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Estudo comparativo entre ressecção e eletrocoagulação endometrial em paciebtes com sangramento uterino anormal /Elias, Leonardo Vieira. January 2014 (has links)
Orientador: Rogério Dias / Coorientador: Daniel Spadoto Dias / Banca: Nilton José Leite / Banca: Reginaldo Guedes Coelho Lopes / Resumo: Objetivo do estudo. Comparar os resultados entre duas técnicas de ablação endometrial de primeira geração. Tipo de estudo. Estudo prospectivo, longitudinal e analítico (Canadian Task Force II-2). Local do estudo. Hospital público terciário, centro universitário de ensino. Pacientes e métodos. Durante o período de outubro de 2011 a setembro de 2013, 73 pacientes com história de sangramento uterino anormal (SUA) e resposta insatisfatória ao tratamento clínico por um período mínimo de 12 meses, foram randomizadas e submetidas à ablação endometrial por ressecção com eletrodo monopolar em alça "U" seguida de eletrocoagulação com rollerball no grupo A (36 pacientes) e eletrocoagulação apenas com rollerball no grupo B (37 pacientes). As mulheres foram acompanhadas por período médio de 359 dias (280;751) e 370 dias (305;766), respectivamente. Intervenções. As pacientes foram submetidas à ablação endometrial conforme a técnica de cada grupo. Avaliações nos tempos 30, 90, 180 e 360 dias foram realizadas através de protocolo de pesquisa, que procurou avaliar o padrão de sangramento, sintomas associados, índice de falha e taxa de satisfação. Resultados. Os grupos foram clínico-epidemiologicamente homogêneos (P ≥ 0,05). O tempo cirúrgico e o volume utilizado do meio distensor foram menores nas pacientes do grupo B [média de 48,5 (±12,0) vs. 31,9 (±5,6) minutos; P < 0,001 e 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0,01]. Observou-se uma considerável melhora no quadro clínico após ablação endometrial, em ambos os grupos, com redução do número de dias de sangramento (P < 0,01), assim como do número de absorventes utilizados no dia de maior fluxo (P < 0,01) e durante todo o período menstrual (P < 0,01). Houve também menor incidência de infecção do sítio cirúrgico no grupo B (30,5% vs. 8,1%; P < 0,05). A taxa de histerectomia observada no estudo foi de 9,6%, decorrente de ... / Abstract: Purpose of the study. Compare the results of two techniques of endometrial ablation first generation. Type of study. Prospective, longitudinal and analytical study (Canadian Task Force II-2). The study site. Tertiary public hospital, university teaching center. Patients and methods. During the period October 2011 to September 2013, 73 patients with a history of abnormal uterine bleeding (AUB) and poor response to medical treatment for a minimum period of 12 months, were randomized and underwent endometrial ablation with monopolar resection electrode handle "U" followed by rollerball electrocoagulation with the group a (36 patients) with rollerball electrocoagulation only in group B (37 patients). The women were followed for an average period of 359 days (280;751) and 370 days (305;766), respectively. Interventions. The patients were submitted to endometrial ablation technique according to each group. Ratings at 30, 90, 180 and 360 days were accomplished through research protocol, which sought to assess the pattern of bleeding, associated symptoms, failure rate and satisfaction rate. Results. The groups were homogeneous clinical and epidemiologically (P ≥ 0.05). Surgical time and the volume of distension medium used were lower in group B patients [mean of 48.5 (±12.0) vs. 31.9 (±5.6) minutes; P < 0.001 and 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0.01]. There was a significant improvement in clinical symptoms after endometrial ablation in both groups, reducing the number of bleeding days (P < 0.01), as well as the number of pads used on the day of the flow rate (P < 0.01) and throughout the menstrual cycle (P < 0.01). There was also a lower incidence of surgical site infection in group B (30.5% vs. 8.1%; P < 0.05). The hysterectomy rate observed in the study was 9.6%, due to technical difficulties and intraoperative hemorrhage, persistence of SUA, development of incapacitating dysmenorrhea and / or pelvic pain ... / Mestre
