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Barreiras atitudinais: obstáculos e desafios à inclusão de estudantes com deficiência no ensino superiorRIBEIRO, Disneylândia Maria 23 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-07-29T12:37:16Z
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Previous issue date: 2016-03-23 / Este estudo tem como foco as barreiras atitudinais manifestas por meio de comportamentos e atitudes que dificultam, impedem, “embarreiram” a participação plena, o exercício da cidadania, a inclusão educacional, o empoderamento da pessoa com deficiência no Ensino Superior. O objetivo principal é analisar as barreiras atitudinais encontradas por estudantes com deficiência nas interações socioeducacionais com docentes e discentes nos cursos de graduação do Campus Avançado Profa. Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). A abordagem metodológica adotada é de cunho qualitativo a partir da análise do discurso. A coleta e geração de dados empíricos deu-se por meio dos seguintes procedimentos: visita e levantamento de dados e informações junto à Diretoria de Políticas e Ações Inclusivas da UERN; observações não estruturadas e anotações de campo sobre o cenário e os sujeitos envolvidos na pesquisa; entrevistas semiestruturadas com nove estudantes com deficiência matriculados nos cursos de graduação do referido campus. Os resultados da pesquisa evidenciam que as barreiras de atitude estão presentes na interação entre discentes com e sem deficiência, de tal modo imbricadas numa rede de sentidos que expressam as percepções sociais em torno da deficiência, a deficiência associada a déficit, diferença, desvio. Na relação pedagógica também se constatou a presença das barreiras de atitude que se manifestam por meio do pseudotratamento igualitário em sala de aula, no qual se desconsidera as especificidades educacionais dos discentes com deficiência, negando-lhes a adequação de metodologia e recursos didáticos. A problemática apresentada pela manutenção de barreiras atitudinais no lócus investigado incita a compreensão de que as referidas barreiras têm sua gênese nos discursos gerados pelo paradigma da integração educacional e pelo modelo médico da deficiência. À guisa de conclusão, observa-se que as barreiras atitudinais se constituem uma das maiores dificuldades encontradas por estudantes com deficiência no âmbito universitário, daí a relevância de torná-las conhecidas e visíveis. Sugere que a inclusão educacional depende, sobremaneira, da adoção de atitudes positivas, da criação de culturas inclusivas e da implementação/mobilização de práticas democráticas e antidiscriminatórias, de forma a reduzir barreiras na aprendizagem, combater preconceitos e a exclusão educacional. / This study focuses on the attitudinal barriers result of behavior and attitudes that hinder the full participation, citizenship practice, educational inclusion and empowerment of a person with disabilities in the higher education. The main objective of this study is to analyze the attitudinal barriers faced by students with disabilities regarding socio educational interactions with other students and professors of the undergraduate courses on Campus Avançado "Prof.ª Maria Elisa de Albuquerque Maia, from Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). The method applied in this qualitative research was the discourse analysis. The collection and set up of the empirical data was set as follows: visiting and gathering of the data and information from the Board of Policies and Inclusive Actions of UERN; non-structured observations and notes taken in the field about the current background and subjects involved in this research; semi-structured interviews with nine students with disabilities enrolled in the undergraduate courses of the campus field of research. The results of the research highlight that the attitudinal barriers are present in the interaction between students with and without disabilities, in such way overlapped in a network of meanings that they express the social perceptions about disability, disability associated with deficit, difference, deviation. In the pedagogical relationship, the presence of the attitudinal barriers that are manifested through pseudo equal treatment in the classroom were also found, which disregards the educational specificities of students with disabilities by denying them the adequacy of methodology and teaching resources. The problem presented by the maintenance of attitudinal barriers in the investigated locus incites the understanding that these barriers have their genesis in the discourses generated by the paradigm of educational integration and the medical model of the disability. In conclusion, it is possible to understand that the attitudinal barriers are some of the major difficulties faced by students with disabilities in universities. That is the relevance of making them visible. As result, it is possible to see that educational inclusion depends, above all, on the adoption of positive attitudes; the creation of an inclusive culture and implementation/mobilization of democratic and anti-discriminatory practices, in order to reduce barriers on learning, to fight prejudice and educational exclusion.
