Spelling suggestions: "subject:"enfermagem obstetricia"" "subject:"enfermagem obstetrical""
1 |
Effects of an educational intervention by telephone on the self-efficacy, duration and exclusivity of breastfeeding: controlled randomized clinical test / Efeitos de uma intervenÃÃo educativa por telefone na autoeficÃcia, duraÃÃo e exclusividade do aleitamento materno: ensaio clÃnico randomizado controladoAnne Fayma Lopes Chaves 27 April 2016 (has links)
nÃo hà / This study aimed to evaluate the effects of an educational intervention by telephone to improve maternal self-efficacy in breastfeeding, its duration and exclusivity. This is a Randomized Controlled Clinical Trial that compared two groups: Control Group (CG) (routine care) and Intervention Group (IG) (routine care + educational intervention to promote breastfeeding self-efficacy, following the principles of Motivational Interviewing (MI) by phone, with contacts being held 7, 15 and 30 days after delivery). Study conducted in Fortaleza-CE, Brazil, at the Gonzaga Mota District Hospital in Messejana between May and August 2015. At the end, we obtained a sample of 85 nursing mothers at the second month postpartum, with 41 in the IG and 44 in the CG, and 77 nursing mothers at the fourth month postpartum, 39 in IG and 38 in CG. The study was conducted in three phases: 1. Baseline; 2. Intervention; 3. Evaluation of outcomes at second and fourth month postpartum. For data collection in Phase 1, we used the Form for characterization of nursing mothers and the Breastfeeding Self-Efficacy Scale â Short Form (BSES-SF); in Phase 2, for the intervention, we applied a form containing data about the childâs diet and type of items covered in the session. A form was applied to guide the intervention on the MI approach. Furthermore, to implement the MI technique to inform, it was used an instrument based on the 14 items of the BSES-SF and the Serial Album âI can breastfeed my childâ; in Phase 3, it was applied a form containing the type of breastfeeding, its duration and exclusivity, along with the BSES-SF. Data were analyzed through the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 20.0 for Windows. Research Ethics Committee approved the study under protocol No. 1,026,156 and it was registered in the Brazilian Clinical Trials Registry (ReBec) platform. As for the characterization, the groups were similar (p>0.05), except for marital status (p=0.018). In the intergroup self-efficacy evaluation, it was identified that the median scores in the breastfeeding self-efficacy scale were the same at the second month in both groups (p=0.773).
Nevertheless, at the fourth month, the IG presented higher levels compared with the CG (p=0.011). In the intergroup evaluation of breastfeeding duration, it was evidenced that the educational intervention was able to maintain significantly breastfeeding until the second month (p=0.035) in the IG, while the CG presented a decrease. In the fourth month, it was also possible to identify that the IG maintained breastfeeding for a longer duration than the CG (p=0.109). With regard to the intergroup evaluation of exclusive breastfeeding, it was noted that the IG and CG presented small differences in exclusivity at the second and fourth months (p=0.983/p=0.573). It was found that women with high education and who breastfed immediately after birth were more likely to breastfeed for a longer period. Additionally, women living with a partner are more likely to practice exclusive breastfeeding at the fourth month. Therefore, data showed that the implementation of educational intervention carried out by nurses via telephone focused on breastfeeding self-efficacy and through motivational interviewing increases the self-efficacy of mothers to breastfeed, as well as the duration of breastfeeding, but does not impact its exclusivity. / Objetivou-se avaliar o efeito de uma intervenÃÃo educativa por telefone para a melhoria da autoeficÃcia materna em amamentar, duraÃÃo e exclusividade do aleitamento materno. Trata-se de um Ensaio ClÃnico Randomizado Controlado no qual foram comparados dois grupos: Grupo Controle (GC) (cuidados de rotina) e Grupo IntervenÃÃo (GI) (cuidados de rotina + intervenÃÃo educativa para a promoÃÃo da autoeficÃcia em amamentar, seguindo os princÃpios da Entrevista Motivacional (EM), com o uso do telefone sendo realizado contatos com 7, 15 e 30 dias pÃs-parto). Estudo desenvolvido em Fortaleza-CE, no Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana entre maio e agosto de 2015. Ao final, obteve-se uma amostra de 85 lactantes aos dois meses pÃs-parto, sendo 41 no GI e 44 no GC e 77 lactantes aos quatro meses pÃs-parto, sendo 39 no GI e 38 no GC. O estudo foi desenvolvido em trÃs fases: 1. Linha de Base; 2. IntervenÃÃo; 3. AvaliaÃÃo dos desfechos aos 2 e 4 meses pÃs-parto. Para a coleta de dados, na Fase 1, utilizou-se o FormulÃrio de caracterizaÃÃo das lactantes e a Breastfeeding Self-Efficacy Scale â Short Form (BSES â SF); na Fase 2, para a intervenÃÃo foi utilizado formulÃrio contendo dados sobre o tipo de dieta da crianÃa e itens abordados na sessÃo. Foi utilizado um formulÃrio para guiar a intervenÃÃo quanto a abordagem da EM. E para utilizar a tÃcnica de informar da EM utilizou-se um instrumento baseado nos 14 itens da BSES-SF e do Ãlbum Seriado âEu posso amamentar meu filhoâ; na Fase 3 foi aplicado um formulÃrio contendo o tipo de aleitamento materno, duraÃÃo e exclusividade da amamentaÃÃo e foi novamente aplicado a BSES-SF. Os dados foram analisados utilizando o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versÃo 20.0 para Windows. A pesquisa foi aprovada pelo Comità de Ãtica e Pesquisa sob protocolo 1.026.156 e registrado na plataforma de Registro Brasileiro de Ensaios ClÃnicos (ReBEC). Quanto a caracterizaÃÃo, os grupos eram semelhantes (p>0,05), com exceÃÃo do estado civil (p=0,018). Na avaliaÃÃo intergrupo da autoeficacia foi visto que a mediana dos escores da escala de autoeficÃcia em amamentar foi a mesma aos dois meses