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A esfinge decalcada: intertextualidade na adaptação de Bellini e a Esfinge / The modeled Sphinx: intertextuality in the adaptation of Bellini and the Sphynx

Delboni, Natália Oliveira Conte [UNESP] 27 July 2016 (has links)
Submitted by NATÁLIA DE OLIVEIRA CONTE DELBONI null (nataliausc@hotmail.com) on 2016-09-21T17:04:23Z No. of bitstreams: 1 merged.pdf: 3394772 bytes, checksum: 98d8ae7ff0a3896e33c9b992a1afd386 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-09-26T20:35:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 conte_n_me_bauru.pdf: 3394772 bytes, checksum: 98d8ae7ff0a3896e33c9b992a1afd386 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-26T20:35:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 conte_n_me_bauru.pdf: 3394772 bytes, checksum: 98d8ae7ff0a3896e33c9b992a1afd386 (MD5) Previous issue date: 2016-07-27 / A adaptação cinematográfica passou a ser, há décadas, um dos expedientes mais vantajosos e lucrativos da indústria do cinema. E tal fenômeno não é recente. Filmes “inspirados” em obras literárias acompanham toda a história do cinema. Há muito, um gênero específico - que mais tarde seria chamado de noir - despontava como uma fonte para adaptações a partir de contos e romances publicados em livros ou revistas populares. O noir cinematográfico, gênero cujo apogeu se deu no início da década de 40 até o final dos anos 50, tendo sua “origem” nas letras, hoje espraia-se em produções nos dois meios, a literatura e o cinema, mostrando-se em uma relação simbiótica, recíproca de inflexões. Tal fenômeno como o noir não aconteceu somente nos Estados Unidos, ou melhor, trata-se de algo transnacional. No Brasil, algumas obras de ficção noir também expressaram uma permanente relação entre cinema e literatura, como nas obras de Rubem Fonseca. Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise estilística do filme Bellini e a Esfinge, adaptação literária do romance homônimo de Tony Bellotto, cotejando-o com filmes clássicos do gênero noir. Busca-se, ainda, situar o filme, dirigido por Santucci em um “caso” em que a relação com a “matriz” norte-americana absorve e se associa a outros vieses audiovisuais, o que nos convida a alargar a dimensão do olhar para a questão da adaptação. Como base teórica recorremos ao problema da intertextualidade, em autores como Mikhail Bakhtin, Júlia Kristeva e Ingedore Koch. Para a análise fílmica, recorreremos a David Bordwel e Jaques Amont, entre outros. / The film adaptation has become, for decades, one of the most advantageous and profitable expedients of the cinema industry. And this isn't a new phenomenon. "Inspired" movies in literary works to be the entire history of cinema. A specific genre - called noir - emerged as a source for adaptations from novels and short stories published in popular books or magazines. The noir genre whose heyday occurred in the early 40s to the late 50s, with its "origin" in the lyrics, now spreads into production in two different media, literature and cinema, showing up in a symbiotic relationship and mutual inflections. The noir phenomenon is not only happened in the United States of America, it is transnational phenomenon. In Brazil, for example, some noir fiction also expressed an ongoing relationship between cinema and literature, as with Rubem Fonseca literary works. This research aims to make a stylistic analysis of the film "Bellini and the Sphynx", literary adaptation of the novel by Tony Bellotto, comparing it with classic film noir genre. Is souch also situate the film, directed by Santucciem a "case" in which the relationship with the "matrix" American absorbs and is associated with other audiovisual biases, which invites us to expand to see the size issues of adaptations. As a theoretical basis appealed to the problem of intertextuality in authors such as Mikhail Bakhtin, Julia Kristeva and Ingedore Koch. For film analysis, the theoretical basis turn important to study David Bordwel and Jaques Amont and others.
