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Análise fitoquímica e estudo biomonitorado de Erythrina mulungu (Leguminosae - Papilionaceae) em camundongos submetidos a diferentes modelos animais de ansiedade / Phytochemistry analisis and pharmacology guided assay of Erythrina mulungu (Leguminosae - Papilionaceae) in mice submitted to diferent animal models

Flausino Junior, Otavio Aparecido 23 June 2006 (has links)
Resultados recentes mostraram efeito ansiolítico do extrato hidroalcoólico bruto de Erythrina mulungu (EM) em ratos submetidos aos modelos do labirinto em T elevado (LTE) e da transição claro-escuro (TCE). O objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo fitoquímico biomonitorado com a intenção de se verificar a participação dos alcalóides eritrínicos na atividade ansiolítica do extrato. Foi observado que o extrato bruto de EM apresentou efeito ansiolítico nas medidas de esquiva inibitória (100, 200 e 400 mg/Kg) e fuga (400 mg/Kg) dos braços abertos do LTE e na medida de tempo gasto pelos animais no compartimento iluminado (100 e 200 mg/Kg) no TCE. A partir do extrato hidroalcoólico de EM foi isolado um novo alcalóide eritrínico, a 11-hidroxi-eritravina, e dois já registrados na literatura, a eritrartina e a eritravina. Os testes com o LTE mostraram que a eritrartina, a eritravina (3 e 10 mg/Kg) e a 11-hidroxi-eritravina (10 mg/Kg), apresentaram efeito ansiolítico na medida de esquiva inibitória dos braços abertos. No TCE foi observado efeito ansiolítico com a eritravina (3 e 10 mg/Kg) e com a 11-hidroxi-eritravina (10 mg/Kg) na medida de tempo gasto pelos animais no compartimento iluminado. No TCE, a 11-hidroxi-eritravina (3 mg/Kg) também apresentou efeito ansiolítico aumentando o número de transição entre os dois compartimentos do modelo. Os efeitos ansiolíticos provocados pelos três alcalóides foram independentes de qualquer alteração locomotora, pois nenhum dos compostos estudados e, tampouco, o extrato bruto alterou o comportamento avaliado na arena. Desta forma, os resultados do presente trabalho mostraram que os alcalóides eritrartina, eritravina e 11-hidroxi-eritravina são responsáveis pelo efeito ansiolítico observado com o extrato bruto, o que explica a ampla utilização popular das plantas do gênero Erythrina como \"calmante\". / One new erythrinian alkaloid derivative 11-OH-erythravine (3) and the known erythravine (2), and erythrartine (1) from Erythrina mulungu were isolated, and their structures were determined by spectral analysis. The relative stereochemistry of the new alkaloid was determined mainly by 1H NMR experiments, including NOESY spectrometry. Furthermore, the anxiolytic properties of the hydroalcoholic crude extract (CE) and of the alkaloids were evaluated using the elevated plus-maze test (EPM), the elevated T-maze test (ETM) and the light-dark transition model (LDTM) for mice. The CE showed anxiolytic-like effects in the ETM, i.e., the doses 100, 200, and 400 mg/kg (po) of CE impaired the inhibitory avoidance of the open arms of the maze. In the LDTM, CE (100 and 200 mg/kg) increased the time spent by the animals in the illuminated compartment, an anxiolytic-like effect. Since CE did not alter the anxiety related responses in mice exposed to the EPM, we did not use this model to test the anxiolytic-like effects of the erythrinian alkaloids. Interestingly, the compounds 1, 2, and 3 also attenuated anxiety in the ETM, an effect that was confirmed in the LDTM with the alkaloids 2 and 3. Taken in account, these results strongly suggest that these erythrinian alkaloids are the compounds responsible for the anxiolytic properties attributed to the crude extract and seem to supports the folk medicinal use as a natural anxiolytic.
