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Recursos do país na internacionalização de PMES de países emergentes : um estudo no contexto brasileiroWinckler, Natália Carrão January 2018 (has links)
Esta tese investiga a relação entre recursos do país e desempenho internacional de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) brasileiras. Com a abertura dos mercados globais, PMEs de países emergentes enfrentam novos entrantes no mercado doméstico, se tornam multinacionais com expansão internacional tardia e características distintivas, e passam a lidar com recursos que devem ser adequados para estratégias voltadas ao mercado interno e externo, sendo a exportação o nível menos complexo e mais adotado de internacionalização dessas empresas. Compreender a internacionalização a partir das características da firma e da localização em um país de origem emergente mostra-se um desafio gerencial e teórico. A Visão Baseada em Recursos (VBR) é apropriada para esse tópico de pesquisa, pois permite abordar os recursos da firma e do país na geração de vantagem competitiva sob a lógica da internacionalização. Recursos do país são externos à firma e disponíveis a qualquer empresa localizada em um país (FAHY, 2002) e ainda não foram investigados quanto ao seu uso e relação com o desempenho na internacionalização de PMEs de países emergentes. Para suprir esta lacuna teórica, esta pesquisa se dividiu em duas fases: a etapa qualitativa e exploratória identificou recursos para internacionalização de PMEs de países emergentes. Adotaram-se técnicas de revisão sistemática de literatura, seguida de entrevistas com especialistas, instituições e PMEs no contexto brasileiro. Identificaram-se 11 recursos do país por meio de análise de conteúdo com apoio do software Nvivo. O grau de utilização e a relação dos recursos do país com o desempenho internacional das empresas foram verificados empiricamente na etapa quantitativa e descritiva da pesquisa, em uma Survey com 222 PMEs brasileiras. O desempenho internacional foi medido de modo subjetivo, por um construto de satisfação com atividades internacionais nos últimos três anos, e de modo objetivo, baseado na intensidade exportadora da empresa. A análise dos dados foi feita com técnicas estatísticas paramétricas e apoio do software SPSS. Os principais resultados apontam que os recursos do país mais utilizados são os de acesso à informação, infraestrutura logística e cadeias produtivas bem desenvolvidas, os quais explicam 9,4% do desempenho internacional subjetivo das PMEs brasileiras. Por outro lado, não há relação entre recursos do país e intensidade exportadora das empresas. Houve diferenças no uso de recursos do país quanto às características da empresa exportadora, como idade, escopo geográfico, intensidade tecnológica e tipo de gestão, o que não ocorreu quanto à experiência internacional. Embora os recursos do país sejam utilizados pelas PMEs brasileiras, destaca-se que não são determinantes para sua vantagem competitiva no mercado externo. As PMEs brasileiras estão otimistas em relação ao crescimento nas exportações. Os recursos do país associados à satisfação com atividades internacionais devem embasar políticas e projetos setoriais para internacionalização dessas empresas. Os resultados desta pesquisa cobriram lacunas teóricas sobre o tema de internacionalização de PMEs de países emergentes sob a Visão Baseada em Recursos e abriram novos caminhos de investigação. Pesquisas futuras podem comparar estes resultados com o contexto de empresas de diferentes portes e países emergentes. Possivelmente, os recursos do país menos estratégicos para PMEs brasileiras sejam estratégicos em outros contextos, o que deve ser verificado empiricamente. Por fim, sugere-se verificar quais recursos da firma estão associados ao uso de recursos do país e demais fatores determinantes no desempenho internacional de PMEs de países emergentes. / This thesis investigates the relationship between country resources and the international performance of Brazilian Small and Medium Enterprises (SMEs). With the opening of global markets, emerging market SMEs face new entrants in the domestic market, become multinationals with late international expansion and distinctive characteristics, and begin to deal with resources that should be adequate for strategies aimed at the domestic and foreign market. Export is the less complex and more used mode of entry of SMEs in foreign markets. Understanding the internationalization through the characteristics of the firm and its location in an emerging country of origin is a managerial and theoretical challenge. The Resource Based View (VBR) is appropriate for this research topic because it allows an approach to the country and the firm resources to create competitive advantage in internationalization. Country resources are external to the firm and available to any company located in a country (FAHY, 2002). There are no researches about the use and relation of country resources to internationalization performance of SMEs in emerging countries. To fill this theoretical gap, this research was divided into two phases: the qualitative and exploratory stage identified resources for internationalization of SMEs from emerging countries. Techniques of systematic literature review were adopted, followed by interviews with specialists, institutions and SMEs in the Brazilian context. Eleven country resources were identified through content analysis supported by Nvivo software. The use and the relation of country resources to the international performance of the SMEs were verified empirically in the quantitative and descriptive stage of the research, in a Survey with 222 Brazilian SMEs International performance was measured subjectively by a construct of satisfaction with international activities in the last three years, and in an objective way, based on the export intensity of the company. Data analysis was performed using parametric statistical techniques with SPSS software support. The main results indicate that the most used country resources are information access, logistics infrastructure and well-developed production chains, which are responsible for 9.4% of the subjective international performance of Brazilian SMEs. On the other hand, there