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A transcendentalidade da ética em WittgensteinMendonça, José Carlos January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T15:34:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
261302.pdf: 940438 bytes, checksum: 6ee6ae624db804f0d27a4afbb2169f81 (MD5) / Este trabalho tem como proposta analisar em que sentido pode-se dizer que a "ética é transcendental", conforme a afirmação do aforismo 6.421; e, na medida do possível, fazer uma aproximação ao campo conceitual kantiano. Dessa forma, intenta-se mostrar, pelo aspecto do termo "transcendental", que tanto a ética como a lógica têm um papel fundamental para com a "visão correta" do mundo, ao serem condição do sentido da existência humana. Do fato, a ética ultrapassa o mero "dizer" com sentido e aponta para os modos de "ser", "ver" e "viver" o mundo corretamente. Para tal, realizamos neste trabalho o seguinte estudo: a delimitação do mundo enfatizado pela distinção entre o que se pode dizer e o que se mostra; a identificação da especificidade do termo "transcendental", em Wittgenstein, principalmente no que diz respeito à ética; e, por fim, de que forma a ética, como valor absoluto, é condição da existência da vida no mundo.
The proposal of this dissertation is to analyze in which aspect the "ethics is transcendental", according to aphorism´s affirmation 6.421 and, in proportion to the possible, to make an approach to the Kantian conceptual field. Thus, it has been tried to show, through the transcendental aspect that as the ethics as the logic has an essential meaning to the "vision correct" of the world, at be the condition to the human being existence sense. In fact, the ethics exceed the mere "say" with sense and indicate the correct way to "see" and "live" the world. Therefore, it has been studied in this work the follow: the bounding of the world, through the difference between which thing to say and which thing to show, the specificity identification of the term "transcendental", in Wittgenstein, mainly concerning to the ethics and, at last, which way the ethics, as the absolute value, is the life´s condition existence in the world.
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O Conceito de organismo no pensamento KantianoRamos, Rodrigo 16 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2013-07-16T04:08:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
286445.pdf: 594010 bytes, checksum: 041965f17962567a0552d50a3482cb22 (MD5) / A biologia, assim como as demais ciências, possui um objeto de estudo, o organismo, que exige conceitos e métodos distintos para sua investigação. Muitas vezes, o avanço de uma ciência se deve ao fato de, diante do mesmo objeto de estudo, os investigadores servirem-se de novos conceitos que possibilitam a proposição de novas perguntas, a partir das quais é possível avançar no conhecimento. Na história da biologia, o conceito kantiano de organismo representou uma contribuição que possibilitou a proposição de novas perguntas, que permitiram novos avanços. O presente estudo almeja apresentar tal conceito kantiano como um elemento fecundo que emerge de sua crítica à Faculdade do Juízo. Ao longo da história da biologia, o conceito de organismo variou. Desde os antigos até os modernos, foi entendido de muitos modos, dependendo da concepção de mundo na qual estava inserido. Aristóteles, Spinoza, Descartes conceberam um conceito de organismo ajustado a sua metafísica. Tais conceitos foram criticados por Kant, por assentarem em uma metafísica dogmática. Do mesmo modo como seus predecessores, Kant concebeu um conceito de organismo ajustado a sua concepção, que, diferente das anteriores, de caráter dogmático, está marcada por uma abordagem crítico-transcendental, que encontra na relação do conhecimento com a faculdade cognitiva que o produz, a chave para compreender o "conhecer" e o "conhecimento" do objeto da biologia. Por isso, o conhecimento biológico, no pensamento Kantiano, encontra seu fundamento mais profundo e seguro no próprio sujeito cognoscente, no conceito de organismo, ou seja, de uma conformidade a fins objetiva material interna (fim natural), contributo do sujeito na "composição" do conhecimento biológico, que consiste numa regra heurística que orienta o refletir diante do múltiplo dado, sem a qual objetos tais como "seres organizados" não poderiam ser ajuizados. O conceito de organismo é uma modalidade do que Kant denominou "técnica da natureza", que faz pensar tanto a natureza, como objetos da natureza, como se fossem arte. Esse conceito analógico proporciona a regra da qual depende a Faculdade do Juízo Reflexiva para poder cumprir sua tarefa, qual seja, subsumir o dado múltiplo, elevando-se do particular ao universal. Tal faculdade, ao submeter o dado múltiplo ao conceito de "técnica da natureza", faz pensar a natureza determinada como sistema segundo leis empíricas e os objetos determinados