em ambos os grupos (p=0,773), no entanto, aos quatro meses o GI apresentou nÃveis mais elevados em comparaÃÃo com o GC (p=0,011). Na avaliaÃÃo intergrupo da duraÃÃo do aleitamento materno evidenciou-se que a intervenÃÃo educativa foi capaz de manter o AM atà dois meses de forma significativa (p=0,035) no GI, enquanto que no GC houve uma queda. Em relaÃÃo ao quarto mÃs, tambÃm foi possÃvel perceber que o GI manteve maior duraÃÃo do AM do que o GC (p=0,109). Em relaÃÃo a avaliaÃÃo intergrupo da exclusividade do aleitamento materno foi visto que o GI e o GC apresentaram pequenas diferenÃas em relaÃÃo a exclusividade aos dois e quatro meses (p=0,983/p=0,573). Foi possÃvel observar que as mulheres com alta escolaridade e as que amamentaram imediatamente apÃs o parto apresentam maiores chances de amamentar por mais tempo. E que as mulheres que vivem com o parceiro tÃm mais chance de praticar aleitamento materno exclusivo aos quatro meses. Dessa forma, os dados evidenciaram que a aplicaÃÃo de intervenÃÃo educativa realizada pela enfermeira via telefone centrada na autoeficÃcia em amamentar e utilizando a entrevista motivacional eleva a autoeficÃcia das mÃes em amamentar, aumenta a duraÃÃo do AM, porÃm nÃo impacta na exclusividade do AM.
|
2 |
Severe maternal morbidity in a intensive care unit and maternal and perinatal repercussions / Morbidade materna grave em uma unidade de terapia intensiva e suas repercussÃes maternas e perinataisAlana Santos Monte 21 December 2016 (has links)
Objetivou-se avaliar as admissÃes em uma UTI materna de acordo com os critÃrios de morbidade materna grave estabelecidos e suas repercussÃes maternas e perinatais. Estudo epidemiolÃgico analÃtico, de corte transversal. A coleta de dados aconteceu no perÃodo de agosto a dezembro de 2015 na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC). A populaÃÃo do estudo foi composta por todos os prontuÃrios das mulheres que tivessem se internado na UTI materna da MEAC entre os anos de 2010 a 2014, totalizando 882. Foram utilizados como critÃrios de exclusÃo: prontuÃrios de mulheres com mais de 42 dias pÃs-parto; prontuÃrios com dados incompletos ou nÃo encontrados; casos de complicaÃÃes ginecolÃgicas, sendo 322 prontuÃrios excluÃdos, totalizando uma amostra de 560 prontuÃrios. Os dados foram compilados e analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versÃo 20.0. A maioria das mulheres que teve near miss materno (NMM) se associou à faixa etÃria entre 20 e 34 anos, nÃo trabalhava, multigesta, com histÃria de aborto anterior e com menos que seis consultas de prÃ-natal. O parto vaginal apresentou-se como fator de risco para Ãbito quando analisado isoladamente. PorÃm, na regressÃo logÃstica foi a cesÃrea que passou a apresentar maior chance. Os principais diagnÃsticos dessas mulheres foram as sÃndromes hipertensivas. No entanto foram as sÃndromes hemorrÃgicas que lideraram as causas bÃsicas da morte. O nÃmero de casos de NMM no critÃrio de Waterstone foi muito mais elevado do que nos outros critÃrios. Contudo, ao fazer a associaÃÃo com o Ãbito materno, ele foi o critÃrio que menos classificou as mulheres que evoluÃram para Ãbito, inferindo a necessidade de utilizar o CritÃrio da OMS. O baixo peso ao nascer, Apgar no 5 minuto menor que 7 e Idade Gestacional ao nascer menor que 30 semanas tiveram forte associaÃÃo com o Ãbito perinatal. As sÃndromes hipertensivas maternas e a insuficiÃncia respiratÃria foram as causas principais dos Ãbitos fetais e neonatais, respectivamente. Diante disso, recomenda-se que a morbidade materna grave seja investigada, pois permitirà uma anÃlise mais precisa dos fatores relacionados com a sua ocorrÃncia e tambÃm serà usada para auditar a qualidade do cuidado obstÃtrico do ponto de vista hospitalar e como grupo de comparaÃÃo em estudos de caso de morte materna e perinatal. / The objective was to evaluate the admissions in a maternal ICU according to the established criteria of severe maternal morbidity and its maternal and perinatal repercussions. Analytical epidemiological study, cross-sectional. Data collection took place from August to December 2015 at the Maternity School Assis Chateaubriand (MEAC). The study population consisted of all the medical records of women who had been admitted to the maternal intensive care unit of MEAC from 2010 to 2014, totaling 882. Exclusion criteria were: records of women more than 42 days postpartum ; Charts with incomplete or missing data; Cases of gynecological complications, 322 of which were excluded, totaling a sample of 560 medical records. Data were compiled and analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) program version 20.0. The majority of women who had near miss maternal (NMM) were associated to the age group between 20 and 34 years, did not work, multigesta, with previous abortion history and with less than six prenatal consultations. Vaginal delivery was a risk factor for death when analyzed alone. However, in the logistic regression it was the cesarean section that presented a greater chance. The main diagnoses of these women were hypertensive syndromes. However, it was the hemorrhagic syndromes that led the basic causes of death. The number of NMM cases in the Waterstone criterion was much higher than in the other criteria. However, in association with maternal death, it was the criterion that less classified the women who died, inferring the need to use the WHO Criteria. Low birth weight, Apgar at 5 minutes less than 7 and Gestational Age at birth less than 30 weeks had a strong association with perinatal death. Maternal hypertensive syndromes and respiratory failure were the main causes of fetal and neonatal deaths, respectively. In view of this, it is recommended that serious maternal morbidity be investigated, as it will allow a more precise analysis of the factors related to its occurrence and will also be used to audit the quality of obstetric care from the hospital point of view and as a comparison group in studies Case of maternal and perinatal death.
