar as representações sociais e as práticas de cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/Aids para a equipe de enfermagem que atua no Programa de DST/Aids no Município do Rio de Janeiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais. Quanto à metodologia este estudo foi desenvolvido com 16 unidades de saúde inseridas no Programa Nacional de DST-Aids do Ministério da Saúde, que prestam assistência a pessoas que vivem com HIV/Aids em nível ambulatorial. Participaram desse estudo 37 profissionais, sendo 20 enfermeiros e 17 técnicos e auxiliares de enfermagem. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada, tendo sido analisadas através da utilização do software ALCESTE 4.10; e questionário de identificação sócio-profissional, cuja análise de dados foi realizada com estatística descritiva. A partir da análise ALCESTE foram definidas 7 classes, divididas em dois blocos temáticos, sendo o primeiro denominado O HIV/Aids e seus impactos sociais através do olhar da equipe de enfermagem. Este bloco abarcou 3 classes, sendo elas: Preconceito e vulnerabilidade no cotidiano do cuidado de enfermagem de pessoas atingidas pelo HIV/Aids (classe1); As relações familiares e o envolvimento com o HIV/Aids (classe 4) e Memórias sócio profissionais sobre o HIV/Aids (classe 7). O segundo bloco temático denomina-se O HIV/Aids e as práticas de cuidado, e abarca 4 classes da análise, denominadas: A complexidade do atendimento ambulatorial da pessoa com HIV/Aids (classe 2); As práticas de cuidado da equipe de enfermagem e da equipe multiprofissional (classe 3); A educação em saúde como prática do cuidado de enfermagem (classe 5) e Medidas de proteção e biossegurança dos profissionais de enfermagem (classe 6). No primeiro bloco observa-se as representações da doença, os estigmas enfrentados pela pessoa com HIV/Aids, as relações com familiares e profissionais de saúde e as memórias da equipe de enfermagem com relação a doença. Observa-se que mesmo após ter havido mudanças no perfil da doença, as marcas do passado ainda se fazem presentes no cotidiano desses sujeitos, o que se reflete no cuidado de enfermagem, nas relações familiares e na vida em sociedade. O segundo bloco descreve as práticas institucionais e profissionais de cuidado à pessoa com HIV/Aids, observando-se o destaque da autoproteção no cuidado de enfermagem aos sujeitos com HIV/Aids. Também são destacados elementos como o cuidado do outro, tais como o vínculo, a postura acolhedora, o apoio psicológico e o relacionamento interpessoal, que são modalidades reconhecidas como participantes das práticas de cuidado, assim como a educação em saúde. Conclui-se que os diversos conteúdos que compõem as representações sociais e as práticas de cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/Aids se apresentam sentimentos, práticas, atitudes, memórias, conceitos e imagens atuais e antigas, com a presença do cuidado instrumental, mas também do cuidado relacional. / This study proposes a reflection on nursing care and its practices aimed at people living with HIV / AIDS and it was developed by a professional nursing team. The defined general objective was to analyze the social representations and practices of nursing care for people with HIV / AIDS regarding the nursing team that acts on STD / AIDS in the city of Rio de Janeiro. This is a qualitative research, based on the Theory of Social Representations. Regarding the methodology, this study was developed from of 16 health units of the National STD and AIDS Programme of the Ministry of Health, which provide direct care to people living with HIV / AIDS on an outpatient basis. Thirty seven professionals participated in this study, 20 nurses and 17 technicians and nursing assistants. Data were collected using of semi-structured interviews, and they were analyzed by using the software ALCESTE 4:10, and the implementation of socio-professional identification questionnaire, which data analysis was performed using descriptive statistical analysis. From the ALCESTE analyses, seven classes divided into two thematic blocs were defined, the first one called "HIV / AIDS and its social impacts through the perspective of the nursing staff." This bloc encompassed three classes, namely: Prejudice and vulnerability in daily nursing care for people affected by HIV / AIDS (class1); Family relationships and involvement with HIV / AIDS (Class 4) and Socioprofessional Memories on HIV / AIDS (class 7). The second thematic bloc is called "HIV / AIDS and care practices," and it includes 4 classes resulting from the analysis, namely: The complexity of ambulatory care of persons with HIV / AIDS (class 2); Care practices of nursing staff and multidisciplinary team (class 3); Health education as a practice of nursing care (class 5) and Protection and biosecurity measures of nursing professionals (class 6). In the first thematic group there are the representations of the disease, the stigma faced by people living with HIV / AIDS, the relationships with family members and health professionals and the memories of the nursing staff regarding the disease. It is observed that even after the occurrence of changes in the profile of the disease, the marks of the past are still present in the daily lives of these subjects, which is reflected in nursing care, family relations and in life in society. The second thematic bloc describes the institutional and professional care practices to people with HIV / AIDS, observing the highlight of self-protection in nursing care to individuals living with HIV / AIDS. Despite this approach, there is also the highlight of elements that relate to the care of others, such as the bond, the welcoming attitude, psychological support and interpersonal relationships, which are modalities recognized as participant of care practices, as well as health education. It is concluded that the various contents that compose the social representations and practices of nursing care for people with HIV / AIDS present feelings, practices, attitudes, memories, concepts and current and old images, with the presence of instrumental care, as well as relational care.
