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Influ?ncia do hor?rio de trabalho, do g?nero e de um programa de educa??o sobre o sono no ciclo sono/vig?lia de professores do ensino fundamental e m?dio

Souza, Jane Carla de 08 August 2014 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-01-13T12:57:19Z No. of bitstreams: 1 JaneCarlaDeSouza_TESE.pdf: 8909183 bytes, checksum: d160d84e2f5763cbbab1b91a5604e5a6 (MD5) / Approved for entry into archive by Elisangela Moura (lilaalves@gmail.com) on 2016-01-15T14:53:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JaneCarlaDeSouza_TESE.pdf: 8909183 bytes, checksum: d160d84e2f5763cbbab1b91a5604e5a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-15T14:53:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JaneCarlaDeSouza_TESE.pdf: 8909183 bytes, checksum: d160d84e2f5763cbbab1b91a5604e5a6 (MD5) Previous issue date: 2014-08-08 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / A profiss?o docente est? muitas vezes associada ? extensa jornada de trabalho, dentro e fora da sala de aula, a condi??es prec?rias de ensino, entre outros desafios que podem acarretar problemas de sono. Estes problemas podem ser ainda maiores nas mulheres, devido ? dupla jornada de trabalho e a maior necessidade de sono. Considerando que problemas de sono podem ser decorrentes da pr?tica de maus h?bitos de sono, programas educacionais sobre o sono s?o realizados com o objetivo de diminuir a priva??o e a irregularidade nos hor?rios de sono, a sonol?ncia diurna e melhorar a qualidade de sono. Neste sentido, o objetivo deste estudo ? avaliar a influ?ncia do hor?rio de trabalho, do g?nero e de um programa de educa??o sobre o sono nos h?bitos e qualidade de sono, na sonol?ncia diurna, e no n?vel de estresse em professores do ensino fundamental e m?dio. Para isso os professores responderam aos question?rios que avaliavam: 1. H?bitos de sono (A Sa?de & Sono), 2. Cronotipo (Horne & Ostberg), 3. Sonol?ncia diurna (Escala de Sonol?ncia de Epworth), 4. Qualidade de sono (?ndice de qualidade do sono de Pittsburgh) 5. N?vel de estresse (Invernt?rio de Estresse para adultos de LIPP) e 6. Padr?o di?rio do ciclo sono/vig?lia (Di?rio do sono). O preenchimento dos question?rios (1, 4, 5 e 6) foi repetido 3 semanas ap?s a realiza??o do programa de educa??o sobre o sono. Os professores que iniciam o trabalho pela manh? (7:11 ? 0:11 h) acordam mais cedo na semana e frequentemente apresentam m? qualidade de sono quando comparados aqueles que iniciam ? tarde (13:04 ? 0:12 h). Dentre os que iniciam o trabalho pela manh?, os intermedi?rios e com tend?ncia ? vespertinidade s?o mais irregulares nos hor?rios de acordar em rela??o aos matutinos e aumentam a dura??o do sono no fim de semana. Quanto ao g?nero, ?s mulheres tiveram maior dura??o de sono em rela??o aos homens, embora a maioria apresente sonol?ncia diurna excessiva e m? qualidade de sono. Contudo, quando o hor?rio de trabalho docente e a idade s?o semelhantes entre os g?neros, a diferen?a na dura??o do sono se apresenta como uma tend?ncia e a diferen?a na porcentagem de sonol?ncia diurna excessiva desaparece, por?m persiste a m? qualidade de sono nas mulheres. Com rela??o ?s professoras que passaram pelo programa de educa??o sobre o sono, houve um aumento no conhecimento sobre o assunto, que pode ter contribu?do para a redu??o na frequ?ncia do consumo de caf? pr?ximo ao hor?rio de dormir e para a qualidade de sono melhorar em 18% das participantes. No grupo controle, houve diferen?as no conhecimento na 3? etapa de forma aleat?ria, e melhora na qualidade do sono em apenas 8% das professoras. A participa??o no programa de educa??o n?o foi suficiente para mudar os hor?rios de sono e diminuir o estresse das professoras. Portanto, o hor?rio de in?cio da escola pela manh? foi preponderante na determina??o dos hor?rios de acordar dos professores, principalmente para os intermedi?rios e ?queles com tend?ncia ? vespertinidade. Al?m disso, a m? qualidade de sono foi mais frequente nas mulheres, e o programa de educa??o contribuiu para o aumento do conhecimento sobre o assunto e melhora na qualidade de sono. / The teaching profession is often associated with extensive workload inside and outside the classroom, poor teaching conditions, among other challenges that can cause sleep problems. These problems may be even greater in women, due to the professional and domestic work hours and to the major sleep necessity. Considering that sleeping problems may result from the practice of poor sleep habits, sleep education programs are conducted with the aim to reduce sleep deprivation, irregularity on sleep schedules, daytime sleepiness and improve sleep quality. In this sense, the objective of this study is to evaluate the influence of working hours, gender and a sleep education program on sleeping habits, quality of sleep, daytime sleepiness and the level of stress in teachers of elementary and secondary education. For that, teachers filled the questionnaires that assessed: 1. Sleeping habits (Sleep & Health), 2. Chronotype (Horne & Ostberg), 3. Daytime sleepiness (Epworth Sleepiness Scale), 4. Sleep Quality (Pittsburgh Sleep Quality Index), 5. Level of stress (The Inventory of Stress for Adults of Lipp) and 6. Daily pattern of sleep/wake cycle (Sleep Diary). The questionnaires 1, 4, 5 and 6 were repeated 3 weeks after the sleep education program. Teachers who begin work in the morning (7:11 ? 0:11 h) wake up earlier in the week and often have poor sleep quality compared to those who start in the afternoon (13:04 ? 00:12 h). Among those who begin work in the morning, the intermediate types and those with an evening tendency were more irregular in the wake up time than morning types and increased sleep duration on weekend. In relation to gender, women had longer sleep duration than men, although the majority presented excessive daytime sleepiness and poor sleep quality. However, when work schedule and age are similar between genders, the difference in sleep duration becomes a tendency and the difference in the percentage of excessive daytime sleepiness disappears, but the poor sleep quality persists in women. With respect to teachers who have gone through the sleep education program, there was an increase in knowledge about the subject, which may have contributed to the reduction in the frequency of coffee consumption close to bedtime and to the sleep quality improved in 18 % of participants. In the control group, there were random differences in knowledge in 3rd stage, and sleep quality improved in only 9% of teachers. The participation in the sleep education program was not enough to change the hours of sleep and decrease stress of teachers. Therefore, the start time school in the morning was preponderant in determining the wake up time of teachers, especially for intermediates types and those with an evening tendency. Furthermore, the poor quality of sleep was more common in women, and the sleep education program contributed to increase knowledge on the subject and to improve sleep quality.

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