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Impact des ions zinc et cuivre dans la cascade amyloïde liée à la maladie d'Alzheimer / Effects of zinc and copper ions in the amyloid cascade linked to Alzheimer's diseaseBorghesani, Valentina 13 April 2018 (has links)
La maladie d'Alzheimer (MA) est une maladie neurodégénérative. Elle représente entre 60-80 % des cas de démence et touche autour de 47 millions de personnes à travers le monde. Deux types de lésions morphologiques de la MA ont été identifiés post mortem : les enchevêtrements neurofibrillaires intra-neuronaux de protéine Tau hyperphosphorylée et les plaques séniles. Les plaques séniles, ou plaques amyloïdes, se forment dans l'espace extracellulaire entre les fentes synaptiques et empêchent les connexions neuronales. Le composant principal de ces plaques est le peptide Amyloïde-ß (Aß) agrégé. Une hypothèse concernant cette maladie propose une mauvaise régulation des ions métalliques, telles que Zn et Cu, et une accumulation de Aß. Cette hypothèse est appelée hypothèse de la cascade amyloïde. Dans cette hypothèse le peptide Aß monomérique, présent aussi dans les cerveaux sains, agrège d'abord en formes oligomériques, puis en fibres, qui vont ensuite constituer les plaques amyloïdes. Il est proposé que le zinc stabilise davantage les fibres et le cuivre les formes oligomériques. Ces formes présentent une grande toxicité liée à la production d'Espèces Réactives de l'Oxygène (ERO), en présence d'un réducteur tel que l'ascorbate. Ces espèces oxydantes sont délétères pour les molécules environnantes. Pour mieux comprendre comment les ions Zn(II) et Cu(II) vont moduler ou induire l'agrégation, leur impact est étudié en comparaison avec le peptide Amyloïde-ß murin (mAß). En effet, les rats et les souris partagent ce peptide et ne développent pas la MA. Le mAß diffère du Aß humain (hAß) par seulement 3 acides aminés sur les 40-42 acides aminés qui constituent la séquence hAß. Pour cette raison, une étude de l'impact de la différence de coordination des ions Zn(II) et Cu(II) au sein des deux peptides sur l'agrégation et la morphologie des agrégats est ici menée. Ceci a pour objectif d'aider une meilleure compréhension de la cascade amyloïde. La deuxième partie de cette thèse se focalise sur la production d'ERO. Jusqu'à récemment, les études étaient focalisées sur les peptides Aß1-n (n=16/28/40/42). Celui ici, en présence des ions cuivre, de dioxygène et d'ascorbate va produire des ERO. Cependant, il est démontré qu'une forte quantité de formes tronquées en position N-terminale du Aß (en particulier Aß4-n et Aß11-n) se trouvent dans les cerveaux post mortem des malades d'Alzheimer. Ces deux peptides présentent un site de coordination pour le Cu(II) de type ATCUN, qui peut donc coordonner fortement les ions Cu(II). Il est donc intéressant d'étudier leur capacité à produire des ERO et/ou capacité à en arrêter la production. Enfin, l'impact du Zn(II) sur la production d'ERO par les complexes AßCu a été évalué, car la concentration en Zn dans les fentes synaptiques est environ 100 fois plus grande que celle en Cu. / Alzheimer's disease (AD) is a neurodegenerative disease and it represents the 60-80 % of the dementia cases. It touched around 47 million people worldwide. Two hallmarks of AD were identified in post mortem brain: the intracellular neurofibrillary tangles of hyperphosphorylated Tau protein and the amyloid (or senile) plaques. The amyloid plaques are formed in the extracellular space in the synaptic cleft. These aggregates would prevent the neuronal connections. The major component of the senile plaques is the aggregated Amyloid-ß (Aß) peptide. An hypothesis concerning this disease proposed a metal ions dyshomeostasis and an accumulation of Aß. This hypothesis is called amyloid cascade hypothesis. According to this hypothesis, the monomeric Aß peptide, present also in the healthy brains, aggregates into dimer, trimer... and more generally into oligomers; and then into fibers, which constitute the amyloid plaques. It is considered that zinc ions stabilize the fibers and copper ions the oligomeric forms. These forms present a high toxicity linked to the production of Reactive Oxygen Species (ROS), in the presence of dioxygen and a reducing agent such as ascorbate. These oxidants species are toxic for the surrounding molecules. To better understand how Zn(II) and Cu(II), modulate and/or induce the aggregation of the Aß peptide, their impact was studied and compared to the murine amyloid-ß (mAß) peptide. Indeed, rats and mice share this peptide and do not develop AD. mAß peptide differs from the human (hAß) peptide at 3 only positions on the 40-42 amino acids which constitute the hAß sequence. For this reason, a study of the impact of the different Zn(II) and Cu(II) coordination on the aggregation and on the morphology of aggregates of both peptides was performed. This aims at helping to better describe amyloid cascade hypothesis. The second part of this thesis focuses on ROS production. Until recently, the studies were focused on the peptides Aß1-n (n=16 / 28 / 40 / 42). These peptides in presence of copper ions, O2 and ascorbate produce ROS. However, a high amount of N-truncated Aß peptides, in particular Aß4-n and Aß11-n, was found post mortem in AD brains. These two peptides have an ATCUN coordination site, which strongly coordinates the Cu(II). It is interesting to study their ability to produce or stop ROS production. Finally, the impact of the Zn(II) in the ROS production of AßCu complexes is evaluated. Indeed, the concentration of Zn in the synaptic cleft is around 100 times more than Cu.
