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Efeitos da inibição por muscimol do núcleo dorsal da rafe, da matéria cinzenta periaquedutal dorsal e da amígdala basolateral sobre diferentes medidas de ansiedade / Effects of muscimol inhibition on raphe dorsal nuclei, basolateral amygdala and periaqueductal grey matter on different anxiety responsesBueno, Cintia Heloina 09 September 2002 (has links)
Tem sido proposto que vias serotonérgicas distintas originárias do núcleo dorsal da rafe (NDR) modulariam diferentes tipos de reações de defesa a estímulos aversivos. Deakin e Graeff (1991) propuseram que a ativação da via ascendente do NDR, que inerva a amígdala e o córtex frontal, facilitaria comportamentos defensivos aprendidos em resposta a perigo potencial ou distal, enquanto que a ativação da via periventricular, também originária no NDR e que inerva a matéria cinzenta periaquedutal dorsal (MCPD) inibiria reações de fuga e luta inatas em resposta a perigo proximal. No presente trabalho pretendeu-se explorar esta hipótese investigando o efeito da inibição do NDR, da MCPD e do núcleo amigdalóide basolateral, em ratos submetidos a dois modelos animais de ansiedade: o labirinto em T elevado (LTE) e o modelo de transição claro-escuro (MTCE). Os testes com o LTE incluíram uma variação metodológica: um dia antes do experimento, os animais foram pré-expostos por 30 minutos a um dos braços abertos do modelo. Tem sido demonstrado que a pré-exposição leva a uma diminuição do tempo gasto em atividade exploratória no braço aberto, assegurando que durante as medidas de fuga, os animais estão realmente fugindo do estímulo aversivo. No presente trabalho, a administração intra-NDR do agonista gabaérgico muscimol diminuiu as latências da esquiva inibitória (EI), efeito ansiolítico, e da fuga dos braços abertos do LTE, efeito ansiogênico. Além disso, o muscimol intra-NDR aumentou o tempo gasto no compartimento claro (TGCC) do MTCE, efeito ansiolítico. Por outro lado, a droga não apresentou efeito no modelo do labirinto em T fechado. Já a microinjeção de muscimol intra-MCPD aumentou a latência de fuga do braço aberto do LTE, efeito ansiolítico, não apresentando qualquer efeito na EI do labirinto em T elevado ou no MTCE. Finalmente, a administração de muscimol intra-amígdala basolateral prejudicou a esquiva inibitória do LTE e aumentou o TGCC do MTCE, efeitos ansiolíticos, sem alterar a fuga dos braços abertos. Em conjunto, os dados do presente trabalho corroboram alguns dos pressupostos da teoria do papel dual da 5-HT na ansiedade proposta por Deakin e Graeff (1991). É interessante salientar, ainda, a importância da pré-exposição sobre as medidas de fuga do braço aberto do LTE. / It has been proposed that distinct 5-HT pathways modulate different types of anxiety reaction to aversive stimuli. Deakin and Graeff (1991) proposed that the activation of the ascending dorsal raphe (DR)-5-HT pathways innervating the amygdala and frontal cortex would facilitate learned defensive behaviors in response to distal or potential threat, while activation of the DR-periventricular 5-HT pathways, which innervates the dorsal periaqueductal gray matter (DPAG) would inhibit innate flight or fight reactions in response to proximal threat. In an attempt to explore this hypothesis, we investigated the effects of reversible inhibition of the DRN, the DPAG and of the basolateral amygdala nucleus in rats exposed to 2 animal models of anxiety: the elevated T maze (ETM) and the light-dark model (LDM). An important methodological difference was included to the ETM tests. The animals were exposed for 30 minutes to one of the ETM open arms, 24 h before the tests. Pre-exposure seems to improve escape measurements in the ETM, assuring that during escape, animals are really escaping from the aversive threat and not simply ambling. In the present study, muscimol administered intra-DRN impaired both the avoidance, anxyolitic effect, and the escape task, anxyogenic effect, of the ETM and increased the time spent in the light compartment (TSLC) in the LDM, an anxyolitic effect. On the other hand, muscimol microinjected intra-DPAG enhanced escape latencies in the ETM, an anxyolitic effect, without altering inhibitory avoidance or LDM measurements. Finally, muscimol administered intra-basolateral amygdala impaired avoidance in the ETM and increased the TSLC in the LDM, revealing an anxyolitic effect in both tests, without altering the escape task. Taken together the obtained data seem to corroborate the dual role of 5-HT in anxiety, proposed by Deakin and Graeff (1991). At last, the importance of pre-exposure to the open arms of the LTE should be emphasized as a procedure capable of improving escape measurement.
