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Adaptação da Escala de Ansiedade de Beck para avaliação de surdos e cegos / Adaptation of the Beck Anxiety Scale for the evaluation of deaf and blind

SANCHEZ, Cintia Nazare Madeira 05 September 2013 (has links)
Submitted by Andreza Leão (andrezaflh@gmail.com) on 2018-08-17T18:00:30Z No. of bitstreams: 1 Tese_AdaptacaoEscalaAnsiedade.pdf: 2285139 bytes, checksum: b295e8c466d520b74ef9e1eff658d99e (MD5) / Approved for entry into archive by Celia Santana (celiasantana@ufpa.br) on 2018-12-12T17:55:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_AdaptacaoEscalaAnsiedade.pdf: 2285139 bytes, checksum: b295e8c466d520b74ef9e1eff658d99e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-12T17:55:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_AdaptacaoEscalaAnsiedade.pdf: 2285139 bytes, checksum: b295e8c466d520b74ef9e1eff658d99e (MD5) Previous issue date: 2013-09-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho reuniu três artigos a respeito da adaptação de instrumentos psicológicos para avaliação da população de surdos e de cegos. Considerando que estes instrumentos não são adaptados para avaliar pessoas com necessidades educacionais especiais, dificultando o diagnóstico e o prognóstico. Portanto a necessidade de adaptação desses instrumentos para essa população é indiscutível. Essa realidade ocorre também na área da surdez e da cegueira, na qual existe uma escassez de trabalhos no Brasil. No primeiro artigo foi realizada uma revisão da literatura dos instrumentos adaptados para essa população. Conclui-se que na área da surdez as escalas de avaliação são adaptadas para vários fatores psicométricos como para medida da depressão, ansiedade e inteligência, mas na área da cegueira os instrumentos adaptados são para a avaliação do funcionamento cognitivo. O objetivo do segundo estudo foi adaptar a Escala de Ansiedade de Beck (BAI) para língua de sinais e alfabeto digital gerando uma escala para avaliar ansiedade em surdos usuários da língua de sinais brasileira (LIBRAS). A amostra foi composta por 25 surdos usuários de LIBRAS (grupo experimental) e de 25 ouvintes (grupo controle), com idade entre 18 e 25 anos de idade de ambos os sexos, pareados por idade e sexo. A aplicação foi realizada em grupo. Após as orientações, os sujeitos preencheram a escala, o grupo controle a escala padrão e o grupo experimental a escala adaptada. Os resultados obtidos no estudo mostraram que a BAI adaptada não apresentou diferença estatística significativa comparada à escala padrão na ansiedade total e nas subescalas: subjetiva, neurofisiológica, autonômica e de pânico. Portanto o BAI adaptado mostrou eficácia equivalente ao BAI padrão para avaliar ansiedade em surdos, os itens adaptados parecem não ter modificado as estruturas fatoriais do instrumento, permitindo assim a sua utilização na avaliação de ansiedade em surdos usuários da LIBRAS. O terceiro estudo foi realizado com deficiente visual, essa deficiência é a de maior incidência na população atingindo 35,8 milhões de pessoas com dificuldade de enxergar mesmo com uso de lentes corretivas, sendo 506,3 mil são cegos. Apesar do número expressivo de cego, na literatura existem poucos trabalhos de adaptação de instrumentos de avaliação para cegos, sendo estes avaliados nos parâmetros dos videntes. Diante dessa realidade o objetivo do presente trabalho foi de adaptar a Escala de Ansiedade de Beck (BAI) para o Braille gerando uma escala para avaliar ansiedade em cegos usuários do Braille. A amostra foi composta por 25 cegos usuários do Braille (grupo experimental) e de 25 videntes (grupo controle), com idade entre 18 e 25 anos de idade de ambos os sexos, pareados por idade e sexo. A aplicação foi realizada em grupo. Após as orientações, os sujeitos preencheram a escala, o grupo controle a escala padrão e o grupo experimental a escala adaptada. Os resultados obtidos no estudo mostraram que a BAI adaptada não apresentou diferença estatística significativa comparada à escala padrão na ansiedade total e nas subescalas: subjetiva, neurofisiológica, autonômica. Na subescala de pânico na estatística esta diferença foi no limite significância. Portanto o BAI adaptado mostrou eficácia equivalente ao BAI padrão para avaliar ansiedade em cegos, os itens adaptados parecem não ter modificado as estruturas fatoriais do instrumento, permitindo assim a sua utilização na avaliação de ansiedade em cegos usuários do Braille / This study met three articles concerning the adaptation of psychological instruments to evaluate the population of deaf and blind. Considering that these instruments are not adapted to evaluate people with special educational needs, complicating diagnosis and prognosis. Therefore the need to adapt these instruments for this population is indisputable. This situation also occurs in the area of deafness and blindness, in which there is a shortage of jobs in Brazil. In the first article was conducted a literature review of instruments adapted for this population. It is concluded that the area of hearing assessment scales are adapted to various factors as psychometric for measuring depression, anxiety and intelligence, but the area of blindness instruments are suited for the assessment of cognitive functioning. The aim of the second study was to adapt the Beck Anxiety Scale (BAI) to sign language and alphabet digital generating a scale to assess anxiety in deaf users of Brazilian Sign Language (LIBRAS). The sample consisted of 25 deaf users LIBRAS (experimental group) and 25 listeners (control group), aged between 18 and 25 years of age of both sexes, matched for age and sex. The application was made in a group. Following the guidelines, the subjects completed the scale, the scale pattern control group and the experimental group the adapted scale. The results of the study showed that the BAI adapted not statistically significant compared to the standard scale and total anxiety subscales: subjective, neurophysiological, autonomic, and panic. Therefore BAI adapted showed validity equivalent to BAI standard to assess anxiety in deaf, the items appear to have adapted the modified factor structure of the instrument, thus allowing its use in the assessment of anxiety in deaf users of LIBRAS. The third study was conducted with visually impaired, this deficiency is most prevalent in the population reaching 35.8 million people with difficulty seeing even with corrective lenses, and 506,3 thousand are blind. Despite the significant number of blind in the literature there are few studies of adapting assessment tools for the blind, as they are evaluated on the parameters of the seers. Given this reality, the objective of this study was to adapt the Beck Anxiety Scale (BAI) for Braille generating a scale to assess anxiety in blind Braille users. The sample consisted of 25 blind Braille users (experimental group) and 25 seers (control group), aged between 18 and 25 years of age of both sexes, matched for age and sex. The application was made in a group. Following the guidelines, the subjects completed the scale, the scale pattern control group and the experimental group the adapted scale. The results of the study showed that the BAI adapted not statistically significant compared to the standard scale and total anxiety subscales: subjective, neurophysiological, autonomic. Subscale panic in this difference was statistically significant at the limit. Therefore BAI adapted showed equivalent BAI validity standard for evaluating anxiety blind, adapted items seem to have modified the factor structures of the instrument, allowing their use in the evaluation of anxiety in users blind Braille.