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Estudo do Desgaste por Erosão a Quente de Revestimentos WC-Cr-CoSILVA, L. R. R. 30 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-30 / Este trabalho estuda o comportamento da erosão causada pelo impacto de partículas sólidas em revestimentos WC-Cr-Co, depositados pelos processos de Plasma Transferred Arc Powder (PTAP) e manta sinterizada. Esses revestimentos cobriram componentes sujeitos a desgaste erosivo, pois contêm fases duras
distribuídas em uma matriz dúctil. Os ensaios ocorreram no erosímetro do Laboratório de Tribologia, Corrosão e Materiais (TRICORRMAT) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em três diferentes condições: na primeira, a partícula abrasiva utilizada foi alumina com um ângulo de incidência de 90°, em temperatura ambiente; na segunda e terceira, ensaiadas em temperatura elevada de 375ºC, houve utilização da hematita como abrasivo, sendo a variável o ângulo de impacto, consistindo em 90º e 30º, respectivamente. Nas três condições estudadas, a velocidade de impacto foi de 70 m/s, e o fluxo de partículas impactando a amostra dos ensaios seguiu a norma ASTM G 76. As microestruturas geradas pelos processos de deposição influenciaram diretamente a taxa de desgaste. Para a primeira condição, todos os materiais apresentaram microtrincamento no carboneto e microssulcamento e microcorte no ligante, o que foi devido à dureza do abrasivo alumina. Já para a segunda e terceira condições, nas quais os ensaios ocorreram com partículas abrasivas de hematita, houve redução do número de microtrincas presentes nos carbonetos e o desgaste da fase ligante ao redor do carboneto,
contribuindo nos dois principais mecanismos de perda de massa. Nos ângulos rasos, observou-se que o desgaste do ligante na direção de impacto do abrasivo havia arrancado os carbonetos. Nos ensaios com hematita a 375ºC, o processo de revestimento por manta sinterizada proporcionou resistência ao desgaste quatro vezes maior, aproximadamente, que os revestimentos depositados por soldagem
PTAP, independentemente do ângulo de impacto. Procedeu-se à caracterização das partículas abrasivas e das amostras por meio de microscopia eletrônica de varredura e micrografia qualitativa. Houve macro e microdureza das amostras relacionando-as com o comportamento em erosão.
Palavras-chave: revestimento WC-Cr-Co, soldagem PTAP, manta sinterizada,
erosão por partículas sólidas, abrasivo.
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Polpa de açaí modula a produção de espécies reativas de oxigênio por neutrófilos e a expressão gênica de enzimas antioxidantes em tecido hepático de ratosGuerra, Joyce Ferreira da Costa January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Açaí (Euterpe oleracea Mart.) recentemente foi identificado como uma fonte promissora de antioxidantes naturais. O estresse oxidativo e a redução dos mecanismos de defesa antioxidante são fatores importantes no desenvolvimento das complicações do diabetes. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o possível efeito protetor da polpa de açaí sobre a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) por neutrófilos e sobre o sistema de defesa antioxidante hepático em ratos controle e diabéticos. Ratas Fischer foram divididas em 4 grupos de 8 animais de acordo com o tratamento recebido, Controle (C), Açaí (A), diabético (D), e diabético + açaí (DA). O diabetes foi induzido por uma única injeção intraperitoneal de estreptozotocina (35mg/kg de peso corporal) no primeiro dia do experimento. Os grupos C e D receberam dieta padrão (AIN-93), os grupos A e DA receberam dieta padrão acrescida com 2% da polpa de açaí. Ao final de 4 semanas os animais foram anestesiados e eutanasiados. A suplementação da dieta com 2% da polpa de açaí por 30 dias aumentou os níveis de mRNA para γ-glutamilcisteína sintetase (γ-GCS) e glutationa peroxidase (GPx) no tecido hepático, aumentou o conteúdo de glutationa total e reduziu a produção de EROs por neutrófilos em ratos controle. Os ratos diabéticos apresentaram redução na expressão de mRNA que codificam para a Zn-superóxido dismutase (Zn-SOD), GPx and γ-GCS e aumento nos níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e proteínas carboniladas quando comparado aos ratos controle. A suplementação com a polpa de açaí não alterou a expressão de enzimas antioxidantes em ratos diabéticos, no entanto apresentou efeito protetor, através da redução da peroxidação lipídica e aumento de glutationa total no fígado desses animais. Esses resultados sugerem que a polpa de açaí pode modular a produção de ROS por neutrófilos a apresentar efeito favorável sobre o sistema de defesa antioxidante hepático. _________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Açai (Euterpe oleracea Mart.) has recently been identified as a promising source of natural antioxidants. Because increased oxidative stress and impaired antioxidant defense mechanisms are important factors in the development of diabetic complications, the present study was undertaken to evaluate the possible protective effects of açai on the production of reactive oxygen species (ROS) by neutrophils and on the liver antioxidant defense system in control and streptozotocin-induced diabetic rats. Female Fischer rats were divided into four groups, control (C), açai (A), diabetic (D), diabetic + açai (DA). Diabetes was induced by a single intraperitoneal injection of streptozotocin (35 mg/kg body weight). Animals in groups C and D were fed a standard diet (AIN-93); those in groups A and DA were given the standard diet with 2% (w/w) açai pulp added for 30 days. Supplementation of the diet with 2% açai for 30 days was found to increase levels of mRNA for gamma-glutamylcysteine synthetase (γ-GCS) and glutathione peroxidase (GPx) in liver tissue, to increase the glutathione (GSH) content of the liver and to decrease ROS production by neutrophils. Compared to control animals, diabetic rats exhibited lower levels of mRNA coding for Zn-superoxide dismutase (Zn-SOD), GPx and γ-GCS and higher levels of thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS) and carbonyl proteins in hepatic tissues. Although açai supplementation did not change the level of expression of mRNAs coding for antioxidant enzymes in diabetic rats, it showed a protective effect, decreasing lipid peroxidation and increasing GSH content in the liver. These findings suggest that açai can modulate ROS production by neutrophils and that it has a significant favorable effect on the liver antioxidant defense system.
