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Investigação molecular de flavivírus em pacientes febris com suspeita de dengue em Mato GrossoHeinen, Letícia Borges da Silva 28 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-28 / CNPq / O gênero Flavivirus, família Flaviviridae, alberga arbovírus como os vírus dengue (DENV) e da febre amarela, que possuem importância médica e são envolvidos em epidemias de doença febril em áreas urbanas e rurais em regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, atualmente, o DENV e o vírus da encefalite de Saint Louis (SLEV) são os dois flavivírus circulantes em áreas urbanas mais frequentes. Desde a introdução e emergência dos diferentes sorotipos de DENV a partir da década de 1980, extensas epidemias de febre do dengue vêm sendo reladas por todo o país. O SLEV, anteriormente reconhecido apenas em ciclos enzoóticos e com pouca relevância médica no Brasil, tem sido implicado em casos de doença febril durante epidemia de dengue no sudeste do país. O objetivo deste estudo foi investigar a circulação de flavivírus em pacientes com doença febril aguda com suspeita de dengue em Mato Grosso (MT) em 2011 e 2012.
Material e Métodos: 604 amostras de soro obtidas entre outubro de 2011 e julho de 2012 de pacientes com doença febril aguda suspeita de dengue com até cinco dias do início dos sintomas em MT foram submetidas à multiplex semi-nested RT-PCR para a pesquisa de flavivírus, como os quatro sorotipos de DENV, SLEV, vírus da febre amarela, do Oeste do Nilo, Rocio, Bussuquara, Iguape e Ilhéus. Amostras positivas foram testadas em pelo menos duas reações independentes de single-nested RT-PCR e submetidas a sequenciamento nucleotídico de região do gene da glicoproteína de envelope para análise filogenética.
Resultados: Dentre os 604 pacientes, 315 (52,2 %) foram positivos para DENV-4, 24 (4,0 %) para DENV-1, 3 (0,5 %) para SLEV, 1 (0,2 %) para DENV-2 e 1 (0,2 %) para DENV-3. Todas as amostras eram de pacientes oriundos de áreas urbanas de 17 municípios de MT. Entre as amostras positivas, 9 eram co-infecções entre DENV-1/DENV-4, 1 entre DENV-2/DENV-4, 2 por SLEV/DENV-4 e 1 entre SLEV/DENV-1/DENV-4. Os demais flavivírus pesquisados não foram detectados. Amostras negativas para flavivírus totalizaram 273/604 (45,20 %).
Discussão: A ocorrência das arboviroses na população geralmente é subestimada, devido a fatores como quadro clínico inespecífico, infecções inaparentes e ausência de diagnóstico diferencial. O DENV-4 foi introduzido no MT em 2012, responsável pela maior casuística nas cidades da Baixada Cuiabana. Co-infecções são frequentes quando há circulação hiperendêmica dos quatro sorotipos do DENV, situação já relatada no Brasil em Manaus e Rio de Janeiro em 2011. O SLEV foi detectado em pacientes de Cuiabá e Várzea Grande. Infecções por SLEV são primariamente inaparentes ou brandas. Em MT, espécies de Culex e outros vetores deste virus são amplamente dispersas. Como humanos são hospedeiros finais e apresentam baixa viremia, sua ocorrência é provavelmente subestimada.
Conclusão: DENV-1 e DENV-4 foram os flavivírus identificados com maior frequência. Os quatro sorotipos do DENV foram detectados em Cuiabá e infecções esporádicas pelo SLEV foram identificadas em pacientes co-infectados com o DENV-4 ou o DENV-4/DENV-1 em Cuiabá e Várzea Grande, indicando que outros arbovírus podem circular silenciosamente durante epidemia de dengue em áreas urbanas em MT. / The genus Flavivirus, Flaviviridae family, comprises arboviruses such as the medical important dengue virus (DENV) and yellow fever virus, involved in febrile illness epidemics in urban and rural areas of tropical and subtropical regions. In Brazil, DENV and Saint Louis encephalitis (SLEV) virus are currently the two most important flaviviruses circulating in urban areas. Since the introduction and emergence of different DENV serotypes in the 1980´s, extensive dengue outbreaks have been reported throughout the country.SLEV, previously recognized only in enzootic cycles without medical relevance in Brazil, has been implicated to febrile illness etiology during dengue fever outbreaks in the Southeast region. The aim of this study was to investigate the circulation of flaviviruses in patients with acute febrile illness suspected of harboring dengue in Mato Grosso (MT) between 2011 and 2012.