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Aplicação da escala de desenvolvimento motor de Rosa Neto em crianças com Transtorno do Espectro Autista: um estudo exploratório

Gusman, Silvia 17 August 2017 (has links)
Submitted by Giovanna Brasil (1154060@mackenzie.br) on 2017-09-26T20:06:09Z No. of bitstreams: 2 Silvia Gusman.pdf: 1662793 bytes, checksum: d6b09a4b830903987c08648ef6b55d0f (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2017-09-28T18:23:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Silvia Gusman.pdf: 1662793 bytes, checksum: d6b09a4b830903987c08648ef6b55d0f (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-28T18:23:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Silvia Gusman.pdf: 1662793 bytes, checksum: d6b09a4b830903987c08648ef6b55d0f (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-17 / Introduction and Objectives: Evidence is added that motor development disorders impact the social functioning of individuals with Autism Spectrum Disorder. Systematic studies on the subject are scarce. The aimed of this cross-sectional exploratory-descriptive study with convenience sample were (1) to apply the Rosa Neto Motor Development Scale - EDM in children diagnosed with Autism Spectrum Disorder (ASD); (2) Evaluate fine motor, global motor, balance, body scheme, spatial and temporal organization and laterality in each child of the sample; (3) To test the applicability of the scale comparing the application among children with ASD and children with typical development; (4) Test the hypothesis of applicability of the Motor Development Scale by investigating the reliability between two evaluators. Method: The sample consisted of 10 children with typical development and 10 children diagnosed with ASD, between 6 and 8 years old, male and children with verbal ASD, without intellectual disability and without comorbidities. The evaluation of each child was performed in two moments with interval of at least 1 week, and applied by 2 evaluators. Results: It was possible to identify that children with typical development of the sample are within the normative average of the normal motor development index, and the correlation between the results of the motor areas by 2 evaluators was high, between 0.7 and 0.9 for all measures, except for balance that was of intermediate value, 0.51. Children with ASD are below the normative average motor development index for Brazilian children. There was no difference between the 2 evaluators for all motor profile measurements. The correlations between both were positive. The values were: fine motor: (0,24); global motor: (0,22); balance: (0,40); body scheme / speed: (0,72); spatial organization: (0,63); language / temporal organization: (0,43). Conclusion: The Rosa Neto Motor Development Scale can be applied by different professionals, in different contexts, both in typical children and in children with Autistic Spectrum Disorder, once the applicator training is done. / Introdução e Objetivos: Somam-se as evidências de que os transtornos do desenvolvimento motor impactam o funcionamento social dos indivíduos com Transtorno do Espectro Autista. Estudos sistematizados sobre o assunto são escassos. Os objetivos deste estudo exploratório-descritivo de corte transversal com amostra de conveniência foram (1) aplicar a Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto – EDM em crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA); (2) Avaliar a motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e temporal e lateralidade em cada criança da amostra; (3) Testar a aplicabilidade da escala comparando a aplicação entre crianças com TEA e crianças com desenvolvimento típico; (4) Testar a hipótese de aplicabilidade da Escala de Desenvolvimento Motor pesquisando a confiabilidade entre duas avaliadoras. Método: a amostra foi composta de 10 crianças com desenvolvimento típico e 10 crianças diagnosticadas com TEA, faixa etária entre 6 e 8 anos de idade, sexo masculino e crianças verbais, sem deficiência intelectual e sem comorbidades. A avaliação de cada criança foi realizada em dois momentos com intervalo de no mínimo 1 semana, e aplicadas por 2 avaliadoras. Resultados: Foi possível identificar que as crianças com desenvolvimento típico da amostra estão dentro da média normativa do índice de desenvolvimento motor normal, e a correlação entre os resultados das áreas da motricidade por 2 avaliadoras foi alta, entre 0,7 e 0,9 para todas as medidas, com exceção de equilíbrio que foi de valor intermediário, 0,51. As crianças com TEA estão abaixo da média normativa do índice de desenvolvimento motor para as crianças brasileiras. Não houve diferença entre as 2 avaliadoras para o conjunto das medidas do perfil motor. As correlações entre ambas foram positivas. Os valores foram: motricidade fina: (0,24); motricidade global: (0,22); equilíbrio: (0,40); esquema corporal/rapidez: (0,72); organização espacial: (0,63); linguagem/organização temporal: (0,43). Conclusão: a Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto pode ser aplicada por diferentes profissionais, em diferentes contextos, tanto em crianças típicas como em crianças com Transtorno do Espectro Autista desde que seja efetuada a capacitação do aplicador.
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Instrumentos de aferição da autorregulação da aprendizagem em universitários / Instruments to measure self-regulated learning for university students

Menescal, Natália Rodovalho Garcia 25 May 2018 (has links)
O tema da autorregulação tem sido discutido em diversos contextos e por diferentes abordagens teóricas, visto que a capacidade de autorregulação é um dos principais recursos do organismo humano, pois permite a gerência dos próprios comportamentos, pensamentos e sentimentos, visando à consecução de metas pessoais. No campo educacional, os alunos autorregulados assumem a responsabilidade pessoal por regular e dirigir a sua aprendizagem em termos metacognitivos, motivacionais e comportamentais. Isso tem influência no desempenho e na qualidade da aprendizagem. Diante da importância da autorregulação da aprendizagem e do número de instrumentos que objetivam mensurar esse processo, foi realizado o presente estudo. Na primeira etapa buscou-se identificar e descrever as escalas de avaliação da autorregulação da aprendizagem, nacionais e internacionais, com tradução e validação para estudantes universitários brasileiros. Posteriormente, na segunda etapa objetivou-se analisar as evidências de fidedignidade do Learning and Study Strategies Inventory LASSI (Weinstein, Schulte & Palmer, 1987) e da Escala de Competência de Estudo ECE (S&H) (Almeida & Joly, 2009), bem como examinar as evidências de validade convergente de correlações entre os dois instrumentos. Além disso, por meio dos dados coletados, propôs-se caracterizar a autorregulação da aprendizagem em uma amostra de estudantes do Ensino Superior. Para identificar os instrumentos de mensuração da autorregulação da aprendizagem em universitários, foi realizada uma busca na literatura científica de pesquisas que tenham investigado a aprendizagem autorregulada e as variáveis relacionadas. Nesse processo, foram descritos seis escalas de avaliação do tipo Likert. Desses instrumentos, três são mais antigos, construídos nos anos inciais de investigação sobre o tema e os outros três são mais recentes, elaborados na primeira década do século XXI. Sobre a segunda etapa do estudo, a amostra foi composta por 257 alunos do curso de Psicologia de instituições de ensino, públicas e particulares, do estado do Maranhão. As análises psicométricas do LASSI e da ECE (S&H) totais indicaram fidedignidade apropriados para o uso no contexto brasileiro. Por outro lado, não foram assegurados bons índices de fidedignidade para dois fatores da ECE (S&H), portanto, sugere-se que estudos futuros identifiquem sua estrutura, por meio de análises fatoriais exploratórias e confirmatórias. Ambos os instrumentos apresentaram bom nível de validade convergente de correlações. Os participantes da pesquisa relataram o uso de estratégias de estudo e de aprendizagem e foram encontradas correlações significantes, positivas e negativas, entre a autorregulação da aprendizagem e as variáveis faixa etária, sexo e instituição de ensino. Os achados do presente estudo foram discutidos à luz da literatura da área. Ademais, foram apresentadas as limitações e as propostas de futuras pesquisas. Espera-se que este trabalho possa contribuir para a melhor compreensão da autorregulação da aprendizagem, desperte o interesse de pesquisadores a prosseguirem com as