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Homicídio e uso de álcool: relação com as desigualdades sociaisCorreia, Fabio Leandro dos Santos 10 April 2014 (has links)
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DISSERTAÇÃO FABIO CORREIA. 2014.pdf: 1514089 bytes, checksum: 1364161da6981cb1761c887c48a5db45 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-07T14:09:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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DISSERTAÇÃO FABIO CORREIA. 2014.pdf: 1514089 bytes, checksum: 1364161da6981cb1761c887c48a5db45 (MD5) / O homicídio constitui um problema relevante para a Saúde e Segurança Pública em diversos países do mundo. Distribui-se de forma desigual no espaço urbano e há evidências que esteja relacionado com uso de álcool. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do álcool na mortalidade por homicídio no espaço intraurbano soteropolitano, considerando as inter-relações e influências recíprocas das desigualdades de renda. Realizou-se um estudo ecológico de agregados espaciais em Salvador (BA), 2009, a partir da base de dados do Instituto Médico Legal, tendo o bairro como unidade de análise. Foram construídos mapas temáticos para identificação de padrões da distribuição espacial das taxas de homicídio e de níveis de alcoolemia. A associação entre estas variáveis e indicadores socioeconômicos e demográficos foi avaliada por Regressão Binomial Negativa. Aproximadamente 40% das vítimas apresentaram alcoolemia positiva. Areia Branca apresentou a maior taxa suavizada (173,9/100.000) e não houve homicídios em vinte e um bairros. A taxa de homicídio suavizada aumentou no sentido Sul-Norte e decresceu levemente no sentido Oeste-Leste da cidade. Houve associação positiva estatisticamente significante entre a média de alcoolemia por bairros e mortalidade por homicídio, com maior razão na categoria acima de 0,30 a 0,50G/L (RTM=2,04; IC95% = 1,52 – 2,73). Mesmo considerando as desigualdades de renda, absoluta e relativa, o álcool permaneceu entre os determinantes da vitimização por homicídio no espaço intra-urbano analisados na capital baiana. Assim, para o enfrentamento do homicídio, devem ser prioritárias as políticas públicas de controle do álcool e seu papel na redução deste e de outros agravos.
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ANÁLISE DE CASOS DE DENGUE SEGUNDO GRAVIDADE CLÍNICA, SÃO LUIS, MARANHÃO, BRASIL / ANALYSIS OF CASES OF DENGUE FEVER ACCORDING TO CLINICAL SEVERITY, SÃO LUIS, MARANHÃO, BRAZILDIAS JÚNIOR, José de Jesus 27 January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-01-27 / In Brazil, the severe dengue cases have increased since2001. However, in children
under 15 years, this trend began in 2007, mainly in the northeast of country. In
Maranhão the first records of severe dengue date back to 2002. The objective of this
research was to analysis prevalence of severe dengue for age group and its possible
associated factors. It is treated of ecologic study of dengue cases confirmed the National
Mandatory Reporting System (SINAN) from 2002 to 2011 in São Luís, Maranhão,
Brazil. The diagnosis and dengue classification were based on the criteria of the
Brazilian Ministry of Health, dengue fever, dengue hemorrhagic fever and dengue with
complications. It was considered as severe dengue: dengue hemorrhagic fever and
dengue with complications and as not severe dengue: dengue fever. We conducted
logistic regression analysis, with the severe dengue outcome. During the period studied,
1,229 cases of severe dengue were confirmed; 812 of these were children under fifteen
years (66%). Among the risk factors evaluated, being less than 15 years was associated
with severe dengue (OR = 3.10, CI = 2.69-3.57; p-value = 0.001) as well as identifying
as white (OR = 1.35, CI = 1.14-1.60; p-value = 0.001). The prevalence of severe dengue
in children under fifteen years was high and only the group below the age of fifteen and
white were associated with the occurrence of severe dengue. / No Brasil, os casos graves de dengue aumentaram a partir de 2001. No entanto, em
menores de 15 anos, essa tendência teve início em 2007, principalmente no nordeste do
país. No Maranhão os primeiros registros de casos graves de dengue remontam a 2002.
O objetivo dessa pesquisa foi analisar a prevalência de casos de dengue grave por faixa
etária e os possíveis fatores associados. Trata-se de estudo ecológico de casos de dengue
em residentes de São Luís, Maranhão, Brasil, confirmados no Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN) de 2002 a 2011. O diagnóstico e a classificação de
dengue foram baseados nos critérios do Ministério da Saúde, dengue clássica, febre
hemorrágica da dengue e dengue com complicações. Considerou-se como dengue
grave: febre hemorrágica da dengue e dengue com complicações e como dengue não
grave: dengue clássica. Realizou-se análise de regressão logística, tendo como desfecho
dengue grave. No período estudado confirmaram-se 1.229 casos de dengue grave;
destes, 812 eram menores de quinze anos (66%). Dentre os fatores de risco avaliados,
ter idade inferior a 15 anos foi associado à dengue grave (OR=3,10; IC=2,69-3,57; pvalor = 0,001) e ser da raça branca (OR=1,35; IC=1,14-1,60; p-valor = 0,001). A
prevalência de dengue grave em menores de quinze anos foi elevada e apenas a faixa
etária menor de quinze anos e raça branca estiveram associadas à ocorrência de dengue
grave.