Material and Methods: 604 serum samples obtained between October 2011 and July 2012 from patients with acute febrile illness suspected of dengue lasting less than 5 days in MT were subjected to multiplex semi-nested RT-PCR for flaviviruses, including all four serotypes of DENV, SLEV Yellow Fever, West Nile, Rocio, Bussuquara, Iguape and Ilheus viruses. Positive samples were tested at least twice in independent single-nested RT-PCR reactions and subjected to nucleotide sequencing of the envelope glycoprotein (E) gene region for phylogenetic analysis.
Results: Among 604 patients, 315 (52.2 %) were positive for DENV-4, 24 (4.0 %) for DENV-1, three (0.5 %) for SLEV, one (0.2 %) for DENV-2 and one (0.2 %) for DENV-3. All patients are residents in urban areas of 17 cities of MT. Among then, 9 were co-infections among DENV-1/DENV-4, 1 between DENV-2/DENV-4, two between SLEV/DENV-4 and one with SLEV/DENV-1/DENV-4. The other flaviviruses were not detected. Negative samples for flavivirus totaled 273/604 (45.20 %).
Discussion: The occurrence of arboviruses in the population generally is underestimated, probably due to unapparent infection or unspecific clinical presentation, associated to the absence of differential diagnosis. The DENV-4 serotype was introduced in MT in 2012, responsible for the largest number of cases in Cuiabá and Varzea Grande. Co-infections are common when hiperendemic circulation of all four serotypes of DENV is observed. This situation has already been reported in Brazil in Manaus and Rio de Janeiro cities in 2011. Three patients were positive for SLEV in Cuiaba and Várzea Grande. SLEV infections are primarily mild or unapparent. In MT, species of Culex and other vectors are widely dispersed. As humans are final hosts and, therefore, present low titer viremia, the occurrence of SLEV in the population is probably underestimated.
Conclusion: DENV-1 and DENV-4 were the most frequently flaviviruses identified. The four DENV serotypes were detected in Cuiaba and sporadic SLEV infections were identified in patients co-infected with DENV-4 or DENV-1/DENV-4 in Cuiaba and Várzea Grande, indicating that other arboviruses may circulate silently during dengue epidemics in urban areas of MT.
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Arbovírus dos gêneros Flavivirus e Alphavirus em culicídeos capturados em Cuiabá, Mato GrossoSerra, Otacília Pereira 20 April 2015 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2018-04-20T17:14:55Z
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Previous issue date: 2015-04-20 / CAPES / FAPEMAT / Arbovírus são transmitidos por artrópodes hematófagos, representando um problema de saúde
pública em áreas tropicais. O objetivo deste estudo foi investigar a diversidade de espécies de
culicídeos e sua frequência de infecção por Alphavirus e Flavivirus em Cuiabá, MT. Foram
realizadas capturas com aspirador de Nasci e puçá entre janeiro e abril de 2013 em três locais
de 200 setores censitários, definidos aleatoriamente. Os culicídeos foram identificados com
chave dicotômica de Forattini, alocados em pools (1-20 mosquitos) segundo sexo, espécie, data,
local de coleta e armazenados a -80˚C. Pools de fêmeas foram submetidos à extração de RNA
e DNA total, à multiplex semi-nested-RT-PCR para cinco alphavírus e 11 flavivírus e Nested-
PCR para identificação de Culex (Cx.) quinquefasciatus. Amostras positivas para SLEV,
DENV-1, -4 e MAYV foram submetidas a single RT-PCR e sequenciamento nucleotídico.
