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Avaliação da percepção de dor aguda em pacientes com transtorno de pânico

Miranda, Fernando Pereira 10 February 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2009. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2009-05-08T16:05:24Z No. of bitstreams: 1 2009_FernandoPereiraMiranda.pdf: 182275 bytes, checksum: 69fa90ced20d76ed64388b8abb09c98a (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2009-05-11T16:12:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_FernandoPereiraMiranda.pdf: 182275 bytes, checksum: 69fa90ced20d76ed64388b8abb09c98a (MD5) / Made available in DSpace on 2009-05-11T16:12:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_FernandoPereiraMiranda.pdf: 182275 bytes, checksum: 69fa90ced20d76ed64388b8abb09c98a (MD5) Previous issue date: 2009-02-10 / Induzir de maneira eticamente viável e avaliar sensações de dor têm sido grande desafio na pesquisa experimental em psicologia e áreas afins. O presente estudo avaliou o limiar nociceptivo e a experiência subjetiva de dor em 29 pacientes diagnosticados com Transtorno de Pânico e em um grupo formado por 29 voluntários sadios. Os participantes foram submetidos a um procedimento experimental que consistiu na indução de uma estimulação nociceptiva decorrente do contato da mão e parte do antebraço em água à temperatura de 7ºC. A latência de retirada da mão e a experiência subjetiva de dor, medida por meio da questionário McGill resumido, foram utilizadas como medidas de dor. Foram observadas latências semelhantes de retirada da mão nos dois grupos, mas uma experiência subjetiva de dor aguda mais elevada nos pacientes com pânico, de acordo com a avaliação global de dor da escala McGill. Os resultados são discutidos em termos da utilidade do modelo de indução de dor pelo frio para a pesquisa experimental e aspectos sensoriais e afetivos da dor em pacientes com pânico e ansiedade. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Inducing pain and evaluating pain sensations in ethically viable ways have always been a challenging task for those conducting experimental research in Psychology and behavioral areas. This study has evaluated the nociceptive thresholds and the subjective experience of pain in 29 patients diagnosed with Panic Disorder and 29 healthy controls. The participants were submitted to nociceptive stimulation during an experimental procedure involving cold pressor pain, the Cold Pressor Test, which consisted of immersing their hands and fore arm into cold water at the temperature of 7ºC. The hand withdrawal latency and the subjective experience of pain, assessed through the Brazilian version of the short McGill Pain Questionnaire were used to measure pain. Similar hand withdrawal latencies were observed for the two groups, with higher McGill Pain Questionnaire scores for subjective experience of acute pain in the Panic Disorder group. The results were discussed in terms of the utility of the Cold Pressor Test as a model of cold pain in experimental research as well as in terms of the affective and sensory aspects of pain in patients diagnosed with Anxiety and Panic Disorders.
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Investigação experimental da percepção de dor em mulheres com depressão

Crepaldi, Ana Maria 15 December 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2009. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-03-30T16:18:01Z No. of bitstreams: 1 2009_AnaMariaCrepaldi.pdf: 426191 bytes, checksum: 0d7f299374dfc14ca2adf94b80eaef0d (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-04-01T15:27:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_AnaMariaCrepaldi.pdf: 426191 bytes, checksum: 0d7f299374dfc14ca2adf94b80eaef0d (MD5) / Made available in DSpace on 2011-04-01T15:27:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_AnaMariaCrepaldi.pdf: 426191 bytes, checksum: 0d7f299374dfc14ca2adf94b80eaef0d (MD5) / No Brasil, onde existe grande ocorrência de casos de Transtorno Depressivo Maior (TDM) em comorbidade com sintomas dolorosos, há uma carência de pesquisa básica sobre a interação entre depressão e percepção de dor. O presente trabalho teve como objetivo contribuir para esclarecer como os estados depressivos podem influenciar a percepção de dor em ambientes experimentais, por meio do uso do Teste Pressor ao Frio (TPF) como método de indução de dor e do Questionário de Dor de McGill (QDM) como métrica de avaliação da dor. Foram realizados dois estudos: um piloto, com 16 participantes saudáveis (12 mulheres e quatro homens), para ajuste da metodologia, e um experimento envolvendo 16 mulheres com Depressão e 16 mulheres saudáveis, utilizando-se da mesma metodologia do estudo piloto para averiguar possíveis diferenças entre os resultados do TPF e do QDM entre os grupos com e sem depressão. O diagnóstico de depressão e a ausência de sintomas depressivos foram verificados através dos questionários Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) e Inventário de Beck Para Depressão. A sensibilidade à dor foi comparada entre homens e mulheres no estudo piloto (01) e entre mulheres com e sem depressão no estudo 02. As medidas utilizadas para averiguar a sensibilidade à dor foram: a tolerância à dor, verificada através da latência de retirada da mão da água no TPF; e os índices de estimativa sensorial, afetiva e global de dor do QDM. No estudo piloto, as mulheres permaneceram mais tempo com a mão na água do que os homens, embora tenham alcançado escores mais altos nos índices de estimativa da dor. As diferenças entre as médias foram estatísticamente significantes para os índices IED Sensorial e IED Total e houve correlação negativa estatisticamente significante entre idade e IED Sensorial e também entre a latência e a Avaliação Global da Intensidade da Experiência Dolorosa (AGIED). No experimento com mulheres com e sem depressão, o grupo controle tendeu a permanecer mais tempo com a mão na água e a atribuir mais valor sensorial à experiência, enquanto as mulheres com depressão atribuíram maior valor afetivo à dor experienciada. Estas diferenças foram estatisticamente significantes quando utilizamos os diagnósticos dos instrumentos M.I.N.I. e Beck separadamente. Entretanto, quando comparamos as mulheres saudáveis com mulheres classificadas como tendo Depressão Maior Atual e Recorrente de acordo com o M.I.N.I., o resultado foi oposto: o grupo controle apresentou escores de índice afetivo significantemente maiores do que o grupo com Depressão Maior Atual e Recorrente, talvez indicando uma possível dessensibilização afetiva na depressão recorrente. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / In Brazil, where there is a strong prevalence of Major Depression in comorbidity with painful symptoms, as well as some clinical research on this interaction, there is little basic research on depression and pain perception. The present study has had the purpose of contributing to the understanding of how depressive states can influence pain sensitivity, through the use of the Cold Pressor Test (CPT) as an experimental pain method and the McGill Pain Questionnaire (MPQ) for subjective pain measurement. Two studies were carried out: a pilot study with 16 healthy subjects (including 12 women and 4 men), for methodological adjustments; a second study involving 16 depressed women that were compared to 14 healthy women of approximate age. The goal of the second study was to compare pain tolerance and pain estimates between depressed and healthy women. The categorization of participants in depressed and healthy was made through the application of the Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) and the Beck Depression Inventory. Pain tolerance, accessed through the withdrawal latency in the CPT, and pain estimates, accessed through MPQ scores, were compared between men and women in the pilot study (01) and between women with and without depression in study 02. In the pilot study, women were able to stand the CPT longer than men, though they have attributed higher values to the pain estimate indexes. The differences between the means were significant for the sensory and the total pain estimate indexes and a negative correlation was found between age and the sensory pain estimate index, as well as between the latency in the CPT and the global evaluation index in the MPQ. In the experiment with depressed women and healthy controls, the control group could endure the CPT longer, and has made higher sensory estimates comparing to the depressed women, who had attributed higher affective values to the pain experienced. However, these differences were only statistically significant when we analyzed the data comparing depressive women with health controls who had been classified as such through the both the M.I.N.I. and the Beck diagnostic criteria separately. Women with major depression have had significantly higher affective index scores than healthy controls both for the BDI and the M.I.N.I. classification criteria. However, when comparing healthy subjects with women classified as having Recurrent and Current Major Depression according to the M.I.N.I., the result was the opposite: controls had significant higher affective index scores than women with recurrent and current major depression. Studies using greater samples, different diagnostic criteria and more accurate physiological pain measurement methods could provide data that may be generalized.
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Um estudo experimental da percepção nociceptiva em homens com queixa de depressão

Cruz, Magna Rosane 26 April 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, 2010. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-05-31T15:37:04Z No. of bitstreams: 1 2010_MagnaRosaneCruz.pdf: 413365 bytes, checksum: 0881bef1d62a8b9a325d3cad56f5d7b3 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-06-03T23:56:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_MagnaRosaneCruz.pdf: 413365 bytes, checksum: 0881bef1d62a8b9a325d3cad56f5d7b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-03T23:56:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_MagnaRosaneCruz.pdf: 413365 bytes, checksum: 0881bef1d62a8b9a325d3cad56f5d7b3 (MD5) / Esse estudo utilizou o Teste Pressor a Frio para avaliar a percepção de dor experimental em participantes com queixas de depressão. Os participantes imergiram o antebraço direito em água a 3°C com variação de mais ou menos um grau centígrado. Era solicitado ao participante que informasse ao experimentador o momento de detecção da dor e que retirasse a mão quando o estímulo se tornasse insuportável, com uma latência máxima de 3 minutos. Ambas as latências foram registradas. Foi utilizado o Questionário McGill de Dor para avaliação da experiência dolorosa, além do Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) e o Inventário de Depressão de Beck (IDB) para avaliar a presença da depressão nos participantes Resultados mostraram que os grupos experimentais avaliam a Intensidade de Dor Presente (IDP) significantemente mais baixa que o grupo de sadios, além de tolerarem mais tempo o estímulo nociceptivo. Esses dados sugerem que o processamento cognitivo e emocional disfuncionais próprios da depressão, influenciam de forma diferenciada a percepção da dor. Mais estudos sobre a relação entre percepção de dor alterada e processamento emocional alterados na depressão poderiam ser de grande utilidade para o entendimento da interação entre dor e emoção. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study has used Cold Pressor Test to evaluate experimental pain perception in participants with depressive complaints. Patients imersed their right hand up to one third of their forearm in water at 3°C with a variation of one centigrade degree more or less. The participants were requested to inform the experimenter about the moment of pain detection and to take off their hand when the stimulation became unbearable, with a maximum latency of 3 minutes. Both latencies were registrated. McGill Pain Questionnaire was used to rate painful experience while Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) and Beck Depression Inventory were used to rate the presence of depression among the patients. Results pointed out that experimental groups rate Intensity of Present Pain (IPP) significantly lower then the healthy groups. They also tolerate the nociceptive stimulation for a longer time. These data sugest that disfunctional cognitive and emotional processing characteristic of depression influence perception of pain in a distinct manner. Further studies about the relation between varied pain perception and altered emotional processing in depression would be of great utility to the understanding of the interaction between pain and emotion.