como sistemas finais. O organismo, enquanto objeto da natureza, não é uma simples máquina, um agregado de partes, mas um sistema, cujo traço específico é ser causa e efeito de si mesmo (fim natural), capaz de autoproduzir-se enquanto substância, órgão, indivíduo e espécie. Por fim, realizaram-se algumas considerações sobre o impacto do conceito kantiano de organismo à concepção dos biólogos mecanicistas dos séculos XVII e XVIII, que equiparou o organismo à máquina. Segundo Kant, essa concepção faz pensar o organismo como expressão de uma teleologia artificial, por meio da qual a causalidade segundo fins é pensada como resultado da ação de um autor externo à obra, conduzindo a faculdade de conhecer a uma causa transcendente, ilegítima em uma abordagem crítico-transcendental do conhecimento. Contudo, defende Kant, o organismo é expressão de uma teleologia natural, por meio da qual a causalidade segundo fins é pensada meramente por analogia com a Arte, como se fosse efeito de uma causalidade conforme a fim. Assim, o conceito kantiano de organismo envolve uma teleologia que figura apenas como princípio heurístico à faculdade do conhecimento, sem o qual ela não seria capaz de conhecer as peculiaridades do organismo. / Biology, like other sciences, has an object of study, the organism, which requires different concepts and methods for its investigation. So often, the advancement of science is due to the fact that, before the same privileged object of study, researchers make use of new concepts allowing the proposal of new questions, from which it is possible to advance in knowledge. In the history of biology, the Kantian concept of organism represented a contribution that enabled the proposal of new questions, that allowed new advances. This study aims at presenting such Kantian concept as a fruitful point that emerges from his critique of the faculty power of judgment. Throughout the history of biology, the concept of organism has varied. From the ancient to the modern, it has been understood in many ways, depending on the worldview within which it was inserted. Aristotle, Spinoza, Descartes devised a concept of organism adjusted to its metaphysics. Such concepts were criticized by Kant, because they were laid on dogmatic metaphysics. Just as his predecessors, Kant conceived a concept of organism adjusted to its conception which, unlike the previous ones, of a dogmatic character, is marked by a transcendental critical approach, which lies in the relationship of knowledge with the cognitive faculty that produces it the key to understand the 'know' and 'knowledge' of the object of biology. Therefore, the biological knowledge in the Kantian thought finds its deepest and safest ground in the knowing subject, the concept of organism, in other words, of an internal material objective purposiveness (natural purpose), contribution of the subject in the 'composition' of biological knowledge, which is a heuristic rule that guides the reflection before the multiple given data, without which objects such as 'organized beings' could not be judged. The concept of organism is a form of what Kant called 'technique of nature' that makes one think of both nature and objects of nature, as if they were art. This analogical concept provides the rule upon which the faculty of reflecting power of judgement depends on in order to fulfill its task, namely, applying the multiple given data, rising from the particular to the universal. Such ability, by submitting the given multiple data to the concept of 'technique of nature', suggests the determinate nature as a system in accordance with empirical laws and determinate objects as final systems. The organism as an object of nature, is not a simple machine, an aggregate of parts, but a system, whose specific feature is to be the cause and effect of itself (natural purpose), being able to reproduce itself as substance, organ, individual and species. Finally, some considerations are made about the impact of the Kantian concept of organism on the conception of mechanistic biologists from the seventeenth and eighteenth centuries, which compared the organism to the machine. According to Kant, this view makes one think of the organism as an expression of an artificial teleology, whereby which the causality according to ends is thought of as a result from the action of an external author to work, leading the cognitive faculty to a transcendent cause, illegitimate in a critical transcendental approach to the knowledge. However, Kant argues, the organism is an expression of the natural teleology, whereby which the causality according with ends is merely thought of by analogy with art, as if it was an effect of a causality according with ends. Thus, the Kantian concept of organism involves a teleology that pictures itself only as an heuristic principle to cognitive faculty, without which it would not be able to know the peculiarities of the organism.
