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O uso de redes conceituais em uma análise das relações entre visões internalistas e externalistas na evo-devoSantos, Wellington Bittencourt dos 18 April 2017 (has links)
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TESE VERSAO CORRIGIDA 11.09.17.pdf: 9731589 bytes, checksum: 9ad3be10d785ad17dd91e309980486e2 (MD5) / CAPES (que além de fornecer a minha bolsa regular de doutorado, também me contemplou com uma bolsa PDSE, que permitiu a realização do meu estágio de doutorado sanduíche na Sorbonne, Paris). / O objetivo do estudo aqui relatado se refere a uma análise de conteúdo realizado através do tratamento de redes conceituais. Buscamos analisar a relação entre ideias internalistas e externalistas na evo-devo, tal qual exposto nos livros técnicos do campo. Ferramentas computacionais analíticas foram utilizadas para gerar e investigar as redes conceituais, como uma forma de explorar o arcabouço conceitual subjacente aos discursos dos livros. As redes conceituais foram construídas a partir das conectividades estabelecidas entre os conceitos-chave, previamente selecionados e validados por especialistas em biologia evolutiva, evo-devo e filosofia da biologia. Estes conceitos-chave foram utilizados como indicadores das abordagens internalista e externalista nos livros analisados. Utilizamos diversas métricas da teoria das redes complexas para entender o papel dos conceitos na estrutura da rede. Essas métricas nos permitiram avaliar a centralidade dos conceitos em relação às conectividades estabelecidas na rede. Também realizamos a partição de redes em comunidades conceituais, formadas por conceitos que estão mais fortemente conectados entre si. Posteriormente, buscamos compreender como essas comunidades estão relacionadas com a homofilia (estabelecimento de vínculos com membros de uma mesma comunidade) e heterofilia (estabelecimento de vínculos com membros das outras comunidades) entre os conceitos que compõem as redes. A estruturação de redes dos quadros conceituais na evo-devo nos permitiu: (i) investigar possíveis integrações atuais entre o pensamento externalista, que prevaleceu na síntese evolucionária moderna, e o pensamento internalista, que tem sido importante na história das ideias evolutivas e tem novamente recebido mais atenção desde o surgimento da biologia evolutiva do desenvolvimento; (Ii) fornecer um quadro analítico útil do panorama atual da reestruturação teórica experimentada pela biologia evolutiva. / The objective of the study reported here is a content analysis performed by the
treatment of conceptual networks. We seek to analyze a relationship between
internal and external ideas in evo-devo, such as approaches in field technical
books. Analytical computational tools used to generate and investigate as
conceptual networks, as a form of exploration or conceptual framework
underlying the discourses of books. The conceptual networks were constructed
from selected key concepts that were validated by specialists in evolutionary
biology, evo-devo and philosophy of biology. These key concepts were used as
indicators of the internal and external approaches in the books analyzed. We use
several metrics in complex network theory to understand the topologic structure
of the conceptual network. These metrics are oriented towards the evaluation of
a centrality of the concepts in relation to the connectivities established in the
network. We also perform a network partition in conceptual communities, formed
by concepts that are strongly connected to each other. Later, we looked at how
these communities are related with the homophilia (heterogeneity of ties with
members of the same community) and the heterophilia among the concepts that
make up the networks. The structuration of conceptual frameworks in evo-devo
makes it possible: (i) to investigate possible current integrations between
externalist thinking, which prevailed in the modern evolutionary
synthesis, and internalist thinking, which has been important in the history of
evolutionary ideas and has gained more attention since the emergence of
evolutionary developmental biology; (ii) to provide a useful analytical framework
of the current panorama of theoretical restructuring experienced by evolutionary
biology.
