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Relationship of service coordinators' family-centered service delivery and maternal empowerment in Tennessee's Early Intervention SystemCoulter, Fred W., January 2006 (has links) (PDF)
Thesis (Ph. D.) -- University of Tennessee, Knoxville, 2006. / Title from title page screen (viewed on September 19, 2006). Thesis advisor: Vey M. Nordquist. Vita. Includes bibliographical references.
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Intervenção motora em bebês hospitalizados por doenças respiratórias : um estudo quase-experimental, associativo e comparativoPanceri, Carolina January 2014 (has links)
Introdução: no contexto da hospitalização infantil, grande atenção é dada à UTI neonatal, porém observa-se a carência de pesquisas de caráter interventivo com o fim de investigar a necessidade e os benefícios de programas de intervenção que possam diminuir componentes ambientais e estressores, e promover a continuidade do desenvolvimento do bebê durante a hospitalização em unidades pediátricas. Objetivos: (1) descrever o desenvolvimento motor e cognitivo dos bebês de 0 a 18 meses internados por doenças respiratórias; (2) comparar o desenvolvimento de bebês internados por doenças respiratórias participantes e não participantes de um programa hospitalar de intervenção motora; (3) analisar as associações entre o desenvolvimento motor dos bebês hospitalizados e a cognição, bem como, fatores biológicos, ambientais e hospitalizações recorrentes; (4) analisar as associações entre o número de hospitalizações e fatores biológicos, socioeconômicos e do ambiente familiar. Métodos: estudo descritivo, transversal e prospectivo realizado na unidade de internação pediátrica de um hospital público do sul do Brasil. Participaram 39 bebês, com idade variando de 1 a 16 meses. Para avaliação do desenvolvimento dos bebês foram utilizados a Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e as escalas cognitiva e motora da Bayley Scale of Infant Development (Bayley III). Também foram utilizados questionários com os responsáveis para caracterização da amostra, do ambiente familiar (Affordances in the Home Environment for Motor Development – Infant Scale - AHEMD) e do nível socioeconômico (Critério de Classificação Econômica Brasil). Resultados: (1) a prevalência de bebês com desenvolvimento abaixo do esperado para a cognição foi de 46% e para motricidade de 59% (Bayley) e 74,4% (AIMS); (2) houve interação significativa entre grupo x tempo nos escores cognitivo e escores motores da AIMS; (3) grupo que recebeu intervenção teve mudanças positivas e significativas entre as duas avaliações; (4) observou-se associação significativa entre o desenvolvimento motor e a idade da criança, tipo de residência, escolaridade da mãe e desenvolvimento cognitivo; (5) observou-se associação significativa entre o número de hospitalizações e a idade da criança, idade e escolaridade da mãe, tipo de residência, práticas AHEMD e espaço interno da residência. Conclusão: a intervenção motora no ambiente hospitalar, durante o tempo de internação de bebês com doenças respiratórias, contribui de forma positiva para o desenvolvimento motor e cognitivo. Os fatores ambientais estiveram mais associados do que os fatores biológicos tanto ao número de internações por doenças respiratórias, quanto ao desenvolvimento motor de bebês de 1 a 16 meses. Esses resultados reforçam a importância do ambiente e das especificidades da tarefa no desenvolvimento infantil, sendo estes capazes de reduzir efeitos da vulnerabilidade biológica. / Introduction: great attention is given to the NICU in the context of infant hospitalization, however there is a lack of research in order to investigate the need and benefits of intervention programs that can reduce environmental components, and promote the continued development of the baby during hospitalization in pediatric units. Objectives: (1) describe the motor and cognitive development of infants aging from 0 to 18 months hospitalized for respiratory diseases; (2) compare the development of infants hospitalized participants and non-participants of a motor intervention program; (3) analyze the associations between motor development of infants hospitalized and cognition, as well as biological and environmental factors and recurrent hospitalizations; (4) analyze the associations between the number of hospitalizations and biological and socioeconomic factors and family environment. Methods: descriptive, cross-sectional prospective study conducted in the pediatric unit of a public hospital. Participated 39 infants, aged 1-16 months. Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and Bayley Scale of Infant Development (Bayley III) was used to evaluate the development of infants. Questionnaires was also conducted with the infant’s responsible for sample characterization, family environment (Affordances in the Home Environment for Motor Development – Infant Scale - AHEMD) and socioeconomic level (Critério de Classificação Econômica Brasil). Results: (1) the prevalence of babies with lower development than expected for cognition was 46% and for motor skills 59% (Bayley) and 74.4% (AIMS); (2) there was a significant group x time interaction between the cognitive scores and motor scores of AIMS; (3) the group that received intervention had positive and significant changes between the two assessments; (4) it was observed a significant association between motor development and the child's age, type of residence, mother's education and cognitive development; (5) it was observed a significant association between the number of hospitalizations and the child's age, mother's age, mother’s education, type of residence, AHEMD practices and internal space of the house. Conclusion: The motor intervention in the hospital during the period of infant’s hospitalization with respiratory diseases contributes positively to the motor and cognitive development. Environmental factors were more associated than biological factors for the number of admissions for respiratory disease as motor development of infants aging 1-16 months. These results reinforce the importance of the environment and the specifics of the task in child development, being able to reduce these effects of biological vulnerability.