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Estudo comparativo entre ressecção e eletrocoagulação endometrial em paciebtes com sangramento uterino anormal / Comparative study of endometrial resection and eletrocoagulation in patients with abnormal uterine bleedingElias, Leonardo Vieira [UNESP] 10 October 2014 (has links) (PDF)
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000825160.pdf: 709651 bytes, checksum: 51e908d6fe4712ab7da7bea551017d14 (MD5) / Objetivo do estudo. Comparar os resultados entre duas técnicas de ablação endometrial de primeira geração. Tipo de estudo. Estudo prospectivo, longitudinal e analítico (Canadian Task Force II-2). Local do estudo. Hospital público terciário, centro universitário de ensino. Pacientes e métodos. Durante o período de outubro de 2011 a setembro de 2013, 73 pacientes com história de sangramento uterino anormal (SUA) e resposta insatisfatória ao tratamento clínico por um período mínimo de 12 meses, foram randomizadas e submetidas à ablação endometrial por ressecção com eletrodo monopolar em alça U seguida de eletrocoagulação com rollerball no grupo A (36 pacientes) e eletrocoagulação apenas com rollerball no grupo B (37 pacientes). As mulheres foram acompanhadas por período médio de 359 dias (280;751) e 370 dias (305;766), respectivamente. Intervenções. As pacientes foram submetidas à ablação endometrial conforme a técnica de cada grupo. Avaliações nos tempos 30, 90, 180 e 360 dias foram realizadas através de protocolo de pesquisa, que procurou avaliar o padrão de sangramento, sintomas associados, índice de falha e taxa de satisfação. Resultados. Os grupos foram clínico-epidemiologicamente homogêneos (P ≥ 0,05). O tempo cirúrgico e o volume utilizado do meio distensor foram menores nas pacientes do grupo B [média de 48,5 (±12,0) vs. 31,9 (±5,6) minutos; P < 0,001 e 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0,01]. Observou-se uma considerável melhora no quadro clínico após ablação endometrial, em ambos os grupos, com redução do número de dias de sangramento (P < 0,01), assim como do número de absorventes utilizados no dia de maior fluxo (P < 0,01) e durante todo o período menstrual (P < 0,01). Houve também menor incidência de infecção do sítio cirúrgico no grupo B (30,5% vs. 8,1%; P < 0,05). A taxa de histerectomia observada no estudo foi de 9,6%, decorrente de ... / Purpose of the study. Compare the results of two techniques of endometrial ablation first generation. Type of study. Prospective, longitudinal and analytical study (Canadian Task Force II-2). The study site. Tertiary public hospital, university teaching center. Patients and methods. During the period October 2011 to September 2013, 73 patients with a history of abnormal uterine bleeding (AUB) and poor response to medical treatment for a minimum period of 12 months, were randomized and underwent endometrial ablation with monopolar resection electrode handle U followed by rollerball electrocoagulation with the group a (36 patients) with rollerball electrocoagulation only in group B (37 patients). The women were followed for an average period of 359 days (280;751) and 370 days (305;766), respectively. Interventions. The patients were submitted to endometrial ablation technique according to each group. Ratings at 30, 90, 180 and 360 days were accomplished through research protocol, which sought to assess the pattern of bleeding, associated symptoms, failure rate and satisfaction rate. Results. The groups were homogeneous clinical and epidemiologically (P ≥ 0.05). Surgical time and the volume of distension medium used were lower in group B patients [mean of 48.5 (±12.0) vs. 31.9 (±5.6) minutes; P < 0.001 and 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0.01]. There was a significant improvement in clinical symptoms after endometrial ablation in both groups, reducing the number of bleeding days (P < 0.01), as well as the number of pads used on the day of the flow rate (P < 0.01) and throughout the menstrual cycle (P < 0.01). There was also a lower incidence of surgical site infection in group B (30.5% vs. 8.1%; P < 0.05). The hysterectomy rate observed in the study was 9.6%, due to technical difficulties and intraoperative hemorrhage, persistence of SUA, development of incapacitating dysmenorrhea and / or pelvic pain ...