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Explicações funcionais na Biologia: o fenômeno polinização / Functional explanations in Biology: the phenomenon of pollinationMartins, Giselle Alves 07 March 2016 (has links)
Considerando explicações sobre o fenômeno polinização a partir de narrativas biológicas, este estudo foi norteado pela seguinte pergunta: até que ponto alguns termos, aparentemente finalistas, podem ser usados em textos científicos sem que ocorra um prejuízo no entendimento de questões ontogenéticas e filogenéticas? Diante esta questão, os objetivos desta pesquisa foram: i) apresentar uma discussão sobre as explicações funcionais na biologia, especificamente em relação ao fenômeno polinização e ii) contribuir para reflexões epistemológicas no ensino de Biologia. Foram selecionados dois filósofos para definições e análises sobre linguagens funcionais, Larry Wright e Robert Cummins. Para análise dos textos científicos sobre o fenômeno polinização, foi realizado o recorte de dois momentos históricos, um do século XVIII, quando se iniciou os estudos sobre polinização, e outro do século XIX, quando a teoria da evolução estava em discussão. As duas interpretações filosóficas defendem, embora de uma maneira distinta, a existência de uma ideia explanatória do conceito de função para a biologia. A concepção de Larry Wright (1973) sustenta que a função explica por que algo existe e a de Robert Cummins (1975) considera que o poder explicativo da função está na avaliação de sua contribuição para o sistema do qual faz parte, não sendo relevante para sua compreensão a informação sobre sua origem evolutiva. As duas obras científicas primárias selecionadas para análises, de Christian Sprengel (1750-1816) e Charles Darwin (1809-1882), apresentaram alguns termos aparentemente finalistas, ou seja, com conotação de caráter teleológico. A análise dos dados permite dizer que a questão sobre função na biologia é bastante inquietante. Tanto a ciência quanto a filosofia estão em processos de desvelar quais as melhores formas de tratamento de termos finalistas que satisfaçam os problemas de seu uso sem que ocorra um prejuízo no entendimento das questões evolutivas do fenômeno estudado. Este estudo sugere uma redução do uso de termos teleológicos em textos científicos, uma vez que há diferentes visões sobre este conceito, o que pode gerar interpretações incorretas. Além disso, as implicações deste estudo para a Didática da Biologia são apresentadas por meio de inserções filosóficas-epistemológicas em aulas de Biologia com o intuito de permitir o desenvolvimento dos conteúdos biológicos de forma mais reflexiva e contextualizada. / Considering explanations about the phenomenon of pollination from biological narratives, this study was guided by the question: at what extent some terms, supposedly finalists, can be used in scientific texts without losses of ontogenetic and phylogenetic meaning? Therefore, the objectives of this research were: i) to present a discussion around functional explanations in biology, specifically in relation to the phenomenon of pollination; and ii) to contribute to epistemological reflections in Biology education. Two philosophers were selected for definitions and analysis of functional languages, Larry Wright and Robert Cummins. To the analysis of the scientific texts about the phenomenon of pollination, two historical moments were framed, one from the XVIII century, when the studies of pollination started, and another from the XIX century, when the theory of evolution was under discussion. Both philosophical interpretations defend, though in distinct ways, the existence of an explanatory idea of the concept of function to biology. Larry Wrights (1973) conception of function is that it explains why something exists, while Robert Cummins (1975) considers that the explicatory power of the function lies in the evaluation of its contribution to the system it belongs, but the information of its evolution history is not relevant to comprehend the function. Both primary scientific works selected for analysis, from Christian Sprengel (1750-1816) and Charles Darwin (1809-1882), presented some terms apparently finalists, which means, with teleological connotative character. The data analysis allowed saying that the inquiry about function in biology is quite intriguing. Science and philosophy are in process of unveiling the best approaches to finalist terms that would satisfy their usage problems without comprehension losses of the evolutive processes of the studied phenomenon. This study suggests a reduction of the use of teleological terms in scientific texts, since there are different analyses about the concept that may lead to misinterpretation. Moreover, the implications of this study to the Didactics of Biology are presented by means of philosophycal-epistemological inserts in Biology classes in order to enable the development of the biological contents in a more flexible and contextualized way.
