Spelling suggestions: "subject:"cologia."" "subject:"d'ecologia.""
21 |
Analysis of community structure of bees (Hymenoptera:apoidea) in an area of ​​Caatinga do de BaturitÃ, CearÃ, Brazil / AnÃlises da estrutura da comunidade de abelhas (Hymenoptera: Apoidea) em uma Ãrea de caatinga do MaciÃo de BaturitÃ, CearÃ, BrasilAlessandra de Carvalho Bezerra 06 August 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / A grande importÃncia das abelhas como agentes polinizadores de diversas espÃcies de plantas tem incentivado realizar vÃrias pesquisas sobre a organizaÃÃo e estruturaÃÃo de sua comunidade. Esse tipo de estudo permite conhecer a composiÃÃo, abundÃncia, riqueza, diversidade, variaÃÃo temporal das abelhas e sua relaÃÃo com as plantas. Dessa forma objetivou-se conhecer a estrutura da comunidade de abelhas de uma Ãrea de caatinga do maciÃo de BaturitÃ, pertencente ao municÃpio de Caridade â CE. O estudo foi realizado no perÃodo de janeiro a dezembro de 2009 por meio de uma amostragem sistemÃtica realizada durante cinco dias consecutivos em cinco transectos previamente delimitados. Totalizando 1.188 horas de esforÃo amostral (realizados por dois coletores) as abelhas foram capturadas com rede entomolÃgica, em plantas com flores entre 6:00 e 17:00h. Foram coletados 2.463 indivÃduos de abelhas pertencentes a 56 espÃcies. A famÃlia Apidae (Anthophoridae) foi a que teve o maior nÃmero de espÃcies 35,7%, enquanto a famÃlia Apidae (Apidae) apresentou o maior nÃmero de indivÃduos com 81% do total de abelhas capturadas. A espÃcie exÃtica Apis mellifera foi a mais representativa com 29,1% das espÃcies coletadas, seguida pela PlebÃia sp. (22,7%). Foram coletadas 50 espÃcies de plantas visitadas pelas abelhas. A famÃlia Asteraceae foi o grupo mais visitado pelas abelhas e a planta Wedelia scaberrima a espÃcie mais visitada pelas abelhas (28 espÃcies). A diversidade para o perÃodo total de espÃcies de abelhas visitantes florais realizado atravÃs do Ãndice de Shannon (Hâ) foi de 2,53. Esse valor à considerado relativamente alto para a Ãrea de caatinga. Entretanto, para o valor de conectÃncia do perÃodo total (8,93) foi considerado relativamente baixo em relaÃÃo a quantidade de interaÃÃes possÃveis da rede. Dentre as 219 interaÃÃes verificadas, 47% se concentraram em seis espÃcies de abelhas eussociais revelando a caracterÃstica generalista das interaÃÃes nessa rede. Os resultados demonstraram que a comunidade de abelhas na Ãrea em estudo possui composiÃÃo heterogÃnea e generalista com poucas espÃcies realizando a maior parte das interaÃÃes. AtravÃs dos Ãndices de diversidade e da curva de acumulaÃÃo de espÃcies durante avaliados para os dois perÃodos (chuvoso e seco), nÃo foi encontrado diferenÃa significativa entre eles. Da mesma forma nÃo foi verificado diferenÃa na composiÃÃo entre os perÃodos para a rede de interaÃÃes entre planta- abelha visitante floral. / The great importance of bees as pollinators of several plant species has stimulated many
investigations carried out on the organization and structure of their community. This type of
study consist of describe the composition, abundance, richness, diversity, temporal variation
of bees and their relationship with plants. The object of this study was to know the
community structure of bees from an area of caatinga of âmaciÃo de BaturitÃâ, near the city of
Caridade - CE. The study was conducted from January to December of 2009 using a
systematic sampling method, performed during five consecutive days in five transects
previously defined. Totaling 1,18 hours of sampling effort (made by two collectors) bees were
captured with an insect net in plants with flowers, between 6:00 and 17:00 h. We collected
2.463 bees from 56 species. The family Apidae (Anthophoridae) was the one with the largest
species of 35,71%, while the family Apidae (Apidae) had the highest number of individuals
with 81,04% of all bees caught. The exotic species Apis mellifera was the most representative
with 29,15% of species collected, followed by Pauper sp. (22,78%). We collected 50 species
of plants visited by bees. The family Asteraceae was the most visited by bees and the plant
Wedelia scaberrima the species most visited by bees (28 species). The diversity for the total
period of bee species visiting the flowers carried by the Shannon index (H ') was 2,53. This
value is considered relatively high for the Caatinga. However, for the value of connectance of
whole period (8,93) was considered relatively low compared with the amount of possible
interactions of the network. Among the 219 interactions observed, 47,03% were concentrated
in six species of stingless bees showing the general feature of interactions in this network.