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Comportamento em Desgaste Erosivo de Revestimentos Wc-cr-co Depositados Via Processos de Soldagem Pta-p e Por Manta SinterizadaBRAGANCA, B. C. 18 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-18 / Este trabalho estuda o comportamento em desgaste erosivo, causado pelo impacto de partículas sólidas, de revestimentos WC-Co-Cr depositados pelos processos de soldagem PTAP (Plasma Transferred Arc Powder) e manta sinterizada. O revestimento trata-se de um compósito cermet, em que a fase dura é coberta por carboneto de tungstênio (WC) e a fase ligante coberta por cromo (Cr) e cobalto (Co). Os ensaios foram realizados em erosímetro a jato de ar, com velocidade de impacto de 70 m/s e taxa de partículas de 2 mg/mm².s. Partículas de alumina e hematita foram utilizadas nos ensaios. Duas temperaturas de ensaio (23°C e 375 °C) e dois ângulos de impacto (30° e 90°) variavam as condições de ensaio. Os resultados indicaram que as microestruturas geradas nos processos de deposição influenciam fortemente na taxa de erosão. A fração volumétrica e o livre caminho médio de carbonetos, além da microdureza destes, são os principais parâmetros microestruturais que afetam a taxa de erosão. Também, devido ao processo de deposição, a influência de cada um dos parâmetros estudados (temperatura do ensaio, dureza da partícula e ângulo de impacto) pode ter maior ou menor influência no desgaste erosivo.
Palavras chave: WC-Co-Cr; Erosão por partículas sólidas; Soldagem PTA-P; manta sinterizada.
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EVOLUÇÃO COMPARATIVA DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA EM BACIA HIDROGRÁFICAMOREIRA, G. L. 17 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-17 / As florestas tropicais apresentaram, ao longo dos anos, perda progressiva da sua cobertura original, sendo a conversão das terras para as práticas agrícolas e pecuárias, a exploração da madeira, a urbanização e a criação de infraestruturas como pontes, estradas e barragens, as causas recorrentes desse desmatamento. Neste contexto, a realização deste estudo objetivou avaliar a evolução temporal, espacial e temática do uso e ocupação da terra, das Áreas de Preservação Permanente (APP) e da perda de solo por erosão hídrica na área de contribuição de uma bacia hidrográfica, localizada na região sudoeste do estado do Espirito Santo, Brasil. Para a execução desta pesquisa, foram utilizadas ortofotomosaicos (resoluções espaciais de 1 e 0,25 m), MDE SRTM (resolução espacial de 30 m), dados meteorológicos de estações distribuídas sobre a área de estudo e limítrofes e mapa de solos da região. De posse do banco de dados, foram realizados os seguintes procedimentos: a) fotointerpretação para a obtenção das classes de uso e ocupação da terra, b) delimitação das APP de cursos dágua, nascentes, declividade e topo de morro e, c) estimativa do volume de solo perdido por erosão hídrica, levando em consideração os cenários de uso e ocupação da terra real e um cenário de uso e ocupação da terra ideal (simulado). A partir dos resultados obtidos, foi possível inferir que ao longo do período analisado as classes de pastagem e cultivo agrícola (destaque para a cafeicultura) foram as mais expressivas. As APP de topo de morro e cursos dágua tiveram maiores participações em termo de área. Entretanto, notou-se uma diminuição no percentual de APP de topo de morro, no cenário 2, delimitada de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo novo código florestal brasileiro. Observou-se que mais de 50% das áreas destinadas à APP, estão sendo utilizadas para outras finalidades. As estimativas de perda de solo revelaram uma mudança significativa na quantidade de perda de solo entre os cenários avaliados. Esse resultado corrobora a importância da cobertura florestal como fator atenuante da degradação do solo.
Palavras-chave: geotecnologia, perda de solo, código florestal.