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Language and Play Everyday: Promoting Early Language Development Through Cross-Disciplinary Personnel PreparationTufford, Christina 06 September 2017 (has links)
Research has shown that many of the disciplines typically included on early intervention/early childhood special education (EI/ECSE) teams receive minimal to no specialized training or coursework in EI/ECSE, and/or little emphasis or opportunity for interdisciplinary collaboration and instruction (Campbell, Chiarello, Wilcox, & Milbourne, 2009; Bruder & Dunst, 2005). As such, graduate students across IDEA related disciplines need more specific instruction and supervised experiences in collaborative service delivery, and evidenced-based social- communication interventions.
The primary objective of this study was to examine the effectiveness of the Language and Play Everyday (LAPE) program as a model of cross-disciplinary training for graduate students in the Communication Disorders and Sciences (CDS) and Early Intervention/ Early Childhood Special Education (EIP) programs at the University of Oregon. Participants included four first-term graduate students (i.e., two from CDS; two from EIP) enrolled in the LAPE practicum during Fall 2016. Multiple outcome measures, including a pre-post competency/self-efficacy questionnaire as well as analysis of student-child interaction videos, were used to evaluate the degree to which students’ knowledge and use of child language development principles, language-enhancing strategies, and overall confidence changed throughout the 11-week practicum experience.
Analysis of student-child interaction samples revealed that all students increased their use of language-enhancing strategies in group and/or individual play contexts directly following an initial LAPE training workshop, and again after an individualized coaching session. Pre-post competency and self-efficacy questionnaires indicated students made growth in both their overall confidence and knowledge of child language development and language-enhancing strategies across the 11-week practicum placement. Future recommendations include increasing opportunities for collaboration and sharing of discipline-related knowledge during training activities as well as providing continued opportunities for individualized coaching.
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Language and Play Everyday: Enhancing Early Intervention Provider Knowledge and Use of Naturalistic Communication InterventionsDecker, Kelsey 06 September 2018 (has links)
The current study used a quasi-experimental comparison group pre/post-test design to examine the effectiveness of the Language and Play Everyday (LAPE) program for improving EI/ECSE practitioners’ knowledge, use of, and confidence in using Caregiver Implemented-Naturalistic Communication Interventions (CI-NCIs). Participants included 20 EI/ECSE practitioners across IDEA-related disciplines, eight with prior LAPE experience. 10 practitioners took part in a new, more intensive LAPE program, and 10 did not. Analysis of pre/post-questionnaires revealed that practitioners with prior LAPE experience reported significantly higher use of CI-NCI skills and mean self-efficacy ratings than those without LAPE experience. Practitioners who participated in the new, more intensive program used significantly more skills and scored significantly better on a knowledge test than those who did not participate, even when controlling for prior LAPE experience. These findings indicate that the LAPE program is a promising model to train EI/ECSE practitioners across disciplines in CI-NCIs.