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Conhecimento, dialética, analogia e identidade na biologia de AristótelesFerigolo, Jorge 16 April 2012 (has links)
Submitted by Fabricia Fialho Reginato (fabriciar) on 2015-07-01T22:46:16Z
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Previous issue date: 2012-04-16 / Nenhuma / Nosso propósito principal neste trabalho é mostrar que o método utilizado por Aristóteles em sua biologia é o dialético. A demonstração não é o método da biologia por várias razões, entre elas porque os organismos e suas partes podem ser de outro modo do que são; além de o próprio Aristóteles ter afirmado que a precisão da matemática (demonstração) não deve ser exigida senão para as coisas não materiais. Sendo os animais investigados por meio da dialética, excetuados os princípios de cada área, apenas podemos ter opiniões confiáveis (endoxa) sobre eles, obtidos por meio de conceitos, métodos e argumentos, como propostos na Topica. Na biologia, Aristóteles parte dos endoxa, ou, quando esses não estão disponíveis, de suas próprias observações dos phainomena. Depois da compilação, Aristóteles os contrasta, observa ele mesmo os phainomena, contrasta os endoxa entre si, e também com seus próprios achados, elimina os problemas, tenta compatibilizar as opiniões e finalmente conclui. Quando não há endoxon anterior, Aristóteles contrasta os dados advindos de suas repetidas observações, que se constituem em verdadeiros experimentos.Na biologia, os principais conceitos são os de comparação, semelhança, diferença, e mais ou menos, os quais contribuíram com o desenvolvimento de outros conceitos, inclusive os de identidade e analogia. As partes dos animais investigadas são comparadas, e depois consideradas semelhantes ou diferentes. Se forem semelhantes podem sê-lo na morfologia, podendo ser então morfologicamente idênticas; ou apenas funcionalmente análogas. Esses conceitos são também importantes para a distinção dos predicáveis, inclusive seus topoi. O método dialético inclui vários procedimentos, entre eles os métodos comparativo, empírico e descritivo, bem como os argumentos indutivo e dialéticos propriamente ditos. Na biologia, a identidade não é em número, mas em gênero e em espécie. Graças a esses conceitos, Aristóteles formulou vários princípios, decisivos para o desenvolvimento do conceito de grupo natural, entre eles, o plano geral de construção corporal (plano corporal, arquétipo, Bauplan), princípio de correlação das partes, e a lei da embriologia segundo a qual os atributos do grupo aparecem antes daqueles da espécie, durante o desenvolvimento. Reconhecidos os grupos naturais, Aristóteles já dispunha de uma taxonomia, onde ele não dá prioridade à função com tem sido sugerido, mas antes enfatiza a morfologia. Também não é verdade que Aristóteles não distinga perfeitamente as homologias(identidades) das analogias. O que se dá é que, eventualmente, o que se considera hoje como homologia, Aristóteles (equivocadamente) considera como analogia, e vice-versa. Aristóteles foi quem pela primeira vez utilizou o conceito de analogia na investigação da Natureza, para indicar semelhança em funções (ou propriedades). Diferentemente das identidades, utilizadas até a identificação a nível específico, as analogias apenas permitem discriminar os gêneros. Exceto pelo gênero e pela espécie, que são eternalizados pela forma, a biologia não é conhecimento necessariamente verdadeiro para Aristóteles. Em relação às causas, na biologia elas parecem mais evidentes do que em outras áreas da investigação de Aristóteles. As causas formal e final têm relação com a função dos órgãos e de suas partes; de modo que o que se chama de teleologia na biologia é realmente o que entendemos hoje por fisiologia. Matéria, com o sentido de gênero, é a matéria relativamente indeterminada, mas com potencial para ser determinada pela forma. A causa eficiente de todas as vísceras é o coração, que é lógica e temporalmente anterior às demais. A maior contribuição de Aristóteles para a biologia não foi o conteúdo empírico de suas obras, mas sim o desenvolvimento dos diferentes conceitos e métodos para serem aplicados na biologia. Alguns desses métodos são utilizados em inúmeras áreas de investigação até hoje, como é o caso do método comparativo. A biologia e a metodologia nela aplicada por Aristóteles têm inúmeras semelhanças com a biologia atual, desde o histórico (compilação dos endoxa) até a conclusão. A biologia de Aristóteles tem uma íntima relação com sua filosofia, principalmente em relação à matéria e forma, à teoria das causas e à teoria do ato e potência. Durante o desenvolvimento embrionário há uma progressiva atualização da