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Os meandros da política externa dos Estados Unidos para o Afeganistão : o 11 de setembro e a Operação Liberdade DuradouraAlarcon, Danillo 27 June 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-10-02T13:09:03Z
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2012_DaniloAlarcon.pdf: 946948 bytes, checksum: 2efab304de2347081ac815d518c8611d (MD5) / Este trabalho pretende estudar a Política Externa dos Estados Unidos da América para o Afeganistão, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, a partir dos modelos de
Análise de Política Externa (APE), em especial o apresentado por Walter Carlsnaes (1987; 1992; 2002), que conjuga a interatividade dinâmica entre agentes e estruturas. Sendo assim, o nosso questionamento central é por que a administração de George W. Bush optou pela mudança de regime e retirada dos Talibãs do poder no Afeganistão, em uma ação de envolvimento direto na política interna do país, após décadas de incursão indireta. A resposta para esse questionamento, como perceberemos, não pode ser somente encontrada nos
desígnios de um pequeno grupo de pensadores e influenciadores da política externa dos Estados Unidos, os neoconservadores. A proposta de Carlsnaes (1987; 1992; 2002) sobre a Política Externa é que ela é multifatorial, o que nos impulsiona a estudar o histórico das relações entre os dois países, a conformação do governo Bush e a forma como a “Operação Liberdade Duradoura” foi lançada, em outubro de 2001, sempre cientes de compreender e
explicar as intenções e as disposições que levaram a determinada ação de política externa. Já havia uma preocupação crescente com uma miríade de questões envolvendo o Afeganistão desde o início da administração do presidente republicano. Os atentados de setembro de 2001 foram a última centelha para que algo definitivo fosse feito. Esperamos assim mostrar ao fim
do trabalho que a opção pela retirada dos Talibãs do poder seguiu os próprios caminhos das várias rodadas de reuniões no Comitê dos Dirigentes, através das quais os principais encarregados da política externa dos Estados Unidos se deram conta de que os Talibãs
estavam diretamente vinculados a Al-Qaeda e a Osama Bin Laden. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work aims to study the Foreign Policy of the United States towards Afghanistan after the terrorist attacks of September 11, 2001, based on the Foreign Policy Analysis (FPA) model designed by Walter Carlsnaes (1987; 1992; 2002), that deals with the dynamic interaction between actors and structures. Thus, our central questions is why the George W. Bush
administration opted for the regime change and the ousting of the Taliban in Afghanistan, directly involving itself in its country domestic affairs after decades of indirect incursions.
The answer to this question, as we will realize, cannot only be found in the designs of a small group of thinkers and influencers of U.S foreign policy, the neoconservatives. Carlsnaes
proposal is that Foreign Policy is multifactorial, which drives us to study the historical relationship between the two countries, the conformation of the Bush administration “Foreign Policy Executive” and the launching of “Operation Enduring Freedom” in October 2001, always aware to understand and to explain the intentions and dispositions that led to such actions of foreign policy. There had been already a growing concern over many issues involving Afghanistan since the very beginning of the Republican presidency. The September
11 attacks were only the last spark to such a direct action. We expect to confirm at the end of this work that the option for the removal of the Taliban from power followed the step-by-step process of decision-making within the Principals Committee, during which the main responsibles for foreign policy of the United States realized that the Taliban were directly
linked to Al-Qaeda and Osama Bin Laden.