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Intervenção motora em bebês hospitalizados por doenças respiratórias : um estudo quase-experimental, associativo e comparativoPanceri, Carolina January 2014 (has links)
Introdução: no contexto da hospitalização infantil, grande atenção é dada à UTI neonatal, porém observa-se a carência de pesquisas de caráter interventivo com o fim de investigar a necessidade e os benefícios de programas de intervenção que possam diminuir componentes ambientais e estressores, e promover a continuidade do desenvolvimento do bebê durante a hospitalização em unidades pediátricas. Objetivos: (1) descrever o desenvolvimento motor e cognitivo dos bebês de 0 a 18 meses internados por doenças respiratórias; (2) comparar o desenvolvimento de bebês internados por doenças respiratórias participantes e não participantes de um programa hospitalar de intervenção motora; (3) analisar as associações entre o desenvolvimento motor dos bebês hospitalizados e a cognição, bem como, fatores biológicos, ambientais e hospitalizações recorrentes; (4) analisar as associações entre o número de hospitalizações e fatores biológicos, socioeconômicos e do ambiente familiar. Métodos: estudo descritivo, transversal e prospectivo realizado na unidade de internação pediátrica de um hospital público do sul do Brasil. Participaram 39 bebês, com idade variando de 1 a 16 meses. Para avaliação do desenvolvimento dos bebês foram utilizados a Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e as escalas cognitiva e motora da Bayley Scale of Infant Development (Bayley III). Também foram utilizados questionários com os responsáveis para caracterização da amostra, do ambiente familiar (Affordances in the Home Environment for Motor Development – Infant Scale - AHEMD) e do nível socioeconômico (Critério de Classificação Econômica Brasil). Resultados: (1) a prevalência de bebês com desenvolvimento abaixo do esperado para a cognição foi de 46% e para motricidade de 59% (Bayley) e 74,4% (AIMS); (2) houve interação significativa entre grupo x tempo nos escores cognitivo e escores motores da AIMS; (3) grupo que recebeu intervenção teve mudanças positivas e significativas entre as duas avaliações; (4) observou-se associação significativa entre o desenvolvimento motor e a idade da criança, tipo de residência, escolaridade da mãe e desenvolvimento cognitivo; (5) observou-se associação significativa entre o número de hospitalizações e a idade da criança, idade e escolaridade da mãe, tipo de residência, práticas AHEMD e espaço interno da residência. Conclusão: a intervenção motora no ambiente hospitalar, durante o tempo de internação de bebês com doenças respiratórias, contribui de forma positiva para o desenvolvimento motor e cognitivo. Os fatores ambientais estiveram mais associados do que os fatores biológicos tanto ao número de internações por doenças respiratórias, quanto ao desenvolvimento motor de bebês de 1 a 16 meses. Esses resultados reforçam a importância do ambiente e das especificidades da tarefa no desenvolvimento infantil, sendo estes capazes de reduzir efeitos da vulnerabilidade biológica. / Introduction: great attention is given to the NICU in the context of infant hospitalization, however there is a lack of research in order to investigate the need and benefits of intervention programs that can reduce environmental components, and promote the continued development of the baby during hospitalization in pediatric units. Objectives: (1) describe the motor and cognitive development of infants aging from 0 to 18 months hospitalized for respiratory diseases; (2) compare the development of infants hospitalized participants and non-participants of a motor intervention program; (3) analyze the associations between motor development of infants hospitalized and cognition, as well as biological and environmental factors and recurrent hospitalizations; (4) analyze the associations between the number of hospitalizations and biological and socioeconomic factors and family environment. Methods: descriptive, cross-sectional prospective study conducted in the pediatric unit of a public hospital. Participated 39 infants, aged 1-16 months. Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and Bayley Scale of Infant Development (Bayley III) was used to evaluate the development of infants. Questionnaires was also conducted with the infant’s responsible for sample characterization, family environment (Affordances in the Home Environment for Motor Development – Infant Scale - AHEMD) and socioeconomic level (Critério de Classificação Econômica Brasil). Results: (1) the prevalence of babies with lower development than expected for cognition was 46% and for motor skills 59% (Bayley) and 74.4% (AIMS); (2) there was a significant group x time interaction between the cognitive scores and motor scores of AIMS; (3) the group that received intervention had positive and significant changes between the two assessments; (4) it was observed a significant association between motor development and the child's age, type of residence, mother's education and cognitive development; (5) it was observed a significant association between the number of hospitalizations and the child's age, mother's age, mother’s education, type of residence, AHEMD practices and internal space of the house. Conclusion: The motor intervention in the hospital during the period of infant’s hospitalization with respiratory diseases contributes positively to the motor and cognitive development. Environmental factors were more associated than biological factors for the number of admissions for respiratory disease as motor development of infants aging 1-16 months. These results reinforce the importance of the environment and the specifics of the task in child development, being able to reduce these effects of biological vulnerability.