investigações, e que direcione futuras pesquisas na área / Self-regulation has been discussed in several contexts and by different theoretical approaches, once the capacity to self-regulate is one of the main resources of the human being because it allows the management of ones own behaviors, thoughts and feelings aiming at the achievement of personal goals. In the educational field, self-regulated students assume the personal responsibility to regulate and guide their own learning in the metacognitive, motivational and behavioral aspects. This influences performance and quality in learning. Due to the importance of self-regulated learning and the number of instruments aimed at measuring this process, this study was conducted. The first phase was the search to identify and describe the main Brazilian and validated international assessment self-regulated learning scales for university students. To do so, a search was conducted in the scientific literature about self-regulated learning and related variables. In this process, six Likert type scales were described. Of these instruments, three are older, built in the initial years of research on the subject and the other three are more recent, elaborated in the first decade of the 21st century. Then, in the second phase the objective was to analyze the evidences of reliability of the Learning and Study Strategies Inventory - LASSI (Weinstein, Schulte & Palmer, 1987) and Study Competence Scale - ECE (S&H) (Almeida & Joly, 2009), as well as to examine the convergent evidences of validity of correlations between both instruments. Moreover, through the data collected, it was proposed to characterize self-regulated learning in a sample of 257 Psychology students from private and public higher education institutions of Maranhão State. The psychometric total analysis of LASSI and ECE (S&H) showed proper reliability for use in the Brazilian context. However, two factors of ECE (S&H) did not have good index of reliability, therefore, it is suggested that future studies identify its structure, through exploratory and confirmatory factor analyzes. Both instruments presented good level of convergent validity of correlations. The participants of this research reported good study and learning strategies and positive and negative significant correlations were found between self-regulated learning and variables age, sex, and educational institution. The findings in the present study were discussed according with the literature in the field. Furthermore, some limitations and suggestions for future research were presented. It is expected that this work may contribute for a better comprehension of self-regulated learning, to raise the interest of researchers to move on with investigations and to provide future research in the field
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Instrumentos de aferição da autorregulação da aprendizagem em universitários / Instruments to measure self-regulated learning for university students

Natália Rodovalho Garcia Menescal 25 May 2018 (has links)
O tema da autorregulação tem sido discutido em diversos contextos e por diferentes abordagens teóricas, visto que a capacidade de autorregulação é um dos principais recursos do organismo humano, pois permite a gerência dos próprios comportamentos, pensamentos e sentimentos, visando à consecução de metas pessoais. No campo educacional, os alunos autorregulados assumem a responsabilidade pessoal por regular e dirigir a sua aprendizagem em termos metacognitivos, motivacionais e comportamentais. Isso tem influência no desempenho e na qualidade da aprendizagem. Diante da importância da autorregulação da aprendizagem e do número de instrumentos que objetivam mensurar esse processo, foi realizado o presente estudo. Na primeira etapa buscou-se identificar e descrever as escalas de avaliação da autorregulação da aprendizagem, nacionais e internacionais, com tradução e validação para estudantes universitários brasileiros. Posteriormente, na segunda etapa objetivou-se analisar as evidências de fidedignidade do Learning and Study Strategies Inventory LASSI (Weinstein, Schulte & Palmer, 1987) e da Escala de Competência de Estudo ECE (S&H) (Almeida & Joly, 2009), bem como examinar as evidências de validade convergente de correlações entre os dois instrumentos. Além disso, por meio dos dados coletados, propôs-se caracterizar a autorregulação da aprendizagem em uma amostra de estudantes do Ensino Superior. Para identificar os instrumentos de mensuração da autorregulação da aprendizagem em universitários, foi realizada uma busca na literatura científica de pesquisas que tenham investigado a aprendizagem autorregulada e as variáveis relacionadas. Nesse processo, foram descritos seis escalas de avaliação do tipo Likert. Desses instrumentos, três são mais antigos, construídos nos anos inciais de investigação sobre o tema e os outros três são mais recentes, elaborados na primeira década do século XXI. Sobre a segunda etapa do estudo, a amostra foi composta por 257 alunos do curso de Psicologia de instituições de ensino, públicas e particulares, do estado do Maranhão. As análises psicométricas do LASSI e da ECE (S&H) totais indicaram fidedignidade apropriados para o uso no contexto brasileiro. Por outro lado, não foram assegurados bons índices de fidedignidade para dois fatores da ECE (S&H), portanto, sugere-se que estudos futuros identifiquem sua estrutura, por meio de análises fatoriais exploratórias e confirmatórias. Ambos os instrumentos apresentaram bom nível de validade convergente de correlações. Os participantes da pesquisa relataram o uso de estratégias de estudo e de aprendizagem e foram encontradas correlações significantes, positivas e negativas, entre a autorregulação da aprendizagem e as variáveis faixa etária, sexo e instituição de ensino. Os achados do presente estudo foram discutidos à luz da literatura da área. Ademais, foram apresentadas as limitações e as propostas de futuras pesquisas. Espera-se que este trabalho possa contribuir para a melhor compreensão da autorregulação da aprendizagem, desperte o interesse de pesquisadores a prosseguirem com as investigações, e que direcione futuras pesquisas na área / Self-regulation has been discussed in several contexts and by different theoretical approaches, once the capacity to self-regulate is one of the main resources of the human being because it allows the management of ones own behaviors, thoughts and feelings aiming at the achievement of personal goals. In the educational field, self-regulated students assume the personal responsibility to regulate and guide their own learning in the metacognitive, motivational and behavioral aspects. This influences performance and quality in learning. Due to the importance of self-regulated learning and the number of instruments aimed at measuring this process, this study was conducted. The first phase was the search to identify and describe the main Brazilian and validated international assessment self-regulated learning scales for university students. To do so, a search was conducted in the scientific literature about self-regulated learning and related variables. In this process, six Likert type scales were described. Of these instruments, three are older, built in the initial years of research on the subject and the other three are more recent, elaborated in the first decade of the 21st century. Then, in the second phase the objective was to analyze the evidences of reliability of the Learning and Study Strategies Inventory - LASSI (Weinstein, Schulte & Palmer, 1987) and Study Competence Scale - ECE (S&H) (Almeida & Joly, 2009), as well as to examine the convergent evidences of validity of correlations between both instruments. Moreover, through the data collected, it was proposed to characterize self-regulated learning in a sample of 257 Psychology students from private and public higher education institutions of Maranhão State. The psychometric total analysis of LASSI and ECE (S&H) showed proper reliability for use in the Brazilian context. However, two factors of ECE (S&H) did not have good index of reliability, therefore, it is suggested that future studies identify its structure, through exploratory and confirmatory factor analyzes. Both instruments presented good level of convergent validity of correlations. The participants of this research reported good study and learning strategies and positive and negative significant correlations were found between self-regulated learning and variables age, sex, and educational institution. The findings in the present study were discussed according with the literature in the field. Furthermore, some limitations and suggestions for future research were presented. It is expected that this work may contribute for a better comprehension of self-regulated learning, to raise the interest of researchers to move on with investigations and to provide future research in the field