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Da impossibilidade à transcendentalidade da ética : uma abordagem a partir das relações entre o tractatus logico-philosophicus e a conferência sobre ética de Ludwig Wittgenstein / Aluísio M. Von Zuben ; orientador, Bortolo ValleZuben, Aluísio Miranda Von 1959- January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2009 / Inclui bibliografias / A pesquisa se propõe realizar um estudo sobre a transcendentalidade da ética e apresentar traços caracterizadores desta noção no pensamento de Wittgenstein relativo à primeira fase de sua filosofia. Parte-se de uma análise da Conferência sobre Ética compa / This research seeks to study the transcendence of ethics and to point out some features of this notion in Wittgenstein's thought, relative to the first phase of his philosophy. The study begins with an analysis of A Lecture on Ethics and compares it to th
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A dissolução das ilusões transcendentais na "Crítica da Razão Pura": um estudo sobre as relações entre a estética, analítica e a dialética transcendentaisBenevides, Pablo Severiano January 2007 (has links)
BENEVIDES, Pablo Severiano. A dissolução das ilusões transcendentais na "Crítica da Razão Pura": um estudo sobre as relações entre a estética, analítica e a dialética transcendentais. 2007. 177f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2007. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T16:37:54Z
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Previous issue date: 2007 / This study is not meant to be merely expository. Therefore, the aim is that some questions of capital importance for the understanding of Kant’s Theoretic Philosophy not only be raised but also resolved, based on this study. The initial starting point consists of raising the following question: “Will sensitive intuition exercise the role of supreme judge in the dissolution of transcendental illusions”? According to the most reoccurring interpretation of the “Critique of Pure Reason,” the answer to the aforementioned question will be affirmative, as seems to be the case in the interpretations of Cohen, Strawson, as well as a series of others to be identified. Such a concept (according to what will be revealed in the study), will advocate, in the end, that all the questions of traditional Metaphysics (pre-Kant) are denounced by Kant as illegitimate, precisely because they can not be presented in sensitive intuition, an object which corresponds to the ideas which it, itself has constructed. Hence, Kant would have done nothing more than outline a theory of the possibility of experience (Transcendental Aesthetic and Transcendental Analytic) and restrict all human knowledge to this domain, in a way which assumes that metaphysical questions are illegitimate, as they are not subject to the original epistemic demands, therein outlined. This study assumes that the understanding of this problem, mentioned above, is insufficient, in that it has neglected the fact that there is, in the “Critique of Pure Reason,” not only a dogmatic announcement of, but also a justification of the thesis that all human knowledge is restricted to the sphere of sensibility (grounds of the possibility of experience). This justification is none other than the critique of transcendental illusions made by Transcendental Dialectic. Through the Paralogisms of Pure Reason, the Antinomies of Pure Reason and the Ideal of Pure Reason, the syllogism realized naturally by reason, will be revealed as the foundation for raising an incoherency regarding the non-assumption of the initial proposals of reason, rather than an inadequacy of the demands of sensibility. Such incoherencies are the transcendental illusions of the existence of the soul, the world (the totality of phenomenon) and of God – the respective objects of psychology, cosmology and Rational Theology. We will attempt to show, in this study, that the illusion of