Results showed that the bee community in the study area has heterogeneous composition and
generalist species with few bees realizing most of the interactions. The comparison of the
diversity indices and species accumulation curve for the two seasons (wet and dry) evaluated
doesnât show any significant difference between them. Likewise no difference was observed
in composition between the periods for the network of interactions between plant-bee visiting
flowers
|
22 |
Understory structure in riparian fragments of atlantic rainforest in the extreme north of Pernambuco, Brazil / Estrutura do sub-bosque em fragmentos ripÃrios na floresta atlÃntica do extremo norte, Pernambuco, BrasilJuliana Silva Gomes 24 February 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Deleterious changes in fragments of forest communities have been often associated to biotic and abiotic changes related to area and edge effects. The understory is an important component of forest communities and exhibits a clear response to the process of fragmentation, due to its susceptibility to such effects. In the Northern section of the Atlantic Forest in the State of Pernambuco, Brazil, forest vegetation remains as fragments, mainly located in bottom valleys, in which riparian sites often occur. This study aimed at improving the knowledge on the structural organization of the understory and on effects of area and edges on the floristic composition of forest understory in riparian forests. Firstly, a floristic and structural survey of the understory was carried out, and its similarity to the arboreal component was assessed. Understory species were classified as follows: transient and understory typical (tall and short). Individuals were grouped into height classes and, for each species, absolute and relative descriptors of density and frequency were estimated per class. Based on these parameters, we calculated an estimative of natural regeneration per height class, and a total regeneration index for each species. Secondly, with basis on species-area relationship and edge effects, we studied the structure of edge-interior understory vegetation in six fragments, three large (>100 ha) and three small (<100 ha). Meteorological stations were set up at the edge and interior of each fragment for assembling air temperature and humidity. For structural analyses, all individuals with circumference at soil level (CSL ≥ 3 cm) and DBH < 15 cm were sampled, from which density, frequency and dominance, species richness and Simpson diversity were obtained. On the edge and interior of each fragment, we calculated the percentage of dead standing individuals and of rare, common and abundant species. A CCA was applied in order to check if there was a relationship between microclimatic variables and understory structure among environments. The results showed that: a high richness in the understory and a great similarity with the canopy stratum indicate that forest understory is predominantly composed by canopy regenerants. In general, these canopy species had high regeneration indices, greater densities and/ or frequencies and were evenly distributed amongst size classes, which demonstrate the regeneration potential of canopy species. In larger fragments, edges showed higher temperatures and lower humidity compared to forest interior, whereas in smaller fragments, these differences did not exist. In smaller fragments, there was a greater proportion of dead individuals and a higher diversity. According to CCA, microclimatic variables explained a small part of the total variance on forest structure (10.7% in large and 12.9% in small fragments). It was verified that area and edge effects had a greater influence on smaller fragments, considering that there were no differences on microclimate between edges and interiors. Although the understory component did not validate the species-area relationship, on large fragments the composition of understory assemblages was indeed related to edge-interior microclimatic differences. / AlteraÃÃes deletÃrias em remanescentes de comunidades florestais tÃm sido associadas a modificaÃÃes abiÃticas e biÃticas devido aos efeitos do tamanho da Ãrea e da borda em fragmentos florestais. O sub-bosque à um dos componentes da floresta que melhor respondem aos efeitos da fragmentaÃÃo por serem mais suscetÃveis a tais efeitos. No extremo norte da Floresta AtlÃntica, estado de Pernambuco, Brasil, a vegetaÃÃo remanescentes ocorre sob a forma de fragmentos de diferentes tamanhos, localizados principalmente em fundos de vales, onde, frequentemente, se concentram pequenos cursos dâÃgua. O presente estudo teve como objetivos conhecer a organizaÃÃo estrutural e a influÃncia da Ãrea e da borda na composiÃÃo florÃstica no sub-bosque de remanescentes florestais ripÃrios. Inicialmente, foram realizados o levantamento florÃstico e estrutural do sub-bosque e verificada a similaridade deste com o estrato arbÃreo. As espÃcies do sub-bosque foram classificadas em: transitÃrias e tÃpicas de sub-bosque (baixo e alto). Os indivÃduos foram agrupados em classes de altura e para cada espÃcie foram estimados os parÃmetros absolutos e relativos de densidade e frequÃncia por classe. Com base nesses parÃmetros, foi obtida a estimativa da regeneraÃÃo natural por classe de altura e a regeneraÃÃo natural total de cada espÃcie. Em seguida, baseada nas hipÃteses da relaÃÃo espÃcie-Ãrea, foi estudada a estrutura da vegetaÃÃo borda-interior no sub-bosque de seis fragmentos: trÃs grandes (>100 ha) e trÃs pequenos (<100 ha) que ocorre sobre essas Ãreas por onde correm pequenos cÃrregos denominados neste estudo de sub-bosques ripÃrios. EstaÃÃes meteorolÃgicas foram instaladas na borda e interior dos fragmentos para coleta de dados microclimÃticos. Para anÃlise estrutural, foram amostrados os indivÃduos com CAS≥3 cm e CAP<15 cm e calculadas a densidade, frequÃncia e dominÃncia, alÃm da riqueza de espÃcies e diversidade de Simpson. Na borda e interior de cada fragmento, foi calculado o percentual de indivÃduos mortos e de espÃcies raras, comuns e abundantes e realizada a CCA para verificar se hà relaÃÃo entre as variÃveis microclimÃticas e a estrutura do sub-bosque entre ambientes. Os resultados deste estudo demonstraram que: a alta riqueza registrada no sub-bosque, associada à alta similaridade entre este componente e o dossel, indica que o sub-bosque de fragmentos florestais à composto predominantemente por indivÃduos transitÃrios. Em geral, estas espÃcies apresentaram alto Ãndice de regeneraÃÃo, as maiores densidades e/ou frequÃncia e estiveram bem distribuÃdas nas classes de tamanho, o que demonstra o potencial regenerante dos indivÃduos que compÃem o dossel. Nos fragmentos maiores, a borda apresentou temperaturas mais elevadas e menor umidade relativa do ar que o interior, enquanto os fragmentos menores nÃo apresentaram diferenÃa. Nos fragmentos menores foram registradas maior percentual de indivÃduos mortos e maior diversidade. Pela CCA, as variÃveis microclimÃticas analisadas explicaram pequena parte da variÃncia (10,7% nos fragmentos grandes e 12,9% nos pequenos) total dos dados. Verificou-se que o efeito da Ãrea e da borda teve influÃncia maior nos fragmentos menores, visto que nÃo houve diferenÃa microclimÃtica entre borda e interior. O componente sub-bosque nÃo confirmou a relaÃÃo espÃcie-Ãrea, mas nos fragmentos grandes, a composiÃÃo das assemblÃias està relacionada Ãs alteraÃÃes microclimÃticas entre borda e interior.
