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[en] THE EPICURUS` SYSTEM: FROM THE PRIMORDIAL ELEMENTS TO THE CULTIVATION OF ONESELF FOR A HAPPY LIFE / [pt] O SISTEMA DE EPICURO: DOS ELEMENTOS PRIMORDIAIS AO CULTIVO DE SI PARA A VIDA FELIZDANIEL LINHARES ARAUJO DA SILVA 28 August 2009 (has links)
[pt] A filosofia de Epicuro divide-se, tradicionalmente, em três áreas: a Física, a
Canônica e a Ética. Essas áreas dialogam entre si, não podendo ser compreendidas
individualmente sem o estudo apurado das demais. Diante disso, esta dissertação
se dividirá em quatro partes: a primeira, dedicada à Física, analisará tanto o
desafio de Epicuro em levar adiante o atomismo exaltado por Demócrito e a física
econômica democritiana, fundada sobre os dois elementos primordiais que
permitem tanto a compreensão total da ordem cósmica, quanto a forma em que o
sensualismo epicúreo diferiu do materialismo daqueles que apenas admitiam o ser
e o material; a segunda tratará da Canônica, visto que, após trabalhar a
physiologia, torna-se imprescindível abordar a questão do conhecimento e a sua
origem, bem como a maneira através da qual a escola epicurista procurou definir o
que é possível conhecer e como se deu a origem da linguagem; na terceira,
estudar-se-á a Ética à luz dos temas da felicidade e do prazer, esclarecendo o que
é o prazer e o que é a vida feliz para Epicuro, assim como este filósofo procurou
lidar com o uso dos prazeres, definindo como deveria ser a postura e o agir dos
homens que almejam a felicidade, opondo-se às teses hedonistas; na quarta parte,
será defendida uma visão do epicurismo como uma filosofia terapêutica e
prescritiva, balizada principalmente no ideal ascético do cultivo de si para uma
vida feliz. / [en] Traditionally Epicurus’ philosophy is divided in three areas: Physics,
Canonic and Ethics. These areas dialog among themselves and they can’t be
understood disconnected one from the others. Thus, this dissertation will be
splitted into four parts: the first part will be dedicated to physics, analyzing the
Epicurus` challenge of continuing the atomism exalted by Democritus and the
democritian economical physics, based on the two primordial elements which
allow the total comprehension of the cosmic order, as well as the manner that
epicurean sensualism disagreed from those that only had accepted the being and
the material; The second one will deal with the Canonic, once after having studied
the physiology, it becomes vital to examine the subject of knowledge and its
origin, likewise the way that epicureans determined what is knowable and what
was the origin of the language; in the third part, will be studied the Ethic in the
light of the themes of happiness and pleasure, clarifying what Epicurus considered
as pleasure and as a blessed life, such as this philosopher dealt with the use of
pleasure, defining how should be the attitude and the action of those men who
long for happiness, opposing the hedonistic thesis; in the fourth part, will be
advocate a view of epicurism as a therapeutic and prescriptive philosophy, based
mainly on the ascetic ideal of the cultivation of oneself for a happy life.
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The Concept of Freedom in Epicurus: Fundamentals and Lessons from an emancipatory philosophy / O Conceito de Liberdade em Epicuro: Fundamentos e LiÃÃes de uma Filosofia EmancipadoraAntÃnio Beethoven Carneiro Gondim 18 June 2014 (has links)
nÃo hà / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho visa a compreender os fundamentos histÃricos e filosÃficos que ensejaram Epicuro a formular sua doutrina de pensamento e suas respectivas Ãreas, a partir dum conceito de liberdade sui generis, o qual està presente nÃo sà na Ãtica de Epicuro, senÃo tambÃm na FÃsica e na CanÃnica. No intuito de estudar as liÃÃes de Epicuro, bem como as principais categorias em que se alicerÃam suas ideias, esta pesquisa se desenvolve sob o mÃtodo bibliogrÃfico de carÃter exploratÃrio, encontrando naquelas alguns remÃdios aos males da vida humana, implicando, assim, nÃo apenas como finalidade desta Ãltima a consecuÃÃo da felicidade, senÃo como dever Ãnsito à prÃpria Filosofia: a emancipaÃÃo do ser humano de todas as causas imaginÃrias e reais de sofrimento. / This work aims to understand the historical and philosophical foundations that resulted Epicurus formulated his doctrine of thought and their respective areas, from a sui generis concept of freedom, which is present not only in Epicurusâ Ethics, but also in his Physics and Canonical. In order to study the lessons of Epicurus, as well as major categories in which his ideas are rooted, this research develops itself under the bibliographical method exploratory, finding some remedies to the ills of human life, thus implying not only as latter purpose the attainment of happiness, but as a inherent duty to own Philosophy: the emancipation of human beings from all imaginary and real causes of suffering.
