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Relação entre a obesidade induzida por dieta hiperlipídica e o desenvolvimento de transtornos de ansiedade em ratos Wistar.

Noronha, Sylvana Izaura Salyba Rendeiro de January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2016-02-25T20:10:30Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_RelaçãoObesidadeIndusida.pdf: 2866813 bytes, checksum: f869614f302eebf1f46bbb2919ddcbde (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2016-03-04T18:52:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_RelaçãoObesidadeIndusida.pdf: 2866813 bytes, checksum: f869614f302eebf1f46bbb2919ddcbde (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-04T18:52:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_RelaçãoObesidadeIndusida.pdf: 2866813 bytes, checksum: f869614f302eebf1f46bbb2919ddcbde (MD5) Previous issue date: 2015 / As alterações nos padrões alimentares decorrentes do aumento no consumo de gordura satura estão fortemente relacionadas ao avanço da prevalência de obesidade, ganho de peso e acúmulo de tecido adiposo branco visceral (TAB). Estas alterações fisiologicas vem sendo amplamente associadas ao desenvolvimento de psicopatologias que englobam a disfunção cognitiva, estresse pscicológico crônico, depressão e transtornos de ansiedade. O processo inflamatório desencadeado pela obesidade em tecidos periféricos atinge também diferentes núcleos do SNC, levando ao desenvolvimento de neuroinflamação de diferentes núcleos, como o hipotalâmico dorsomedial (HDM). Estudos demonstram que o HDM é tônicamente regulado por projeções excitatórias glutamatérgicas e projeções inibitórias GABAérgicas e que este está intimamente envolvido no controle da reatividade cardiovascular ao estresse emocional, participando também das respostas comportamentais de roedores. O objetivo deste trabalho foi investigar as alterações comportamentais de esquiva inibitória e fuga, em animais induzidos à obesidade por dieta hiperlipídica (DH; 45% de gordura), por 9 semanas. As alterações comportamentais dos grupos DC e DH foram avaliadas pelo modelo comportamental no Labirinto em T-elevado (LTE), que consiste em expor os animais no braço fechado (3 tentativas), seguida por exposição ao braço aberto (3 tentativas). Estudos associam a esquiva inibitória ao comportamento do tipo ansiedade, e este é analisado com base no tempo que o animal gasta para sair do braço fechado em cada tentativa. A fuga vem sendo associada ao comportamento do tipo pânico, que é analisada com base no tempo que o animal gasta para deixar o braço aberto. Os animais foram tratados com veículo (PBS), muscimol (agonista GABAA) e bicuculina methiodide (BMI) (antagonista GABAA) antes do teste no LTE. Demonstramos que o grupo obeso veículo apresenta comportamento do tipo ansiedade, com aumento na latência de esquiva quando expostos ao braço fechado do LTE, mas não apresentaram comportamento do tipo pânico. O muscimol não foi eficiente em reduzir a latência de esquiva, mas foi capaz de aumentar a latência de fuga no braço aberto, sugerindo um efeito panicolítico desta droga. A BMI não foi capaz de alterar o comportamento de fuga, mas aumentou a latência de esquiva e comprometeu o aprendizado no grupo controle. Este efeito da BMI não foi observado nos animais obesos, reforçando a idéia de que a obesidade induzida por DH compromete o tônus GABAérgico no HDM. ____________________________________________________________________________________ / ABSTRACT : Changes on eating patterns resulting from high consumption of saturated fat are strongly related to the prevalence of obesity and increased visceral white adipose tissue, which is an important risk factor in the development of comorbidities, among them cognitive dysfunction, chronic lack of psychic stress, hypothalamic inflammation, depression and anxiety disorders. Obesity compromises the regulation of brain nuclei, among them, the dorsomedial hypothalamus (DMH). It is known that the HDM is regulated by tonically glutamatergic excitatory projections and inhibitory GABAergic projections, which are involved in the control of cardiovascular reactivity to stress, as well as behavioral regulation and states of anxiety disorders. The aim of this study was to investigate the behavioral changes related to anxiety-like and panic-like disorders in animals fed a high-fat diet for nine weeks that induced-obesity (HFD 45% fat). For this, we evaluated the behavioral pattern of obese and control animals in the Elevated T-Maze (ETM). This test consists of exposing the animals in the enclosed arm (3 trials) followed by exposure to the open arm (3 trials). The anxiety-like behavior are correlated to time latency that the animal spends to withdrawl from the enclosed arm on each trial, and the panic-like behavior is correlated to time latency that animal takes to leave the open arm. The animals were treat with vehicle (PBS), muscimol (GABAA agonist) or bicuculline methiodide (GABAA antagonist) before the test in ETM. Our results showed that the obese animals (treated with vehicle) have an anxiety-like behavior evidenced by increased time latency in the enclosed arm of the apparatus, when compared to control animals, however, those animals showed no panic-like behavior. We also observed that muscimol was not effective in reducing the anxiety-like behavior, but showed a potential panicolytic action by increasing the time latency spent by animals in the open arm of the ETM. Treatment with BMI was not effective by inducing panic-like behavior in animals. However, the control group was induce to anxiety-like behavior and had impaired learning ability, an effect that was not observe in obese animals treated with BMI when compared to obese vehicle group, which confirms the involvement of GABAergic commitment in HDM of these animals.