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O papel do multilateralismo e da ONU na construção do mundo pós-1945 : as dificuldades de implementação /Tenório, Gabriela Ibara. January 2018 (has links)
Orientador: Tullo Vigevani / Banca: Rodrigo Duarte Fernandes dos Passos / Banca: Fernanda Mello Sant'Anna / Resumo: O multilateralismo e a constituição de organizações internacionais são fenômenos ligados à construção de uma ordem internacional, na qual se impera a busca pela elaboração de regras de convivência entre as nações. Os fenômenos surgem e se desenvolvem de forma praticamente conjunta, mais especificamente no final século XIX: portanto os dois fenômenos estão intimamente ligados um ao outro. Dessa forma, esta dissertação tem como objetivo principal realizar um breve resgate histórico do conceito de multilateralismo e das organizações internacionais, através de autores de referência, a fim de entender as dificuldades de implementação desses princípios que deveriam permear o sistema segundo essa lógica. Nas conclusões apontaremos que as dificuldades de implementação do multilateralismo estão ligadas principalmente com as imprevisibilidades, incertezas e desconfianças entre os países. / Abstract: Multilateralism and the constitution of international organizations are phenomena related to the construction of an international order, in which the search for the elaboration of rules of coexistence between nations is imperative. The phenomena arise and develop in a practically joint way, more specifically in the late nineteenth century: therefore the two phenomena are closely linked to one another. Thus, this dissertation has as main objective to make a brief historical rescue of the concept of multilateralism and international organizations, through reference authors, in order to understand the difficulties of implementing these principles that should permeate the system according to this logic. In the conclusions we will point out that the difficulties of implementing multilateralism are mainly related to the unpredictability, uncertainty and distrust between countries. / Mestre
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O American Israel Public Affairs Office Committee (AIPAC) e sua influência na política externa dos Estados Unidos /Pinto, Lucas Vasconcelos. January 2015 (has links)
Orientador: Reginaldo Mattar Nasser / Banca: Arlene Elizabeth Clemesha / Banca: Carlos Gustavo Poggio Teixeira / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: O presente trabalho tem como tema a influência do The American Israel Public Affairs Committee (AIPAC) na política externa dos Estados Unidos da América (EUA). Primeiro, sistematizou-se um estado da arte sobre o tema a partir de duas linhas de pensamento principais: uma de John Mearsheimer e Stephen Walt; e outra, de Noam Chomsky, Gilbert Achcar e Norman Finkelstein. Enquanto aqueles primeiros ressaltam o poder do chamado lobby pró-Israel - do qual o AIPAC é a organização mais estruturada e renomada - na política dos EUA, estes salientam que o leme da política externa estadunidense para com Israel é seu próprio interesse nacional, e não o lobby. Segundo, visou-se a um levantamento histórico sobre o AIPAC e uma análise de sua estrutura e de seu modo de atuação. Constatou-se, então, que o AIPAC - como uma organização de lobby, um grupo de interesse -, de acordo com a lei, não pode enviar contribuições financeiras diretamente aos políticos. Apurou-se, no entanto, que essa prática pode ocorrer de maneira indireta, por meio de, pelo menos, duas maneiras: através de seus próprios membros contribuindo individualmente; e/ou por via dos Political Action Committees (PACs) - instituições criadas especificamente para esse fim de levantar fundos para as campanhas políticas no intuito de eleger e derrotar candidatos, ou até mesmo influenciar os que já estão no Governo. E, terceiro, buscou-se sintetizar o estado da arte ao estudo histórico e estrutural sobre o AIPAC. Com base no diálogo entre as duas principais visões teóricas trabalhadas - sob uma ótica de complementaridade ao invés de exclusão -, ao lado do exame da ação do AIPAC na história, esse estudo nos levou a inferir que o AIPAC, fundado em 1959, no contexto da Guerra Fria, continua influente na política dos EUA, mesmo com a mudança no sistema internacional ao final da Guerra Fria. / Abstract: not available / Mestre
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O American Israel Public Affairs Office Committee (AIPAC) e sua influência na política externa dos Estados UnidosPinto, Lucas Vasconcelos [UNESP] 04 May 2015 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2015-05-04. Added 1 bitstream(s) on 2015-09-17T15:45:56Z : No. of bitstreams: 1