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O pensamento ético em Epicuro / Jean Dionisio Braatz ; orientador, Jamil Ibrahim IskandarBraatz, Jean Dionisio January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007 / Inclui bibliografia / O epicurismo surgiu em oposição ao quadro sócio-político que se instalara no mundo grego pouco antes do nascimento de Epicuro. Os homens não mais eram felizes na pólis. Preocupado com a situação, Epicuro tratou de diagnosticar a causa da infelicidade: com / El epicureismo surgió en oposición al panorama socio-político que vigoraba en el mundo greco poco antes del nacimiento de Epicuro. Los hombres no estaban más felices en la polis. Preocupado con la situación, Epicuro diagnosticó la causa de la infelicidad:
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O conceito de liberdade em Epicuro: fundamentos e lições de uma filosofia emancipadora / The concept of freedom in Epicurus: fundamentals and lessons from an emancipatory philosophyGondim, Antônio Beethoven Carneiro January 2014 (has links)
GONDIM, Antônio Beethoven Carneiro. O conceito de liberdade em Epicuro: fundamentos e lições de uma filosofia emancipadora. 2014. 77f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-04T11:38:34Z
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Previous issue date: 2014 / This work aims to understand the historical and philosophical foundations that resulted Epicurus formulated his doctrine of thought and their respective areas, from a sui generis concept of freedom, which is present not only in Epicurus’ Ethics, but also in his Physics and Canonical. In order to study the lessons of Epicurus, as well as major categories in which his ideas are rooted, this research develops itself under the bibliographical method exploratory, finding some remedies to the ills of human life, thus implying not only as latter purpose the attainment of happiness, but as a inherent duty to own Philosophy: the emancipation of human beings from all imaginary and real causes of suffering. / Este trabalho visa a compreender os fundamentos históricos e filosóficos que ensejaram Epicuro a formular sua doutrina de pensamento e suas respectivas áreas, a partir dum conceito de liberdade sui generis, o qual está presente não só na Ética de Epicuro, senão também na Física e na Canônica. No intuito de estudar as lições de Epicuro, bem como as principais categorias em que se alicerçam suas ideias, esta pesquisa se desenvolve sob o método bibliográfico de caráter exploratório, encontrando naquelas alguns remédios aos males da vida humana, implicando, assim, não apenas como finalidade desta última a consecução da felicidade, senão como dever ínsito à própria Filosofia: a emancipação do ser humano de todas as causas imaginárias e reais de sofrimento.