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O cuidar de enfermeiras na Estratégia Saúde da Família diante da vulnerabilidade feminina para HIV e o contexto familiar / Nurse's care practice in the family health care strategy facing the women's vulnerability to HIV infection and the family context.

Lícia Maria Accioly Lima 19 December 2012 (has links)
Este estudo tem como objeto de pesquisa as ações de cuidar da enfermeira na Estratégia de Saúde da Família (ESF) diante da vulnerabilidade feminina para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) considerando o contexto familiar. Discutir a vulnerabilidade para o HIV, ainda constitui um desafio social, principalmente considerando a mesma, a partir das relações de gênero existente em nossa sociedade no que diz respeito ao papel social e sexual de homens e mulheres no interior de suas famílias. Esta pesquisa tem como objetivos: descrever a percepção sobre o HIV no contexto familiar para a enfermeira da ESF; compreender a percepção da enfermeira da ESF sobre a vulnerabilidade feminina para o HIV no contexto familiar e analisar as ações de cuidar da enfermeira da ESF acerca da vulnerabilidade feminina. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, a qual teve como sujeitos da pesquisa onze enfermeiras que foram selecionadas e atuavam na ESF no ano 2012, na Área Programática 2.2 do município do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas. A técnica de análise do conteúdo foi baseada em Bardin. Emergiram três categorias: a) Percepções das enfermeiras em relação ao HIV e o contexto de familiar; b) Percepções das enfermeiras em relação à vulnerabilidade feminina para o HIV; c) Ações de cuidar das enfermeiras relacionadas à vulnerabilidade feminina para o HIV considerando o contexto familiar. Constatamos que o HIV é para as enfermeiras, o determinante de uma doença grave, de difícil acompanhamento, que não tem cura, de caráter complexo e também como um agravo que impõe limites em relação a sobrevida. As enfermeiras pouco valorizam as questões de gênero e o contexto social sobre a condição de vulnerabilidade das mulheres, responsabilizando-as por sua contaminação. A prevenção do HIV é realizada em grande parte nas atividades de educação em saúde desenvolvidas pelas enfermeiras da ESF, entretanto ela não é abordada considerando especificamente cada contexto familiar e social da mulher. Os valores pessoais ainda interferem nas ações das enfermeiras, e o HIV é apontado como um agravo possuidor de estigmas tanto sociais quanto culturais. Considerando a ESF uma ação governamental que tem por objetivo a autonomia do sujeito, as mudanças de paradigmas em relação à saúde dos indivíduos, e importante aliada na minimização dos problemas de saúde pública como a vulnerabilidade para o HIV é necessário que as enfermeiras estejam mais sensibilizadas e capacitadas (educação permanente), nas questões sociais (gênero) especificas da população feminina, para que suas ações possam minimizar a vulnerabilidade ao HIV nessa população. / The research object in this study is the nurses care practice in the Family Health Care Strategy (ESF) facing the womens vulnerability to the Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection, considering the family context. Discussing the vulnerability to the HIV, still poses as a social challenge, mainly considering it from the gender relationships in our society, as concerns the social and sexual role of men and women in their families. This research has two objectives: to describe the perception on the HIV in the family context to the ESF nurse; to understand the ESF nurses perception on womens vulnerability to HIV infection in the family context and to analyze the ESF nurses care practice about womens vulnerability. This is an exploratory research with qualitative approach, whose subjects were eleven nurses selected who worked at ESF in 2012, in the Programmatic Area 2.2 from the City of Rio de Janeiro. Data collection was carried out through semi-structured interviews. The content analisys technique was based on Bardin. Three categories have arisen: a) Nurses perceptions in relation to HIV and the family context; b) Nurses perceptions in relation to womens vulnerability to HIV infection; c) Nurses care practice related to womens vulnerability to HIV infection considering the family context. We have observed that, from the nurses point of view, the HIV is the driver of a serious disease, which is hard to monitor, without a cure, of complex nature, in addition to being a condition that imposes limits as far as survival is concerned. Nurses have little regard for gender and social context issues on the condition of womens vulnerability, and blame them for their contamination.HIV prevention is largely carried out in health education activities developed by ESF nurses; however, such issue is not approached taking specifically each of the womens family and social context into account. Personal values still interfer in the nurses actions, and the HIV is seen as a condition with both social and cultural stigmas. Taking the ESF both as a governmental action aimed at the subjects autonomy, the change of paradigms in relation to the individuals health and an important ally to minimize the public health problems, such as vulnerability to the HIV, it is necessary to have nurses more sensitive and trained (permanent education) in social (gender) issues that are specific of the female population, so their actions may minimize the vulnerability to HIV infection in that population.