|
3 |
Efetividade de um manual educativo na instrumentalizaÃÃo do acompanhante para a prestaÃÃo de apoio à parturiente / Effectiveness of a handbook in the companion instrumentalization to provide support to parturientLiana Mara Rocha Teles 07 August 2015 (has links)
Objetivou-se avaliar a eficÃcia de um material educativo na instrumentalizaÃÃo do acompanhante para a realizaÃÃo de aÃÃes de apoio à parturiente. Trata-se de um Estudo Piloto de Ensaio ClÃnico Randomizado, no qual foram comparados dois grupos: Grupo Controle (GC) e Grupo IntervenÃÃo (GI) (utilizou o manual educativo âPreparando-se para acompanhar o parto normal: o que à importante saber?â). Estudo desenvolvido em Fortaleza - CE, no Centro de Parto Natural LÃgia Barros Costa (CPN) e no Centro Integrado de EducaÃÃo e SaÃde Casimiro Josà de Lima Filho (CIESCJLF), entre Abril/2014 e Junho/2015. Ao final, obteve-se uma amostra de 65 acompanhantes, 21 no GI e 44 no GC. O estudo foi desenvolvido em quatro fases: 1. Linha de Base; 2. IntervenÃÃo; 3. AvaliaÃÃo do apoio prestado pelo acompanhante em sala de parto; e 4. AvaliaÃÃo da experiÃncia e satisfaÃÃo com o trabalho de parto e parto. Para a coleta de dados, na Fase 1, utilizou-se o FormulÃrio de caracterizaÃÃo do acompanhante; na Fase 3, utilizou-se o FormulÃrio de avaliaÃÃo do apoio prestado e da experiÃncia do acompanhante em sala de parto; e na Fase 4, utilizou-se o FormulÃrio de avaliaÃÃo da experiÃncia e satisfaÃÃo da puÃrpera com o trabalho de parto, o qual contÃm quatro Sub-Escalas do QuestionÃrio de ExperiÃncia e SatisfaÃÃo com Parto (QESP) (Sub-Escalas ExperiÃncia Positiva, ExperiÃncia Negativa, Relaxamento e Apoio do Acompanhante). Os acompanhantes tinham, em mÃdia, 39,3 (Â14,6) anos de idade e 8,4 (Â2,5) anos de estudo, sendo a maior parte esposo/companheiro (36; 55,4%) ou mÃe (15; 23,1%) da parturiente. Na Linha de Base, 44 (67,7%) acompanhantes tinham conhecimento de algum tipo de aÃÃo de apoio, sendo as mais prevalentes as de apoio emocional 22 (33,8%) e de apoio fÃsico 18 (27,7%), nÃo havendo diferenÃas estatisticamente significantes entre os grupos. Na AvaliaÃÃo do apoio prestado pelo acompanhante em sala de parto, verificou-se que acompanhantes do GI foram mais propÃcios à utilizaÃÃo de aÃÃes de apoio fÃsico (RR 1,85; IC95%: 1,03-7,4), em especial, massagem (RR 11,7; IC95%: 1,6-81,8), caminhada (RR 4,27; IC95%: 1,9-9,5), bola de ginÃstica (RR 3,75; IC95%: 1,7-8,4) e respiraÃÃo (RR 4,88; IC95%: 2,2-10,8). Acompanhantes do GI realizaram um maior nÃmero de aÃÃes de apoio (7,2 vs 4,6; p:0,001) e melhor avaliaram a experiÃncia de acompanhar o parto (72,4 vs 64,2; p:0,00). PuÃrperas acompanhadas por participantes do GI foram mais propÃcias a classificar positivamente o autocontrole durante o trabalho de parto (RR 6,58; IC95%: 2,2-20,2) e parto (RR 2,14; IC95%: 1,2-4,5), a autoconfianÃa (RR 2,65; IC95%: 1,2-6,9), a utilizaÃÃo de mÃtodos de respiraÃÃo/relaxamento (RR 2,43; IC95%: 1,2-5,0), e o apoio prestado pelo acompanhante (RR 3,36; IC95%: 1,03-7,4) durante o trabalho de parto, refletindo em uma melhor experiÃncia e satisfaÃÃo com o trabalho de parto e parto (119,6 vs 107,9; p:0,000), de acordo com as Sub-Escalas do QESP aqui analisadas. Os dados evidenciaram que o manual educativo foi eficaz na instrumentalizaÃÃo do acompanhante para a realizaÃÃo de aÃÃes de apoio à parturiente, tendo acompanhantes do GI realizado um nÃmero de aÃÃes de apoio significativamente maior do que acompanhantes do GC. Isso refletiu em uma melhor avaliaÃÃo do acompanhante e da puÃrpera com a experiÃncia compartilhada, demonstrando a sinergia entre o apoio prestado pelo acompanhante e o apoio percebido e experimentado pela parturiente.