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Efeitos do clonazepam sobre as respostas defensivas medidas em ratos submetidos ao labirinto em T elevado / Effect of clonazepam on the defensive responses measured in rats tested in the elevated T maze.Lopes, Marcel Adriano 29 June 2010 (has links)
Lopes, Marcel Adriano. Efeitos do clonazepam sobre as respostas defensivas medidas em ratos submetidos ao labirinto em T elevado. 2010. 83f. Dissertação (mestrado) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, 2010. O labirinto em T elevado (LTE) é um modelo etológico, que evoca comportamentos defensivos correlacionados com o transtorno de ansiedade generalizada (esquiva inibitória) e o transtorno do pânico (fuga). Apesar da validação farmacológica da tarefa de esquiva inibitória deste modelo estar bem estabelecida, algumas questões em relação à tarefa de fuga não estão claras. Resultados prévios da literatura mostram que drogas clinicamente eficazes no tratamento do transtorno do pânico, como antidepressivos tricíclicos (ex: imipramina e clomipramina) e inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ex: fluoxetina e escitalopram), aumentam a latência de fuga no LTE, sugerindo efeito do tipo panicolítico. Entretanto, em relação aos benzodiazepínicos de alta potência, também amplamente utilizados na clínica para o tratamento do transtorno do pânico, os dados em relação ao LTE permanecem desconhecidos. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito da administração aguda ou repetida (7 ou 14 dias) de clonazepam em ratos submetidos ao LTE. Dada a importância da substância cinzenta periaquedutal dorsal (SCPD) na gênese do transtorno do pânico, verificamos se o efeito da administração aguda de clonazepam no LTE era bloqueado pela administração prévia intra-SCPD do antagonista de receptores BZD flumazenil. Nossos resultados mostram que o tratamento agudo com clonazepam diminuiu as latências de esquiva inibitória e aumentou as latências de fuga do braço aberto, indicativo de efeito ansiolítico e panicolítico, respectivamente. Já a administração repetida deste mesmo benzodiazepínico, seja por 7 ou 14 dias, diminuiu as latências de esquiva inibitória, sem alterar as respostas de fuga. A administração intra-SCPD do antagonista de receptores benzodiazepínicos flumazenil não bloqueou o efeito da administração aguda de clonazepam sobre as respostas defensivas medidas no LTE. Os resultados do presente estudo mostram ainda que o efeito do clonazepam sobre a resposta de fuga é dependente da maneira pela qual a aquisição da resposta de esquiva inibitória é realizada, ou seja, o tratamento agudo com clonazepam foi capaz de alterar esta resposta somente quando a esquiva inibitória foi realizada com 6 tentativas. Em suma, nossos dados mostram que a administração aguda de clonazepam promove efeito panicolítico e ansiolítico no LTE. No entanto, deve ser ressaltado que o efeito panicolítico do clonazepam foi apenas observado após a introdução de uma mudança metodológica no teste do LTE. De uma maneira geral, os resultados obtidos sustentam a associação entre o comportamento de fuga e ataques de pânico. / Lopes, Marcel Adriano. Effect of clonazepam on the defensive responses measured in rats tested in the elevated T maze. 2010. 83f. Dissertação (mestrado) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, 2010. The elevated T maze (ETM) is an ethological model that generates in rats defensive behaviors in rats which have been associated with generalized anxiety (inhibitory avoidance) and panic (escape) disorders. A wealth of evidence in the literature supports the validity of the ETM inhibitory avoidance task for detecting the effects of generalized anxiety-effective drugs. However, the effect of panic-effective drugs on escape performance has not been fully investigated yet. Previous studies showed that panic-ameliorating drugs such as tricyclic antidepressants (e.g. imipramine and clomipramine) and selective serotonin reuptake inhibitors (e.g. fluoxetine and escitalopram), increase escape latencies in the ETM, suggesting a panicolytic-like effect. The effect of high-potency benzodiazepines agonists such as clonazepam and alprazolam, also widely used for the treatment of panic disorder, remains unknown. In this study we investigated the effect of acute or repeated administration (7 or 14 days) of clonazepam in rats submitted to the ETM. Given the attributed importance of the dorsal periaqueductal gray matter (dPAG) in the genesis/regulation of panic disorder, we also investigated whether the effects caused by the acute administration of clonazepam in ETM can be blocked by prior intra-dPAG administration of the BZD receptor antagonist flumazenil. Our results showed that acute treatment with clonazepam impaired inhibitory avoidance acquisition and increased escape latencies, suggesting anxiolytic and panicolytic effects, respectively. Repeated administration of clonazepam, either for 7 or 14 days, also impaired inhibitory avoidance acquisition, but did affect escape expression. Intra-dPAG injection of flumazenil did not block the effect of clonazepam on the defensive responses measured in ETM. Our results also showed that the effect of clonazepam on the escape response is dependent on the way inhibitory avoidance acquisition is measured, i.e. the drug anti-escape effect was only observed in group of animals that had 6 but not 3 trials to acquire inhibitory avoidance. Altogether, our data show that clonazepam causes both anxiolytic and panicolytic effects on ETM, in accordance to its therapeutic profile. However, it should be emphasized that the panicolytic effect of clonazepam was only observed after the introduction of a methodological modification in the ETM test protocol. Overall, our findings support the proposed association between escape behavior and panic attacks.
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Efeitos da inibição por muscimol do núcleo dorsal da rafe, da matéria cinzenta periaquedutal dorsal e da amígdala basolateral sobre diferentes medidas de ansiedade / Effects of muscimol inhibition on raphe dorsal nuclei, basolateral amygdala and periaqueductal grey matter on different anxiety responsesCintia Heloina Bueno 09 September 2002 (has links)
Tem sido proposto que vias serotonérgicas distintas originárias do núcleo dorsal da rafe (NDR) modulariam diferentes tipos de reações de defesa a estímulos aversivos. Deakin e Graeff (1991) propuseram que a ativação da via ascendente do NDR, que inerva a amígdala e o córtex frontal, facilitaria comportamentos defensivos aprendidos em resposta a perigo potencial ou distal, enquanto que a ativação da via periventricular, também originária no NDR e que inerva a matéria cinzenta periaquedutal dorsal (MCPD) inibiria reações de fuga e luta inatas em resposta a perigo proximal. No presente trabalho pretendeu-se explorar esta hipótese investigando o efeito da inibição do NDR, da MCPD e do núcleo amigdalóide basolateral, em ratos submetidos a dois modelos animais de ansiedade: o labirinto em T elevado (LTE) e o modelo de transição claro-escuro (MTCE). Os testes com o LTE incluíram uma variação metodológica: um dia antes do experimento, os animais foram pré-expostos por 30 minutos a um dos braços abertos do modelo. Tem sido demonstrado que a pré-exposição leva a uma diminuição do tempo gasto em atividade exploratória no braço aberto, assegurando que durante as medidas de fuga, os animais estão realmente fugindo do estímulo aversivo. No presente trabalho, a administração intra-NDR do agonista gabaérgico muscimol diminuiu as latências da esquiva inibitória (EI), efeito ansiolítico, e da fuga dos braços abertos do LTE, efeito ansiogênico. Além disso, o muscimol intra-NDR aumentou o tempo gasto no compartimento claro (TGCC) do MTCE, efeito ansiolítico. Por outro lado, a droga não apresentou efeito no modelo do labirinto em T fechado. Já a microinjeção de muscimol intra-MCPD aumentou a latência de fuga do braço aberto do LTE, efeito ansiolítico, não apresentando qualquer efeito na EI do labirinto em T elevado ou no MTCE. Finalmente, a administração de muscimol intra-amígdala basolateral prejudicou a esquiva inibitória do LTE e aumentou o TGCC do MTCE, efeitos ansiolíticos, sem alterar a fuga dos braços abertos. Em conjunto, os dados do presente trabalho corroboram alguns dos pressupostos da teoria do papel dual da 5-HT na ansiedade proposta por Deakin e Graeff (1991). É interessante salientar, ainda, a importância da pré-exposição sobre as medidas de fuga do braço aberto do LTE. / It has been proposed that distinct 5-HT pathways modulate different types of anxiety reaction to aversive stimuli. Deakin and Graeff (1991) proposed that the activation of the ascending dorsal raphe (DR)-5-HT pathways innervating the amygdala and frontal cortex would facilitate learned defensive behaviors in response to distal or potential threat, while activation of the DR-periventricular 5-HT pathways, which innervates the dorsal periaqueductal gray matter (DPAG) would inhibit innate flight or fight reactions in response to proximal threat. In an attempt to explore this hypothesis, we investigated the effects of reversible inhibition of the DRN, the DPAG and of the basolateral amygdala nucleus in rats exposed to 2 animal models of anxiety: the elevated T maze (ETM) and the light-dark model (LDM). An important methodological difference was included to the ETM tests. The animals were exposed for 30 minutes to one of the ETM open arms, 24 h before the tests. Pre-exposure seems to improve escape measurements in the ETM, assuring that during escape, animals are really escaping from the aversive threat and not simply ambling. In the present study, muscimol administered intra-DRN impaired both the avoidance, anxyolitic effect, and the escape task, anxyogenic effect, of the ETM and increased the time spent in the light compartment (TSLC) in the LDM, an anxyolitic effect. On the other hand, muscimol microinjected intra-DPAG enhanced escape latencies in the ETM, an anxyolitic effect, without altering inhibitory avoidance or LDM measurements. Finally, muscimol administered intra-basolateral amygdala impaired avoidance in the ETM and increased the TSLC in the LDM, revealing an anxyolitic effect in both tests, without altering the escape task. Taken together the obtained data seem to corroborate the dual role of 5-HT in anxiety, proposed by Deakin and Graeff (1991). At last, the importance of pre-exposure to the open arms of the LTE should be emphasized as a procedure capable of improving escape measurement.