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Para além de um transtorno : considerações sobre os sintomas de pânico à luz da terapia sistêmica / Beyond a disorder: considerations about panic symptoms in light of systemic therapy (Inglês)

Arora, Subhashni 16 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:03:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-12-16 / The starting point that conducted us to this research was the caring of patients that were characterized by an intense and devastating physical and psychic suffering, due to sudden panic attacks. This master¿s thesis has the aim to analyze the panic symptoms through the systemic therapy. The majority of the patients who use to come to our clinic were already diagnosed with panic disorder and also using a combination of phychotropics. Because of this, our initial interest was guided to investigate how the hegemonic biomedical approach, in the contemporaneity, understands and treats the psychic suffering and the effects of its medicalization. Together with this, we were interested in the repercussions of the medicalization for the patient who suffers from panic and its possible unfoldings on the psychotherapeutic context. We investigated the patient subjective implications in their own symptoms through their life history, analyzing for this purpose, the family context, through the patient internalized family. For this purpose, we chose to analyze two clinical cases through the systemic approach, compounded by a multitheoratical axis of estructural and contextual therapy categories. This axis was addapted to the clinical specificities of the systemic care in the individual context. Beyond the medical diagnose and treatment, we could find suffering underlying situations associated with the patients difficulties regarding their life cycle phase and with dysfuncionalities in their family structure, that possibilitated a resignitication of their initial complaints related to the panic symptoms. We conlude showing the relevance of understanding the panic symptons through their subjective relationship with the patient¿s life history and their unfolding in the clinical setting. Keywords: Panic, Systemic Therapy, Biomedicine, Family, Contemporaneity / O atendimento clínico a pacientes marcados pelo intenso e devastador sofrimento físico e psíquico ocasionado por súbitas crises de pânico foi o ponto de partida que nos conduziu a esta trajetória de pesquisa. Nesta dissertação tivemos como objetivo analisar os sintomas de pânico a partir do referencial da terapia sistêmica. Uma vez que a maioria dos pacientes chegava ao consultório de psicologia já diagnosticada como portadores do ¿transtorno de pânico¿ e fazendo uso de uma combinação de psicofármacos, nosso interesse inicial pautou-se em investigarmos como o discurso e a prática hegemônicas da biomedicina, na contemporaneidade, compreendem e tratam o sofrimento psíquico, bem como as suas repercussões para o paciente que sofre com o pânico e seus possíveis desdobramentos no contexto psicoterapêutico. Investigamos as implicações subjetivas do paciente em seus sintomas, a partir da sua história de vida, analisando-se, para tanto, o seu contexto familiar, através da sua família internalizada. Para esse intento, escolhemos analisar dois casos clínicos, atendidos mediante o referencial sistêmico, através de um eixo multi-teórico de categorias da terapia estrutural e da terapia contextual, adaptadas para as especificidades clínicas do atendimento sistêmico no contexto individual. Como resultado, salientamos que, para além do diagnóstico e do tratamento médicos, percebemos situações subjacentes ao sofrimento dos pacientes, vinculadas a dificuldades concernentes ao momento do ciclo de vida dos mesmos e a disfuncionalidades na estrutura familiar, que vieram a possibilitar uma ressignificação das suas queixas iniciais relacionadas aos sintomas de pânico. Concluímos evidenciando a relevância da compreensão dos sintomas de pânico a partir de sua relação subjetiva com a história de vida do paciente e os seus desdobramentos no contexto clínico. Palavras-chave: Pânico, Terapia Sistêmica, Biomedicina, Família, Contemporaneidade.
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Aspectos genéticos no transtorno do pânico

Dreher, Carolina Blaya January 2008 (has links)
A herdabilidade estimada do Transtorno do Pânico (TP) é de 28 a 43%, embora ainda permaneça como questão de pesquisa quais os genes envolvidos na sua etiologia. A busca dos genes candidatos para os estudos de associação geralmente é baseada em moléculas envolvidas no tratamento farmacológico, nos agentes que induzem ataques de pânico ou nos estudos de neuroimagem. Genes relacionados ao sistema serotoninérgico, noradrenérgico, eixo hipotálamohipófise- adrenal, entre outros, já foram investigados no TP. Os resultados são ainda pouco conclusivos. Para ampliar o conhecimento nessa área, foram realizados quatro estudos nessa tese. O polimorfismo no promotor do gene transportador da serotonina (5- HTTLPR) foi estudado por alguns autores no TP. Realizamos então o estudo 1, que é composto pela revisão sistemática e meta-análise dos estudos de casocontrole que avaliaram esse gene no TP. Foram revisados artigos publicados entre janeiro de 1996 e abril de 2007 nas bases PubMed, PsychInfo, Lilacs e ISI. Identificou-se 19 artigos potenciais, e foram incluídos na análise 10 estudos. Não houve associação do gene 5-HTTLPR e o TP (OR=0,91, CI95% 0,80 to 1,03, p=0,14). Três subanálises divididas de acordo com a etnia, qualidade do grupo controle e comorbidade com Agorafobia também não encontraram qualquer associação. Entretanto essa análise não possui poder para identificar associações de menor magnitude, e mais estudos são necessários. O estudo 2 foi realizado para avaliar a associação entre polimorfismos nos genes 5-HTTLPR e receptores da serotonina 1A (HTR1A) e 2A (HTR2A) e o TP, bem como a interação com dois fatores ambientais previamente associados ao transtorno: trauma e parentagem na infância. Foram incluídos 107 pacientes e 125 controles. O gene HTR1A foi associado ao TP na análise de grupo corrigido para o experimento (p2=0,027). Três SNPs desse gene foram associados ao TP. Na análise de haplótipo pode-se identificar um haplótipo associado ao TP (p=0,008), e outro protetor para o TP (p=0,004). Na análise de interação, identificou-se que polimorfismos no gene HTR2A (rs6311 e rs6313), influenciado por ótima parentagem paterna, conferia proteção ao TP. Essa interação permaneceu significativa após a correção de Bonferroni. Não houve associação do TP com o 5-HTTLPR mesmo considerando a interação com trauma na infância. Esse estudo replica achados prévios de associação do TP com o HTR1A e também reforça a evidência de interação gene-ambiente do HTR2A com parentagem, que possivelmente influencia a capacidade dos sujeitos de usarem as experiências familiares como suporte.O estudo 3 avaliou o TP com o EF-hand domain containing 2 (EFHC2), um gene previamente associado à percepção do medo. Nesse estudo foram incluídos 127 pacientes e 132 controles. Um dos 8 marcadores do EFHC2 (rs1562875) foi associado ao TP, e também a dois outros fenótipos intermediários associados à ansiedade: comportamento inibido e temperamento evitação de dano. Se forreplicado, esse achado pode colaborar para a elucidação do mecanismo neurobiológico do medo. O estudo 4 avaliou polimorfismos em 7 genes previamente envolvidos na ansiedade (BDNF, CREB1, RGS2, CRHR1, 5-HTTLPR, HTR2A, HTR1A) com a resposta à terapia cognitivo-comportamental (TCC) no