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Fatores associados à internação hospitalar por tuberculose / Factors associated with hospitalization for tuberculosis

Silva, Daiane Alves da 30 March 2016 (has links)
Submitted by Caroline Periotto (carol@ufscar.br) on 2016-09-26T19:36:09Z No. of bitstreams: 1 DissDASfa.pdf: 2729340 bytes, checksum: bbe4bf346112bdc26153f7c73b66c9bc (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-27T20:14:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissDASfa.pdf: 2729340 bytes, checksum: bbe4bf346112bdc26153f7c73b66c9bc (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-27T20:14:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissDASfa.pdf: 2729340 bytes, checksum: bbe4bf346112bdc26153f7c73b66c9bc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-27T20:14:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissDASfa.pdf: 2729340 bytes, checksum: bbe4bf346112bdc26153f7c73b66c9bc (MD5) Previous issue date: 2016-03-30 / Não recebi financiamento / Even after 50 years of knowledge of the diagnosis and treatment of tuberculosis (TB) disease still remains one of the major health problems globally. Treatment occurs in home or hospital level and although there is the first advantage over the second, the hospitalization rate is still high in Brazil. This scenario reflects the often difficult access to health services, since the Primary Health should be the gateway of those TB patients, to diagnose and treat these individuals, the hospital would be indicated only in special cases. The literature suggests that in developed countries the reasons for hospitalization of patients with TB are more related to the failure or drug intolerance, while in developing countries the poor condition and cachexia. Knowing the factors that determine admissions for TB can act early in the main groups vulnerable to hospitalization, avoiding complications of the disease and unnecessary hospitalizations. Therefore, this study aims to identify the factors associated with hospitalization of patients with TB. We carried out an epidemiological, observational and retrospective of cases reported in GVE XII Araraquara, in 2009-2013 and recorded in the TB-web information system, comparing patients who were hospitalized for TB with those who underwent treatment on an outpatient basis. The following variables were analysed: sex, age, education, occupation, date of notification, date of start of treatment, type of treatment, type of event, type of closure, classification, discovery, date of first symptoms, smear, associated diseases (HIV, diabetes, alcoholism, mental illness, drugs, immunosuppression, smoking, other.), strength, length and reason for it. We used univariate analysis and logistic regression multivariate analysis, adjusted odds ratio as a measure of association and 95% confidence interval. They studied 982 individuals, 298 hospitalized (30.34%) and 684 with outpatient treatment (69.65%); in the multivariate analysis was a higher chance of interaction between males (OR: 2.350; p = 0.001), lower education (OR: 1.793; p = 0.014), with comorbidity (OR: 1.811; p = 0.006) wherein the type of breakthrough did not occur in outpatient (OR: 6.941; p = 0.000), between which lacked occupation (OR: 1.797; p = 0.007) and those in the form of the disease was extrapulmonary (OR: 0.510; p = 0.013).It was concluded that there is evidence that socio-demographic, clinical and operational factors are associated with hospitalization for TB. Actions to these factors as well as these most vulnerable groups become essential to fewer hospitalizations for TB. / Mesmo após 50 anos de conhecimento do diagnóstico e tratamento da Tuberculose (TB) a doença ainda permanece como um dos principais agravos à saúde em âmbito global. Seu tratamento ocorre em nível domiciliar ou hospitalar e apesar de haver vantagem do primeiro em relação ao segundo, a taxa de internação ainda é alta no Brasil. Tal cenário reflete muitas vezes as dificuldades de acesso aos serviços de saúde, uma vez que a Atenção Primária a Saúde deveria ser a porta de entrada desses doentes com TB, para diagnosticar e tratar estes indivíduos, sendo as internações indicadas somente em casos especiais. A literatura aponta que em países desenvolvidos os motivos das internações de pacientes com TB estão mais relacionados à falha ou a intolerância medicamentosa, enquanto nos países em desenvolvimento ao mau estado geral e a caquexia. Conhecendo-se os fatores que determinam as internações por TB pode-se atuar precocemente nos principais grupos vulneráveis à hospitalização, evitando-se complicações da doença e internações desnecessárias. Portanto, este estudo tem por objetivo identificar os fatores associados à internação hospitalar de pacientes com TB. Realizou-se estudo epidemiológico, observacional e