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VerificaÃÃo dos efeitos de Imipramina, Paroxetina, Buspirona e Diazepam no labirinto em T elevado em ratos e camundongos / Verifying the effects of imiprimine, paroxetine, buspirone and diazepam on elevated T-maze in mice and ratsAlexandre Menezes Sampaio 14 August 2008 (has links)
nÃo hà / Os transtornos de ansiedade possuem alta prevalÃncia na populaÃÃo com graus de severidade variÃveis, podendo chegar à incapacitaÃÃo. Deakin & Graeff conceberam um modelo teÃrico relacionando defesa distal, amÃgdala e ansiedade generalizada, de um lado, e defesa proximal, substÃncia cinzenta periaqueductal e pÃnico, de outro. Nesta proposta, a serotonina facilita a ansiedade, porÃm inibe o pÃnico. O modelo do Labirinto em T Elevado (LTE) seria entÃo mais efetivo para distinguir estes dois padrÃes de ansiedade, ao contrario do Labirinto em Cruz Elevado (LCE), um dos modelos mais utilizados para avaliar efeitos ansiolÃticos das drogas. O modelo foi validado para ratos, havendo pouca descriÃÃo sobre o uso em camundongos. No primeiro experimento os animais (camundongos Swiss; 10 em cada grupo) foram tratados com salina (10 ml/kg; i.p.), imipramina (30mg/kg; i.p.), diazepam (1mg/kg; i.p.), paroxetina (5mg/kg; i.p.), paroxetina (10mg/kg; i.p.) e paroxetina (20mg/kg; i.p.) e avaliados no Teste do Nado ForÃado (TNF). No segundo experimento os camundongos foram separados em cinco grupos (n=10) e tratados com salina (10 ml/kg; i.p.), imipramina (30mg/kg; i.p.), diazepam (2mg/kg; i.p.), paroxetina (10mg/kg; i.p.), buspirona (10mg/kg; i.p) diariamente por uma semana (subcronicamente) e depois avaliados no TNF. No terceiro experimento camundongos foram tratados subcronicamnete com salina, imipramina (30mg/kg; IP), paroxetina (10mg/kg; IP), diazepam (2mg/kg; IP) e buspirona (10mg/kg; IP) e depois testados no LCE. No quarto experimento foram utilizados ratos Wistar que recebiam diariamente por gavagem salina, imipramina (10mg/kg), paroxetina (10mg/kg), diazepam (1mg/kg) ou buspirona (10mg/kg) por 24 dias consecutivos (volume constante 1 ml/kg de peso) e depois foram avaliados no LTE e Campo Aberto (CA). O quinto experimento foi semelhante ao quarto, sendo utilizado camundongos e um aparelho para LTE adaptado. Os resultados foram: imipramina e as trÃs dose de paroxetina apresentaram efeito antidepressivo, enquanto diazepam mostrou efeito depressivo no TNF agudo. Jà no TNF subcrÃnico apenas imipramina apresentou efeito antidepressivo. No LCE imipramina apresentou efeito ansiolÃtico enquanto paroxetina apresentou efeito ansiogÃnico. No LTE com ratos tratados cronicamente, paroxetina, diazepam e buspirona apresentaram efeito anti-ansiedade-generalizada enquanto imipramina, diazepam e paroxetina apresentaram efeito anti-pÃnico. No LTE com camundongos tratados cronicamente, imipramina, diazepam, buspirona e paroxetina apresentaram respostas anti-ansiedade-generalizada e apenas a paroxetina demonstrou efeito anti-pÃnico. Assim, imipramina, uma droga eficaz nos transtornos depressivos, ansiedade generalizada e pÃnico, foi responsÃvel por respostas semelhantes nos modelos animais (com exceÃÃo do LTE para camundongos). Diazepam, uma droga utilizada para ansiedade generalizada e com alguns efeitos no pÃnico, apresentou comportamento semelhante nos modelos, tendo efeito antipÃnico no LTE para ratos e nÃo para camundongos. Buspirona, uma droga utilizada na clinica apenas para ansiedade generalizada, nÃo apresentou efeitos antidepressivos ou antipÃnico em nenhum experimento. Paroxetina, inibidor seletivo da recaptaÃÃo da serotonina, antidepressivo, ansiolÃtico e antipÃnico, apresentou atividade ansiogÃnica no LCE (demonstrando este aparelho como inadequado para avaliar esta classe de droga) e efeito anti-ansiedade-generalizada e anti-pÃnico tanto em LTE para ratos quanto para camundongos. Conclui-se que o LTE para camundongos à um modelo adequado para detectar efeitos ansiolÃticos e anti-pÃnico das drogas, este Ãltimo em especial para drogas serotonÃrgicas / The disorders of anxiety use to have high levels of prevalence among population, with varying degrees of severity, eventually causing disability. Deakin & Graeff have conceived a theoretical model, relating distal defence, amygdala and generalized anxiety, on the one hand, and proximal defence, periaqueductal grey substance and panic, on the other. In this proposal, serotonin eases anxiety, but inhibits the panic. The format of the Elevated T Maze (ETM) would be more effective to distinguish these two patterns of anxiety, in contrast to Elevated plus maze (EPM), one of the models most frequently used to evaluate anxiolytic effects of drugs. The model was validated for rats, with little description about the use in mice. In the first experiment, the animals (Swiss mice, 10 in each group) were treated with saline (10 ml / kg, ip), imipramine (30mg/kg; ip), diazepan (1mg/kg; ip), paroxetine (5mg/kg ; Ip), paroxetine (10mg/kg; ip) and paroxetine (20mg/kg; ip) and evaluated in the Forced Swim Test (FST). In the second experiment the mice were divided into five groups (n = 10) and treated with saline (10 ml/kg, ip), imipramine (30mg/kg; ip), diazepan (2mg/kg; ip), paroxetine (10mg / kg, ip), buspirone (10mg/kg; ip), daily for one week (subchronic), and after that they were evaluated in the FST. In the third experiment mice were treated subcronic with saline, imipramine (30mg/kg; IP), paroxetine (10mg/kg; IP), diazepam (2mg/kg; IP) and buspirone (10mg/kg; IP) and then tested in EPM. In the fourth experiment, were used Wistar rats that received daily, by gavage, saline, imipramine (10mg/kg), paroxetine (10mg/kg), diazepam (1mg/kg) or buspirone (10mg/kg) for 24 consecutive days (in volume 1 ml per kg) and then were evaluated in ETM and Open Field Test (OFT). The fifth experiment was similar to the fourth, being used mice and adapted device for ETM. The results were: imipramine and three doses of paroxetine presented antidepressant effect, as diazepam showed depressive effect on acute FST. In subchronic FST, only imipramine presented antidepressant effect. In the EPM, imipramine presented anxiolytic effect as paroxetine presented anxiogenic effect. In ETM with rats chronically treated, paroxetine, diazepan and buspirone showed anti-generalized-anxiety-like effect, as imipramine, diazepan and paroxetine showed anti-panic-like effect. In ETM with mice chronically treated with imipramine, diazepan, buspirone and paroxetine presented responses anti-generalized-anxiety-like and only paroxetine showed anti-panic-like effect. Thus, imipramine, a drug effective in depressive disorders, generalized anxiety and panic, was responsible for similar responses in animal models (except for the ETM for mice). Diazepam, a drug used to generalized anxiety and with some effects in panic, presented similar behavior in the models, with antipanic-like effect in ETM for rats and not for the mice. Buspirone, a drug used in clinic only to generalized anxiety, did not present antidepressant or antipanic effects in any experiment. Paroxetine, a selective serotonin reuptake inhibitor (SSRI), antidepressant, anxiolytic and antipanic, presented anxiogenic activity in EPM (demonstrating this device as inadequate to evaluate this class of drugs) and anti-generalized-anxiety and anti-panic both in ETM for rats and for mice. We concludes that the ETM for mice is an appropriate model to detect anxiolytic and anti-panic effects of drugs, the latter especially for 5-HT drugs