TP. Foram incluídos 74 pacientes com TP resistentes a quatro meses de tratamento prévio com antidepressivos que fizeram TCC em grupo. Na análise de grupo, houve associação do CREB1 com melhora em 1 ano de seguimento (p= 0,016). Dois dos 5 marcadores do CREB1 estiveram associados a esse desfecho (rs7594560, p=0,003 e rs2253206, p=0,021), mas não permaneceram associados após a correção por permutação. Na análise de haplótipos, um dos dez haplótipos esteve associado à melhor resposta nesse mesmo período. Apesar do limitado tamanho amostral esse estudo promoveu evidências preliminares da associação do CREB1 na resposta à TCC. Por fim, essa tese versa sobre alguns aspectos relacionados ao TP, abrangendo revisão sistemática da literatura, estudos de associação, de interação gene-ambiente e de resposta à TCC. Esses artigos estão de acordo com propostas atuais de estudos em genética, incluindo a pesquisa de vários genes e a análise de múltiplos marcadores que buscam aumentar o conhecimento dos fatores genéticos associados ao TP. / The estimated herdability of PD is between 28 to 43%, however which genes are involved in PD etiology still remains to be answered.. The search for candidate genes are usually based on molecules associated to pharmacological treatment, panic-inducing substance or neuroimage studies. Genes related to serotoninergic, noradrenergic, hypothalamic-pituitary-adrenal axis and others have been previously studied with inconclusive results. In order to improve this knowledge, four studies were performed in this thesis. The polymorphism in the promoter of serotonin transporter gene (5- HTTLPR) has been studied in PD. The study 1 was designed in order to perform a systematic review and meta-analysis of case-controls studies. Papers published between January 1996 and April 2007 were eligible for this study. The electronic databases searched included PubMed, PsychInfo, Lilacs and ISI. Nineteen potential articles were identified, and 10 studies were included in this metaanalysis. No statistically significant association between 5-HTTLPR and PD was found, OR=0.91 (CI95% 0.80 to 1.03, p=0.14). Three sub-analyses divided according to ethnicity, control group and comorbidity with agoraphobia also did not find any association. However, more studies are needed in order to evaluate a possible minor effect. The study 2 was designed to evaluate the association between HTR1A, HTR2A and 5-HTTLPR in PD patients and controls. Besides this, we ought to evaluate the interaction between these genes and two environmental factors previously associated with PD: childhood trauma and parental bonding. In this case-control candidate gene study, 107 PD patients and 125 controls were included. HTR1A was experiment-wide associated with PD in set-based test (p2=0.027). Three SNPs of this gene were nominally significantly associated with PD. Additionally, one haplotype was significantly associated with PD (p=0.008), and one haplotype was significantly protective for PD (p=0.004). In the interaction analysis with optimal father parenting, both interaction terms of SNPs of HTR2A (rs6311 and rs6313) were nominally associated with PD and remained significant after Bonferroni’s correction. No association was found with 5-HTTLPR even considering interaction with childhood trauma. This study replicates previous findings regarding the association between PD and HTR1A. We also reinforce evidence of gene-environment interaction in HTR2A gene with parenting, maybe influencing the capacity of subjects to use familiar experiences as environmental support. In the study 3 we evaluated the association between PD and EF-hand domain containing 2 (EFHC2), a gene previously related to fear recognition. In this study we included 127 patients and 132 controls. One of 8 EFHC2 markers (rs1562875) was associated with PD and also with two intermediate phenotypes related to anxiety: behavioral inhibition and harm avoidance. If replicated, this finding may contribute to elucidate the neurobiological path of fear.In the study 4 we evaluated 7 genes previously related to anxiety (BDNF, CREB1, RGS2, CRHR1, 5-HTTLPR, HTR2A, HTR1A) with cognitive-behavioral therapy (CBT) response. We included 74 patients resistant to 4 months of antidepressant treatment that received add-on treatment with group CBT. In the set-based test, CREB1 achieved gene-wide significant association with improvement at 1-year follow-up (empirical p-value = 0.016). Out of the 5 CREB1 single markers SNPs, two showed nominally significant associations (rs7594560, p-value 0.003 and rs2253206, p-value 0.021), that did not remain significant after 10,000 permutations. In the haplotype analysis, we identified one haplotype significantly associated with 1-year response (p=0.0002). Although limited by small sample size, these results provide preliminary evidence that variations in CREB1 may be related to long-term CBT response among pharmacological-resistant patients with PD. Finally, this thesis shows some aspects related to genetics in PD, including a systematic search, association, gene-environment and CBT response studies. Papers included are in accordance with what has been proposed for new studies in genetic, including the analysis of different genes and markers in order to contribute to the knowledge of genetic factors of PD.
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Aspectos genéticos no transtorno do pânico

Dreher, Carolina Blaya January 2008 (has links)
A herdabilidade estimada do Transtorno do Pânico (TP) é de 28 a 43%, embora ainda permaneça como questão de pesquisa quais os genes envolvidos na sua etiologia. A busca dos genes candidatos para os estudos de associação geralmente é baseada em moléculas envolvidas no tratamento farmacológico, nos agentes que induzem ataques de pânico ou nos estudos de neuroimagem. Genes relacionados ao sistema serotoninérgico, noradrenérgico, eixo hipotálamohipófise- adrenal, entre outros, já foram investigados no TP. Os resultados são ainda pouco conclusivos. Para ampliar o conhecimento nessa área, foram realizados quatro estudos nessa tese. O polimorfismo no promotor do gene transportador da serotonina (5- HTTLPR) foi estudado por alguns autores no TP. Realizamos então o estudo 1, que é composto pela revisão sistemática e meta-análise dos estudos de casocontrole que avaliaram esse gene no TP. Foram revisados artigos publicados entre janeiro de 1996 e abril de 2007 nas bases PubMed, PsychInfo, Lilacs e ISI. Identificou-se 19 artigos potenciais, e foram incluídos na análise 10 estudos. Não houve associação do gene 5-HTTLPR e o TP (OR=0,91, CI95% 0,80 to 1,03, p=0,14). Três subanálises divididas de acordo com a etnia, qualidade do grupo controle e comorbidade com Agorafobia também não encontraram qualquer associação. Entretanto essa análise não possui poder para identificar associações de menor magnitude, e mais estudos são necessários. O estudo 2 foi realizado para avaliar a associação entre polimorfismos nos genes 5-HTTLPR e receptores da serotonina 1A (HTR1A) e 2A (HTR2A) e o TP, bem como a interação com dois fatores ambientais previamente associados ao transtorno: trauma e parentagem na infância. Foram incluídos 107 pacientes e 125 controles. O gene HTR1A foi associado ao TP na análise de grupo corrigido para o experimento (p2=0,027). Três SNPs desse gene foram associados ao TP. Na análise de haplótipo pode-se identificar um haplótipo associado ao TP (p=0,008), e outro protetor para o TP (p=0,004). Na análise de interação, identificou-se que polimorfismos no gene HTR2A (rs6311 e rs6313), influenciado