is no relation between resources of the country and export intensity SMEs. There were differences in the use of country resources regarding the characteristics of the exporting SMEs, such as age, geographic scope, technological intensity and type of management. There were no differences regarding international experience of firms. Although country resources are used by Brazilian SMEs, it is highlighted that they do not generate competitive advantage in the foreign market. Brazilian SMEs are optimistic about the growth in exports. Country resources associated to the satisfaction with international activities should support policies and sectoral projects for the internationalization of these firms. The results of this research covered theoretical gaps on the theme of internationalization of SMEs from emerging countries under the Resource Based View and opened new avenues of research. Future research can compare these results with other firms with different sizes and from other emerging countries. Possibly, the less strategic country resources for Brazilian SMEs are strategic in other contexts, which should be verified empirically. Finally, it is suggested to verify which firm resources are associated to the use of country resources, as well as other determining factors to the international performance of SMEs in emerging countries.
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Determinantes estruturais do nível de interação entre universidades e empresasSchaeffer, Paola Rücker January 2015 (has links)
A interação universidade-empresa (IUE) é uma das ferramentas fundamentais para estimular o desenvolvimento social e econômico de um país. De um lado, a possibilidade de interação depende, em primeira instância, da oferta de conhecimento científico e tecnológico existente no contexto da relação. De outro lado, para haver interação de fato, não basta existir uma malha de instituições de ciência e tecnologia (C&T), mas é fundamental que haja, acima de tudo, a necessidade de interação por parte das empresas. É justamente o tamanho das demandas das empresas por conhecimento e tecnologia que irá desenhar os contornos da interação universidade-empresa. Isso posto, este estudo tem como objetivo analisar os elementos estruturais, exógenos e endógenos às firmas, que determinam o nível de interação entre universidades e empresas. Dependendo do setor, do tamanho da firma, dos investimentos em P&D e das capacidades de inovação, isto é, dos determinantes estruturais, espera-se identificar os diferentes níveis de interação entre universidades e empresas. Para alcançar esse objetivo, utilizou dados secundários coletados em uma pesquisa survey, coordenada pelo NITEC (UFRGS), que abrangeu 1.331 empresas dos mais diversos setores industriais, as quais foram classificadas de acordo com o nível de interação: baixo nível de interação e alto nível de interação. Os principais resultados obtidos indicam que, primeiramente, a intensidade tecnológica setorial não é determinante do nível de interação das empresas com as universidades. Em compensação, os determinantes endógenos, como o tamanho da firma, os investimentos em P&D e as capacidades de inovação confirmaram-se como variáveis previsoras significantes do nível de interação. Entre os elementos endógenos, as capacidades de inovação se destacam como variáveis com poder explicativo superior aos outros determinantes que já são amplamente investigados na literatura. Já em relação ao desempenho da firma, somente o registro de patentes e o desempenho econômico encontramse determinados pelo nível de interação. Por fim, essas descobertas em relação aos determinantes do nível de interação e do desempenho da firma comprovam o pressuposto teórico defendido nesse trabalho: o nível tecnológico das empresas é determinante do nível de interação das firmas com as universidades; contudo, são as variáveis internas às firmas, e não as externas, que ditam esse nível. / The university-industry interaction is one of the key tools to stimulate social and economic development of a country. On one side, the possibility of interaction depends, in the first instance, on the offer of scientific and technological knowledge existing in the context of the relationship. On the other hand, to really have interaction, is not enough to just exist a network of science and technology institutions, but it is fundamental to have, above all, the need for interaction by firms. It is precisely the size of the demands of companies by knowledge and technology that will draw the contours of university-industry interaction. That said, this study aims to identify and analyze the structural elements, exogenous and endogenous to firms, that determine the level of interaction between universities and firms. Depending on the sector, firm size, investment in R&D and innovation capabilities, that is, structural determinants, it is expected to identify the different levels of interaction between universities and firms. To achieve this goal, it was used secondary data collected in a survey research coordinated by NITEC (UFRGS), which covered 1,331 companies from various industrial sectors, which were classified according to the level of interaction: low level of interaction and high level of interaction. The main results indicate that, first, the sectoral technological intensity is not determinant of the level of interaction with universities. On the other hand, the endogenous determinants, such as firm size, investment in R&D and innovation capabilities were confirmed as significant predictor variables of the level of interaction. Among the endogenous elements, innovative capabilities stand out as variables with greater explanatory power than other determinants that already are widely investigated in literature. In relation to the firm's performance, only the registration of patents and economic performance are determined by the level of interaction. Finally, these findings about the determinants of the level of interaction and firm performance confirm the theoretical assumption defended in this work: the technological level of the companies is determining of the level of interaction of firms with universities. However, the internal variables of the firms, and not external, are which dictate this level.