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A piedade epicureia e a formação do campo politikós do JardimCarvalho, Rafael Virgílio de [UNESP] 24 August 2011 (has links) (PDF)
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carvalho_rv_me_assis.pdf: 576590 bytes, checksum: 2889232b38156ba6c46e5582a11e7220 (MD5) / Em finais do século IV a.C., as fronteiras socioculturais do mundo grego já haviam sido abertas por Alexandre Magno, as poleis já não tinham a mesma autonomia que outrora, o demos já não estava mais absorto nos assuntos públicos e a religiosidade conseguia manter a duras penas sua identidade tradicional pátria. O filósofo Epicuro foi fruto desse contexto e, como tal, esforçou-se para suprir a alma humana com princípios que pudessem ainda lhe elevar ao Olimpo. Contudo, mesmo pregando o apolitismo, sendo um espírito humanista e cosmopolita, não se pode dizer que se absteve da prática politiké. Este termo grego é um adjetivo que faz referência à politeía, a “prática da cidadania”, cujo campo, diferentemente da contemporaneidade, abrangia o espaço da política e da religiosidade. O mestre do Jardim, de modo aparentemente contraditório, orientava seus discípulos a exercitarem sua cidadania e, como cidadão de Atenas, anunciava suas participações nos principais festivais públicos da polis. Assim, a proposta desta dissertação lança a análise à compreensão do campo politikós do Jardim a partir dos valores que o estruturaram e sob a problemática da abalada piedade do período. A ruptura de Epicuro com o platonismo, que fez parte de sua formação filosófica juvenil, mostra-se decisiva para o entendimento de sua postura politiké e é esta a hipótese de que parte o estudo. / At the end of the fourth century BC, the socio-cultural boundaries of the Greek world had been opened by Alexander the Great, the poleis no longer had the same autonomy that once, the demo was no longer absorbed in public affairs, religion, the hard way could maintain their traditional identity homeland. The philosopher Epicurus was the result of that context and as such trengthening to meet the human soul with principles that could still elevate him to Olympus. However, even the apolitical preaching, being a humanist and cosmopolitan, you can not say who abstained from the politiké practice. This Greek word is an adjective that refers to politeía, the practice of citizenship, the field, unlike the contemporary, covering the space of politics and religion. The Master's Garden, so seemingly contradictory, directed his followers to exercise their citizenship and, as a citizen of Athens, announced its participation in major public festivals of the polis. The proposal of this dissertation introduces the analysis to the understanding of politikós field the Garden from the values in the structured and the problem of shaken piety of the period. The rupture of Epicurus with Platonism, which was part of his philosophical youth, seems crucial to understanding his politiké stance and this hypothesis is that part of the study.
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A physiologia de Epicuro : aspectos gnosiol?gicosBezerra, Jos? Eudo 31 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-31 / Incluir resumo
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Eleutheria: a no??o de liberdade na ?tica de EpicuroMaffezzolli, Marcone de Oliveira 07 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-07 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / ?picure de Samos (341-270 a.C) fut l'un des plus importants penseurs de l'Antiquit?. Le philosophe du Jardin, comme il a ?t? connue, aurait ?crit au moins 300 volumes. Ayant v?cu dans une Gr?ce sans l'autonomie des temps pass?s, a vu l'att?nuation du sens de libert? (eleutheria) dans le domaine social. En outre, la th?orie atomiste que lui pr?c?d?e et lui a influenc?e postulais un d?terminisme qui avait entra?n? la fatalit? et l'?limination des eleutheria aussi dans le domaine de la nature (physis). Dans ce contexte, il donne, de la physiolog?a, une forme originale ? l'?tude de la physis, afin de postuler l'existence du hasard (tych?) agissant dans le monde phisique et de la libert?, dans l?action humaine. S?il fait cela, c?est parce qu?il croit que ?tre libre est condition du bonheur et celle-ci r?side dans le plaisir. Pour cela, ?picure va pr?senter l'ind?terminisme dans le domaine de la physiologie, garantissant l'existence d'un mouvement de d?clinaison de l'atome - le par?nklisis. Ainsi, dans ce travail, nous allons effectuer une analyse de la fa?on de se montrer le sens d?eleutheria d?velopp? dans la pens?e de ce ma?tre et comment il interagit avec son projet d'?thique. En particulier, nous discutons de comment, de la physiolog?a, ?picure pense un ?thos-llibre tourn? vers la r?alisation du plaisir, de la vie heureuse. Pour cela, nous utilisons la Lettre ? H?rodote, la Lettre ? P?tocles, la Lettre ? M?n?c?e, 81 Sentences Vaticanes, 40 Maximes Fondamentales et les rapports doxographie / Epicuro de Samos (341-270 a.C) foi um dos mais importantes pensadores da Antiguidade. O fil?sofo do Jardim, como ficou conhecido, teria escrito pelo menos 300 volumes. Tendo vivido em uma Gr?cia sem a autonomia de outrora, viu a mitiga??o do sentido de liberdade (eleutheria) no campo social. Al?m disso, a teoria atom?stica que lhe antecedia e o influenciou postulava a exist?ncia t?o somente da necessidade (anank?) operando na physis, engendrando um conseq?ente fatalismo que se estenderia ao campo das a??es humanas, reiterando a nega??o da eleutheria. ? nesse contexto que ele vai, a partir da physiolog?a, dar contornos originais ao estudo da physis, para poder postular a exist?ncia do acaso (tych?) operando no mundo f?sico e da liberdade, no agir humano. Se faz isso, ? porque entende que ser livre ? condi??o para a felicidade e esta reside no prazer. Para isso, Epicuro vai admitir o indeterminismo no ?mbito da physiologia afian?ando a exist?ncia de um movimento de declina??o do ?tomo o par?nklisis. Nesse trabalho, ent?o, faremos uma an?lise de como se d? a no??o de eleutheria desenvolvida no pensamento epic?reo e como ela se articula com seu projeto de ?tica. Em especial, discutiremos como, a partir da physiolog?a, Epicuro vai pensar um ?thos-livre voltado para a realiza??o do prazer, para a vida feliz. Para tanto, nos valemos da Carta a Her?doto, da Carta a P?tocles, da Carta a Meneceu, das 81 Senten?as Vaticanas, das 40 M?ximas Capitais e de relatos doxogr?ficos
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A rela??o entre as no??es de eleuther?a e aut?rkeia na filosofia de EpicuroBarbosa, Renato dos Santos 16 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Da rela??o entre aut?rkeia (autarquia) e eleuther?a (liberdade) emerge o sentido de liberdade na
filosofia de Epicuro (341-270 a.C.). Essas no??es foram textualmente relacionadas nas Senten?as
Vaticanas. Esta perspectiva ? privilegiada por p?r ?s claras a diferen?a entre o sentido geral de
liberdade e seu sentido espec?fico. Este ?ltimo se identifica com a no??o grega de eleuther?a. O
sentido geral de liberdade abrange a physiolog?a (investiga??o da natureza) e ?tica epicuristas. O
exame da f?sica epicurista revela um espa?o natural para as a??es livres: o espa?o para constru??o
humana (par hem?s). ? nesse espa?o fora do dom?nio da an?nke (necessidade) que os homens
exercem seu poder de livre escolha e podem ser ditos causa de suas a??es ou serem
caracterizados como aut?rquicos. O exerc?cio da aut?rkeia condiciona a eleuther?a (liberdade).
Para ser aut?rquico ? preciso conhecer a si mesmo e conhecer a ph?sis (natureza). De posse do
saber da natureza, o s?bio se sabe livre para agir segundo sua vontade, sem interven??o de deuses
nem do destino. No servi?o da filosofia, o s?bio encontra a eleuther?a, a liberdade em seu sentido
espec?fico, a verdadeira liberdade, que se caracteriza por um agir positivo , na depend?ncia
apenas de si mesmo. Esse ? o itiner?rio percorrido pelo pensamento de Epicuro em dire??o a
solu??o do problema que contrap?e necessidade e liberdade: ou h? an?nke (necessidade) e n?o