retrospectivo, dos casos notificados na GVE XIIAraraquara, entre 2009-2013, comparando pacientes que internaram por TB com aqueles que realizaram tratamento em nível ambulatorial. As seguintes variáveis foram analisadas: sexo, idade, escolaridade, ocupação, data da notificação, data do início do tratamento, tipo de tratamento, tipo de caso, tipo de encerramento, classificação, descoberta, data dos primeiros sintomas, baciloscopia, agravos associados (HIV, diabetes, alcoolismo, doença mental, drogas, imunossupressão, tabagismo e outras), resistência, internação e motivo da mesma. Utilizou-se análise univariada e regressão logística múltipla, com odds ratio ajustado como medida de associação e intervalo de confiança de 95%. Foram estudados 982 indivíduos, 298 hospitalizados (30,34%) e 684 com tratamento ambulatorial (69,65%) na análise múltipla foi observada maior chance de internação entre indivíduos do sexo masculino (OR: 2,350; p= 0,001), baixa escolaridade (OR: 1,793; p= 0,014), com comorbidade (OR: 1,811; p= 0,006), com o tipo de descoberta ambulatorial (OR: 6,941; p= 0,000), entre os que não possuíam ocupação (OR: 1,797; p=0,007) e aqueles em que a forma da doença era extrapulmonar (OR: 0,510; p=0,013). Concluiu-se que há evidências de que fatores sociodemográficos, clínicos e operacionais estão associados à internação hospitalar por TB. Ações voltadas a estes fatores, bem como a estes grupos mais vulneráveis, se tornam imprescindíveis para diminuição das internações por TB.
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O cuidar de enfermeiras na Estratégia Saúde da Família diante da vulnerabilidade feminina para HIV e o contexto familiar / Nurse's care practice in the family health care strategy facing the women's vulnerability to HIV infection and the family context.

Lícia Maria Accioly Lima 19 December 2012 (has links)
Este estudo tem como objeto de pesquisa as ações de cuidar da enfermeira na Estratégia de Saúde da Família (ESF) diante da vulnerabilidade feminina para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) considerando o contexto familiar. Discutir a vulnerabilidade para o HIV, ainda constitui um desafio social, principalmente considerando a mesma, a partir das relações de gênero existente em nossa sociedade no que diz respeito ao papel social e sexual de homens e mulheres no interior de suas famílias. Esta pesquisa tem como objetivos: descrever a percepção sobre o HIV no contexto familiar para a enfermeira da ESF; compreender a percepção da enfermeira da ESF sobre a vulnerabilidade feminina para o HIV no contexto familiar e analisar as ações de cuidar da enfermeira da ESF acerca da vulnerabilidade feminina. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, a qual teve como sujeitos da pesquisa onze enfermeiras que foram selecionadas e atuavam na ESF no ano 2012, na Área Programática 2.2 do município do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas. A técnica de análise do conteúdo foi baseada em Bardin. Emergiram três categorias: a) Percepções das enfermeiras em relação ao HIV e o contexto de familiar; b) Percepções das enfermeiras em relação à vulnerabilidade feminina para o HIV; c) Ações de cuidar das enfermeiras relacionadas à vulnerabilidade feminina para o HIV considerando o contexto familiar. Constatamos que o HIV é para as enfermeiras, o determinante de uma doença grave, de difícil acompanhamento, que não tem cura, de caráter complexo e também como um agravo que impõe limites em relação a sobrevida. As enfermeiras pouco valorizam as questões de gênero e o contexto social sobre a condição de vulnerabilidade das mulheres, responsabilizando-as por sua contaminação. A prevenção do HIV é realizada em grande parte nas atividades de educação em saúde desenvolvidas pelas enfermeiras da ESF, entretanto ela não é abordada considerando especificamente cada contexto familiar e social da mulher. Os valores pessoais ainda interferem nas ações das enfermeiras, e o HIV é apontado como um agravo possuidor de estigmas tanto sociais quanto culturais. Considerando a ESF uma ação governamental que tem por objetivo a autonomia do sujeito, as mudanças de paradigmas em relação à saúde dos indivíduos, e importante aliada na minimização dos problemas de saúde pública como a vulnerabilidade para o HIV é necessário que as enfermeiras estejam mais sensibilizadas e capacitadas (educação permanente), nas questões sociais (gênero) especificas da população feminina, para que suas ações possam minimizar a vulnerabilidade ao HIV nessa população. / The research object in this study is the nurses care practice in the Family Health Care Strategy (ESF) facing the womens vulnerability to the Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection, considering the family context. Discussing the vulnerability to the HIV, still poses as a social