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Efeitos do clonazepam sobre as respostas defensivas medidas em ratos submetidos ao labirinto em T elevado / Effect of clonazepam on the defensive responses measured in rats tested in the elevated T maze.Marcel Adriano Lopes 29 June 2010 (has links)
Lopes, Marcel Adriano. Efeitos do clonazepam sobre as respostas defensivas medidas em ratos submetidos ao labirinto em T elevado. 2010. 83f. Dissertação (mestrado) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, 2010. O labirinto em T elevado (LTE) é um modelo etológico, que evoca comportamentos defensivos correlacionados com o transtorno de ansiedade generalizada (esquiva inibitória) e o transtorno do pânico (fuga). Apesar da validação farmacológica da tarefa de esquiva inibitória deste modelo estar bem estabelecida, algumas questões em relação à tarefa de fuga não estão claras. Resultados prévios da literatura mostram que drogas clinicamente eficazes no tratamento do transtorno do pânico, como antidepressivos tricíclicos (ex: imipramina e clomipramina) e inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ex: fluoxetina e escitalopram), aumentam a latência de fuga no LTE, sugerindo efeito do tipo panicolítico. Entretanto, em relação aos benzodiazepínicos de alta potência, também amplamente utilizados na clínica para o tratamento do transtorno do pânico, os dados em relação ao LTE permanecem desconhecidos. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito da administração aguda ou repetida (7 ou 14 dias) de clonazepam em ratos submetidos ao LTE. Dada a importância da substância cinzenta periaquedutal dorsal (SCPD) na gênese do transtorno do pânico, verificamos se o efeito da administração aguda de clonazepam no LTE era bloqueado pela administração prévia intra-SCPD do antagonista de receptores BZD flumazenil. Nossos resultados mostram que o tratamento agudo com clonazepam diminuiu as latências de esquiva inibitória e aumentou as latências de fuga do braço aberto, indicativo de efeito ansiolítico e panicolítico, respectivamente. Já a administração repetida deste mesmo benzodiazepínico, seja por 7 ou 14 dias, diminuiu as latências de esquiva inibitória, sem alterar as respostas de fuga. A administração intra-SCPD do antagonista de receptores benzodiazepínicos flumazenil não bloqueou o efeito da administração aguda de clonazepam sobre as respostas defensivas medidas no LTE. Os resultados do presente estudo mostram ainda que o efeito do clonazepam sobre a resposta de fuga é dependente da maneira pela qual a aquisição da resposta de esquiva inibitória é realizada, ou seja, o tratamento agudo com clonazepam foi capaz de alterar esta resposta somente quando a esquiva inibitória foi realizada com 6 tentativas. Em suma, nossos dados mostram que a administração aguda de clonazepam promove efeito panicolítico e ansiolítico no LTE. No entanto, deve ser ressaltado que o efeito panicolítico do clonazepam foi apenas observado após a introdução de uma mudança metodológica no teste do LTE. De uma maneira geral, os resultados obtidos sustentam a associação entre o comportamento de fuga e ataques de pânico. / Lopes, Marcel Adriano. Effect of clonazepam on the defensive responses measured in rats tested in the elevated T maze. 2010. 83f. Dissertação (mestrado) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, 2010. The elevated T maze (ETM) is an ethological model that generates in rats defensive behaviors in rats which have been associated with generalized anxiety (inhibitory avoidance) and panic (escape) disorders. A wealth of evidence in the literature supports the validity of the ETM inhibitory avoidance task for detecting the effects of generalized anxiety-effective drugs. However, the effect of panic-effective drugs on escape performance has not been fully investigated yet. Previous studies showed that panic-ameliorating drugs such as tricyclic antidepressants (e.g. imipramine and clomipramine) and selective serotonin reuptake inhibitors (e.g. fluoxetine and escitalopram), increase escape latencies in the ETM, suggesting a panicolytic-like effect. The effect of high-potency benzodiazepines agonists such as clonazepam and alprazolam, also widely used for the treatment of panic disorder, remains unknown. In this study we investigated the effect of acute or repeated administration (7 or 14 days) of clonazepam in rats submitted to the ETM. Given the attributed importance of the dorsal periaqueductal gray matter (dPAG) in the genesis/regulation of panic disorder, we also investigated whether the effects caused by the acute administration of clonazepam in ETM can be blocked by prior intra-dPAG administration of the BZD receptor antagonist flumazenil. Our results showed that acute treatment with clonazepam impaired inhibitory avoidance acquisition and increased escape latencies, suggesting anxiolytic and panicolytic effects, respectively. Repeated administration of clonazepam, either for 7 or 14 days, also impaired inhibitory avoidance acquisition, but did affect escape expression. Intra-dPAG injection of flumazenil did not block the effect of clonazepam on the defensive responses measured in ETM. Our results also showed that the effect of clonazepam on the escape response is dependent on the way inhibitory avoidance acquisition is measured, i.e. the drug anti-escape effect was only observed in group of animals that had 6 but not 3 trials to acquire inhibitory avoidance. Altogether, our data show that clonazepam causes both anxiolytic and panicolytic effects on ETM, in accordance to its therapeutic profile. However, it should be emphasized that the panicolytic effect of clonazepam was only observed after the introduction of a methodological modification in the ETM test protocol. Overall, our findings support the proposed association between escape behavior and panic attacks.