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Avaliação da acurácia das escalas CALCULATE e Braden na predição do risco de lesão por pressão em unidade de terapia intensiva / Evaluation of the accuracy of the CALCULATE and Braden scales in the prediction of the risk of pressure injury in the intensive care unit

Saranholi, Taís Lopes 22 February 2018 (has links)
Submitted by TAIS LOPES SARANHOLI null (tais_saranholi@hotmail.com) on 2018-04-01T23:50:13Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Corrigida - Taís Lopes Saranholi.pdf: 1261504 bytes, checksum: 32fecb89036e2d7e01d4d5a14bb736f5 (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-04-02T19:38:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 saranholi_tl_me_bot.pdf: 1261504 bytes, checksum: 32fecb89036e2d7e01d4d5a14bb736f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-02T19:38:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 saranholi_tl_me_bot.pdf: 1261504 bytes, checksum: 32fecb89036e2d7e01d4d5a14bb736f5 (MD5) Previous issue date: 2018-02-22 / Introdução: As lesões por pressão (LP) são áreas de lesões localizadas na pele, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultantes da pressão prolongada dos tecidos moles contra a superfície externa e estão frequentemente presentes nas unidades críticas de internação, portanto predizer quais os pacientes mais vulneráveis a este problema é fundamental. Existem diversas escalas de avaliação, que podem auxiliar no diagnóstico de um grupo de risco para LP. A Escala de Braden (EB) é um instrumento norte-americano para identificar o risco para o desenvolvimento de LP, sendo amplamente utilizada em diversos pacientes tanto no serviço de saúde quanto no domicílio. A escala CALCULATE foi desenvolvida especialmente para a utilização nos pacientes das unidades de terapia intensiva (UTIs), a partir de suas condições, resultando no risco alto ou muito alto para o desenvolvimento da LP. Objetivos: Comparar a acurácia da EB e da CALCULATE para predizer o risco de lesão por pressão em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva e compará-las. Método: Estudo tipo coorte prospectivo e analítico. Realizado inicialmente concordância interpessoal da EB e da escala CALCULATE. Após isto, a coleta de dados foi realizada nos pacientes internados em uma UTI de adultos de um hospital público de referência, dentro dos critérios de inclusão, até surgimento da LP estágio 1, alta da UTI ou óbito. Foram coletadas dados referentes as características demográficas, clínicas, escores das EB e CALCULATE (nas primeiras 24h da internação e após a cada 48 horas), medidas preventivas adotadas e características das LP nos casos que desenvolveram este agravo. A concordância interpessoal entre os escores pelos enfermeiros foi avaliada pelo coeficiente de correlação intraclasse e o desempenho das escalas quanto à predição de LP foi realizado por meio da curva ROC e cálculo da área sob a curva, sendo considerado desempenho satisfatório quando a área sob a curva for maior do que 0,7. Resultados: Ambas as escalas foram reprodutíveis na concordância interpessoal realizada inicialmente. Foram incluídos 100 participantes, sendo 62% sexo masculino, média de idade de 59 anos (DP±17,4), com tempo médio de internação de 7 dias (DP±5,2). As medidas preventivas adotadas foram mudança de decúbito a cada 2 horas (99%) e hidratação da pele (100%). Apenas para alguns pacientes (39%) foi utilizado colchão tipo piramidal. Houve 37 LP em 35 participantes. O local que mais ocorreu LP foi na região sacral. A maioria das lesões foram de estágio 1 (24%). Como intervenção pós LP foi realizado a intensificação da mudança de decúbito. Outros desfechos dos participantes foram: 45 altas e 20 óbitos. O desempenho da CALCULATE quanto a predição de LP foi melhor do que a EB, com área sob a curva de 0,74 (IC 95% 0,64 - 0,83) e 0,61 (IC 95% 0,50 - 0,72) respectivamente. Conclusão: A escala CALCULATE apresentou melhor acurácia na predição de LP nos pacientes adultos da UTI, quando comparada com a EB. / Introduction: Pressure lesions (LP) are lesion areas located on the skin, usually on a prominent bone, resulting from prolonged soft tissue pressure against the external surface and are frequently present in the critical units of hospitalization, thus predicting which patients are most vulnerable to this problem is fundamental. There are several scales of evaluation, which may help in the diagnosis of a risk group for LP. The Braden Scale (EB) is an American instrument to identify the risk factor for the development of LP, and is widely used in several patients, both in the health service and at home. The CALCULATE scale was specially developed for use in patients of intensive care units (ICUs), from their conditions resulting in high or very high risk for the development of LP. Objectives: To compare the accuracy of EB and CALCULATE to predict the risk of pressure injury in patients admitted to an intensive care unit and to compare them. Method: Prospective and analytical cohort study. Interpersonal agreement of the EB and the CALCULATE scale was initially performed. After this, the data collection was performed in patients admitted to an adult ICU of a public reference hospital, within the inclusion criteria, until the appearance of category 1 LP, discharge from the ICU or death. The demographic, clinical, EB and CALCULATE scores were collected (in the first 24 hours of hospitalization and after every 48 hours), preventive measures adopted and characteristics of LP in the cases that developed this illness. The interpersonal agreement between the scores by the nurses was evaluated by the intraclass correlation coefficient and the performance of the scales as for the LP prediction was performed by means of the ROC curve and the calculation of the area under the curve, being considered a satisfactory performance when the area under the curve is greater than 0.7. Results: Both scales were reproducible in the interpersonal agreement performed initially. A total of 100 participants were included, 62% male, mean age 59 years (SD ± 17.4), with an average length of hospital stay of 7 days (SD ± 5.2). The preventive measures adopted were change of position every 2 hours (99%) and skin hydration (100%). Only a few patients (39%) used a pyramidal type mattress. There were 37 LPs in 35 participants. The place that most occurred LP was in the sacral region. The majority of injuries were category 1 (24%). As a post-LP intervention, the change in decubitus was intensified. Other outcomes of the participants were: 45 high and 20 deaths. The performance of CALCULATE in predicting LP was better than EB, with area under the curve of 0.74 (CI 95% 0.64 - 0.83) and 0.61 (CI 95% 0.50 - 0.72) respectively. Conclusion: The CALCULATE scale presented better accuracy in LP prediction in adult ICU patients, when compared to EB
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Infusão contínua de cetamina em cadelas submetidas à mastectomia total unilateral / Continuous infusion of Ketamine in bitches submitted to unilateral mastectomy full

Comassetto, Felipe 19 February 2016 (has links)
Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2018-02-16T11:12:33Z No. of bitstreams: 1 PGCA16MA187.pdf: 1684727 bytes, checksum: 5568c061fa23561e4110c551eb567400 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-16T11:12:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGCA16MA187.pdf: 1684727 bytes, checksum: 5568c061fa23561e4110c551eb567400 (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / Capes / Chapter I: The aim of this study was to evaluate the analgesic effect of intraoperative and postoperative continuous infusion of ketamine in addition to their cardiovascular, blood gas and respiratory changes. 24 dogs were used, adult, with average weight and age of 19,2±10,1 kg and 8,5± 1,7 years, respectively. All animals were premedicated with 0,5 mg/kg of morphine and 0,02 mg/kg acepromazine by the IM route. Anesthesia was induced with propofol 4 mg/kg and maintenance of anesthesia with isoflurane 1 MAC, diluted in 100% oxygen, undergoing mechanical ventilation. Regarding analgesia during surgery the animals received after the induction, an initial bolus of fentanyl in a dose of 2,5 μg/kg by the IM route, followed by continuous infusion at the rate of 10 μg/Kg/h and then were divided into three groups: CP; received bonuses of ketamine at a dose of 2,5 mg/kg in the immediate postoperative and IC ketamine 10 μg/ kg/min in six hours postoperatively. The CTP; received bolus ketamine at a dose of 2,5 mg/kg after induction of anesthesia and IC ketamine 10 μg/ kg/min intraoperatively and ketamine 10 μg/ kg/min in six hours postoperative. And the SP; They received saline bolus after induction and in the immediate postoperative period, followed by saline IC in six hours postoperatively. Redemptions for analgesia, bradycardia and hypotension were performed with fentanyl, atropine and dobutamine, respectively. The surgical procedure was complete unilateral mastectomy, performed always by the same surgeon. Upon completion of the surgical procedure, all animals received meloxicam and morphine at a dose of 0,2 mg/kg and 0,5 mg/kg for IV and IM, respectively. The parameters were evaluated 10 minutes after induction of anesthesia (T0); 5 minutes after bolus injection of ketamine and / or fentanyl (T1); 15 minutes after bolus injection of ketamine and/or fentanyl (T2); After the skin incision (T3) and 30, 45, 60, 75 and 90 minutes after the start of the continuous infusion treatments (T4; T5; T6, T7 and T8). Yet they were recorded the total time of surgery and time to extubation in minutes. For algic animals were evaluated by an evaluator, prior to surgery (M0), 1 (M1), 2 (M2), 4 (M4), 6 (M6), 8 (M8), 12 (M12) and 24 ( M24) hours postoperatively. Morphine dose 0,5 mg/kg by the IM route, was standardized for painkillers redemptions when a score higher or equal to six points was observed, with the help of Pain Scale Composed of Glasgow. The incidence of sedation was evaluated in the same moments of pain assessment through the Adapted Sedation Scale Saponaro, 2014. There was a decrease of FC in T8 in the CP and SP in relation to the CTP. The PAS increased in CTP T3 to T8 and SP from T3 to T7 when compared to the time T0. The CTP decreased in PaCO2 between T2 and T8, relative to T0. The Cl- was higher in the T2 CTP when compared to the SP and the SP greater compared to CTP. Regarding the used sedation scale, there was no statistical difference for the sub item appearance. As for the sub item behavioral interaction significant differences were observed in M0 to M1, M2 and M4 in CP in M1 for CTP and M1 and M2 for the SP. The strength of the analysis, statistical differences were observed from M1 to M24 to the CP, M1 and M2 for the CTP and between M1 and M24 for the SP in relation to the M0 moment. And the answer to palm the M8 time, the SP and CP differed from the CTP showed values similar to those seen in CP and SP. In relation to the total sum of points for GCMPS significant differences were observed in relation to M0 between M1 and M24 to the CP, from M1 to M12 in CTP and M1 to M6 for the SP, and the M24 when the CP showed values different to those observed in SP. The survival curve analysis showed no statistical difference for the perioperative rescue with dobutamine and postoperative morphine between groups, with only difference to the rescue with intraoperative fentanyl, where the CTP group did not need any rescue. Chapter II: The experimental design was carefully similar to Chapter I, but after surgery there was no groups of division or distribution of treatments and the animals were placed in a single group. Thus aimed to evaluate the application of postoperative analgesic redemptions through the correlation of the Visual Analogue Scale (VAS) Glasgow Composite Measure Pain Scale (GCMPS), Acute Pain Scale at the University of Colorado (EDAUC) and University of Melbourne Pain Scale (UMPS) in bitches submitted to unilateral mastectomy full. The algic of the animals was performed with the aid of VAS, EDAUC, UMPS and GCMPS by two assessors, experienced and not experienced before surgery (M0), 1 (M1), 2 (M2), 4 (M4) 6 (M6), 8 (M8), 12 (M12) and 24 (M24) hours postoperatively. The analgesic rescue were performed with morphine 0,5 mg/kg by the IM route, when at least two of scale present a score greater than or equal to 50, 2, 9 and 6 respectively, and when the score was observed only by experienced assessor. There was an increase in the total sum of points for M1 to M12 pain score for the experienced assessor (E) and for non-experienced (NE) for the VAS. In the analysis of EDAUC higher values compared to M0 were observed between M2 to M8 for E and M1 to M12 to the NE. In GCMPS, higher pain scores were observed between M1 to M24 for E and M1 to M12 to the NE. In the analysis of UMPS the increase in the total sum of points for pain scores were evident from M1 to M24 for E and NE. The best overall correlation was 0,775 between GCMPS and EDAUC and among evaluators was 0,925 for GCMPS. Chapter I: We conclude that continuous infusion of ketamine promotes adequate cardiorespiratory stability and hemogasometric provides excellent additional analgesia in the perioperative period, but the administration of meloxicam and morphine in the immediate postoperative masked postoperative analgesic effects of ketamine, did there were differences in the application of analgesic rescues with morphine, will be shown between groups. Chapter II: We conclude that the pain scale Consisting of Glasgow, was more sensitive to detect the need for postoperative analgesic rescue bitches submitted to unilateral mastectomy full, requiring no prior experience by the evaluators to painful assessment / Capitulo I: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito analgésico transoperatório e pós-operatório da infusão contínua de cetamina, além de suas alterações cardiovasculares, hemogasométricas e respiratórias. Foram utilizadas 24 cadelas, adultas, com peso e idade médio de 19,2±10,1 Kg e 8,5±1,7 anos, respectivamente. Todos os animais foram pré-medicados com 0,5 mg/Kg de morfina e 0,02 mg/Kg de acepromazina pela via IM. A indução foi realizada com propofol 4 mg/Kg e a manutenção da anestesia com isoflurano 1 CAM, diluído em 100% de oxigênio, submetidos a ventilação mecânica. Quanto à analgesia transoperatória os animais receberam após a indução, um bolus inicial de fentanil na dose de 2,5 μg/Kg, pela via IV seguido da infusão contínua na taxa de 10μg/Kg/h e em seguida foram alocados em três grupos: o CP; receberam bolus de cetamina na dose de 2,5 mg/Kg no pós operatório imediato e IC de cetamina 10μg/Kg/min em seis horas de pós-operatório. O CTP; receberam bolus de cetamina na dose de 2,5 mg/Kg após a indução da anestesia e IC de cetamina 10μg/Kg/min no transoperatório e cetamina 10μg/Kg/min em seis horas de pós-operatório. E o SP; receberam bolus de salina após a indução e no pós-operatório imediato, seguido da IC de salina em seis horas de pós-operatório. Os resgates para analgesia, bradicardia e hipotensão foram realizados com fentanil, atropina e dobutamina, respectivamente. O procedimento cirúrgico foi de mastectomia total unilateral, realizado sempre pelo mesmo cirurgião. Ao término do procedimento cirúrgico, todos os animais receberam meloxicam e morfina na dose de 0,2 mg/Kg e 0,5 mg/Kg pela via IV e IM, respectivamente. Os parâmetros foram avaliados 10 minutos após a indução anestésica (T0); 5 minutos após o bolus de cetamina e/ou fentanil (T1); 15 minutos após o bolus de cetamina e/ou fentanil (T2); após a incisão de pele (T3) e 30, 45, 60, 75 e 90 minutos após o início da infusão contínua dos tratamentos (T4; T5; T6; T7 e T8). Ainda foram contabilizados o tempo total do procedimento cirúrgico e o tempo para extubação em minutos. Para avalição álgica os animais foram avaliados por um avaliador, antes da cirurgia (M0), 1 (M1), 2 (M2), 4 (M4), 6 (M6), 8 (M8), 12 (M12) e 24 (M24) horas de pós-operatório. A morfina na dose 0,5 mg/Kg, pela via IM, foi padronizada para os resgates analgésicos quando uma pontuação maior ou igual a seis pontos fosse observada, com o auxílio da Escala de dor Composta de Glasgow. A ocorrência de sedação também foi avaliada, nos mesmos momentos da avaliação da dor, por meio da Escala de Sedação Adaptada de Saponaro, 2014. Houve diminuição da FC em T8 no CP e no SP em relação ao CTP. A PAS aumentou no CTP de T3 a T8 e no SP de T3 a T7 quando comparados ao momento T0. A PaCO2 diminuiu no CTP entre T2 e T8, em relação ao T0. O Cl- foi maior no T2 em CTP quando comparado ao SP e maior no SP em relação ao CTP. Em relação a escala de sedação utilizada, não houve diferença estatística para o sub item aparência. Já para o sub item interação comportamental diferenças significativas