000844270.pdf: 1299163 bytes, checksum: bdf3d08810ae35b28523105b8a7871c0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho tem como tema a influência do The American Israel Public Affairs Committee (AIPAC) na política externa dos Estados Unidos da América (EUA). Primeiro, sistematizou-se um estado da arte sobre o tema a partir de duas linhas de pensamento principais: uma de John Mearsheimer e Stephen Walt; e outra, de Noam Chomsky, Gilbert Achcar e Norman Finkelstein. Enquanto aqueles primeiros ressaltam o poder do chamado lobby pró-Israel - do qual o AIPAC é a organização mais estruturada e renomada - na política dos EUA, estes salientam que o leme da política externa estadunidense para com Israel é seu próprio interesse nacional, e não o lobby. Segundo, visou-se a um levantamento histórico sobre o AIPAC e uma análise de sua estrutura e de seu modo de atuação. Constatou-se, então, que o AIPAC - como uma organização de lobby, um grupo de interesse -, de acordo com a lei, não pode enviar contribuições financeiras diretamente aos políticos. Apurou-se, no entanto, que essa prática pode ocorrer de maneira indireta, por meio de, pelo menos, duas maneiras: através de seus próprios membros contribuindo individualmente; e/ou por via dos Political Action Committees (PACs) - instituições criadas especificamente para esse fim de levantar fundos para as campanhas políticas no intuito de eleger e derrotar candidatos, ou até mesmo influenciar os que já estão no Governo. E, terceiro, buscou-se sintetizar o estado da arte ao estudo histórico e estrutural sobre o AIPAC. Com base no diálogo entre as duas principais visões teóricas trabalhadas - sob uma ótica de complementaridade ao invés de exclusão -, ao lado do exame da ação do AIPAC na história, esse estudo nos levou a inferir que o AIPAC, fundado em 1959, no contexto da Guerra Fria, continua influente na política dos EUA, mesmo com a mudança no sistema internacional ao final da Guerra Fria.
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Neoconservadorismo e a política externa dos Estados Unidos da América : de Leo Strauss à Doutrina BushDoles, Luiz Felipe Pereira 31 May 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-09-12T13:48:43Z
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2012_LuizFelipePereiraDoles.pdf: 1132546 bytes, checksum: eac7ea7eaa72d1969a59a4edf0b65980 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2012-09-13T13:27:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2012_LuizFelipePereiraDoles.pdf: 1132546 bytes, checksum: eac7ea7eaa72d1969a59a4edf0b65980 (MD5) / Os ataques terroristas de 11 de setembro trouxeram à tona mais uma vez os vínculos
entre o neoconservadorismo e a política externa norte-americana. A bibliografia refere-se a temas como o unilateralismo e a chamada exportação da democracia como características desse pensamento, além de afirmar que há relações entre sua suposta
origem intelectual na academia norte-americana, mais precisamente Leo Strauss, e sua doutrina política recente.
Qual a influência de Strauss e suas idéias na política externa contemporânea? Com o intuito de responder essa pergunta de pesquisa, o trabalho possui três partes: na primeira discute-se as principais idéias do autor; na segunda explora-se o neoconservadorismo nas décadas de 1970 e 1980, em dois de seus principais nomes - Irving Kristol e Jeane Kirkpatrick; na última parte, realiza-se um apanhado do neoconservadorismo a partir do
fim da Guerra Fria, privilegiando, aspectos como a democracia e o unilateralismo.
Essa divisão busca dar historicidade aos conceitos defendidos pela política externa norte-americana, por meio da recorrente crítica ao realismo e à ONU, além de privilegiar aspectos específicos, em que se acredita haver alguma relação entre seus godfathers e sua manifestação política mais recente, em detrimento de uma análise
exaustiva de discursos e descrições da política externa. Espera-se, ao fim do texto, mostrar os vínculos de uma filosofia política e o exercício do poder na esfera internacional, além de corroborar a hipótese inicial de que a forte crítica intelectual
promovida no âmbito do pensamento neoconservador seria o lastro de seu notável, ainda que fracassado, alcance político. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The 9/11 terrorist attacks exposed, once again, the links between neoconservatism and American foreign policy. The literature on this specific subject lists themes such as unilateralism and the tactics of ‘exporting democracy’ as main features of this school of thought. Besides, it states that there are some relations between neoconservatism’s
intellectual origins in American universities, notably Leo Strauss, and its recent political doctrine. What is the influence of Leo Strauss and his ideas in contemporary foreign policy? Our
strategy to answer this research question entails three main sections: a) in the first section, Strauss’s ideas are discussed; b) in the second, neoconservatism in the 1970s
and 1980s is examined using texts from two of the most renowned neocons of that time
- Irving Kristol and Jeane Kirkpatrick; c) in the last section, a brief evaluation of neoconservatism since the Cold War is made, especially discussing subjects like
democracy and unilateralism. This division attributes historicity to the concepts advocated by US foreign policy, while focusing on specific subjects, which are believed to exemplify the relation between neoconservatism’s godfathers and its recent political display, to the detriment
of a more comprehensive analysis of speeches and descriptions related to foreign policy.
