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FoucaultGonçalves, Daniel Luis Cidade January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2013-06-26T00:35:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
310510.pdf: 1200245 bytes, checksum: b81d6acaadb4ccd2f615c5e8b35ee40b (MD5) / Este trabalho busca investigar a possibilidade de que, partindo da concepção de poder em Foucault - definida como relações estratégicas que implicam necessariamente em resistência e liberdade - podemos compreender a ética como o ato de interagir com tais relações e, a partir daí, com a possibilidade de constituir a si mesmo através de práticas de liberdade. Existem algumas noções fundamentais em Foucault a serem analisadas. O poder não é algo que se detém, mas algo que se exerce; a ética é definida como a "prática refletida da liberdade"; e o sujeito é sempre historicamente constituído. Neste contexto, vemos Foucault em um primeiro momento, como um autor preocupado principalmente com as sujeições a que o poder submete os indivíduos, para em seguida, vislumbrarmos um autor preocupado com a interação destes indivíduos na medida em que tentam constituir a si mesmos, questionando o poder em seus efeitos de verdade e a verdade em seus efeitos de poder. Surgem então, algumas temáticas trabalhadas pelo autor que podem ser entendidas como práticas de liberdade, resistência ao poder e constituição do sujeito; tais como o cuidado de si, o papel do intelectual, a atitude crítica, a ética da amizade e a parrhesia. / Le but de ce travail est chercher la possibilité que, à partir de la conception de pouvoir chez Foucault - définie comme des relations stratégiques qui impliquent nécessairement en résistance et liberté - nous pouvons comprendre l'éthique comme l'acte d'interagir avec ces relations et, par la suite, avec la possibilité de se constituer soi même à travers de pratiques de liberté. Il y a quelques notions fondamentales en Foucault, pour être analysées. Le pouvoir n'est pas quelque chose qui subsiste, mais quelque chose qui est exercée; l'éthique est définie comme la "pratique réfléchie de la liberté", et le sujet est toujours historiquement constitué. Dans ce contexte, nous voyons Foucault, dans un premier moment, comme un auteur essentiellement préoccupé avec les sujétions que le pouvoir soumet les individus, pour en ensuite, apercevoir un auteur préoccupé avec l'interaction de ces individus, qui essaient se constituer eux mêmes, en questionnant le pouvoir dans ses effets de vérité et la vérité dans ses effets de pouvoir. Apparaît, alors, certaines questions élaborées par l'auteur qui peuvent être comprises comme des pratiques de liberté, de résistance au pouvoir et à la constitution du sujet; tel comme le soin de soi, le rôle de l'intellectuel, l'esprit critique, l'éthique de l'amitié et la parrhesia.
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Das belas-letras ao arquivo documental: os escritos biográficos da Academia Real das Ciências de Lisboa (1788-1835)Oliveira Júnior, José Alves de 05 October 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-10-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Thais paper examines the rhetoric and the introduction of documentary criticism in the biographical writing of the Royal Academy of Sciences of Lisbon. This group, created in the reign of Queen Maria I in 1779, instituted in its program the writing of Vidas, Elogios Históricos e Memórias Históricas that served to narrate the life of historical personages of the kingdom and the deceased partners of the institution. In this context, biographical writings were valued for their ability to extol the history of "great men" and their moralizing efficacy. In this research, we conceive the biographies of the Academy as traditional forms of representation of the past, incorporated into the Illustrated regime of writing history in the passage from the eighteenth to the nineteenth century. Having the historiographic text as object, we problematize the writing of history in its conceptual and methodological aspects, emphasizing the textual construction and the forms of validation of the historiographic discourse. Considering this, we elucidate the incorporation of the biographical writings of the Academy to the regime of scholarly historicity, showing how rhetoric and erudition focused on the construction of certain notions of historical evidence. We verified the relation between the biographical writings and the project of Philosophical History elaborated by the members of the association, indicating the coexistence of different notions of history in the biographical writing. In the Academy, history would be conditioned by different traditions and movements, being able to be understood at the same time as gender, science and experience of the time. / O presente trabalho examina a retórica e a introdução da crítica documental na escrita biográfica da Academia Real das Ciências de Lisboa. Essa agremiação, criada no reinado da rainha D. Maria I em 1779, instituiu em seu programa a escrita de Vidas, Elogios Históricos e Memórias Históricas que serviam para narrar a vida de personagens históricos do reino e dos sócios falecidos da instituição. Nesse contexto, os escritos biográficos eram valorizados por sua capacidade de enaltecer a história dos “grandes homens” e pela sua eficácia moralizante. Nessa pesquisa, concebemos as biografias da Academia como formas tradicionais de representação do passado, incorporadas ao regime Ilustrado de escrita da história na passagem do século XVIII para o XIX. Tendo o texto historiográfico como objeto, problematizamos a escrita da história em seus aspectos conceituais e metodológicos, dando ênfase à construção textual e às formas de validação do discurso historiográfico. A partir disso, elucidamos a incorporação dos escritos biográficos da Academia ao regime de historicidade erudito, evidenciando de que modo a retórica e a erudição incidiam na construção de determinadas noções de evidência histórica. Verificamos ao final, a relação entre os escritos biográficos e o projeto de História Filosófica elaborado pelos membros da associação, indicando a coexistência de distintas noções de história na escrita biográfica. Na Academia, a história estaria condicionada por distintas tradições e movimentos, podendo ser entendida ao mesmo tempo como gênero, ciência e experiência do tempo.