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Efeito da prática de curta duração no alcance manual de lactentes pré-termo tardios: ensaio clínico controlado randomizadoSoares, Daniele de Almeida 15 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-15 / Universidade Federal de Minas Gerais / Objective: This thesis investigated the effect of a few minutes of reaching practice under different practice schedules on the reaching behavior of late preterm infants at the onset of goal-directed reaching. Method: This is a blind, three-arm parallel-group, randomized controlled trial. Thirty six late preterm infants (16,7 ± 2,3 weeks, chronological age) were allocated into groups that received reaching practice based on either a blocked schedule, a serial schedule, or no practice. The infants were assessed 3.3 ± 1.4 days after the onset of goal-directed reaching in three tests: pre-test (immediately before practice), post-test (immediately after practice), and retention test (24 h after post-test). Practice was applied between the pre- and the post-test (intrasession) and consisted of a 4 min. session of induced reaching using a toy in three activities guided by a physical therapist. The activities were elicited in separate blocks for the blocked practice group and in a serial order for the serial practice group. The control group stayed in the physical therapist s lap and was not stimulated to reach. During assessments, the infants were seated in a baby chair reclined 45º from the horizontal axis. A toy was presented at his/her midline within reaching distance for 2 min. The assessments were filmed and the images analyzed considering the following variables: number of reaches, proportions of proximal adjustments (uni and bimanual), distal adjustments (hand opening) and grasping outcome (reaches with and without grasping), and kinematic variables (straightness index, deceleration index, movement units, and velocity). Results: The major findings were increased amount of reaches from pre- to post-test for the serial practice group (p < 0.01). At the pre-test, the serial practice group performed unimanual reaches only; at the post-test, those infants increased the proportion of bimanual reaches compared to the pre-test (p = 0.05). There were no diferences between groups. Conclusions: Serial practice schedule may have required less perceptive and motor demands from the late preterm infants. The toyoriented experience, which stimulated the infants to perceive and act upon the toy successfully in a serial practice schedule, may have favored the infants perceptionaction coupling. This may have provided them with new oportunities to explore strategies to potentialize the transport of the hand towards the toy. Such stimuli were enough to lead to immediate, temporary adaptative changes. / Objetivo: Este trabalho investigou o efeito da prática de alcance de única sessão e curta duração sob diferentes condições de estrutura de prática no comportamento de alcance em lactentes pré-termo tardios no período de aquisição dessa habilidade. Método: O estudo caracteriza-se como ensaio clínico randomizado controlado com desenho de grupo paralelo, distribuição balanceada e avaliação dos sujeitos sob condição cega pelo examinador. Participaram 36 lactentes pré-termo tardios (16,7 ± 2,3 semanas de idade cronológica) igualmente alocados em 3 grupos: a) grupo de prática em blocos, b) grupo de prática seriada, e c) grupo controle. Os lactentes foram avaliados 3,3 ± 1,4 dias após identificada a aquisição do alcance, em 3 momentos: a) pré-teste (imediatamente antes da prática), b) pós-teste (imediatamente após a prática), e c) retenção (24 h após o pós-teste). A prática foi aplicada entre o pré-teste e o pósteste (intra-sessão) e consistiu de 3 atividades de alcance orientado ao objeto, direcionadas por uma fisioterapeuta durante aproximadamente 4 minutos. O grupo de prática em blocos recebeu prática em estrutura sequencial de blocos; o grupo de prática seriada recebeu prática em estrutura sequencial serial. O grupo controle permaneceu com a fisioterapeuta e não foi estimulado a alcançar. Para as avaliações, os lactentes foram posicionados numa cadeira reclinada a 45º com o eixo horizontal e um objeto atrativo foi oferecido na linha média de seu tronco por 2 minutos. As avaliações foram filmadas e as imagens analisadas considerando-se as seguintes variáveis: número de alcances, proporções de ajustes proximais (uni e bimanual), distais (abertura da mão) e preensão (alcances com e sem preensão), e variáveis cinemáticas do alcance (índice de retidão, índice de desaceleração, unidades de movimento, e velocidade). Resultados: Os principais achados foram aumento do número de alcances do prépara o pós-teste no grupo de prática seriada (p < 0,01). No pré-teste, esses lactentes realizaram apenas alcances unimanuais; no pós-teste, o grupo de prática seriada aumentou a proporção de alcances bimanuais em relação ao pré-teste (p = 0,05). Não houve diferenças entre os grupos. Conclusões: A prática baseada em estrutura seriada pode ter solicitado demandas perceptivas e motoras mais simples para os lactentes prétermo tardios. A experiência de alcance direcionada com uso de brinquedo, estimulando os lactentes a perceber e produzir ações com sucesso na sequência seriada, pode ter favorecido a integração percepto-motora, aumentando as oportunidades de explorar estratégias para potencializar o transporte da mão em direção ao objeto. Tais estímulos foram suficientes para mudanças adaptativas imediatas temporárias.