|
4 |
Health related quality of life of women in the immediate postpartum period: an analysis as of different types of delivery / Qualidade de vida relacionada à saÃde em mulheres no puerpÃrio imediato: uma anÃlise a partir de diferentes tipos de partoSamila Gomes Ribeiro 08 January 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / The quality of life related to health in the postpartum is an important quality indicator of maternal care influenced by sociodemographic, clinical and obstetric factors. This study aimed to analyze the quality of life related to health of women immediately postpartum. It is a cross-sectional, correlational study, performed in a public hospital in the state of Piaui. The sample consisted of 272 women immediately postpartum interviewed from February to June 2015. The instruments used were: a form with sociodemographic, clinical and obstetrical data; the scale for evaluating quality of life Short Form Health Survey (SF-36); The Mother and the index Generated Index (MGI) Brazilian version. Data were compiled and analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 22.0. As for sociodemographic data, the sample was mostly of young mothers, with a mean age of 25.11 years; living with partner 209 (76.8%); They had an average of 10 years of study; 202 (74.3%) did not develop gainful occupation; family income of 125 (69.1%) were between 1 and 3 minimum wages and self-reported race was primarily brown in 201 (73.9%). About obstetric data, 162 (59.6%) were secundiparous / multiparous, 171 (62.8%) had complications during pregnancy and 131 (48.2%) initiated prenatal care after 12 weeks. In assessing the quality of life related to health from the SF-36, the total score averaged 69.94. The areas affected quality of life according to The Mother Generated Index were: Relationship with family; Relationship with her husband; Work; Feelings with the child; More responsibility; Housework; Social life; Sleep; Health; Happiness; Body; Breast-feeding; Feeding. The average primary score was 6.95. By correlating the type of delivery and the professional who attended, the average scores of the Short Form Health Survey (SF-36) showed that the domain limited by physical (41.37), pain (67.53), vitality (62 75), social issues (74.78), limitations due to emotional problems (58.05) and mental health (75.86) had higher averages for vaginal delivery performed by nurses, with statistical significance in the areas: pain (p < 0.05); Vitality (p <0.05) and mental health (p = 0.05). As to age, there was a significant association in the fields functional capacity and general condition, with better scores for age up to 29 years. Regarding schooling, there was significance in the field of "functional capacity" with better scores to 9-11 years of study. The analysis of obstetric complications, showed statistical significance in the field general health p <0.05. There was statistically significant at the crossroads social aspects with the opening of the partograph to 4cm and functional capacity with continued partograph with p <0.05. Therefore, the results pointed to a quality of life related to relatively good health, as well as evidence that vaginal delivery performed by the nurse promotes better scores in quality of life related to health of mothers. It concludes that the achievement of a better quality of life is multifactorial, but the sum of different behaviors can be instrumental in promoting the health of women during pregnancy and childbirth. / A qualidade de vida relacionada à saÃde no pÃs parto à um importante indicador da qualidade de cuidados maternos influenciada por fatores sociodemogrÃficos, clÃnicos e obstÃtricos. O presente estudo objetivou analisar a qualidade de vida relacionada à saÃde de mulheres no puerpÃrio imediato. Trata-se de um estudo transversal, correlacional, realizado em uma maternidade pÃblica no Estado do PiauÃ. A amostra foi de 272 mulheres no puerpÃrio imediato entrevistadas nos meses de fevereiro a junho de 2015. Os instrumentos utilizados foram: um formulÃrio com dados sociodemogrÃficos, clÃnicos e obstÃtricos; a escala para avaliar qualidade de vida Short Form Health Survey (SF-36); e o Ãndice The Mother Generated Index (MGI) versÃo brasileira. Os dados foram compilados e analisados por meio do programa estatÃstico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versÃo 22.0. Quanto aos dados sociodemogrÃficos, a amostra era, em sua maioria, de puÃrperas jovens, com mÃdia de idade de 25,11 anos; que viviam com parceiro 209 (76,8%); possuÃam em mÃdia 10 anos de estudo; 202 (74,3%) nÃo desenvolviam ocupaÃÃo remunerada; a renda familiar de 125 (69,1%) estava entre 1 e 3 salÃrios mÃnimos e a raÃa auto-referida foi prioritariamente parda em 201 (73,9%). Acerca dos dados obstÃtricos, 162 (59,6%) eram secundÃparas/multÃparas, 171 (62,8%) tiveram intercorrÃncia na gestaÃÃo e 131 (48,2%) iniciaram o prÃ-natal apÃs a 12 semana. Na avaliaÃÃo da qualidade de vida relacionada à saÃde a partir do SF-36, o escore total da escala apresentou uma mÃdia de 69,94. As Ãreas afetadas na qualidade de vida segundo o The Mother Generated Index foram: Relacionamento com a famÃlia; Relacionamento com o marido; Trabalho; Sentimentos com o filho; Mais responsabilidade; Trabalho domÃstico; Vida Social; Sono; SaÃde; Felicidade; Corpo; AmamentaÃÃo; AlimentaÃÃo. A