challenge, mainly considering it from the gender relationships in our society, as concerns the social and sexual role of men and women in their families. This research has two objectives: to describe the perception on the HIV in the family context to the ESF nurse; to understand the ESF nurses perception on womens vulnerability to HIV infection in the family context and to analyze the ESF nurses care practice about womens vulnerability. This is an exploratory research with qualitative approach, whose subjects were eleven nurses selected who worked at ESF in 2012, in the Programmatic Area 2.2 from the City of Rio de Janeiro. Data collection was carried out through semi-structured interviews. The content analisys technique was based on Bardin. Three categories have arisen: a) Nurses perceptions in relation to HIV and the family context; b) Nurses perceptions in relation to womens vulnerability to HIV infection; c) Nurses care practice related to womens vulnerability to HIV infection considering the family context. We have observed that, from the nurses point of view, the HIV is the driver of a serious disease, which is hard to monitor, without a cure, of complex nature, in addition to being a condition that imposes limits as far as survival is concerned. Nurses have little regard for gender and social context issues on the condition of womens vulnerability, and blame them for their contamination.HIV prevention is largely carried out in health education activities developed by ESF nurses; however, such issue is not approached taking specifically each of the womens family and social context into account. Personal values still interfer in the nurses actions, and the HIV is seen as a condition with both social and cultural stigmas. Taking the ESF both as a governmental action aimed at the subjects autonomy, the change of paradigms in relation to the individuals health and an important ally to minimize the public health problems, such as vulnerability to the HIV, it is necessary to have nurses more sensitive and trained (permanent education) in social (gender) issues that are specific of the female population, so their actions may minimize the vulnerability to HIV infection in that population.
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A representação social do cuidado ao paciente soropositivo ao HIV/Aids entre profissionais de saúde / The social representation of care to HIV/AIDS-infected

Priscila Cristina da Silva Thiengo 28 February 2013 (has links)
Este estudo tem como objetivo identificar a estrutura representacional do cuidado em saúde ao paciente soropositivo ao HIV/Aids entre os profissionais da equipe de saúde, descrever a representação do cuidado em saúde através das abordagens estrutural e processual, analisar o cuidado em saúde a partir das representações construídas por essa equipe e discutir a mudança de conhecimentos e práticas de cuidado em saúde a partir das representações. Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, orientada pela Teoria das Representações Sociais. Os sujeitos do estudo foram profissionais de saúde atuantes em instituições públicas no Rio de Janeiro, sendo na primeira etapa, 148 profissionais de 20 instituições e, na segunda, 23 de duas instituições. A coleta de dados deu-se através de questionários de caracterização, evocações livres e entrevista semiestruturada. A análise dos dados utilizou o quadro de quatro casas a partir do software EVOC 2003, a análise de similitude e a análise lexical pelo software Alceste 4.10. Com relação à estrutura da Representação, destaca-se que o Núcleo Central foi composto por: amor, acolhimento, informação, respeito, adesão-tratamento e não-discriminação, que indicam uma dimensão relacionada aos aspectos afetivos, práticos e funcionais do cuidado. Na zona de contraste, ressalta-se a presença da proteção-profissional. A partir da análise de similitude foi possível perceber a tendência à centralidade do léxico amor. Ele organiza a representação e possui forte ligação com o termo solidariedade. Na análise realizada pelo Alceste, foram definidas seis classes: A constituição da equipe de saúde e o processo de cuidar: definições, práticas e dificuldades; As práticas de proteção adotadas pelos profissionais frente ao HIV; As formas de enfrentamento diante do diagnóstico positivo ao HIV; Atitudes profissionais: avaliações e julgamentos; As memórias sociais sobre a aids: origem, circulação, informação e imagens e, por fim, A epidemia de aids nos dias atuais. Conclui-se que a representação social do cuidado entre profissionais de saúde tem, em sua estrutura e organização, a interação sustentada por uma arqueologia que se liga aos considerados sentimentos nobres e às ações de abnegação e de superação humanas, tendo como elemento central o amor que caracteriza suas ações e influencia