por ótima parentagem paterna, conferia proteção ao TP. Essa interação permaneceu significativa após a correção de Bonferroni. Não houve associação do TP com o 5-HTTLPR mesmo considerando a interação com trauma na infância. Esse estudo replica achados prévios de associação do TP com o HTR1A e também reforça a evidência de interação gene-ambiente do HTR2A com parentagem, que possivelmente influencia a capacidade dos sujeitos de usarem as experiências familiares como suporte.O estudo 3 avaliou o TP com o EF-hand domain containing 2 (EFHC2), um gene previamente associado à percepção do medo. Nesse estudo foram incluídos 127 pacientes e 132 controles. Um dos 8 marcadores do EFHC2 (rs1562875) foi associado ao TP, e também a dois outros fenótipos intermediários associados à ansiedade: comportamento inibido e temperamento evitação de dano. Se forreplicado, esse achado pode colaborar para a elucidação do mecanismo neurobiológico do medo. O estudo 4 avaliou polimorfismos em 7 genes previamente envolvidos na ansiedade (BDNF, CREB1, RGS2, CRHR1, 5-HTTLPR, HTR2A, HTR1A) com a resposta à terapia cognitivo-comportamental (TCC) no TP. Foram incluídos 74 pacientes com TP resistentes a quatro meses de tratamento prévio com antidepressivos que fizeram TCC em grupo. Na análise de grupo, houve associação do CREB1 com melhora em 1 ano de seguimento (p= 0,016). Dois dos 5 marcadores do CREB1 estiveram associados a esse desfecho (rs7594560, p=0,003 e rs2253206, p=0,021), mas não permaneceram associados após a correção por permutação. Na análise de haplótipos, um dos dez haplótipos esteve associado à melhor resposta nesse mesmo período. Apesar do limitado tamanho amostral esse estudo promoveu evidências preliminares da associação do CREB1 na resposta à TCC. Por fim, essa tese versa sobre alguns aspectos relacionados ao TP, abrangendo revisão sistemática da literatura, estudos de associação, de interação gene-ambiente e de resposta à TCC. Esses artigos estão de acordo com propostas atuais de estudos em genética, incluindo a pesquisa de vários genes e a análise de múltiplos marcadores que buscam aumentar o conhecimento dos fatores genéticos associados ao TP. / The estimated herdability of PD is between 28 to 43%, however which genes are involved in PD etiology still remains to be answered.. The search for candidate genes are usually based on molecules associated to pharmacological treatment, panic-inducing substance or neuroimage studies. Genes related to serotoninergic, noradrenergic, hypothalamic-pituitary-adrenal axis and others have been previously studied with inconclusive results. In order to improve this knowledge, four studies were performed in this thesis. The polymorphism in the promoter of serotonin transporter gene (5- HTTLPR) has been studied in PD. The study 1 was designed in order to perform a systematic review and meta-analysis of case-controls studies. Papers published between January 1996 and April 2007 were eligible for this study. The electronic databases searched included PubMed, PsychInfo, Lilacs and ISI. Nineteen potential articles were identified, and 10 studies were included in this metaanalysis. No statistically significant association between 5-HTTLPR and PD was found, OR=0.91 (CI95% 0.80 to 1.03, p=0.14). Three sub-analyses divided according to ethnicity, control group and comorbidity with agoraphobia also did not find any association. However, more studies are needed in order to evaluate a possible minor effect. The study 2 was designed to evaluate the association between HTR1A, HTR2A and 5-HTTLPR in PD patients and controls. Besides this, we ought to evaluate the interaction between these genes and two environmental factors previously associated with PD: childhood trauma and parental bonding. In this case-control candidate gene study, 107 PD patients and 125 controls were included. HTR1A was experiment-wide associated with PD in set-based test (p2=0.027). Three SNPs of this gene were nominally significantly associated with PD. Additionally, one haplotype was significantly associated with PD (p=0.008), and one haplotype was significantly protective for PD (p=0.004). In the interaction analysis with optimal father parenting, both interaction terms of SNPs of HTR2A (rs6311 and rs6313) were nominally associated with PD and remained significant after Bonferroni’s correction. No association was found with 5-HTTLPR even considering interaction with childhood trauma. This study replicates previous findings regarding the association between PD and HTR1A. We also reinforce evidence of gene-environment interaction in HTR2A gene with parenting, maybe influencing the capacity of subjects to use familiar experiences as environmental support. In the study 3 we evaluated the association between PD and EF-hand domain containing 2 (EFHC2), a gene previously related to fear recognition. In this study we included 127 patients and 132 controls. One of 8 EFHC2 markers (rs1562875) was associated with PD and also with two intermediate phenotypes related to anxiety: behavioral inhibition and harm avoidance. If replicated, this finding may contribute to elucidate the neurobiological path of fear.In the study 4 we evaluated 7 genes previously related to anxiety (BDNF, CREB1, RGS2, CRHR1, 5-HTTLPR, HTR2A, HTR1A) with cognitive-behavioral therapy (CBT) response. We included 74 patients resistant to 4 months of antidepressant treatment that received add-on treatment with group CBT. In the set-based test, CREB1 achieved gene-wide significant association with improvement at 1-year follow-up (empirical p-value = 0.016). Out of the 5 CREB1 single markers SNPs, two showed nominally significant associations (rs7594560, p-value 0.003 and rs2253206, p-value 0.021), that did not remain significant after 10,000 permutations. In the haplotype analysis, we identified one haplotype significantly associated with 1-year response (p=0.0002). Although limited by small sample size, these results provide preliminary evidence that variations in CREB1 may be related to long-term CBT response among pharmacological-resistant patients with PD. Finally, this thesis shows some aspects related to genetics in PD, including a systematic search, association, gene-environment and CBT response studies. Papers included are in accordance with what has been proposed for new studies in genetic, including the analysis of different genes and markers in order to contribute to the knowledge of genetic factors of PD.
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Aspectos genéticos no transtorno do pânico

Dreher, Carolina Blaya January 2008 (has links)