|
23 |
Ecologia do forrageamento de Micrathena nigrichelis, uma aranha neotropicalCarvalho Junior, martinho Cardoso de 19 May 1992 (has links)
Orientador: João Vasconcellos Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T03:47:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
CarvalhoJunior_martinhoCardosode_M.pdf: 1297940 bytes, checksum: 4f2b42a06aacb5baac2bfaf61bd293db (MD5)
Previous issue date: 1992 / Resumo: A aranha de teia orbicular Micrathena nigrichelis foi estudada, entre 1989 e 1990, em borda de mata na Serra do Japi, Jundiaí-SP. O processo de seleçAo de presas foi investigado em três níveis: o da interceptação pela teia, o de ataque e captura pela aranha. O método foi a observação direta nas teias, incluindo apenas as presas cuja interceptação natural foi observada. O efeito da variação intrapopulacional do peso da aranha no comportamento de construção da teia e suas consequências para a seleção de presas foram examinados. Aranhas mais pesadas constroem
teias com a malha maior e com capacidade de interceptar um número mais elevado de presas. A variação intrapopulacional do comportamento de construção da teia observada, não teve efeito no tamanho das presas interceptadas. A variabilidade na abundância de presas dos diferentes tamanhos, foi investigada entre indivíduos. As presas maiores são mais raras e de maior variabilidade interindividual na abundância. O comportamento de manipulação varia de acordo com o tamanho da presa e é mais variável nas presas de tamanho intermediário (> 2-4 mm). A aranha é generalista ao
nível de ataque. Contudo, demonstra preferência na captura das presas menores (> 0-2 mm), mais abundantes, de maior constância e comportamento de manipulação mais simples. Foi discutida a possibilidade de testar a teoria de sensibilidade ao risco no processo de seleção de presas / Abstract: The orb-weaver spider Micrathena nigrichelis was studied on forest borders at Serra do Japi, Jundiaí, state of São Paulo, between 1989 and 1990. The prey capture process was examined and selectivity was investigated at three levels: the first one was the interception by the web,
whereas the others regarded the spider's behavior of attack and capture. Only natural intercepted p rey directly observed on the webs were recorded. It was observed that the spider's weight affects web's characters, but not its function. The spider's responses to intercepted prey were
investigated taking into account the abundance of different sized prey and its variability. The spider's handling behavior varies with the prey size and is more variable among the midle sized prey (>2-4 mm). The attacked and captured prey did not differ in relation to the size distribution of the intercepted prey. Despite its generalist behavior on attacking, the spider showed preference for small prey (>0-2 mm) at the capture leveI.
The possibility of testing the risk sensitive theory in the process of prey selection was also discussed. / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
|
24 |
Seleção de presas pelo gastropodo Thais haemastoma (L.) na região de Arraial do Cabo, RJLavrado, Helena Passeri 26 June 1992 (has links)
Orientador: Luiz Francisco Lembo Duarte / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T05:31:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Lavrado_HelenaPasseri_M.pdf: 1994123 bytes, checksum: 4cbf25f054c18094c805949496205dcb (MD5)
Previous issue date: 1992 / Resumo: A ação de ondas é um importante fator determinante da estrutura das comunidades de zonas entremarés de costões rochosos, exercendo, também,uma grande influencia no comportamento de forrageamento de vários animais através do aumento de riscos de mortalidade causado pelo impacto das ondas. A compreensão da dieta de um predador, ao longo de um gradiente de exposição às ondas, pode explicar, muitas vezes, as variações locais da distribuição abundância das populações de presas, em função da atividade desses organismos. Com o objetivo de verificar se existem diferenças na dieta de Thais haemastoma (L. ) em função da ação de ondas, foram realizadas observações quinzenais do seu comportamento de forrageamento' (freqüencia de alimentação, escolha de espécie e tamanho de presa), durante o período de Julho/1990 a Agosto/1991, em dois locais da Enseada do Forno, Arraial do Cabo, RJ: um ambiente exposto (Fortaleza) eoutro protegido do impacto direto das ondas( Forno). Experimentos em laboratório também foram realizados com o intuito de se testar a seleção de presas e de se obter dados referentes ao retorno energético liquido de cada uma delas (tempo de manipulação, conteúdo calórico epeso seco consumido). Os resultados mostraram que Thais haemastoma se alimenta basicamente de quatro espécies: o bivalve Perna perna (L.) e os cirripédios Tetraclita stalactifera Lamarck, Megabalanus tintinnabulum (L.) e M.coccopoma (Darwin). As grandes densidades deste gastrópodo observadas no local exposto, a Fortaleza (média de 26 inds. /m2 ), em contraste com olocal protegido, oForno(média de 4inds/m2 ), são devidas à maior disponibilidade de presas sésseis naquele local. Os indices de eletividade (E*) mostraram que Thais seleciona o mexilhão, independentemente de sua abundância, tanto na natureza como em condições de laboratório. Perna perna não só é a presa de maior conteúdo calór ico como a mais proveitosa em termos de retorno energético (calorias/hora). A seleção de um tamanho menor e menos proveitoso de Perna na Fortaleza ( < 25 mm) do que no Forno (25-50 mm) representa um desvio da dieta ótima (em termos energéticos) devido a um maior batimento de ondas. As taxas de consumo de 0,10 a0,26 presas/ Thais/dia, apesar de baixas quando comparadas às de Outros predadores como caranguejos e peixes, Podem ser suficientes para o controle da densidade das Espécies sésseis, principalmente no costão protegido do Forno. Portanto, na Enseada do Forno, a ação de ondas é suficiente para restringir o processo de seleção de tamanho mas não para reduzir a freqüência de alimentação ou mesmo a seleção de espécies de presa por Thais haemastoma / Abstract: Wave action is an important structuring factor in rocky intertidal communities. It also has a great influence on animal foraging behaviour through an increase of mortality risks due mainly to dislodgement. Understanding differences in predator diet along a wave exposure gradient May explain variation in how predators affect prey distributions. In order to test if there are differences in feeding rates and prey species and size selection by Thais haemastoma (L. ) due to wave action, fortnightly field observations of its foraging behaviour were made (July/1990 August/1991). Two sites differing in wave exposure were chosen inside Forno inlet, Arraial do Cabo, RJ: an exposed (Fortaleza) and asheltered one ( Forno) . Laboratory experiments were also carried out to test prey choice and to obtain data from net energy return of each consumed prey species (calories/hour). The results showed that Thais basically feeds on Four species: the mussel Perna perna and the barnacles Tetraclita stalactifera, Megabalanus tintinnabulum and M. coccopoma. The greater densi ties of Thais observed at the exposed site (26 ind/m2) in coptrast to the sheltered one (4 ind/m2) were due to higher abundances of its sessile prey in the former site. The electi vi ty indices (E*) suggested that this gastropod selects mussels in an optimal fashion, i. e. , despi te their abundance. P.perna has not only the highest energy content but also is the most profitable prey. The choice of a smaller and less profitable mussel size « 25 mm) at Fortaleza than at Forno (25-50 mm) shows a deviation of optimal diet probably due to a greater wave exposure. Rates of consumption (0,10-0,26 prey / Thais/ day) are lower than those of other predators such as crabs and fishes but they may be high enough to control sessile prey densities, specially at the sheltered si te. This study indicates that wave action affects size selection but it does not influence on feeding rates or even on prey species choice by Thais haemastoma in Forno inlet.2 / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