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Envolvimento de diferentes sub-regiões do núcleo dorsal da rafe de ratos na mediação de respostas defensivas associadas à ansiedade e ao medo / Differential involvement of dorsal raphe subregions in the regulation of defensive responses associated with anxiety and fear.Spiacci Junior, Ailton 30 October 2012 (has links)
O núcleo dorsal da rafe (NDR) é a principal fonte de projeções serotonérgicas que inervam o sistema límbico. Estudos mostram que o NDR é uma estrutura complexa, formada por distintas sub-regiões topograficamente organizadas e que apresentam diferentes propriedades neuroquímicas e funcionais. Tem sido proposto que duas vias serotonérgicas oriundas do NDR, o trato prosencefálico e o trato periventricular, modulam diferentemente a expressão de comportamentos defensivos associados aos transtornos de ansiedade generalizada e de pânico. O presente trabalho investigou se as respostas defensivas de esquiva e de fuga evocadas no modelo do labirinto em T elevado (LTE), relacionadas à ansiedade generalizada e ao pânico, respectivamente, recrutam diferentes sub-regiões do NDR. Na primeira etapa do trabalho, usando a técnica de imunoistoquímica para detecção da proteína Fos e da enzima triptofano hidroxilase, avaliamos a expressão da proteína Fos por neurônios serotonérgicos e não-serotonérgicos em diferentes sub-regiões do NDR, bem como em estruturas mesencefálicas vizinhas ao NDR, ou seja, o núcleo mediano da rafe (NMR) e substância cinzenta periaquedutal (SCP) de ratos em decorrência da expressão dos comportamento de esquiva inibitória ou fuga no LTE. Nossos resultados mostraram que os comportamentos de fuga e de esquiva evocados no LTE recrutam distintas populações neuronais do NDR, do NMR, bem como da SCP. Enquanto neurônios serotonérgicos localizados no nível médio e caudal do NDR, mais precisamente, nas sub-regiões dorsal (DRD), caudal (DRC) e interfascicular (DRI), bem como do NMR, estão envolvidos com a aquisição do comportamento de esquiva inibitória, neurônios não serotonérgicos das asas laterais do NDR/SCP ventrolateral, bem como das colunas, dorsomedial e dorsolateral da SCP participam da expressão da fuga. Na segunda parte deste trabalho, avaliamos os efeitos da administração do agonista de receptores AMPA/cainato, ácido caínico, no DRD, DRC e asas laterais do NDR sobre os comportamentos defensivos avaliados no LTE. Os resultados mostraram que a injeção de ácido caínico, tanto no DRD, quanto no DRC, facilita a aquisição da esquiva inibitória e também prejudica a expressão do comportamento de fuga. Já, a estimulação das asas laterais do NDR com ácido caínico induz a expressão do comportamento de fuga, sem alterar o comportamento de esquiva. Efeito oposto sobre o comportamento de fuga foi observado com a administração nesta região de cloreto de cobalto, um inibidor da transmissão sináptica. Nossos resultados mostraram ainda que a administração de ácido caínico nas asas laterais aumenta a distância percorrida pelos animais em uma arena circular, resultado indicativo da evocação da resposta de fuga. Por fim, avaliamos a o envolvimento da neurotransmissão mediada por receptores GABAA e por receptores CRF1 nas asas laterais do NDR, na expressão do comportamento de fuga expressa no LTE. Os resultados mostram que o bloqueio dos receptores GABAA nas asas laterais facilitou a expressão da fuga. Por outro lado a administração de antalarmina, antagonista de receptores CRF1 não alterou a expressão da resposta de fuga, porém prejudicou a aquisição da esquiva inibitória. Em conjunto, os resultados da primeira etapa indicam o envolvimento de diferentes sub-populações neuronais do NDR na expressão dos comportamentos de esquiva e fuga avaliados no LTE. Nossos resultados também apontam o envolvimento de neurônios serotonérgicos do NMR na expressão da esquiva inibitória, bem como a participação da SCP na resposta de fuga. Os resultados da segunda etapa indicam que neurônios serotonérgicos localizados no DRD e DRC possam dar origem aos tratos prosencefálico e periventricular abordados pela teoria de Deakin & Graeff (1991). Embora as asas laterais do NDR estejam marcantemente envolvidas na expressão/regulação da resposta de fuga, populações neuronais específicas dessa região também estão envolvidas na modulação do comportamento de esquiva inibitória. / The dorsal raphe nucleus (DRN) is the main source of serotonergic projections that innervate the limbic system. A wealth of evidence indicates that the DRN is a complex structure composed by topographically organized sub-regions with distinct functional and neurochemical properties. It have been proposed that two serotonergic pathways originating in the DRN, the forebrain and periventricular tracts, distinctly modulate defensive behaviors associated with generalized anxiety disorder and panic disorder. The present study addressed the hypothesis that the two defensive responses evoked by the elevated T maze (ETM), i.e. escape and inhibitory avoidance which have been related to generalized anxiety and panic disorders, respectively, would recruit different subregions of the DRN. In the first part of this work, the number of doubly-immunostained cells for Fos protein and tryptophan hydroxylase, a marker of serotonergic neurons, was assessed within the rat DRN, median raphe nucleus (MRN) and PAG following inhibitory avoidance and escape performance in the ETM. Our results showed that these two defensive responses recruited distinct neuronal populations within the DRN, MRN and PAG. While serotonergic neurons located at the middle and caudal level of the DRN, specifically within the sub-regions dorsal (DRD), caudal (DRC) and interfascicular (DRI), and the MRN are implicated in the acquistion of inhibitory avoidance, nonserotonergic neurons in lateral wings (lwDR) of the DRN /ventrolateralPAG and the dorsal columns of PAG are implicated in the escape expression. In the second part of this study, we evaluated the effects caused by the administration of AMPA/kainate receptor agonist, kainic acid, into the DRD, DRC and lwDR of rats tested in the ETM. The results showed that injection of kainic acid into DRD and DRC facilitated inhibitory avoidance acquisition and impaired escape expression. On the other hand, stimulation