mÃdia dos escores primÃrios foi de 6,95. Ao correlacionar o tipo de parto e o profissional que assistiu, a mÃdia dos escores do Short Form Health Survey (SF-36) mostrou que os domÃnios limitaÃÃo por aspectos fÃsicos (41,37), dor (67,53), vitalidade (62,75), aspectos sociais(74,78), limitaÃÃes por aspectos emocionais (58,05) e saÃde mental (75,86) apresentaram mÃdias maiores para o parto normal realizado por enfermeiro, com significÃncia estatÃstica nos domÃnios: dor (p<0,05); vitalidade (p<0,05) e saÃde mental (p=0,05). Quanto à faixa etÃria, houve associaÃÃo significativa nos domÃnios capacidade funcional e estado geral, com melhores escores para idade atà 29 anos. Referente à escolaridade, observou-se significÃncia no domÃnio âcapacidade funcionalâ com escores melhores para 9 a 11 anos de estudo. A anÃlise das intercorrÃncias obstÃtricas, mostrou significÃncia estatÃstica no domÃnio estado geral de saÃde p<0,05. Houve significÃncia estatÃstica no cruzamento aspectos sociais com abertura do partograma aos 4cm e capacidade funcional com continuaÃÃo do partograma com p<0,05. Portanto, os resultados apontaram para uma qualidade de vida relacionada à saÃde relativamente boa, alÃm de comprovar que o parto normal realizado pelo enfermeiro promove melhores escores na qualidade de vida relacionada à saÃde de puÃrperas. Conclui-se que o alcance de uma melhor qualidade de vida à multifatorial, mas a soma de diferentes condutas pode ser fundamental para a promoÃÃo da saÃde das mulheres durante o ciclo gravÃdico-puerperal.
|
5 |
Proposta de dois modelos teóricos na assistência às puérperas hospitalizadas: um estudo comparativoAguila, Lea Tavares de Mello Arce January 1979 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-15T20:43:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T13:33:02Z : No. of bitstreams: 1
223876.pdf: 2272516 bytes, checksum: 3cd82aa03276c8326e586bb84f89f415 (MD5)
|
6 |
Identificação dos problemas de enfermagem no puerpério imediatoSantos, Maria Cristina Muniz dos January 1981 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-16T21:19:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T14:07:31Z : No. of bitstreams: 1
264229.pdf: 2400574 bytes, checksum: 3eb152299cc12ff91f36888cc7c6c645 (MD5)
|
7 |
O resgate do parto normal :Castilho, Sueli A. January 2000 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:44:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:55:05Z : No. of bitstreams: 1
170010.pdf: 17978701 bytes, checksum: af5c6c5638af56689beb0848365af6be (MD5) / A finalidade deste estudo foi verificar se a aplicação, por enfermeiras obstetras, dos preceitos que constituem a "Tecnologia Apropriada" para o nascimento e parto contribui para que o parto aproxime-se de um processo mais natural e saudável, devolvendo à mulher a sua confiança em dar a luz. Essa tecnologia elaborada pela OMS é um modelo de atenção que vê a mulher como sujeito de suas ações, que tenta resgatar o feminino no parto, que é sensível à participação familiar no processo e considera outros valores que não só o saber médico. Recomenda a abolição do uso de rotina da episiotomia, da indução do parto, desaconselha firmemente a posição horizontal no trabalho de parto e no parto, os enemas, as tricotomias e amniotomia, entre outras recomendações. O estudo teve como objetivo identificar com parturientes que tiveram experiências anteriores de partos, a sua percepção sobre o parto realizado por enfermeiras obstetras que utilizam a tecnologia apropriada e identificar qual a percepção das enfermeiras obstetras que prestam essa assistência, sobre a contribuição da tecnologia apropriada para o resgate do parto normal. Foi utilizado o método qualitativo para analisar a opinião das parturientes e das enfermeiras obstetras através de entrevistas. Foram entrevistadas 17 mulheres que tiveram seus filhos em uma instituição especial, que utiliza a tecnologia apropriada para o nascimento e parto baseada nos preceitos da OMS, a qual é aplicada por enfermeiras obstetras, também foram entrevistadas 3 enfermeiras obstetras que prestam esta assistência. A análise dos dados foi feita com base na técnica de "análise de conteúdo" identificando nas falas das entrevistadas os aspectos benéficos e os prejudiciais na assistência ao parto recebida na instituição estudada e na assistência tradicional. Os resultados mostram que a tecnologia apropriada para o nascimento e parto, humaniza a assistência, contribui para a desvinculação do parto de um processo patológico, defendendo sua condição de fisiológico; que o mesmo pode ser bem sucedido sem as rotinas hospitalares vigentes no modelo hegemônico de assistência ao parto no Brasil, baseado na hospitalização e medicalização. Todas as entrevistadas informaram que sentiram-se muito bem assistidas com a tecnologia apropriada e conseguiram perceber como as rotinas e intervenções obstétricas impostas pela hospitalização e medicalização interferem negativamente na humanização do parto. As enfermeiras apontam que estão prestando assistência que sempre gostariam de ter prestado. Sentem-se mais próximas das mulheres e vêem esta assistência menos intervencionista, valorizam uma postura expectante, de estar ao lado, criando vínculos. Profissionalmente propicia acúmulo de conhecimentos, uma prática crítica em relação à prática exercida anteriormente.