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Cartografia da dor na escarificação do corpo adolescente : sobre identificação e fantasia

Vilas Boas, Laís Macêdo 09 August 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-09-28T16:03:11Z No. of bitstreams: 1 2017_LaísMacêdoVilasBoas.pdf: 1523690 bytes, checksum: a38eefd61ee3230ef643c5c111bfe146 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-09T13:57:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LaísMacêdoVilasBoas.pdf: 1523690 bytes, checksum: a38eefd61ee3230ef643c5c111bfe146 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-09T13:57:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LaísMacêdoVilasBoas.pdf: 1523690 bytes, checksum: a38eefd61ee3230ef643c5c111bfe146 (MD5) Previous issue date: 2017-10-09 / Este estudo teve por objetivo fazer uma análise da escarificação, ou seja, da incisão de cortes na pele permeados pelo afeto da dor, em adolescentes. A adolescência é compreendida como um tempo de reedição do Estádio do Espelho, marcado pela operação de separação e pela exigência do sujeito se posicionar como desejante. A escarificação pode ser compreendida como ato de passagem, baliza identitária ou como ressalta a psicanálise, um ato de pertencimento e de reconhecimento do próprio eu. A escarificação como um ato adolescente convoca o olhar do Outro. O olhar é colocado em causa devido à necessidade do sujeito de construir uma borda, ou seja, expressa claramente o imperativo de produzir um limite e a dificuldade de separação do Outro. A escarificação denuncia um sujeito suspenso em um tempo de busca de sensações corporais como forma de confirmar a própria existência. A hipótese nodal é a de que a escarificação possui, no tempo da adolescência, uma função suplementar, dada a precariedade da função de corte que deixa o sujeito imerso em uma devastação com o Outro maternal. Supomos, que a escarificação possui uma função cartográfica, ou seja, de construção de fronteiras corporais por meio da dor e do corte. Assim, o ato de se cortar pode ser um organizador da dispersão corporal adolescente. A necessidade de riscar litorais na pele nos indica uma precariedade em enfrentar a operação de separação. Para o estudo da separação foram estudadas as identificações, especialmente o Eu ideal e Ideal do eu, e a fantasia. As identificações, imaginária e simbólica, retratam uma dupla dimensão de o sujeito ser Um: sobre ser único e ter unidade corporal. A fantasia é um caminho privilegiado para que o sujeito se separe do Outro e construa sua posição no mundo como desejante, mesmo que portando as saídas do gozo fálico. O método utilizado foi o da construção de caso por meio de um caso clínico de uma adolescente que se escarificava de forma repetitiva. Na adolescência atual percebe-se o uso dos cortes como uma forma de retomada do corpo próprio e do controle de uma dor psíquica. Percebeu-se que a escarificação vem a construir um ponto cego como uma forma de proteção à devastação materna. Nesses casos a dor possui uma função cartográfica de colocar limites e instituir um sentimento de posse do corpo. Os cortes na pele constituem um caminho para a e produção de bordas, indicando a precariedade da separação. A adolescente parecia não saber a quem seu corpo pertencia e como estar no mundo sem ser subjugada. Por isso, percebeu-se a ineficácia da imagem e a dificuldade em utilizar o Ideal do eu como um recurso para construir uma posição desejante no mundo. A escarificação serve como uma função suplementar ao corte, pois a jovem refaz as bordas na pele como um caminho para estabelecer uma fronteira e se proteger do gozo do Outro. Esse ato é sustentado por uma série de fantasias em suas versões imaginárias que revelam a força de construção do significante “cortar-se”. Portanto, o ato de se cortar possui uma função suplementar e as fantasias que o sustentam, circunscrita na frase “mira-se uma criança”, possuem uma força de construção que fornece uma ajuda para a passagem adolescente. / This thesis aimed an analysis about self-injury, in other words, cuttings in the skin transposed by affection to the pain in adolescents. The adolescence is understood as a logical time marked by the re-edition of the Mirror Stage, by the process of separation and by the counter-attraction to the subject of desire. Self-injury can be understood as an act of passage, limit of identity, or as psychoanalysis emphasizes, an act of belonging and self-recognition. Self-injury as a teenage act summons the Other's look. The look is put in question due to the subject's need to build a border, that is, clearly expresses the imperative to produce a limit and the difficulty of separation from the Other. Self-injury denounces a subject suspended in a time of searching for bodily sensations as a way of confirming his own existence. The main hypothesis is that self-injury has a supplementary function during adolescence, given the precariousness of the cut function that leaves the subject immersed in a devastation with the maternal Other. We assume that self-injury has a cartographic function, that is, of building bodily boundaries through pain and cut. Thus, the act of cutting can be an organizer of adolescent body scattering. The need to scratch coastlines on the skin indicates a precariousness in facing the separation operation. For the study of separation were studied the identifications, especially the ego ideal and Ideal ego, and the fantasy were. The identifications, imaginary and symbolic, portray a double dimension of the subject being One: about being unique and having bodily unity. Fantasy is a privileged way for the subject to separate from the Other and to construct his position in the world as desiring, even bearing the outlets of phallic jouissance.The method used was the construction of case studies on a clinical case of a youth that used to cut herself in a repetitive way. In the current adolescence the use of the cuts is perceived as a form of resumption of the own body and of the control of a psychic pain. It was noticed that the self-cutting comes to build a blind spot as way of protection against the maternal devastation. In these cases, pain has a cartographic function of setting limits and institute a sense of limits of ownership of the body. The cuts on the skin constitute a way to produce borders, indicating the precariousness of the separation The teenager did not seem to know whom her body belonged to and how to be in the world without being overwhelmed. Therefore, the ineffectiveness of the image and the difficulty in using the Ideal Ego as a resource to build a desiring position in the world were perceived. Self-cutting serves as a supplementary function to the cut, Because the young woman remakes the edges on her skin as a way to establish a border and protect herself from the jouissance of the Other. This act is sustained by a series of fantasies in their imaginary versions that reveal the building power of the signifier "cut off." Therefore, the act of self-injury has an additional function and the fantasies that support it, circumscribed in the phrase "look at a child", have a construction force that helps young women to go through adolescence.