affirming the existence of these objects, in light of the syllogisms a priori, consists firstly, in an inadequacy with the initial proposals of pure reason (even if later this becomes an illusionary configuration of such existences) and only as a consequence of it; and also with the express demands of Transcendental Aesthetic and Transcendental Analytic. Hence, this requires a Critique of Rational Psychology, a Critique of Rational Cosmology and a Critique of Rational Theology for the realization of the task in this study. In this way we will justify the thesis that all knowledge is reduced to the sphere of sensibility and will thus clarity why this illusion is considered by Kant to be transcendental, rational and inevitable. This clarification is what the aforementioned “reoccurring interpretation” fails to do. / Este não pretende ser um trabalho meramente expositivo. Portanto, deseja-se que, a partir dele, algumas questões de importância capital para a compreensão da Filosofia Teórica de Kant sejam não somente erigidas, mas principalmente solucionadas. O ponto de partida inicial consiste no levantamento da seguinte indagação: “Exerceriam as intuições sensíveis o papel de juiz supremo na dissolução das ilusões transcendentais?”. Segundo a interpretação mais recorrente da “Crítica da Razão Pura” – como parece ser o caso das leituras de Cohen, Strawson, bem como de uma série de outras a serem identificadas – a resposta à questão anterior seria afirmativa. Tal concepção (conforme revelará este estudo) advogará que, em última instância, todas as questões da Metafísica tradicional (pré-kantiana) são denunciadas por Kant como ilegítimas precisamente porque não pode ser apresentado, na intuição sensível, um objeto que seja correspondente às idéias por ela construídas. Portanto, Kant não teria feito nada mais do que esboçar uma teoria da possibilidade da experiência (a Estética e a Analítica Transcendentais) e restringir todo o conhecimento humano a este domínio, de modo a postular que as questões metafísicas são ilegítimas por não se submeterem às exigências epistêmicas originais aí esboçadas. Este trabalho entende que a compreensão acima referida desta problemática é insuficiente, haja vista negligenciar o fato de que há, na “Crítica da Razão Pura”, não somente uma anunciação dogmática, mas uma justificação da tese de que todo o conhecimento humano é restrito à esfera da sensibilidade (solo da experiência possível). Esta justificação não é outra se não a crítica das ilusões transcendentais realizada pela Dialética Transcendental. Por meio dos Paralogismos da Razão Pura, das Antinomias da Razão Pura e do Ideal da Razão Pura, os silogismos realizados naturalmente pela razão serão revelados como as balizas para erigirem uma incoerência que diz respeito antes à não assunção dos propósitos iniciais da razão do que a uma inadequação às exigências da sensibilidade. Tais incoerências são as ilusões transcendentais da existência da alma, do mundo (totalidade dos fenômenos) e de Deus – os respectivos objetos da Psicologia, Cosmologia e Teologia Racionais. Tentaremos mostrar, por ocasião deste trabalho, que a ilusão de afirmar, mediante silogismos a priori, a existência destes objetos consiste primeiramente numa inadequação com os propósitos iniciais da razão pura (mesmo que esta venha a, posteriormente, configurar ilusoriamente tais existências) e, somente por conseqüência disto, também com as exigências expressas na Estética e na Analítica Transcendentais. Isto exige do empreendimento a ser realizado neste estudo, portanto, uma Crítica da Psicologia Racional, uma Crítica da Cosmologia Racional e uma Crítica da Teologia Racional. Deste modo, justificaríamos a tese de que todo conhecimento está reduzido à esfera da sensibilidade e esclareceríamos, assim, o porquê dessa ilusão ser considerada, por Kant, como transcendental, racional e, portanto, inevitável – esclarecimento este que a referida “interpretação recorrente” se abstém de realizar.
