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O Conceito de organismo no pensamento Kantiano

Ramos, Rodrigo 16 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2013-07-16T04:08:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 286445.pdf: 594010 bytes, checksum: 041965f17962567a0552d50a3482cb22 (MD5) / A biologia, assim como as demais ciências, possui um objeto de estudo, o organismo, que exige conceitos e métodos distintos para sua investigação. Muitas vezes, o avanço de uma ciência se deve ao fato de, diante do mesmo objeto de estudo, os investigadores servirem-se de novos conceitos que possibilitam a proposição de novas perguntas, a partir das quais é possível avançar no conhecimento. Na história da biologia, o conceito kantiano de organismo representou uma contribuição que possibilitou a proposição de novas perguntas, que permitiram novos avanços. O presente estudo almeja apresentar tal conceito kantiano como um elemento fecundo que emerge de sua crítica à Faculdade do Juízo. Ao longo da história da biologia, o conceito de organismo variou. Desde os antigos até os modernos, foi entendido de muitos modos, dependendo da concepção de mundo na qual estava inserido. Aristóteles, Spinoza, Descartes conceberam um conceito de organismo ajustado a sua metafísica. Tais conceitos foram criticados por Kant, por assentarem em uma metafísica dogmática. Do mesmo modo como seus predecessores, Kant concebeu um conceito de organismo ajustado a sua concepção, que, diferente das anteriores, de caráter dogmático, está marcada por uma abordagem crítico-transcendental, que encontra na relação do conhecimento com a faculdade cognitiva que o produz, a chave para compreender o "conhecer" e o "conhecimento" do objeto da biologia. Por isso, o conhecimento biológico, no pensamento Kantiano, encontra seu fundamento mais profundo e seguro no próprio sujeito cognoscente, no conceito de organismo, ou seja, de uma conformidade a fins objetiva material interna (fim natural), contributo do sujeito na "composição" do conhecimento biológico, que consiste numa regra heurística que orienta o refletir diante do múltiplo dado, sem a qual objetos tais como "seres organizados" não poderiam ser ajuizados. O conceito de organismo é uma modalidade do que Kant denominou "técnica da natureza", que faz pensar tanto a natureza, como objetos da natureza, como se fossem arte. Esse conceito analógico proporciona a regra da qual depende a Faculdade do Juízo Reflexiva para poder cumprir sua tarefa, qual seja, subsumir o dado múltiplo, elevando-se do particular ao universal. Tal faculdade, ao submeter o dado múltiplo ao conceito de "técnica da natureza", faz pensar a natureza determinada como sistema segundo leis empíricas e os objetos determinados como sistemas finais. O organismo, enquanto objeto da natureza, não é uma simples máquina, um agregado de partes, mas um sistema, cujo traço específico é ser causa e efeito de si mesmo (fim natural), capaz de autoproduzir-se enquanto substância, órgão, indivíduo e espécie. Por fim, realizaram-se algumas considerações sobre o impacto do conceito kantiano de organismo à concepção dos biólogos mecanicistas dos séculos XVII e XVIII, que equiparou o organismo à máquina. Segundo Kant, essa concepção faz pensar o organismo como expressão de uma teleologia artificial, por meio da qual a causalidade segundo fins é pensada como resultado da ação de um autor externo à obra, conduzindo a faculdade de conhecer a uma causa transcendente, ilegítima em uma abordagem crítico-transcendental do conhecimento. Contudo, defende Kant, o organismo é expressão de uma teleologia natural, por meio da qual a causalidade segundo fins é pensada meramente por analogia com a Arte, como se fosse efeito de uma causalidade conforme a fim. Assim, o conceito kantiano de organismo envolve uma teleologia que figura apenas como princípio heurístico à faculdade do conhecimento, sem o qual ela não seria capaz de conhecer as peculiaridades do organismo. / Biology, like other sciences, has an object of study, the organism, which requires different concepts and methods for its investigation. So often, the advancement of science is due to the fact that, before the same privileged object of study, researchers make use of new concepts allowing the proposal of new questions, from which it is possible to advance in knowledge. In the history of biology, the Kantian concept of organism represented a contribution that enabled the proposal of new questions, that allowed new advances. This study aims at presenting such Kantian concept as a fruitful point that emerges from his critique of the faculty power of judgment. Throughout the history of biology, the concept of organism has varied. From the ancient to the modern, it has been understood in many ways, depending on the worldview within which it was inserted. Aristotle, Spinoza, Descartes devised a concept of organism adjusted to its metaphysics. Such concepts were criticized by Kant, because they were laid on dogmatic metaphysics. Just as his predecessors, Kant conceived a concept of organism adjusted to its conception which, unlike the previous ones, of a dogmatic character, is marked by a transcendental critical approach, which lies in the relationship of knowledge with the