sua práxis. A importância da oferta desse cuidado amoroso está em sua relação com a humanização das ações assistenciais, atendendo à demanda do indivíduo durante a manifestação da doença, respeitando sua singularidade como ser humano e facilitando seu processo de adoecimento e busca pela melhoria da saúde. / This research aims at identifying structural representation among health professionals of health care provided to HIV/AIDS-infected patients; describing the representation of health care on the basis of structure and process approaches; analyzing health care on the basis of the representations depicted by the health team; and discussing changes in knowledge and practice derived from those representations. Qualitative, descriptive, and exploratory research conducted within the Social Representations theoretical frameworks. Subjects of research were comprised of health professionals working in state-run health institutions in Rio de Janeiro, RJ, Brazil. One hundred forty-eight (148) professionals of twenty (20) health institutions participated in the first stage of the research, and twenty-three (23) professionals of two (2) health institutions participated in the second one. Data collection was conducted on the basis of characterization questionnaires, free evocation, and semi-structured interviews. Data analysis used the four-folded frame run on the EVOC 2003 software; similitude and lexical analyses were accomplished on the basis of the Alceste 4.10 software. As for the structure of the representation, its Central Nucleus was integrated by love, welcome, information, respect, adhesion-treatment, and non-discrimination, all of which signaling with affective, pragmatical, and functional aspects of that dimension of care. Within the contrasting zone, protection-professional stands out. Similitude analysis identified the central stand of the term love. It organizes representation and is strongly related to the term solidarity. The Alceste-run analysis defined six classes, as follows: the constitution of the health team and the care process: definitions, practices, and difficulties; protective practices adopted by health professionals in face of HIV; professional attitudes; evaluations and judgment; social memories about AIDS: origin, circulation, information, and images; and, finally, the AIDS epidemic today. Conclusions show that social representation of care among health professionals is structured and organized on the basis of an interaction sustained by an archeology of the so-called noble feelings, as well as abnegation and surpassing actions. Love stands out at its core, as it characterizes actions and conditions praxis of care. The relevance of that loving care signals to the humanizing of care actions, as they can both meet the demands of individuals during manifestation of the disease, and respect their uniqueness as human beings, facilitating their condition and their search for health improvement.
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Modos de pensar e de fazer: o cuidado de enfermagem à pessoa com HIV/Aids representado pela equipe de enfermagem / Ways of thinking and doing: the nursing care to people with HIV / AIDS represented by the nursing staff

Raquel Soares Freitas 18 February 2014 (has links)
Este estudo propõe uma reflexão acerca do cuidado de enfermagem e suas práticas voltadas à pessoa com HIV/Aids desenvolvido por profissionais da equipe de enfermagem. O objetivo geral foi analisar as representações sociais e as práticas de cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/Aids para a equipe de enfermagem que atua no Programa de DST/Aids no Município do Rio de Janeiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais. Quanto à metodologia este estudo foi desenvolvido com 16 unidades de saúde inseridas no Programa Nacional de DST-Aids do Ministério da Saúde, que prestam assistência a pessoas que vivem com HIV/Aids em nível ambulatorial. Participaram desse estudo 37 profissionais, sendo 20 enfermeiros e 17 técnicos e auxiliares de enfermagem. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada, tendo sido analisadas através da utilização do software ALCESTE 4.10; e questionário de identificação sócio-profissional, cuja análise de dados foi realizada com estatística descritiva. A partir da análise ALCESTE foram definidas 7 classes, divididas em dois blocos temáticos, sendo o primeiro denominado O HIV/Aids e seus impactos sociais através do olhar da equipe de enfermagem. Este bloco abarcou 3 classes, sendo elas: Preconceito e vulnerabilidade no cotidiano do cuidado de enfermagem de pessoas atingidas pelo HIV/Aids (classe1); As relações familiares e o envolvimento com o HIV/Aids (classe 4) e Memórias sócio profissionais sobre o HIV/Aids (classe 7). O segundo bloco temático denomina-se O HIV/Aids e as práticas de