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Análise fitoquímica e estudo biomonitorado de Erythrina mulungu (Leguminosae - Papilionaceae) em camundongos submetidos a diferentes modelos animais de ansiedade / Phytochemistry analisis and pharmacology guided assay of Erythrina mulungu (Leguminosae - Papilionaceae) in mice submitted to diferent animal models

Otavio Aparecido Flausino Junior 23 June 2006 (has links)
Resultados recentes mostraram efeito ansiolítico do extrato hidroalcoólico bruto de Erythrina mulungu (EM) em ratos submetidos aos modelos do labirinto em T elevado (LTE) e da transição claro-escuro (TCE). O objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo fitoquímico biomonitorado com a intenção de se verificar a participação dos alcalóides eritrínicos na atividade ansiolítica do extrato. Foi observado que o extrato bruto de EM apresentou efeito ansiolítico nas medidas de esquiva inibitória (100, 200 e 400 mg/Kg) e fuga (400 mg/Kg) dos braços abertos do LTE e na medida de tempo gasto pelos animais no compartimento iluminado (100 e 200 mg/Kg) no TCE. A partir do extrato hidroalcoólico de EM foi isolado um novo alcalóide eritrínico, a 11-hidroxi-eritravina, e dois já registrados na literatura, a eritrartina e a eritravina. Os testes com o LTE mostraram que a eritrartina, a eritravina (3 e 10 mg/Kg) e a 11-hidroxi-eritravina (10 mg/Kg), apresentaram efeito ansiolítico na medida de esquiva inibitória dos braços abertos. No TCE foi observado efeito ansiolítico com a eritravina (3 e 10 mg/Kg) e com a 11-hidroxi-eritravina (10 mg/Kg) na medida de tempo gasto pelos animais no compartimento iluminado. No TCE, a 11-hidroxi-eritravina (3 mg/Kg) também apresentou efeito ansiolítico aumentando o número de transição entre os dois compartimentos do modelo. Os efeitos ansiolíticos provocados pelos três alcalóides foram independentes de qualquer alteração locomotora, pois nenhum dos compostos estudados e, tampouco, o extrato bruto alterou o comportamento avaliado na arena. Desta forma, os resultados do presente trabalho mostraram que os alcalóides eritrartina, eritravina e 11-hidroxi-eritravina são responsáveis pelo efeito ansiolítico observado com o extrato bruto, o que explica a ampla utilização popular das plantas do gênero Erythrina como \"calmante\". / One new erythrinian alkaloid derivative 11-OH-erythravine (3) and the known erythravine (2), and erythrartine (1) from Erythrina mulungu were isolated, and their structures were determined by spectral analysis. The relative stereochemistry of the new alkaloid was determined mainly by 1H NMR experiments, including NOESY spectrometry. Furthermore, the anxiolytic properties of the hydroalcoholic crude extract (CE) and of the alkaloids were evaluated using the elevated plus-maze test (EPM), the elevated T-maze test (ETM) and the light-dark transition model (LDTM) for mice. The CE showed anxiolytic-like effects in the ETM, i.e., the doses 100, 200, and 400 mg/kg (po) of CE impaired the inhibitory avoidance of the open arms of the maze. In the LDTM, CE (100 and 200 mg/kg) increased the time spent by the animals in the illuminated compartment, an anxiolytic-like effect. Since CE did not alter the anxiety related responses in mice exposed to the EPM, we did not use this model to test the anxiolytic-like effects of the erythrinian alkaloids. Interestingly, the compounds 1, 2, and 3 also attenuated anxiety in the ETM, an effect that was confirmed in the LDTM with the alkaloids 2 and 3. Taken in account, these results strongly suggest that these erythrinian alkaloids are the compounds responsible for the anxiolytic properties attributed to the crude extract and seem to supports the folk medicinal use as a natural anxiolytic.
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Estudo Fitoquímico e Avaliação Antinociceptiva e Anti-inflamatória de Erythrina mulungu (Fabaceae). / Phytochemistry study and antinociceptive and antiinflammatory avaliaion of Erythrina mulungu (Fabaceae).