forma, do ovo e o embrião, até o indivíduo adulto, quando o animal está então apto a reproduzir, o que é a atualização completa de seu potencial como ser. / Our main purpose in this work is to show that Aristotle developed his biology on the basis of his dialectic method. Demonstration is not the method of biology for several reasons, among them because organisms and their parts can be otherwise than they are; as well as the fact that Aristotle himself observed that mathematical accuracy is not to be demanded except in things which do not contain matter. Since animals are investigated by dialectic, excepted from principles of each area, we can only have common opinions (endoxa) about them, obtained through concepts, methods and arguments, as set out in the Topica. His starting point is the available endoxa or, in the absence of these ones, his own observations of phainomena, as is so often the case in the field of biology. After collecting the available data, Aristotle compares all them each other, observes phainomena, compares the endoxa with each other and with his own observations, resolves any existing problems, tries to reconcile the endoxa, then comes to a conclusion. When there is no prior endoxon, Aristotle compares data culled from his own observations, which consist of real experiments which he himself had carried out. In biology the major concepts are those of comparison, likeness and difference, and more or less, which contributed to the development of other concepts, including identity and analogy. Parts of animals which are to be investigated must first of all be compared each other, in order to determine whether they can be considered to be morphologically identical, or only functionally analogous. These concepts are also important to distinguish predicables, including their topoi. The dialectic method consists of a number of procedures, including comparative, empirical, and descriptive methods, as well as the inductive and the properly called dialectical arguments. In biology identity is not in number but in genus, when it can also be identical in species. Thanks to these concepts, Aristotle formulated several principles, all of which were essential to develop the concept of natural group, among them the general body plan, the principle of correlation of parts, and a law of embryology according to which generic attributes emerge before than the specific ones, during development. Once the natural groups had been recognized, Aristotle already had a taxonomy at his disposal, which did not give priority to function (as has been suggested), but emphasizes morphology. It is untrue that he did not distinguish clearly between homologies (identities) and analogies. The fact is that, sometimes, what nowadays is interpreted as a case of homology was considered (albeit erroneously) by Aristotle to be an analogy, and vice versa. Indeed was Aristotle who first used the concept of analogy in the investigation of nature, to indicate the presence of common functions or properties. Differently from identities, which are used in the process of identification of genera and species, analogies only allow to discriminate genera. Except from genus and species which are eternalized by form, biology is not necessarily true knowledge to Aristotle. As far as causes are concerned, they seem much more evident in biology than in other areas of Aristotles investigation.Formal and final causes are related to the functions of the organs and their parts; so that what is called teleology in biology is actually what is today understood as physiology. Matter as genus in the definition is the relatively indeterminate matter, which has a potential to be determinate by form. The efficient cause of all viscera is the heart, which is anterior to them from a logical and a temporal point of view. Aristotles major contribution to biology does not reside in the empirical content of his work, but rather in the development of several concepts, as well as the dialectic method, to be applied to biology. On the other side, some dialectic procedures are used in many areas of investigation until today, as is the case of the comparative method. Biology as well the methods used by Aristotle have many similarities with today biology, from the collecting of endoxa to the conclusion. Aristotle‟s biology and philosophy have a very close relationship, specially concerning matter and form, theory of causes and theory of act and potency. During embryonary development there is a progressive actualization of form, from the egg and embryo until the adult individual, when the animal is apt to reproduce, which is the actualization of its potential towards a full being.
