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Do discurso literário à produção textual na escola: a variação linguística como estratégia de dizer / De lo discurso literario a la producción textual em la escuela: la variación lingüística como una estrategia para decir

Anderson de Souto 30 March 2012 (has links)
A Sociolinguística veio enfatizar desde os anos 60 um ponto essencial para a educação linguística: a heterogeneidade inerente às línguas. Desde então, nossa escola, aos poucos, foi incorporando muitas das inovações sociolinguísticas, ao menos em termos programáticos. No entanto, apesar de todas as conquistas, a variação linguística ainda é: negada preconceituosamente em nome do único modo de dizer legitimado - a norma-padrão; vista como erro que, presente no texto dos alunos, tem de ser apagado a qualquer custo; abordada de forma conteudística e estanque, principalmente nos livros didáticos; perspectivizada somente pelo combate ao preconceito linguístico ou pela adequação linguística; negada quanto ao poliglotismo inseparável dos usuários da língua; negada como elemento expressivo; e dissociada da produção de texto. Este trabalho move-se pela concepção sociointeracional da linguagem, que privilegia a interação como forma de intervenção social pela língua, e não se limita apenas a incluir, em tal educação, propostas de descrição da variação, nem somente a tornar menos assimétrica a relação professor-aluno. Vai além, sobremaneira porque prega a criação de condições de produção de verdadeiras práticas dialógicas da linguagem, nas quais se destacam a relação autor-texto-leitor, a articulação leitura-análise linguística-produção textual e a variação como elemento estilístico e discursivo / La Sociolingüística enfatiza desde los años 60 un ítem esencial para la enseñanza de idiomas: la heterogeneidad del lenguaje. Desde entonces, nuestra escuela ido incorporado muchas de las innovaciones sociolingüísticas, al menos en términos programáticos. Sin embargo, a pesar de todos los logros, la variación lingüística es aún: negada en nombre de la única forma legítima de decir - la norma estándar; vista como un error en los textos de estudiantes; vista como un saber apartado de lo decir práctico, especialmente en los libros de texto; observada sólo mediante la lucha contra la discriminación lingüística o sólo mediante la adecuación; negada como ítem inseparable do poliglotismo de los usuarios del lenguaje; negada como elemento expresivo; y disociada de la producción del texto. Este trabajo se mueve de acuerdo con la visión socio-interaccional del lenguaje, que tiene la interacción como una forma de intervención social de la lengua, y no sólo se limita a incluir, en este tipo de educación, la descripción de las diferencias lingüísticas a aprendizaje de la lengua. Va más allá, en gran medida porque predica la creación de condiciones para la producción de verdaderas prácticas dialógicas del lenguaje, en el que destacan la relación autor-texto-lector, uniendo la lectura e la análisis lingüísticas a la producción textual, tiendo la variación como elemento estilístico y discursivo
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OS EFEITOS DE SENTIDO DA POLÍTICA LINGUÍSTICA DA ERA VARGAS: OS SUJEITOS E AS LÍNGUAS / LOS EFECTOS DE SENTIDO DE LA POLÍTICA LINGÜÍSTICA DE LA ERA VARGAS: LOS SUJETOS Y LAS LENGUAS