A herdabilidade estimada do Transtorno do Pânico (TP) é de 28 a 43%, embora ainda permaneça como questão de pesquisa quais os genes envolvidos na sua etiologia. A busca dos genes candidatos para os estudos de associação geralmente é baseada em moléculas envolvidas no tratamento farmacológico, nos agentes que induzem ataques de pânico ou nos estudos de neuroimagem. Genes relacionados ao sistema serotoninérgico, noradrenérgico, eixo hipotálamohipófise- adrenal, entre outros, já foram investigados no TP. Os resultados são ainda pouco conclusivos. Para ampliar o conhecimento nessa área, foram realizados quatro estudos nessa tese. O polimorfismo no promotor do gene transportador da serotonina (5- HTTLPR) foi estudado por alguns autores no TP. Realizamos então o estudo 1, que é composto pela revisão sistemática e meta-análise dos estudos de casocontrole que avaliaram esse gene no TP. Foram revisados artigos publicados entre janeiro de 1996 e abril de 2007 nas bases PubMed, PsychInfo, Lilacs e ISI. Identificou-se 19 artigos potenciais, e foram incluídos na análise 10 estudos. Não houve associação do gene 5-HTTLPR e o TP (OR=0,91, CI95% 0,80 to 1,03, p=0,14). Três subanálises divididas de acordo com a etnia, qualidade do grupo controle e comorbidade com Agorafobia também não encontraram qualquer associação. Entretanto essa análise não possui poder para identificar associações de menor magnitude, e mais estudos são necessários. O estudo 2 foi realizado para avaliar a associação entre polimorfismos nos genes 5-HTTLPR e receptores da serotonina 1A (HTR1A) e 2A (HTR2A) e o TP, bem como a interação com dois fatores ambientais previamente associados ao transtorno: trauma e parentagem na infância. Foram incluídos 107 pacientes e 125 controles. O gene HTR1A foi associado ao TP na análise de grupo corrigido para o experimento (p2=0,027). Três SNPs desse gene foram associados ao TP. Na análise de haplótipo pode-se identificar um haplótipo associado ao TP (p=0,008), e outro protetor para o TP (p=0,004). Na análise de interação, identificou-se que polimorfismos no gene HTR2A (rs6311 e rs6313), influenciado por ótima parentagem paterna, conferia proteção ao TP. Essa interação permaneceu significativa após a correção de Bonferroni. Não houve associação do TP com o 5-HTTLPR mesmo considerando a interação com trauma na infância. Esse estudo replica achados prévios de associação do TP com o HTR1A e também reforça a evidência de interação gene-ambiente do HTR2A com parentagem, que possivelmente influencia a capacidade dos sujeitos de usarem as experiências familiares como suporte.O estudo 3 avaliou o TP com o EF-hand domain containing 2 (EFHC2), um gene previamente associado à percepção do medo. Nesse estudo foram incluídos 127 pacientes e 132 controles. Um dos 8 marcadores do EFHC2 (rs1562875) foi associado ao TP, e também a dois outros fenótipos intermediários associados à ansiedade: comportamento inibido e temperamento evitação de dano. Se forreplicado, esse achado pode colaborar para a elucidação do mecanismo neurobiológico do medo. O estudo 4 avaliou polimorfismos em 7 genes previamente envolvidos na ansiedade (BDNF, CREB1, RGS2, CRHR1, 5-HTTLPR, HTR2A, HTR1A) com a resposta à terapia cognitivo-comportamental (TCC) no TP. Foram incluídos 74 pacientes com TP resistentes a quatro meses de tratamento prévio com antidepressivos que fizeram TCC em grupo. Na análise de grupo, houve associação do CREB1 com melhora em 1 ano de seguimento (p= 0,016). Dois dos 5 marcadores do CREB1 estiveram associados a esse desfecho (rs7594560, p=0,003 e rs2253206, p=0,021), mas não permaneceram associados após a correção por permutação. Na análise de haplótipos, um dos dez haplótipos esteve associado à melhor resposta nesse mesmo período. Apesar do limitado tamanho amostral esse estudo promoveu evidências preliminares da associação do CREB1 na resposta à TCC. Por fim, essa tese versa sobre alguns aspectos relacionados ao TP, abrangendo revisão sistemática da literatura, estudos de associação, de interação gene-ambiente e de resposta à TCC. Esses artigos estão de acordo com propostas atuais de estudos em genética, incluindo a pesquisa de vários genes e a análise de múltiplos marcadores que buscam aumentar o conhecimento dos fatores genéticos associados ao TP. / The estimated herdability of PD is between 28 to 43%, however which genes are involved in PD etiology still remains to be answered.. The search for candidate genes are usually based on molecules associated to pharmacological treatment, panic-inducing substance or neuroimage studies. Genes related to serotoninergic, noradrenergic, hypothalamic-pituitary-adrenal axis and others have been previously studied with inconclusive results. In order to improve this knowledge, four studies were performed in this thesis. The polymorphism in the promoter of serotonin transporter gene (5- HTTLPR) has been studied in PD. The study 1 was designed in order to perform a systematic review and meta-analysis of case-controls studies. Papers published between January 1996 and April 2007 were eligible for this study. The electronic databases searched included PubMed, PsychInfo, Lilacs and ISI. Nineteen potential articles were identified, and 10 studies were included in this metaanalysis. No statistically significant association between 5-HTTLPR and PD was found, OR=0.91 (CI95% 0.80 to 1.03, p=0.14). Three sub-analyses divided according to ethnicity, control group and comorbidity with agoraphobia also did not find any association. However, more studies are needed in order to evaluate a possible minor effect. The study 2 was designed to evaluate the association between HTR1A, HTR2A and 5-HTTLPR in PD patients and controls. Besides this, we ought to evaluate the interaction between these genes and two environmental factors previously associated with PD: childhood trauma and parental bonding. In this case-control candidate gene study, 107 PD patients and 125 controls were included. HTR1A was experiment-wide associated with PD in set-based test (p2=0.027). Three SNPs of this gene were nominally significantly associated with PD. Additionally, one haplotype was significantly associated with PD (p=0.008), and one haplotype was significantly protective for PD (p=0.004). In the interaction analysis with optimal father parenting, both interaction terms of SNPs of HTR2A (rs6311 and rs6313) were nominally associated with PD and remained significant after Bonferroni’s correction. No association was found with 5-HTTLPR even considering interaction with childhood trauma. This study replicates previous findings regarding the association between PD and HTR1A. We also reinforce evidence of gene-environment interaction in HTR2A gene with parenting, maybe influencing the capacity of subjects to use familiar experiences as environmental support. In the study 3 we evaluated the association between PD and EF-hand domain containing 2 (EFHC2), a gene previously related to fear recognition. In this study we included 127 patients and 132 controls. One of 8 EFHC2 markers (rs1562875) was associated with PD and also with two intermediate phenotypes related to anxiety: behavioral inhibition and harm avoidance. If replicated, this finding may contribute to elucidate the neurobiological path of fear.In the study 4 we evaluated 7 genes previously related to anxiety (BDNF, CREB1, RGS2, CRHR1, 5-HTTLPR, HTR2A, HTR1A) with cognitive-behavioral therapy (CBT) response. We included 74 patients resistant to 4 months of antidepressant treatment that received add-on treatment with group CBT. In the set-based test, CREB1 achieved gene-wide significant association with improvement at 1-year follow-up (empirical p-value = 0.016). Out of the 5 CREB1 single markers SNPs, two showed nominally significant associations (rs7594560, p-value 0.003 and rs2253206, p-value 0.021), that did not remain significant after 10,000 permutations. In the haplotype analysis, we identified one haplotype significantly associated with 1-year response (p=0.0002). Although limited by small sample size, these results provide preliminary evidence that variations in CREB1 may be related to long-term CBT response among pharmacological-resistant patients with PD. Finally, this thesis shows some aspects related to genetics in PD, including a systematic search, association, gene-environment and CBT response studies. Papers included are in accordance with what has been proposed for new studies in genetic, including the analysis of different genes and markers in order to contribute to the knowledge of genetic factors of PD.