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Descrição de estratégias educacionais entre estudantes de fisioterapia e deficientes físicos favorecedores de adesão / Description of Educational Strategies among Students of Physical Therapy and Handicap promoters of AccessionSoares, Monica da Silva Trabuco 22 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-22 / The physical disabilities impact the individual's life, affecting it in different ways. Disabled people in rehabilitation treatment brings a broad history of extinction of previously reinforced repertoire, coupled with the experience of aversive restrictive conditions, and the actual practice of intervention exposure to repetitive activities and challenging new ones that may even produce pain. Thus it is essential that professionals responsible for such intervention are able to model and maintain new behaviors that lead to the promotion of wellness and a better utilization of the potential of individuals, and thus ensure better patient compliance to treatment. Thus, it is necessary to investigate the use of educational strategies for professionals in training and possible indicators of adherence to treatment offered by them. This study had two objectives. The first was to identify the use of educational strategies by the students of physiotherapy, the second was to identify situations where the use of these strategies would be related to adherence to physical therapy or not. Participants were three dyads physiotherapy student / patient, composed of three graduate trainees in physical therapy and two adults with physical disabilities. The study was conducted with the unit of care in public health, linked to a public university in the State of São Paulo. Intervention sessions the physiotherapist were recorded in full by a camera equipment installed in the attendancing room. The interaction between the student-patient dyad was analyzed by observing instances of verbal and nonverbal behaviors emitted by the students and patients. The record of the events took place at intervals of 10 seconds of observation and 10 seconds to register. The behaviors analyzed were divided into two broad sets of categories: (1) Educational Strategies for the intervention and (2) Strategies Facilitators of Adherence. The results regarding the Educational Strategies showed that 87% of the occurrence of the same referred to the instructions, oral or demonstration of physical activities proposed. The use of educational strategies to promote change, setting performances by modeling or general information on health occurred at low frequency. The categories relating to the membership seems to indicate that the physical therapist in training issues in favor of joining behaviors (98%) focused more on an effort to maintain socially reinforcing relationship with the patient. The discussion shows that although physiotherapy students demonstrate mastery of strategies that strengthen the therapeutic relationship, we must emphasize the need to strengthen the training of occupational therapy in early learning and the establishment of educational strategies in the course of their work together the disabled, to ensure the maintenance of behavior modeling and compatible with new conditions of learning. / As deficiências físicas causam impacto na vida do indivíduo, afetando-o em diferentes aspectos. Deficientes físicos sob tratamento de reabilitação trazem uma história ampla de extinção de repertório anteriormente reforçado, somada a experiências de condições aversivas restritivas, sendo a própria prática de intervenção uma exposição a atividades repetitivas, desafiadoras e novas que podem, inclusive, produzir dor. Dessa forma, é fundamental que profissionais responsáveis por essa intervenção sejam capazes de modelar e manter novos comportamentos que levem a promoção de bem estar e um melhor aproveitamento das potencialidades dos indivíduos, e assim garantir uma melhor adesão do paciente ao tratamento. Assim, faz-se necessário investigar o uso de estratégias educativas de profissionais em formação e os possíveis indicadores de adesão ao tratamento oferecido por estes. O presente trabalho teve dois objetivos. O primeiro foi identificar o uso de estratégias educacionais por parte dos estudantes de fisioterapia; o segundo foi identificar situações em que o uso destas estratégias estaria relacionado à adesão ou não ao tratamento fisioterapêutico. Participaram do estudo três díades estudante de fisioterapia/paciente, compostas por três estagiários de graduação em fisioterapia e dois adultos com deficiência física. O estudo foi realizado junto à unidade de atendimento em saúde pública, ligada a uma instituição pública de ensino do interior do estado de São Paulo. Sessões de intervenção do fisioterapeuta foram registradas na íntegra por um equipamento de câmera instalado na sala de atendimento. A interação entre a díade estudante-paciente foi analisada observando-se ocorrências de comportamentos verbais e não verbais emitidos pelos estudantes e pelos pacientes. O registro das ocorrências foi realizado em intervalos de 10 segundos de observação e 10 segundos de registro. Os comportamentos analisados foram organizados em dois conjuntos amplos de categorias: (1) Estratégias Educativas na Intervenção e (2) Estratégias Facilitadoras de Adesão. Os resultados referentes às Estratégias Educativas mostraram que 87% da ocorrência da mesma referiu-se a instruções, verbais ou por demonstração, das atividades físicas propostas. O uso de estratégias educativas para promover mudança, estabelecendo comportamentos funcionais por modelagem ou informações gerais sobre saúde ocorreram com freqüência baixa. As categorias referentes à adesão parecem indicar que o fisioterapeuta em formação emite comportamentos favoráveis à adesão (98%) mais voltados para um esforço do para a manutenção da relação socialmente reforçadora com o paciente. A discussão mostra que embora os estudantes de fisioterapia demonstrem o domínio de estratégias que fortalecem a relação terapêutica, é preciso enfatizar a necessidade de se fortalecer a formação do profissional de fisioterapia em princípios de aprendizagem e no estabelecimento de estratégias educativas no exercício de seu trabalho junto ao deficiente físico, de forma a garantir a modelagem e manutenção de comportamentos compatíveis a novas condições de aprendizagem.
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