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Transferência de conhecimento em multinacionais : uma análise multidimensional de casos de empresas brasileiras no mercado portuguêsMaehler, Alisson Eduardo January 2011 (has links)
Para as empresas multinacionais, transferir conhecimento disperso em diferentes localidades ao redor do globo, de modo rápido e eficiente, tem sido, ao mesmo tempo, uma vantagem e uma necessidade constante (KOGUT e ZANDER, 1993). Nos últimos anos, têm se intensificado os debates acerca do tema, em especial na área de gestão internacional. Além disso, há um aumento considerável no número de empresas brasileiras atuando no exterior e uma maior importância das multinacionais de países emergentes (GUILLEN e GARCIACANAL, 2009). No entanto, apesar de terem sido registrados inúmeros avanços, esses dois fenômenos - aumento do número de multinacionais de países emergentes ou em desenvolvimento e a acentuada discussão sobre a transferência de conhecimento em multinacionais - ainda apresentam uma série de questões não respondidas, além de haver uma série de conceitos, taxonomias e modelos sobre os quais se necessita avançar, pois o tema é cada vez mais importante e emergente (FOOS et al. 2010). Nesse sentido, nesta tese, procurase analisar como ocorre o processo de transferência de conhecimento das multinacionais brasileiras para suas unidades localizadas no exterior e vice-versa, através da análise da estratégia internacional e de uma visão multidimensional, que inclui as dimensões organizacional, pessoal e tecnológica, utilizando como aparato teórico a estratégia internacional e a Visão da Firma Baseada em Recursos – VBR. Através de abordagem qualitativa e do método estudo de caso foram pesquisados quatro grupos multinacionais sediados no Brasil e com operações em Portugal - país com quem o Brasil possui uma intensa e histórica relação comercial. Para análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Ao todo, foram entrevistados 23 executivos ligados às áreas de recursos humanos, sistemas de informação e comercial/internacional, das matrizes e das filiais, e três especialistas foram consultados para a validação do roteiro de entrevistas. Os resultados evidenciam um aumento dos investimentos de multinacionais brasileiras no exterior, sobretudo em países emergentes. Também é possível ressaltar que em Portugal a entrada se deu principalmente via aquisições e Green fields. As filiais nesse país são, sobretudo, contribuidoras especializadas e a integração global vem ocorrendo, ainda que não de forma totalmente efetiva, sendo frequente a troca de conhecimento entre essas unidades e a sede no Brasil. No que tange à dimensão organizacional, observou-se que a geração de inovações é frequente nos grupos pesquisados e se dá, sobretudo, por meio da análise do mercado, amparada fortemente no conhecimento disponível na matriz. O tempo é um fator fundamental e há a visão de que o conhecimento é um recurso estratégico, embora isso não esteja totalmente claro. Na dimensão pessoal, observou-se que o expatriamento de executivos é muito maior do que o impatriamento, e que existe a prática de job rotation e formação de equipes, embora esta última numa frequência não tão grande quanto o esperado. A realização de reuniões é frequente, mas não existe apoio financeiro para a troca de conhecimento. Por fim, na dimensão tecnológica, observou-se a importância das tecnologias de comunicação e informação como forma de redução de custos e de aumento da conectividade. Há uma considerável base de conhecimento nos grupos multinacionais e boas relações com universidades e centros de pesquisa. / For multinational companies the act of transferring knowledge, quickly and efficiently, diffuse in different locations around the globe, has been both an advantage and a constant need (KOGUT; ZANDER, 1993). In recent years, the debate about this theme has been intensified, particularly in the international management field. In addition, there is an increase in the number of Brazilian companies operating abroad and a rise of importance of multinationals from emerging countries (GUILLEN; GARCIA-CANAL, 2009). However, despite having been registered numerous advances, these two phenomena – the increasing number of multinationals from emerging and developing countries and the discussion about the knowledge transfer in multinational companies – still present some unanswered questions. The existence of concepts, taxonomies and a variety of models which demonstrates a need to advance shows how important and emerging the theme is (FOOS et al. 2010). In this sense, this thesis aims to