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Tentativa de suicídio: o traumático via ato-dor

Macedo, Mônica Medeiros Kother January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000348467-Texto+Parcial-0.pdf: 7705379 bytes, checksum: ebc74378197f9a505d41504509e90745 (MD5) Previous issue date: 2006 / Suicide ís considered to be a public health problem, and the occurrence of an attempt of suicide is a strong predictor that a suicide is on its way. The relevance of studying this theme is due to eminent fact of loosing lives and also due to the effects that this kind of act provokes in the people next to the person who commits this lethal action. Investigating the dynamics of an attempt of suicide can contribute in a very meaningful way to the proposition of preventive measures, favoring life. The main objective of this thesis is to study the occurrence of attempts of suicide on the face of experiencing traumatic experiences. Thus, the four articles composing this thesis are divided in two groups: theoretical articles and empirical articles. The first article is about the propositions of Freud and Ferenczi about the theory of trauma, so as the contributions of Piera Aulagnier about violence. This article develops a text about trauma and its relations with psychic pain and the act. The second article is about the matter of the representability and the unrepresentabilïty of psychic contents and its influence on nowadays psychoanalytic clinic. The concept of Vorstellung is used according to Freudian texts. The second group of articles is about the empiric data obtained from the participants of the accomplished study. The first empirical article portrays a qualitative study in which the compex psychic situation of five people who tried to commit suicide were investigated, by means of a series of four semi-oriented interviews, performed according to the methodology of Interpretative Analysis, based on the psychoanalytic theory.This article supports, through the presentation of five assertions illustrated with excerpts from the interviews with the participants, the proposition that the attempt of suicide is a pain-act resulting from the experience of traumatic situations. The second empirical article is the analysis of a clinical case with a person that performed a severe attempt of suicide. In this article the dimension of the traumatic and the resulting psychic pain motivating the act is explored. Excerpts from the interviews are presented and with presuppositions of the psychoanalytic theory. The results found on this thesis allow us to name the suicide attempt resulting from the experience of the traumatic as a pain-act. In addition, it is believed that the resources and suicide prevention strategies must take into consideration the relevance of offering to the suicide attempter a space of acceptance and careful listening. / O suicídio é considerado um problema de saúde pública, e a ocorrência de uma tentativa de suicídio é um forte preditor de que um suicídio venha a ocorrer. A relevância de estudar esta temática deve-se tanto às vidas que se perdem, como também aos efeitos que produz em pessoas próximas de quem comete o ato letal. Dessa forma, investigar a dinâmica de uma tentativa de suicídio contribui de maneira significativa na proposição de medidas preventivas e de favorecimento à vida. Esta tese de doutorado tem como objetivo principal estudar a ocorrência de tentativa de suicídio frente à vivência por parte do sujeito de situações traumáticas. Nesse sentido, os quatro artigos que compõem este trabalho estão divididos em dois grupos: artigos teóricos e artigos empíricos. O primeiro artigo teórico aborda as contribuições de Sigmund Freud e Sándor Ferenczi a respeito da teoria do trauma, assim como as proposições de Piera Aulagnier a respeito da violência. O artigo desenvolve um texto a respeito do trauma e suas relações com o tema da dor psíquica e o ato. O segundo artigo teórico teve como objetivo abordar a questão da representabilidade e irrepresentabilidade dos conteúdos psíquicos e sua influência na clínica psicanalítica atual. Aborda-se o conceito de Vorstellung conforme o proposto nos textos freudianos. O segundo grupo de artigos refere-se aos dados empíricos obtidos junto aos participantes do estudo realizado. O primeiro artigo empírico apresenta os achados de pesquisa junto aos cinco participantes. As entrevistas realizadas foram trabalhadas com metodologia qualitativa, sendo os achados interpretados pelo método de Análise Interpretativa e com pressupostos da teoria psicanalítica.Este artigo permite sustentar, a partir da apresentação de cinco asserções ilustradas com vinhetas das falas dos participantes, a proposição de ser a tentativa de suicídio um ato-dor resultante da vivência de situações traumáticas. O segundo artigo empírico é constituído pelo estudo de caso de uma participante da pesquisa que efetivou uma grave tentativa de suicídio. Explora-se neste artigo a dimensão do traumático e a conseqüente dor psíquica que motivam o ato da tentativa de suicídio. São apresentadas vinhetas do material clínico trabalhadas com pressupostos da teoria psicanalítica. Os resultados encontrados nesta tese permitem nomear a tentativa de suicídio decorrente da vivência do traumático como um ato-dor. Considera-se, ainda, que os recursos e estratégias de prevenção ao suicídio devem levar em consideração a relevância de oferecer ao tentador de suicídio um espaço de acolhimento e escuta.