|
25 |
Estrategias de pesca e utilização de animais por comunidades pesqueiras da Ilha Grande, RJSeixas, Cristiana Simão, 1970- 19 September 1997 (has links)
Orientador: Alpina Begossi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T07:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Seixas_CristianaSimao_M.pdf: 8787302 bytes, checksum: 350ff548281bfbcaae5b136387e53104 (MD5)
Previous issue date: 1997 / Resumo: A ecologia humana estuda as interações e adaptações do homem tanto ao meio biológico como ao meio sócio-econômico e cultural. Neste trabalho estudo o uso de animais terrestres e aquáticos, principalmente vertebrados, por duas comunidades de pescadores da Ilha Grande, RJ: Aventureiro e Provetá. O Aventureiro é uma comunidade bastante isolada, situada dentro da Reserva Biologica Estadual da Praia-do-Sul, onde predominam atividades de subsistência como a pesca e o cultivo de vegetais (roças). No Provetá, a pesca da sardinha é a principal atividade econômica. A existência de muitos barcos pesqueiros no Provetá, também utilizados como meio-de-transporte, possibilita uma maior proximidade sócio-econômica-cultural entre sua população e a cidade de Angra-dos-Reis do que aquela verificada entre o Aventureiro e Angra-dos-Reis. Em uma comparação entre a taxonomia popular e taxonomia científica dos peixes que possuem algum valor de uso (peixes mais comuns. capturados, mais consumidos, mais vendidos, mais apreciados e mais rejeitados), constatei: (1) uma baixa correspondência do tipo um -a- um entre etnoespécies e espécies científicas, e entre etnogêneros e espécies cientíticas, (2) a existência tanto de etnoespécies como de etnogênero politípicos (um nome popular para diversas espécies científicas), e (3) diversos sinônimos entre os nomes populares. Explicações tanto êmicas como éticas mostraram-se pertinentes nas análises das preferências e tabus alimentares de peixes e animais de caça em ambas as comunidades.
Não constatei uma diferença significativa entre as duas comunidades quanto ao conhecimento que possuem sobre os animais utilizados para fins medicinais. Diversas estratégias de pesca foram observadas, apresentando variações quanto aos artefatos de pesca e meios-de-transporte utilizados. O modelo de forrageio ótimo a partir de um ponto central não explicou as estratégias de pesca utilizadas pela população de pescadores do Aventureiro. Conflitos ou defesa de territórios de pesca (pesqueiros) não foram observados no Aventureiro, provavelmente porque esta comunidade situa-se dentro de uma reserva biológica, o que pode garantir o uso "exclusivo" do recurso pesqueiros a sua
população / Abstract: Human ecology deals with the interactions and adaptations of humans to the biological as well as to social-economic and cultural environment. In this study I analyze the use of acquatic and terrestrial animals,mainly vertebrates, in two fishing communities from Ilha Grande, Brazil: Aventureiro and Provetá. Aventureiro is a isolated community, located in the Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (a State protected area) and its inhabitants depend upon artisanal tishing and shifting cultivation for cash and subsistence. Sardine tishery is the main economic activity at Provetá. Once there are many fishing boats in Provetá, also used for transportation, there is a doser ocial-economic-cultural
relationship between its inhabitants and of Angra-dos-Reis city, than between Aventureiro and Angra-dos-Reis. Comparing the folk and the scientifictaxonomy of locally important fishes (the most common, caught, consumed, sold, appreciated and avoided), I verified:
(l) folk species and scientitic species as well as folk genera and scientilic species are lowly correlated, (2) several polytypic folk genera and folk species (one folk name related to more than one scientitic species), and (3) many synonymous of folk names. Emic and ethic explanations were found during analysis of fish and game preferences and avoidances (taboos) in both communities. No difference between these two communities was found in relation to the knowledge that people have on animais used as medicine. Several fishing strategies were observed according to the tishing gear and to methods of transportation. The central place foraging model did not explain the fishing strategies at Aventureiro.
Fishing con1licts and tishing territorial defense were not veritied at Aventureiro, probably because this community is located inside a protected area what may guarantee the exclusive use of fishing resources to its population / Mestrado / Mestre em Ecologia
|
26 |
Ilhas fluviais são ilhas "verdadeiras" para os mamíferos? Respostas das espécies às mudanças na Estrutura espacial da paisagem / Are fluvial islands "real" islands for mammals? Species responses to the changes in landscape spatial structureRabelo , Rafael Magalhães 24 March 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2016-09-01T18:13:40Z
No. of bitstreams: 2
Dissertacao_Rafael Magalhaes Rabelo.pdf: 2069434 bytes, checksum: 555dfac310c54bb52047ef2d2b1fde88 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-01T18:13:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertacao_Rafael Magalhaes Rabelo.pdf: 2069434 bytes, checksum: 555dfac310c54bb52047ef2d2b1fde88 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-03-24 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / After the publication of the theory of island biogeography, the idea that habitat patches are comparable to oceanic islands have popularized in ecology, and later in conservation biology. The discipline of landscape ecology came afterward, studying the relationship between spatial patterns of landscape structure and ecological processes. One such pattern is the species-area relationship (SAR), which predicts that larger areas will contain more species. However, the patch size effects may be biased if the number of species in a given island or fragment increase only due the increment of the sampled area, instead of a patch size effect per se. Recently, it has been proposed that the amount of habitat in the local landscape simplifies both patch size and isolation effects and, consequently, it should be the main driver of species distribution in patchy systems. This study aimed to: (i) test if SAR from mammals inhabiting fluvial islands in the middle-Solimões River region, in Central Amazon, occurs due to an island effect or to a sample area effect; (ii) evaluate the independent effects of habitat amount in landscape and island size on species richness estimated by a standardized sampling effort; and (iii) analyze how habitat amount in landscape and matrix resistance