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Embates de forças na falação em sala de aula: a ponta do icebergSantos, Fátima Aparecida Cezarim dos 21 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aims at interpreting and discussing critically a given
action in classroom which has been worrying the educational community a
great deal. This action had already been named as indiscipline characterized
in its different aspects. However, what has been called indiscipline is here
named by what the action produces: chat tiness ( falação ), which is taken as
an active position of the speaker (Bakhtin, 1924/1998; 1929/2004;
1952/2003). Chattiness in the classroom is here considered a social
phenomenon constituted in and by language, occurring in a São Paulo State
school in the Great São Paulo area. For the comprehension of its constitution,
and the historical process that allows it to come up, it was required that all its
elements be dialectically related. Thus, this work is defined as a qualitative
socio-historical research (Freitas, 2002), using Historical Dialectic
Materialism (Triviños, 1987). Firstly, it was necessary to open the way by a
reflection about the disciplinary societies formation (Foucault, 1975/2007,
1976/2005, 1979/2005) with basis on 18t h century history, establishing a
dialogue with educational authors in the field of school indiscipline (Aquino,
1996, 1998 a, 1998b; Guirado, 1996). Secondly, the relation of languageindividual-
society is grounded on Vigotski (1926/2004, 1930/2003,
1934/2003, 2001). As the finality is to analyze the inscription of the
chattiness experience in the participants subjectivities, Lane (1984) and
González Rey (2005) is the theoretical reference needed. At the end of the
research, it was understood that chattiness consists of multiple apparent and
essential phenomena, making it a synthesis of the precarious condition that
the State education presents in a social context of inequality, as part of the
present social project. All this made the school be the only place for students
socialization, where chattiness has become an answer to a socio-economicaleducational
situation. This experience has produced the constitution of
desolated and resigned subjects. Ultimately, chat tiness represents the tip of
the iceberg of a serious social and educational reality / Esta pesquisa tem por objetivo interpretar e relatar criticamente um
determinado agir em sala de aula que muito tem preocupado a comunidade
educacional. Esse agir já fora nomeado como indisciplina, caracterizado em
seus diferentes aspectos. No entanto, ele está aqui nomeado pelo o que a sua
ação registra: falação, tomando-a como uma posição ativa do sujeito falante
(Bakhtin, 1924/1998; 1929/2004; 1952/2003). Ela é tida como um fenômeno
social constituído na e pela linguagem, ocorrendo em uma escola estadual de
um município da Grande São Paulo. Para a compreensão da constituição da
falação em sala de aula e do processo histórico que permitiu seu surgimento,
exigiu-se que todos seus elementos fossem dialeticamente relacionados.
Assim sendo, este trabalho define-se como uma pesquisa qualitativa, de
enfoque sócio-histórico (Freitas, 2002), utilizando-se do Materialismo
Histórico-Dialético (Triviños, 1987). Inicialmente, foi necessário abrir
caminho por meio de uma reflexão acerca da formação das sociedades
disciplinares (Foucault, 1975/2007; 1976/2005; 1979/2005), com aportes da
História do século XVIII, estabelecendo-se um diálogo com autores de
educação no âmbito da indisciplina escolar (Aquino, 1996, 1998 a 1998b;
Guirado, 1996). Posteriormente, fundamentou-se a relação linguagemindivíduo-
sociedade em Vigotski (1926/2004; 1930/2003; 1934/2003; 2001).
Por ter a finalidade de analisar a inscrição da experiência da falação nas
subjetividades de seus atores, embasou-se em Lane (1984) e González Rey
(2005). Ao final do trabalho, compreendeu-se que o fenômeno falação se
constitui de múltiplos fenômenos aparentes e essenciais, fazendo-se uma
síntese da precariedade que a educação estadual apresenta em um contexto
social de desigualdade pertencente ao atual projeto social, levando a escola a
ser o único lugar de socialização dos alunos, onde a falação se produz como
uma resposta a uma situação socioeconômica-educacional, como também,
formando sujeitos desolados e resignados. Em última instância, o fenômeno
falação representa a ponta do iceberg de uma crítica situação educacional e
social
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