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Associação entre a dor cervical e no ombro em relação ao estresse emocional em alunos de Graduação dos Cursos de Saúde da Universidade de Brasília - UnB

Macedo, Bruna Ferreira de 10 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-09-29T13:52:45Z No. of bitstreams: 1 2017_BrunaFerreiradeMacedo.pdf: 832182 bytes, checksum: 15ba9d6a4c2f550ef78b0d79e25de768 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-09T21:46:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_BrunaFerreiradeMacedo.pdf: 832182 bytes, checksum: 15ba9d6a4c2f550ef78b0d79e25de768 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-09T21:46:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_BrunaFerreiradeMacedo.pdf: 832182 bytes, checksum: 15ba9d6a4c2f550ef78b0d79e25de768 (MD5) Previous issue date: 2017-10-09 / O estresse é um estado causado por estímulos que provocam excitação física e emocional, que ao perturbarem o equilíbrio do organismo podem gerar dores musculares na região cervical e dos ombros. A rotina acadêmica em geral é muito estressante principalmente por conta das atividades exigidas no decorrer do período letivo como provas, trabalhos, projetos, seminários, etc. Este estudo investigou as dores relacionadas ao estresse emocional e muscular na região cervical e dos ombros em estudantes dos cursos de saúde da Universidade de Brasília da Faculdade de Ceilândia. Trata-se de um estudo observacional e longitudinal, onde participaram 75 estudantes com idades entre 18 e 25 anos, no qual foram acompanhados e avaliados no início e no final do período letivo, onde supostamente os níveis de estresse estarão mais elevados. Foram utilizados os questionários semi-estruturados, o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp – ISSL para avaliação dos sintomas de estresse e o Diagrama de Dor Corlett e Manenica para avaliar as dores na região cervical e dos ombros. A análise estatística foi realizada através do Wilcoxon Test para comparar as variáveis de estresse na fase inicial e final do semestre. Os resultados mostraram diferenças significativas entre a amostra no início e no final do período letivo (p < 0.05) e que os estudantes em sua maioria apresentam sintomas de estresse prolongado com risco de desenvolvimento á graves problemas em sua saúde, além de frequentes dores na região cervical. O estresse excessivo causado pela intensa rotina acadêmica pode ser um fator decisivo no surgimento de dores na região cervical, comprometendo as condições de saúde física e mental dos futuros profissionais da área da saúde. Há a necessidade de propor novas alternativas no sentido de prevenção e diminuir o nível de estresse dos estudantes na sua rotina acadêmica, melhorando a sua qualidade de vida e modificando o ambiente da universidade mais saudável. / Stress is a state caused by stimuli that provoke physical and emotional arousal, which by disturbing the balance of the organism can generate muscular pains in the neck and shoulders. The academic routine, in general, is very stressful mainly because of the activities required during the school term, such as tests, essays, projects, seminars, etc. This study investigated the pain related to emotional and muscular stress in the cervical region and shoulders in students of the health science courses of the University of Brasília, Campus of Ceilândia. It is an observational and longitudinal study, in which 75 students aged between 18 and 25 years were evaluated at the beginning and end of the school term, where the levels of stress are supposed to be higher. The semi-structured questionnaires, the Lipp-ISSL Inventory of Stress Symptoms for Adults for the evaluation of stress symptoms, and the Corlett and Manenica Pain Chart were used to assess pain in the neck and shoulders. Statistical analysis was performed by the Wilcoxon Test to compare the stress variables in the initial and final phases of the school term. The results showed significant differences between the sample at the beginning and at the end of the study period (p <0.05) and that the majority of the students present symptoms of prolonged stress with the risk of development of serious health problems, besides the frequent pain in the region cervical. The excessive stress caused by intense academic routine can be a decisive factor in the onset of pain in the cervical region, compromising the physical and mental health conditions of future health professionals. There is a need to propose new measures to decrease the stress level of students in their academic routine, improving their quality of life and creating a better university environment.
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No rastro de dores : trajetórias de vida e registros de superação em narrativas de mulheres negras com experiência de relações afetivo-sexuais com outras mulheres

Formiga, Glêides Simone de Figueiredo 29 May 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-03T17:42:06Z No. of bitstreams: 1 2015_GlêidesSimonedeFigueiredoFormiga.pdf: 1682817 bytes, checksum: 9ed56ef6f3260e5b56759d40559d7939 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-05-19T18:35:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_GlêidesSimonedeFigueiredoFormiga.pdf: 1682817 bytes, checksum: 9ed56ef6f3260e5b56759d40559d7939 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-19T18:35:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_GlêidesSimonedeFigueiredoFormiga.pdf: 1682817 bytes, checksum: 9ed56ef6f3260e5b56759d40559d7939 (MD5) / Esta tese consiste em uma etnografia de histórias, de narrativas e trajetórias de vida de mulheres negras com experiência de relações afetivo-sexual com outras mulheres. Apresento reflexões sobre relações afetivas e construção de subjetividades atravessadas por relações de gênero, raciais, sexualidades, espaços, classes e encarceramento dentre outras. Nos diálogos empreendidos, as emoções dolorosas foram centrais. O objetivo desta tese é, portanto, apresentar a dinâmica de construção da subjetividade a partir dessas emoções, da dor de relacionar-se com o outro, um terceiro, mas também um outro que habita em si, conflitante, sob o modo de uma violência introjetada. Tento apreender também os sentidos que são atribuídos à essas dores, que posição ocupam no interior das dinâmicas relacionais e como se reatualizam no cotidiano dessas pessoas, na trajetória de vida e na dinâmica social, contribuindo no processo de construção de bases sólidas, profunda, estruturais e silenciosas de produção, reprodução e reatualização de um sistema patriarcal, heteronormativo, racializado, classista e misógino. Para tanto, este texto expõe de forma direta, a trajetória, a narrativa e reflexões fruto