of the lwDR by kainic acid facilitated escape expression, without interfering with inhibitory avoidance acquisition. Opposite effect on escape behavior was observed in this region followed injection of cobalt chloride, a synaptic transmission inhibitor. Our results also showed that administration of higher doses of kainic acid into the lwDR promptly evoked a vigorous escape reaction in animals tested in a circular arena. Finally, we evaluated the involvement of GABAA and CRF1 receptor-mediated neurotransmission in the lwDR in the regulation of the escape behavior measured by the ETM. Our results showed that the GABAA receptor antagonist bicuculine injected into the lwDR favored escape expression, without affecting inhibitory avoidance acquisition. On the other hand, local microinjection of the CRF1 receptor antagonist antalarmin impaired the acquisition of inhibitory avoidance, without changing escape expression. Together, our immunohistochemical results indicate the involvement of distinct DRN neuronal subpopulations in the regulation of escape and inhibitory avoidance responses. Our results also suggested that, while serotonergic neurons within the DRD, DRC, DRI and MRN are involved in inhibitory avoidance acquisition, non-serotonergic neurons of the vlPAG, dlPAG and dmPAG are involved in escape expression. The behavioral results with kainic acid indicated that the DRC and DRD may be the origin of the forebrain and periventricular tracts addressed by Deakin & Graeffs theory (1991). Although the lwDR are markedly implicated in escape regulation, specific neuronal populations within this region may also modulate inhibitory avoidance behavior.
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Papel dos receptores do tipo 5-HT2c do núcleo basolateral do complexo amigdalóide de ratos na modulação de comportamentos defensivos associados à ansiedade e ao pânico / Role of 5-HT2C receptors of basolateral nucleus of the amygdala in defensive behaviors related to anxiety and panicVicente, Maria Adrielle 27 March 2009 (has links)
Evidências na literatura apontam o núcleo basolateral do complexo amigdalóide como uma estrutura importante na elaboração e controle das respostas defensivas. O sistema serotonérgico é um dos tantos sistemas de neurotransmissão que estão envolvidos nessas respostas. Dentre os diferentes subtipos de receptores serotonérgicos existentes, os do tipo 5-HT2C é um dos mais estudados com relação à mediação dos processos de ansiedade. A estimulação de receptores 5-HT2C tem efeito do tipo ansiogênico em diferentes modelos animais de ansiedade. Porém, não se conhece ainda a real participação desses receptores localizados no núcleo basolateral do complexo amigdalóide sobre as respostas de esquiva e fuga geradas no labirinto em T elevado relacionas, respectivamente, com ansiedade generalizada e pânico. Assim, o presente trabalho teve por objetivo verificar o papel dos receptores serotonérgicos do tipo 5-HT2C do núcleo basolateral do complexo amigdalóide na modulação das respostas defensivas associadas à ansiedade generalizada e ao pânico. Foram realizadas injeções bilaterais intra-núcleo basolateral do agonista endógeno serotonina, do agonista preferencial de receptores 5-HT2C MK-212 ou do antagonista seletivo desses receptores SB242084 em ratos submetidos ao teste do labirinto em T elevado e teste de transição claro-escuro. Os resultados mostram que a administração do agonista endógeno serotonina e do agonista de receptores do tipo 5-HT2C MK-212 promove uma facilitação na aquisição da esquiva inibitória em ratos testados no labirinto em T elevado. A administração dos agonistas também diminui o tempo gasto pelos animais no compartimento claro da caixa claro-escuro, também sugerindo um efeito do tipo ansiogênico. Por outro lado, a administração local do antagonista dos receptores 5-HT2C SB-242084 prejudica tal resposta. Esse mesmo tratamento não altera a resposta no teste de transição claro-escuro. A administração prévia de SB-242084 é capaz de bloquear o efeito ansiogênico promovido pela serotonina. Nem a ativação nem o bloqueio desses receptores exerceu efeito sobre a resposta de fuga. Em suma, nossos resultados sugerem que os receptores 5-HT2C do núcleo basolateral do complexo amigdalóide têm papel regulatório sobre a resposta de esquiva inibitória, mas não sobre a resposta de fuga gerada no labirinto em T elevado. / A wealth of evidence highlights the importance of serotonergic mechanisms within the basolateral nucleus of the amygdala for the regulation of defensive responses. However, conflicting evidence exists on the role of played by different 5-HT receptor subtypes such as 5-HT1A, 5-HT2A and 5-HT2C receptors in this process. For instance, previous studies show that whereas activation of the former two subtypes causes anxiolytic-like effect in the elevated T-maze, stimulation of 5-HT2C receptors has anxiogenic consequences in different animal models of anxiety. In this study we further explored the role played by 5-HT2C receptors of the basolateral nucleus of the amygdala in the regulation of defensive behaviors that have been associated with generalized anxiety and panic. The results showed that bilateral injection of the endogenous agonist serotonin or the 5-HT2C receptor agonist MK-212 facilitates inhibitory avoidance acquisition in rats tested in the elevated T-maze. Both drugs decreased the time spent by the animals in the light compartment of a light-dark box, also suggesting an anxiogenic-like effect. On the other hand, local administration of the 5-HT2C receptor antagonist SB-242084 impaired inhibitory avoidance acquisition in the elevated T-maze, but was without effect upon the behaviors measured in the light-dark transition test. Previous administration of SB-242084 blocked the anxiogenic effect of serotonin on inhibitory avoidance acquisition in the T-maze. Neither the blockade nor the activation of 5-HT2C receptors of the basolateral nucleus of the amygdala affected escape performance in the elevated T-maze. In summary, the results obtained in the present study are indicative that 5-HT2C receptors in the basolateral nucleus of the amygdala are selectively involved in the regulation of defensive behaviors that are associated with generalized anxiety but not panic disorder.