In the end, the links between political philosophy and the exercise of power in international affairs are expected to become clearer. In addition to that, the hypothesis - that the strong intellectual critic carried out by neoconservatism is the ballast of
neoconservativism’s remarkable, yet failed, political outreach - is expected to be upheld.
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A adesão da Rússia à organização mundial do comércio sob o prisma da política doméstica Russa e das relações bilaterais russo-norte-americanas (1993-2008)Ferreira, Ciro Eduardo 04 May 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-10-23T10:33:15Z
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2012_CiroEduardoFerreira.pdf: 832290 bytes, checksum: 8870ce722546037dfd7cd9f73e936c4b (MD5) / As negociações da adesão da Federação Russa (ou Rússia) à Organização Mundial do Comércio (OMC) duraram dezoito anos. Foi o processo de adesão mais longo da história do GATT/OMC. O presente estudo trata dos motivos da longa duração dessas negociações, com foco no período 1993-2008, que abarca desde o pedido formal de adesão ao término do mandato do então presidente russo Vladimir Putin. Argumenta-se que as razões do longo processo de adesão se encontram tanto na política doméstica russa, quanto nas relações bilaterais com os Estados Unidos da América (EUA). No plano doméstico russo, o longo período de negociações deveu-se à forte divisão dos grupos de interesse e à consequente falta de consenso no que tange aos benefícios da adesão. As relações bilaterais com os EUA no período, marcadas por forte desconfiança mútua, também agravaram a duração do processo. Do lado dos EUA, acreditava-se que a Rússia não era parceiro plenamente confiável, por terse tornado país paulatinamente autoritário e que não cumpria, por exemplo, regras relativas à propriedade intelectual, nem de respeito ao estado de Direito. Do lado da Rússia, acreditavase que os EUA não a tratavam devidamente como potência, nem queriam tê-la como parceira na OMC, além de fazer demandas excessivas durante as negociações. Havia também uma lógica de competição, na medida em que os EUA acreditavam que a Rússia ainda tinha políticas revisionistas, e a Rússia argumentava que os EUA adotavam uma política expansionista e unilateral. As relações bilaterais, marcadas por desconfiança mútua e competição, reforçaram uma tendência mais conservadora e oposicionista na Rússia, agravando a duração das negociações. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The negotiations of Russia’s accession to the World Trade Organization (WTO) took over eighteen years to be concluded. It was the longest accession process in the history of GATT/WTO. This thesis deals with the reasons for the long duration of the accession process and focuses on the timeframe 1993-2008, ranging from Russia’s formal request of accession until the end of the mandate of Vladimir Putin as the president of the country. This study argues that the reasons behind the long accession process lie in the Russian domestic politics as well as in Russian-American bilateral relations. Concerning Russian domestic politics, the long accession process was due to the stark division of interests in Russian society and the ensuing lack of consensus regarding the benefits of the accession to the WTO. In the international level, Russian-US relations were characterized by mutual distrust, since the US believed Russia was not a truly reliable partner, for having become increasingly authoritarian and not properly observing the rules of intellectual property rights and the rule of law. Russia, for its part, considered that the US did not treat it as a great power, nor wanted it as partner in the WTO. There was also a logic of competition, on the grounds that the US argued Russia still had revisionist politics, while Russia contended the US conducted a unilateralist and expansionist policy. Those troubling bilateral relations on the period reinforced a conservative faction in Russia, further aggravating the duration of the accession process.