em relação a M0 foram observadas em M1, M2 e M4 no CP, em M1 para o CTP e em M1 e M2 para o SP. Na análise da resistência, diferenças estatísticas foram observadas de M1 a M24 para o CP, M1 e M2 para o CTP e entre M1 e M24 para o SP em relação ao momento M0. E para a resposta à palma no momento M8, o CP diferiu do SP e o CTP apresentou valores semelhantes aos observados em CP e SP. Em relação ao somatório total de pontos pela GCMPS foram observadas diferenças significativas em relação ao momento M0 entre M1 e M24 para o CP, de M1 a M12 no CTP e de M1 a M6 para o SP, sendo que no momento M24 o CP apresentou valores diferentes aos observados em SP. Na análise da curva de sobrevivência não houve diferença estatística para o resgate transoperatório com dobutamina e pós-operatório com morfina entre os grupos, havendo apenas diferença para o resgate transoperatório com fentanil, onde o grupo CTP não necessitou de nenhum resgate. Capítulo II: O delineamento experimental foi criteriosamente semelhante ao do capítulo I, porém no pós operatório não houve divisão de grupos ou distribuição de tratamentos e os animais foram alocados em um único grupo. Desta forma, objetivou-se avaliar o requerimento de resgates analgésicos pós-operatórios por meio da correlação das Escala Analógica Visual (EVA), Escala de dor Composta de Glasgow (GCMPS), Escala de dor Aguda da Universidade do Colorado (EDAUC) e Escala de dor da Universidade de Melbourne (UMPS) em cadelas submetidas à mastectomia total unilateral. A avaliação álgica dos animais foi realizada com o auxílio da EVA, EDAUC, UMPS e GCMPS por meio de dois avaliadores, experiente e não experiente antes da cirurgia (M0), 1 (M1), 2 (M2), 4 (M4), 6 (M6), 8 (M8), 12 (M12) e 24 (M24) horas de pós-operatório. Os resgates analgésicos foram realizados com morfina 0,5 mg/Kg, pela via IM, quando ao menos duas das escalas apresentassem uma pontuação maior ou igual a 50, 2, 9 e 6 pontos respectivamente, e quando esta pontuação fosse observada apenas pelo avaliador experiente. Houve aumento no somatório total de pontos para o escore de dor de M1 a M12 para o avaliador experiente (E) e para o não experiente (NE) para a EVA. Na análise da EDAUC valores maiores em relação a M0 foram observados entre M2 a M8 para o E e de M1 a M12 para o NE. Na GCMPS, maiores escores de dor foram observados entre M1 a M24 para o E e de M1 a M12 para o NE. Já na análise da UMPS o aumento do somatório total de pontos para os escores de dor foram evidenciados entre M1 a M24 para o E e NE. A melhor correlação geral foi de 0,775 entre a GCMPS e a EDAUC e entre os avaliadores foi de 0,925 para a GCMPS. Capítulo I: Conclui-se que a infusão contínua de cetamina promove adequada estabilidade cardiorrespiratória e hemogasométrica, proporciona excelente analgesia adicional no período transoperatório, porém a administração do meloxicam e da morfina no pós-operatório imediato mascarou os efeitos analgésicos pós-operatórios da cetamina, pois não houve diferença no requerimento de resgates analgésicos com morfina, neste período entre os grupos. Capítulo II: Conclui-se que a Escala de dor Composta de Glasgow, foi mais sensível para detectar a necessidade de resgate analgésico pós-operatório em cadelas submetidas à mastectomia total unilateral, não exigindo experiência prévia pelos avaliadores para avaliação dolorosa
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Avaliação da acurácia das escalas CALCULATE e Braden na predição do risco de lesão por pressão em unidade de terapia intensiva

Saranholi, Taís Lopes January 2018 (has links)
Orientador: Luciana Patrícia Fernandes Abbade / Resumo: Introdução: As lesões por pressão (LP) são áreas de lesões localizadas na pele, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultantes da pressão prolongada dos tecidos moles contra a superfície externa e estão frequentemente presentes nas unidades críticas de internação, portanto predizer quais os pacientes mais vulneráveis a este problema é fundamental. Existem diversas escalas de avaliação, que podem auxiliar no diagnóstico de um grupo de risco para LP. A Escala de Braden (EB) é um instrumento norte-americano para identificar o risco para o desenvolvimento de LP, sendo amplamente utilizada em diversos pacientes tanto no serviço de saúde quanto no domicílio. A escala CALCULATE foi desenvolvida especialmente para a utilização nos pacientes das unidades de terapia intensiva (UTIs), a partir de suas condições, resultando no risco alto ou muito alto para o desenvolvimento da LP. Objetivos: Comparar a acurácia da EB e da CALCULATE para predizer o risco de lesão por pressão em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva e compará-las. Método: Estudo tipo coorte prospectivo e analítico. Realizado inicialmente concordância interpessoal da EB e da escala CALCULATE. Após isto, a coleta de dados foi realizada nos pacientes internados em uma UTI de adultos de um hospital público de referência, dentro dos critérios de inclusão, até surgimento da LP estágio 1, alta da UTI ou óbito. Foram coletadas dados referentes as características demográficas, clínicas, escores das EB e CAL... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Pressure lesions (LP) are lesion areas located on the skin, usually on a prominent bone, resulting from prolonged soft tissue pressure against the external surface and are frequently present in the critical units of hospitalization, thus predicting which patients are most vulnerable to this problem is fundamental. There are several scales of evaluation, which may help in the diagnosis of a risk group for LP. The Braden Scale (EB) is an American instrument to identify the risk factor for the development of LP, and is widely used in several patients, both in the health service and at home. The CALCULATE scale was specially developed for use in patients of intensive care units (ICUs), from their conditions resulting in high or very high risk for the development of LP. Objectives: To compare the accuracy of EB and CALCULATE to predict the risk of pressure injury in patients admitted to an intensive care unit and to compare them. Method: Prospective and analytical cohort study. Interpersonal agreement of the EB and the CALCULATE scale was initially performed. After this, the data collection was performed in patients admitted to an adult ICU of a public reference hospital, within the inclusion criteria, until the appearance of category 1 LP, discharge from the ICU or death. The demographic, clinical, EB and CALCULATE scores were collected (in the first 24 hours of hospitalization and after every 48 hours), preventive measures adopted and characteristics of LP in the c... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação dos efeitos da corrente elétrica contínua (CEC) isolada ou associada à administração de sulfato de zinco, através da iontoforese transdérmica (ITD+Zn), sobre a intensidade de dor na parede abdominal de pacientes submetidos à laparotomia / Continuous Electrical Current and Zinc Sulphate Administered by Transdermal Iontophoresis Reduce Analgesic Consumption and Pain Intensity of Patients Undergoing Laparotomy

Coelho, Giovanna Maria 01 December 2017 (has links)
Submitted by GIOVANNA MARIA COELHO null (giovannamcoelho@hotmail.com) on 2017-12-11T15:16:17Z No. of bitstreams: 1 giovanna - mestrado - botucatu.pdf: 3704223 bytes, checksum: 1913a08655010052736bb490b0ed492f (MD5) / Submitted by GIOVANNA MARIA COELHO null (giovannamcoelho@hotmail.com) on 2017-12-11T18:47:11Z No. of bitstreams: 1 giovanna - mestrado - botucatu.pdf: 3704223 bytes, checksum: 1913a08655010052736bb490b0ed492f (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2017-12-12T13:09:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 coelho_gm_me_bot.pdf: 3704223 bytes, checksum: 1913a08655010052736bb490b0ed492f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-12T13:09:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 coelho_gm_me_bot.pdf: 3704223 bytes, checksum: 1913a08655010052736bb490b0ed492f (MD5) Previous issue date: 2017-12-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Bases científicas: A laparotomia é um procedimento invasivo que causa grande dano tecidual e provoca dor no período pós-operatório. Embora a analgesia seja um procedimento padrão em cirurgia, a terapêutica ideal para o controle deste sintoma ainda necessita ser investigada. Estudos mostram que há uma correlação significativa entre a queda da impedância tecidual e a dor manifestada por pacientes que sofrem lesões teciduais, sugerindo que a reparação da integridade dos tecidos pode restaurar o equilíbrio bioelétrico das células e controlar a dor dos pacientes. A corrente elétrica contínua (CEC), todavia, quando aplicada em tecidos lesados é capaz de promover a migração direcionada e o alinhamento de células epiteliais, particularmente de fibroblastos, favorecendo o processo de regeneração tecidual. Este tipo de corrente elétrica, porém, não tem sido usado na prática clínica com finalidades analgésicas, o mesmo ocorrendo com a iontoforese transdérmica (ITD), que visa à absorção de íons solúveis através da pele, como o zinco, que participa ativamente da formação do colágeno e da cicatrização. Assim, este estudo se fundamentou na hipótese de que a ação benéfica da CEC sobre a cicatrização poderia aumentar a impedância tecidual e, por consequência, modular inibitoriamente a dor apresentada pelos pacientes. Objetivo: Avaliar os efeitos da CEC isolada e da ITD+Zn sobre o consumo de analgésicos e a intensidade de dor na parede abdominal de pacientes submetidos à laparotomias eletivas. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo envolvendo 45 pacientes adultos, de ambos os sexos, internados no HC/FMB-UNESP, para tratamento cirúrgico eletivo de enfermidades do abdome, através da laparotomia. Pacientes impossibilitados de realizar a eletroterapia ou com riscos maiores de apresentar efeitos adversos ou complicações foram excluídos. Os pacientes foram distribuídos, por sorteio, em 3 grupos experimentais, com 15 pacientes cada: GC – Grupo Controle, com tratamento simulado das incisões abdominais; GCEC, com incisões tratadas com corrente elétrica contínua isolada; GITD+Zn, com incisões tratadas com CEC e administração tópica de sulfato de zinco, através da iontoforese transdérmica. A eletroterapia foi aplicada uma vez ao dia, em 4 sessões de tratamento, respectivamente, no 1º, 2º, 3º e 4º PO. Pacientes dos 3 grupos experimentais também receberam analgesia pós-operatória, com tramadol, usando bombas de PCA, e também foram submetidos a testes de ansiedade e depressão no pré-operatório. O efeito dos tratamentos foi avaliado pela frequência de doses de analgésico solicitadas e liberadas, quantidade de analgésicos consumida e pela intensidade de dor na parede abdominal, medida pelas escalas de avaliação Verbal (VRS), Numérica (NRS) e Visual Analógica (VAS), aplicadas no pré-operatório e nos 4 dias de pós-operatório, antes e após a movimentação/deambulação. Os dados obtidos foram analisados pela Análise de Variância, com nível de significância nos testes de comparações definido para P<0,05 ou 5%. Resultados: Apesar da predominância de mulheres obesas na amostra, não houve diferenças significantes (P>0,05) entre indivíduos dos 3 grupos experimentais em relação à: idade, escolaridade, índice de massa corpórea, níveis de ansiedade e depressão, porte da cirurgia, duração da cirurgia e anestesia, tamanho da incisão, prevalência de complicações da ferida operatória e tempo de internação. Também não houve variações estatísticas entre homens vs mulheres e obesos vs não-obesos, antes da eletroterapia ter-se iniciado (POI), em relação à frequência de solicitações de analgésico à bomba de PCA, doses efetivamente liberadas e dose total diária de analgésico administrada aos pacientes. Iniciada a eletroterapia, pacientes do GCEC e GITD+Zn tiveram frequência de solicitações de analgésico à bomba de PCA e dose total diária de analgésico significantemente menor (P<0,05) que pacientes do GC, a partir do 2º PO, não havendo diferenças significantes entre os dois tratamentos. Um número menor de doses de analgésico efetivamente liberadas pela bomba também foi observado em pacientes do GCEC e GITD+Zn, nos 4 dias de pós-operatório, porém, as diferenças foram estatisticamente significantes (P<0,05), somente no 2º e 3º PO. Na avaliação da intensidade de dor observou-se que homens vs mulheres e obesos vs não-obesos apresentaram respostas diferentes, antes do início da eletroterapia (POI), onde percentual significantemente maior de mulheres (P<0,05) sentiu dor classificada como “moderada”, enquanto homens a classificaram como “leve”, e percentual significantemente maior de obesos (P<0,05) referiu sentir dor de intensidades “moderada”, “intensa” ou “muito intensa” quando comparado com não-obesos. Estas diferenças, porém, não foram observados com as escalas NRS e VAS. Iniciada a eletroterapia, em geral, observou-se que uma percentagem significantemente maior (P<0,05) de pacientes do GCEC e GITD+Zn, avaliados pela escala VRS, referiu não sentir dor ou ter dor leve, tanto no repouso como após a movimentação, nos 4 períodos do pós-operatório, quando comparado com o GC. Com raras exceções, observadas no 1º PO, os resultados obtidos com a CEC não diferiram estatisticamente (P>0,05) daqueles observados com a ITD+Zn. Quando foram aplicadas as escalas NRS e VAS, pacientes do GCEC e GITD+Zn tiveram uma intensidade de dor menor que a observada entre os pacientes do GC, em todos os períodos do PO, tanto em repouso, como após a movimentação. Porém, as diferenças só foram estatisticamente significantes (P<0,05) a parir do 2º PO, após a movimentação do paciente. Não foram observados eventos adversos ou quaisquer complicações com a aplicação da eletroterapia. Conclusões: A aplicação de CEC e ITD+Zn reduz a frequência de doses solicitadas ou liberadas de analgésico, o consumo de analgésico e, também, a intensidade de dor de pacientes submetidos à laparotomia, principalmente nas fases mais tardias do pós-operatório. Os benefícios, em geral, foram mais evidentes a partir do 2º dia de pós-operatório, após a movimentação do paciente. Com raras exceções, a eficácia de ambos os tratamentos no controle da intensidade de dor foi similar. No entanto, amostra maior de pacientes e o uso de outras metodologias de avaliação da intensidade de dor tornam-se necessárias para validar o real efeito da CEC e ITD+Zn como terapêuticas alternativas e/ou de suporte à analgesia convencional. / Purpose: To evaluate the effects of continuous electrical current (CEC) and zinc sulphate administered by transdermal iontophoresis (TDI+Zn) on the analgesic consumption and intensity of pain in patients submitted to elective laparotomies. Methods: 45 adult patients of both genders were randomly assigned to 3 experimental groups, with 15 patients each: CG - Control Group, with simulated treatment of abdominal incisions; GCEC, incisions treated with CEC alone; GTDI+Zn, incisions treated with CEC plus topical administration of zinc sulfate, through TDI. Electrotherapy was applied once a day in the morning, in a total of 4 treatment sessions, during 4 postoperative days. All patients also received postoperative analgesia with tramadol, using PCA pumps. Pain intensity was evaluated by the frequency and analgesic consumption, and by Verbal (VRS), Numerical (NRS) and Visual Analogue (VAS) scales, applied in the preoperative period and in the 4 postoperative days, before and after the movement/walking. Results: There were no statistically significant differences (P>0.05) among groups in relation to: age, schooling, body mass index, anxiety and depression levels, preoperative pain, surgery/anesthesia duration, incision size, prevalence of surgical wound complications, inpatient time, frequency of analgesic requested or released to/by the PCA pump, and total daily dose of analgesic administered in pre-, and immediate postoperative period. GCEC and GTDI+Zn patients had a frequency of analgesic requests to PCA pump and total daily dose of analgesic significantly lower (P <0.05) than CG patients, from the 2nd PO. A smaller number of analgesic doses effectively released by the pump were also observed in GCEC and GTDI+Zn patients in the 4 postoperative days, but the differences were statistically significant (P<0.05), only in the 2nd and 3rd PO. A significantly higher percentage (P<0.05) of GCEC and GTDI+Zn patients reported no pain or mild pain in VRS scale, and when NRS and VAS scales were applied they also had a lower pain intensity than that observed among CG patients, both at rest and after movement, in all periods of PO. However, the differences were only statistically significant (P<0.05) from the 2nd PO, after patient movement. Conclusion: CEC and TDI+Zn reduce analgesic consumption and pain intensity of patients undergoing laparotomy, especially in the later phases of the postoperative period. However, a larger sample of patients becomes necessary to validate the real effect of CEC and TDI+Zn as alternative and/or support for conventional analgesia. There were no differences between the two electrotherapeutic methods in reducing the pain intensity of patients.