analyze how the process of knowledge transfer from Brazilian’s multinational to their units located abroad and vice versa happens. This will be made through the analysis of international acting and multidimensional view, which includes the organizational, personal and technological dimensions, using the Vision of the Resource- Based Firm - VBR and the international strategy as theoretical apparatus. Based on a qualitative approach, the case study method will be used, analyzing four multinational groups based in Brazil with operations in Portugal, a country which Brazil has an intense and historical trade relationship. Data were analyzed through the technique of content analysis. In this sense, 23 executives were interviewed, from the areas of human resources, information systems and commercial / international, from headquarters and subsidiaries, and three experts were consulted for validation of the interview script. The results show the increase in investments of Brazilian multinationals abroad, especially in emerging countries. In Portugal this expansion was mainly by green fields operations and through acquisitions. The subsidiaries in this country are mainly specialist contributors, while global integration is happening, even though not totally effective, with frequent exchange of knowledge between units and headquarters in Brazil. Regarding the organizational dimension, it was observed that the generation of innovations is frequent in the groups analyzed, and it occurs mainly through market analysis, being strongly supported by the knowledge available in headquarter. Time is a key factor and there is a view that knowledge is a strategic resource, although this is not entirely clear. It is noted that in the personal dimension the expatriation of executives is much higher than impatriation, there is the practice of job rotation and teams formation, although the latter at a frequency not as large as expected. Meetings are common, but there is no financial support for the exchange of knowledge. Finally, in the technological dimension we noted the importance of communication and information technologies as a way of reducing costs and increasing connectivity. There is a considerable knowledge base in the multinational groups and good relations with universities and research centers.
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Transferência de conhecimento em multinacionais : uma análise multidimensional de casos de empresas brasileiras no mercado portuguêsMaehler, Alisson Eduardo January 2011 (has links)
Para as empresas multinacionais, transferir conhecimento disperso em diferentes localidades ao redor do globo, de modo rápido e eficiente, tem sido, ao mesmo tempo, uma vantagem e uma necessidade constante (KOGUT e ZANDER, 1993). Nos últimos anos, têm se intensificado os debates acerca do tema, em especial na área de gestão internacional. Além disso, há um aumento considerável no número de empresas brasileiras atuando no exterior e uma maior importância das multinacionais de países emergentes (GUILLEN e GARCIACANAL, 2009). No entanto, apesar de terem sido registrados inúmeros avanços, esses dois fenômenos - aumento do número de multinacionais de países emergentes ou em desenvolvimento e a acentuada discussão sobre a transferência de conhecimento em multinacionais - ainda apresentam uma série de questões não respondidas, além de haver uma série de conceitos, taxonomias e modelos sobre os quais se necessita avançar, pois o tema é cada vez mais importante e emergente (FOOS et al. 2010). Nesse sentido, nesta tese, procurase analisar como ocorre o processo de transferência de conhecimento das multinacionais brasileiras para suas unidades localizadas no exterior e vice-versa, através da análise da estratégia internacional e de uma visão multidimensional, que inclui as dimensões organizacional, pessoal e tecnológica, utilizando como aparato teórico a estratégia internacional e a Visão da Firma Baseada em Recursos – VBR. Através de abordagem qualitativa e do método estudo de caso foram pesquisados quatro grupos multinacionais sediados no Brasil e com operações em Portugal - país com quem o Brasil possui uma intensa e histórica relação comercial. Para análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Ao todo, foram entrevistados 23 executivos ligados às áreas de recursos humanos, sistemas de informação e comercial/internacional, das matrizes e das filiais, e três especialistas foram consultados para a validação do roteiro de entrevistas. Os resultados evidenciam um aumento dos investimentos de multinacionais brasileiras no exterior, sobretudo em países