Oliveira, Mariana Santos Gomes de 03 July 2009 (has links)
Fabaceae family is one of the largest botanical families and of wide geographic distribution. Erythrina genus is among the several genus of this family. Erythrina mulungu, popularly known as mulungu, is a native tree of the southeast and northeast of Brazil. In the herbal medicine is considered an excellent sedative to treat anxiety, nervous coughs, agitation psicomotory and insomnia, besides asthma, bronchitis, hepatitis, gengivite, hepatic and esplenics inflammations and fevers. This work had as aim accomplishes the phytochemical investigation of the crude ethanolic extract of the root of E. mulungu, and the pharmacological evaluation of the ethanolic extracts of the root bark, root, stem bark and stem. As result, it has been isolated two substances of the root of E. mulungu, that were identified by infrared, 1H and 13C NMR analyses as Quercitrin and Luteollin, obtained from the chloroformic and Ethyl Acetate phases, respectively. These substances had never been isolated before from this species. All of the tested crude extracts, as well as the chloroformic and ethyl acetate phases of the root exhibited a significantly inhibition of the contortions induced by acetic acid. In the hot plate test, any extract and/or phase presented antinociceptive effect, indicating that the tested extracts and phases don t have central analgesic action. In the first phase of the formalin test, no sample presented significant statistic effect, and in the second phase, all of the extracts and phases induced reduction of the time of latency. In the peritonitis test all of the extracts and the chloroformic phase reduced the number of cells significantly in the peritoneal washed. Finally, we can conclude that the two identified substances are valuable for literature, once this is the first time they were isolated of this species; and the pharmacological tests were showed promising antiinflammatory potential for Erythrina mulungu. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A família Fabaceae é uma das maiores famílias botânicas e de ampla distribuição geográfica. O gênero Erythrina está dentre os vários gêneros desta família. Erythrina mulungu, popularmente conhecida como mulungu, é um arbusto nativo do sudeste e nordeste do Brasil. Na medicina herbária é considerada um excelente sedativo para tratar ansiedade, tosses nervosas, agitação psicomotora e insônia, além de asma, bronquite, hepatite, gengivite, inflamações hepáticas e esplênicas e febres. Este trabalho teve como objetivo realizar a investigação fitoquímica do extrato etanólico bruto da raiz de E. mulungu, com a avaliação farmacológica dos extratos etanólicos da casca da raiz, raiz, casca do caule e caule. Como resultado, foram isoladas duas substâncias da raiz de E. mulungu, que através de análises de infravermelho, RMN de 1H e 13C, e comparação com dados da literaura, foram identificadas como Quercitrina, proveniente da fase clorofórmica; e Luteolina, proveniente da fase Acetato de Etila, substâncias estas nunca relatadas antes na espécie. Todos os extratos brutos testados, assim como as fases clorofórmica e acetato de etila da raiz exibiram uma inibição significativa das contorções induzidas por ácido acético. Já no teste da placa quente, nenhum extrato e/ou fase apresentou efeito significante, indicando que as amostras testadas não têm ação analgésica central. Na primeira fase do ensaio de nocicepção induzida por formalina, nenhuma amostra apresentou resultado estatisticamente significante, e na segunda todos os extratos e fases induziram redução do tempo de latência. No ensaio de peritonite todos os extratos e a fase clorofórmica reduziram significativamente o número de células no lavado peritoneal. Sendo assim, pode-se concluir que as duas substâncias identificadas são de grande valia para literatura, uma vez que esta é a primeira vez em que foram isoladas desta espécie; e os testes farmacológicos se mostraram promissores no que diz respeito ao potencial anti-inflamatório para Erythrina mulungu.