|
8 |
Refletindo o processo de cuidar nas interações cotidianas entre a equipe de enfermagem e as famílias no centro obstétricoSouza, Márlen Salib de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-22T15:37:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
236948.pdf: 348896 bytes, checksum: b749a278676cfc09525352bb68fab11d (MD5) / O presente estudo tem como objetivo refletir o processo de cuidar que possibilite repensar as interações cotidianas entre a equipe de enfermagem e as famílias no Centro Obstétrico. O estudo foi desenvolvido com oito integrantes de uma equipe de enfermagem que trabalha em Centro Obstétrico, denominadas para este estudo, interatrizes. A fundamentação teórica foi baseada nos princípios do Interacionismo Simbólico. Como caminho metodológico, foi utilizado o Processo de Cuidar, composto de cinco etapas: Conhecendo o Cotidiano da Equipe; Definindo a Situação; Repensando o Cotidiano; Propondo um Cuidado e Refletindo sobre a Experiência Vivida. Tendo conhecimento do cotidiano da equipe, foi possível definir a situação do mesmo; para isso foram consideradas as situações facilitadoras e as situações que dificultam as interações saudáveis, bem como os significados sobre o cuidado no processo do nascimento. O estudo revela que a enfermagem possui os recursos e a aproximação necessários com o sujeito para a transformação da prática profissional. À medida que a equipe de enfermagem encontra espaço para exteriorizar seus sentimentos e significados sobre o cuidado, abrem-se possibilidades para a reflexão dessa prática na busca de interações saudáveis com as famílias durante o processo do nascimento.
The present study has as its main objective to reflect the process to take care of making possible to rethink the daily interactions between the nursing team and the families in the Obstetrics Center. The study was developed with eight integrants ones of a nursing team, that works in the Obstetrics Center. In this study, interactors are called. The theoretical foundation was based on the Symbolic Interactionism principles. As methodological way, it was used the process to take care of, made up five stages: Knowing the Team Daily; Defining the Situation; Rethinking the Daily one; Considering the Care; and Reflecting on the Lived Experience. Knowing the team daily, it was possible to define its situation; for this, the situations that facilitate and the situations that make difficult the healthful interactions, as well as the meanings on care in the process of the birth was considered. The study discloses that the nursing possess the necessary approach and resources with the subject, for transforming the professional practice. As the nursing team finds space to externalize its feeling and meanings on the care, possibilities for the reflection of this practice in the search of healthful interactions with families spring up, during the process of the birth.
|
9 |
Reflexões de um grupo de gestantes e acompanhantes sobre a participação ativa no parto e nascimentoBasso, Joéli Fernanda January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-23T06:33:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
247669.pdf: 4952622 bytes, checksum: 16c4fc35da989c9980f2f76802780565 (MD5) / Trata-se de Pesquisa Convergente-Assistencial que teve como objetivos compreender as expectativas das gestantes e seus acompanhantes sobre suas participações para que o parto e o nascimento institucionalizados sejam humanizados e analisar a influência da prática educativa em grupo no fortalecimento das gestantes e seus acompanhantes em direção ao parto e nascimento humanizados, utilizando-se como suporte teórico-metodológico, a Pedagogia Libertadora de Paulo Freire. Foi desenvolvida junto ao #Grupo de Gestantes e/ou Casais Grávidos# do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Os sujeitos constituíram-se de 35 gestantes e 16 acompanhantes, que participaram de duas edições do Grupo. A coleta de dados foi realizada através do Arco da Problematização, de Charles Maguerez, operacionalizado em dezoito oficinas, sendo nove em cada uma das edições do Grupo. A análise foi realizada seguindo-se quatro processos genéricos: apreensão, síntese, teorização e transferência. Desta análise emergiram 5 categorias: 1) Escolhendo o parto vaginal como primeira opção para dar à luz; 2) Selecionando o tipo de atenção obstétrica para a condução do pré-natal e realização do parto; 3) Reconhecendo-se como sujeitos reflexivos e críticos perante a realidade; 4) Negociando e dialogando com os profissionais de saúde sobre as preferências relacionadas aos procedimentos obstétricos; e 5) Construindo um saber próprio acerca do processo do parto e do nascimento. Os resultados apontaram expectativas relacionadas ao protagonismo dos sujeitos, à necessidade de negociação de saberes com os profissionais, ao exercício pleno do diálogo como ferramenta desta negociação, à liberdade de escolha com relação aos profissionais e às instituições, ao exercício e fortalecimento de grupos temáticos similares ao grupo de gestantes, à necessidade de fomentar o pensamento crítico, ao usufruto dos direitos à cidadania e ao resgate do parto e do nascimento como eventos sociais e fisiológicos, evidenciando a influência que as premissas do Movimento de Humanização do Parto e Nascimento e da Pedagogia Libertadora podem exercer sobre o Grupo. Os dados da pesquisa mostram que ao mesmo tempo em que as interações vivenciadas dentro das instituições de saúde entre os profissionais, as gestantes e seus acompanhantes são complexas e permeadas por relações de poder, práticas educativas libertadoras podem contribuir para o fortalecimento dos sujeitos rumo à superação deste status quo e, portanto, à transformação de suas realidades. Esta pesquisa traz contribuições para novas reflexões sobre a realidade da assistência ao processo do nascimento institucionalizado e subsídios para a construção de novas estratégias de sobreposição ao modelo hegemônico vigente, trazendo considerações válidas para a assistência, para o ensino e, em nível macro, para a formulação de políticas públicas que atendam e se adeqüem às reais expectativas desta população, com relação ao parto e ao nascimento humanizados.