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Intervenção motora em bebês hospitalizados por doenças respiratórias : um estudo quase-experimental, associativo e comparativoPanceri, Carolina January 2014 (has links)
Introdução: no contexto da hospitalização infantil, grande atenção é dada à UTI neonatal, porém observa-se a carência de pesquisas de caráter interventivo com o fim de investigar a necessidade e os benefícios de programas de intervenção que possam diminuir componentes ambientais e estressores, e promover a continuidade do desenvolvimento do bebê durante a hospitalização em unidades pediátricas. Objetivos: (1) descrever o desenvolvimento motor e cognitivo dos bebês de 0 a 18 meses internados por doenças respiratórias; (2) comparar o desenvolvimento de bebês internados por doenças respiratórias participantes e não participantes de um programa hospitalar de intervenção motora; (3) analisar as associações entre o desenvolvimento motor dos bebês hospitalizados e a cognição, bem como, fatores biológicos, ambientais e hospitalizações recorrentes; (4) analisar as associações entre o número de hospitalizações e fatores biológicos, socioeconômicos e do ambiente familiar. Métodos: estudo descritivo, transversal e prospectivo realizado na unidade de internação pediátrica de um hospital público do sul do Brasil. Participaram 39 bebês, com idade variando de 1 a 16 meses. Para avaliação do desenvolvimento dos bebês foram utilizados a Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e as escalas cognitiva e motora da Bayley Scale of Infant Development (Bayley III). Também foram utilizados questionários com os responsáveis para caracterização da amostra, do ambiente familiar (Affordances in the Home Environment for Motor Development – Infant Scale - AHEMD) e do nível socioeconômico (Critério de Classificação Econômica Brasil). Resultados: (1) a prevalência de bebês com desenvolvimento abaixo do esperado para a cognição foi de 46% e para motricidade de 59% (Bayley) e 74,4% (AIMS); (2) houve interação significativa entre grupo x tempo nos escores cognitivo e escores motores da AIMS; (3) grupo que recebeu intervenção teve mudanças positivas e significativas entre as duas avaliações; (4) observou-se associação significativa entre o desenvolvimento motor e a idade da criança, tipo de residência, escolaridade da mãe e desenvolvimento cognitivo; (5) observou-se associação significativa entre o número de hospitalizações e a idade da criança, idade e escolaridade da mãe, tipo de residência, práticas AHEMD e espaço interno da residência. Conclusão: a intervenção motora no ambiente hospitalar, durante o tempo de internação de bebês com doenças respiratórias, contribui de forma positiva para o desenvolvimento motor e cognitivo. Os fatores ambientais estiveram mais associados do que os fatores biológicos tanto ao número de internações por doenças respiratórias, quanto ao desenvolvimento motor de bebês de 1 a 16 meses. Esses resultados reforçam a importância do ambiente e das especificidades da tarefa no desenvolvimento infantil, sendo estes capazes de reduzir efeitos da vulnerabilidade biológica. / Introduction: great attention is given to the NICU in the context of infant hospitalization, however there is a lack of research in order to investigate the need and benefits of intervention programs that can reduce environmental components, and promote the continued development of the baby during hospitalization in pediatric units. Objectives: (1) describe the motor and cognitive development of infants aging from 0 to 18 months hospitalized for respiratory diseases; (2) compare the development of infants hospitalized participants and non-participants of a motor intervention program; (3) analyze the associations between motor development of infants hospitalized and cognition, as well as biological and environmental factors and recurrent hospitalizations; (4) analyze the associations between the number of hospitalizations and biological and socioeconomic factors and family environment. Methods: descriptive, cross-sectional prospective study conducted in the pediatric unit of a public hospital. Participated 39 infants, aged 1-16 months. Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and Bayley Scale of Infant Development (Bayley III) was used to evaluate the development of infants. Questionnaires was also conducted with the infant’s responsible for sample characterization, family environment (Affordances in the Home Environment for Motor Development – Infant Scale - AHEMD) and socioeconomic level (Critério de Classificação Econômica Brasil). Results: (1) the prevalence of babies with lower development than expected for cognition was 46% and for motor skills 59% (Bayley) and 74.4% (AIMS); (2) there was a significant group x time interaction between the cognitive scores and motor scores of AIMS; (3) the group that received intervention had positive and significant changes between the two assessments; (4) it