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Filogenia do gênero Erythrina L. (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) e revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil / Phylogeny of the genus Erythrina L. (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) and taxonomic revision of the species found in Brazil

Martins, Milena Ventrichi, 1982- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-25T17:46:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_MilenaVentrichi_D.pdf: 11352000 bytes, checksum: ef03c67163c5ae80111b7c51db57b3af (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Erythrina L. é o terceiro maior gênero da tribo Phaseoleae, com 120 espécies, tradicionalmente subdivididas em cinco subgêneros e 27 seções. Possui distribuição pantropical, com 70 espécies na região neotropical, 38 espécies na África e Madagascar e 12 espécies na Ásia e Austrália. O gênero é caracterizado pelo hábito arbóreo a arbustivo, ramos e/ou caule armados, estipelas glandulares e tricomas ramificados, além da grande diversidade morfológica das flores. Muitas espécies de Erythrina apresentam importância econômica, sobretudo na indústria farmacêutica. No Brasil, a identidade das espécies utilizadas como medicamento nem sempre é confiável, devido ao uso do nome popular "mulungu" que pode se referir a qualquer das espécies do gênero. Estudos filogenéticos moleculares têm sustentado o monofiletismo de Erythrina, mas têm demonstrado que suas categorias infragenéricas precisam de maior esclarecimento. O objetivo deste trabalho foi à realização de estudos filogenéticos e a revisão taxonômica das espécies que ocorrem no Brasil, visando contribuir com a taxonomia e filogenia do gênero. O estudo filogenético baseou-se em sequências do marcador molecular ITS do DNA nuclear, analisadas através dos métodos de análise de máxima parcimônia e de análise bayesiana; enquanto que os estudos taxonômicos revisionais e morfológicos fundamentaram-se nos procedimentos tradicionais. O capitulo 1 trata da filogenia do gênero Erythrina, foram amostradas 75 espécies, as quais representam expressiva diversidade morfológica e geográfica do gênero. As análises cladísticas confirmaram o monofiletismo do gênero e indicaram que os subgêneros Erythrina, Erythraster e Chirocalyx são parafiléticos. Não foi possível ter evidências concretas do monofilestismo do subgênero Micropteryx, devido ao baixo valor de sustentação em ambas as análises. No capítulo 2 é apresentada a revisão taxonômica das espécies do gênero que ocorrem no Brasil. Foram reconhecidos 11 espécies nativas e 26 sinônimos taxonômicos. Dois nomes específicos foram restabelecidos, Erythrina mulungu Mart. ex Benth. como nome válido para E. dominguezii Hassl. e E. martii Colla como nome válido para E. falcata Benth.. Foram propostos três novos sinônimos e 12 lectotipificações. As espécies nativas ocorrentes no Brasil e E. variegata L., espécie exótica amplamente cultivada no Brasil como ornamental, foram descritas, ilustradas e tiveram dados sobre distribuição geográfica, habitat, épocas de floração e frutificação e polinização e dispersão atualizados. Foi elaborada uma chave para a correta identificação das espécies revisadas, incluindo as usadas como medicamento fitoterápico / Abstract: Erythrina L. is the third largest genus of the Phaseoleae tribe, with 120 species traditionally subdivided into five subgenera and 27 sections. Species of Erythrina have Pantropical distribution, with 70 species in the Neotropics, 38 species in Africa and Madagascar and 12 species in Asia and Australia. It is mainly characterized by arboreal and shrubby habit, branches and/or armed stem, presence of glandular stipels and branched trichomes, besides the great diversity of the flowers. Many species of Erythrina are ornamental and some are of great economic importance, particularly in the pharmaceutical industry. In Brazil, the identity of the species used as medicine is not always reliable due to the use of the common name "mulungu" which can refer to any species of the genus. Molecular phylogenetic studies have supported the monophyletism of Erythrina but have shown that most infrageneric categories that need further clarification. The objective of this study was to perform phylogenetic studies and a taxonomic revision of the species occurring in Brazil, aiming to contribute to the taxonomy and phylogeny of the genus. The phylogenetic study was based on molecular marker obtained from nuclear (ITS) DNA, analyzed using parsimony and Bayesian