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Disturbios do sono no transtorno de panico

Stella, Carla Renata Aparecida Vieira 29 August 2005 (has links)
Orientadores: Evandro Gomes de Matos, Luis Alberto Magna / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T09:15:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Stella_CarlaRenataAparecidaVieira_M.pdf: 9419000 bytes, checksum: 561b36d07c664295a311e5d1877f1ecc (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é avaliar os distúrbios do sono encontrados em uma amostra de pacientes com transtornos do pânico (segundo critério diagnóstico do DSM-IV). O transtorno do pânico (TP) ocorre em cerca de 3% da população. Os transtornos do sono (TS) podem ocorrer em até 70% dos pacientes com TP. Com freqüência, há dificuldade em iniciar e manter o sono. INTRODUÇÃO: O NATA ¿ Núcleo de Atendimento dos Transtornos de Ansiedade, foi constituído com o objetivo de atender pacientes ambulatoriais com distúrbios ansiosos. O paciente com TP queixa-se de sono não reparador, apresenta aumento no tempo de movimentação e um maior número de movimentos corporais no estágio 2. Podem ocorrer também ataques de pânicos noturnos. Estes se caracterizam por despertar abrupto com manifestações típicas de pânico.Os ataques podem ocorrer em 40% a 69% dos portadores de TP, o que corresponde a 8% ou 18% dos ataques espontâneos de pânico . Os pacientes que apresentam ataques noturnos com freqüência igual ou superior aos ataques diurnos são de 4%. A maior parte dos ataques de pânico noturnos sobrevêm 2 à 3 horas após o início do sono, no fim do estágio 2 ou início do estágio 3 . Podem também ocorrer no estágio 1, logo no início do sono e repetir diversas vezes durante a noite. PACIENTES: Casuística: 200 pacientes, (+/- 39 anos); Prevalência (4F:1M); Escolaridade - primeiro grau (66,6%); Casados (50%).MÉTODO: Instrumentos utilizados: Escalas de avaliação Hamilton (Ansiedade e Depressão) Escalas de avaliação Sheehan (Ansiedade) Inventário para depressão de Beck Mini-Sleep Questionnaire (MSQ) Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ) Questionário de Auto Avaliação de Sono.Período de avaliação: Março de 2002 à julho 2004. Foram aplicadas as escalas de Beck e de Hamilton para depressão, assim como as escalas de Sheehan e Hamilton para ansiedade. Foram registrados os antecedentes pessoais e familiares, fatores de estresse e questionário do sono. Esta pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética, e os pacientes preencheram o respectivo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Qualidade do sono: Inventário para depressão de Beck: 36,42% referiram fadiga ao despertar, 20,71% despertavam durante a noite e 24,28% apresentavam dificuldade na indução do sono; a Escala de avaliação de ansiedade Hamilton A, referiram dificuldade em adormecer, sono interrompido, sono insatisfatório, fadiga ao acordar, sonhos penosos, pesadelos, terror noturno: intensidade leve 10,27%, intensidade média 16,43% , intensidade forte 33,56% e intensidade máxima 19,17%; na Escala de ansiedade de Sheehan quando questionados sobre dificuldade na indução do sono, apresentaram as seguintes respostas: 12,31% (um pouco), 12,31% (moderado), 18,84% (acentuado), 21,01% (demasiado) e quando questionados sobre o despertar durante o sono ou sono inquieto responderam: 14,18% (um pouco), 13,47% (moderado), 23,40% (acentuado) e 24,82% (demasiado); na Escala de avaliação para depressão Hamilton D os resultados foram: 56,54% para insônia inicial, 61,85% para insônia intermediária e 56,15% para insônia tardia. CONCLUSÃO: Analisando a qualidade do sono em pacientes com pânico, observamos a insônia, a fadiga diurna, sono fragmentado e despertares abruptos ocorrendo em 75%. A OMS recomenda atenção a este tipo de problema, pois compromete a qualidade de vida / Abstract: OBJETIVE: The goal of the present study is to evaluate the sleep disorder found in a sample group of patients with Panic Disorder, according to DSM-IV criteria (8), as well as to describe its main characteristics. SUMMARY: Also, it proposes to determine the relationship among variables (sleep parameters and measures of sleep duration) and degree of severity of the panic disorder. Panic disorder (PD) occurs within 3% of the population. Sleep disorder (SD) may occur to about 70% of patients with PD. Frequently there is difficulty in starting and maintaining sleep (initial and intermediary insomnia). Insomnia can be related to the high co morbidity associated with PD, that is, associated with generalized anxiety disturb, depressive estates or dependence to alcohol.The patient with PD complains of unsatisfactory sleep and presents a greater number of body movements at stage 2. There may also occur sleep panic attacks. There are characterized by sudden awakening with typical manifestations of panic. The patient may not wish to go back to sleep. The attacks may occur with 40% (6) to 69% of PD carriers, what corresponds to 8 to 18 percent of spontaneous panic attacks. And, 4 % of the patients present nocturnal attacks with equal or greater frequency to diurnal attacks. Most of the nocturnal panic attacks take place 2 or 3 hours after start of sleep, at the end of stage or beginning of stage 3. The may also occur at stage 1, at the very start of sleep, and repeat many times during the night period. In the next day there is a vivid memory of the episode, what contributes to the differential diagnose to nocturnal terror. PATIENTS AND METHODS: Period March 2002 at July 2004, PD patients (N: 200), mean age (+/-39), 4F: 1M, 50% married, 66,6% primary school. Evaluated by: Hamilton Scales of Anxiety and Depression, Sheehan Scale of Anxiety, Beck scale of Depression, Inventory Mini-Sleep Questionnaire (MSQ), Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ) Questionnaire of Auto Evaluation of Sleep. RESULTS: Scales of Depression and Anxiety, Diurnal fatigue: Beck: 36,42%; H A: 79,43%; Sheehan: 75,87% Insomnia: Beck: 24,28%; H A: 79,43%; Sheehan: 64,47%, H D: 56,54% Fragmented sleep: Beck: 20,71%; H A: 79,43%; Sheehan: 75,87% Scales of Sleep obtained results of analysis, with prevalence for: Insomnia (64,4%), Diurnal fatigue (79,43%), Fragmented sleep (78,87%) CONCLUSION: By analyzing the quality of sleep in carriers of panic disorder, we observe insomnia, diurnal fatigue, fragmented sleep and sudden awakenings occurring with patients with anxiety as a predominant factor. And, 75% presented one or more of the sleep alterations here described. This study has shown a prevalence of sleep disorder in patients with panic. WHO recommends attention to this type of problem, for it affects the quality of life / Mestrado / Saude Mental / Mestre em Ciências Médicas
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Panico, agorafobia e ansiedade de separação : o revelar do comportamento de apego

Souza, Airle Miranda de 23 October 2001 (has links)
Orientador: Evandro Gomes de Matos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-31T20:45:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_AirleMirandade_D.pdf: 81096385 bytes, checksum: c7ea5584ba76a49712bf609e80a264b2 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Neste estudo investigamos os vínculos afetivos nas manifestações do pânico, agorafobia e ansiedade de separação, sob o enfoque da Teoria do Apego de John Bowlby. Para tanto, descrevemos e avaliamos o Comportamento de Apego de um indivíduo diagnosticado com Transtorno de Pânico com Agorafobia segundo os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais-(DSM-IV). Ressaltamos, também, a vivência particular do sujeito, em relação às crises de pânico e sintomas agorafóbicos, e as características dos vínculos estabelecidos com figuras de apego. A partir de uma abordagem qualitativa, descrevemos as experiências e vivências, tanto do sujeito investigado como também dos pesquisadores. São cores, movimentos, eventos, vínculos, crenças, entre outras, expressões únicas do sujeito, que buscamos apreender e revelar. Em relação ao caso em estudo, destacamos o comportamento de inibição, a ansiedade de separação em relação às figuras importantes de vinculação, as