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DiÃlogos entre a equipe clÃnico-especializada e a escola sobre a educaÃÃo inclusiva: tessitura de narrativas, saberes e prÃticasLuana Barreto de AraÃjo 00 November 2018 (has links)
nÃo hà / Este estudo intencionou analisar as principais demandas de saberes (conhecimentos,
informaÃÃes) e prÃticas que a escola e a equipe clÃnico-especializada, reciprocamente em seus
contextos de atuaÃÃo, apresentam em relaÃÃo aos sujeitos atendidos, com possÃvel
reverberaÃÃo no favorecimento da inclusÃo escolar. Buscamos, tambÃm, a identificaÃÃo e a
anÃlise de pontos de diÃlogo e aÃÃes de atenÃÃo integral. O quadro conceitual da investigaÃÃo
contemplou dois pilares de referÃncia: SaÃde (TELLES, 2006; DIAS et al., 2016; BATISTA,
2008); e EducaÃÃo (LUSTOSA, 2009; 2015; 2018; MANTOAN, 2003; MITTLER, 2003;
BOOTH; AINSCOW, 2012). AlÃm desse corpus teÃrico-conceitual, trabalhou-se com as
noÃÃes de prÃticas interepistÃmicas (BORRI-ANADÃN, 2015), epistemologia dos saberes
(TARDIF, 2014), campo e habitus (BOURDIEU, 1963; 1983; 1992; 1994; 2015) e nÃcleo e
campo (CAMPOS; CHAKOUR; SANTOS, 1997; CAMPOS, 2000). Metodologicamente, foi
uma pesquisa qualitativa, em perspectiva comparada (literatura nacional e internacional), em
busca de traÃar um panorama atual de possÃveis interfaces, com possibilidades e/ou
fragilidades de diÃlogos em favorecimento dos sujeitos e de seus processos educacionais
inclusivos. Partimos de um ambulatÃrio especializado na atenÃÃo a crianÃas/adolescentes com
deficiÃncia intelectual, transtornos do espectro do autismo, transtornos mentais e emocionais,
entre outras. O perÃodo de coleta de dados foi de maio a setembro de 2018. As etapas da
investigaÃÃo foram: anÃlise documental junto a prontuÃrios para apreensÃo de informaÃÃes
dos atendimentos e das expressÃes dos sujeitos atendidos (com roteiro especÃfico); anÃlise dos
protocolos avaliativos e relatÃrios dos professores requeridos pela equipe de atendimento; na
educaÃÃo, houve levantamento realizado em 30 escolas da Rede Municipal de Fortaleza
(questionÃrios e visitas), sobre a interface entre a SaÃde e a EducaÃÃo. Foram eleitas escolas
com maior quantidade de alunos com deficiÃncia matriculados, a partir do RelatÃrio dos
Estudantes com DeficiÃncia por Unidades Escolares da Secretaria Municipal de EducaÃÃo de
Fortaleza. Procedemos à investigaÃÃo de conteÃdo, classificaÃÃo e categorizaÃÃo temÃtica das
informaÃÃes, na interseÃÃo destas Ãreas profissionais. Os resultados evidenciaram que os
relatÃrios escolares solicitados pela equipe clÃnico-especializada apresentam, em exclusivo, as
crianÃas por meio de um rol de problemas e dificuldades, alÃm da solicitaÃÃo expressa de
laudos (inclusive, jà indicando o tipo de deficiÃncia da crianÃa que se pretende de laudo). Em
geral, nÃo evidenciaram potencialidades, centros de interesse e/ou nÃveis de desenvolvimento
e aprendizagem dos alunos, bem como pouco materializaram nÃveis de desempenho escolar. Ã
notÃrio que as prÃticas demandadas pelas duas Ãreas sÃo alicerÃadas em prÃticas educativas
que superam o carÃter quantitativo dos protocolos de avaliaÃÃo, relatÃrios escolares e
intervenÃÃo. HÃ convergÃncia entre as noÃÃes de nÃcleo (categorias profissionais) e de campo
(prÃticas inclusivas), sendo esta a zona de interseÃÃo necessÃria entre essas Ãreas. AlÃm disso,
sobressai o potencial de diÃlogo que necessita ser fortalecido, configurando-se como metamaior
para as duas Ãreas, que sejam as prÃticas inclusivas alicerÃadas na atenÃÃo integral, sob
a Ãgide de um olhar qualificado e ampliado sobre os sujeitos e seus contextos de vida. Urge a
materializaÃÃo de prÃticas interprofissionais em benefÃcio de um trabalho colaborativo que
alcancem status intersetorial, nÃo em funÃÃo de um diagnÃstico, mas em favorecimento de sua
inclusÃo escolar.
Palavras-chave: r
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