somos livres ou somos livres e n?o h? an?nke. ? primeira alternativa se segue o desprop?sito da
filosofia: n?o haveria raz?o para transmitir conhecimentos, pois tanto quem erra quanto quem
acerta, erra e acerta segundo a necessidade; ? segunda alternativa se segue a aus?ncia de
encadeamentos causais, em ?ltima inst?ncia, impossibilitando a atribui??o de causa a quem quer
que seja. Assim, Epicuro preserva as no??es de necessidade e de liberdade, apenas alocando-as
em suas devidas esferas de atua??o. A ideia geral de liberdade no epicurismo excede aquela de
eleuther?a e s? pode ser compreendida na conjun??o entre aut?rkeia e eleuther?a
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EPICURO E O EPICURISMO: A FILOSOFIA ENQUANTO EXERCÍCIO PARA O BEM VIVER / EPICURUS AND EPICUREANISM: THE HAPPINESS WHILE EXERCISE TO THE GOOD LIFESantos, Rogério Lopes dos 19 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation aims to make clear just how Epicurus developed his arguments by pointing ataraxia as the purpose of life. Few works of Epicurus remained: three letters (Letter to Herodotus, Letter to Pythocles, Letter to Menoeceus), each one addressed to a disciple in particular, as well as some maxims (Sovereign Maxims and Vatican Sayings) where his tetraphármakon a set four maxims that are the foundation of his Philosophy are. For Epicurus, the beginning (arché) and the end (télos) of all human action would correspond to a physical and mental state of imperturbability. This condition desired by Epicurus was expressed by the Greek concept of ataraxia (ἀταραξία), also present among the stoics and skeptics. However, the means from which ataraxia would be achieved differed among these three philosophies. To Epicurus, in particular, ataraxia would only be possible to the extent that the sources of error were dissolved, the reason why he strove to clarify: (a) the natural mechanisms through which humans relate to the world; (b) the principles of Nature (phýsis), the ignorance of which resulted in the belief of divine beings who punish the human race. It is with research about man and Nature, in order to reach ataraxia, that arise considerations of Epicurus about religion, about fear of death and about pleasure. This shows the unity of Epicurus' Philosophy. Concerned about the cultural condition, political and religious man, he went from Physics to the Ethics, in doing so, he went, through different paths of knowledge. / A presente dissertação teve por objetivo explicitar o modo como Epicuro desenvolveu seus argumentos em favor da ataraxia como finalidade da vida. São poucos os escritos que dele restaram: três cartas (Carta a Heródoto, Carta a Pítocles, Carta a Meneceu), cada uma endereçada a um discípulo em específico, bem como algumas máximas (Máximas Principais e Sentenças Vaticanas), nas quais se encontram seu tetraphármakon um conjunto de quatro máximas que constituem o fundamento de sua Filosofia. Para Epicuro, o princípio (arché) e o fim (télos) de toda ação humana corresponderia a um estado físico e mental de imperturbabilidade. Essa condição almejada por Epicuro era expressa pelo conceito grego de ataraxia (ἀταραξία), presente também entre os estóicos e os céticos. Entretanto, os meios a partir dos quais a ataraxia seria alcançada divergiam entre essas três correntes filosóficas. Em Epicuro, de modo especial, a ataraxia seria possível apenas na medida em que as fontes de erro fossem extirpadas, motivo pelo qual ele se esforçou em esclarecer: (a) os mecanismos naturais através dos quais os seres humanos se relacionam com o mundo; (b) os princípios da Natureza (phýsis), cujo desconhecimento resultava na crença de seres divinos que castigam a raça humana. É da investigação acerca do homem e da Natureza, com vistas à ataraxia, que surgem as considerações de Epicuro sobre a religião, sobre o medo da morte e sobre o prazer. Isso evidencia a unidade da Filosofia de Epicuro. Preocupado com a condição cultural, política e religiosa do homem, ele foi da Física à Ética, perpassando, dessa forma, por diversos caminhos do saber.