was observed a significant association between motor development and the child's age, type of residence, mother's education and cognitive development; (5) it was observed a significant association between the number of hospitalizations and the child's age, mother's age, mother’s education, type of residence, AHEMD practices and internal space of the house. Conclusion: The motor intervention in the hospital during the period of infant’s hospitalization with respiratory diseases contributes positively to the motor and cognitive development. Environmental factors were more associated than biological factors for the number of admissions for respiratory disease as motor development of infants aging 1-16 months. These results reinforce the importance of the environment and the specifics of the task in child development, being able to reduce these effects of biological vulnerability.
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Elaboração e aplicação de um programa de intervenção de decodificação fonológica em crianças com risco para dificuldade de leitura / Elaboration and application of a phonological decoding intervention program in children at risk for reading difficultiesNathane Sanches Marques Silva 31 March 2015 (has links)
A linguagem oral e as habilidades do processamento fonológico, consciência fonológica, memória fonológica e acesso rápido ao léxico, são pré-requisitos para a aquisição da linguagem escrita. Dessa forma, crianças com dificuldades na aquisição e desenvolvimento da linguagem oral e/ou dificuldades em uma ou mais habilidades do processamento fonológico, podem ser consideradas como de risco para dificuldades de leitura, mesmo esta criança estando, ainda, na idade pré-escolar. O objetivo deste estudo foi o de elaborar, aplicar e analisar um programa de intervenção de decodificação fonológica para crianças com risco para dificuldade de leitura. Participaram desse estudo 30 crianças de ambos os sexos, com idades de seis anos a sete anos e 11 meses. Trata-se de uma pesquisa experimental, na qual o grupo estudado de crianças com risco para dificuldade de leitura (formado por 10 crianças), foi submetido ao programa de intervenção de decodificação fonológica, para a comparação com o grupo controle de crianças com risco para dificuldade de leitura (formado por 10 crianças) e com o grupo controle de crianças sem risco para dificuldade de leitura (formado por 10 crianças), não submetidos ao programa de intervenção. O programa foi elaborado a partir da proposta de intervenção utilizada por Rivers, Lombardino e Thompson e por Rivers e Lombardino, o programa contém 24 sessões, sendo que as 12 primeiras sessões são realizadas em grupos de 2 a 3 crianças e as demais individualmente, as sessões apresentaram duração de 50 minutos e foram realizadas duas vezes por semana. Foram desenvolvidas habilidades como: nomeação e produção do som das letras na forma maiúscula e minúscula; consciência fonológica no nível de consciência de palavras e sílabas, e no nível de consciência fonêmica; leitura com objetivo de compreensão de pequenos livros; leitura de palavras monossilábicas de estrutura silábica do tipo consoante-vogal-consoante. Os resultados revelaram que as crianças com risco para dificuldade de leitura, submetidas ao programa de intervenção de decodificação fonológica, demonstraram melhora na avaliação após intervenção estatisticamente significativa para o desempenho das habilidades de: nomeação de letras; relação grafema-fonema; consciência fonológica; memória de trabalho fonológica para não palavras; memória de trabalho fonológica para dígitos na ordem direta; escrita do alfabeto em sequência; escrita sob ditado de palavras e pseudopalavras; leitura de palavras e pseudopalavras. Portanto, o Programa de Intervenção de Decodificação Fonológica mostrou ser um instrumento benéfico para a intervenção de crianças com risco para dificuldade de leitura, visto que aprimorou as habilidades estimuladas (nomeação de letras, associação letra-som/grafema-fonemas, consciência fonológica e leitura de palavras e pseudopalavras), e, também, aprimorou as habilidades de memória de trabalho fonológica e de escrita de palavras e pseudopalavras, que não foram diretamente estimuladas pelo programa. / The oral language and phonological processing skills, phonological awareness, phonological memory and fast access to the lexicon, are prerequisites for the acquisition of written language. Thus, children with difficulties in the acquisition and development of oral language and/or difficulties in one or more of phonological processing skills may be considered at risk for reading difficulties, the same child is standing still in preschool. The purpose of this study was to elaborate, apply and analyze a program of phonological decoding in children at risk for reading difficulties. Participated in this study were 30 children of both genders, with aged six and seven years and 11 months. This is an