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Satisfação e mudança percebida por familiares de usuários de centros de atenção psicossocial em álcool e outras drogas / Satisfaction and Perceived Change of family users from Psychosocial Care Centers Alcohol and other Drugs

Rojas, Thaís Fernandes 17 June 2016 (has links)
Apesar das substâncias psicoativas serem consumidas há milhares de anos, nas últimas décadas a questão de seu consumo abusivo e dependência tem se configurado como uma demanda de saúde pública, diante de um cenário marcado pela acelerada transição socioeconômica que está ocorrendo em vários países. Este estudo tem como objetivo a avaliação das práticas oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial para Usuários de Álcool e Outras Drogas (CAPSad) do ponto de vista dos familiares dos usuários. Métodos: pesquisa avaliativa transversal, com análise quantitativa de dados coletados em CAPSad do município de São Paulo, utilizando a Escala de Satisfação (Satis-BR) e a Escala de Mudança Percebida (EMP), já validadas e utilizadas anteriormente em estudos avaliativos. Além das escalas, dados acerca da estrutura do serviço, dados sociodemográficos, de acesso, e de caracterização da participação do familiar no tratamento do usuário, foram analisados, com condução de modelo de regressão linear múltipla, no qual evidenciou-se a mudança percebida como variável preditiva de melhor nível de satisfação com os serviços, bem como a correlação negativa das seguintes variáveis com índices de mudança percebida: residir nas zonas leste e norte da cidade e ter renda familiar mensal entre 2 e 4 salários mínimos. O fato de ter parentesco não nuclear, como ser tio ou sobrinho, com o usuário, já teve associação positiva com a mudança percebida. São necessários mais estudos com este tipo de serviço para melhor explorar essas dimensões relacionadas à qualidade da atenção nesta temática, contribuindo para avaliar o impacto das novas políticas e da Rede de Atenção Psicossocial. / Despite psychoactive substances have been consumed for thousands of years, in recent decades, the issue of their abuse and dependence has been configured as a public health demand, against a backdrop marked by rapid socioeconomic transition that has been occurring in several countries. The object of this study is the evaluation of practices offered at Psychosocial Care Centers for Users of Alcohol and Other Drugs (CAPSad) based on the point of view of the families of their users. Methods: evaluative research, by quantitative method, to analyze data collected at CAPSad located in the city of São Paulo, using the Satisfaction Scale (Satis-BR) and the Perceived Change Scale (EMP), already validated and previously used in evaluation studies, will guide the focus of analysis. In addition to the scales, data on the service structure, sociodemographic data, access, and characterization of the family\'s participation in the user´s treatment, were analyzed, with the lead of the multiple linear regression model, in which it revealed a change perceived as a predictive variable higher level of satisfaction with the services and the negative correlation of these variables with perceived change in rates: living in the eastern and northern areas of the city and considering a monthly income between 2 and 4 minimum salaries. The fact that no nuclear kinship, as being an uncle or nephew, with the user, has had a positive association with the perceived change. Further studies are needed with this type of service to better explore these dimensions related to quality of care in this theme, helping to assess the impact of new policies and Psychosocial Care Network.
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Satisfação e mudança percebida por familiares de usuários de centros de atenção psicossocial em álcool e outras drogas / Satisfaction and Perceived Change of family users from Psychosocial Care Centers Alcohol and other Drugs

Thaís Fernandes Rojas 17 June 2016 (has links)
Apesar das substâncias psicoativas serem consumidas há milhares de anos, nas últimas décadas a questão de seu consumo abusivo e dependência tem se configurado como uma demanda de saúde pública, diante de um cenário marcado pela acelerada transição socioeconômica que está ocorrendo em vários países. Este estudo tem como objetivo a avaliação das práticas oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial para Usuários de Álcool e Outras Drogas (CAPSad) do ponto de vista dos familiares dos usuários. Métodos: pesquisa avaliativa transversal, com análise quantitativa de dados coletados em CAPSad do município de São Paulo, utilizando a Escala de Satisfação (Satis-BR) e a Escala de Mudança Percebida (EMP), já validadas e utilizadas anteriormente em estudos avaliativos. Além das escalas, dados acerca da estrutura do serviço, dados sociodemográficos, de acesso, e de caracterização da participação do familiar no tratamento do usuário, foram analisados, com condução de modelo de regressão linear múltipla, no qual evidenciou-se a mudança percebida como variável preditiva de melhor nível de satisfação com os serviços, bem como a correlação negativa das seguintes variáveis com índices de mudança percebida: residir nas zonas leste e norte da cidade e ter renda familiar mensal entre 2 e 4 salários mínimos. O fato de ter parentesco não nuclear, como ser tio ou sobrinho, com o usuário, já teve associação positiva com a mudança percebida. São necessários mais estudos com este tipo de serviço para melhor explorar essas dimensões relacionadas à qualidade da atenção nesta temática, contribuindo para avaliar o impacto das novas políticas e da Rede de Atenção Psicossocial. / Despite psychoactive substances have been consumed for thousands of years, in recent decades, the issue of their abuse and dependence has been configured as a public health demand, against a backdrop marked by rapid socioeconomic transition that has been occurring in several countries. The object of this study is the evaluation of practices offered at Psychosocial Care Centers for Users of Alcohol and Other Drugs (CAPSad) based on the point of view of the families of their users. Methods: evaluative research, by quantitative method, to analyze data collected at CAPSad located in the city of São Paulo, using the Satisfaction Scale (Satis-BR) and the Perceived Change Scale (EMP), already validated and previously used in evaluation studies, will guide the focus of analysis. In addition to the scales, data on the service structure, sociodemographic data, access, and characterization of the family\'s participation in the user´s treatment, were analyzed, with the lead of the multiple linear regression model, in which it revealed a change perceived as a predictive variable higher level of satisfaction with the services and the negative correlation of these variables with perceived change in rates: living in the eastern and northern areas of the city and considering a monthly income between 2 and 4 minimum salaries. The fact that no nuclear kinship, as being an uncle or nephew, with the user, has had a positive association with the perceived change. Further studies are needed with this type of service to better explore these dimensions related to quality of care in this theme, helping to assess the impact of new policies and Psychosocial Care Network.

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