situações de separação e perdas, o desamparo e a impotência vivenciada pelo sujeito diante da doença e da própria vida. Como modalidade de apego, identificamos o Apego Ansioso Resistente ou Ambivalente, assim como, a presença de uma interação familiar dificultadora do desenvolvimento emocional de seus membros em relação ao grupo familiar atual ou nuclear do sujeito. Esse estudo chama atenção ao importante papel desempenhado pelo grupo familiar, na promoção de defesa da vida, e como base segura na construção da saúde individual e grupal. Remete, também, a possibilidade de avaliarmos os modelos de apego estabelecidos e/ou mantidos quer como figuras principais ou subordinadas e, na eterna dança da vida de contato e afastamento, modificarmos modelos disfuncionais de apego no aqui e agora / Abstract: The present study investigated the entailment affective as it relates to patients with panic disorder or agoraphobia using a theory based on J. Bowlby's work on attachment. The attachment behavior of a patient with panic disorder with agoraphobia, classified by DSM-IV criteria, were described and evaluated. The personal life description and feeling about the panic crisis, agoraphobia symptoms and the characteristics of the entailment established with the attachment figures were described. The patient and researches experiences and feelings were described qualitatively. Experiences, movements, happenings, entailments and convictions were used to study, understand and reveal. Based on case description, the inhibition behavior and separation anxiety, with regard to entailment important figures, loss and separation, personal helplessness in front of the illness and life were observed. Concerning Bowlby's attachment theory, an anxious attachment as well as a no functional actual family to support member's health was verified. Generally speaking the results of this study, showed how is important the family group function to promote life as a secure base to construct the individual and group mental health. Besides, inspires a reflection about the attachment-established models of principal or subordinate figure for all life / Doutorado / Saude Mental / Doutor em Ciências Médicas
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Participação de receptores noradrenérgicos na substância cinzenta periaquedutal dorsal na modulação de comportamentos defensivos relacionados à ansiedade

SOUZA, D. O. 04 November 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:27:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9425_Dissertação de mestrado Dayane.pdf: 1472432 bytes, checksum: f34676ce3cbf77c6dfbb5049f04fb95b (MD5) Previous issue date: 2016-11-04 / O papel da substância cinzenta periaquedutal dorsal (SCPD) no medo e na ansiedade tem sido estudado ao longo das últimas décadas. As evidências sobre o envolvimento do sistema noradrenérgico na ansiedade são conflitantes, dependendo da estrutura cerebral estudada. Assim, no presente estudo, testou-se a hipótese de que a noradrenalina administrada diretamente na SCPD de ratos apresenta efeito do tipo ansiolítico no teste de transição claro-escuro. O teste de transição claro-escuro é um modelo etológico de ansiedade, de rápida e fácil execução, que não requer treinamento animal. Para isso, ratos Wistar receberam a administração intra-SCPD de noradrenalina (30, 60 ou 90 nmols) ou salina e foram expostos no teste de transição claro-escuro. Além disso, foi investigado o efeito do pré-tratamento intra-SCPD com antagonistas não seletivos de receptores adrenérgicos alfa e beta, fentolamina (10 nmols) e propranolol (10 nmols) respectivamente, sobre o efeito da injeção de noradrenalina na mesma estrutura. Após os testes, os animais eram colocados durante cinco minutos no campo aberto, para medida da atividade locomotora. Nossos resultados mostram que a noradrenalina (30 e 60 nmols) administrada diretamente na SCPD aumentou o tempo de permanência no compartimento claro e o número de transições dos animais submetidos ao teste de transição claro-escuro, sugerindo um efeito do tipo ansiolítico. Além disso, injeção intra-SCPD de noradrenalina não alterou a atividade locomotora dos animais no teste do campo aberto. Os resultados mostram ainda que o pré-tratamento intra-SCPD de propranolol ou fentolamina atenuou o efeito do tipo ansiolítico da noradrenalina quando analisado o tempo de permanência no compartimento claro do modelo. Assim, o presente trabalho sugere um envolvimento da neurotransmissão noradrenérgica na SCPD, via receptores alfa e betaadrenérgicos, em reações defensivas associadas com o transtorno de ansiedade generalizada em animais submetidos ao modelo de transição claro-escuro. Palavras-chave: Noradrenalina, substância cinzenta periaquedutal dorsal, ansiedade, teste de transição claro-escuro.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para pacientes com transtorno de pânico resistentes à medicação : preditores de resposta em até cinco anos de seguimento

Heldt, Elizeth Paz da Silva January 2006 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma doença de curso crônico e caracteriza-se pela presença de ataques súbitos de ansiedade, acompanhados de sintomas físicos e afetivos, do medo de ter um novo ataque e da evitação de locais ou situações nas quais já ocorreram os ataques de pânico. O tratamento é freqüentemente iniciado com farmacoterapia, porém entre 50 a 80% desses pacientes continuam sintomáticos após a medicação. Estudos têm sugerido que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) individual ou em grupo é uma estratégia de tratamento eficaz para pacientes com TP que falharam em responder ao tratamento farmacológico. Entretanto, pouca atenção tem sido dada à identificação de fatores que influenciam os desfechos de longo-prazo. OBJETIVOS Identificar os preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) para TP até cinco anos após o término do tratamento e avaliar o impacto dessa resposta na qualidade de vida dos pacientes. MÉTODOS Os participantes são provenientes do Programa de Transtornos de Ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com diagnóstico de TP com ou sem agorafobia, segundo os critérios do DSM-IV, que tenham realizado um protocolo de 12 sessões de TCCG, durante os anos de 1998 a 2004. Para serem incluídos, os pacientes deveriam apresentar sintomas residuais do TP (ataques, ansiedade antecipatória e evitação fóbica), estando em doses estáveis de medicação por pelo menos quatro meses. Para confirmar o diagnóstico de TP e identificar a presença de comorbidades, foi utilizado o instrumento Mini International Neuropsychiatry Interview (MINI). Os instrumentos Inventário do Pânico, Impressão Clínica Global (CGI) e Hamilton-Ansiedade (HAM-A) foram utilizados para avaliar a gravidade do TP e aplicados antes e depois das 12 sessões de TCCG, no seguimento de um, dois e cinco anos após o término da terapia. A qualidade de vida e o estilo defensivo também foram avaliados através de instrumentos autoaplicados (Whoqol-bref e DSQ-40, respectivamente). Características demográficas, clínicas e psicossociais foram consideradas como potenciais preditores de resposta em curto e longo prazo, e os critérios de remissão (CGI ≤ 2 e ausência de ataques de pânico), recaída (CGI ≥ 3 ou presença de ataques de pânico, após um período de remissão) e não-resposta (CGI ≥ 3 ou presença de ataques de pânico) a TCCG foram considerados como desfechos. RESULTADOS Noventa pacientes (14 grupos, média de 7 participantes) completaram o protocolo de TCCG. A amostra caracterizou-se por apresentar comorbidade com transtorno de humor e outros transtornos de ansiedade. A redução dos sintomas (ansiedade antecipatória, evitações fóbicas, ansiedade geral, ataques de pânico e funcionamento global) foi significativa (p < 0,001) em até cinco anos após o término da terapia. Entretanto, um subgrupo de pacientes apresentou resposta menos favorável, com recaídas do TP após um ano da terapia ou não-resposta a TCCG. Os preditores de recaída foram eventos estressores de vida recentes, principalmente conflitos interpessoais, e o uso de defesas neuróticas. Já a comorbidade com distimia e a ocorrência de eventos