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A transformação semiótica da filosofia transcendental clássica / The semiotic transformation of the classic transcendental philosophyRodrigues, Adriano Messias January 2011 (has links)
RODRIGUES, Adriano Messias. A transformação semiótica da filosofia transcendental clássica. 2011. 123f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-08T14:30:08Z
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Previous issue date: 2011 / This paper is on the theme of the transformation of Philosophy held by Karl-Otto Apel from the radicalization of linguistic and pragmatic twist by showing the ineradicable nature of linguistic praxis for the general knowledge by means of a strict self-reflexive attitude of thought along with the language on the assumptions of the irrefutable argument as such. To this end, we investigate the main theoretical features for a semiotic transformation of the classic transcendental philosophy, especially the three-dimensional Peircean semiotics. Moreover, the objective is to demonstrate that a self-reflexive philosophy is able to justify scientific propositions as well as ethical and moral standards. The end of this research points to the relevance of the proposal of Apel when he faces the challenge imposed by the “historicization” of the thought, not through an “untranscendentalizing” posture towards reason but in the way of an eventual non-metaphysical foundation – beyond the social and historical contingencies, thereby reflecting what is specific of the philosophical reflection as the themes of the universal principles of our thinking and acting. / Neste trabalho aborda-se o tema da transformação da filosofia realizada por Karl-Otto Apel a partir da radicalização da reviravolta linguístico-pragmática através da demonstração do caráter ineliminável da práxis linguística para o saber em geral por meio de uma atitude estritamente autorreflexiva do pensamento unido à linguagem sobre as pressuposições irrecusáveis da argumentação enquanto tal. Para tanto, investigam-se os principais delineamentos teóricos para uma transformação semiótica da filosofia transcendental clássica, especialmente a semiótica tridimensional peirceana. Ademais, objetiva-se demonstrar que uma autofundamentação reflexiva da filosofia é capaz de justificar inclusive as proposições científicas e as normas ético-morais. No final desta pesquisa, aponta-se para a relevância da proposta apeliana ao enfrentar o desafio imposto pela historificação do pensar, não por meio de uma postura destranscendentalizante da razão, porém, pelo caminho de uma fundamentação última não metafísica para além das contingências histórico-sociais, retomando assim, o específico da reflexão filosófica enquanto tematização dos princípios universalíssimos de nosso pensar e agir.
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Elementos fundamentais da analitica transcendental de KantPimenta, Olavo Calabria 12 November 2003 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:23:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Neste trabalho identifiquei os elementos mais importantes envolvidos na argumentação de Kant na sua Analítica Transcendental, isto é, por um lado, as representações intuitivas (sensações, intuições empíricas, intuições puras e aparecimentos) tratadas na Estética Transcendental e, por outro, tanto as representações discursivas (conceitos) como as operações (associadas a unidades, regras e julgamentos) tratadas na sua Lógica Transcendental. Em relação a cada um destes elementos, faço um confronto entre trechos de diversas obras de Kant onde eles são explicitados, buscando identificar, nesta multiplicidade de descrições, informações complementares e/ou possíveis incoerências, na intenção de
compreender cada um deles de maneira clara e precisa. Finalmente, exponho como Kant opera com tais elementos para resolver seu problema fundamental relacionado à possibilidade dos juízos sintéticos, inicialmente no Esquematismo
dos conceitos e, depois, nas Proposições Fundamentais do entendimento puro / Abstract: In this work I have identified the most important elements in Kant' s argumentation in his Transcendental Analytic, that is, on one side, the intuitive representations (sensations, empirical intuitions, pure intuitions and appearances) covered in his Transcendental Aesthetic, and, on the other side, as much the discursive representations (concepts) as the operations (associated to unity, mIes andjudgments) treated in his Transcendental Logic. In relation to each of theses elements, I have made a confrontation between parts of Kant's manifold works where they are explained, searching to identify, in that multiplicity of descriptions, informations and/or possible incoherencies, aimed to comprehend each one of them in a clear and precise way. Finally, I exposed how Kant operates with these elements to solve his fundamental problem relatively to the possibility of synthetic judgments, first in his Schematism of the Conceptions and, afier, in his Principies of pure understanding / Mestrado / Mestre em Filosofia
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José Martí y su compleja persona literaria: un estudio de precedentes vanguardistas y posvanguardistas en la poesía de Versos libresMéndez, Pedro Diaz 26 October 2017 (has links)