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O poema A esfinge de Emerson e a Conjectura ao enigma de Peirce / Emerson s poem, The sphynx, and Peirce s Guess at the riddle

Louceiro, Luís Manuel Malta de Alves 11 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luis Manuel Malta de Alves Louceiro.pdf: 1818082 bytes, checksum: 8786aaf4801d1196495dedbefe6aea8d (MD5) Previous issue date: 2008-11-11 / The main objective of this Master s Dissertation is to know in an unprecedented work to what extent the mystic of Nature, orador, poet, essayist and Transcendentalist philosopher Ralph Waldo Emerson (1803-82) may have influenced Pragmaticist and Semiotician Charles Sanders Peirce (1839-1914) through his poem, The Sphynx (1841; translated for the first time into Portuguese in Annex 1), which stimulated the latter to offer an answer to the Emersonian enigma in the essay, A Guess at the Riddle (1887-88; translated for the first time into Portuguese in Annex 2), something that, later, according to Nathan Houser & Christian Kloesel, led to the construction of his admirable Architectonic (The Essential Peirce - Volume 1, 245), about which Peirce himself wrote: this book, if ever written, as it soon will be if I am in a situation to do it, will be one of the births of time (Ibid, ibidem). Therefore, in Part I we will analyze Emerson s poem and will highlight his Main Ideas, those present in his own books, essays and poems - before and after the making of the poem (1841) -, so we can know his intellectual development, in his rich dialog with the Western, Middle-Eastern and Eastern philosophies (that influenced him tremendously) -, once the key-idea behind this Master s Dissertation is grounded on Peirce s other comment on The Sphynx - symbols grow in the essay What Is A Sign? (1894) until we get to Emerson s Epistemology of Moods, his Existential Ethics of Sel-Improvement and his Metaphysics of Process, according to Stanley Cavell, who is responsible for the renaissance of Emerson s philosophical studies in the US in the last three decades. In Part II we will make a structural analysis (Martial Guéroult) of the answer Peirce gave to the Emersonian enigma in his essay, A Guess at the Riddle (1887-88) / O principal objetivo desta Dissertação de Mestrado é saber em trabalho inédito - em que medida o místico da Natureza, orador, poeta, ensaísta, e filósofo transcendentalista norteamericano Ralph Waldo Emerson (1803-82) pode ter influenciado o pragmaticista e semioticista norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914) através de seu poema The Sphynx (1841; A Esfinge ; com tradução inédita no Anexo 1), que teria motivado este a oferecer uma resposta ao enigma emersoniano no ensaio A Guess at the Riddle (1887-88; Uma Conjectura ao Enigma ; tradução inédita no Anexo 2), algo que levou Peirce, mais tarde, nas palavras de Nathan Houser & Christian Kloesel, à construção de sua admirável arquitetônica (The Essential Peirce - Volume 1, 245) e sobre o qual o próprio Peirce escreveu: este livro, se alguma vez for escrito, como será se eu estiver na condição de fazê-lo, será um dos acontecimentos da época (The Essential Peirce - Volume 1, p. 245). Assim, na Parte I faremos uma análise do poema emersoniano em que exporemos suas Principais Idéias, aquelas presentes em seus próprios livros, ensaios e poemas - antes e depois da feitura do poema (1841) -, para que possamos conhecer seu desenvolvimento intelectual, no rico diálogo com as tradições filosóficas Ocidental. Médio-Oriental e Oriental (que muito o influenciaram) -, uma vez que a idéia-chave por detrás desta Dissertação está fundada no outro comentário de Peirce ao enigma d A Esfinge - os símbolos crescem no ensaio What Is A Sign? (1894; O Que É Um Signo? ) até chegar à sua Epistemologia de Estados de Espírito, sua Ética Existencial de Auto- Melhoramento e sua Metafísica do Processo, de acordo com Stanley Cavell, que é responsável pelo renascimento dos estudos filosóficos emersonianos nos EUA nas últimas três décadas. Na Parte II faremos uma análise estrutural (Martial Guéroult) da resposta que Peirce forneceu ao enigma emersoniano com seu ensaio, Uma Conjectura ao Enigma (1887-88)
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Charles Van der Stappen, 1843-1910: un artiste-sculpteur de la fin de siècle et la renaissance de la sculpture en Belgique / Charles Van der Stappen, 1843-1910: an artist and a sculptor fron the end of the nineteenth century and the renewal of sculpture in Belgium