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Da opção ideológica à decisão pragmática : as relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos de 1964 a 1969Costa Júnior, Carlos Nogueira da 30 October 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2007. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-12-11T12:34:25Z
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2007_CarlosNogueiradaCostaJunior.PDF: 2067656 bytes, checksum: c33c94a0a6eeac65e20d939d02ed06f9 (MD5) / Approved for entry into archive by Carolina Campos(carolinacamposmaia@gmail.com) on 2009-12-21T19:50:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007-10-30 / O presente trabalho tem como objetivo principal identificar as rupturas e continuidades no plano das relações econômicas entre Brasil e os Estados Unidos da América. O problema fundamental aventado é compreender porque as relações Brasil-Estados Unidos, no período entre 1964 a 1969, mantêm seu nível de entendimento e seu perfil de fluxos econômicos, financeiros e comerciais mesmo após uma mudança ideológica na matriz doutrinária da política externa brasileira em 1967, que transitou de um viés liberalinternacionalista para um viés nacionalista conservador. A tese central assume que, não obstante a mudança ideológica na matriz doutrinária da política externa brasileira em 1967, a continuidade qualitativa e quantitativa das relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos foi determinada pela escassez de recursos internos no Brasil e pela superioridade de poder econômico e político dos Estados Unidos. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work aims at to identify the ruptures and continuities in the plan of the economical relations between Brazil and the United States of America. The fanned fundamental problem is to comprehend why the Brazil-United States relations, in the period among 1964 to 1969, maintain its understanding level and economic, financial and trade profile of flows even after an ideological change in the Brazilian foreign policy’s doctrinaire matrix in 1967, that shifted from a liberal-internationalist inclination to a conservative nationalist one. The central thesis assumes that, in spite of the ideological change in the doctrinaire matrix within the Brazilian foreign policy in 1967, the qualitative and quantitative continuity of the economical relations between Brazil and United States was determined by the shortage of internal resources in Brazil and by the superiority of economical and political power of the United States.
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Tradição liberal e exportação de democracia na era BushTeixeira, Ulysses Tavares January 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2010. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2011-05-12T16:50:46Z
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2010_UlyssesTavaresTeixeira.pdf: 600541 bytes, checksum: 0a2b67c046d2082e06d31c7f0a0d5297 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-05-18T22:55:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2010_UlyssesTavaresTeixeira.pdf: 600541 bytes, checksum: 0a2b67c046d2082e06d31c7f0a0d5297 (MD5) / A doutrina de política externa dos Estados Unidos foi submetida a uma mudança brusca após os eventos de 11 de setembro de 2001. O foco principal deste trabalho é a mudança na estratégia de exportação de democracia; que variou de uma baseada no exemplo e na persuasão para outra que prefere a intervenção direta e o uso da força. Defende-se aqui que pressões estruturais do sistema internacional não contam toda a história de tal transformação, e que uma análise da influência das idéias no ajuste estratégico pode fornecer uma explicação mais interessante. Argumenta-se ainda que, embora apresente mudanças significativas em diversos aspectos, a Doutrina Bush, ao privilegiar o liberalismo e a democracia, se encaixa exatamente dentro da tradição diplomática dos Estados Unidos. A influência do liberalismo é avaliada pela análise de discursos do Presidente e de seus Secretários de Estado. Conclui-se que a promoção de democracia não é apenas mais um dos instrumentos de política externa; ao contrário, ela é central para a identidade política e o senso de propósito nacional dos Estados Unidos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The U.S. foreign policy doctrine was submitted to an abrupt change after the events of September 11, 2001. The main focus of this work is the change in the strategy of democracy promotion; which varied from one based on example and persuasion to another that prefers the direct intervention and the use of force. We argue that pressures from the international system do not explain enough such transformation, and that the influence of ideas in the strategic adjustment of the foreign policy can provide a better explanation. We argue yet that, although the Bush Doctrine represents significant changes in several aspects, when favoring liberalism and democracy, fits perfectly the diplomatic tradition of the United States. The liberal influence on American foreign policy is evaluated by the content analysis of the President's and his Secretaries of State’s speeches. The conclusion is that democracy promotion is not just another foreign policy instrument; on the contrary, it is central to U.S. political identity and its sense of national purpose.