cognitive faculty that produces it the key to understand the 'know' and 'knowledge' of the object of biology. Therefore, the biological knowledge in the Kantian thought finds its deepest and safest ground in the knowing subject, the concept of organism, in other words, of an internal material objective purposiveness (natural purpose), contribution of the subject in the 'composition' of biological knowledge, which is a heuristic rule that guides the reflection before the multiple given data, without which objects such as 'organized beings' could not be judged. The concept of organism is a form of what Kant called 'technique of nature' that makes one think of both nature and objects of nature, as if they were art. This analogical concept provides the rule upon which the faculty of reflecting power of judgement depends on in order to fulfill its task, namely, applying the multiple given data, rising from the particular to the universal. Such ability, by submitting the given multiple data to the concept of 'technique of nature', suggests the determinate nature as a system in accordance with empirical laws and determinate objects as final systems. The organism as an object of nature, is not a simple machine, an aggregate of parts, but a system, whose specific feature is to be the cause and effect of itself (natural purpose), being able to reproduce itself as substance, organ, individual and species. Finally, some considerations are made about the impact of the Kantian concept of organism on the conception of mechanistic biologists from the seventeenth and eighteenth centuries, which compared the organism to the machine. According to Kant, this view makes one think of the organism as an expression of an artificial teleology, whereby which the causality according to ends is thought of as a result from the action of an external author to work, leading the cognitive faculty to a transcendent cause, illegitimate in a critical transcendental approach to the knowledge. However, Kant argues, the organism is an expression of the natural teleology, whereby which the causality according with ends is merely thought of by analogy with art, as if it was an effect of a causality according with ends. Thus, the Kantian concept of organism involves a teleology that pictures itself only as an heuristic principle to cognitive faculty, without which it would not be able to know the peculiarities of the organism.
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O emprego da teleologia na interpretação da biologia funcional e evolutiva: um estudo a respeito de concepções e da evolução conceitual de alunos de licenciatura em Ciências Biológicas / The use of teleology in the interpretation of functional and evolutionary biology: a study of conceptions and conceptual evolution of undergraduate students in biological sciences

Ceschim, Beatriz [UNESP] 13 February 2017 (has links)
Submitted by Beatriz Ceschim null (beatriz_ceschim@hotmail.com) on 2017-05-12T14:23:15Z No. of bitstreams: 1 Beatriz_Ceschim.pdf: 1601950 bytes, checksum: effd11046c4a4bede1c07661c0a72971 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-12T14:39:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ceschim_b_me_bauru.pdf: 1601950 bytes, checksum: effd11046c4a4bede1c07661c0a72971 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-12T14:39:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ceschim_b_me_bauru.pdf: 1601950 bytes, checksum: effd11046c4a4bede1c07661c0a72971 (MD5) Previous issue date: 2017-02-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A aprendizagem de evolução biológica é permeada por dificuldades referentes aos conceitos evolutivas que são frequentemente entendidos de forma equivocada, sendo que tais dificuldades são comumente tratadas por pesquisas que apontam concepções alternativas como obstáculos para o entendimento da teoria evolutiva. O pensamento teleológico é uma das dificuldades, cuja importância no ensino de evolução biológica será explorada nesse trabalho por meio de um estudo teórico e de uma investigação empírica, que possibilitaram explorar tanto as possibilidades de emprego da teleologia na interpretação da biologia quanto os empregos equivocados no discurso de estudantes da graduação de Ciências Biológicas. A obtenção de dados foi viabilizada pela gravação de áudios e aplicação de questionário escrito durante os encontros do Grupo de Pesquisa em Epistemologia da Biologia, cujos participantes eram graduandos de licenciatura em Ciências Biológicas. A análise dos dados foi realizada por meio da metodologia de análise de conteúdo e as concepções dos alunos foram classificadas cronologicamente em zonas de um perfil conceitual. As discussões convergem para a aceitação da teleologia no entendimento das causas próximas da biologia e para a rejeição nas causas últimas (evolução). A análise dos dados permitiu a identificação da presença de concepções teleológicas nas formulações dos graduandos e a análise da evolução conceitual (durante os encontros do grupo de discussão) aponta para uma tendência de redução do uso de interpretações teleológicas e para um aumento de formulações balizadas na seleção natural. Ressaltamos a necessidade de fomentar espaços formativos nos quais os graduandos possam expressar