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Composição fenólica e atividade biológica in vitro e in vivo de frutas nativas brasileiras / Phenolic composition and biological activity in vitro and in vivo of Brazilian native fruitsSoares, Jackeline Cintra 03 April 2018 (has links)
O Brasil possui condições climáticas adequadas para o desenvolvimento de um grande número de frutas nativas e essa biodiversidade tem se tornado um caminho promissor para a descoberta de novos compostos bioativos capazes de ser utilizados na formulação de alimentos funcionais e medicamentos. Os compostos fenólicos apresentam ações específicas, podendo atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios, assim prevenindo doenças crônicas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante, antiinflamatório e a composição fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco conhecidas: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassú (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruta-do-sabiá (Acnistus arborescens) e cajá (Spondias mombin L.). Os extratos etanólicos (80% v/v) das polpas foram analisados inicialmente quanto à capacidade de sequestro dos radicais ABTS∙+ e ROO∙. A atividade anti-inflamatória foi avaliada in vivo por meio do modelo de migração de neutrófilos induzida por carragenina, enquanto que a composição fenólica foi realizada por técnicas cromatográficas (CLAE-DAD e CG-EM). As 5 frutas com as maiores atividades biológicas foram ainda analisadas quanto à capacidade de sequestro de O2 ∙-, HOCl e NO∙, atividade anti-inflamatória por meio do ensaio de ativação do fator nuclear-κB (NF-κB) e composição fenólica por espectrometria de massas de alta resolução (LC-ESI-QTOF-MS). Em relação ao sequestro do radical ABTS∙+ o cambuití-cipó apresentou a maior atividade (749,88 μmol TE.g-1) e para o ROO∙ o murici vermelho apresentou a maior atividade antioxidante (559,09 μmol TE.g-1). Os animais tratados com araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá e morango silvestre apresentaram reduções no influxo de neutrófilos comparados ao grupo carragenina (p < 0,05). Por meio das técnicas de CLAE-DAD e CG-EM foi possível identificar compostos fenólicos pertencentes a classe dos flavonoides (catequina, epicatequina, rutina, quercetina glicosilada, kaempeferol glicosilado, quercetina, procianidina B1 e procianidina B2), sub-classe do ácido hidroxibenzóico (ácido gálico) e sub-classe dos ácidos hidrocinâmicos (ácido cumárico, ácido ferúlico e caféico). O araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, morango silvestre e cajá foram as cinco frutas que apresentaram as maiores atividades antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, cujo perfil fenólico por LC-ESI-QTOF-MS indicou a presença de 18 compostos no araçá-boi, 32 no cambuitícipó, 26 no murici vermelho e 20 e 11 compostos no morango silvestre e cajá, respectivamente. Vários dos compostos fenólicos identificados foram encontrados pela primeira vez nessas espécies. O cambuiti-cipó e murici vermelho se destacaram em relação ao sequestro de HOCl (EC50 4,99 e 4,41 μg mL-1, respectivamente) e o cambuití-cipó foi o mais ativo para desativar o radical O2 ∙- (EC50 68,33 μg mL-1) e NO∙ (EC50 0,78 μg mL-1). Já os extratos de murici-vermelho, cambuití-cipó e morango silvestre inibiram significativamente a ativação do NF-κB. Portanto, as frutas nativas brasileiras são fontes de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, bem como de uma grande diversidade de compostos fenólicos, os quais podem propiciar importantes benefícios para a saúde humana. / Brazil has favorable climatic conditions for the development of a large number of native fruits and this biodiversity has become a promising path towards the discovery of new bioactive compounds capable of being used in the formulation of functional foods and medicines. Phenolic compounds show specific action mechanisms, being able to act as antioxidants and anti-inflammatories, thus preventing chronic diseases. However, few Brazilian native fruits are well known and consumed by the population, undermining the investigation of chemical composition as well as the identification/quantification of bioactive compounds. In light of this, the objective of this work was to evaluate the antioxidant and anti-inflammatory potentials as well as the phenolic composition of ten underexploited Brazilian native fruits, namely: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassu (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruto-do-sabiá (Acnistus arborescens) and cajá (Spondias mombin L.). Pulps ethanolic extracts (80%, v/v) were initially analyzed regarding scavenging capacity of the ABTS∙+ and ROO∙ radicals. Antiinflammatory activity was evaluated in vivo using the carrageenan-induced neutrophil migration model, while phenolic composition was determined by chromatographic techniques (HPLC-PAD and GC-MS). The five fruits with the highest biological activities were analyzed for O2∙-, HOCl and NO∙ radicals scavenging capacities, for in vitro anti-inflammatory activity by nuclear factor-κB (NF-κB) activation, and for phenolic composition by High Resolution Mass Spectrometry (LC-ESI-QTOF-MS). In relation to ABTS∙+ radical scavenging cambuiticipó showed the highest activity (749.88 μmol TE.g-1), while for ROO∙ scavenging, murici vermelho had the highest antioxidant activity (559.09 μmol TE.g-1). The animals treated with araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá and morango silvestre reported decreases in neutrophils influx compared to carrageenan group (p <0.05). It was possible to identify by HPLC-DAD and GC-MS techniques phenolic compounds belonging to the class of flavonoids (catechin, epicatechin, rutin, glycosylated quercetin, glycosylated kaempeferol, quercetin, procyanidin B1 and procyanidin B2), subclass of hydroxybenzoic acid (gallic acid) and subclass of hydrocinnamic acids (coumaric, ferulic and caffeic acids). Araçá-boi, cambuitícipó, murici vermelho, morango silvestre and cajá were the five fruits with the highest antioxidant and / or anti-inflammatory activities. The phenolic profile analysis by LC-ESIQTOF- MS pointed the presence of 18 compounds in araçá-boi, 32 in cambuití-cipó, 26 in murici vermelho, 20 in morango silvestre and 11 in cajá. Several of the identified phenolic compounds were found for the first time in these fruit species. Cambuiti-cipó and murici vermelho stood out in relation to HOCl scavenging (EC50 4.99 and 4.41 μg.mL-1, respectively) and cambuití-cipó was the most active to deactivate both O2 ∙- radical (EC50 68.33 μg.mL-1) as NO∙ (EC 500.78 μg.mL-1). Murici vermelho, cambuití-cipó and morango silvestre extracts significantly inhibited the activation of NF- κB.Therefore, Brazilian native fruits are sources of antioxidant and anti-inflammatory substances, as well as a great diversity of phenolic compounds, which can provide important benefits for human health.