estressores foram preditores independentes de não-resposta a TCCG em cinco anos de seguimento. Os resultados confirmaram que os sintomas residuais do TP, como ansiedade antecipatória e agorafobia (p < 0,05), têm maior impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes do que ataques de pânico episódicos, e aqueles que não respondem a TCCG em cinco anos também relatam pior qualidade de vida em todos os domínios comparados com os que permaneciam em remissão. CONCLUSÕES A TCCG foi eficaz como um próximo passo em pacientes com TP resistentes ao tratamento farmacológico, com a manutenção dos ganhos através do tempo. A presença de comorbidade com distimia, a ocorrência de eventos estressores de vida e o modo como o indivíduo lida com essas situações parecem influenciar a resposta a TCCG. Novas estratégias poderiam ser adicionadas ao protocolo atual. / INTRODUCTION Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition characterized by the presence of sudden panic attacks, accompanied by physical and psychological symptoms, as well as by the fear of having a new attack and by the avoidance of places or situations in which the patients have experienced the panic attacks. Pharmacotherapy is frequently the first choice treatment; however 50 to 80% of those patients continue symptomatic after the use of medication. Studies have suggested that individual or group cognitive behavior-therapy (CBT) is an effective treatment strategy for patients with PD who have failed responding to the pharmacological treatment. Nevertheless, little attention has been given to the identification of predictor factors that are associated to the longterm outcome. OBJECTIVE To identify the predictors of outcome to cognitive-behavior group therapy (CBGT) for PD up to five years after the end of the treatment and to evaluate the impact of that treatment response in patients’ quality of life. METHODS The participants come from the Anxiety Disorders Program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All patients have PD diagnosis with or without agoraphobia, according to the DSM-IV criteria and had undergone through 12 session protocol of CBGT, from 1998 to 2004. In order to be included in the study, patients should present residual symptoms of PD (panic attacks, anticipatory anxiety and phobic avoidance) and should be on stable doses of medication for at least four months. To confirm the PD diagnosis and to identify the presence of comorbidity, the Mini International Neuropsychiatry Interview (MINI) was used. The Panic Inventory, Global Clinical Impression (CGI) and Hamilton-Anxiety (HAM-A) instruments were used before and after the 12 sessions of CBGT in order to evaluate the severity of the PD, as well as in one, two and five years follow-up period. The quality of life and the defensive style mechanisms were also assessed through self-applied instruments (WHOQOL-bref and DSQ-40, respectively). Demographic, clinical and psychosocial characteristics were evaluated as potential predictors of response in short and long term. The outcome measures were: remission, when CGI ≤ 2 and there was absence of panic attacks, relapse when CGI ≥ 3 or when there was presence of panic attacks, after a remission period and non-response were considered when patients present CGI ≥ 3 or panic attacks without having experienced remission. RESULTS Ninety patients (14 groups, 7 participants’ average) completed the CBGT protocol. The sample was characterized by presenting comorbidity with mood disorder and other anxiety disorders. The reduction of the symptoms (anticipatory anxiety and phobic avoidance, general anxiety, panic attacks and overall functioning) reach statistical significance (p < 0.001) in up to five years after the end of the therapy. However, a subgroup of patients presented a less favorable response, either with relapses of PD after a year of therapy or non-response at all to CBGT. The predictors of relapse were recent stressful life events, mainly interpersonal conflicts, and the use of neurotic defenses. Comorbidity with dysthymia and stressful life events were independent predictors of non-response to CBGT in five years follow-up period. The results corroborate that residual symptoms of PD, as anticipatory anxiety and agoraphobia (p < 0.05), have a larger negative impact in the patients’ quality of life than episodic panic attacks. Finally, patients who do not respond to CBGT in five years also account for the worst quality of life in all of the domains compared to the ones who remained in remission. CONCLUSIONS CBGT was effective as a next step in patients with PD resistant to the pharmacological treatment, with the maintenance of the gains through the time. The comorbidity with dysthymia, the occurrence of life stressful events and the way that an individual deal with these situations seems to influence the response to CBGT. New strategies could be added to the current protocol.
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Avaliação da percepção de dor aguda em pacientes com transtorno de pânico

Miranda, Fernando Pereira 10 February 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2009. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2009-05-08T16:05:24Z No. of bitstreams: 1 2009_FernandoPereiraMiranda.pdf: 182275 bytes, checksum: 69fa90ced20d76ed64388b8abb09c98a (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2009-05-11T16:12:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_FernandoPereiraMiranda.pdf: 182275 bytes, checksum: 69fa90ced20d76ed64388b8abb09c98a (MD5) / Made available in DSpace on 2009-05-11T16:12:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_FernandoPereiraMiranda.pdf: 182275 bytes, checksum: 69fa90ced20d76ed64388b8abb09c98a (MD5) Previous issue date: 2009-02-10 / Induzir de maneira eticamente viável e avaliar sensações de dor têm sido grande desafio na pesquisa experimental em psicologia e áreas afins. O presente estudo avaliou o limiar nociceptivo e a experiência subjetiva de dor em 29 pacientes diagnosticados com Transtorno de Pânico e em um grupo formado por 29 voluntários sadios. Os participantes foram submetidos a um procedimento experimental que consistiu na indução de uma estimulação nociceptiva decorrente do contato da mão e parte do antebraço em água à temperatura de 7ºC. A latência de retirada da mão e a experiência subjetiva de dor, medida por meio da questionário McGill resumido, foram utilizadas como medidas de dor. Foram observadas latências semelhantes de retirada da mão nos dois grupos, mas uma experiência subjetiva de dor aguda mais elevada nos pacientes com pânico, de acordo com a avaliação global de dor da escala McGill. Os resultados são discutidos em termos da utilidade do modelo de indução de dor pelo frio para a pesquisa experimental e aspectos sensoriais e afetivos da dor em pacientes com pânico e ansiedade. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Inducing pain and evaluating pain sensations in ethically viable ways have always been a challenging task for those conducting experimental research in Psychology and behavioral areas. This study has evaluated the nociceptive thresholds and the subjective experience of pain in 29 patients diagnosed with Panic Disorder and 29 healthy controls. The participants were submitted to nociceptive stimulation during an experimental procedure involving cold pressor pain, the Cold Pressor Test, which consisted of immersing their hands and fore arm into cold water at the temperature of 7ºC. The hand withdrawal latency and the subjective experience of pain, assessed through the Brazilian version of the short McGill Pain Questionnaire were used to measure pain. Similar hand withdrawal latencies were observed for the two groups, with higher McGill Pain Questionnaire scores for subjective experience of acute pain in the Panic Disorder group. The results were discussed in terms of the utility of the Cold Pressor Test as a model of cold pain in experimental research as well as in terms of the affective and sensory aspects of pain in patients diagnosed with Anxiety and Panic Disorders.

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