are related to species composition. For this, the occurrence of mammals in fluvial islands was registered on 15 islands, and the landscapes surrounding the islands were characterized based on satellite images. The sample area effect alone explained the SAR found in the islands, and the relationship did not remain after species richness being accessed by standardized sampling effort. Habitat amount in the local landscape was able to predict the species richness estimated by standardized sample effort, and was also related to the species composition pattern. On the other hand, matrix resistance was not correlated with species composition. Even if islands are considered literally as true islands, i.e. portions of land surrounded by water, these findings suggest that these islands may not be considered as "real" islands under the equilibrium perspective of MacArthur-Wilson model. These findings support the hypothesis that habitat amount in landscape explains the distribution of mammal species in the fluvial islands of middle-Solimões region. / Desde a publicação da teoria da biogeografia de ilhas, a ideia de que manchas de habitat são comparáveis a ilhas oceânicas popularizou-se na ecologia e, mais tarde, na biologia da conservação. Mais recentemente, surge a ecologia da paisagem, a qual busca explicar a relação entre os padrões espaciais de estrutura da paisagem e os processos ecológicos. Um dos padrões espaciais mais estudados é a relação espécie-área (REA), a qual prevê que áreas maiores devem conter maior riqueza de espécies. Porém, a constatação desses efeitos pode estar enviesada se o número de espécies em uma ilha ou parcela (fragmento) de habitat aumentar somente em decorrência do incremento da área amostrada ao invés de ser influenciado pelo tamanho da mancha per se. Em decorrência desse debate, recentemente foi proposto que a quantidade de habitat na paisagem local do entorno das manchas simplifica os efeitos do seu tamanho e isolamento e, por isso, deve ser o principal fator determinante da distribuição de espécies em sistemas de manchas. Os objetivos desse trabalho foram: (i) testar se a REA de mamíferos habitando ilhas fluviais na região do médio-Solimões, Amazônia Central, ocorre devido a um efeito de ilha ou a um artefato amostral; (ii) avaliar os efeitos independentes da quantidade de habitat na paisagem e do tamanho da ilha na riqueza de espécies estimada por um esforço amostral padronizado; e (iii) analisar como a quantidade de habitat e a resistência da matriz ao fluxo biológico na paisagem estão relacionados com a composição de espécies das ilhas. Para isso, registrou-se a ocorrência de mamíferos em 15 ilhas fluviais, cujas paisagens foram caracterizadas espacialmente a partir de imagens de satélite. A REA de mamíferos nas ilhas foi explicada somente pelo efeito da área amostral e o seu padrão não se manteve quando a riqueza de espécies foi estimada em amostras de tamanho padronizado, independente do tamanho da ilha. A quantidade de habitat na paisagem local foi capaz de prever a riqueza de espécies estimada por um esforço amostral padronizado, bem como o padrão de estrutura da assembleia de mamíferos nas ilhas. Por outro lado, a resistência da matriz não apresentou relação com a composição de espécies de mamíferos nas ilhas. Embora as ilhas fluviais estudadas representem áreas de terra isoladas por uma matriz de água, elas não podem ser consideradas ilhas "verdadeiras" sob a perspectiva de equilíbrio do modelo de MacArthur-Wilson. Em suma, esse estudo suporta a hipótese de que a quantidade de habitat explica a distribuição de mamíferos nas ilhas fluviais do médio-Solimões.
|
27 |
Diversidade regional de serpentes na Amazônia: uma abordagem multidimensional com implicações para conservação de paisagens naturaisFraga, Rafael de 10 July 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-04-05T20:11:58Z
No. of bitstreams: 2
Rafael de Fraga_tese de doutorado_FINAL.pdf: 11054612 bytes, checksum: 759de3f13e558d5931c2516ba1ace78d (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-05T20:11:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Rafael de Fraga_tese de doutorado_FINAL.pdf: 11054612 bytes, checksum: 759de3f13e558d5931c2516ba1ace78d (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-07-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The overexploitation of natural resources have threatened tropical forests at an
alarming rate, and integrative studies are necessary for planning effective conservation
actions. In this thesis we used snakes as a model-group in studies on community ecology and
landscape genomics in three chapters with different goals, but all converging in scientific
basis for biodiversity conservation. In the Chapter I we present a cost-benefit evaluation of
sampling snakes for environmental impact assessments in the Amazon. We show that the high
cost of sampling snakes ($ 120 per individual) associated with the low detection probabilities
makes this group inappropriate for short-term studies. Alternatively we suggest that
environmental impact assessments are focused on taxonomic groups that simultaneously
reflect robust diversity measures and are relatively easy to obtain samples. The remaining
chapters of this thesis result from sampling surveys along nine years of monitoring snakes in
standardized sampling units. In the Chapter II we tested the effects of ecological gradients of
tree density, altitude and soil clay content on measures of taxonomic, functional and
phylogenetic β-diversity. We show that the three gradients tested act as filters on the
taxonomic diversity, which creates regional patterns of co-occurring species. However,
differences in functional traits and phylogenies among sampling units are randomly
distributed throughout the landscape, regardless of variation in the gradients tested. In the
Chapter III we used thousands of genetic loci (SNPs) to compare patterns of gene flow
between two ambush predator snakes and two active foragers. We show that the lower
dispersal capability in ambush predators generates genetic differentiation among individuals
and reduces the gene flow through isolation by geographic distance and environmental
resistance. The active foragers, in turn, have high levels of gene flow over about 880 km of an
heterogeneous landscape, and no evidence of genetic structure was found, regardless of the
geographic distance and environmental resistance. We expect that the chapters of this thesis
are part of integrative studies on biodiversity in the Amazon, which have been conducted
through standardized sampling of different groups of animals and plants. / A superexploração de recursos naturais tem ameaçado as florestas tropicais em ritmo
alarmante, e estudos integrativos se fazem necessários para o delineamento de ações efetivas
de conservação. Nessa tese nós usamos serpentes como um grupo-modelo para estudos em
ecologia de comunidades e genômica de paisagens, em três capítulos com objetivos
diferentes, mas todos convergindo em embasamento científico para conservação da
biodiversidade. No capítulo I nós apresentamos uma avaliação de custo-benefício de
amostragem de serpentes para avaliações de impacto ambiental na Amazônia. Nós mostramos
que baixas probabilidades de detecção associadas ao alto custo de amostragem de serpentes
(U$ 120 por indivíduo) tornam esse grupo pouco adequado para estudos em curto prazo.
