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A epistemologia da biologia na formação de pesquisadores: compreensão sistêmica de fenômenos molecularesAndrade, Mariana Aparecida Bologna Soares de [UNESP] 02 June 2011 (has links) (PDF)
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andrade_mabs_dr_bauru.pdf: 1825135 bytes, checksum: 8bba725a5617dd6b29c3fe8c3e4624cf (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O desenvolvimento de atividades de estudo e pesquisa em epistemologia da biologia, vem sendo considerado significativo na formação de professores e pesquisadores de Ensino de Ciências e Biologia. A formação de pesquisadores capazes de compreender a Ciência a que estudam caracteriza-se como um processo de superação de obstáculos e rupturas do conhecimento. As discussões sobre a natureza do conhecimento biológico conferem à Biologia seu caráter autônomo como área específica do saber. O conhecimento sobre os fenômenos do mundo vivo deve ser orientado por uma visão que considere a interação entre sistemas. Nesta perspecitva, foi proposto por Meglhioratti et al (2008) e Meglhioratti (2009) um modelo de hierarquia escalar sobre os fenômenos vivos, este modelo é formado por três níveis hierárquicos [ecológico [organismo [genético molecular]]]. Ao estipular esse modelo, entende-se que o nível superior (interações ecológicas) estabelece condições de contorno para processos no nível focal (organismo), enquanto o nível inferior estabelece condições iniciadoras potenciais para os processos focais. Esses três níveis de organização foram objeto de estudo de três trabalhos de doutorado. No presente trabalho o nível inferior, genético molecular, foi escolhido como foco de estudo epistemológico, optou-se por estudar o material genético e também a problemática atual sobre o conceito de gene. A partir destas discussões sobre formação de pesquisadores e o conhecimento epistemológico da Biologia e sobre o material genético, foi organizado o Grupo de Pesquisa em Epistemologia da Biologia (GPEB), o grupo foi formado por alunos de curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, três pesquisadoras desenvolvendo trabalhos de doutorado, a professora coordenadora e professores... / The development of studies and research on the Epistemology of Biology has been highly considered on the development of teachers and researchers whose area is the teaching of Science and Biology. The development of researchers capable to understand the science which they study is characterized as a process of overcoming obstacles and reaching new levels of knowledge. The discussions about the nature of the biological knowledge attribute to the biology its autonomous characteristic as a specific area of knowledge. The knowledge about the living world phenomena must be orientated by a vision that considers the interaction of systems. Looking into this perspective, it has been proposed by Meglhioratti (2009) a hierarchal model to be used when studying the living phenomena, this model is formed by three hierarchical levels [ecological [organism [molecular genetics]]]. Once this model is stipulated, it's understood that the superior level (ecological interactions) establish the conditions for the processes of the focal level (organism), while the inferior level establish initial conditions which are essential for the processes. These three levels of organization are the object of study of the study of the doctoring works. At this present work the inferior level, molecular genetics, has been chosen as the focus of the epistemological study, it has been chosen to study the genetical material and also the present problematic about the concept of gene. Based on these discussions about the development of researchers and the epistemological knowledge of biology and the genetical material, the Grupo de Pesquisa em Epistemologia da Biologia (GPEB) has been organized. The group was formed by students of the bachelor biological sciences course, three researchers developin... (Complete abstract click electronic access below)
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Explicações funcionais na Biologia: o fenômeno polinização / Functional explanations in Biology: the phenomenon of pollinationMartins, Giselle Alves 07 March 2016 (has links)