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Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?Bastos, Roberto Kennedy de Lemos 12 December 2017 (has links)
Submitted by Roberto Kennedy de Lemos Bastos (bettokennedy@hotmail.com) on 2018-06-06T21:17:51Z
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MARX E O CLINAMEN_RobertoKennedy 1-2-1 (1).pdf: 1692532 bytes, checksum: 0b0b486cce28fdd77f3f262ee4fe95d8 (MD5) / CAPES / Esta pesquisa pretende expor a influência da leitura da filosofia da natureza de Epicuro na gênese do materialismo de Karl Marx. Partimos da sua tese de doutoramento Diferença entre as filosofias da natureza em Demócrito e Epicuro (1841). De início abordamos o percurso da sua formação no Liceu aos anos de estudante em Berlim, do contato com a dialética hegeliana, frequentando Doktor Club, e, finalmente, a culminância na tese doutoral. A despeito das considerações pouco apreciativas de Hegel quanto ao valor da filosofia da natureza de Epicuro, Marx apresenta a noção de clinâmen como principal elemento de diferenciação entre as duas formas de atomismo, a saber, a de Demócrito e a de Epicuro. Ao resgatar a originalidade de Epicuro, Marx aponta a importância do caráter subjetivo dessa abordagem filosófica. Sugerimos que a tese de Marx é a primeira das diversas etapas de superação do idealismo, mas impressa em detalhes. Na contraposição entre totalidade e micrologias, isto é, entre o absoluto que adquiriu o hábito de identificar as físicas de Demócrito e de Epicuro e os detalhes chamados por Marx de micrologias, mostra que a filosofia de Epicuro continha os elementos iniciais de uma concepção dialética do acaso que abria ao homem o caminho para a liberdade. Ao tratarmos do clinâmen, concluímos, com Marx, que as antinomias essência e fenômeno, forma e matéria, só encontram solução na análise dos corpos celestes, da qual Epicuro, o “maior iluminista da antiguidade”, concluiu que nada que seja eterno pode destruir a ataraxia da consciência de si singular. A questão da autonomia dos corpos celestes, segundo Epicuro, deve espelhar a autonomia da consciência de si individual. Em Epicuro, esse jovem dito ainda um democrata revolucionário, encontra uma abordagem diferente para um problema antigo desconsiderado em seu relevo pela história da filosofia. Partindo de noções como peso e tempo, vistas enquanto condição para a declinação, isto é, o desvio do átomo de sua queda em linha reta, que, no preconizado atomismo de Leucipo e Demócrito, não eram considerados. É nesse desvio do átomo que sugerimos ter Marx encontrado uma fuga ao determinismo que caracteriza o materialismo mecanicista do século XVII. Estaríamos, com efeito, tratando do ponto de emergência de um materialismo propriamente marxiano? / This research intends to expose the influence of the reading of the philosophy of the nature of Epicuro in the genesis of the materialism of Karl Marx. We start from his doctoral thesis Difference between the philosophies of nature in Democritus and Epicurus (1841). At the beginning we discussed the course of his training at the Liceu to the student years in Berlin, the contact with the Hegelian dialectic, attending Doktor Club, and finally the culmination in the doctoral thesis. In spite of Hegel's unappreciative considerations of the value of Epicurus's philosophy of nature, Marx presents the notion of clinamen as the principal element of differentiation between the two forms of atomism, namely, that of Democritus and that of Epicurus. In rescuing the originality of Epicurus, Marx points out the importance of the subjective character of this philosophical approach. We suggest that Marx's thesis is the first of several stages of overcoming idealism, but printed in detail. In the contrast between totality and micrology, that is, between the absolute that has acquired the habit of identifying the physicists of Democritus and Epicurus and the details called by Marx of micro- logies, shows that the philosophy of Epicurus contained the initial elements of a dialectical conception of perhaps, opening the way to freedom for man. In dealing with the clinamen, we conclude with Marx that the antinomies of essence, form, and matter only find a solution in the analysis of the heavenly bodies, of which Epicurus, the "greatest enlightenment of antiquity", concluded that nothing that is eternal can destroy the ataraxia of the consciousness of itself singular. The question of the autonomy of the celestial bodies, according to Epicurus, must reflect the autonomy of the individual self-consciousness. In Epicurus, this young man who is still a revolutionary democrat, finds a different approach to an old problem overlooked in his relief by the history of philosophy. Starting from notions like weight and time, seen as a condition for declination, that is, the deviation of the atom from its fall straight, which, in the preconized atomism of Leucippus and Democritus, were not considered. It is in this deviation of the atom that we suggest that Marx found an escape from the determinism that characterizes the mechanistic materialism of the seventeenth century. Are we, in fact, dealing with the point of emergence of a properly Marxian materialism?
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