El presente estudio examina las concomitancias entre el poemario Versos libres (José Martí, 1878) y la vertiente hipervital o neorromántica de la vanguardia, coincidencias y afinidades que evidencian una rebelión contra la belleza, el orden lógico y la pureza del lenguaje. Se traerán a colación las diversas corrientes literarias que confluyen en los Versos libres, el pensamiento político y filosófico martiano, el colosal momento de cambio y ciertos aspectos que preludian la estética de la vertiente neorromántica de la vanguardia. También, esta investigación indaga sobre ciertas semejanzas que existen entre la veta transcendental y mística de la poesía neorromántica, la posvanguardia y su análoga de los Versos libres. Se estudiará sobre el hilo discursivo que hunde sus raíces en la tradición mística universal y cómo Martí lo esgrime en medio de una era esencialmente positivista. Como es inevitable, se observará la adhesión del sujeto martiano al discurso libertario, humanista y de compromiso social. Para todo lo anterior, tomaremos en consideración el laberinto existencial, político e histórico en que vivió Martí al escribir Versos libres, así como el prolongado período de gestación y la publicación póstuma del libro. También se analizará el desborde de géneros literarios en la expresividad poética del volumen en cuestión. En resumen, realizamos una síntesis nunca antes esbozada de los dos haces primordiales de la poesía de los Versos libres: el hirsuto y el transcendental. En nuestra conceptualización de vanguardismo y posvanguardismo poético hemos tomado como principales (pero no exclusivas) fuentes de referencia los criterios de José Olivio Jiménez, Roberto González Echevarría, Octavio Paz y César Fernández Moreno a fin de establecer una necesaria demarcación entre las dos fases mayores de la modernidad poética en español: la modernista y la contemporánea, en la segunda de las cuales, la crítica literaria ha ubicado el vanguardismo y el posvanguardismo poético.
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Evangélicos vão às urnas: participação das igrejas pentecostais no pleito eleitoral de 2004, no município do Cabo Santo Agostinho - PEGomes, Ricardo Jorge Silveira 01 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-01 / The purpose of this dissertation is to investigate the political practices of Pentecostal parliamentarians in the 2004 electoral process in the city of Cabo de Santo Agostinho City, Pernambuco, Brazil. We will study the social and political factors that led the Pentecostal evangelical churches to engage in the electoral process. The research started from the assumptions that the main factors that motivate such churches to engage in electoral litigation were the capacity for political influence in the exercise of the functions set forth in the Federal Constitution, as well as a tendency of plurality of positions, evidencing a greater freedom in what concerns the performance in the party political space. The questions that the research sought to answer not only relate to the identification and qualification of subjects, objects of analysis, but also aspects related to their intentions and ways of acting in the attainment of their objectives. In other words, it was tried to answer: who were the members and religious agents that competed for the positions of councilmen, in the city of Cabo de Santo Agostinho, in the Elections of 2004? What were they looking for? And how did each religious institution or candidate organized theirselfs to attract the votes of the faithful? The methodological paths followed were the readings of the specialized bibliography, the documentary research related to the political and religious trajectory of the characters that were successful in the elections, in public offices of the Legislative Power. / O propósito dessa dissertação é investigar as práticas políticas dos parlamentares pentecostais no pleito eleitoral de 2004 no município do Cabo de Santo Agostinho. São estudados os fatores sociais e políticos que levaram as igrejas evangélicas pentecostais a se engajarem no pleito eleitoral. A pesquisa partiu dos pressupostos de que os principais fatores que motivam tais igrejas a se engajarem nos pleitos eleitorais foram a capacidade de influência política no exercício das funções previstas na Constituição Federal, assim como uma tendência de pluralidade de posicionamentos, evidenciando uma maior liberdade no que diz respeito à atuação no espaço político partidário. As questões que a pesquisa buscou responder atrelam não só à identificação e qualificação dos sujeitos, objetos de análise, mas também aos aspectos relacionados às suas intenções e aos modos de atuação no alcance de seus objetivos. Em outras palavras buscou-se responder: quem eram os membros e agentes religiosos que concorreram aos cargos de vereadores, no município do Cabo de Santo Agostinho, nas Eleições de 2004? O que eles buscavam? E como cada instituição religiosa ou candidato se organizou para atrair os votos dos fiéis? Os caminhos metodológicas percorridos foram as leituras da bibliografia especializada, a pesquisa documental referente à trajetória política e religiosa dos personagens que lograram êxito nos pleitos eleitorais, em cargos públicos do poder legislativo.