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Composição fenólica e atividade biológica in vitro e in vivo de frutas nativas brasileiras / Phenolic composition and biological activity in vitro and in vivo of Brazilian native fruitsJackeline Cintra Soares 03 April 2018 (has links)
O Brasil possui condições climáticas adequadas para o desenvolvimento de um grande número de frutas nativas e essa biodiversidade tem se tornado um caminho promissor para a descoberta de novos compostos bioativos capazes de ser utilizados na formulação de alimentos funcionais e medicamentos. Os compostos fenólicos apresentam ações específicas, podendo atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios, assim prevenindo doenças crônicas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante, antiinflamatório e a composição fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco conhecidas: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassú (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruta-do-sabiá (Acnistus arborescens) e cajá (Spondias mombin L.). Os extratos etanólicos (80% v/v) das polpas foram analisados inicialmente quanto à capacidade de sequestro dos radicais ABTS∙+ e ROO∙. A atividade anti-inflamatória foi avaliada in vivo por meio do modelo de migração de neutrófilos induzida por carragenina, enquanto que a composição fenólica foi realizada por técnicas cromatográficas (CLAE-DAD e CG-EM). As 5 frutas com as maiores atividades biológicas foram ainda analisadas quanto à capacidade de sequestro de O2 ∙-, HOCl e NO∙, atividade anti-inflamatória por meio do ensaio de ativação do fator nuclear-κB (NF-κB) e composição fenólica por espectrometria de massas de alta resolução (LC-ESI-QTOF-MS). Em relação ao sequestro do radical ABTS∙+ o cambuití-cipó apresentou a maior atividade (749,88 μmol TE.g-1) e para o ROO∙ o murici vermelho apresentou a maior atividade antioxidante (559,09 μmol TE.g-1). Os animais tratados com araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá e morango silvestre apresentaram reduções no influxo de neutrófilos comparados ao grupo carragenina (p < 0,05). Por meio das técnicas de CLAE-DAD e CG-EM foi possível identificar compostos fenólicos pertencentes a classe dos flavonoides (catequina, epicatequina, rutina, quercetina glicosilada, kaempeferol glicosilado, quercetina, procianidina B1 e procianidina B2), sub-classe do ácido hidroxibenzóico (ácido gálico) e sub-classe dos ácidos hidrocinâmicos (ácido cumárico, ácido ferúlico e caféico). O araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, morango silvestre e cajá foram as cinco frutas que apresentaram as maiores atividades antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, cujo perfil fenólico por LC-ESI-QTOF-MS indicou a presença de 18 compostos no araçá-boi, 32 no cambuitícipó, 26 no murici vermelho e 20 e 11 compostos no morango silvestre e cajá, respectivamente. Vários dos compostos fenólicos identificados foram encontrados pela primeira vez nessas espécies. O cambuiti-cipó e murici vermelho se destacaram em relação ao sequestro de HOCl (EC50 4,99 e 4,41 μg mL-1, respectivamente) e o cambuití-cipó foi o mais ativo para desativar o radical O2 ∙- (EC50 68,33 μg mL-1) e NO∙ (EC50 0,78 μg mL-1). Já os extratos de murici-vermelho, cambuití-cipó e morango silvestre inibiram significativamente a ativação do NF-κB. Portanto, as frutas nativas brasileiras são fontes de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, bem como de uma grande diversidade de compostos fenólicos, os quais podem propiciar importantes benefícios para a saúde humana. / Brazil has favorable climatic conditions for the development of a large number of native fruits and this biodiversity has become a promising path towards the discovery of new bioactive compounds capable of being used in the formulation of functional foods and medicines. Phenolic compounds show specific action mechanisms, being able to act as antioxidants and anti-inflammatories, thus preventing chronic diseases. However, few Brazilian native fruits are well known and consumed by the population, undermining the investigation of chemical composition as well as the identification/quantification of bioactive compounds. In light of this, the objective of this work was to evaluate the antioxidant and anti-inflammatory potentials as well as the phenolic composition of ten underexploited Brazilian native fruits, namely: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassu (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruto-do-sabiá (Acnistus arborescens) and cajá (Spondias mombin L.). Pulps ethanolic extracts (80%, v/v) were initially analyzed regarding scavenging capacity of the ABTS∙+ and ROO∙ radicals. Antiinflammatory activity was evaluated in vivo using the carrageenan-induced neutrophil migration model, while phenolic composition was determined by chromatographic techniques (HPLC-PAD and GC-MS). The five fruits with the highest biological activities were analyzed for O2∙-, HOCl and NO∙ radicals scavenging capacities, for in vitro anti-inflammatory activity by nuclear factor-κB (NF-κB) activation, and for phenolic composition by High Resolution Mass Spectrometry (LC-ESI-QTOF-MS). In relation to ABTS∙+ radical scavenging cambuiticipó showed the highest activity (749.88 μmol TE.g-1), while for ROO∙ scavenging, murici vermelho had the highest antioxidant activity (559.09 μmol TE.g-1). The animals treated with araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá and morango silvestre reported decreases in neutrophils influx compared to carrageenan group (p <0.05). It was possible to identify by HPLC-DAD and GC-MS techniques phenolic compounds belonging to the class of flavonoids (catechin, epicatechin, rutin, glycosylated quercetin, glycosylated kaempeferol, quercetin, procyanidin B1 and procyanidin B2), subclass of hydroxybenzoic acid (gallic acid) and subclass of hydrocinnamic acids (coumaric, ferulic and caffeic acids). Araçá-boi, cambuitícipó, murici vermelho, morango silvestre and cajá were the five fruits with the highest antioxidant and / or anti-inflammatory activities. The phenolic profile analysis by LC-ESIQTOF- MS pointed the presence of 18 compounds in araçá-boi, 32 in cambuití-cipó, 26 in murici vermelho, 20 in morango silvestre and 11 in cajá. Several of the identified phenolic compounds were found for the first time in these fruit species. Cambuiti-cipó and murici vermelho stood out in relation to HOCl scavenging (EC50 4.99 and 4.41 μg.mL-1, respectively) and cambuití-cipó was the most active to deactivate both O2 ∙- radical (EC50 68.33 μg.mL-1) as NO∙ (EC 500.78 μg.mL-1). Murici vermelho, cambuití-cipó and morango silvestre extracts significantly inhibited the activation of NF- κB.Therefore, Brazilian native fruits are sources of antioxidant and anti-inflammatory substances, as well as a great diversity of phenolic compounds, which can provide important benefits for human health.