do trabalho realizado com cinco das vinte interlocutoras que participaram da pesquisa. A pesquisa foi realizada no Distrito Federal, em espaços e regiões administrativas distintas, quais sejam, Penitenciária Feminina do Distrito Federal – PFDF, Unidade de Internação do Recanto das Emas – UNIRE, Cidade Estrutural e a Universidade de Brasília – UnB. Utilizei enquanto instrumento de pesquisa a escuta das narrativas, diálogos e trocas de experiências, observações em campo e vivência/imersão nas mais diversas dimensões em meio às relações empreendidas em campo. Nos relatos que apresento, as dores são protagonistas de sensações, reações e emoções profundas, marcam e estão presentes na memória corporal, psíquica e afetiva de cada uma dessas mulheres. Categorias como abandono, ausência, desrespeito e fracasso são frequentes nos relatos enquanto elementos de uma gramática de gênero que causam dores, uma vez que emergem e são sentidas como a ausência e a frustração de expectativas do cumprimento de uma promessa patriarcal e heteronormativa. É frequente também, o relato de dores advindas de um corpo tido como abjeto, dos silenciamentos e ambiguidades dos discursos racializados, da frequência com que os corpos de mulheres negras ocupam o lugar de bodes expiatórios em relações racializadas. Dores advindas de um desejo homoafetivo considerado socialmente como indigno, da negação, repressão e da ambiguidade com que são tratadas nas relações interpessoais e sociais a emergência de atributos simbólicos entendidos como masculino, bem como a introjeção desses enunciados e fundamentos por muitas de minhas interlocutoras. Todos esses elementos são construídos profundamente desde as relações familiares sendo reproduzidos, reelaborados e reinventados nas relações afetivo-sexuais e consigo mesmas no decorrer da trajetória de vida. Diante da instabilidade gerada pelo medo do abandono e pela dor, minhas interlocutoras relatam melancolia, sensação de estagnação e aprisionamento, que por sua vez geram mais dores. Mediante a possibilidade da instabilidade e de reviver essas dores, elas buscam de um lado afastar-se de posições e caracteres que a aproximariam da fragilidade do feminino e da possibilidade de abandono e, de outro, valer-se de princípios que lhes geram expectativa de estabilidade e lhes trazem a sensação de equilíbrio, quais sejam, as concepções e fundamentos das relações heteronormativas. A dinâmica de articulação entre gênero, raça e sexualidade no mecanismo engendrado pela dor, bem como a multiplicidade e diversidade de formas criativas e estratégias de enfrentamento e rompimento dessa dinâmica que reifica as relações de poder e legitima a estrutura social excludente da sociedade ocidental, patriarcal e racializada são discutidas no texto que se segue. / This Thesis consists of an ethnography of stories, narratives and life stories of black women with experiences of emotional and sexual relationships with other women. I present reflections on personal relationships, and the building of subjectivities crossed by gender relations, race, sexuality, location, classes and incarceration among others. Painful emotions were central in the dialogues that were undertaken. The goal of this thesis is therefore to present the dynamics of the construction of subjectivity from such emotions as, the pain of relating to one another, a third, but also with another that lives in you, conflicting under the guise of an introjected violence. I also try to grasp the meanings that are attributed to these pains, what position they occupy within the relational dynamics, and how they are refreshed in the daily lives of these people, in the trajectory of life and social dynamics contributing in the process of building solid,deep, structural and silent foundations, of the production, reproduction and refreshing of a patriarchal, heteronormative, racialized, classist and misogynistic system. Therefore, this text exposes in a direct way, the trajectory, narrative and the reflections, which resulted from the work carried out with five of the twenty interlocutors in the survey. The survey was conducted in the Distrito Federal, in different spaces and administrative regions, namely, the Women's Penitentiary of the Distrito Federal – PFDF, the Detention unit of Recanto das Emas – UNIRE, the Cidade Estrutural and the University of Brasília – UnB. As a research tool, I listened to the narratives, dialogues and exchanges of experience, used field observations and experience / immersion in several dimensions amid the relations undertaken in the field. In the accounts that I present, the pains are protagonists of feelings, reactions and deep emotions, mark and are present in the body, psychological and emotional memory of each of these women. Categories such as abandonment, absence, disrespect and failure are common in the accounts as part of a gender grammar that causes pain, once they emerge and are experienced as frustration and lack of fulfilment of expectations of a patriarchal, heteronormative promise. Often, the pain reported is the result of a body seen as abject, of silences and ambiguities of racialized discourses, of the frequency with which the bodies of black women take the place of scapegoats in racial relations. Pains arising from a homoaffective desire considered socially as undignified, of denial, repression and ambiguity with which they are treated in interpersonal and social relations in the emergence of symbolic attributes perceived as masculine, as well as the internalization of these statements are basis for many of my interlocutors. All these elements are deeply built since the family relationships being reproduced, reworked and reinvented in affective-sexual relationships and with themselves over their life trajectory. Faced with the instability caused by the fear of abandonment and pain, my interlocutors report melancholy,a sense of stagnation and imprisonment, which in turn generate more pain. Upon the possibility of instability and to relive these pains, they seek, on the one hand, to move away from positions and characters that would approach them to the female fragility and the possibility of abandonment and, on the other hand, they draw on principles that generate expected stability and bring them a sense of balance, namely the concepts and fundamentals of heteronormative relations. The text that follows discusses the dynamic linkage between gender, race and sexuality in the mechanism engendered by pain as well as the multiplicity and diversity of creative forms ,coping strategies and the disruption of this dynamic that reifies power relations and legitimizes the exclusionary social structure of the patriarchal and racialized Western society.