Sioc'Han De Kersabiec, Angélique 29 April 2013 (has links)
À la fin du XIXe siècle, le sculpteur belge Charles Van der Stappen (1843-1910) est accueilli comme l’un des grands représentants de la sculpture aux expositions internationales de Paris, Amsterdam, Budapest, Dresde, Glasgow, Turin… ainsi qu’aux sécessions viennoises, berlinoises ou encore aux biennales de Venise. L’œuvre la plus connue de l’artiste, Le Sphinx mystérieux (buste chryséléphantin, Musées Royaux d’Art et d’Histoire, Bruxelles) est considéré comme une pièce phare de la sculpture symboliste et Art Nouveau. Pourtant, la production de l’artiste n’a jamais été étudiée dans son ensemble ni dans son évolution. Cette thèse se fixe donc comme objectif la redécouverte de l’œuvre de Van der Stappen en parallèle avec la réévaluation de son rôle dans l’évolution de la sculpture en Belgique au tournant de 1900. L’élaboration d’un catalogue raisonné reprenant ses statues, bustes, monuments, médailles et pièces d’art décoratifs, a été une première étape importante.<p>Au fil des critiques qui commentent son œuvre, Charles Van der Stappen apparaît comme l’un des initiateurs d’une « renaissance » des arts en Belgique. La récurrence de ce terme de renaissance appliqué à Van der Stappen, est importante dans la revue L’Art moderne, dès 1883, et dans plusieurs autres journaux et publications jusqu’à la mort de l’artiste en 1911. Le livre de Georges-Olivier Destrée portant le titre The Renaissance of Sculpture in Belgium (en 1895 et rééd. en 1905) présente ainsi en couverture une sculpture de l’artiste. Dès lors, cette affirmation de « renaissance », qui commença par la littérature pour s’étendre avec la génération de Van der Stappen à la sculpture et aux arts décoratifs, apparaît à la fois révélatrice et problématique. Révélatrice en ce qu’elle synthétise la volonté de renouveau du monde artistique belge dans le dernier quart du XIXe siècle, problématique quant à l’analyse du rôle du sculpteur Van der Stappen dans ce renouveau et quant aux sources et au sens de ce renouveau. Cette thèse se base sur l’idée que le renouveau artistique de la sculpture au tournant du XIXe et du XXe siècle en Belgique est porté par le concept de renaissance et ne peut être dissocié du modèle esthétique et intellectuel de la Renaissance comprise en tant que période historique. Le concept de renaissance se définie comme l’affirmation collective d’une volonté d’innovation dans de nombreux domaines, innovation basée sur la réactualisation d’un modèle du passé. En analysant la réception des modèles de la Renaissance sur l’évolution de l’œuvre et la carrière de Van der Stappen un découpage s’impose entre trois périodes :la redécouverte, l’émulation et la transformation créative.<p>La trajectoire spécifique de l’artiste, initialement nourrie de ses séjours en Italie qu’il entreprit dès 1873 et de sa participation à l’atelier Portaels, l’amène à se confronter à l’art de la Renaissance italienne, à sa littérature et à ses techniques. Cette comparaison avec le passé le guide, selon le modèle d’une « réversion », vers une recherche de spécificité nationale, une volonté de sortir des modèles académiques et des structures officielles ainsi que vers plus de naturalisme en sculpture. En ceci, Van der Stappen tient une place majeure dans le renouveau de cette époque car il se trouve au carrefour d’un réseau d’artistes et d’hommes influents cherchant de nouvelles voies pour l’art. <p>Cependant, Van der Stappen ne se laissa pas enfermer dans un mouvement néo-renaissance et réussit à puiser dans l’histoire de la Renaissance italienne le modèle même et les concepts d’un renouveau de la sculpture de style individuel en Belgique. Sa conception de la sculpture comme un art intellectuel, un art libéral, son ouverture à l’essor des arts décoratifs sont les bases d’un renouveau de la sculpture que Charles Van der Stappen met en place dès les années 1880 et qu’il enseigna dans son atelier et à l’Académie des Beaux-Arts de Bruxelles. Van der Stappen se fait dès lors artiste humaniste, puisant l’émulation dans les arts du passé, dans le décloisonnement entre beaux-arts, littérature et arts décoratifs. Au sein d’une nouvelle « République des Lettres », il pense la sculpture comme le « reflet d’une civilisation intellectuelle », selon son expression. Ses œuvres sculptées dialoguent dès lors avec les œuvres littéraires de ses amis Edmond Picard, Camille Lemonnier, Émile Verhaeren ou Stefan Zweig, avec l’art de Constantin Meunier ou Émile Claus et avec la musique de Vincent d’Indy, entre autres. L’instrumentalisation politique et artistique de la référence à une renaissance permet d’insérer Van der Stappen dans un vaste mouvement de renaissance des arts en Belgique qui commence par la rupture et par la voie d’une spécificité nationale :le naturalisme et l’idée.