methods; while the revisional morphological and taxonomic studies were based on traditional procedures. The Chapter 1, concerning the phylogeny of genus Erythrina, 75 species were sampled, which represent significant morphological and geographical diversity of the genus. Cladistic analyzes confirmed the monophyly of the genus and indicated that subgeneras Erythrina, Erythraster and Chirocalyx are paraphyletic. Could not have concrete evidence of the subgenus monofilestismo Micropteryx, due to the low amount of support in both analyzes. Chapter 2 is a taxonomic revision of the genus occurring in Brazil, resulted in the recognition of 11 native species and 26 taxonomic synonyms. Two specific names were reinstated. Erythrina mulungu Mart. ex Benth. as valid for E. dominguezii Hassl. and E. martii Colla as valid for E. falcata Benth.. Three new synonymizations and 12 lectotypifications were also proposed. The native species occurring in Brazil and E. variegata L., exotic species widely grown as an ornamental in Brazil, are described, illustrated and had data on geographic distribution, habitat, flowering and fruiting times, and pollination and dispersal updated. A key to the correct identification of revised species, including those used as herbal medicine was developed / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutora em Biologia Vegetal
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ESTUDOS FITOQUIMICO, ALELOPATICO, TOXICO, E MUTAGENICO DE Erythrina mulungu MART. ex BENTH. UTILIZANDO BIOENSAIOS

ANA PAULA DE BONA 27 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4396_Dissertação - Ana Paula De Bona, 2009.pdf: 387152 bytes, checksum: 6463ef5f22d6ac143a9b1e5653a2b602 (MD5) Previous issue date: 2009-02-27 / RESUMO De Bona, Ana Paula. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Espírito Santo. Fevereiro de 2009. Estudos fitoquímico, alelopático, tóxico e mutagênico de Erythrina mulungu Mart. ex Benth. utilizando bioensaios. Orientador: Maria do Carmo Pimentel Batitucci. Co-orientador: Marcieni Ataíde de Andrade. As plantas produzem uma gama de compostos secundários, que podem atuar como princípio ativo em medicamentos ou podem produzir toxicidade sobre animais e outras plantas. Assim, por ser a Erythrina mulungu (Mart. ex Benth.) uma espécie de importância farmacológica e ecológica, o presente trabalho visa avaliar a composição fitoquímica e os potenciais efeitos alelopáticos e mutagênicos do extrato bruto de inflorescências e de folhas dessa planta, por meio de diferentes bioensaios. A prospecção fitoquímica foi realizada através de reações químicas que resultaram no desenvolvimento de coloração e/ou precipitado característico. Os ensaios alelopáticos foram realizados em Allium cepa e consistiu de 8 tratamentos (água destilada e 0,025; 0,05; 0,1; 0,2; 0,3; 0,4 e 0,6 mg/mL dos extratos) e 5 repetições com 20 sementes cada. Avaliou-se a velociade de germinação (IVG), primeira contagem, porcentagem de germinação e média radicular. Para análise citotóxica e mutagênica em plantas, sementes de Allium cepa foram submetidas ao tratamento contínuo e descontínuo (20 e 72 horas) e avaliados o índice mitótico, índice de efeito aneugênico e índice de efeito clastogênico. A toxicidade aguda em animais foi realizada através do estabelecimento da dose letal média (DL50) e a análise citotóxica e mutagênica feita pelo teste de micronúcleo, por meio do método do esfregaço, após exposição dos animais a 5 dias de tratamento. Os resultados demonstram a presença de açúcares redutores, fenóis e taninos, proteínas e aminoácidos, alcalóides, flavonóides, depsídeos e depsidonas e derivados de cumarina em ambos os órgãos; saponinas, esteroides e triterpenos nas folhas e glicosídeos cardiotônicos e antraquinônicos nas inflorescências. Os órgãos apresentam atividade alelopática sobre o desenvolvimento radicular, potencial citotóxico e ausência de efeito aneugênico sobre a cebola. As inflorescências possuem potencial clastogênico. Para a DL50, a folha demonstrou-se atóxica e a inflorescência moderadamente tóxica. Ambas apresentaram ausência de citotoxicidade e potencial genotóxico em células de roedores, desse modo, a utilização de E. mulungu, tanto para o manejo de áreas degradadas ou agrícolas, quanto para a fabricação de medicamentos, deve ser efetuada de forma cautelosa. Palavras-chave: Erythrina mulungu (Mart. ex Benth.), alelopatia, mutagênese, citotoxicidade, fitoquímica, DL50, Allium cepa, teste de micronúcleo em roedores.

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