Pools positivos para o MAYV foram inoculados em células Vero e submetidos a RT-PCR para
o gene de envelope E1 dos alphavirus. Pools positivos para flavivirus foram inoculados em
células C6/36 (Flavivirus). Calculou-se a taxa de infecção mínima (MIR). Foram capturados
11.090 mosquitos, 4.556 fêmeas de 14 espécies, perfazendo 610 pools. Foram analisados 171
pools de Aedes (Ae.) aegypti; 1 Ae. albopictus; 1 Aedes sp.; 5 Cx. bidens/interfor; 1 Cx.
spinosus; 403 Cx. quinquefasciatus; 1 Galindomyia sp; 6 Limatus sp; 2 Mansonia wilsoni; 5
Psorophora (Ps.) sp; 1 Ps. ciliata; 11 Ps. varipes/albigenu; 1 Sabethes chloropterus e 1
Uranotaenia sp. Encontrou-se 1/171 (MIR=0,92) pool de Ae. aegypti positivo para DENV-1;
1/403 (MIR= 0,2) Cx. quinquefasciatus para SLEV genótipo V-A, 12/403 (MIR=3,5) de Cx.
quinquefasciatus, 4/171 (MIR=3,67) de Ae. aegypti para MAYV; destes, cinco pools
apresentaram co-infecção com DENV-4. Um produto de 1,3 kb obtido com o protocolo para o
gene de envelope de três pools positivos para o MAYV resultou em sequências nucleotidicas
inespecíficas. O MAYV foi isolado de dois pools contendo duas fêmeas não ingurgitadas de
Ae. aegypti (#958) e duas de Cx. quinquefasciatus (#489). Positividade para DENV-4 foi
identificada em 58/171 (MIR=53,35) Ae. aegytpi, 105/403 (MIR=30,65) Cx. quinquefasciatus,
2/5 (MIR=400) Psorophora sp, 2/11 (MIR=142,85) Ps. varipes/albigenu, 1/1 (MIR= 1000)
Sabethes chloropterus, 2/5 (MIR=285.7) Cx. bidens/interfor e 1/1 (MIR=1000) Aedes sp. O
DENV-4 foi isolado de dois pools contendo três (#329) e 16 (#806) fêmeas de Cx.
quinquefasciatus não ingurgitadas. O SLEV, MAYV e os sorotipos do DENV foram
identificados em pacientes com suspeita de dengue na cidade de Cuiabá em estudos prévios do
Laboratório de Virologia. Experimentalmente, Culex e Aedes spp. são vetores competentes do
MAYV. A identificação do vírus em fêmeas não ingurgitadas sugere que estas espécies podem
estar envolvidas no ciclo urbano do MAYV em Cuiabá. Dentre os sorotipos do DENV, somente
o DENV-1 e o DENV-4 foram identificados em culicídeos. O DENV-4 tem produzido
importantes epidemias em MT desde 2012. A positividade para DENV-4 em diferentes espécies
de culicídeos pode ser decorrente de infecção natural ou da hematofagia em humanos, pois
muitos destes pools apresentavam fêmeas ingurgitadas. Cuiabá possui ecossistema favorável
para a ocorrência de arboviroses e proliferação de vetores. Estudos envolvendo vigilância
entomológica e virológica são importantes para estimar a situação epidemiológica dos arbovírus
no estado. / Arbovirus are transmitted by hematophagous arthropods, posing a public health issue in tropical
areas. The aim of this study was to investigate the diversity of culicidae and their frequency of
infection by arboviruses from Alphavirus and Flavivirus genus in Cuiabá, MT. To achieve that,
culicids were captured with Nasci aspirators and hand net between January and April 2013 in
three locations of 200 censitary sectors randomly defined. The specimens were identified using
the Forattini dichotomy key, allocated in pools (1-20 mosquitoes), according to sex, species,
day and place of capture, and stored at -80˚C. Female pools were subjected to total RNA and
DNA extraction and to multiplex semi-nested-RT-PCR for five alphaviruses and 11 flaviviruses
and Nested-PCR for Culex (Cx.) quinquefasciatus identification. The pools positive for SLEV,
DENV-1, -4 and MAYV were subjected to single RT-PCR and nucleotide sequencing. MAYVpositive
pools were inoculated in Vero cells and subjected to RT-PCR for the E1 envelope gene
of alphaviruses. Pools positive for flaviviruses were inoculated in C6/36 cells. The minimum
infection rate (MIR) was calculated. 11,090 mosquitoes were captured, 4,556 females
belonging to 14 species, comprising 610 pools, 171 pools of Aedes (Ae.) aegypti specimens; 1
Ae. albopictus; 1 Aedes sp.; 5 Cx. bidens/interfor; 1 Cx. spinosus; 403 Cx. quinquefasciatus; 1
Galindomyia sp.; 6 Limatus sp.; 2 Mansonia wilsoni; 5 Psorophora sp.; 1 Ps. ciliata; 11 Ps.