<p><p>Le renouvellement de la lecture de l’œuvre de Van der Stappen à l’aune de ce concept de renaissance explicite le passage subtil de ses œuvres du naturalisme au symbolisme. Sa technique basée sur la recherche du modelé plein, du volume étudié sous tous ses angles et du renouveau du relief, lui permet de créer des œuvres originales où la sculpture se fait composition symboliste de signes. Ainsi, nous avons abouti par nos recherches à une analyse inédite de la sculpture du Sphinx, œuvre majeure de l’artiste :depuis une figure issue du voyage de formation en Italie - La Florentine - jusqu’à la sculpture Art Nouveau, Le Sphinx mystérieux, ces bustes sont les variations de la représentation d’une seule et même idée. Les variations sculpturales de Van der Stappen sur le thème du sphinx s’imposent comme la représentation évolutive de l’inspiration, qui part de la tradition de la Renaissance et se déploie dans le mystère d’une représentation symboliste de la création artistique. Cette évolution constitue la contribution la plus originale de Van der Stappen à la sculpture du XIXe siècle. Ce même concept de renouveau est à confronter avec celui qui conduisit à l’éclosion de l’Art nouveau. La spécificité de l’œuvre de Charles Van der Stappen, est d’avoir surpassé les modèles de la Renaissance italienne et de l’humanisme en les adaptant à la société de son temps. Les deux derniers projets de monuments, au Travail et à l’Infinie Bonté, sont les exemples commentés de cette relecture renaissante. De nouveaux documents non analysés jusqu’ici et la mise en parallèle avec l’« art social » développé par Edmond Picard et avec la poésie d’Émile Verhaeren, permettent de donner une explication sur leur longue conception. L'étude des apports de Van der Stappen à l'art de son temps dans le contexte du Bruxelles fin de siècle, a servi à délimiter certaines caractéristiques du symbolisme sculptural qui tiennent pour cet artiste à un processus de synthèse :au niveau de la narration, il procède à une fusion des éléments symboliques, dans sa conception de la sculpture, il réunit l’art de la ligne avec celui du relief. Van der Stappen développe ainsi une sculpture du silence qui « parle » par ses propres moyens, ceux d’un déploiement de l’idée dans l’espace. <p>Via l’œuvre et l’enseignement de Van der Stappen, l’art de la sculpture, à partir des années 1890, s’est orienté vers un art plus personnel. L’étude directe de la nature, l’importance de la ligne dans la composition, la volonté d’instiller l’art dans tout, l’introspection des figures modelées, la représentation de l’idée selon des termes propres à la sculpture, sont les indices d’une recherche propre à Van der Stappen et plus largement d’une renaissance de la sculpture spécifique à la Belgique. La volonté de renouveau des arts à la fin du XIXe siècle et de l’intégration spécifique de la sculpture dans ce processus sont des clefs pour comprendre la sculpture de Van der Stappen et la replacer dans son temps. Van der Stappen reprend à son compte point par point la stratégie de l’artiste de la Renaissance pour s’affirmer dans son temps. Cette stratégie est tout autant individuelle que collective et c’est pourquoi nous avons souligné les liens réciproques entre le sculpteur et les personnages clefs de la fin de siècle à Bruxelles qu’étaient Edmond Picard, Octave Maus, Émile Verhaeren, Camille Lemonnier ou encore Constantin Meunier. Notre doctorat, consacré à l’œuvre de Van der Stappen, apporte donc de nouveaux éléments à l’étude des arts à la fin de siècle et souligne la place, auparavant sous-évaluée, de la sculpture dans la renaissance qui eut lieu dans le dernier quart du XIXe siècle en Belgique.<p> / Doctorat en Histoire, art et archéologie / info:eu-repo/semantics/nonPublished

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