Alternativamente nós sugerimos que avaliações de impacto ambiental sejam focadas em
grupos taxonômicos que simultaneamente reflitam medidas de diversidade robustas, e sejam
relativamente fáceis para se obter dados. Os demais capítulos dessa tese resultam de
campanhas de monitoramento de serpentes em unidades amostrais padronizadas, distribuídas
ao longo de nove anos. No capítulo II nós testamos os efeitos de gradientes ecológicos de
densidade de árvores, altitude e porcentagem de argila no solo sobre medidas de β-
diversidade taxonômica, funcional e filogenética. Nós mostramos que os três gradientes
testados funcionam como filtros à diversidade taxonômica, o que gera padrões regionais de
co-ocorrência de espécies. No entanto, diferenças em traços funcionais e filogenias entre
unidades amostrais são aleatoriamente distribuídas ao longo da paisagem, independentemente
da variação nos gradientes testados. No capítulo III nós usamos milhares de marcadores
genéticos (SNPs) para comparar padrões de fluxo gênico entre duas serpentes predadoras
senta-e-espera e duas forrageadoras ativas. Nós mostramos que a capacidade de dispersão
mais baixa em predadores senta-e-espera gera diferenciação genética entre indivíduos e
redução no fluxo gênico por meio de isolamento por distância geográfica e resistência
ambiental. Os forrageadores ativos, por sua vez, têm altos níveis de fluxo gênico ao longo de
cerca de 880 km de uma paisagem heterogênea, e nenhuma evidência de estruturação genética
foi encontrada, independentemente de distância geográfica e resistência ambiental. Nós
esperamos que os capítulos dessa tese sejam parte de estudos integrativos de biodiversidade,
os quais vêm sendo conduzidos na Amazônia por meio de amostragem padronizada de
diferentes grupos de animais e plantas.
|
28 |
Padrões espaciais na biodiversidade de morcegos do novo mundoSilva, Luciana Zago da January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Fernando C. Passos / Coorientador : Prof. Dr. Mauricio O. Moura / Texto em português e inglês / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação. Defesa: Curitiba, 07/08/2017 / Inclui referências : f. 30-5 ; 55-63 / Área de concentração : Ecologia e conservação / Resumo: A compreensão dos padrões espaciais da biodiversidade e os processos que os modulam estão entre os objetivos mais antigos dos estudos ecológicos. Entretanto, a maioria dos estudos que tentam compreender estes padrões e processos são feitos apenas com uma medida de diversidade: a riqueza de espécies. A riqueza de espécies representa apenas uma dimensão da biodiversidade, sendo uma abordagem incompleta para se compreender os processos evolutivos e ecológicos que modulam esses padrões. O presente trabalho tem o objetivo de elucidar os possíveis processos envolvidos na determinação dos padrões espaciais da diversidade de morcegos do Novo Mundo sob abordagens com diferentes dimensões da biodiversidade. No primeiro capítulo, as dimensões taxonômica, filogenética e funcional da biodiversidade são abordadas simultaneamente. Com essa abordagem, nossos resultados apontaram a existência de regiões com diversidade funcional abaixo e acima do esperado pela diversidade filogenética e apresentaram padrões diferentes para as diferentes famílias de morcegos. Esses resultados estão relacionados principalmente a fatores espaciais e à variável ambiental temperatura média anual. Assim, estruturas geográficas, filtros ambientais e a conservação ou evolução de nicho parecem modelar sinergicamente os padrões de diversidade encontrados. No segundo capítulo abordamos a partição da beta diversidade filogenética em componentes de aninhamento e substituição de linhagens para os diferentes biomas do Novo Mundo. Essa abordagem apontou o aninhamento filogenético como principal fenômeno modelador da betadiversidade filogenética de morcegos do Novo Mundo. O agrupamento de biomas de acordo com suas dissimilaridades filogenéticas apontou a existência de três grandes grupos com mais de 50% de dissimilaridade. Um dos grupos é composto por biomas tropicais e subtropicais, um segundo grupo é composto por biomas temperados e mediterrâneos e um terceiro grupo é formado pelos biomas temperados mais frios. Assim, filtros ambientais parecem ser as principais forças atuantes na modulação das assembleias destes biomas. Além disso, esses resultados reforçam que limitações fisiológicas provavelmente são mais importantes que a habilidade de dispersão para a formação de assembleias de morcegos. Palavras-chave: Chiroptera; Macroecologia; Diversidade Funcional; Diversidade Filogenética; Betadiversidade. / Abstract: The understanding of spatial patterns of biodiversity and the process that module this patterns are between the oldest goals of ecological studies. However, most studies that try to understand these patterns and process are made only with one metric of diversity: the species richness. The species richness presents only one dimension of biodiversity and is an incomplete approach to the understand of evolutionary and ecological process that module these patterns. The present study aims to elucidate the possible patterns involved in the spatial patterns of New World bat diversity with different biodiversity dimensions approaches. At the first chapter the taxonomic, phylogenetic and functional biodiversity dimensions are addressed simultaneously. With this approach, our results pointed to the existence of regions with functional diversity lower and above the expected by phylogenetic diversity and the different bat families present different patterns. These results are related mainly to spatial factors and to the environmental variable annual mean temperature. Therefore, geographical structures, environmental filtering and the niche conservation or evolution seems to drive synergistically the diversity patterns we found. At the second chapter we addressed the phylogenetic beta diversity partition in nestedness and turnover components to the different New World biomes. This approach pointed the phylogenetic nestedness as the mainly driver of New World phylobetadiversity. The grouping of biomes according to their phylogenetic dissimilarities pointed the existence of three large groups with more than 50% dissimilarity. One of the groups is composed by tropical and subtropical biomes, a second group is composed by temperate and mediterranean biomes, and a third group is composed by the coldest temperate biomes. Therefore, environmental filters seem to be the mainly forces driving these biomes assemblages. Besides, these results reinforce that physiological constraint probably are more important than the dispersion ability to bat community assembly. Keywords: Chiroptera; Macroecology; Functional Diversity; Phylogenetic Diversity; Beta diversity.