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As disputas hegemônicas entre estados unidos e china e a construção de uma nova ordem mundia /Lacerda de Mattos, Thais Caroline. January 2016 (has links)
Orientador: Tullo Vigevani / Banca: Marcos Cordeiro Pires / Banca: Gustavo Enrique Santillán / Resumo: As relações sino-americanas serão, talvez, o mais importante conjunto de relações no futuro próximo. Elas tenderão a moldar as relações internacionais nas próximas décadas e quase todos os outros conjuntos de relações poderão ser considerados sob a perspectiva do quadro sino-americano. A Ásia Oriental, sob o impacto da ascensão da China, é um palco de disputa no cenário das relações entre os dois países no novo século. Atualmente, a China é vista como uma potência regional, tem exercido crescente influência no cenário internacional e tem sido alvo de especulações quanto aos possíveis intentos em tornar-se a grande potência mundial hegemônica, substituindo os Estados Unidos, fato este que a liderança chinesa refuta. Com o intuito de criar um clima estável para o seu projeto de desenvolvimento, a China lançou a estratégia de "Desenvolvimento Pacífico". Em contrapartida, os Estados Unidos vem se reposicionando na ordem internacional priorizando a região de maior potencial de crescimento do globo, particularmente no contexto em que a China assume maior proeminência: a Ásia-Pacífico. Daí a divulgação da estratégia de "Pivô para a Ásia", uma maneira de tentar estender sua posição hegemônica por meio da contenção da China. É o choque entre as duas estratégias o centro de nosso trabalho. / Abstract: The Sino-US relations will be perhaps, the most important set of relationships in the near future. They tend to shape international relations in the coming decades and almost all other sets of relations can be considered from the perspective of Sino-American framework. The East Asia under the impact of China's rise, is a stage for disputes in relations between the two countries in the new century. Currently, China is seen as a regional power, it has exerted increasing influence in the international arena and it has been the subject of speculation about possible attempts to become the great hegemonic world power replacing the United States, a fact that the Chinese leadership refutes. In order to create a stable environment for your development project, China launched the strategy of "Peaceful Development". In contrast, the United States has repositioned itself in the international order prioritizing the region which has the greatest potential for growth in the world, particularly in the context in which China takes a greater prominence: the Asia-Pacific. Hence the disclosure of the "Pivot" to Asia strategy, a way to try to extend its hegemonic position through the containment of China. The clash between the two strategies is the center of our thesis. / Mestre
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O genocídio de Ruanda e a dinâmica da inação estadunidense /Araujo, Cintia Ribeiro de. January 2012 (has links)
Orientador: Suzeley Kalil Mathias / Banca: Pio Penna Filho / Banca: Samuel Soares / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar os motivos que impediram a intervenção dos Estados Unidos no Genocídio de Ruanda, em 1994. A inação da comunidade internacional diante do conflito gerou grande constrangimento e profundos debates acerca da seletividade nas questões de intervenção humanitária. A proposta da pesquisa é discutir como a partilha da África interferiu nas relações da população de Ruanda durante o período colonial, que acabou por culminar no conflito de 1994 e, posteriormente, como a falta de ação dos Estados Unidos permitiu a continuação dos massacres dos tutsis pelos hutus. Pretende-se avaliar se a inação ocorreu porque Ruanda é um país cujo interesse estratégico e econômico é praticamente inexistente / Abstract: The present study aims to evaluate the reasons that prevented the U.S. intervention in the Rwandan Genocide in 1994. The inaction of the international community before the conflict has generated a great embarrassment and profound debate about the selectivity in matters of humanitarian intervention. The proposed research is to demonstrate how the sharing of Africa interfered in the relations of the population of Rwanda during the colonial period, which eventually culminate in the conflict of 1994, and later as the lack of U.S. action allowed the continuation of massacres of Tutsis by Hutus. We intend to discuss the omission occurred because Rwanda is a country where the strategic and economic interests is almost nonexistent / Mestre
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