emergentes. Também é possível ressaltar que em Portugal a entrada se deu principalmente via aquisições e Green fields. As filiais nesse país são, sobretudo, contribuidoras especializadas e a integração global vem ocorrendo, ainda que não de forma totalmente efetiva, sendo frequente a troca de conhecimento entre essas unidades e a sede no Brasil. No que tange à dimensão organizacional, observou-se que a geração de inovações é frequente nos grupos pesquisados e se dá, sobretudo, por meio da análise do mercado, amparada fortemente no conhecimento disponível na matriz. O tempo é um fator fundamental e há a visão de que o conhecimento é um recurso estratégico, embora isso não esteja totalmente claro. Na dimensão pessoal, observou-se que o expatriamento de executivos é muito maior do que o impatriamento, e que existe a prática de job rotation e formação de equipes, embora esta última numa frequência não tão grande quanto o esperado. A realização de reuniões é frequente, mas não existe apoio financeiro para a troca de conhecimento. Por fim, na dimensão tecnológica, observou-se a importância das tecnologias de comunicação e informação como forma de redução de custos e de aumento da conectividade. Há uma considerável base de conhecimento nos grupos multinacionais e boas relações com universidades e centros de pesquisa. / For multinational companies the act of transferring knowledge, quickly and efficiently, diffuse in different locations around the globe, has been both an advantage and a constant need (KOGUT; ZANDER, 1993). In recent years, the debate about this theme has been intensified, particularly in the international management field. In addition, there is an increase in the number of Brazilian companies operating abroad and a rise of importance of multinationals from emerging countries (GUILLEN; GARCIA-CANAL, 2009). However, despite having been registered numerous advances, these two phenomena – the increasing number of multinationals from emerging and developing countries and the discussion about the knowledge transfer in multinational companies – still present some unanswered questions. The existence of concepts, taxonomies and a variety of models which demonstrates a need to advance shows how important and emerging the theme is (FOOS et al. 2010). In this sense, this thesis aims to analyze how the process of knowledge transfer from Brazilian’s multinational to their units located abroad and vice versa happens. This will be made through the analysis of international acting and multidimensional view, which includes the organizational, personal and technological dimensions, using the Vision of the Resource- Based Firm - VBR and the international strategy as theoretical apparatus. Based on a qualitative approach, the case study method will be used, analyzing four multinational groups based in Brazil with operations in Portugal, a country which Brazil has an intense and historical trade relationship. Data were analyzed through the technique of content analysis. In this sense, 23 executives were interviewed, from the areas of human resources, information systems and commercial / international, from headquarters and subsidiaries, and three experts were consulted for validation of the interview script. The results show the increase in investments of Brazilian multinationals abroad, especially in emerging countries. In Portugal this expansion was mainly by green fields operations and through acquisitions. The subsidiaries in this country are mainly specialist contributors, while global integration is happening, even though not totally effective, with frequent exchange of knowledge between units and headquarters in Brazil. Regarding the organizational dimension, it was observed that the generation of innovations is frequent in the groups analyzed, and it occurs mainly through market analysis, being strongly supported by the knowledge available in headquarter. Time is a key factor and there is a view that knowledge is a strategic resource, although this is not entirely clear. It is noted that in the personal dimension the expatriation of executives is much higher than impatriation, there is the practice of job rotation and teams formation, although the latter at a frequency not as large as expected. Meetings are common, but there is no financial support for the exchange of knowledge. Finally, in the technological dimension we noted the importance of communication and information technologies as a way of reducing costs and increasing connectivity. There is a considerable knowledge base in the multinational groups and good relations with universities and research centers.