|
29 |
Relações entre complexidade de habitat e comunidade de peixes de costão rochosoSilveira, Marcelo 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T06:57:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
276624.pdf: 3588812 bytes, checksum: e20d3bd266dd9c4159ed26657303abab (MD5) / Uma das causas atribuídas à reconhecida diversidade dos peixes recifais é a complexidade estrutural do ambiente em que vivem. Assim, diversas variáveis de complexidade de habitat têm sido propostas para caracterizar a complexidade estrutural dos recifes, bem como diferentes metodologias para acessá-las. Entretanto a maioria das proposições aconteceu em recifes de corais, existindo ainda muitas dúvidas sobre a diferença da funcionalidade da complexidade de habitat entre recifes rochosos e coralíneos. Nesse contexto o presente estudo (1) abordou a complexidade de habitat em costões rochosos com uma perspectiva sobre metodologias (quantitativas e qualitativas) utilizadas para acessá-la e quantificá-la nesses ambientes; (2) testou o potencial de três diferentes variáveis de complexidade de habitat (rugosidade, número e tamanho de tocas) em explicar variações de densidade, biomassa e riqueza de espécies de peixes de costão rochoso; e (3) avaliou o potencial da variável ambiental profundidade em explicar variações de densidade e riqueza de espécies em diferentes localidades da costa brasileira dispostas em gradiente latitudinal. Constatamos que atenção especial deve ser dada na aplicação em recifes rochosos de metodologias de avaliação da complexidade do habitat de recife de corais. Recomendamos a utilização de estimativas visuais (metodologia qualitativa) para tais avaliações em recifes rochosos, as quais mostraram ser apropriadas por agregarem feições distintas da heterogeneidade do habitat. A variável número de tocas foi a que se relacionou mais fortemente com os parâmetros de comunidade estudados, mostrando sua importância na complexidade estrutural de recifes rochosos. Relações entre peixe e habitat escalas dependentes tamanho dos peixes vs. diâmetro das tocas evidenciaram a importância de estudos que contemplem a escala de complexidade de habitat adequada para que seja possível reconhecer sua funcionalidade em comunidades e/ou populações. Por outro lado, o índice de rugosidade, amplamente empregado em recifes de corais, deve ser utilizado com cautela, e de preferência como variável complementar ou secundária em estudos de comunidade de peixes de costão rochoso. A densidade de grupos tróficos que vivem mais associados ao substrato apresentou correlações mais fortes com as variáveis de complexidade de habitat, mostrando a importância de análises particionadas em grupos tróficos dentro das comunidades. A variável ambiental profundidade não foi suficiente para explicar a distribuição vertical de densidade dos peixes ao longo da costa brasileira, o que pode ter sido fruto da pequena variação de
profundidade analisada. Mesmo que se tenham encontrado algumas correlações entre populações de peixes e profundidade, os dados foram insuficientes para conclusões mais definitivas. Embora grande parte dos peixes recifais seja versátil e possua distribuição ampla no recife, alguns são restritos a determinado estrato de profundidade, o que pode ser usado para caracterizar esses habitats. / Habitat structure is recognized as one of the main factors driving the great diversity of reef fishes found today. Several components of habitat complexity as well as different methodologies to access them have been proposed to characterize such structure. However, most studies have been developed over coral reefs and there is still doubt whether the observed patterns can be extended to rocky reefs. In the present study I (1) evaluated two types (quantitative and qualitative) of methodologies to access the habitat complexity on rocky reefs; (2) tested whether three habitat complexity components (rugosity, number and size of holes) explain density, biomass and richness of rocky reef fish; (3) evaluated depth distributional patterns of density and richness of rocky reef fish through a latitudinal gradient in the Brazilian province. Careful must be taken when applying coral-reef-habitat-complexity methodologies to rocky reefs. We recommend visual estimative (qualitative) on rocky reefs as they unite different facets of habitat heterogeneity at once. Within habitat complexity components, number of holes was the most related to biological factors herein evaluated. Size classes of fish was related to diameter of holes and it illustrates the importance of scale when evaluating the efficiency of habitat complexity to explain community/population distributional patterns. On the other hand caution must be taken with the rugosity index, which is largely used on coral reefs, and should be used as a complementary measure of habitat complexity on rocky reef fish community studies. The density of those trophic groups that live more associated with the substratum correlated strongly with components of habitat studied, showing the importance of partitioned analysis in trophic groups within communities. Depth itself could not explain the vertical distribution of fish density along the Brazilian coast, perhaps due to the small scale here analyzed (until 15m of depth). Although there are correlations between fish populations and depth, data are insufficient to enable more definitive conclusions to be drawn. Most reef fishes are versatile and distributed widely over the reef, however, some are restricted to a given depth stratum and, hence, may be used to characterize those habitats.