Considerando explicações sobre o fenômeno polinização a partir de narrativas biológicas, este estudo foi norteado pela seguinte pergunta: até que ponto alguns termos, aparentemente finalistas, podem ser usados em textos científicos sem que ocorra um prejuízo no entendimento de questões ontogenéticas e filogenéticas? Diante esta questão, os objetivos desta pesquisa foram: i) apresentar uma discussão sobre as explicações funcionais na biologia, especificamente em relação ao fenômeno polinização e ii) contribuir para reflexões epistemológicas no ensino de Biologia. Foram selecionados dois filósofos para definições e análises sobre linguagens funcionais, Larry Wright e Robert Cummins. Para análise dos textos científicos sobre o fenômeno polinização, foi realizado o recorte de dois momentos históricos, um do século XVIII, quando se iniciou os estudos sobre polinização, e outro do século XIX, quando a teoria da evolução estava em discussão. As duas interpretações filosóficas defendem, embora de uma maneira distinta, a existência de uma ideia explanatória do conceito de função para a biologia. A concepção de Larry Wright (1973) sustenta que a função explica por que algo existe e a de Robert Cummins (1975) considera que o poder explicativo da função está na avaliação de sua contribuição para o sistema do qual faz parte, não sendo relevante para sua compreensão a informação sobre sua origem evolutiva. As duas obras científicas primárias selecionadas para análises, de Christian Sprengel (1750-1816) e Charles Darwin (1809-1882), apresentaram alguns termos aparentemente finalistas, ou seja, com conotação de caráter teleológico. A análise dos dados permite dizer que a questão sobre função na biologia é bastante inquietante. Tanto a ciência quanto a filosofia estão em processos de desvelar quais as melhores formas de tratamento de termos finalistas que satisfaçam os problemas de seu uso sem que ocorra um prejuízo no entendimento das questões evolutivas do fenômeno estudado. Este estudo sugere uma redução do uso de termos teleológicos em textos científicos, uma vez que há diferentes visões sobre este conceito, o que pode gerar interpretações incorretas. Além disso, as implicações deste estudo para a Didática da Biologia são apresentadas por meio de inserções filosóficas-epistemológicas em aulas de Biologia com o intuito de permitir o desenvolvimento dos conteúdos biológicos de forma mais reflexiva e contextualizada. / Considering explanations about the phenomenon of pollination from biological narratives, this study was guided by the question: at what extent some terms, supposedly finalists, can be used in scientific texts without losses of ontogenetic and phylogenetic meaning? Therefore, the objectives of this research were: i) to present a discussion around functional explanations in biology, specifically in relation to the phenomenon of pollination; and ii) to contribute to epistemological reflections in Biology education. Two philosophers were selected for definitions and analysis of functional languages, Larry Wright and Robert Cummins. To the analysis of the scientific texts about the phenomenon of pollination, two historical moments were framed, one from the XVIII century, when the studies of pollination started, and another from the XIX century, when the theory of evolution was under discussion. Both philosophical interpretations defend, though in distinct ways, the existence of an explanatory idea of the concept of function to biology. Larry Wrights (1973) conception of function is that it explains why something exists, while Robert Cummins (1975) considers that the explicatory power of the function lies in the evaluation of its contribution to the system it belongs, but the information of its evolution history is not relevant to comprehend the function. Both primary scientific works selected for analysis, from Christian Sprengel (1750-1816) and Charles Darwin (1809-1882), presented some terms apparently finalists, which means, with teleological connotative character. The data analysis allowed saying that the inquiry about function in biology is quite intriguing. Science and philosophy are in process of unveiling the best approaches to finalist terms that would satisfy their usage problems without comprehension losses of the evolutive processes of the studied phenomenon. This study suggests a reduction of the use of teleological terms in scientific texts, since there are different analyses about the concept that may lead to misinterpretation. Moreover, the implications of this study to the Didactics of Biology are presented by means of philosophycal-epistemological inserts in Biology classes in order to enable the development of the biological contents in a more flexible and contextualized way.