as próprias concepções evolutivas para permitir a problematização e recontextualização de empregos inadequados da teleologia para a interpretação da biologia. / The learning of biological evolution is permeated by difficulties concerning evolutionary concepts which are often misunderstood, and such difficulties are commonly covered by research which points to alternative conceptions as obstacles to the understanding of evolutionary theory. The teleological thought is one of the difficulties, whose importance on the teaching of biological evolution will be explored in this paperwork through a theoretical study and an empirical investigation, which made it possible to explore both the possibilities of teleology in the interpretation of biology and the mistaken use in the Speech of undergraduate students of Biological Sciences. The data collection was made possible by the recording of audios and the application of a written questionnaire during the meetings of the Research Group on Epistemology of Biology, whose participants were undergraduate students in Biological Sciences. Data analysis was performed using content analysis methodology and students' conceptions were chronologically classified in zones of a conceptual profile. The discussions converge towards the acceptance of teleology on the understanding of the proximate causes of biology and for rejection in ultimate causes (evolution). Data analysis allowed the identification of the presence of teleological conceptions in the formulations of the undergraduate students and the analysis of the conceptual evolution (during the meetings of the discussion group) points to a tendency of reduction of the use of teleological interpretations and to a formulation increase based on natural selection. We emphasize the need of promoting formative spaces in which the undergraduate can express their own evolutionary conceptions to allow the problematization and recontextualization of inadequate use of teleology for the interpretation of biology.
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Fórum do maciço do Morro da Cruz e AGRECO como espaço transitório

Grade, Marlene January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia / Made available in DSpace on 2012-10-22T10:13:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 224573.pdf: 45456110 bytes, checksum: 680232dd9bcdf360af691f98694a0a33 (MD5) / O pressuposto de nosso estudo é a caracterização dos elementos produzidos pela sociedade capitalista e que se constituem em pré-condições materiais e sociais para uma sociedade superior à burguesa. Partiu-se das condições dadas atuais legadas aos homens pelas gerações passadas: 1 - os homens produtores diretos não encontram mais possibilidades de se reproduzir como força de trabalho ao capital, desvalorizam-se; 2 - o grau de desenvolvimento das forças produtivas e das relações sociais de produção impossibilitam o retorno a estágios anteriores da reprodução humana e sua operação só pode ser socialmente; e 3 - uma imensa massa de riqueza confronta-se com os produtores diretos. Para superar essas contradições os homens produtores diretos lutam por se manterem vivos. Evidenciou-se essas lutas em alguns experimentos singulares no estado de Santa Catarina no final do século XX e início do século XXI: o Fórum do Maciço do Morro da Cruz, na cidade de Florianópolis, a Agreco, na região sul de Santa Catarina e o Fórum de Economia Solidária, unindo estes dois espaços, buscando ressaltar os elementos que se têm apresentado como possibilidade de construção de uma sociedade superior a capitalista, mesmo que transitórios. Esses experimentos expressam singularmente os limites à reprodução dos homens produtores diretos pelo capital que se tecem em luta para superar sua condição de homens desvalorizados, o espaço em construção é o espaço da transitoriedade que encontra na solidariedade seu novo nexo. Nesse sentido apresentou-se como característica singular engendrado pela materialidade do modo de produção capitalista o ato teleológico do capital em sua fase madura, nele os homens burgueses atuam no presente em função de um futuro esperado. Esse elemento é o que permite aos homens desvalorizados pelo capital lutarem conscientemente por uma sociedade de novo tipo. Assim, a partir do mais alto grau de desenvolvimento das forças produtivas burguesas, o ato teleológico para uma nova sociedade só poderá ser concebido como uma tentativa de superação da ordem vigente. Esses experimentos evidenciam-se contraditórios: não conseguem mais ser o que foram, porém não conseguem, ainda, saber o que serão, evidenciando que os homens não se fazem como desejam, mas sim como a história lhes permite. Porém, a vida tem que ser vivida todos os dias, e assim o fazendo os homens desvalorizados pelo capital engendram os alicerces de uma sociedade do vir-a-ser. Nosso estudo é por desvelar esses elementos transitórios para uma sociedade superior à capitalista nos experimentos reais no estado de Santa Catarina. A base teórica de nosso estudo é a formulação do professor Dr. Idaleto Malvezzi Aued do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina, que tem por fundamento a teoria de Karl Marx e que se manifesta numa geografia do espaço transitório do capitalismo ao comunismo.