|
30 |
O javali (Sus scrofa linnaeus, 1758) na região do Parque Nacional das AraucáriasBatista, Graziele Oliveira January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-24T03:11:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
336355.pdf: 9705927 bytes, checksum: e679429476b34ea5f8d60520ca1a67d0 (MD5)
Previous issue date: 2015 / As invasões biológicas podem representar ameaça para espécies nativas, ecossistemas e para o bem-estar humano. Entretanto, a percepção das pessoas sobre as espécies invasoras depende da cultura das pessoas envolvidas quanto do organismo invasor; assim uma invasão pode ser considerada negativa da perspectiva ambiental e positiva por alguns setores da sociedade devido seus aspectos ornamentais, recreativos ou econômicos. Não obstante, as comunidades locais podem contribuir com o conhecimento ecológico sobre a história natural dos animais e com dados quantitativos sobre caça que podem fornecer informações sobre padrões de distribuição geográfica, demografia, abundância de espécies e pressão de caça. A forma selvagem do javali (Sus scrofa) está presente no Brasil desde a década de 1960 e sua distribuição no país já atinge quase todos os biomas, exceto a Amazônia. Embora a invasão em Floresta Ombrófila Mista seja recente, aproximadamente 10 anos, o javali apresenta sobreposição de 78% com esta fitofisionomia da Mata Atlântica. A espécie Araucaria angustifolia é o principal componente arbóreo da Floresta Ombrófila Mista e é considerada uma espécie ameaçada de extinção. O javali pode afetar a regeneração das araucárias pela extensa perturbação que causa ao revolver a terra em busca de recursos subterrâneos para alimentação, pelo pisoteio das plântulas e pela predação de sementes. Assim, objetivou-se analisar a estrutura demográfica de Araucaria angustifolia na região do Parque Nacional das Araucárias (PNA), entender o uso da área do PNA pelo javali e sua relação com a regeneração de araucárias e compreender a percepção humana sobre o javali em comunidades locais na região do Parque Nacional das Araucárias. Foram realizadas parcelas e transectos na região do PNA para compreender a estrutura populacional de araucárias na região e a relação do javali com a regeneração de araucárias, experimento de remoção de sementes para analisar a relação da predação de sementes de araucárias por javali e pela fauna nativa. Adicionalmente, foram utilizadas armadilhas fotográficas para verificar o uso da área do PNA pelo javali e realizadas entrevistas nas comunidades do entorno do PNA para entender a percepção das pessoas sobre esses animais e sobre o impactos que causam. A densidade média de indivíduos de araucárias foi de 187,5 ± 201,2 ind.ha-1 e 50,9% dos indivíduos pertencem a classe regeneração. A maioria das áreas com grande densidade de indivíduos de araucárias em regeneração no PNA ocorreu na região fitoecológica de campo, com vestígios de javali, presença de gado e em solos menos profundos (neossolo e cambissolo). A densidade de javali parece estar temporariamente estável (0,48 ind/Km2) e a espécie não está uniformemente distribuído na região do PNA. A abundância de javali foi negativamente relacionada ao percentual de área agrícola; quanto maior o percentual de área agrícola, menor a abundância de javali. Provavelmente devido a maior pressão de caça nas áreas agrícolas e a disponibilidade de recursos na mata durante todo o ano enquanto nas áreas agrícolas os recursos estão disponíveis principalmente no verão. As variáveis do modelo que melhor explicaram a variação encontrada na densidade e altura de araucárias em regeneração foram a região fitoecológica, litossolo, densidade de indivíduos adultos, as áreas fuçadas por javali e riqueza de médios e grandes mamíferos. Em relação a percepção das pessoas sobre o javali na região, 86,1% dos colaboradores consideraram negativa a convivência entre os proprietários rurais com o javali por causa dos prejuízos que este animal causa na lavoura principalmente no milho (82,8%) e na soja (34,5%). No que tange as plantas nativas, os colaboradores relataram que o javali consome principalmente pinhão (91,7%), guabiroba (47,2%) e imbuia (30,6%) e interfere na regeneração das espécies nativas (27,8%). Os colaboradores relataram a existência de caça em 55,5% das propriedades, principalmente caça ativa com cachorros (65%). Portanto, o javali é uma espécie frequente em relação aos mamíferos de médio e grande porte nativos na região do Parque Nacional das Araucárias e causa prejuízos ambientais e sócio-econômicos na região. Assim, deve ser realizado planejamento específico de controle e monitoramento dessa espécie exótica invasora na região do Parque, além de buscar estratégias de mitigação para os pequenos agricultores locais, incentivar estudos e o uso do conhecimento ecológico local para embasar ações de manejo.<br> / Abstract : Biological invasions can be a threat to native species, ecosystems and human well-being. However, the human perception about invasive species depends on their culture and the aspect of invasive species. An invasion may be considered negative from an environmental perspective and positive for some sectors of society because of their ornamental, recreational or economic aspects. Nevertheless, local communities can contribute to the ecological knowledge about the natural history of animals and the number of hunts can provide information about distribution patterns, demographics, abundance of species and hunting pressure. The wild boar has been present in Brazil since the 1960s and its distribution in the country has already reached almost all biomes, except for the Amazon. Although the invasion of Humid Mixed Forest is recent, about 10 years, the boar has overlap of 78% with this vegetation type. The Araucaria angustifolia is the main arboreal component of Mata de Araucaria and is an endangered species. The boar can affect the regeneration of araucaria by the extensive disruption it causes by turning over the soil in search of underground resources for food, the trampling of seedlings and seed predation. The objective was to analyze the demographic structure of Araucaria angustifolia in the region of the Araucaria National Park (PNA), understand the use of the PNA area for wild boar and its relationship with the regeneration of araucaria, as well as understand human perception of the boar in communities in the Araucaria National Park region. Parcels and transects were used in the PNA region to understand the population structure of araucarias and the boar's relationship with the regeneration of araucarias, seed removal experiment to analyze the relationship of araucaria seed predation by wild boar and the native fauna. In addition, camera traps were used to verify the use of the PNA area for the wild boar and interviews in the communities close to the PNA to understand human perception of these animals and the impacts they cause. The average density of araucaria subjects was 187.5 ± 201.2 ind.ha-1 and 50.9% of individuals are in the regeneration class. Most areas with high density of araucaria individuals in regeneration in the PNA occurred in the phytoecological region of the field, with wild boar remains, presence of cattle and shallower soils (neosoil and cambisoil). The boar density seems to be temporarily stable (0,48 ind/Km2) and the species is not evenly distributed in the PNA region. The abundance of wild boar was negatively related to the percentage of agricultural area; the higher the percentage of agricultural area, the lower the abundance of wild boar. Probably due the hunting pressure in agricultural areas and the availability of resources in the forest throughout the year while in agricultural areas the resources are mainly available in the summer. The variables of the model that best explained the variation found in the density and height of araucaria regenerating were phytoecological region, lithosoil, density of adults, surfaces dug by boars, and large mammals. Regarding human perception of the boar in the region, 86.1% considered the coexistence among landowners with the wild boar negative because of the damage this animal causes in the fields mainly in corn (82.8%) and soybean (34.5%) crops. Regarding native plants, they reported that the boar feeds mainly of araucaria (91.7%), guabiroba (47.2%) and imbuia (30.6%) and interferes with the regeneration of native species (27.8%). They reported the existence of hunting in 55.5% of the properties, mainly active hunting with dogs (65%). Therefore, the boar is a common species in relation to the native medium and large-sized mammals in the region of the Araucaria National Park and cause environmental and socioeconomic damage in the region. specific planning control and monitoring of this exotic invasive species should be carried out in the park area, and mitigation strategies for small local farmers should be sought, encouraging studies and the use of local ecological knowledge to support management actions.
|
Page generated in 0.0435 seconds