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Endometrial thermal ablation:a choice for treatment of heavy menstrual bleedingAhonkallio, S. (Sari) 28 May 2013 (has links)
Abstract
Heavy menstrual bleeding causes significant health and social problems for up to 30% of women at some point of their lives. Medical treatment is not always sufficient or tolerated by women. Hysterectomy is a definitive solution, but it is a major operation associated with long disability and potential severe complications. Endometrial ablation techniques have been developed to avoid the risks related to hysterectomy. Further evolution of these techniques also offers a possibility of a quick and simple outpatient procedure.
This study evaluated the long-term effects of endometrial ablation on heavy menstrual bleeding and later endometrial diagnostics. Another aim was to compare the costs when the procedure was performed in different settings. Finally, the effect of hyaluronic acid gel on intrauterine adhesion formation was assessed.
Endometrial ablation had a good long-term effect on heavy menstrual bleeding in a retrospective study of 172 women, and up to 84% avoided hysterectomy during the follow-up time mean of 5 years. Seventy-six per cent of the patients were satisfied with the procedure.
Due to the formation of intrauterine adhesions, prior endometrial ablation compromised later diagnostics of endometrium, and outpatient endometrial sampling failed in 23% of 57 women who had undergone endometrial ablation a mean of 6 years earlier, but that did not seem to have clinical importance. In a prospective, randomized and double-blind pilot study of 36 patients, hyaluronic acid gel did not prevent the formation of intrauterine adhesions.
In a cost-minimisation analysis based on real resource use, performing endometrial ablation as an outpatient procedure under local anaesthetic instead of a day case procedure performed in the operating theatre under general anaesthetic reduced the costs significantly, from 1,865 to 1,065 euros.
In conclusion, the results of this study suggest that endometrial ablation is a good alternative for the treatment of heavy menstrual bleeding, and remarkable cost savings can be achieved by taking the procedure out of the operating theatre. The formation of intrauterine adhesions is common and cannot be prevented with hyaluronic acid gel. / Tiivistelmä
Runsaat kuukautiset aiheuttavat merkittävää terveydellistä ja sosiaalista haittaa jopa kolmasosalle naisista jossain elämänvaiheessa. Lääkehoito ei aina ole riittävä, eivätkä kaikki naiset voi tai halua käyttää sitä. Kohdunpoisto on lopullinen ratkaisu, mutta se on iso leikkaus, johon liittyy pitkä työkyvyttömyys ja vakavien komplikaatioiden riski. Näiden riskien välttämiseksi on kehitetty kohdun limakalvon tuhoavia tekniikoita, joista nykyisin eniten käytetty on limakalvon tuhoaminen lämpöhoidon avulla. Nykytekniikoilla toimenpide voidaan myös tehdä helposti ja nopeasti polikliinisesti.
Tässä tutkimuksessa arvioitiin kohdun limakalvon lämpöhoidon pitkäaikaisvaikutuksia runsaiden kuukautisten hoidossa ja sen vaikutusta myöhemmin tapahtuvaan kohdun limakalvon diagnostiikkaan. Niin ikään verrattiin päiväkirurgisen ja polikliinisen toimenpiteen kustannuksia. Lopuksi tutkittiin pystytäänkö hyaluronihappogeelin avulla estämään kohdunsisäisten kiinnikkeiden muodostumista.
Lämpöhoidolla oli hyvä pitkäaikaisvaikutus runsaisiin kuukautisiin 172 naista käsittäneessä retrospektiivisessä tutkimuksessa, ja kohdunpoistolta välttyi keskimäärin 5 vuoden seuranta-aikana 84 % naisista. 76 % naisista oli tyytyväisiä hoitoon.