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A influência da dor crônica na qualidade de vida, na mobilidade e na força muscular do idoso

Lorenzini, Marta January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000434138-Texto+Parcial-0.pdf: 212783 bytes, checksum: 34c8abaafc4ff9ece2583e6ad3bde130 (MD5) Previous issue date: 2011 / A dor crônica promove influências negativas durante o processo de envelhecimento. Este estudo objetivou avaliar a influência da dor crônica e as suas repercussões físico-funcionais, psicológicas, sociais e ambientais na qualidade de vida de pacientes idosos. Trata-se de um estudo observacional, analítico, transversal e prospectivo, realizado nos Ambulatórios do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG), de Fisioterapia, do Centro de Reabilitação (CR) do Hospital São Lucas (HSL), na Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto (FEFID) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na Sociedade Porto Alegrense de Auxílio aos Necessitados (SPAAN) e na Sociedade Espírita Maria de Nazaré (SEMN) no período de 2009 a 2011. Foram incluídos 406 idosos, sendo 72% (292) do sexo feminino e 28% (114) do sexo masculino; com idade média de 73 anos com referência de dor crônica (63%) e os sem queixas de dor (37%). Não participaram aqueles com impedimentos funcionais decorrentes de: amputações de membros, dor há menos de três meses, obesidade mórbida, doenças neurológicas, doenças oncológicas, pacientes em unidade de internação, pneumopatias e cardiopatias severas. Na avaliação os idosos responderam a uma ficha de dados, a Escala Análogo Visualde Dor (EAV); responderam aos questionários WHOQOL-BREF, WHOQOL-OLD, a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15); e realizaram os testes Timed “Up and Go” (TUG) e Força de Preensão Manual com Dinamômetro SH5001®(FPM).Nesta amostra, 72,6% (295) estavam em atendimento ambulatorial (IGG, CR e Fisiatria), institucionalizados 21,2% (86) (SPAAN e SEMN) e pertencentes à FEFID 6,2% (25). O sexo feminino se mostrou associado a dor, enquanto o masculino, à ausência dela. Os idosos de 60 a 69 anos foram os que mais referiram presença de dor, e quanto maior a faixa etária (80 a 100),menor a referência a ela. No WHOQOL-OLD ocorreu diferença estatisticamente significativa nas Facetas de Funcionamento do Sensório e Autonomia, sendo que, na primeira, a média do grupo com dor se mostrou mais elevada (p<0,05), enquanto, na última, o grupo sem dor apresentou média mais elevada (p<0,05). Nos Domínios das Relações Pessoais e Meio Ambiente do WHOQOL-BREF, não foram observadas diferenças estatísticas significativas (p>0,05). Não ocorreu diferença significativa na comparação da pontuação total do WHOQOL-OLD (p>0,05), indicando que tanto os idosos com dor como aqueles sem dor estão apresentando uma QV semelhante. Entretanto, o escore global do WHOQOL-BREF detectou que o grupo sem dor (68,1±14,1) apresentou escore médio significativamente mais elevado que o grupo com dor (60,7±17,1). A média de dor obtida no total da amostra foi de 3,3 cm, considerada dor leve a moderada. Os testes Timed “Up and Go” e Força de Preensão Manual; e a Escala de Depressão Geriátrica não se mostraram influenciados pela presença ou não de dor. Vale destacar que 98% da amostra apresentaram algum grau de depressão. Nos idosos entrevistados, a dor crônica influenciou negativamente a qualidade de vida global, ampliando a Faceta de Funcionamento do Sensório e reduzindo a de Autonomia. Não foram verificadas repercussões na mobilidade, na força muscular e na depressão.
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A dor pediátrica no contexto de internação em hospitais público do Distrito Federal (DF)

Doca, Fernanda Nascimento Pereira 03 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2014. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-05-09T12:28:34Z No. of bitstreams: 1 2014_FernandaNascimentoPereiraDoca.pdf: 4464636 bytes, checksum: d24d9b99a634977de82abdb58c43038f (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-05-09T14:49:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_FernandaNascimentoPereiraDoca.pdf: 4464636 bytes, checksum: d24d9b99a634977de82abdb58c43038f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-09T14:49:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_FernandaNascimentoPereiraDoca.pdf: 4464636 bytes, checksum: d24d9b99a634977de82abdb58c43038f (MD5) / A dor pediátrica, historicamente, tem sido neglicenciada, mesmo perante aos avanços registrados na literatura científica, com destaque à compreensão do seu processo neurofísiológico dentro do desenvolvimento infantil, aos seus efeitos adversos, a curto e longo prazo, bem como as evidências empíricas acerca dos métodos eficazes para avaliação e manejo. Pesquisas no âmbito institucional mostram falhas na transferência dos conhecimentos científicos para a prática clínica, resultando em sub-avaliação e subtratamento da dor pediátrica. O processo de desenvolvimento e implantação de políticas institucionais e/ou governamentais, para efetivo cuidado á dor, envolve o conhecimento detalhado da realidade. Este estudo foi realizado com o objetivo de caracterizar e comparar a percepção de dor dos pacientes (crianças/adolescentes), familiares/acompanhantes e profissionais de saúde (Medicina e Enfermagem), assim como caracterizar a avaliação e o manejo da dor, no contexto de internação em hospitais públicos do Distrito Federal (DF). De forma específica, buscou identificar a prevalência de dor, caracterizar seu perfil epidemiológico, verificar as ações de avaliação e manejo utilizadas no contexto hospitalar: além de avaliar a percepção dos cuidadores sobre a expressão de dor da criança e as suas atitudes com relação ao uso de analgésicos para tratar a dor em crianças. O estudo foi realizado em seis hospitais públicos do DF. A amostra foi constituída por pacientes pediátricos (0-18 anos) internados, seus familiares/acompanhantes e os profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento. Os dados foram coletados por meio de roteiros de entrevistas individuais, específicos para cada tipo de participante, e questionários adaptados transculturalmente para a língua portuguesa. Os roteiros de entrevista tiveram como foco a experiência de dor da criança nas últimas 24 horas antes da realização da coleta de dados. Os questionários foram aplicados apenas aos cuidadores e se referiam às percepções dos mesmos sobre a expressão de dor na criança e a atitude perante o uso de analgésicos. Os dados foram coletados, por uma equipe selecionada e treinada para o estudo, em apenas um dia por hospital e/ou unidade, o qual foi determinado, aleatoriamente, por meio de sorteio. Os dados obtidos foram avaliados por meio de análise da estatística descritiva e correlacionai (Qui- quadrado e Teste f), sendo adotado o nível de significância de 5 %. Os resultados evidenciaram prevalência alta de dor, embora diferente, estatisticamente, na percepção dos participantes. Comparados aos pacientes, os cuidadores perceberam menos a dor e apresentaram desconhecimento acerca de sua expressão na criança. O perfil