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Explicações funcionais na Biologia: o fenômeno polinização / Functional explanations in Biology: the phenomenon of pollinationGiselle Alves Martins 07 March 2016 (has links)
Considerando explicações sobre o fenômeno polinização a partir de narrativas biológicas, este estudo foi norteado pela seguinte pergunta: até que ponto alguns termos, aparentemente finalistas, podem ser usados em textos científicos sem que ocorra um prejuízo no entendimento de questões ontogenéticas e filogenéticas? Diante esta questão, os objetivos desta pesquisa foram: i) apresentar uma discussão sobre as explicações funcionais na biologia, especificamente em relação ao fenômeno polinização e ii) contribuir para reflexões epistemológicas no ensino de Biologia. Foram selecionados dois filósofos para definições e análises sobre linguagens funcionais, Larry Wright e Robert Cummins. Para análise dos textos científicos sobre o fenômeno polinização, foi realizado o recorte de dois momentos históricos, um do século XVIII, quando se iniciou os estudos sobre polinização, e outro do século XIX, quando a teoria da evolução estava em discussão. As duas interpretações filosóficas defendem, embora de uma maneira distinta, a existência de uma ideia explanatória do conceito de função para a biologia. A concepção de Larry Wright (1973) sustenta que a função explica por que algo existe e a de Robert Cummins (1975) considera que o poder explicativo da função está na avaliação de sua contribuição para o sistema do qual faz parte, não sendo relevante para sua compreensão a informação sobre sua origem evolutiva. As duas obras científicas primárias selecionadas para análises, de Christian Sprengel (1750-1816) e Charles Darwin (1809-1882), apresentaram alguns termos aparentemente finalistas, ou seja, com conotação de caráter teleológico. A análise dos dados permite dizer que a questão sobre função na biologia é bastante inquietante. Tanto a ciência quanto a filosofia estão em processos de desvelar quais as melhores formas de tratamento de termos finalistas que satisfaçam os problemas de seu uso sem que ocorra um prejuízo no entendimento das questões evolutivas do fenômeno estudado. Este estudo sugere uma redução do uso de termos teleológicos em textos científicos, uma vez que há diferentes visões sobre este conceito, o que pode gerar interpretações incorretas. Além disso, as implicações deste estudo para a Didática da Biologia são apresentadas por meio de inserções filosóficas-epistemológicas em aulas de Biologia com o intuito de permitir o desenvolvimento dos conteúdos biológicos de forma mais reflexiva e contextualizada. / Considering explanations about the phenomenon of pollination from biological narratives, this study was guided by the question: at what extent some terms, supposedly finalists, can be used in scientific texts without losses of ontogenetic and phylogenetic meaning? Therefore, the objectives of this research were: i) to present a discussion around functional explanations in biology, specifically in relation to the phenomenon of pollination; and ii) to contribute to epistemological reflections in Biology education. Two philosophers were selected for definitions and analysis of functional languages, Larry Wright and Robert Cummins. To the analysis of the scientific texts about the phenomenon of pollination, two historical moments were framed, one from the XVIII century, when the studies of pollination started, and another from the XIX century, when the theory of evolution was under discussion. Both philosophical interpretations defend, though in distinct ways, the existence of an explanatory idea of the concept of function to biology. Larry Wrights (1973) conception of function is that it explains why something exists, while Robert Cummins (1975) considers that the explicatory power of the function lies in the evaluation of its contribution to the system it belongs, but the information of its evolution history is not relevant to comprehend the function. Both primary scientific works selected for analysis, from Christian Sprengel (1750-1816) and Charles Darwin (1809-1882), presented some terms apparently finalists, which means, with teleological connotative character. The data analysis allowed saying that the inquiry about function in biology is quite intriguing. Science and philosophy are in process of unveiling the best approaches to finalist terms that would satisfy their usage problems without comprehension losses of the evolutive processes of the studied phenomenon. This study suggests a reduction of the use of teleological terms in scientific texts, since there are different analyses about the concept that may lead to misinterpretation. Moreover, the implications of this study to the Didactics of Biology are presented by means of philosophycal-epistemological inserts in Biology classes in order to enable the development of the biological contents in a more flexible and contextualized way.