Lämpöhoidon aiheuttamat kohdunsisäiset kiinnikkeet vaikeuttivat myöhempää kohdun limakalvon diagnostiikkaa. Polikliininen imunäytteen otto ei onnistunut 23 %:lla 57 potilaasta, joille oli tehty lämpöhoito keskimäärin 6 vuotta aikaisemmin. Tällä ei kuitenkaan näyttänyt olevan juurikaan kliinistä merkitystä. 36 potilasta käsittäneessä, prospektiivisessa, satunnaistetussa kaksoissokkotutkimuksessa hyaluronihappogeelin avulla ei pystytty estämään kohdunsisäisten kiinnikkeiden muodostumista.
Todelliseen resurssien käyttöön perustuvassa kustannusten minimointianalyysissa todettiin, että tekemällä lämpöhoito polikliinisesti paikallispuudutuksessa leikkaussalissa nukutuksessa tehtävän toimenpiteen sijasta, kustannukset laskevat 1865 eurosta 1065 euroon.
Tämän tutkimuksen perusteella kohdun limakalvon lämpöhoito tarjoaa hyvän vaihtoehdon runsaiden kuukautisten hoitoon, ja sen kustannuksia voidaan merkittävästi pienentää tekemällä toimenpide polikliinisesti. Kohdunsisäisten kiinnikkeiden muodostuminen on tavallista, eikä sitä pystytä estämään hyaluronihappogeelin avulla.
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Ablação endometrial com ácido tricloroacético em ratas: estudo histomorfométrico e histológico / Endometrial ablation using trichloroacetic acid in rat model: histomorphometric and histologic evaluationCocuzza, Mariana Amora 15 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O Sangramento Uterino Disfuncional (SUD) é uma das causas mais prevalentes de sangramento uterino, estando relacionado a variações hormonais, independente de causas orgânicas. A ablação endometrial é uma das opções terapêuticas, porém está associada à necessidade de treinamento específico e apresenta alto custo. Este estudo tem como objetivo desenvolver modelo de ablação endometrial em ratas adultas. Além disso, avaliar os efeitos histológicos e histomorfométricos causados pelo ácido tricloroacético no útero desses animais, bem como a regeneração endometrial e o retorno do ciclo estral. MÉTODOS: 30 ratas fêmeas adultas foram divididas em dois grupos. Todos os animais foram submetidos à injeção intra-uterina de SF 0,9% em um corno uterino e de ácido tricloroacético (ATA) no corno contralateral. O primeiro grupo, constituído de 15 ratas, foi sacrificado após 1 dia da injeção e tiveram os úteros removidos (Grupo 1). O segundo grupo, constituído de 15 ratas, foi sacrificado após voltar a apresentar um ciclo estral normal, quando foram submetidos à coleta de esfregaços vaginais e eutanasiados em fase de diestro, o que ocorreu cerca de 20 a 30 dias após o procedimento (Grupo 2). As espessuras do epitélio superficial e do estroma endometrial, o número de glândulas endometriais por campo e a espessura miometrial foram comparadas entre os cornos uterinos de cada animal do Grupo 1. As mesmas comparações foram realizadas entre os cornos dos animais do Grupo 2. Por fim, foi avaliada a regeneração endometrial nos Grupos 1 e 2. RESULTADOS: Todos os animais apresentaram recuperação satisfatória do procedimento, não havendo sinais de toxicidade aguda associada ao uso de ATA. No grupo 1, as medianas da espessura do epitélio superficial do endométrio (ATA 0mm vs. Controle 0,05mm,p=0,0001), da espessura do estroma endometrial (ATA 0,325mm vs. Controle 0,525mm, p=0,0006), do número de glândulas (ATA 4,5 vs. Controle 6,5, p=0,0012) e da espessura miometrial (ATA 0,25mm vs. Controle 0,35mm, p=0,009) foram significativamente inferior no corno que recebeu a injeção de ATA. No Grupo 2, quatro animais (27%) morreram na segunda semana após o procedimento e, em seis animais (40%), o material obtido não pode ser avaliado devido à intensa destruição tecidual. Nos cinco animais restantes (33%) a mediana da espessura do epitélio superficial do endométrio (ATA 0,0mm vs. Controle 0,05mm, p<0,004), da espessura do estroma endometrial (ATA 0,325mm vs. Controle 0,725mm, p=0,011), do número de glândulas (ATA 3 vs. Controle 6,5, p=0,011) e da espessura miometrial (ATA 0,35mm vs. Controle 0,5mm, p=0,024), foram