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Espaços verdes e mortalidade por doenças cardiovasculares no município do Rio de Janeiro. / Green spaces and cardiovascular disease mortality in Rio de Janeiro municipality.Ismael Henrique da Silveira 27 February 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Diversos estudos em epidemiologia têm investigado a influência do ambiente urbano na saúde da população. Os benefícios dos espaços verdes têm sido um dos aspectos estudados recentemente. Uma das principais vias apontadas é através da promoção da prática de atividades físicas. Outros benefícios incluem a melhoria das condições psicossociais e da qualidade do ar. Esses fatores, por sua vez, têm comprovada associação com a saúde cardiovascular. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é investigar a associação entre espaços verdes e mortalidade por doenças isquêmicas do coração (DIC) e doenças cerebrovasculares (DCBV) no município do Rio de Janeiro, entre os anos de 2010 e 2012. Foi realizado um estudo do tipo ecológico, tendo os setores censitários como unidade de análise. Como variável desfecho foi calculada a razão de mortalidade padronizada (RMP) por sexo e idade, pelo método indireto. Como medidas de exposição às áreas verdes foram utilizadas a média e a variabilidade do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada ou NDVI (sigla em inglês) médio referente ao período de estudo, em buffers de 100 metros das bordas dos setores censitários. Os dados foram analisados por um modelo linear condicional autorregressivo, que considera também a estrutura de dependência espacial. Foram incluídas no modelo as covariáveis Índice de Desenvolvimento Social (IDS); densidade de vias de tráfego veicular, divididas entre vias coletoras e locais e vias estruturais primárias e secundárias, utilizadas como proxy de poluição em buffers de 100 metros dos setores; e o indicador de setores censitários litorâneos. Após o ajuste do modelo controlando os possíveis fatores de confusão, foi verificada a redução de 4,5% (CI95%: 7,3%, 1,6%) da mortalidade nas áreas com exposição referente ao intervalo interquartílico mais alto da média do NDVI; e de 3,4% (IC95%: 6,2%; 0,7%) nas áreas referentes ao intervalo interquartílico mais alto da variabilidade, ambos em comparação com o intervalo mais baixo. Esse resultado indica a associação inversa entre a exposição aos espaços verdes e a mortalidade por DIC e DCBV no município do Rio de Janeiro. Além disso, o aumento da mortalidade está associado a piores condições de vida e à poluição do ar.
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Espaços verdes e mortalidade por doenças cardiovasculares no município do Rio de Janeiro. / Green spaces and cardiovascular disease mortality in Rio de Janeiro municipality.Ismael Henrique da Silveira 27 February 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Diversos estudos em epidemiologia têm investigado a influência do ambiente urbano na saúde da população. Os benefícios dos espaços verdes têm sido um dos aspectos estudados recentemente. Uma das principais vias apontadas é através da promoção da prática de atividades físicas. Outros benefícios incluem a melhoria das condições psicossociais e da qualidade do ar. Esses fatores, por sua vez, têm comprovada associação com a saúde cardiovascular. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é investigar a associação entre espaços verdes e mortalidade por doenças isquêmicas do coração (DIC) e doenças cerebrovasculares (DCBV) no município do Rio de Janeiro, entre os anos de 2010 e 2012. Foi realizado um estudo do tipo ecológico, tendo os setores censitários como unidade de análise. Como variável desfecho foi calculada a razão de mortalidade padronizada (RMP) por sexo e idade, pelo método indireto. Como medidas de exposição às áreas verdes foram utilizadas a média e a variabilidade do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada ou NDVI (sigla em inglês) médio referente ao período de estudo, em buffers de 100 metros das bordas dos setores censitários. Os dados foram analisados por um modelo linear condicional autorregressivo, que considera também a estrutura de dependência espacial. Foram incluídas no modelo as covariáveis Índice de Desenvolvimento Social (IDS); densidade de vias de tráfego veicular, divididas entre vias coletoras e locais e vias estruturais primárias e secundárias, utilizadas como proxy de poluição em buffers de 100 metros dos setores; e o indicador de setores censitários litorâneos. Após o ajuste do modelo controlando os possíveis fatores de confusão, foi verificada a redução de 4,5% (CI95%: 7,3%, 1,6%) da mortalidade nas áreas com exposição referente ao intervalo interquartílico mais alto da média do NDVI; e de 3,4% (IC95%: 6,2%; 0,7%) nas áreas referentes ao intervalo interquartílico mais alto da variabilidade, ambos em comparação com o intervalo mais baixo. Esse resultado indica a associação inversa entre a exposição aos espaços verdes e a mortalidade por DIC e DCBV no município do Rio de Janeiro. Além disso, o aumento da mortalidade está associado a piores condições de vida e à poluição do ar.
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