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O ser como condição de possibilidade do pensarGil, Edson Dognaldo 19 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this dissertation is to present and toanalyse the first principle of Fichteʹs Doctrine of Science, namely, that of the self‐position of the I, in the same way the German idealist philosopher expounds it in the firstparagraph of his masterpiece Grundlage der gesammten issenschaftslehre [Foundation of the Entire Doctrine of Scientific Knowledge], published in 1794‐1795. The historical presentation situates Fichteʹs issue in the context of the modern philosophy in general, and of German idealism in particular. Remarks are provided on the relation and mutual influence of German thinkers, especially on the continuity between the transcendental philosophy of Kant and that of Fichte, pointing out, however, the originality of the project of the Doctrine of Science. Some attention is also given to the current state of the Fichte‐Forschung. The systematic analysis, wish constitutes the core of the work, concentrates on the thorough reading of the first paragraph of the Grundlage, pointing out its implications to the question of the relation between being and thinking, morespecifically, the respective transcendental transformation of the Cartesian cogito. Thus, the I, in so far as it is (characterized as) pure intelligence, is the genetic, originary and pre-predicative Act (Tathandlung). Therefore, it is previous toboth discursive thought and objective consciousness (ofa substantiated Cartesian subject), and yet it is accessible by means of an intuitive method; it is nonetheless purely intellectual and authentically meditative meditative philosophy, philosophy as art (ars). There is enclosed a reproduction of the original text of the first paragraph of the Grundlage, as well as the respective translation, of my authorship. There is also a small glossary of the most important terms used by Fichte translated from German into Portuguese / O escopo desta dissertação consiste em apresentar e analisaro chamado Primeiro Princípio da autoposição do Eu da Doutrina da Ciência de Johann Gottlieb Fichte, tal qual o idealista alemão o expõe no primeiro parágrafo de sua obra‐prima Grundlage der gesammten Wissenschaftslehre als Handschriftfür seine Zuhörer [Fundamento de toda a Doutrina da Ciência como manual para seus ouvintes], publicada em 1794‐1795.
A apresentação histórica visa a situar a problemáticafichteana no contexto da filosofia moderna, em geral, e, em particular, do idealismo alemão. Tecem‐se considerações sobre a relação e a influência mútua dos pensadores alemães, especialmente sobre a continuidade entre a filosofia transcendental deKant e a de Fichte, destacando‐se porém a originalidade do projeto da Doutrina da Ciência. Dedicam‐se, além disso, algumas palavras ao estado atual da Fichte‐Forschung.
A análise sistemática, que constitui o cerne do trabalho, concentra‐se na leitura minuciosa do primeiro parágrafo da Grundlage, destacando‐se suas implicações no que respeita à questão da relação entre ser e pensar, mais especificamente, a respectiva transformação transcendental do cogito cartesiano.
Conclui‐se que, para Fichte, o eu, enquanto inteligência pura, é Ato genético, originário (Tathandlung), pré‐predicativo e, portanto, anterior ao pensamento discursivo e à consciência objetiva (de um sujeito hipostasiado, cartesiano), ao qual se tem acesso por meio de um método intuitivo, mas puramente intelectual, autenticamente meditativo filosofia meditativa, filosofia como arte (ars).