varipes/albigenu; 1 Sabethes chloropterus e 1 Uranotaenia sp. Among them, 1/171
(MIR=0.92) Ae. aegypti pool was positive for DENV-1 and 1/403 (MIR=0.3) Cx.
quinquefasciatus for SLEV genotype V-A. For MAYV, 12/403 (MIR=3.5) Cx.
quinquefasciatus, 4/171 (MIR=3.67) Ae. aegypti were positive, five of them were also infected
by DENV-4. A DNA product with 1.3 kb obtained from three pools positive for MAYV with
the protocol for the envelope gene resulted in unspecific nucleotide sequences. MAYV was
isolated from two pools, both containing two non-engorged females of Ae. aegypti (#958) and
Cx. quinquefasciatus (#489). DENV-4 was detected in 58/171 (MIR=53.35) Ae. aegytpi,
105/403 (MIR=30,65) Cx. quinquefasciatus, 2/5 (MIR=400) Psorophora sp., 2/11
(MIR=142.85) Ps. varipes/albigenu, 1/1 (MIR= 1000) Sabethes chloropterus, 2/5 (MIR=285.7)
Cx. bidens/interfor and 1/1 (MIR=1000) Aedes sp. DENV-4 was isolated from two pools
containing three (#329) and 16 (#806) non-engorged females of Cx. quinquefasciatus. The
SLEV, MAYV and the four DENV serotypes were identified in patients suspected of harboring
dengue infection in Cuiabá in previous studies of the Virology Laboratory. Experimentally,
Culex and Aedes spp. are competent vectors for MAYV. The identification of the virus in nonengorged
females suggests these species may be involved in the urban cycle of MAYV in
Cuiabá. Among the DENV serotypes, only DENV-1 and DENV-4 were identified in culicids
captured in the city. DENV-4 has been responsible for major outbreaks in MT since 2012. The
identification of DENV-4 in several mosquito species might be resultant either from natural
infection or hematophagy in humans, since several of these pools presented engorged females.
Cuiabá presents a favorable ecosystem for the occurrence of arboviruses and vector
proliferation. Studies involving entomological and virological surveillance are important to
estimate the epidemiological situation of arboviruses in the state.
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Análise molecular, espacial e temporal da transmissão de dengue no município de São José do Rio Preto.SP.Mondini, Adriano 05 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Dengue belongs to the Flavivirus genus and is the most common arboviral infection worldwide. It can be caused by four antigenically different serotypes (DENV 1-4). These serotypes are transmitted mainly by the bite of Aedes aegypti mosquitoes. The vector is widely associated with human activity and the influence of organized social space favors the interaction among vector, virus and man, making populated areas sources of dengue dispersion. In this
study, we performed a molecular, spatial and temporal study of DENV transmission through positive samples of blood and infected mosquitoes captured in São José do Rio Preto/SP in a period of four years. Material and Methods: Serum samples of patients presenting dengue like symptoms and pools of mosquitoes had their viral RNA extracted and were tested by Multiplex- RT-PCR with Flavivirus generic primers based on non-structural protein (NS5) in the first round, followed by Nested assays with species-specific primers for the identification of DENV 1-3, yellow fever virus, Saint Louis encephalitis virus (SLEV) among others. Positive samples were analyzed spatially and phylogenetically. Results and Discussion: We analyzed 613 blood samples for four years: 199 in 2006, 94 in 2007, 313 in 2008 and 10 in 2009. The
positivity was high in 2006 and 2007, with 106 and 51 infected patients, respectively. The major dengue serotype circulating during the 2006 and 2007 epidemics was DENV-3 and few cases of DENV-2, which is an indication of its
recent introduction in the municipality. We also reported the first outbreak of SLEV in Brazil in 2006. Among DENV patients in 2008, only seven were infected by DENV-3 and 90 were infected by DENV-2, suggesting the
reemergence of this serotype. We detected the circulation of DENV-1 in two Abstract xxv patients in 2008 and in four patients in 2009. Nearly 1200 mosquitoes were