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Jean-Jacques Rousseau: por uma ética das virtudes / Jean-Jacques Rousseau:par une èthique de la vertu

Aline Correia Ribeiro 30 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Dans le domaine de la discussion sur la morale, il est possible de constater, dans les trois dernières décennies, un nouvel intérêt pour la dénommée éthique de la vertu . Léthique des vertus est une tradition dinvestigation morale qui a dans le concept de vertu, en opposition aux concepts de loi, des principes ou des droits, lune de ses idées les plus fondamentales. Lobjectif de cette dissertation est délucider de quelle manière la pensée politique et la morale de Jean-Jacques Rousseau, encore dans le contexte des Lumières, préservent les arguments centraux de la tradition de léthique des vertus. Quoique MacIntyre ait beaucoup contribué à la reprise de lintérêt philosophique pour léthique de la vertu, je montre dans cette dissertation que les critiques quil a faites de façon généralisée aux Lumières ne sappliquent pas de manière entièrement adéquate à la position que Rousseau soutient dans ses écrits philosophiques. Luvre de Rousseau est très vaste et, quand on considère quelques textes isolément, les arguments que Rousseau présente semblent peu systématiques. Toutefois, comme je montre dans cette dissertation, quand on analyse luvre de Rousseau comme un ensemble, il est très clair que la philosophie morale de Rousseau reste fondamentalement une investigation sur les vertus. / No âmbito da discussão filosófica sobre a moral, é possível perceber, nas últimas três décadas, um novo interesse pela denominada ética das virtudes. A ética das virtudes diz respeito a uma longa tradição de investigação moral que tem no conceito de virtudes, por oposição aos conceitos de leis, princípios, ou direitos, uma de suas ideias mais fundamentais. O objetivo desta dissertação de mestrado é elucidar de que forma o pensamento político e moral de Jean-Jacques Rousseau, ainda no contexto do Iluminismo, preserva os argumentos centrais da tradição da ética das virtudes. Embora Alasdair MacIntyre tenha contribuído bastante para o ressurgimento do interesse filosófico pela ética das virtudes, mostro nesta dissertação que as críticas que ele dirige de maneira generalizada ao Iluminismo não se aplicam de modo inteiramente adequado à posição que Rousseau efetivamente defende em seus escritos filosóficos. A obra de Rousseau é bastante vasta e, ao considerarmos alguns textos isoladamente, os argumentos que Rousseau apresenta parecem pouco sistemáticos. No entanto, como mostro na presente dissertação, ao analisarmos a obra de Rousseau como todo, fica bastante claro o quão a filosofia moral de Rousseau permanece fundamentalmente uma investigação sobre virtudes.