significativamente inferior no corno submetido à injeção de ATA. Quanto à mediana da espessura do epitélio superficial do endométrio (Grupo 1 0mm vs. Grupo 2 0mm, p=1) e à mediana da espessura do estroma endometrial (Grupo 1 0,325mm vs. Grupo 2 0,325mm, p=0,857), não houve diferenças significantes entre os cornos uterinos submetidos à injeção de ATA. A mediana do número de glândulas após a injeção de ATA foi superior no Grupo 1 em comparação ao Grupo 2 (p=0,003). CONCLUSÃO: O estudo permitiu o desenvolvimento de um modelo experimental viável de ablação de endométrio em ratas adultas. As alterações histológicas e histomorfométricas encontradas nos cornos uterinos mostraram que o ácido tricloroacético é um potente agente na destruição química endometrial. Não houve regeneração endometrial após retorno ao ciclo estral. / INTRODUCTION: Dysfunctional uterine bleeding is one of the most prevalent causes of uterine bleeding and it is related to hormonal variations without organic causes. Endometrial ablation is a therapeutic option but the methods are frequently expensive and dependent of high cost technologies. The objective of the present study is to develop an animal model of endometrial ablation in adults female rats. In addition, to evaluated the histological and histomorphometric effects after trichloroacetic acid (TCA) exposure into uterine cavity. METHODS: A total of thirty female adult rats were divided in two groups of 15 rats each. All animals were submitted to injection of 0,3 ml of TCA 90% in one uterine horn and the same amount of saline solution 0,9% (control) in the other. Group 1 was sacrificed in the following day of the procedure, whereas group 2 was sacrificed in phase of diestrous after recovery of normal estral cycle identified by vaginal smears, approximately 20 to 30 days after the procedure. Superficial epithelia of the endometrium, estromal thickness, number of endometrial glands as well as of myometrium thickness were assessed and compared between the uterine horns of the same rats of group 1. The same evaluation was performed in group 2. Also, endometrial regeneration was evaluated comparing histological alterations in the uterine horn that was injected with TCA in group 1 and 2. RESULTS: All animals recovered satisfactorily from the procedure. In group 1, superficial epithelia of the endometrium (TCA 0,0mm vs 0,05 mm control, p=0,0001), estromal thickness (TCA 0,325mm vs 0,525 mm Control, p=0,009), number of endometrial glands (TCA 4,5mm vs 6,5 mm control, p=0,001) and mean myometrial thickness (TCA 0,25mm vs 0,35 mm Control, p=0,0006) presented a significant difference between the horns showing endometrial destruction on TCA uterine horn. In group 2, four rats (27%) died in the second week after the initial procedure and six rats (40%) had no viable material to be analyzed due to extent tissue destruction. The rest of the group (33%) showed a mean superficial epithelia of the endometrium (TCA 0,0mm vs 0.05 mm control, p<0,004), mean estromal thickness (TCA 0,325mm vs 0,725 mm Control, p=0,011), mean number of endometrial glands (TCA 3 vs 6,5 control, p=0,011) and mean myometrial thickness (TCA 0,35mm vs 0.5 mm Control, p=0,024) significant different between horns showing endometrial destruction on TCA uterine horn. There was no significant difference in the mean superficial epithelia of the endometrium (group 1 0mm vs. group 2 0mm, p=1) and mean estromal thickness (group 1 0,325mm vs. group 2 0,325mm, p=0,857) between TCA uterine horn from both groups. However, number of endometrial glands (4,5mm in group 1 vs 3 mm in group 2, p=0,003) was higher in group 1. CONCLUSION: The study developed a valid model for endometrial ablation in adult females rats. The histological and histomorphometric effects observed in the uterine horns showed that the trichloroacetic acid is a potent agent for endometrial ablation in rat model. In the current model no endometrial regeneration was observed after recovery of normal estral cycle.