The objective of this Convergent-Assistance Study was to comprehend the
expectations of pregnant women and their companions about their participations in order for institutionalized delivery and birth to be more humanized and to analyze the influence of group educational practice in the strengthening of pregnant women and their companions leading up to the humanized delivery and birth, utilizing Paulo Freire#s #Pedagogia Libertadora# as theoretical-methodological support. This study was developed and carried out with the #Group of Pregnant Women and/or Couples# of the University Hospital at the Federal University of Santa Catarina. The subjects consisted of 35 pregnant women and 16 companions that participated in the two versions of the Group. The analysis took place according to four generic processes: apprehension, synthesis, theorizing, and transference. From this analysis, 5 categories emerged: 1) Choosing the vaginal delivery as a first option for giving birth; 2) Selecting the type of obstetrics care for the conduction of pre-natal and the delivery itself; 3) Recognizing themselves as reflective and critical subjects before their reality; 4) Negotiating and dialoguing with health care professionals about their preferences related to obstetrics preferences; and 5) Constructing one#s own knowledge surrounding the delivery and birth process. The results pointed out expectations related to the protagonism of the subjects, to the need for the negotiation of knowledge with professionals, to the clear exercise of dialogue as a tool in this negotiation, to the freedom of choice in relation to the professionals and institutions involved, to the exercise and strengthening of thematic groups similar to the group of pregnant women, to the need for providing and supporting critical thought, to the fruition of citizen#s rights, and review and rescue of delivery and birth as social and physiological events, evidencing the influence that the premises of the Humanization of Delivery and Birth Movement and the Pedagogia Libertadora may exercise upon the Group. The data from this study show that at the same time in which the interactions lived among the health care institutions among the health care professionals and the pregnant women and their companions are complex and permeated with relationships of power, liberating educational practices may contribute to the strengthening of the subjects in route of overcoming this status quo and thus, to the transformation of their realities. This study brings contributions for new reflections about the reality of care in the institutionalized birth process and subsidies for the construction of new strategies of overlapping the existing hegemonic model, bringing valid considerations to care, to teaching, and on a macro level to the formulation of public policies that meet and are adequate to the real expectations of this population, in relation to humanized delivery and birth.
|
10 |
Percepção das enfermeiras sobre a participação do acompanhante no centro obstétrico e estratégias para o fortalecimento desta práticaOliveira, Arnildes Rodrigues de January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:23:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
330810.pdf: 680891 bytes, checksum: 60685055651ae57fcd98221b5e682885 (MD5)
Previous issue date: 2014 / A institucionalização do parto gerou mudanças na rotina e estrutura hospitalar, afastando a mulher de seus familiares. Em que pese à importância do acompanhante para a melhor evolução do processo de nascimento, trazendo benefícios para a mulher, o recém-nascido e o acompanhante na prática e na literatura, não raramente o acompanhante têm uma participação passiva no processo de parturição. Essa inquietação motivou o desenvolvimento desse estudo que tem como objetivo conhecer a percepção das enfermeiras sobre a participação doacompanhante durante o processo de parturição e pós-parto imediato no Centro Obstétrico e identificar em conjunto com as enfermeiras estratégias para o fortalecimento da postura ativa nesse processo. Assim, este estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa na modalidade convergente assistencial, desenvolvida no Centro Obstétrico de uma maternidade pública na região sul do Brasil, tendo como sujeitos sete enfermeiras do Centro Obstétrico no período de agosto a dezembro de 2013. Os dados foram coletados em dois momentos, nas entrevistas e nas oficinas que constituíram a prática educativa. Foi realizada uma revisão integrativa com vinte e oito artigos, no formato de manuscrito, intitulada "A participação do acompanhante no parto: olhar de mulheres, acompanhantes e profissionais de saúde", que serviu de subsídio para análise da pesquisa. Os dados das entrevistas foram gravados e transcritos, sendo analisados de acordo com análise temática de Minayo: pré-análise, constituição do corpus, exploração do material, tratamento dos resultados obtidos e interpretação. Estes foram agrupados de acordo com a convergência de ideias, dando origem as categorias e foram interpretados à luz das Políticas Públicas Brasileiras e experts da área obstétrica. Como resultado do estudo foi construído o manuscrito 2 intitulado: ?Participação ativa do acompanhante no processo de parturição e pós- parto imediato?. Nesse emergiram, após a análise dos dados deste manuscrito, seis categorias: compreensão sobre acompanhante; percepção sobre a participação do acompanhante; contribuições da acompanhante; limitações para participação ativa;estratégias favoráveis à participação ativa; enfermeiro e acompanhante. Concluiu-se que a participação do acompanhante é positiva para amulher, acompanhante e RN, traduzida em apoio, segurança, conforto, confiança, protagonismo à mulher, fortalecimento do apego pai-filho, da relação familiar e conjugal. O acompanhante pode ser um facilitador do trabalho