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Erótica e ontologia: um ensaio sobre a questão da ontoteologia no pensamento de Orígenes de Alexandria

Marques, Lúcio Álvaro January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-01-24T01:01:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000464821-Texto+Completo-0.pdf: 1622851 bytes, checksum: af4813446767c62d5ce7d43dc21c6bbb (MD5) Previous issue date: 2014 / Two questions have supported our research: “why is there something rather than nothing?” (G. Leibniz) and “the love of God, to be understood, presupposes the human love?” (J. Y. Lacoste). They punctuate fundamental elements to the divine understanding. Being and love, since the Greek, Semitic and Johannine heritage, raise a question about the convergence or divergence between the concepts. Aware of the platonic (which puts the good “beyond being”) and Aristotle‟s (which states God as “beyond the intellect”) understandings, and also aware of Lacoste and Ricoeur readings about the sense and reach of being and love in the Western tradition, we ask: is it possible to understand and is it necessary to establish a relation between being and love to the understanding of God?That‟s the question we face by criticizing the ontotheology: the “diversion” operated by the early Christian thought about the sense of being and it forgetfulness, according to Heidegger, the Lévinas‟ refusal of the neutrality of the ontological thought, the search of a speech that thinks God without the contamination of being, the attempt of destruction of the idolatry of being and the understanding of a “God that loves without Being” by Marion. We don‟t judge enough the proposals of the criticism to the being of the ontotheology (Heidegger), the refusal of being (Lévinas) and the exclusive support to love (Marion), so were turn to the early Christian thought (Origen of Alexandria) to verify if we find a formulation of the divine understanding which did not restrict itself to the object of the ontotheological criticism as well as the exclusive theological speech about love.A curious formulation of our question is found in Joseph S. O‟Leary when he names the “endogenous oxymoron to the Western philosophy” as the necessity of “reconciliating individuality and universality, liberty and logical necessity, personal God and enough reason. ” To affront the question, we turn to the first system of the early Christian thought. Origen of Alexandria seemed to us to be a reliable witness of the effort to conjugate the Greek heritage of being to the semitic tradition of the Exodus Metaphysics, beyond the Christian understanding of love. However, this undertaking claimed the formulation of a divine, unique and trinity ontology, and a divine and human erotics. At last, we verify the possibility of an articulation between the erotics, by means the “possibility of the Impassive” (passio caritatis Impassibilis), and the ontology, unique in the essence and - trinit in the “hypóstases” (mía ousía trêis hypostáseis), because this way we would answer the fundamental question not only about the Metaphysics but also about the Theology: is it possible to understand God as being and love? The possibility of an answer to the question depends on the conjunction between being and love in a concrete unicity, that is, is it possible to understand the unicity and the universality of Logos identifying them to the personified Logos? / Duas perguntas fomentaram nossa pesquisa: “por que há algo e não o nada?” (G. Leibniz) e “o amor de Deus, para ser compreendido, pressupõe o amor humano?” (J. -Y. Lacoste). Elas pontuam elementos fundamentais à compreensão divina. O ser e o amor, desde a herança grega, semita e joanina, despertam uma interrogação sobre a convergência ou divergência entre os conceitos. Atentos às compreensões platônica (que situa o bem “para além do ser”) e à aristotélica (que afirma Deus como “para além do intelecto”), conscientes também das leituras de Lacoste e Ricoeur sobre o sentido e alcance do ser e do amor na tradição ocidental, interrogamos: necessita-se estabelecer uma relação entre ser e amor para compreender Deus?Eis a questão que enfrentamos mediante as críticas à ontoteologia: o “desvio” operado pelo pensamento cristão primitivo sobre o sentido do ser e seu esquecimento segundo Heidegger, a recusa levinasiana da neutralidade do pensamento ontológico, a busca de um discurso que pense Deus sem a contaminação do ser, a tentativa de destruição da idolatria do ser e a compreensão de um “Deus que ama sem ser” por Marion. Entre a crítica ao ser da ontoteologia (Heidegger), a recusa do ser (Lévinas) e a exclusiva adesão ao amor (Marion), não encontramos respostas suficientes, por isso voltamos ao pensamento cristão primitivo (Orígenes de Alexandria) para averiguar se encontramos uma formulação da compreensão divina que não se reduzisse ao objeto da crítica ontoteológica tanto quanto ao exclusivo discurso teológico sobre o amor. Uma formulação curiosa da nossa questão encontra-se em Joseph S. O‟Leary ao nomear o “oximoro endógeno à filosofia ocidental” como a necessidade de “reconciliar individualidade e universalidade, liberdade e necessidade lógica, Deus pessoal e razão suficiente”.Para afrontar a questão, recorremos ao primeiro sistema de pensamento cristão primitivo. Orígenes de Alexandria pareceu-nos uma testemunha fiel do esforço de conjugar a herança grega do ser à tradição semita da metafísica exódica, além da compreensão cristã do amor. Porém, tal empreendimento exigiu a elaboração de uma ontologia divina, una e trina, e uma erótica divina e humana. Finalmente, averiguamos a possibilidade de uma articulação entre a erótica, mediante a “passibilidade do Impassível” (passio caritatis Impassibilis), e a ontologia, unitária na essência e trinitária nas “hypóstases” (mía ousía trêis hypostáseis), porque assim responderíamos à questão fundamental tanto para a metafísica quanto para a teologia: é possível compreender Deus como ser e amor? A possibilidade de uma resposta à questão depende da conjunção entre ser e amor em uma unicidade concreta, isto é, é possível compreender a unicidade e a universalidade do Logos identificando-as ao Logos encarnado?