captured from December 2007 to March 2008. We have captured 814 Aedes aegypti mosquitoes, which were divided in 463 pools. Only 3.67% of them were positive for DENV-3 and DENV-2. Pools containing only male mosquitoes were
positive for DENV, indicating the presence of transovarial transmission. We obtained sequences from 82 patients among 174 blood samples. We were able to geo-code 46 sequences. The alignment generated a 399-nucleotide long
dataset with 134 taxa. The phylogenetic analysis indicated that all samples were of DENV-3 and related to strains circulating on the isle of Martinique in 2000 2001. Sixty DENV-3 from São José do Rio Preto formed a monophyletic
group (lineage 1), closely related to the remaining 22 isolates (lineage 2). We assumed that these lineages appeared before 2006 in different occasions. The
possibility of inferring the spatio-temporal dynamics from genetic data has been generally little explored, and it may shed light on DENV circulation. The use of both geographic and temporally structured phylogenetic data provided a
detailed view on the spread of at least two dengue viral strains in a populated urban area. / Dengue pertence ao gênero Flavivirus e é a infecção por arbovírus mais comum no mundo todo. Pode ser causada por quatro sorotipos antigenicamente distintos (DENV 1-4). Estes sorotipos são transmitidos pela picada do mosquito Aedes aegypti. O vetor está amplamente associado a
atividade humana e a influencia do espaço urbano favorece a interação entre o vetor, o vírus e o homem, tornando áreas populosas, grandes centros de dispersão do dengue. Neste estudo, foi realizada um estudo molecular, espacial e temporal da transmissão de DENV através de amostras positivas de sangue e de mosquitos infectados capturados em São José do Rio Preto/SP, num período de quatro anos. Materiais e métodos: Soro de pacientes apresentando sintomas de dengue e pools de mosquitos tiveram seu RNA viral extraído e foram testados por Multiplex-RT-PCR, com primers genéricos de Flavivirus baseados na proteína não estrutural 5 (NS5) numa primeiro ciclo,seguida por ensaios Nested com primers específicos para DENV, para o vírus
da febre amarela, para o vírus da encefalite de Saint Louis, entre outros. As amostras positivas foram analisadas espacial e filogeneticamente. Resultados e discussão: Analisamos 613 amostras de soro durante 4 anos: 199 em 2006; 94 em 2007; 313 em 2008 e 10 em 2009. A positividade foi alta em 2006 e 2007, com 106 e 51 pacientes infectados, respectivamente. O principal sorotipo
circulante durante as epidemias de 2006-2007 foi DENV-3 e poucos casos de DENV-2, o que pode ser a indicação de sua recente introdução no município. Nós também descrevemos a primeira epidemia de SLEV no Brasil em 2006.
Dentre os pacientes com DENV em 2008, apenas sete estavam infectados com DENV-3 e 90 com DENV-2, sugerindo a reemergência do sorotipo. Nós Resumo xxiii
detectamos a circulação de DENV-1 em dois pacientes em 2009 e em quatro pacientes em 2009. Aproximadamente 1200 mosquitos foram capturados entre Dezembro 2007 e Março de 2008. Capturamos 814 mosquitos Aedes aegypti,
que foram divididos em 463 pools. Apenas 3,67% deles foram positivos para DENV-2 e DENV-3. Pools contendo apenas machos foram positivos para DENV, indicando a presença de transmissão transovariana. Nós obtivemos
sequências de 82 pacientes dentre 174 amostras de sangue. Nós fomos capazes de geocodificar 46 sequências. O alinhamento gerou gerou nucleotídeos com 399 bp com 134 taxa. A análise filogenética indicou que todas as amostras foram de DENV-3 e estavam relacionadas às cepas
circulantes na ilha da Martinica em 2000-2001. Sessenta pacientes com DENV- 3 de São José do Rio Preto formaram um grupo monofilético (linhagem 1), intimamente relacionado com os outros 22 isolados (linhagem 2). Nós
assumimos que estas linhagens apareceram antes de 2006 em ocasiões diferentes. A possibilidade de inferir a dinâmica espaço-temporal através de dados genéticos é relativamente pouco explorada e pode esclarecer acirculação de DENV. O uso de dados filogenéticos estruturadosgeograficamente e temporalmente forneceu uma visão detalhada na dispersão
de, pelo menos, duas cepas virais distintas numa área urbana.
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