epidemiológico da dor pediátrica no hospital, observada em um período de 24 horas, caracterizou-se como predominantemente de frequência única, curta duração, do tipo aguda-procedural. intensidade moderada ou severa, localizada principalmente no abdômen e membros superiores e inferiores. A dor foi avaliada em 75% dos casos, na percepção dos familiares/acompanhantes. Entretanto, foi subtratada. visto que na percepção de todas as categorias de respondentes, cerca de um quarto dos pacientes com dor não receberam tratamento para seu alívio. Os cuidadores, apesar de acreditarem que a dor não tratada pode causar danos físicos e psicológicos, ainda apresentaram uma atitude negativa perante o uso de analgésicos em crianças. Os achados do estudo contribuem para a formulação de hipóteses explicativas acerca dos fatores que influenciam o processo de percepção de hipóteses explicativas acerca dos fatores que influenciam o processo de percepção, identificação, avaliação e manejo da dor pediátrica, bem como podem subsidiar a formulação de políticas institucionais e/ou governamentais para melhorar o cuidado a dor pediátrica no contexto hospitalar. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Pediatric pain historically has been neglected even in face of noted advances in scientific literature, with an emphasis on the understanding of its neurophysiological process within child development, its adverse effects in the short and long term, as well as the empirical evidence of the effective methods for assessment and management. Research in the institutional environment demonstrates flaws in the transferal of scientific knowledge to clinical practice, resulting in under-assessment and under-treatment of pediatric pain. The process of development and implementation of policies be they institutional or governmental, towards the effective care of pain requires a deeper understanding of reality. Tins study was conducted with the objective of characterizing and comparing the perception of pain of patients (children adolescents), family/caregivers and health professionals (Medical and Nursing), as well as characterizing the assessment and management of pain, in the context of hospitalization in public hospitals of the Federal District of Brazil (DF). Specifically, the study sought to identify the prevalence of pain, characterize its epidemiological profile, verify management and assessment actions pursued in hospital stings and furthermore, to evaluate the perception of caregivers of a child's expression of pain and their attitudes towards the use of painkillers for treatment of pain in children. The study was conducted in six public hospitals of the Federal District. The sample consisted of hospitalized pediatric patients (0 to 18 years of age), their family/caregivers and health professionals responsible for their treatment. Data was collected by means of individual interviews, specific for each type of participant, and questionnaires adapted transculturally to the Portuguese language. The interview scripts focused on the child's experience of pain in the 24 hours before the collection of data. The questionnaires were applied only to caregivers and referred to their perception of expressed pain in the child and attitudes towards painkillers. Data was collected by a team selected and trained for the study, in only one day per hospital and or unit which were determined randomly by drawing. The data obtained was evaluated by means of descriptive and correlational statistical analysis (Chi-squared and t test), with a significance level of 5%. Results evidenced a high prevalence of pain, albeit different, statistically, in the participant perception. Compared to the patients, the caregivers perceived less pain and presented lack of awareness of its expression in the child. The epidemiological profile of pediatric pain in the hospital, observed over a period of 24 hours, was characterized as being predominantly of singular frequency, short duration, of a procedural- acute nature, moderate or severe intensity, and located mainly in the abdomen and upper and lower limbs. Pain was assessed in 75% of the cases, in the perception of family/caregivers. However, it went by undertreated, seeing that in the perception of all participant categories, approximately a fourth of the patients with pain did not receive treatment for its relief Caregivers, in spite of the belief that untreated pain may lead to physical and psychological damage, demonstrate negative attitudes towards the use of painkillers in children. The results of the study contribute towards the formulation of explanatory' hypothesis of factors which influence the process of perception, identification, assessment and management of pediatric pain, as well may lead to the subsidy of formulation of institutional and/or governmental studies to improve the care of pediatric pain in the hospital context.
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A experiência da paliação: um olhar a partir do modo próprio de subjetivar-se diante do adoecer

Margarida Maria Florêncio Dantas 28 January 2015 (has links)
O presente trabalho traz uma reflexão a respeito do lidar com a iminência da morte diante de um adoecimento, na perspectiva das pessoas que escolheram a paliação como forma de tratamento. Para tanto, o objetivo desta pesquisa é a compreensão de como um sujeito gravemente doente, sem possibilidade de cura, experiencía a paliação, como possibilidade de vivenciar sua enfermidade. Assim, o estudo focaliza os sentidos atribuídos à paliação, o processo de escolha deste tratamento e os impactos desta escolha. Foram entrevistados cinco sujeitos que optaram pela paliação como modo de tratamento diante de um diagnóstico de impossibilidade de cura de suas doenças. Para a produção dos dados da pesquisa, foram utilizadas as observações da pesquisadora registradas em um Diário de Campo e a escuta dos sujeitos doentes, através de uma entrevista semidirigida gravada e transcrita literalmente. A análise das narrativas e deste diário se deu a partir de uma análise descritiva de inspiração foucaultiana. Com relação aos resultados, é possível dizer que cada sujeito que escolheu a paliação, o fez diante do quadro clínico estabelecido. Assim, eles se ocuparam consigo, olharam para si, para suas necessidades, expectativas, fazendo da paliação um estilo de vida. Estes pacientes consideraram a consciência de sua finitude, em meio ao gerenciamento da morte pela equipe de saúde, e se constituíram como sujeito de seus atos, considerando suas prioridades: a família, o trabalho, o lazer e a qualidade de vida. O que os fez lidar com segurança e firmeza com os impactos desta escolha, a negação dos familiares com relação a ela, por exemplo. Diante disso, conclui-se que apesar de um gerenciamento da equipe de saúde em favor da paliação, vendo-a como a boa morte, é possível o sujeito doente realizar esta escolha a partir do seu modo próprio de subjetivar-se diante do adoecer, o que faz esta escolha ter um significado singular, particular, para o sujeito que a considera.

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