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Ablação endometrial com ácido tricloroacético em ratas: estudo histomorfométrico e histológico / Endometrial ablation using trichloroacetic acid in rat model: histomorphometric and histologic evaluationMariana Amora Cocuzza 15 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O Sangramento Uterino Disfuncional (SUD) é uma das causas mais prevalentes de sangramento uterino, estando relacionado a variações hormonais, independente de causas orgânicas. A ablação endometrial é uma das opções terapêuticas, porém está associada à necessidade de treinamento específico e apresenta alto custo. Este estudo tem como objetivo desenvolver modelo de ablação endometrial em ratas adultas. Além disso, avaliar os efeitos histológicos e histomorfométricos causados pelo ácido tricloroacético no útero desses animais, bem como a regeneração endometrial e o retorno do ciclo estral. MÉTODOS: 30 ratas fêmeas adultas foram divididas em dois grupos. Todos os animais foram submetidos à injeção intra-uterina de SF 0,9% em um corno uterino e de ácido tricloroacético (ATA) no corno contralateral. O primeiro grupo, constituído de 15 ratas, foi sacrificado após 1 dia da injeção e tiveram os úteros removidos (Grupo 1). O segundo grupo, constituído de 15 ratas, foi sacrificado após voltar a apresentar um ciclo estral normal, quando foram submetidos à coleta de esfregaços vaginais e eutanasiados em fase de diestro, o que ocorreu cerca de 20 a 30 dias após o procedimento (Grupo 2). As espessuras do epitélio superficial e do estroma endometrial, o número de glândulas endometriais por campo e a espessura miometrial foram comparadas entre os cornos uterinos de cada animal do Grupo 1. As mesmas comparações foram realizadas entre os cornos dos animais do Grupo 2. Por fim, foi avaliada a regeneração endometrial nos Grupos 1 e 2. RESULTADOS: Todos os animais apresentaram recuperação satisfatória do procedimento, não havendo sinais de toxicidade aguda associada ao uso de ATA. No grupo 1, as medianas da espessura do epitélio superficial do endométrio (ATA 0mm vs. Controle 0,05mm,p=0,0001), da espessura do estroma endometrial (ATA 0,325mm vs. Controle 0,525mm, p=0,0006), do número de glândulas (ATA 4,5 vs. Controle 6,5, p=0,0012) e da espessura miometrial (ATA 0,25mm vs. Controle 0,35mm, p=0,009) foram significativamente inferior no corno que recebeu a injeção de ATA. No Grupo 2, quatro animais (27%) morreram na segunda semana após o procedimento e, em seis animais (40%), o material obtido não pode ser avaliado devido à intensa destruição tecidual. Nos cinco animais restantes (33%) a mediana da espessura do epitélio superficial do endométrio (ATA 0,0mm vs. Controle 0,05mm, p<0,004), da espessura do estroma endometrial (ATA 0,325mm vs. Controle 0,725mm, p=0,011), do número de glândulas (ATA 3 vs. Controle 6,5, p=0,011) e da espessura miometrial (ATA 0,35mm vs. Controle 0,5mm, p=0,024), foram significativamente inferior no corno submetido à injeção de ATA. Quanto à mediana da espessura do epitélio superficial do endométrio (Grupo 1 0mm vs. Grupo 2 0mm, p=1) e à mediana da espessura do estroma endometrial (Grupo 1 0,325mm vs. Grupo 2 0,325mm, p=0,857), não houve diferenças significantes entre os cornos uterinos submetidos à injeção de ATA. A mediana do número de glândulas após a injeção de ATA foi superior no Grupo 1 em comparação ao Grupo 2 (p=0,003). CONCLUSÃO: O estudo permitiu o desenvolvimento de um modelo experimental viável de ablação