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Construção de estatutos de ciência para a biologia numa perspectiva histórico-filosófica: uma abordagem estruturante para seu ensinoNascimento Junior, Antonio Fernandes [UNESP] 30 July 2010 (has links) (PDF)
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nascimentojunior_af_dr_bauru.pdf: 2460497 bytes, checksum: 549f45d882c87fc34611cdfbd0645976 (MD5) / A tese foi desenvolvida buscando identificar os elementos necessários para uma compreensão da visão biológica sobre a natureza, numa perspectiva histórica e filosófica. Foi realizado um estudo teórico fundamentado no pensamento materialista dialético, visando identificar as principais questões que sustentam a biologia, considerando a sua história de construção e o olhar da filosofia da ciência sobre ela. Fez-se um levantamento documental principalmente nas fontes secundárias sobre a história e filosofia da biologia, também em algumas fontes primárias. Tendo realizada esta etapa, fez-se uma análise do conteúdo disciplinar dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM), PCNEM+ e as Orientações Curriculares. O estudo foi direcionado por três questões: Quais são os elementos que caracterizam a biologia como tal ao longo da sua construção? Como estes elementos se caracterizam e se articulam? Os documentos curriculares oficiais consideram estes elementos na sua formulação? Como resultado, é trazida a história das ideias sobre os seres vivos na Antiguidade à Idade Média, sendo possível identificar algumas das questões que a biologia veio a se debruçar nos séculos seguintes. Em seguida, enfatiza-se a mudança ocorrida na visão de mundo na Idade Moderna que se opôs a Escolástica e suas implicações na organizaçãoda ciência que culminou na Revolução Científica. O século XIX marca o surgimento da biologia enquanto ciência. No início do século alguns ramos já se configuravam, porém ainda vinculados com a filosofia da natureza. Constitui-se a partir daí um olhar específico sobre a natureza considerando-se três teorias principais: teoria celular, teoria do equilíbrio interno e a teoria da seleção natural e origens das espécies. Duas perspectivas centrais se estruturaram, uma Mecanicista e outra Histórica, as quais sustentaram... / The thesis was developed in order to identify the elements necessary for an understanding of biological vision about the nature, historical and philosophical perspective. We conducted a theoretical study based on dialectical materialist thought, to identify the key issues underpinning biology, considering its history of construction and look at the philosophy of science about it. There was a documentary survey mainly on secondary sources on the history and philosophy of biology, also in some primary sources. Having performed this step, there was a review of disciplinary content of National Curriculum of Secondary Education (PCNEM) PCNEM + and Curriculum guidelines. The study walked directed by three questions: What are the elements that characterize the biology as such throughout its construction? How these elements are characterized and articulate? Documents of curriculum consider these elements in its formulation? As a result, it brought the history of ideas on living in antiquity to the Middle Ages, it is possibile to identify some of the questions that biology came to look over the following centuries. Then, we seek to emphasize the change in worldview in the modern era who opposed scholasticism and its implications to the science that culminated in the Scientific Revolution. The nineteenth century marks the emergence of biology as a science. At the beginning of the century there were already some branches, but still tied to the philosophy of nature. It consists from there a specific look on nature by considering three main theories: cell theory, theory of internal equilibrium and the theory of natural selection and origin of species. Two central perspectives are structured, a Mechanistic and another Historic, which ... (Complete abstract click electronic access below)
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História e filosofia da biologia na formação inicial de professores: reflexões sobre o conceito de evolução biológicaCorrêa, André Luis [UNESP] 14 May 2010 (has links) (PDF)
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correa_al_me_bauru.pdf: 665809 bytes, checksum: 4bd7db60d077d670dcda2277d4c6dc8a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O conceito de evolução biológica atualmente constituir-se um eixo unificador do conhecimento biológico, pois fornece subsídios para compreensão da biologia atual e possibilita a interpretação dos múltiplos cenários que se formaram desde a origem da vida até os dias atuais. Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, também, orientam que a evolução biológica seja um conceito unficador da biologia, uma vez que, a compreensão da teoria evolutiva pode se interligar a outros conceitos biológicos e, assim, propiciar um ensino menos fragmentado. Diversas pesquisas apontam que os alunos tem dificuldades de compreensão ou aceitação do conceito de evolução. Uma das razões que contribuem para esta dificuldade de compreensão dos históricos presentes nos livros didáticos. Sendo assim, objetivou-se investigar como a inserção de uma discussão epistemológica sobre o conceito de evolução biológica pode contribuir para a aprendizagem de alunos de graduação de licenciatura em ciências biológicas. Para esta dissertação, os instrumentos de pesquisa utilizados foram os questionários, entrevistas semi-estruturadas, e discussões em grupos focais sobre os temas propostos, nas quais questões gerais foram focadas em três eixos: Evolução, História da Biologia e Ensino. Após análise coleta inicial foi possível criar categorias que permitiram agrupar resposta com padrões de explicação similares. Em seguida foram feitas intervenção didáticas, utilizando-se um material didático, organizado pelos autores desta pesquisa, contendo textos da História e Filosofia da Biologia sobre o conceito de evolução biológica. A partir da coleta final pôde-se, então, fazer uma análise comparativa dos dados iniciais, com a finalidade de se observar quais e como os objetivos propostos foram atendidos com a intervenção didática. Ao final desta pesquisa foi possível... / The concept of biological evolution currently consist in an unifying axis of the biological knowledge, therefore providing subsidies to comprehend actual biology and making possible interpretation of the multiple scenes that were constitute since the origin of life until the nowadays. The National Curricular Parameters of High School, also, suggest that the biological evolution is a unifying concept of biology, because, understanding of the evaluative theory can establish a connection with other biological concepts and thus promote a less fragmented education. Many researches point that the pupils have difficulties to understand or accept of evolution, being one of reasons that contribute to this difficulty of understanding of related concepts to the theory of evolution, appertain to the misconceptions present in textbooks. Wherefore, it was aimed to investigate as an insertion of an epistemological discussion on the concept of biological evolution can contribute to learning of students in pre-service teachers' education in biology's graduation. For this dissertation, it was used questionnaire, semi-structuralized interviews, and discussion in focal groups about considered subjects, which general questions had been concentrated in three axles: Evolution, History of Biology and Education. After initial analysis of the data, it was possible to create categories that allowed the group to give answers with similar explanations standard. After they were made dicactic intervention, using a didactic textbook organized by the authors of this research, it having texts of History and Philosophy of Biology about the concept of biological evolution. From the finals data a comparative analysis of the initial data could be made, with purpose of observing which and how they considered aims had been reached with the didactic intervention. In the end of this research it was possible ... (Complete abstract click electronic access below)
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A teoria da gastrea de Ernst Haeckel / The gastrea theory of Ernst HaeckelSantos, Guilherme Francisco 07 October 2011 (has links)
O objetivo principal de nosso trabalho é descrever e analisar criticamente o núcleo da teoria da gastrea de Ernst Haeckel. Ele gira em torno de duas noções principais: forma gastrular e metazoário. A teoria da gastrea é um conjunto de formulações que visa estabelecer uma definição de metazoário a partir da noção de forma gastrular. O argumento central da teoria da gastrea articula essas duas noções para organizar a partir de estudos de embriologia comparativa uma visão geral da história evolutiva do reino animal. / The main goal of our work is to describe and critically analyze the core of the gastrea theory of Ernst Haeckel. It centers around two main notions: gastrula form and metazoan. The gastrea theory is a set of formulations designed to establish a definition of metazoan from the notion of gastrula form. The central argument of the gastrea theory articulates these two notions to organize from studies of comparative embryology an overview of evolutionary history of the animal kingdom.
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A teoria da gastrea de Ernst Haeckel / The gastrea theory of Ernst HaeckelGuilherme Francisco Santos 07 October 2011 (has links)
O objetivo principal de nosso trabalho é descrever e analisar criticamente o núcleo da teoria da gastrea de Ernst Haeckel. Ele gira em torno de duas noções principais: forma gastrular e metazoário. A teoria da gastrea é um conjunto de formulações que visa estabelecer uma definição de metazoário a partir da noção de forma gastrular. O argumento central da teoria da gastrea articula essas duas noções para organizar a partir de estudos de embriologia comparativa uma visão geral da história evolutiva do reino animal. / The main goal of our work is to describe and critically analyze the core of the gastrea theory of Ernst Haeckel. It centers around two main notions: gastrula form and metazoan. The gastrea theory is a set of formulations designed to establish a definition of metazoan from the notion of gastrula form. The central argument of the gastrea theory articulates these two notions to organize from studies of comparative embryology an overview of evolutionary history of the animal kingdom.
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