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Determinantes estruturais do nível de interação entre universidades e empresasSchaeffer, Paola Rücker January 2015 (has links)
A interação universidade-empresa (IUE) é uma das ferramentas fundamentais para estimular o desenvolvimento social e econômico de um país. De um lado, a possibilidade de interação depende, em primeira instância, da oferta de conhecimento científico e tecnológico existente no contexto da relação. De outro lado, para haver interação de fato, não basta existir uma malha de instituições de ciência e tecnologia (C&T), mas é fundamental que haja, acima de tudo, a necessidade de interação por parte das empresas. É justamente o tamanho das demandas das empresas por conhecimento e tecnologia que irá desenhar os contornos da interação universidade-empresa. Isso posto, este estudo tem como objetivo analisar os elementos estruturais, exógenos e endógenos às firmas, que determinam o nível de interação entre universidades e empresas. Dependendo do setor, do tamanho da firma, dos investimentos em P&D e das capacidades de inovação, isto é, dos determinantes estruturais, espera-se identificar os diferentes níveis de interação entre universidades e empresas. Para alcançar esse objetivo, utilizou dados secundários coletados em uma pesquisa survey, coordenada pelo NITEC (UFRGS), que abrangeu 1.331 empresas dos mais diversos setores industriais, as quais foram classificadas de acordo com o nível de interação: baixo nível de interação e alto nível de interação. Os principais resultados obtidos indicam que, primeiramente, a intensidade tecnológica setorial não é determinante do nível de interação das empresas com as universidades. Em compensação, os determinantes endógenos, como o tamanho da firma, os investimentos em P&D e as capacidades de inovação confirmaram-se como variáveis previsoras significantes do nível de interação. Entre os elementos endógenos, as capacidades de inovação se destacam como variáveis com poder explicativo superior aos outros determinantes que já são amplamente investigados na literatura. Já em relação ao desempenho da firma, somente o registro de patentes e o desempenho econômico encontramse determinados pelo nível de interação. Por fim, essas descobertas em relação aos determinantes do nível de interação e do desempenho da firma comprovam o pressuposto teórico defendido nesse trabalho: o nível tecnológico das empresas é determinante do nível de interação das firmas com as universidades; contudo, são as variáveis internas às firmas, e não as externas, que ditam esse nível. / The university-industry interaction is one of the key tools to stimulate social and economic development of a country. On one side, the possibility of interaction depends, in the first instance, on the offer of scientific and technological knowledge existing in the context of the relationship. On the other hand, to really have interaction, is not enough to just exist a network of science and technology institutions, but it is fundamental to have, above all, the need for interaction by firms. It is precisely the size of the demands of companies by knowledge and technology that will draw the contours of university-industry interaction. That said, this study aims to identify and analyze the structural elements, exogenous and endogenous to firms, that determine the level of interaction between universities and firms. Depending on the sector, firm size, investment in R&D and innovation capabilities, that is, structural determinants, it is expected to identify the different levels of interaction between universities and firms. To achieve this goal, it was used secondary data collected in a survey research coordinated by NITEC (UFRGS), which covered 1,331 companies from various industrial sectors, which were classified according to the level of interaction: low level of interaction and high level of interaction. The main results indicate that, first, the sectoral technological intensity is not determinant of the level of interaction with universities. On the other hand, the endogenous determinants, such as firm size, investment in R&D and innovation capabilities were confirmed as significant predictor variables of the level of interaction. Among the endogenous elements, innovative capabilities stand out as variables with greater explanatory power than other determinants that already are widely investigated in literature. In relation to the firm's performance, only the registration of patents and economic performance are determined by the level of interaction. Finally, these findings about the determinants of the level of interaction and firm performance confirm the theoretical assumption defended in this work: the technological level of the companies is determining of the level of interaction of firms with universities. However, the internal variables of the firms, and not external, are which dictate this level.
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Essays on the corporate bond markets / Essais sur le financement obligatoire des entreprisesKlein, Paul-Olivier 20 September 2017 (has links)
Cette thèse étudie le financement obligataire des entreprises. Les résultats soulignent le rôle de l’environnement légal et de la gouvernance. Le premier chapitre démontre le rôle de la protection et l’information des créanciers sur le marché obligataire. Il identifie un impact non homogène entre les firmes. Le second chapitre analyse l’impact d’une émission obligataire sur la valeur d’une entreprise à l’aide d’une méta-analyse. Il souligne les facteurs expliquant des résultats jusqu’alors divergents dans la littérature. Le troisième chapitre se focalise sur le marché des émissions obligataires des entreprises chinoises et met en exergue le rôle de la propriété étatique et managérial sur la valeur créée par une émission obligataire. Enfin, le quatrième chapitre isole un biais religieux des investisseurs professionnels, et contribue à la littérature comportementale s’intéressant à la valeur de l’entreprise. / This dissertation studies the corporate bond market. Results emphasize the role of legal environment and governance. The first chapter demonstrates the role of creditors’ protection and information on the corporate bond market. It identifies a non-homogenous impact across firms. The second chapter uses a meta-analysis to scrutinize the effect of a bond offering on the firm’s value. It stresses the reasons underlying diverging results in the literature so far. The third chapter focuses on the Chinese corporate bond market and highlights the role of state and management ownership on the value created by a bond offering. The fourth chapter isolates a religious bias from professional investors and contributes to the literature on the impact of behavioural biases on the firm’s value.