dos profissionais, contribuindo para a humanização do cuidado. Sua atuação ainda se mostra passiva, em função da resistência, poder e falta de capacitação dos profissionais; falta de estímulo e preparo do acompanhante sobre a fisiologia do parto, dor e ações que facilitem o processo parturitivo. Pode ser mais ativa, implementando-se estratégias como: orientações individuais e coletivas ao acompanhante no pré-natal e na maternidade de forma oral e escrita; adoção de uma rotina e filosofia institucional que estimule a participação ativa do acompanhante, capacitação dos profissionais e divulgação na mídia dos benefícios desta participação. O enfermeiro é considerado fundamental para inserir/estimular à participação ativa do acompanhante e sedimentar a lei do acompanhante. O estudo gerou também um relato de experiência sobre a construção de estratégias para uma participação ativa do acompanhante, desenvolvidas pelas enfermeiras do centro obstétrico por meio de um processo educativo constituído de duas oficinas. Nesse processo foi elaborado um plano de ação de curta, média e longa duração para implementação das estratégias e um roteiro de orientações direcionado às gestantes e aos acompanhantes no centro obstétrico. As participantes ratificaram a importância do processo educativo para reflexão e mudanças em suas práticas, ressaltando que esse é um processo sempre em construção. Este estudo amplia o estado da arte sobre a temática, reforça o papel das enfermeiras para a inserção e participação ativa do acompanhante no processo de parturição e pósparto, a necessidade de capacitar profissionais para acolhê-lo e estimulálo e de realizar mudanças na formação dos profissionais de saúde com vistas a fortalecer o protagonismo do acompanhante no processo de parturição, qualificação e humanização da assistência.<br> / Abstract : Childbirth institutionalization has changed hospital routine and structure, moving the woman away from her family. Despite the importance of the partner for the best development of the birth process, bringing benefits for the woman, the baby and the partner in practice and in the literature, not rarely the partner has a passive participation in the childbirth process. This concern had motivated the development of this study which aims to evaluate nurses' perceptions about the role of the partner during the process of childbirth together with immediate postpartum at the Obstetric Center and identify along with the nurses, strategies to strengthen the active role in this process. Thus, this study deals with a qualitative research form of convergent care method, developed at the Obstetric Center of a public maternity hospital in southern Brazil, with its seven nurses from August to December 2013. Data were collected on two occasions, at interviews and workshops that constituted the educational practice. An integrative review of twentyeight articles was performed in a manuscript form, entitled "The partner's role during childbirth: women's view, partners and health professionals" which suited as a subsidy for research analysis. Data from interviews were recorded and transcribed, having being analysedaccording to Minayo?s thematic analysis: pre-analysis, corpus constitution, material exploration, treatment and interpretation of results. These were grouped and further categorizing according to convergence of ideas, having been interpreted by the sight of Public Brazilian Politics and experts in obstetrics. As a result of this study, the manuscript 2 was built and titled as: "Active partner's role in the parturition process and the immediate postpartum." Six categories emerged from the data analysis of this manuscript: understanding about partner; partner's role perception; partner's contribution; limitations for active participation; favourable strategies for active participation; nurse and partner. It was concluded that partner's participation is positive for women, partner and new-born, translated into support, safety, comfort, confidence, main role for women, strengthening father-child addiction, family and conjugal relationship. The partner can facilitate professionals' tasks, contributing to the humanization of taking care. Their performance are still passive, due resistance, power and lack of professionals' training; partner's lack of stimulation and preparation about the physiology, pain and actions that facilitate the parturition process. It can be more active, by implementing strategies such as: individual and collective guidance to partners in prenatal and maternity by oral and written directions; an adoption of a routine and institutional philosophy that encourages theactive partner's role, professional training and media coverage of the benefits of participation. The nurse is considered essential to insert/encourage the active partner's role and sediment the companion's law. The study also generated an experience report about the construction of strategies for an active partner's role, developed by nurses at obstetric centre through an educational process constituted of two workshops. In this process, an action plan for short, medium and long-term strategies for implementation of a roadmap and guidance directed to pregnant and partner at the Obstetric Centre was drafted. The participants validated the importance of educational process for reflection and changes in their practices, emphasizing that it is a process under continuum construction. This study extends the frame of art on this topic, empower the nurses' role for inclusion and active partner's role in the parturition and postpartum, the need to train professionals to welcome and encourage them, together with changes in the training of health professionals in order to strengthen the partner's role in the parturition, qualification and humanization assistance.
|
Page generated in 0.09 seconds