Ronsani, Luciana Vargas 20 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / El objetivo de este trabajo de disertación es comprender como el proceso de intervención lingüística, resultante de una política lingüística del Estado Nuevo (1937 a 1945), modificó la relación de algunos sujetos, que pertenecen al barrio Vila Santa Catarina, ubicada en la ciudad de Salvador de las Misiones/RS, con las lenguas alemana y portuguesa. Además, buscamos interpretar como se configura la situación discursiva que tiene las formas lingüísticas yo/tú/él, según definición benvenistiana, que, en nuestra mirada, está atravesada por los efectos de sentido de esta política lingüística. Con la finalidad de cumplir con nuestro objetivo, seleccionamos algunas entrevistas, las cuales componen el corpus del análisis, que nos posibilitaron analizar e interpretar la producción de sentidos en el silenciamento de la lengua alemana. Entrevistamos cuatro sujetos, con edad entre 24 a 90 años, que viven o ya vivieron en el barrio Vila Santa Catarina/RS. Para la realización de este trabajo, consideramos las concepciones de algunos teóricos, como Ferdinand de Saussure, pues ha dado la sistematización a los estudios que tienen como objeto la lengua y Émile Benveniste porque ha introducido el sujeto en los estudios de la lingüística en una época que no se interesaban por esa problemática. También dialogamos con varios autores, como Eduardo Guimarães, que define el espacio de enunciación, con el propósito de comprender como algunas políticas lingüísticas modifican la relación del sujeto con la (s) lengua (s). Además esta discusión implicó comprender como las lenguas practicadas por los sujetos funcionan como lengua materna (LM) y lengua nacional (LN). A través de los análisis concluimos que en el periodo del Estado Novo, la lengua portuguesa, por medio del aparato ideológico del Estado, la escuela, circuló de forma obligatoria en los espacios escolares, que por su vez, produjo efectos en el modo como se constituye aún hoy los espacios de enunciación cuando sujetos descendentes de inmigrantes son divididos por dos lenguas y se significan por esta división. Los efectos de interdicción lingüística son materializados cuando el sujeto silencia su lengua materna y dice en lengua portuguesa. Los efectos del silenciamento de la lengua alemana fueron analizados por medio de organogramas, cuando aparecen las referencias objetivas: profesora, colegio, lengua portuguesa, etc., pues éstas surgen en la memoria de los sujetos entrevistados. Así, comprendemos que cuando el yo enuncia en lengua portuguesa son materializadas las referencias objetivas a él, instaurando, en el espacio de enunciación constituido por el habla de las personas del barrio Vila Santa Catarina/R, sujetos de esta investigación, la división desigual de las lenguas, significando el silenciamento. / O objetivo deste trabalho de dissertação é compreender como o processo de intervenção linguística, resultante de uma política linguística do Estado Novo (1937 a 1945), modificou a relação de alguns sujeitos, pertencentes à Vila Santa Catarina, localizada no interior da cidade de Salvador das Missões/RS, com as línguas alemã e portuguesa. Também, buscamos interpretar como se configura a situação discursiva que contém as formas linguísticas eu/tu/ele, conforme definição benvenistiana, que, a nosso ver, está atravessada pelos efeitos de sentido dessa política linguística. A fim de cumprir com o nosso objetivo, selecionamos algumas entrevistas, as quais compõem o corpus de análise, que nos possibilitaram analisar e interpretar a produção de sentidos no silenciamento da língua alemã. Entrevistamos quatro sujeitos, com idade entre 24 a 90, que vivem ou já viveram na comunidade da Vila Santa Catarina/RS. Para a realização desta pesquisa, trazemos para o ensejo as concepções de alguns teóricos, como Ferdinand de Saussure, porque dá sistematização aos estudos que têm como objeto a língua, e Émile Benveniste, pois introduz o sujeito nos estudos da linguística em uma época em que não se interessavam por essa problemática. Mais ainda, dialogamos com vários autores, entre eles, Eduardo Guimarães, que define o espaço de enunciação, com o propósito de compreender como algumas políticas linguísticas modificam a relação do sujeito com a (s) língua (s), consequentemente, esta discussão implicou compreender como as línguas praticadas pelos sujeitos funcionam enquanto língua materna (LM) e língua nacional (LN). Através das análises, concluímos que, na conjuntura do Estado Novo, a língua portuguesa, através do aparelho ideológico do Estado, a escola, circulou de modo obrigatório nos espaços escolares que, por sua vez, produziu efeitos no modo como se constituiu e se constitui ainda hoje os espaços de enunciação quando sujeitos descendentes de imigrantes são divididos pelas duas línguas e se significam por esta divisão. Os efeitos da interdição linguística são materializados quando o sujeito silencia sua língua materna e diz em língua portuguesa. Os efeitos do silenciamento da língua alemã foram analisados via organogramas, quando compareceram as referências objetivas: professora, colégio, língua portuguesa, etc., pois estas ressoam na memória dos sujeitos entrevistados. Nesse sentido, compreendemos que quando o eu enuncia em língua portuguesa são materializadas as referências objetivas a ele, instaurando, no espaço de enunciação constituído pela fala dos moradores da Vila Santa Catarina/RS, sujeitos dessa pesquisa, a divisão desigual das línguas, significando o silenciamento.
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Do discurso literário à produção textual na escola: a variação linguística como estratégia de dizer / De lo discurso literario a la producción textual em la escuela: la variación lingüística como una estrategia para decir

Anderson de Souto 30 March 2012 (has links)
A Sociolinguística veio enfatizar desde os anos 60 um ponto essencial para a educação linguística: a heterogeneidade inerente às línguas. Desde então, nossa escola, aos poucos, foi incorporando muitas das inovações sociolinguísticas, ao menos em termos programáticos. No entanto, apesar de todas as conquistas, a variação linguística ainda é: negada preconceituosamente em nome do único modo de dizer legitimado - a norma-padrão; vista como erro que, presente no texto dos alunos, tem de ser apagado a qualquer custo; abordada de forma conteudística e estanque, principalmente nos livros didáticos; perspectivizada somente pelo combate ao preconceito linguístico ou pela adequação linguística; negada quanto ao poliglotismo inseparável dos usuários da língua; negada como elemento expressivo; e dissociada da produção de texto. Este trabalho move-se pela concepção sociointeracional da linguagem, que privilegia a interação como forma de intervenção social pela língua, e não se limita apenas a incluir, em tal educação, propostas de descrição da variação, nem somente a tornar menos assimétrica a relação professor-aluno. Vai além, sobremaneira porque prega a criação de condições de produção de verdadeiras práticas dialógicas da linguagem, nas quais se destacam a relação autor-texto-leitor, a articulação leitura-análise linguística-produção textual e a variação como elemento estilístico e discursivo / La Sociolingüística enfatiza desde los años 60 un ítem esencial para la enseñanza de idiomas: la heterogeneidad del lenguaje. Desde entonces, nuestra escuela ido incorporado muchas de las innovaciones sociolingüísticas, al menos en términos programáticos. Sin embargo, a pesar de todos los logros, la variación lingüística es aún: negada en nombre de la única forma legítima de decir - la norma estándar; vista como un error en los textos de estudiantes; vista como un saber apartado de lo decir práctico, especialmente en los libros de texto; observada sólo mediante la lucha contra la discriminación lingüística o sólo mediante la adecuación; negada como ítem inseparable do poliglotismo de los usuarios del lenguaje; negada como elemento expresivo; y disociada de la producción del texto. Este trabajo se mueve de acuerdo con la visión socio-interaccional del lenguaje, que tiene la interacción como una forma de intervención social de la lengua, y no sólo se limita a incluir, en este tipo de educación, la descripción de las diferencias lingüísticas a aprendizaje de la lengua. Va más allá, en gran medida porque predica la creación de condiciones para la producción de verdaderas prácticas dialógicas del lenguaje, en el que destacan la relación autor-texto-lector, uniendo la lectura e la análisis lingüísticas a la producción textual, tiendo la variación como elemento estilístico y discursivo

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