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Récepteurs cutanés à la mélanocortine de type 1 (MC1R) et réponses oxydatives aux UVA dans des kératinocytes humains HaCaT / Cutaneous melanocortin 1 receptors (MC1R) and oxidative responses to UVA in human HaCaT keratinocytesHenri, Pauline 16 December 2010 (has links)
Les ultraviolets A (UVA) sont carcinogènes et produisent des espèces réactives de l'oxygène (ERO). Le récepteur à la mélanocortine de type 1 (MC1R) est un récepteur couplé aux protéines G (RCPG) qui est impliqué dans la mélanogénèse et dans l'inflammation cutanée. Certains variants du gène sont associés à un risque accru de mélanomes et de carcinomes cutanés. Le MC1R est exprimé surtout dans les mélanocytes mais son expression peut être induite par les UV in vitro dans les kératinocytes et in vivo dans la peau. Le récepteur MC1R est activé par l'α-MSH. L'objectif de ce travail de thèse a été d'étudier les effets du récepteur MC1R sur le stress oxydatif induit par les UVA dans des lignées kératinocytaires humaines HaCaT exprimant le récepteur MC1R ou son variant non fonctionnel Arg151Cys. Nous avons montré que la production d'ERO intracellulaire induite par les UVA est fortement inhibée dans les cellules HaCaT-MC1R et que cette inhibition est renforcée en présence d'α-MSH. L'inhibition du stress oxydatif induit par les UVA dans les cellules transfectées par le MC1R est en partie dépendante de la phosphorylation de la sous-unité activatrice, NoxA1 de la NADPH oxydase. Le traitement des cellules HaCaT-MC1R par un inhibiteur du récepteur au facteur de croissance épidermique (EGFR) restaure l'habilité de ces cellules à induire un stress oxydatif après irradiation UVA. Ces résultats montrent que l'activité constitutive du récepteur MC1R dans des kératinocytes pourrait inhiber le stress oxydatif induit par les UVA via des mécanismes dépendants de l'AMPc et de l'EGFR. / Ultraviolet A (UVA) radiations are responsible for deleterious effects, mainly due to reactive oxygen species (ROS) production. Alpha-melanocyte stimulating hormone (α-MSH) binds to Melanocortin-1 Receptor (MC1R) in melanocytes to stimulate pigmentation and modulate cutaneous inflammatory responses. MC1R may be induced in keratinocytes after UV exposure. To investigate the effect of MC1R signaling on UVA-induced ROS (UVA-ROS) production, we generated HaCaT cells that stably express human MC1R (HaCaT-MC1R) or the Arg151Cys (R151C) non- functional variant (HaCaT-R151C). We then assessed ROS production immediately after UVA exposure and found that: (1) UVA-ROS production was strongly reduced in HaCaT-MC1R but not in HaCaT-R151C cells compared to parental HaCaT cells; (2) this inhibitory effect was further amplified by α-MSH treatment of HaCaT-MC1R cells before UVA exposure; (3) after UVA irradiation, NoxA1 phosphorylation was increased i n HaCaT-MC1R compared to HaCaT and HaCaT-R151C cells. Inhibition of PKA in HaCaT-MC1R cells resulted in a marked increase of UVA-ROS production; (4) the ability of HaCaT-MC1R cells to produce UVA-ROS was restored by inhibiting epidermal growth factor receptor (EGFR) or extracellular signal-regulated kinases (ERK) activity before UVA exposure. Our findings suggest that constitutive activity of MC1R in keratinocytes may reduce UVA-induced oxidative stress via EGFR and cAMP-dependent mechanisms.