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Jean-Jacques Rousseau: por uma ética das virtudes / Jean-Jacques Rousseau:par une èthique de la vertu

Aline Correia Ribeiro 30 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Dans le domaine de la discussion sur la morale, il est possible de constater, dans les trois dernières décennies, un nouvel intérêt pour la dénommée éthique de la vertu . Léthique des vertus est une tradition dinvestigation morale qui a dans le concept de vertu, en opposition aux concepts de loi, des principes ou des droits, lune de ses idées les plus fondamentales. Lobjectif de cette dissertation est délucider de quelle manière la pensée politique et la morale de Jean-Jacques Rousseau, encore dans le contexte des Lumières, préservent les arguments centraux de la tradition de léthique des vertus. Quoique MacIntyre ait beaucoup contribué à la reprise de lintérêt philosophique pour léthique de la vertu, je montre dans cette dissertation que les critiques quil a faites de façon généralisée aux Lumières ne sappliquent pas de manière entièrement adéquate à la position que Rousseau soutient dans ses écrits philosophiques. Luvre de Rousseau est très vaste et, quand on considère quelques textes isolément, les arguments que Rousseau présente semblent peu systématiques. Toutefois, comme je montre dans cette dissertation, quand on analyse luvre de Rousseau comme un ensemble, il est très clair que la philosophie morale de Rousseau reste fondamentalement une investigation sur les vertus. / No âmbito da discussão filosófica sobre a moral, é possível perceber, nas últimas três décadas, um novo interesse pela denominada ética das virtudes. A ética das virtudes diz respeito a uma longa tradição de investigação moral que tem no conceito de virtudes, por oposição aos conceitos de leis, princípios, ou direitos, uma de suas ideias mais fundamentais. O objetivo desta dissertação de mestrado é elucidar de que forma o pensamento político e moral de Jean-Jacques Rousseau, ainda no contexto do Iluminismo, preserva os argumentos centrais da tradição da ética das virtudes. Embora Alasdair MacIntyre tenha contribuído bastante para o ressurgimento do interesse filosófico pela ética das virtudes, mostro nesta dissertação que as críticas que ele dirige de maneira generalizada ao Iluminismo não se aplicam de modo inteiramente adequado à posição que Rousseau efetivamente defende em seus escritos filosóficos. A obra de Rousseau é bastante vasta e, ao considerarmos alguns textos isoladamente, os argumentos que Rousseau apresenta parecem pouco sistemáticos. No entanto, como mostro na presente dissertação, ao analisarmos a obra de Rousseau como todo, fica bastante claro o quão a filosofia moral de Rousseau permanece fundamentalmente uma investigação sobre virtudes.
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Hermenêutica e teoria da ação em o si-mesmo como um outro de Paul Ricoeur / Hermeneutic and action theory in the himself as an other of Paul Ricoeur

Corá, Élsio José 03 August 2004 (has links)
This dissertation talks about the concepts of hermeneutic and theory of action in Paul Ricoeur (1913) The emphasis of the analysis focus between teleology and deontology, show the attempt of anchoring the hermeneutic in the phenomenological method. It s shown that the consciousness becomes task, while being comprehension of signs and symbols and texts. The hermeneutic concept of oneself is understood through its two poles: sameness-identity and self-hood-identity. Its implications regard to the action theory allow to bring about that the ethic perspective of aiming a good life with and to others in fair institutions , which guides the capable man picture it is the articulator line of the relation between moral and ethic. It s also shown that the relation between teleology an deontology is done inside a dialectic process which enables the primacy of the ethic over the moral. / Esta dissertação aborda os conceitos de hermenêutica e teoria da ação em Paul Ricoeur (1913). A ênfase da análise centra-se na relação entre teleologia e deontologia, mostrando a tentativa de ancoragem da hermenêutica no método fenomenológico. Mostra-se que a consciência se torna tarefa, enquanto interpretação dos signos, dos símbolos e dos textos. O conceito de hermenêutica do si-mesmo é entendido a partir dos seus dois pólos: identidade-mesmidade e identidade-ipseidade. Suas implicações para a teoria da ação permitem concluir que a perspectiva ética de visar a vida boa com e para os outros em instituições justas , que rege a figura do homem capaz, é o fio articulador da relação entre a ética e a moral. Mostra-se, ainda, que a relação entre teleologia e deontologia efetua-se dentro de um processo dialético que possibilita afirmar a primazia da ética sobre a moral.