Como anexos, seguem‐se a reprodução do texto original do primeiro parágrafo da Grundlage, bem como a respectiva tradução, de minha autoria. Além disso, um pequeno vocabulário, alemão‐português, dos termos mais importantes utilizados por Fichte
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O poema A esfinge de Emerson e a Conjectura ao enigma de Peirce / Emerson s poem, The sphynx, and Peirce s Guess at the riddleLouceiro, Luís Manuel Malta de Alves 11 November 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-11-11 / The main objective of this Master s Dissertation is to know in an unprecedented work
to what extent the mystic of Nature, orador, poet, essayist and Transcendentalist
philosopher Ralph Waldo Emerson (1803-82) may have influenced Pragmaticist and
Semiotician Charles Sanders Peirce (1839-1914) through his poem, The Sphynx (1841;
translated for the first time into Portuguese in Annex 1), which stimulated the latter to offer
an answer to the Emersonian enigma in the essay, A Guess at the Riddle (1887-88;
translated for the first time into Portuguese in Annex 2), something that, later, according to
Nathan Houser & Christian Kloesel, led to the construction of his admirable Architectonic
(The Essential Peirce - Volume 1, 245), about which Peirce himself wrote: this book, if
ever written, as it soon will be if I am in a situation to do it, will be one of the births of
time (Ibid, ibidem).
Therefore, in Part I we will analyze Emerson s poem and will highlight his Main Ideas,
those present in his own books, essays and poems - before and after the making of the
poem (1841) -, so we can know his intellectual development, in his rich dialog with the
Western, Middle-Eastern and Eastern philosophies (that influenced him tremendously) -,
once the key-idea behind this Master s Dissertation is grounded on Peirce s other comment
on The Sphynx - symbols grow in the essay What Is A Sign? (1894) until we get to
Emerson s Epistemology of Moods, his Existential Ethics of Sel-Improvement and his
Metaphysics of Process, according to Stanley Cavell, who is responsible for the renaissance
of Emerson s philosophical studies in the US in the last three decades.
In Part II we will make a structural analysis (Martial Guéroult) of the answer Peirce gave
to the Emersonian enigma in his essay, A Guess at the Riddle (1887-88) / O principal objetivo desta Dissertação de Mestrado é saber em trabalho inédito - em que
medida o místico da Natureza, orador, poeta, ensaísta, e filósofo transcendentalista norteamericano
Ralph Waldo Emerson (1803-82) pode ter influenciado o pragmaticista e
semioticista norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914) através de seu poema
The Sphynx (1841; A Esfinge ; com tradução inédita no Anexo 1), que teria motivado este
a oferecer uma resposta ao enigma emersoniano no ensaio A Guess at the Riddle (1887-88;
Uma Conjectura ao Enigma ; tradução inédita no Anexo 2), algo que levou Peirce, mais
tarde, nas palavras de Nathan Houser & Christian Kloesel, à construção de sua admirável
arquitetônica (The Essential Peirce - Volume 1, 245) e sobre o qual o próprio Peirce
escreveu: este livro, se alguma vez for escrito, como será se eu estiver na condição de
fazê-lo, será um dos acontecimentos da época (The Essential Peirce - Volume 1, p. 245).
Assim, na Parte I faremos uma análise do poema emersoniano em que exporemos suas
Principais Idéias, aquelas presentes em seus próprios livros, ensaios e poemas - antes e
depois da feitura do poema (1841) -, para que possamos conhecer seu desenvolvimento
intelectual, no rico diálogo com as tradições filosóficas Ocidental. Médio-Oriental e
Oriental (que muito o influenciaram) -, uma vez que a idéia-chave por detrás desta
Dissertação está fundada no outro comentário de Peirce ao enigma d A Esfinge - os
símbolos crescem no ensaio What Is A Sign? (1894; O Que É Um Signo? ) até
chegar à sua Epistemologia de Estados de Espírito, sua Ética Existencial de Auto-
Melhoramento e sua Metafísica do Processo, de acordo com Stanley Cavell, que é
responsável pelo renascimento dos estudos filosóficos emersonianos nos EUA nas últimas
três décadas.
Na Parte II faremos uma análise estrutural (Martial Guéroult) da resposta que Peirce
forneceu ao enigma emersoniano com seu ensaio, Uma Conjectura ao Enigma (1887-88)
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