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Explicações funcionais na Biologia: o fenômeno polinização / Functional explanations in Biology: the phenomenon of pollinationGiselle Alves Martins 07 March 2016 (has links)
Considerando explicações sobre o fenômeno polinização a partir de narrativas biológicas, este estudo foi norteado pela seguinte pergunta: até que ponto alguns termos, aparentemente finalistas, podem ser usados em textos científicos sem que ocorra um prejuízo no entendimento de questões ontogenéticas e filogenéticas? Diante esta questão, os objetivos desta pesquisa foram: i) apresentar uma discussão sobre as explicações funcionais na biologia, especificamente em relação ao fenômeno polinização e ii) contribuir para reflexões epistemológicas no ensino de Biologia. Foram selecionados dois filósofos para definições e análises sobre linguagens funcionais, Larry Wright e Robert Cummins. Para análise dos textos científicos sobre o fenômeno polinização, foi realizado o recorte de dois momentos históricos, um do século XVIII, quando se iniciou os estudos sobre polinização, e outro do século XIX, quando a teoria da evolução estava em discussão. As duas interpretações filosóficas defendem, embora de uma maneira distinta, a existência de uma ideia explanatória do conceito de função para a biologia. A concepção de Larry Wright (1973) sustenta que a função explica por que algo existe e a de Robert Cummins (1975) considera que o poder explicativo da função está na avaliação de sua contribuição para o sistema do qual faz parte, não sendo relevante para sua compreensão a informação sobre sua origem evolutiva. As duas obras científicas primárias selecionadas para análises, de Christian Sprengel (1750-1816) e Charles Darwin (1809-1882), apresentaram alguns termos aparentemente finalistas, ou seja, com conotação de caráter teleológico. A análise dos dados permite dizer que a questão sobre função na biologia é bastante inquietante. Tanto a ciência quanto a filosofia estão em processos de desvelar quais as melhores formas de tratamento de termos finalistas que satisfaçam os problemas de seu uso sem que ocorra um prejuízo no entendimento das questões evolutivas do fenômeno estudado. Este estudo sugere uma redução do uso de termos teleológicos em textos científicos, uma vez que há diferentes visões sobre este conceito, o que pode gerar interpretações incorretas. Além disso, as implicações deste estudo para a Didática da Biologia são apresentadas por meio de inserções filosóficas-epistemológicas em aulas de Biologia com o intuito de permitir o desenvolvimento dos conteúdos biológicos de forma mais reflexiva e contextualizada. / Considering explanations about the phenomenon of pollination from biological narratives, this study was guided by the question: at what extent some terms, supposedly finalists, can be used in scientific texts without losses of ontogenetic and phylogenetic meaning? Therefore, the objectives of this research were: i) to present a discussion around functional explanations in biology, specifically in relation to the phenomenon of pollination; and ii) to contribute to epistemological reflections in Biology education. Two philosophers were selected for definitions and analysis of functional languages, Larry Wright and Robert Cummins. To the analysis of the scientific texts about the phenomenon of pollination, two historical moments were framed, one from the XVIII century, when the studies of pollination started, and another from the XIX century, when the theory of evolution was under discussion. Both philosophical interpretations defend, though in distinct ways, the existence of an explanatory idea of the concept of function to biology. Larry Wrights (1973) conception of function is that it explains why something exists, while Robert Cummins (1975) considers that the explicatory power of the function lies in the evaluation of its contribution to the system it belongs, but the information of its evolution history is not relevant to comprehend the function. Both primary scientific works selected for analysis, from Christian Sprengel (1750-1816) and Charles Darwin (1809-1882), presented some terms apparently finalists, which means, with teleological connotative character. The data analysis allowed saying that the inquiry about function in biology is quite intriguing. Science and philosophy are in process of unveiling the best approaches to finalist terms that would satisfy their usage problems without comprehension losses of the evolutive processes of the studied phenomenon. This study suggests a reduction of the use of teleological terms in scientific texts, since there are different analyses about the concept that may lead to misinterpretation. Moreover, the implications of this study to the Didactics of Biology are presented by means of philosophycal-epistemological inserts in Biology classes in order to enable the development of the biological contents in a more flexible and contextualized way.
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