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A teoria da evolução entre a teleologia e a síntese contemporânea

Allgayer, Heloisa 10 April 2015 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-10-27T15:08:24Z No. of bitstreams: 1 Heloisa Allgayer_.pdf: 1365327 bytes, checksum: e073d61cdb4831421209a9f2d87669e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-27T15:08:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Heloisa Allgayer_.pdf: 1365327 bytes, checksum: e073d61cdb4831421209a9f2d87669e3 (MD5) Previous issue date: 2015-04-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A obra Origem das Espécies de Charles Darwin é um marco na ciência, tanto pela sua abordagem evolucionista da origem das espécies, quanto pela sua estratégia argumentativa em favor da hipótese de que a seleção natural seja seu principal mecanismo. Darwin chama sua obra de “um longo argumento”, e este argumento, ou seja, a obra, é estruturada tendo do princípio de seleção natural como seu principal eixo constante biológico na natureza que determina quais espécies serão preservadas e quais serão extintas, pela preservação das variações úteis a seus possuidores em face de suas “condições de vida” e extinção das que lhes sejam injuriosas. A síntese evolutiva consiste na união entre o viés naturalista o qual descende diretamente de pensamento de Darwin, e os geneticistas (empiristas) que reavivam Mendel para desenvolverem suas pesquisas em genética, essas duas áreas aparentemente distintas se conciliam e assim a síntese é desenvolvida. A síntese estendida é a teoria da evolução descrita previamente unindo-se a novas descobertas e o desenvolvimento de técnicas moleculares, que possibilitaram o descobrimento da estrutura do DNA e do projeto genoma. O objetivo geral dessa dissertação é argumentar em favor de uma modificação de uma teoria teleológica (em Darwin) para uma teoria não teleológica (Síntese estendida). Os objetivos específicos são analisar a teoria de Darwin desenvolvida na Origem, analisar a construção da síntese e finalmente analisar os componentes da síntese estendida. Para responder ao objetivo geral são descritas a teoria de Darwin, a síntese e a síntese estendida, e analisados de que forma podemos encontrar noções de cunho teleológico no que concerne a causalidade. Através dessa análise, pude perceber que a causalidade em Darwin é de cunho teleológico, mas está incluída em um tipo diferente de teleologia por sua causalidade não ser intencional. Na síntese estendida, devido ao avanço nas pesquisas, que a teoria da evolução perde essa noção teleológica no que concerne a causalidade. / The book Origin of Species Charles Darwin is a milestone in science, both for its evolutionary approach the origin of species, as for its argumentative strategy in favor of the hypothesis that natural selection is its main mechanism. Darwin called his book of "one long argument", and this argument, the work is structured with the principle of natural selection as its main axis constant biological in nature that determines which species will be preserved and which shall be extinct, the preservation variations useful to their owners in the face of their "living conditions" and extinction of injurious to them. The evolutionary synthesis consists of the union between the naturalistic bias that directly descended from thinking of Darwin, and geneticists (empiricist) that rekindle Mendel to develop their research in genetics, these two apparently distinct areas are reconciled and so the synthesis is developed. The extended synthesis is the theory of evolution previously described joining the new discoveries and the development of molecular techniques that enabled the discovery of the structure of DNA and the genome project. The overall objective of this dissertation is to argue in favor of a modification of a teleological theory (Darwin) to a non-teleological theory (extended synthesis). The specific objectives are to analyze Darwin's theory developed in the Origin, analyze the construction of the synthesis and finally analyze the components of the extended synthesis. To respond to the overall objective are described Darwin's theory, synthesis and extended synthesis, and analyzed how we can find teleological notions regarding causality. Through this analysis, I could see that causality in Darwin is teleological, but is included in a different kind of teleology for causality not be intentional. In the extended synthesis, due to advances in research, that the theory of evolution loses this teleological notion regarding causality.