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Cobiçando o Amazonas: erudição histórica e diplomacia na questão de limites entre Brasil e França no Segundo Reinado (1858-1863) / Coveting the Amazon: historical scholarship and diplomacy on the question of boundaries between Brazil and France in the Second Empire (1858-1863)Santos, Pedro Afonso Cristovão dos 24 October 2014 (has links)
Este trabalho estuda a disputa entre Brasil e França sobre a exata delimitação da fronteira entre o Império brasileiro e a Guiana Francesa no Segundo Reinado. Esta querela, só resolvida na República, transformou-se a partir da década de 1840 numa questão de erudição histórico-geográfica, a partir da concordância entre as partes de que a definição da fronteira dependia da correta interpretação do tratado diplomático que a havia estipulado, o Tratado de Utrecht de 1713. O fim de uma rodada de negociações entre os governos, em 1856, transferiu a questão para a esfera pública, tornando-a objeto de publicações em periódicos, obras de história, e debates em sociedades letradas. No Brasil, no final da década de 1850, início da de 1860, duas respostas à questão foram tentadas, as de Joaquim Caetano da Silva (1810-1873) e Alexandre José de Melo Morais (1816-1882): enquanto o primeiro teve seu trabalho considerado modelo de erudição, o segundo foi visto apenas como um compilador, e sua obra entendida como fonte para outros estudiosos. Esta questão, enquanto debate erudito, revela muito sobre os procedimentos metodológicos que a historiografia oitocentista brasileira conhecia, e as diferenças entre as respostas dos dois autores citados iluminam a variedade de possibilidades de escrita da história naquele contexto / This work studies the dispute between Brazil and France regarding the delimitation of the exact frontier of the Brazilian empire with the French Guiana during the reign of D. Pedro II. This contend, only solved in Brazil\'s Republican period, became in the beginning of the 1840\'s a question of historical and geographical erudition, since both parties agreed that the definition of the frontier depended upon the correct interpretation of the diplomatic treaty that had stipulated the limits, the Treaty of Utrecht of 1713. The end of a round of negotiations between both countries, in 1856, transferred the dispute to the public sphere, making it an object of publications in periodicals, historical works, and of debates in literary societies. In Brazil, at the end of the 1850\'s, beginning of the 1860\'s, two answers to the problem were proposed, one by Joaquim Caetano da Silva (1810-1873), the other by Alexandre José de Melo Morais (1816-1882): while the work of the former was regarded as a model of erudition, the latter was seen as a compiler, and his work as only a source for others. This question, as an erudite debate, shows a lot about the methodological procedures known by the Brazilian historiography of the 1800\'s, and the differences between the two authors mentioned illuminate the variety of possibilities of historical writing in that context
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Cobiçando o Amazonas: erudição histórica e diplomacia na questão de limites entre Brasil e França no Segundo Reinado (1858-1863) / Coveting the Amazon: historical scholarship and diplomacy on the question of boundaries between Brazil and France in the Second Empire (1858-1863)Pedro Afonso Cristovão dos Santos 24 October 2014 (has links)
Este trabalho estuda a disputa entre Brasil e França sobre a exata delimitação da fronteira entre o Império brasileiro e a Guiana Francesa no Segundo Reinado. Esta querela, só resolvida na República, transformou-se a partir da década de 1840 numa questão de erudição histórico-geográfica, a partir da concordância entre as partes de que a definição da fronteira dependia da correta interpretação do tratado diplomático que a havia estipulado, o Tratado de Utrecht de 1713. O fim de uma rodada de negociações entre os governos, em 1856, transferiu a questão para a esfera pública, tornando-a objeto de publicações em periódicos, obras de história, e debates em sociedades letradas. No Brasil, no final da década de 1850, início da de 1860, duas respostas à questão foram tentadas, as de Joaquim Caetano da Silva (1810-1873) e Alexandre José de Melo Morais (1816-1882): enquanto o primeiro teve seu trabalho considerado modelo de erudição, o segundo foi visto apenas como um compilador, e sua obra entendida como fonte para outros estudiosos. Esta questão, enquanto debate erudito, revela muito sobre os procedimentos metodológicos que a historiografia oitocentista brasileira conhecia, e as diferenças entre as respostas dos dois autores citados iluminam a variedade de possibilidades de escrita da história naquele contexto / This work studies the dispute between Brazil and France regarding the delimitation of the exact frontier of the Brazilian empire with the French Guiana during the reign of D. Pedro II. This contend, only solved in Brazil\'s Republican period, became in the beginning of the 1840\'s a question of historical and geographical erudition, since both parties agreed that the definition of the frontier depended upon the correct interpretation of the diplomatic treaty that had stipulated the limits, the Treaty of Utrecht of 1713. The end of a round of negotiations between both countries, in 1856, transferred the dispute to the public sphere, making it an object of publications in periodicals, historical works, and of debates in literary societies. In Brazil, at the end of the 1850\'s, beginning of the 1860\'s, two answers to the problem were proposed, one by Joaquim Caetano da Silva (1810-1873), the other by Alexandre José de Melo Morais (1816-1882): while the work of the former was regarded as a model of erudition, the latter was seen as a compiler, and his work as only a source for others. This question, as an erudite debate, shows a lot about the methodological procedures known by the Brazilian historiography of the 1800\'s, and the differences between the two authors mentioned illuminate the variety of possibilities of historical writing in that context
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