de endométrio em ratas adultas. As alterações histológicas e histomorfométricas encontradas nos cornos uterinos mostraram que o ácido tricloroacético é um potente agente na destruição química endometrial. Não houve regeneração endometrial após retorno ao ciclo estral. / INTRODUCTION: Dysfunctional uterine bleeding is one of the most prevalent causes of uterine bleeding and it is related to hormonal variations without organic causes. Endometrial ablation is a therapeutic option but the methods are frequently expensive and dependent of high cost technologies. The objective of the present study is to develop an animal model of endometrial ablation in adults female rats. In addition, to evaluated the histological and histomorphometric effects after trichloroacetic acid (TCA) exposure into uterine cavity. METHODS: A total of thirty female adult rats were divided in two groups of 15 rats each. All animals were submitted to injection of 0,3 ml of TCA 90% in one uterine horn and the same amount of saline solution 0,9% (control) in the other. Group 1 was sacrificed in the following day of the procedure, whereas group 2 was sacrificed in phase of diestrous after recovery of normal estral cycle identified by vaginal smears, approximately 20 to 30 days after the procedure. Superficial epithelia of the endometrium, estromal thickness, number of endometrial glands as well as of myometrium thickness were assessed and compared between the uterine horns of the same rats of group 1. The same evaluation was performed in group 2. Also, endometrial regeneration was evaluated comparing histological alterations in the uterine horn that was injected with TCA in group 1 and 2. RESULTS: All animals recovered satisfactorily from the procedure. In group 1, superficial epithelia of the endometrium (TCA 0,0mm vs 0,05 mm control, p=0,0001), estromal thickness (TCA 0,325mm vs 0,525 mm Control, p=0,009), number of endometrial glands (TCA 4,5mm vs 6,5 mm control, p=0,001) and mean myometrial thickness (TCA 0,25mm vs 0,35 mm Control, p=0,0006) presented a significant difference between the horns showing endometrial destruction on TCA uterine horn. In group 2, four rats (27%) died in the second week after the initial procedure and six rats (40%) had no viable material to be analyzed due to extent tissue destruction. The rest of the group (33%) showed a mean superficial epithelia of the endometrium (TCA 0,0mm vs 0.05 mm control, p<0,004), mean estromal thickness (TCA 0,325mm vs 0,725 mm Control, p=0,011), mean number of endometrial glands (TCA 3 vs 6,5 control, p=0,011) and mean myometrial thickness (TCA 0,35mm vs 0.5 mm Control, p=0,024) significant different between horns showing endometrial destruction on TCA uterine horn. There was no significant difference in the mean superficial epithelia of the endometrium (group 1 0mm vs. group 2 0mm, p=1) and mean estromal thickness (group 1 0,325mm vs. group 2 0,325mm, p=0,857) between TCA uterine horn from both groups. However, number of endometrial glands (4,5mm in group 1 vs 3 mm in group 2, p=0,003) was higher in group 1. CONCLUSION: The study developed a valid model for endometrial ablation in adult females rats. The histological and histomorphometric effects observed in the uterine horns showed that the trichloroacetic acid is a potent agent for endometrial ablation in rat model. In the current model no endometrial regeneration was observed after recovery of normal estral cycle.
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