experimental study in which the studied group of children at risk for reading difficulties (formed by 10 children) underwent the phonological decoding intervention program, for comparison with the control group of children at risk for reading difficulty (formed by 10 children) and the control group of children without risk for reading difficulties (formed by 10 children), not submitted to the intervention program. The program was elaborated from the intervention proposal used by Rivers, Lombardino and Thompson and Rivers and Lombardino, the program contains 24 sessions, wherein the first 12 sessions were performed in groups of 2 to 3 children and other sessions were conducted individually, the sessions had 50 minutes and were held twice a week. Skills have been developed such as: naming and production of the sounds of the letters in uppercase and lowercase form; phonological awareness at the level of consciousness of words and syllables, and the level of phonemic awareness; reading with the aim of understanding of small books; read monosyllabic words syllable structure type consonant-vowel-consonant. The results revealed that children at risk for reading difficulty, submitted to phonological decoding intervention program showed improvement in the evaluation after intervention statistically significant for the performance of skills: naming letters; grapheme-phoneme relationship; phonological awareness; phonological memory to not words; phonological memory for digits in the forward; writing the alphabet in sequence; written under dictation of words and pseudowords; reading words and pseudowords. Therefore, the phonological decoding intervention program showed to be a beneficial tool for intervention of children at risk for reading difficulty, since was increased of the skills stimulated (naming letters, letter-sound association / grapheme-phoneme, phonological awareness and reading words and pseudowords), and also increased the working memory phonological and writing words and pseudo skills that were not stimulated directly by the program.
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Perfil do atendimento fisioterapêutico às crianças com síndrome de Down até os três anos de idade em instituições especializadasMorais, Kesia Damascena Winter de 08 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-08 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Down`s Syndrome (DS) is a genetic disease, characterized by the presence of an chromosome in the pair 21, that brings general delay in one s growth, including motor functions, in language and cognitive. The physiotherapeutic treatment is recommended since the moment the child is born, in order to stimulate the acquisition of the stages in the neuromotor growth in the child, promoting opportunities for the elaboration of more complex functions. The earlier the child receives this treatment, the more benefits they may reach, because neural plasticity has its better intensity in the first months of one s life. This study aimed to investigate the outline of the physiotherapeutic treatment for children who present DS in the early three years of age in specialized institutions. The method was characterized by a qualitative study and the data collecting happened with pre-structured interviews done with 11 physiotherapists who worked in São Paulo- coast and metropolitan area. The results indicated that the majority of the professionals interviewed felt safe to work in the field of pediatric neurology after graduation, took specialization courses are not always in the area of pediatric neurology and used as a management principle the Bobath Concept. Also verified the concept is still the internet is the primary means used to update, which the family participates in physical therapy, and we all consider important interactions among various professionals. The therapy lasts about 30 minutes and frequency of treatment varies from one to two times per week. It is recommended that the children s parents, at the moment of opting for this treatment, get to know the physiotherapists who shall treat their children s experience and the institutions to encourage professionals to update and search for an appropriate specialization in order to better therapeutic use. / A Síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético, caracterizada pela presença de um cromossomo no par 21, que acarreta um atraso global no desenvolvimento, incluindo as funções motoras, de linguagem e cognitivas. O tratamento fisioterapêutico é indicado desde o seu nascimento, visando estimular a aquisição das etapas do desenvolvimento neuromotor da criança, proporcionando oportunidades para a elaboração de funções mais complexas. Quanto mais precoce for o tratamento, mais beneficiada poderá ser a criança, pois a plasticidade neural tem sua maior intensidade nos primeiros meses de vida. Este estudo teve como objetivo investigar o perfil do atendimento fisioterapêutico às crianças com