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Envolvimento da neurotransmissão CRFérgica das asas laterais do núcleo dorsal da rafe na expressão de comportamentos defensivos associados ao pânico / Involvement of CRF-mediated neurotransmission in the lateral wings of the dorsal raphe nucleus in the expression of defensive behaviors associated with panicLeonardo Daniel Mendes 21 August 2017 (has links)
O núcleo dorsal da rafe é a principal fonte de projeções serotonérgicas que inervam áreas límbicas implicadas na modulação de diferentes funções comportamentais e/ou neurovegetativas. Disfunções neste núcleo têm sido associadas à gênese de transtornos psiquiátricos. Estudos recentes apontam para a heterogeneidade morfológica e funcional do NDR, com destaque para evidências que sugerem a participação seletiva da sub-região denominada asas laterais nos mecanismos fisiopatológicos do transtorno de pânico. Dentre os diversos neurotransmissores presentes nas asas laterais, o papel desempenhado pelo fator liberador de corticotrofina (CRF) na modulação dos neurônios serotonérgicos presentes nesta área tem ganhado amplo destaque. Com base nestas evidências, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar o envolvimento da neurotransmissão mediada pelo CRF nas asas laterais de ratos machos Wistar na expressão do comportamento de fuga avaliado no labirinto em T elevado (LTE). Os resultados obtidos mostram que administração local de CRF na dose de 100 ng atenuou a expressão do comportamento de fuga, enquanto que a dose de 0,3 ng facilitou a expressão desse comportamento, sugerindo assim um efeito do tipo panicolítico e panicogênico, respectivamente. A injeção de CRF nas asas laterais não afetou a aquisição da resposta de esquiva inibitória também medida no LTE. Este comportamento defensivo tem sido associado à ansiedade. Além disso, a administração de antalarmina, um antagonista seletivo de CRF1, previamente à dose de 0,3 ng bloqueou o efeito facilitador do CRF sobre a expressão da resposta da fuga, sugerindo então que os receptores de CRF1 estejam envolvidos no efeito panicogênico deste peptídeo. Assim sendo, o efeito do CRF sobre a resposta de fuga no LTE parece ser dependente da dose administrada. Os resultados obtidos, juntamente com dados prévios da literatura, indicam que diferentes subtipos de receptores de CRF sejam recrutados na mediação destes efeitos opostos causados pelo peptídeo. / The dorsal raphe nucleus (DRN) is the main source of serotonergic projections that innervate limbic areas involved in the modulation of different behavioral and/or neurovegetative functions. Dysfunctions in this nucleus have been associated with the genesis of psychiatric disorders. Recent studies point to the morphological and functional heterogeneity of NDR. There is evidence to suggest that the sub-region called lateral wings is involved in the physiopathological mechanisms of panic disorder. Among the several neurotransmitters present in the lateral wings, the role played by the corticotrophin releasing factor (CRF) in the modulation of the serotonergic neurons present in this area has raised attention. Based on these evidences, the objective of this work was to evaluate the involvement of CRFmediated neurotransmission in the lateral wings of male Wistar rats in the expression of the escape behavior evaluated in the elevated T maze test (ETM). The results showed that local administration of CRF at the dose of 100 ng attenuated the expression of escape behavior, whereas the dose of 0.3 ng facilitated the expression of this behavior, thus suggesting a panicolytic- and panicogenic-like effects, respectively. Injection of CRF in the lateral wings did not affect the acquisition of the inhibitory avoidance response, also measured in ETM. This defensive behavior has been associated with anxiety. In addition, the administration of antalarmine, a CRF1 receptor antagonist, prior to the 0.3 ng dose blocked the facilitatory effect of CRF on the expression of the escape response, thus suggesting that CRF1 receptors are involved in the panicogenic effect of this peptide. Thus, the effect of CRF on escape response in the ETM seems to be dose dependent. The results obtained, together with previous literature data, indicate that different subtypes of CRF receptors are recruited in the mediation of these opposite effects caused by the peptide.