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A linha metafísica do belo: estética e antropologia em K. P. Moritz / The Metaphysical Line of Beauty: Aesthetics and Anthropology in K. P. Moritz

Spezzapria, Mario 09 May 2017 (has links)
Neste trabalho proponho identificar no pensamento de Karl Philipp Moritz (1756- 1793) uma posição filosófica homogênea e coerente, cujas estruturas teóricas se encontram exemplificadas paradigmaticamente na teoria estética, a qual pelo menos em parte é também seu lugar seminal. A estética moritziana se apresenta a um só tempo como uma ampla reflexão sobre a totalidade e como uma teoria do valor intrínseco de qualquer individualidade, temas que nosso autor transfere para a reflexão sobre o homem. No fundo do seu pensamento estético e antropológico se encontra a questão: como pode um \"objeto\" (que seja uma obra de arte, o caráter ou o gosto de um povo ou de um indivíduo singular) ser pensado no seu valor autônomo? Uma questão que pressupõe a experiência de um fracasso, uma falta de sentido e, concomitantemente, o esforço constante por parte do homem de reproduzir este valor \"objetivo\" (uma tenção para o ideal da totalidade acabada), ao passo que a vida humana permanece essencialmente dominada pela limitação, destruição, dor e falimento. Aprendendo a ocupar-se de uma totalidade completa e acabada (o objeto artístico), a estética se torna o paradigma para a compreensão de outros domínios (humanidade, natureza, história) e um instrumento para a apreciação da vida como uma \"obra de arte\". / In this work I propose to find out in the thought of Karl Philipp Moritz (1756- 1793) a homogeneous and coherent philosophical position, whose theoretical structures are paradigmatically exemplified in his aesthetical theory, which at least in part constitutes their seminal place. In short, Moritz\'s aesthetics presents itself both as an ample reflexion on totality, and as a theory of the intrinsic value of any individuality, themes that he transposed to the reflexion on man. At the heart of his aesthetical and anthropological thought lies the question: how an \"object\" (a work of art, or the character or taste of a people, or of a singular individual) can be thought in its autonomous value? Question that presupposes the experience of a lack, a lost of sense, and at the same time the man\'s constant effort to reproduce this \"objective\" value (a tension for the ideal of a whole completed totality), while human life remains essentially dominated by limitation, destruction, grief and failure. By learning to deal with a whole and complete totality (the artistic object), aesthetics becomes a paradigm for the comprehension of further domains (humanity, nature, history), and an instrument of appreciation of life as a \"work of art\".
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\"Teleologia e história em Kant: a Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita\" / \"Teleology and history in Kant: Idea for an universal history with a cosmopolitan purpose\"

Nadai, Bruno 02 February 2007 (has links)
Esta dissertação pretende abordar o artigo Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita a partir de sua inserção no interior do sistema da filosofia kantiana. Tentaremos mostrar que a Idéia de uma história universal pode ser interpretada à luz do sistema da filosofia crítica. No \"Apêndice à dialética transcendental\" da Crítica da razão pura, o princípio racional da unidade sistemática dos conhecimentos do entendimento abre a perspectiva de ordenação da natureza de acordo com leis teleológicas. Segundo entendemos, é de acordo com esta representação teleológica da natureza que a Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita é redigida. Adotando como fio condutor o direito cosmopolita, Kant expõe o conjunto das ações humanas como um progresso contínuo da humanidade em direção à realização de todas as suas disposições naturais racionais, como se a espécie seguisse a um propósito da natureza. / This dissertation intends to examine the article Idea for an universal history with a cosmopolitan purpose considering its insertion into Kant´s philosophical system. The claim is to show that this article can be interpreted according to the system of critical philosophy In the Transcendental Dialectic of Pure Reason´s Appendix, the rational principle of systematic unity of cognitions of the understanding allows the organization of nature by teleological laws. We think that the Idea for an universal history with a cosmopolitan purpose was written according to this teleological representation of nature. Adopting cosmopolitan right as a guide principle, Kant establishes the human actions as a continuous progress of humanity towards the realization of all rational natural dispositions, as if the species followed a principle of nature.

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