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International development -- A look at the future. New challenges for well established companies / International development – A look at the future. New challenges for well established companiesLake, Jordan January 2011 (has links)
My paper tries to cover as many fields of internationalization as possible. It is a look at the very actual situation after the financial crisis but also comes with some predictions about the close future. Public and worldwide organizations such as WTO are a critical point in my analysis, as well as country penetration strategies. My objective was to determine where globalization has leaded us, in which direction and more importantly in which countries. Also, it is explained how complex can be a multinational in different countries and the important aspects of control in between subsidiaries. Not to be forgotten, the most recent kinds of investments and revamped international strategies
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The Impact of FDI on Inequality in Emerging Countries / Vliv přímých zahraničních investic na nerovnosti v příjmech v rozvojových zemíchTvrdíková, Alena January 2013 (has links)
The author is concerned with the issue of inequality in emerging countries. In the last 30 years these countries started to heavily rely upon FDI, as it forms a great part of their GDPs. The social and economic consequences of inequalities in these countries might be severe therefore it is crucial to find out what is the impact of FDI.
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A study of innovation barriers and the resulting strategic options in the brazilian industryLima, Mateus José do Rêgo Ferreira January 2018 (has links)
Innovation has been acknowledged as a main driver for competitiveness whether it is for a firm, industry, region or country. Solutions for improvements in products and processes have emerged from the multitude of innovation tools and its techno-scientific features. However, the path traced by firms to innovate is rarely clear and not always successful. In this regard, a variety of uncertainties have been shaped into the obstacles that hinder firm’s innovation activities and prevent them to innovate. To the best of our knowledge, there is no literature that directly addresses the obstacles for innovation in Brazil in a broader sense. Also, the articles focused on the strategies of innovation did not investigated its antecedents, characterizing a clear avenue for research. The objective of this study is to understand which innovation barriers affect the Brazilian industry and how they influence the adoption of innovation strategies. In this way, one of the main strategies that stand out in literature is industrial cooperation. Secondly, a discussion that stands out in literature regards the existence of two juxtaposed strategies, known as Market-orientation and Technology-acquisition. This work combined with an exploration of the current state of industrial innovation studies in Brazil through a systematic review. Also, we combined multiple methods to quantitatively analyze the relationship among variables of the Brazilian innovation survey (PINTEC). The main results of this dissertation are: (i) the systematization of the industrial innovation literature in Brazil and the proposition of a research agenda; (ii) the assessment of which innovation barriers trigger or which affect industrial cooperation for R&D; (iii) the exploration of the innovation barriers’ role on the choice of firms to adopt either Market-orientation or Technology-acquisition as innovation strategies. From an academic perspective, this study contributes to clarify future avenues of research on industrial innovation in Brazil and to provide insights about the role of innovation barriers in the Brazilian industry. From a practical point of view, this manuscript presents a map of findings so as industries can use in a strategic way. Also, we bring insights on how innovation strategies should be adopted in relation to innovation barriers.
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Incubate the Emerging : The Role of Incubators in Emerging CountriesAly Abdelgawad, Abdelrahman January 2022 (has links)
Entrepreneurs from emerging countries lack the human capital that is critical to the success of ventures besides their limited resources, poor infrastructure, and low pre-entry knowledge. As a result, ventures in these countries face low business growth and performance. Incubators are an efficient solution to overcome these challenges. This research answers the question: “How can incubators help increase the human capital in order to improve the performance of the ventures in emerging countries? And how can financial support and networking help leverage the human capital gained in incubator programs?”. The paper adopts a qualitative study by interviewing participants of a Berlin-based organization that helps entrepreneurs in Egypt. The findings show that companies grew by 32% in revenue by providing entrepreneurial learning, financial support, and network to participants. Furthermore, the study shows the impact of learning on both networking and financing sourcing skills for entrepreneurs in Egypt. These findings have implications for ways to support emerging economies through incubation by offering effective solutions for the challenges of the entrepreneurs.
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