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Envolvimento da neurotransmissão CRFérgica das asas laterais do núcleo dorsal da rafe na expressão de comportamentos defensivos associados ao pânico / Involvement of CRF-mediated neurotransmission in the lateral wings of the dorsal raphe nucleus in the expression of defensive behaviors associated with panicMendes, Leonardo Daniel 21 August 2017 (has links)
O núcleo dorsal da rafe é a principal fonte de projeções serotonérgicas que inervam áreas límbicas implicadas na modulação de diferentes funções comportamentais e/ou neurovegetativas. Disfunções neste núcleo têm sido associadas à gênese de transtornos psiquiátricos. Estudos recentes apontam para a heterogeneidade morfológica e funcional do NDR, com destaque para evidências que sugerem a participação seletiva da sub-região denominada asas laterais nos mecanismos fisiopatológicos do transtorno de pânico. Dentre os diversos neurotransmissores presentes nas asas laterais, o papel desempenhado pelo fator liberador de corticotrofina (CRF) na modulação dos neurônios serotonérgicos presentes nesta área tem ganhado amplo destaque. Com base nestas evidências, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar o envolvimento da neurotransmissão mediada pelo CRF nas asas laterais de ratos machos Wistar na expressão do comportamento de fuga avaliado no labirinto em T elevado (LTE). Os resultados obtidos mostram que administração local de CRF na dose de 100 ng atenuou a expressão do comportamento de fuga, enquanto que a dose de 0,3 ng facilitou a expressão desse comportamento, sugerindo assim um efeito do tipo panicolítico e panicogênico, respectivamente. A injeção de CRF nas asas laterais não afetou a aquisição da resposta de esquiva inibitória também medida no LTE. Este comportamento defensivo tem sido associado à ansiedade. Além disso, a administração de antalarmina, um antagonista seletivo de CRF1, previamente à dose de 0,3 ng bloqueou o efeito facilitador do CRF sobre a expressão da resposta da fuga, sugerindo então que os receptores de CRF1 estejam envolvidos no efeito panicogênico deste peptídeo. Assim sendo, o efeito do CRF sobre a resposta de fuga no LTE parece ser dependente da dose administrada. Os resultados obtidos, juntamente com dados prévios da literatura, indicam que diferentes subtipos de receptores de CRF sejam recrutados na mediação destes efeitos opostos causados pelo peptídeo. / The dorsal raphe nucleus (DRN) is the main source of serotonergic projections that innervate limbic areas involved in the modulation of different behavioral and/or neurovegetative functions. Dysfunctions in this nucleus have been associated with the genesis of psychiatric disorders. Recent studies point to the morphological and functional heterogeneity of NDR. There is evidence to suggest that the sub-region called lateral wings is involved in the physiopathological mechanisms of panic disorder. Among the several neurotransmitters present in the lateral wings, the role played by the corticotrophin releasing factor (CRF) in the modulation of the serotonergic neurons present in this area has raised attention. Based on these evidences, the objective of this work was to evaluate the involvement of CRFmediated neurotransmission in the lateral wings of male Wistar rats in the expression of the escape behavior evaluated in the elevated T maze test (ETM). The results showed that local administration of CRF at the dose of 100 ng attenuated the expression of escape behavior, whereas the dose of 0.3 ng facilitated the expression of this behavior, thus suggesting a panicolytic- and panicogenic-like effects, respectively. Injection of CRF in the lateral wings did not affect the acquisition of the inhibitory avoidance response, also measured in ETM. This defensive behavior has been associated with anxiety. In addition, the administration of antalarmine, a CRF1 receptor antagonist, prior to the 0.3 ng dose blocked the facilitatory effect of CRF on the expression of the escape response, thus suggesting that CRF1 receptors are involved in the panicogenic effect of this peptide. Thus, the effect of CRF on escape response in the ETM seems to be dose dependent. The results obtained, together with previous literature data, indicate that different subtypes of CRF receptors are recruited in the mediation of these opposite effects caused by the peptide.
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Envolvimento de receptores 5-HT1A no hipocampo ventral na regulação de comportamentos defensivos relacionados com a ansiedade generalizada e com o pânico / Involvement of the 5-HT1A receptors in ventral hippocampus on anxiety- and panic- related defensive behaviorsKümpel, Vinícius Dias [UNESP] 17 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Ainda pouco se conhece a respeito da atividade serotonérgica sobre receptores 5-HT1A no hipocampo ventral na regulação de diferentes tipos de ansiedade. O Labirinto em T elevado (LTE) é um teste que avalia separadamente dois subtipos de ansiedade: a ansiedade generalizada e o pânico, respectivamente através da avaliação dos comportamentos defensivos de esquivas inibitórias e das fugas. Assim, este estudo teve por objetivo investigar o envolvimento de receptores 5-HT1A no HV sobre a manifestação dos transtornos de ansiedade generalizada (TAG) e pânico (TP) no LTE, tendo como parâmetro a ativação de receptores gabaérgicos (GABAA) nessa área do hipocampo. Foram conduzidos dois experimentos em ratos Wistar: o Experimento 1, visando avaliar o efeito do midazolam (10, 20 ou 40nmol) - um benzodiazepínico que potencializa a ação do GABA em receptores GABAA; e o Experimento 2, para avaliar o efeito de 8-OH-DPAT (0,6, 3 ou 15nmol) – um agonista de receptores 5-HT1A. Animais dos grupos controles nos dois experimentos foram tratados com salina. Dez minutos após as microinjeções foram submetidos ao LTE para avaliação das latências (em segundos) para esquivas e fugas. Imediatamente após, os animais foram colocados no centro da arena para avaliação da atividade motora (número de quadrados percorridos). Os resultados apontaram que a maior dose de midazolam microinjetada no hipocampo ventral causou ansiólise, comprovada pela diminuição na latência das esquivas em relação aos animais controles e àqueles tratados com 10nmol do mesmo fármaco. Resultado semelhante foi constatado nas três doses de 8-OH-DPAT. Não se observou qualquer alteração nas fugas, e nem na atividade motora dos animais tratados com qualquer um dos fármacos testados. Essas evidências comportamentais indicam que a ativação de receptores 5-HT1A no HV diminuiu o comportamento de esquiva dos animais, sem afetar as respostas de fugas, semelhantemente ao que se observou em decorrência da ação do midazolam sobre receptores GABAA. Esses resultados indicam um envolvimento desses receptores na regulação do TAG, mas não do TP. / The little is known about the serotoninergic activity on 5-HT1A receptors in the ventral hippocampus in the regulation of different types of anxiety. The Elevated T Maze (ETM) is a test that evaluates separately two subtypes of anxiety: generalized anxiety and panic, respectively by evaluating the defensive behaviors of inhibitory avoidance and escapes. Therefore this study aimed to investigate the involvement of 5-HT1A receptors in VH on the manifestation of generalized anxiety disorder (GAD) and Panic (PD) in ETM, having as parameter the activation of gabaergic receptors (GABAA) in that area of the hippocampus. Two experiments were conducted in rats: Experiment 1, to evaluate the effect of midazolam (10, 20 or 40nmol) – a benzodiazepine that potentiates the action of the GABA on GABAA receptors; and Experiment 2 to evaluate the effect of 8-OH-DPAT (0.6, 3 or 15nmol) - an agonist of 5-HT1A receptors. Animal control groups in both experiments were treated with saline. Ten minutes after microinjection, the animals were submitted for evaluation to the ETM latencies (in seconds) for avoidances and escapes. Immediately after, the animals were placed in the center of the arena to eavaluation of motor activity (number of covered squares). The results showed that the highest dose of midazolam microinjected in the ventral hippocampus caused anxiolysis, evidenced by the decrease in latency of avoidances compared to controls and those treated animals 10nmol of the same drug. A similar result was observed at all three doses of 8-OH-DPAT. There was no change in the escapes, nor the motor activity of animals treated with any of the drugs tested. These behavioral evidence indicates that activation of 5-HT1A receptors in VH decreases the behavior of avoidance of the animals without affecting the escape response, similar to what was observed due to the action of midazolam on the GABAA receptors. These results indicate an involvement of these receptors in the regulation of GAD, but not of PD.
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