cuidado, e abarca 4 classes da análise, denominadas: A complexidade do atendimento ambulatorial da pessoa com HIV/Aids (classe 2); As práticas de cuidado da equipe de enfermagem e da equipe multiprofissional (classe 3); A educação em saúde como prática do cuidado de enfermagem (classe 5) e Medidas de proteção e biossegurança dos profissionais de enfermagem (classe 6). No primeiro bloco observa-se as representações da doença, os estigmas enfrentados pela pessoa com HIV/Aids, as relações com familiares e profissionais de saúde e as memórias da equipe de enfermagem com relação a doença. Observa-se que mesmo após ter havido mudanças no perfil da doença, as marcas do passado ainda se fazem presentes no cotidiano desses sujeitos, o que se reflete no cuidado de enfermagem, nas relações familiares e na vida em sociedade. O segundo bloco descreve as práticas institucionais e profissionais de cuidado à pessoa com HIV/Aids, observando-se o destaque da autoproteção no cuidado de enfermagem aos sujeitos com HIV/Aids. Também são destacados elementos como o cuidado do outro, tais como o vínculo, a postura acolhedora, o apoio psicológico e o relacionamento interpessoal, que são modalidades reconhecidas como participantes das práticas de cuidado, assim como a educação em saúde. Conclui-se que os diversos conteúdos que compõem as representações sociais e as práticas de cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/Aids se apresentam sentimentos, práticas, atitudes, memórias, conceitos e imagens atuais e antigas, com a presença do cuidado instrumental, mas também do cuidado relacional. / This study proposes a reflection on nursing care and its practices aimed at people living with HIV / AIDS and it was developed by a professional nursing team. The defined general objective was to analyze the social representations and practices of nursing care for people with HIV / AIDS regarding the nursing team that acts on STD / AIDS in the city of Rio de Janeiro. This is a qualitative research, based on the Theory of Social Representations. Regarding the methodology, this study was developed from of 16 health units of the National STD and AIDS Programme of the Ministry of Health, which provide direct care to people living with HIV / AIDS on an outpatient basis. Thirty seven professionals participated in this study, 20 nurses and 17 technicians and nursing assistants. Data were collected using of semi-structured interviews, and they were analyzed by using the software ALCESTE 4:10, and the implementation of socio-professional identification questionnaire, which data analysis was performed using descriptive statistical analysis. From the ALCESTE analyses, seven classes divided into two thematic blocs were defined, the first one called "HIV / AIDS and its social impacts through the perspective of the nursing staff." This bloc encompassed three classes, namely: Prejudice and vulnerability in daily nursing care for people affected by HIV / AIDS (class1); Family relationships and involvement with HIV / AIDS (Class 4) and Socioprofessional Memories on HIV / AIDS (class 7). The second thematic bloc is called "HIV / AIDS and care practices," and it includes 4 classes resulting from the analysis, namely: The complexity of ambulatory care of persons with HIV / AIDS (class 2); Care practices of nursing staff and multidisciplinary team (class 3); Health education as a practice of nursing care (class 5) and Protection and biosecurity measures of nursing professionals (class 6). In the first thematic group there are the representations of the disease, the stigma faced by people living with HIV / AIDS, the relationships with family members and health professionals and the memories of the nursing staff regarding the disease. It is observed that even after the occurrence of changes in the profile of the disease, the marks of the past are still present in the daily lives of these subjects, which is reflected in nursing care, family relations and in life in society. The second thematic bloc describes the institutional and professional care practices to people with HIV / AIDS, observing the highlight of self-protection in nursing care to individuals living with HIV / AIDS. Despite this approach, there is also the highlight of elements that relate to the care of others, such as the bond, the welcoming attitude, psychological support and interpersonal relationships, which are modalities recognized as participant of care practices, as well as health education. It is concluded that the various contents that compose the social representations and practices of nursing care for people with HIV / AIDS present feelings, practices, attitudes, memories, concepts and current and old images, with the presence of instrumental care, as well as relational care.

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