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Avaliação morfogênica da micropropagação de pinhão manso (Jatropha curcas L.) sob indução de estresse oxidativo / Morphogenic evaluation of physic nut (Jatropha curcas L.) micropropagation under oxidative stress inductionCoelho, Fabiane Aparecida Artioli 09 December 2013 (has links)
As condições divergentes do ambiente in vitro, como elevadas concentrações de sacarose, de reguladores de crescimento, de substâncias tóxicas, quando comparadas com o ambiente ex vitro, refletem-se em um desequilíbrio da relação entre compostos antioxidantes versus compostos oxidantes, resultando em elevada formação de espécies reativas de oxigênio, culminando no estabelecimento de um estresse oxidativo in vitro. No entanto, mesmo sendo capazes de conduzirem a morte celular, as espécies reativas de oxigênio atuam como importantes sinalizadoras do crescimento e desenvolvimento vegetal, por alterarem o padrão de expressão gênica, o metabolismo e a competência celular, sendo nesse aspecto considerado benéfico um nível moderado de estresse oxidativo para desencadear uma determinada rota morfogênica. Diante disso, o presente trabalho objetivou induzir o estresse oxidativo, suplementando o meio de cultura com reguladores de crescimento do grupo das citocininas e auxinas, com a finalidade de compreender a atuação deste evento nas respostas morfogênicas in vitro do pinhão manso (Jatropha curcas L.). Para tanto, utilizou-se sementes de pinhão manso de três procedências (CNPAE 101: Rio Verde, GO; CNPAE 115: Xambrê, PR e CNPAE 224: São Francisco do Glória, MG), as quais foram germinadas in vitro para a obtenção das plântulas e utilização do terço mediano do hipocótilo como explante nos experimentos de indução de estresse oxidativo in vitro. A análise morfofisiológica permitiu selecionar os tratamentos que induziram respostas organogênicas, que juntamente com o grupo controle, tiveram a quantificação da peroxidação lipídica, as atividades das enzimas antioxidantes catalase, superóxido dismutase e ascorbato peroxidase, determinadas, assim como o estabelecimento do perfil proteico de cada tratamento e a realização de análises histológicas e histoquímicas. Os resultados evidenciaram que as respostas morfogênicas foram dependentes do tipo e combinação de regulador de crescimento presente no meio de cultura; e ficou evidente pela quantificação da peroxidação lipídica e das atividades das enzimas antioxidantes, que a ausência de regulador de crescimento no meio de cultura foi o principal indutor do estresse oxidativo, permitindo constatar que quanto mais suave o estresse oxidativo, mais promissoras eram as respostas organogênicas constatadas nos explantes hipocotiledonares. Desta forma, o maior nível de estresse oxidativo constatado no grupo controle, relacionou-se negativamente com a resposta morfogênica obtida neste grupo, quando comparado aos demais tratamentos que apresentaram um nível de estresse oxidativo mais ameno e, consequentemente, uma resposta morfogênica mais promissora. O perfil proteico evidenciou o padrão existente de algumas bandas, independentemente da procedência considerada, confirmando a proximidade genética dos diferentes acessos de pinhão manso no Brasil. As análises histológicas demonstraram a ocorrência de organogênese indireta, com o desenvolvimento de calos organogênicos, ao passo que nas análises histoquímicas somente a presença de lipídios não foi detectada, enquanto proteínas totais, compostos fenólicos e amido foram constatados em pelo menos um dos três materiais analisados, para as três procedências de pinhão manso. Os resultados obtidos possibilitaram estabelecer uma relação entre o estresse oxidativo in vitro, a resposta morfogênica e o efeito dos reguladores de crescimento presentes no meio de cultura, além do potencial sucesso de produção de pinhão manso pela cultura de tecidos. / The environmental divergent conditions in vitro culture , such as high concentrations of saccharose , growth regulators, toxic substances, and others, when compared with the ex vitro conditions, reflected in an imbalance of antioxidants versus oxidant compounds relationship, resulting in an elevated formation of reactive oxygen species, which culminates in the establishment of an oxidative in vitro stress. However, even being able to conduce cell death, reactive oxygen species act as an important signaling of plant growth and development by altering the pattern of gene expression, cellular metabolism and cellular competence, being considerate beneficial in this context in which a moderate level of oxidative stress is required to trigger a morphogenetic route. Therefore, this study aimed to induce oxidative stress, supplementing the culture medium with growth regulators group of cytokines and auxin, with the purpose of understand the role of these event in vitro morphogenetic responses of physic nut (Jatropha curcas L.). Hence, were used physic nut´s seeds of three provenances (CNPAE 101: Rio Verde, GO; CNPAE 115: Xambrê, PR and CNPAE 224: São Francisco do Glória, MG ), which were in vitro germinated to obtain the seedlings and the middle third of hypocotyls that was used as explant in experiments to induction in vitro oxidative stress. The morphophysiological analysis allowed to select the treatments that induced the organogenic responses, which along with the control group, had the quantification of lipid peroxidation, activities of antioxidant enzymes catalase, superoxide dismutase and ascorbate peroxidase, determined as well as the establishment of the protein profile of each treatment and the realization of histological and histochemical analyses. The results showed that the morphogenic responses were dependent on the type and combination of growth regulators present in the culture medium; and with the lipid peroxidation quantification as well as antioxidant enzyme activities, it became evident that the oxidative stress was mainly caused by the absence of growth regulators in the culture medium, allowing noted that the softer oxidative stress, were the most promising responses organogenic found in hypocotyls. Thus, the higher level of oxidative stress observed in the control group correlated negatively with the morphogenic response obtained in this group when compared to the other treatments that showed a level of milder oxidative stress and, consequently, a more promising morphogenic response. The protein profile showed some band pattern, regardless of the provenances considered, confirming the low genetic distance between different accessions of Jatropha in Brazil. Histological analysis demonstrated the occurrence of indirect organogenesis, with the development of organogenic calli, whereas in histochemical analyzes only the presence of lipids was not detected while total proteins, phenolic compounds and starch were found in at least one of the three materials analyzed for the three provenances of physic nut. Taking together all the obtained data, it was possible to establish a relationship between oxidative stress, the morphogenic response in vitro and the effect of growth regulators in the culture medium as well as prove the potential success of the production of jatropha tissue culture.