SD nos primeiros três anos de idade em instituições especializadas.O método foi caracterizado pelo estudo qualitativo, e a coleta dos dados aconteceu a partir de entrevistas semi-estruturadas com 11 fisioterapeutas que atuavam em cidades do litoral paulista e da região metropolitana de São Paulo. Os resultados indicaram que a maioria dos profissionais entrevistados se sentiam seguros para trabalhar na área de neuropediatria logo após a graduação, realizaram cursos de especialização nem sempre na área de neuropediatria e utilizaram como princípio de tratamento o Conceito Bobath. Verificou-se ainda que a internet é o principal meio utilizado para atualização; que a família participa do atendimento fisioterapêutico, e que todos consideram importante a interação entre diversos profissionais. A terapia tem duração aproximada de 30 minutos e a frequência do tratamento varia de uma a duas vezes por semana. Sugere-se que os pais, no momento de optar pelo tratamento, busquem conhecer quais são as experiências dos fisioterapeutas que atenderão seus filhos e que as instituições incentivem os profissionais para a atualização e busca de uma especialização adequada visando melhor aproveitamento terapêutico.
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Interação mãe-filho portador de deficiência: concepções e modo de atuação dos profissionais em estimulação precoce / Interaction of mother-child with disability: a conception approach to professionals in early interventionMaria Augusta Bolsanello 17 December 1998 (has links)
A pesquisa investiga as concepções e modo de atuação das profissionais envolvidas no atendimento em estimulação precoce, com bebês de zero a um ano completo de idade e verifica como elas visualizam a interação mãe-filho no referido atendimento. Foram entrevistadas vinte e duas profissionais (sete professoras, seis fonoaudiólogas, cinco fisioterapeutas e quatro psicólogas), em seis escolas de ensino especial, da cidade de Curitiba, Paraná. Após análise qualitativa dos dados, observa que as profissionais: a) seguem um modelo de atuação com enfoque tecnicista, focalizado na criança e em sua deficiência, com ênfase em atividades e exercícios terapêuticos; b) desconhecem a facilitação da interação mãe-filho como importante na promoção do desenvolvimento infantil, relegando a presença da mãe no atendimento a um segundo plano; c) sentem falta de mais formação na área em que atuam e reconhecem que não estão preparadas para lidar com a família. Conclui propondo uma mudança do enfoque atual do atendimento em estimulação precoce, por outro focalizado na criança e na mãe, a fim de facilitar a interação entre ambos e dessa forma promover o desenvolvimento infantil. Sugere que a atuação direta com o bebê seja feita por um único profissional, especializado em estimulação, embora essa participação única não deva excluir a equipe de trabalho. Propõe também, entre outras medidas, a mobilização da universidade para que participe ativamente na melhoria do ensino especial, propiciando tanto cursos em estimulação precoce como inserindo-a como disciplina nos cursos de educação especial, levando em conta o enfoque proposto na presente pesquisa. / The research examines conceptions and approaches of professionals attending babies with disabilities in early intevention during ages 0 to 1 year old, while verifying the interaction of mother-child during sessions. Twenty two professionals were interviewed (seven teachers, six speech-language therapists, five physiotherapists and four psychologists), in six different institutions in the city of Curitiba, Paraná. After qualitative analysis of the data, the following has been observed in the professionals: a) they have put emphasis on a technical approach, aiming at the disability and the child, with emphasis in several activities and therapeutic exercises; b) they do not consider or it is a unknown to them the benefits of the interaction mother-child in promoting the infantile development, therefore not taking into consideration the presence of mother in the first plan but at the second; c) they have lack of know-how and understanding in the specific area they are acting and recognize that they are not prepared to deal with the family issues. Therefore, the conclusion is to propose a change in the actual emphasis in dealing with early intervention, by taking into consideration the mother-child interaction with the objective to facilitate the interaction of both and thus promoting development of the child. It is recommended that only one specialized professional acts on the child. Although this does not mean that a team-work approach is excluded in the early intervention. Also, it is recommended, among other measures, the involvement of the universities in improving the quality of this specialised field of early intervention, as well as offering courses with special education and emphasis in this thesis.
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