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Efeito da cisplatina na função, estresse oxidativo e estado redox mitocondrial renal em ratos: efeito protetor da dimetiltiouréia / ?Effect of cisplatin on the function, oxidative stress and renal mitochondrial redox stateSantos, Neife Aparecida Guinaim dos 11 December 2006 (has links)
Embora a cisplatina (cis-diaminocloroplatina II) seja um efetivo agente anticâncer, seu uso clínico é altamente limitado, predominantemente devido ao seu potencial nefrotóxico. Muitos estudos têm demonstrado que a cisplatina causa disfunção mitocondrial em células epiteliais renais e danos ao DNA nuclear devido à ação de espécies reativas de oxigênio tais como superóxido e radicais hidroxila. O aumento na produção destas espécies de oxigênio causa liberação de citocromo c no citosol, iniciando uma cascata de eventos que leva à morte celular por apoptose. A proteção seletiva da mitocôndria contra espécies reativas de oxigênio geradas pela cisplatina nos tecidos intactos tais como os rins, é fundamental na quimioterapia de pacientes com câncer. O presente estudo investigou os efeitos da cisplatina na bioenergética, no estado redox e no estresse oxidativo mitocondrial renal, bem como o potencial protetor da dimetiltiouréia (DMTU), um antioxidante seqüestrador de radicais hidroxila, com relação à toxicidade renal induzida pela cisplatina. Método: Ratos Wistar machos adultos pesando de 200 a 220 g foram divididos em quatro grupos de 8 animais cada. Ao primeiro grupo foi administrada cisplatina (10 mg/ kg) por via intra peritonial (i.p.). O segundo grupo recebeu somente injeções de DMTU (500 mg/kg, i.p., seguida de 2 injeções diárias de 125 mg/Kg, i.p). O terceiro grupo de animais foi tratado com DMTU (500 mg/kg, i.p.), imediatamente antes da injeção de cisplatina (10 mg/kg, i.p.), seguida de 2 injeções diárias de DMTU (125 mg/Kg, i.p.). O grupo controle recebeu somente solução salina (1ml/200g, i.p.). Os animais foram sacrificados 72 horas após a injeção de cisplatina (ou salina). Resultados: O tratamento com a cisplatina resultou em uma marcante diminuição da função renal demonstrada pela elevação dos níveis plasmáticos de uréia e de creatinina, concomitante a uma significativa alteração nos parâmetros relacionados à função Resumo ix mitocondrial (síntese de ATP, estado 3 da respiração, RCR, ADP/O, potencial de membrana e transporte de cálcio); ao estresse oxidativo mitocondrial (oxidação da cardiolipina, atividade da aconitase, lipoperoxidação, níveis de proteína carbonila e proteína sulfidrila); ao estado redox mitocondrial (oxidação do NAD(P)H, relação glutationa reduzida e glutationa oxidada) e à apoptose (atividade da caspase 3). O pré-tratamento dos animais com DMTU preveniu a falência renal aguda e as alterações dos parâmetros mitocondriais , sendo capaz de inibir a morte celular por apoptose. Conclusão: Os resultados demonstram o papel central da mitocôndria na falência renal aguda induzida pela cisplatina, bem como o efeito protetor do DMTU e sugerem que o desenvolvimento de potentes seqüestradores de radicais hidroxila, passíveis de uso clínico, poderia contribuir de forma marcante na prevenção dos danos renais resultantes da quimioterapia com este fármaco. / Although cis-diamminedichloroplatinum (II) (cisplatin) is an effective anticancer agent, its clinical use is highly limited predominantly due to its adverse effects on renal functions. Many studies have shown that cisplatin causes mitochondrial dysfunction and direct injury to nuclear DNA by generating reactive oxygen species such as superoxide and hydroxyl radicals. Overproduction of reactive oxygen species causes the release of cytochrome c into cytosol, thereby triggering the sequence of events leading to cell death via apoptosis. The selective protection of mitochondria against reactive oxygen species generated by cisplatin in intact tissues, such as kidney, is of critical importance in the chemotherapy of patients with cancer. The present study examined the effects of cisplatin on renal mitochondrial bioenergetics, redox state and oxidative stress as well as the protective potential of dimethylthiourea (DMTU), a hydroxyl radical scavenger, against the cisplatin-induced nephrotoxicity. Methods: Adult male Wistar rats weighing 200 to 220g were divided into 4 groups with 8 animals each.. The first group was given a single intraperitoneal (i.p.) injection of cisplatin (10 mg/kg). The second group was given only DMTU (500 mg/kg body weight, i.p, followed by intraperitoneal injections of 125 mg/Kg twice a day until sacrifice). A third group of animals was given DMTU (500 mg/kg body weight, i.p.), just before cisplatin injection (10 mg/kg body weight, i.p.), followed by intraperitoneal injections of DMTU (125 mg/Kg body weight) twice a day until sacrifice. The control group was treated only with saline solution (1ml/200g body weight, i.p.). Animals were sacrificed 72 hours after the treatment. Results: Cisplatin treated animals presented a marked impairment of the renal function evidenced by the elevation of plasmatic creatinine and urea levels simultaneously to a significant alteration of the parameters related to: (a) the mitochondrial function assessed by ATP synthesis, Summary xi state 3 respiration, RCR, ADP/O ratio, membrane potential, calcium uptake; (b) the mitochondrial oxidative stress assessed by cardiolipin oxidation, aconitase activity, lipid peroxidation, protein carbonyls and protein sulphydryl; (c) the mitochondrial redox state assessed by NADPH/NADP+ ratio, GSH/GSSG ratio and (d) apoptosis assessed by caspase-3 activity. DMTU substantially inhibited cisplatin-induced mitochondrial injury and cellular death by apoptosis, thereby suppressing the occurrence of acute renal failure. Conclusions: Results show the central role of the mitochondria in the cisplatin-induced renal acute failure, the protective potential of DMTU and suggest that the development of potent hydroxyl radical scavengers suitable for use in man could minimize the adverse effects of cisplatin in the kidney of patients under chemotherapy.
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